Face ao Douro nº 79

Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo Ano: XXVII  Número 79  abril 2022  Preço: 0,50€  https://issúú.com/face.ao.doúro

BIBLIOTECA ESCOLAR DA EBO U M N O V O E S PA Ç O , N O V O S D E S A F I O S

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Vice-Presidente da Câmara de Gaia

P AT R O C Í N I O A Z E V E D O ENTREVISTA EXCLUSIVA Suplemento

D AR V OZ AOS A LUNOS A Co mu n i d a d e E sc o l a r d o A E D M r e u n i u e m A ss e mb l e i a s d e p.15 Al u n o s.

M OSTRA E DUCATIVA Melhor Escola

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O s a l u n o s d o se cu n d á r i o p a r t i l h a r a m e xp e r i ê n ci a s c o m o s p.20-22 ma i s n o v o s.

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Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

2.ª Página A PENSAR NO FUTURO DO AGRUPAMENTO Pensar que tudo continua sempre igual é um obstáculo à sobrevivência de qualquer organização. Esta ideia é ainda mais relevante quando falamos de organizações escolares e quando passamos por uma conjuntura tão particular, como foi a da pandemia da COVID-19.

No passado dia 13 de março fez dois anos que tivemos de fechar as escolas e, consequentemente, fomos obrigados a reinventar e a ajustar as nossas práticas pedagógicas para que as aulas pudessem continuar. Apesar da enorme vontade que a comunidade educativa tem de voltar à rotina escolar anterior à pandemia, o facto é que temos de ter consciência que tal não será possível. Não será possível porque a sociedade mudou significativamente, o que justifica a necessidade de pensar, de perspetivar o futuro, de como deverá ser organizada a escola. Foi esta a reflexão lançada no passado dia 28 de fevereiro, com as Assembleias de Alunos – A Escola Depois da COVID19.

As conclusões de cada uma das assembleias foram analisadas por alunos que, no dia 03 de março, participaram num Conselho Pedagógico alargado à comu-

nidade. Foram vários os problemas destacados pela vivência da COVID-19.

Foram várias as aprendizagens e mudanças que, segundo os nossos alunos, alcançaram com a sua vivência da pandemia. Também foram várias as expectativas que os nossos alunos apresentaram para com a nossa comunidade educativa.

A digitalização na atividade letiva, o desenvolvimento de práticas de apoio interpares, a aprendizagem autónoma ou a socialização entre alunos, são exemplos de aspetos que os nossos alunos gostariam de ver integrados na rotina da escola.

O problema da saúde mental foi também destacado como uma preocupação coletiva, que, para além do apoio psicológico, necessita da criação de dinâmicas coletivas que contribuam para o bem-estar dos alunos.

me desafio que teremos de agarrar logo no início do 3.º período, não podemos esquecer o processo de descentralização que será efetivo no dia 1 de abril. Também não podemos esquecer o modo como será desenvolvido futuramente o Plano de Inovação, iniciado este ano letivo.

Pensar no futuro do Agrupamento será o foco do próximo período, desafio para o qual toda a comunidade educativa se deve sentir convidada, pois, só em conjunto, é que conseguiremos chegar a bom porto e construir uma escola de O Gaiense todos e para todos.

Serafim Correia

Acresce aos desafios das referidas conclusões a organização do próximo ano escolar em semestres, com um impacto mais significativo sobre as dinâmicas pedagógicas e, por isso, a pertinência de iniciarmos uma reflexão séria sobre como estruturar o desenvolvimento curricular.

Embora o exposto traduza um enor-

FICHA TÉCNICA: Propriedade: Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo.

Diretor: Serafim Correia.

Equipa Coordenadora: Almerinda Devezas, Isabel Pereira, Luísa Azevedo, Manuel Brandão, Maria Izilda Vieira e Mª Rosário Meireles.

Colaborador Permanente: Manuel Filipe Sousa.

Alunos: Leonor Santos, 5.ºD; Carolina Neves e Rita Duarte, 7.ºB; Gonçalo Costa, Tomás Costa e Wilson Oliveira, 7.ºD; Beatriz Dias, Lara Moreira, Maria da Cunha Moreira e Suéli Cunha, 8.ºB; João Pedro Silva e Rui Nogueira, 9.ºF; Jorge Molina, 11.ºD; Ana Ferreira, Débora Pereira, Diana Guedes, Jéssica Pereira, Joana Costa, Luana Barbosa, Maria João Ferreira, Sofia Oliveira e Taíssa Neves, 12.ºA; Ana Leonor Ferreira, Maria Beatriz Fernandes, Mariana Mota, Marta Pinho e Rita Cardoso, 12.ºB; Ana Costa e Samuel Pedrosa, 12.ºC; e Turmas 6.º Ano, 8.ºF e CPTGPSI. Professores: Alice Natália Sá, Almerinda Devezas, Amândio Lopes, Cristina Magalhães, Elsa Pereira, Ermelinda Vieira, Helena Ferreira, Helena Goulart, Luís Miguel Cardoso, Luísa Azevedo, Manuel Brandão, Maria Izilda Vieira, Mª João Vieira de Freitas, Mª Rosário Meireles, Sandra Marques, Raquel Soares, Serafim Correia, Clube de Solidariedade, Departamento Pré-Escolar, EB São Miguel, Grupo de Educação Física, Grupo de Geografia, Grupo de Informática, Grupo de Matemática, Grupo de Português, Equipa Biblioteca, Equipa EMAEI e Equipa PES. Convidados: Maria João Castro (CIBE dos concelhos do Porto e Gaia) e APEODIMA. Arranjo gráfico: Isabel Pereira e Luísa Azevedo.

Fotografia: Clube de Fotografia, Manuel Brandão, entre outros.

Impressão: Reprografia da ESDM

A venda do jornal Face ao Douro reverte a favor do CLUBE DE SOLIDARIEDADE P. 2

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Projeto Cultural de Escola EXPOSIÇÃO DE PINTURA (AGUARELA E ACRÍLICO) JÚLIO COSTA E JOANA COSTA Mais uma vez, a Galeria de Arte Diogo de Macedo teve o prazer de acolher, durante cerca de um mês, as encantadoras obras do aguarelista gaiense Júlio Costa, desta vez acompanhado da sua filha, Joana Costa, que se iniciou recentemente na arte da pintura em acrílico.

Júlio Costa é um artista distinguido com vários prémios de reconhecimento público, desde 1997, que realizou inúmeras exposições individuais (cerca de 16) e coletivas (cerca de 24), entre 1995 e 2022, estando representado em diversas coleções particulares nacionais e internacionais.

A sua vasta obra retrata sobretudo paisagens típicas portuenses e de Vila Nova de Gaia, com momentos captados no dia a dia das ruas desta região. São obras com um colorido fresco e pitoresco, de tratamento do pormenor com grande minúcia.

Joana Costa iniciou-se na pintura em abril de 2019, um pouco talvez por influência de viver no mundo da arte desde pequena. Foi bailarina durante 15 anos pela Royal Academy of Dance, foi estudante de piano na Academia de Música de Vilar do Paraíso e flautista na Escola Profissional de Música do Porto, onde fez o curso de instrumentos de orquestra.

Teve recentemente a sua primeira exposição individual (Galeria Domus Arte, Porto – 2021) e foi artista convidada na X bienal D´ART VEZ (2021).

A Exposição inaugurou-se a 24 de fevereiro com bastante público (cerca de 60 pessoas) e gerou bastante interesse na comunidade interna que respondeu com muitas visitas até à data de encerramento, a 18 de março. Contamos igualmente com várias visitas externas, quer de en-

carregados de educação, quer de pessoas que habitualmente seguem as exposições dos artistas.

Não podemos deixar de felicitar igualmente as alunas do Clube de Leitura que nos brindaram com tocantes leituras de poesia, no momento de inauguração.

Mª João Vieira de Freitas Manuel Filipe Sousa

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Projeto Cultural de Escola MURAIS DO 7.ºG E DO 10.ºC ESTÃO EM MARCHA PROJETO-PILOTO MANUAIS DIGITAIS

Aproveitando os dias “É bom ser Diogo de Macedo!”, as turmas do 7.ºG e do 10.ºC avançaram nos seus projetos de construção dos murais para as respetivas salas, uma na Escola Básica do Olival e outra na Escola Secundária Diogo de Macedo.

Com o apoio do Projeto Cultural de Escola, no âmbito do Plano Nacional das Artes, que cedeu os materiais necessários e organizou as sessões de trabalho

quer com a artista residente, Catarina Vaz, quer com o professor de Educação Visual, José Augusto Castro, todos os alunos e alguns professores participaram nas pinturas das paredes e pintaram as telas que vão ser colocadas.

O 7.ºG trabalha à volta do tema das Viagens pelo Mundo e o 10.ºC focou-se no tema dos Direitos Humanos, domínios que têm sido explorados nos projetos de Cidadania e Desenvolvimento.

Muito em breve, esperamos ver estes projetos concluídos.

De facto, é bom ser Diogo de Macedo!

Mª João Vieira de Freitas

PROJETO ARTE NA ESCOLA No âmbito do Projeto Cultural de Escola (PCE), este ano letivo foi criado o Projeto Arte na Escola com o objetivo de desenvolver atividades de recuperação e embelezamento de alguns espaços escolares da Escola Básica do Olival (EBO).

Numa fase inicial, foram analisados os espaços a intervir e estudadas as formas e estratégias a adotar para envolver neste projeto os alunos do 2.º Ciclo e do 7.º ano.

Um dos espaços sobre o qual foi decidido melhorar diz respeito aos muros que dividem a EBO da Escola Secundária, pelo seu estado de degradação e pela sua visibilidade. Nesse sentido, foi proposta a realização de pinturas murais que tivessem como tema os trabalhos realizados pelos alunos em março de 2020, no âmbito da atividade “A Escola és tu!”.

Após um trabalho de limpeza, recuperação e pintura base dos muros, deu-se início à pintura das silhuetas dos nossos alunos. Este trabalho está a ser supervisionado pelo professor Renato Goulart.

No que respeita à intervenção no Gabinete de Apoio ao Aluno e ao ProfesP. 4

sor (GAAP), a decisão recaiu na realização de uma pintura mural na maior parede deste espaço, tendo como base a pintura de três ondas em tons de azul, que podemos associar ao tema “Escola Azul”. Neste seguimento, nas aulas de Educação Visual e de Educação Tecnológica, foi entregue a todos os alunos da escola uma folha de projeto, com o esquema à escala das ondas, dando liber-

dade para cada um desenhar e pintar outros elementos, apelando à sua criatividade e imaginação. Neste momento, encontram-se expostos no polivalente da escola alguns dos trabalhos realizados, para posterior seleção dos vários elementos decorativos, propostos pelos alunos, e realização da composição gráfica final e pintura da parede.

Na área da tapeçaria, está a ser realizado um painel em macramé que irá embelezar a Biblioteca Escolar da EBO. Este trabalho está a ser dirigido pela professora Ermelinda Vieira.

Existem outros projetos delineados que, a seu tempo, serão implementados e terão a sua continuidade para os anos letivos seguintes.

Helena Goulart

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Projeto Cultural de Escola PARTICIPAÇÃO NO CONCURSO SOVEREIGN ART FOUNDATION STUDENTS PRIZE

A coordenação do Projeto Cultural de Escola do AE Diogo de Macedo propôs a candidatura de quatro alunos da Escola Secundária Diogo de Macedo ao “Sovereign Art Foundation Students Prize”. Participaram os alunos: -Bruno Filipe Correia (11.ºB) com a obra “Tristeza/Sadness” (carvão, marcador e acrílico); -João Francisco Rocha (11.ºB) com a fotografia “Sob o céu profundo/Under the deep sky”; -João Francisco Marques (11.ºB) com a fotografia “Os tempos mudam, mas as memórias ficam/Times change but memories stay”; -Nuno Guedes (12.ºD) com a obra “Figura grega/Grec figure” (carvão, grafite, marcador gel).

Contamos com estas obras, pela excelente qualidade de que nos orgulhamos, na exposição de final de ano dos trabalhos dos nossos alunos.

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA ESCOLA

MR.DHEO E STREET ART NO MURAL DA DIOGO DE MACEDO

SARAMAGO NA PONTA DO LÁPIS ARTE EM AÇÃO – 9.º ANO

O “espaço” letivo de Arte em Ação no seu programa e fundamentação pretende “expressar todo o seu poder criativo, emocional e dinâmico”, criando “soluções para a resolução de problemas no processo de produção artística”.

Na verdade, num primeiro momento este é um espaço de integração e aceitação das diferentes caraterísticas dos alunos. Independentemente das “aparentes” habilidades para esta área disciplinar, pretende-se incentivar a imaginação e espírito criativo para que os alunos tomem consciência das diversas formas de expressão artística e das suas potencialidades enquanto criadores. Mais que o resultado final, a consciência do processo artístico e das potencialidades da experimentação permitem valorizar as qualidades de cada individuo, reforçar a autoestima e incrementar o conhecimento e valorização da Arte, suas formas de expressão e como veículo de manifestação e intervenção na sociedade.

Estará para breve o início do Mural, na Diogo de Macedo, da autoria de Mr.Dheo.

Mr.Dheo é um artista português de street art, natural do Porto, com uma carreira consolidada no graffiti e arte urbana. Com um estilo caracterizado por foto realista, é reconhecido mundialmente pelo seu trabalho, retratando maioritariamente temas sociais.

Um dos seus trabalhos mais conhecidos intitula-se "Anjos na Terra" (Vila Nova de Gaia, em 2020), que foi tema de várias notícias televisivas e publicações de renome internacional.

Mais uma exposição na nossa Galeria de Arte Digo de Macedo com 133 trabalhos realizados pelos alunos de 9.º ano de Arte em Ação. Desta vez promovemos um pequeno concurso interno, com votação do público e do júri. Os nossos sinceros parabéns às três alunas que se destacaram pela criatividade na Exposição “Saramago na ponta do lápis”, integrada nas atividades comemorativas dos 100 anos de José Saramago, que decorreu de 31 de janeiro a 14 de fevereiro do corrente ano.

Os desenhos distinguidos foram de: Luana Almeida, 9.ºC (desenho 81) Mariana Fontes, 9.ºG (desenhos 78 e 3) Sara Barril, 9.ºB (desenho 91).

Mª João Vieira de Freitas

Luís Miguel Cardoso P. 5

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Biblioteca CONCURSO NACIONAL DE LEITURA - FASE ESCOLAR ENTREGA DE PRÉMIOS No dia 24 de fevereiro foram entregues os prémios aos alunos vencedores da primeira fase (fase escolar) do Concurso Nacional de Leitura. Premiar a ousadia dos alunos que participam nestas competições, com empenho e com sentido de responsabilidade, é fundamental pois, neste sentido, está a premiar-se um conjunto de competências e valores importantes para estes, enquanto cidadãos.

A equipa da Biblioteca congratula-se com as suas prestações e fica motivada para dar continuidade a este tipo de ações que levam o nome do Agrupamento mais longe.

INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA DA EBO

A ESDM aceitou, mais uma vez, o desafio de participar em mais uma edição do Concurso do Jornal "Melhor Escola", uma iniciativa do jornal "O Gaiense". Depois de dois anos de interrupção, a equipa coordenadora do jornal Face ao Douro reuniu alunos interessados neste projeto e avançou. Após a equipa formada, a jornalista Anabela Carvalho deslocou-se ao Olival para dinamizar uma sessão de formação. Na sequência desta formação, definiram-se as temáticas para o jornal e distribuíram-se tarefas.

Os temas centrais do nosso "Melhor Escola" foram a Sustentabilidade e a Inclusão, e a grande Entrevista foi para o Vice-Presidente Patrocínio Azevedo, um homem da terra. A entrevista integra esta edição do Face ao Douro, no formato de Suplemento. Importa sublinhar o empenho e a dedicação dos vários elementos desta equipa que, orientados pelos professores, cumpriram o seu papel de verdadeiros jornalistas em busca de informação e notícias relevantes para a comunidade escolar.

Independentemente dos resultados do Concurso, esta equipa é já uma equipa vencedora pois viu nesta atividade uma oportunidade para crescer e melhorar as competências no âmbito da literacia dos media.

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No passado dia 28 de fevereiro, decorreu na Biblioteca da EBO a cerimónia de inauguração deste espaço, após as obras de requalificação efetuadas nos meses de dezembro e janeiro.

Contamos com a presença da Maria João Castro, Coordenadora Concelhia das Bibliotecas de Gaia; Joaquim Barbosa, Presidente da APEODIMA; Adelina Gusan, Vice-Presidente da Associação de Estudantes; Patrocínio Azevedo, VicePresidente da Câmara Municipal de Gaia; e Serafim Correia, Diretor do AEDM. Foi um fim de tarde muito agradável com magníficos momentos culturais: declamação de poemas pelos alunos Luana Vieira, Sofia Silva, Bárbara Matagueira, Natacha Vasconcelos e Ricardo Martins; e interpretação de duas peças musi-

cais por Francisca Magalhães, no violino, e Estrela Pereira, na flauta transversal.

Os convidados puderam ainda apreciar algumas exposições que decoravam o renovado espaço da Biblioteca. Os alunos do 7.º ano apresentaram trabalhos sobre: “Rosa dos Ventos”; “Mulheres com História”; e “Viagem pelo Mundo”, trabalho interdisciplinar envolvendo todas as disciplinas. Os alunos do 6.ºE, no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica, mostraram garrafas decoradas com recurso à reutilização e aproveitamento de materiais.

Ainda neste dia, foi inaugurada a sala do 7.ºG, turma inserida no Projeto Piloto dos Manuais Digitais.

No final, foi servido um porto de honra aos ilustres convidados.

CONVITE A Escola Secundária Diogo de Macedo foi convidada a estar presente, no próximo dia 27 de abril, no Encontro Nacional de Jovens Jornalistas, na Escola Secundária Eça de Queirós, em Lisboa. Este convite, dirigido a três alunos da equipa e um docente, veio na sequência do reconhecimento do projeto Jornal Escolar "Face ao Douro".

Marcaremos a nossa presença, sem dúvida!

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Biblioteca A PROPÓSITO DA REMODELAÇÃO DA BE DO OLIVAL No final do ano letivo passado, a equipa das bibliotecas do Agrupamento começou a pensar na remodelação da Biblioteca da EB do Olival e, consequentemente, começou a delinear um layout alternativo com uma nova reorganização das diferentes zonas funcionais da BE: a receção foi deslocada para um ponto mais central da Biblioteca, estendendo-se à sua frente a zona de consulta de documentos impressos; o lado direito receberia a zona de consulta e produção digital, com concentração dum grupo aumentado de computadores e a instalação provável de uma mesa de trabalho de grande grupo; e do lado esquerdo ficariam

Documentais, direcionados para o serviço de biblioteca que faz chegar a todas as escolas básicas do Agrupamento, passando, assim, a Biblioteca do Olival a ser uma espécie de centro de apoio a todo o trabalho de animação de leitura que a equipa desenvolve junto dos alunos das escolas básicas!

Para além do financiamento obtido com a candidatura “(re)criar a biblioteca”, da RBE, é de salientar todo o investimento que a Direção fez no âmbito da melhoria das condições físicas do espaço (envernizamento do chão, pintura das paredes), na aquisição de mobiliário novo (puffs) e na aquisição de material tec-

ção desta com a sala de aula/docentes; o mesmo pode ser dito para a zona de consulta e produção digital, pois aí também será possível trabalhar com o grupo turma!

Hoje, a BE tem uma organização funcional mais flexível e é mais fácil a sua utilização para trabalho com turmas e esse é um dos grandes objetivos das bibliotecas escolares, estar ao serviço dos professores nas suas atividades de implementação do currículo!

Termino com um reconhecimento da dedicação da equipa das Bibliotecas que, nos dois últimos anos, esteve incansável nas propostas e atividades de melhoria

concentradas a zona de leitura informal e a estantaria de acondicionamento da literatura para todos os níveis de escolaridade desde a Educação Pré-escolar até ao sétimo ano!

Em outubro, a equipa resolveu apresentar uma candidatura à Rede Bibliotecas Escolares para obter um financiamento de suporte à reorganização em causa e, neste âmbito, obteve um financiamento para adquirir uma impressora 3D (para a construção de recursos de animação da leitura), mesas de trabalho e móveis de acondicionamento de Fundos

nológico (projetor e tela), bem como o apoio da Autarquia de Gaia na melhoria das infraestruturas (pintura dos tetos).

Graças a esta confluência das parcerias referidas e do trabalho da equipa das bibliotecas, a EB do Olival tem, hoje, uma Biblioteca mais “sedutora”, melhor equipada e, sobretudo, mais flexível: o espaço de leitura informal facilmente deixa de ser um espaço de leitura individual ou pequeno grupo para passar a ser um espaço de receção de uma turma para variadíssimas atividades, consoante as propostas do PAA da BE e a articula-

das condições e dos serviços das Bibliotecas do Agrupamento! Trabalham com gosto para que a comunidade escolar usufrua o máximo das bibliotecas que coordenam, bem como no fazer chegar os serviços a todas as escolas básicas do Agrupamento que, infelizmente, ainda não têm biblioteca!

Maria João Castro CIBE dos concelhos de Porto e Gaia

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Biblioteca À CONVERSA COM A MATEMÁTICA… NÚMEROS E PITÁGORAS A Equipa da Biblioteca propôs aos docentes de Matemática do 8.º ano uma atividade de pesquisa com os seus alunos, no sentido de trabalharem um tema da disciplina, concluindo com um momento de partilha interturmas. Assim, no passado dia 21 de fevereiro, os alunos inscritos de diferentes turmas encontraram-se para dialogar sobre o trabalho realizado sobre “Números e Pitágoras”.

A tertúlia foi iniciada e moderada pelas professoras Manuela Gonçalves, de Matemática, e Rosário Meireles, bibliotecária. Os alunos falaram sobre quem foi Pitágoras e os seus maiores feitos, quem foram os seus seguidores e referiram a sua escola, chamada escola pitagórica.

Também foi tema de conversa o famoso Teorema de Pitágoras que afirma que: “Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos” e que apesar da descoberta deste teorema estar atribuída a Pitágoras quando este estudava as pirâmides no Egito, não existem provas documentais, pelo que também há quem

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defenda que o teorema pode ter sido descoberto por um dos seus seguidores, pois os pitagóricos tinham o hábito de atribuir as suas descobertas ao mestre.

De igual modo, os alunos conversaram sobre o que descobriram acerca da Numerologia Pitagórica, onde cada número possui um valor metafísico de grande significado, e da grande importância que Pitágoras atribuía aos números, segundo ele “Tudo é número.”

Outro tópico da conversa foi o número de ouro um número irracional cujo valor aproximado é 1,618.

Este número irracional é considerado por muitos o símbolo da harmonia e da perfeição. Este número é estudado desde a Antiguidade e podem observar-se algumas aplicações deste na natureza, no corpo humano e na arquitetura. Os alunos presentes ficaram a saber que várias construções gregas e obras artísticas utilizam a razão áurea em busca de uma perfeição e harmonia únicas. A salientar

que um dos quadros mais célebres de Leonardo da Vinci, Mona Lisa, apresenta o retângulo de ouro em vários locais.

Por último, mas não menos importante, os participantes nesta tertúlia trocaram opiniões sobre algumas frases de Pitágoras e o seu significado, como por exemplo: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.” ou “O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos.”

Esta tertúlia permitiu aos alunos aprenderem mais sobre o tema, mesmo já tendo realizado o trabalho não tinham entendido bem determinados conceitos e foi uma oportunidade para dialogar e partilhar diferentes opiniões.

Pode concluir-se que foi um projeto educativo com grande sucesso, onde os alunos puderam aprender e conhecer ainda mais sobre temas da Matemática.

Beatriz Dias, Lara Moreira e Suéli Cunha, 8.ºB

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Biblioteca “THE LEGENDARY” AVANÇA A TODO O GÁS! papel de engenharia e aplicação da técnica do picotado.

Neste momento, está em execução o trabalho de pintura com esmalte aquoso.

Em breve, o resultado final poderá ser apreciado por toda a comunidade escolar!

Inserido nas atividades da Escola Azul, o projeto de acolhimento do mini veleiro “The Legendary”, que teve uma paragem forçada durante a pandemia, está agora na fase de finalização.

Assim, as alunas dos cursos profissionais de Técnico de Ação Educativa e Técnico de Apoio à Infância (11.ºD e 12.ºD) estão empenhadas na decoração do barquinho, que seguirá viagem em breve.

Encontra-se já concluída a primeira fase deste processo que consistiu primeiramente na realização da composição gráfica para a decoração das duas

laterais do mini veleiro (bombordo e estibordo), feita a partir dos trabalhos realizados pelos alunos do 6.º ano, no ano letivo anterior, tendo havido a preocupação de utilizar elementos gráficos de todas as turmas. A segunda fase consistiu na realização da composição gráfica para a decoração da parte superior do mini veleiro, feita a partir dos brasões das quatro freguesias (Sandim, Olival, Lever e Crestuma) e trabalhos realizados pelas crianças do pré-escolar no ano letivo anterior. Por fim, as alunas realizaram o decalque do projeto para o suporte final, com recurso a

A vela do mini veleiro foi reparada pela empresa Velas Pires de Lima , que gentilmente colaborou com o nosso projeto.

ÁLVARO DE CAMPOS VISITOU-NOS No dia 6 de dezembro, de manhã, as turmas do 12.º ano assistiram à declamação dramatizada de vários poemas de Álvaro de Campos, na Biblioteca da Escola Secundária, tendo sido acompanhadas pelas respetivas professoras de Português. A declamação encenada foi feita por António Domingos.

Nesta atividade, foram recitados, de uma forma muito expressiva, diversos poemas da terceira fase do heterónimo, tais como “A Tabacaria”, “Aniversário” e “Lisbon Revisited”, estudados nas aulas, o que permitiu uma melhor compreensão destes belos versos do “Sr. Engenheiro”.

Esta dramatização serviu para motivar os alunos para o estudo dos diferentes poemas do heterónimo pessoano, Álvaro de Campos, levando-os a aprofundar

os conhecimentos relativos à poesia do século XX. Com este tipo de atividade, os alunos sentem-se motivados e estimulados no

que toca ao gosto pela leitura e pela disciplina de Português.

Joana Costa e Maria João Ferreira, 12.ºA P. 9

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Biblioteca IDA AO TEATRO “AUTO DA BARCA DO INFERNO ” Este ano letivo, os alunos do 9.º ano voltaram ao teatro para assistir a uma encenação do “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente. Estava previsto assistir à peça no teatro Sá da Bandeira, no Porto, no dia 24 de janeiro, porém, devido a alguns imprevistos causados pela pandemia, a representação da peça realizou-se no Centro Social de Olival, no dia 31 de janeiro, por outra companhia de Teatro.

Fiquei um pouquinho dececionado, pois gostava que tivesse sido no famoso teatro do Porto, no entanto, penso que as professoras fizeram o possível para que os alunos não ficassem desapontados por não terem a visita de estudo que lhes fora prometida.

Relativamente à peça, esta foi possível apenas com quatro atores. Dois deles encarnaram o Anjo e o Diabo, enquanto os outros dois representaram o resto dos personagens, como por exemplo: o Fidalgo, o Onzeneiro, o Parvo, o Frade,

entre outros. Durante a representação, os atores erraram uma cena, pararam e refizeram-na! O público ficou confuso!

Sinceramente, eu percebi que tinha sido intencional, pois quando os atores erram continuam a representação. No final, os

João Pedro Silva, 9.ºF

NAVEGAR POR ESTE MAR E O OUTRO CAMÕES VS PESSOA

O TEATRO VEIO À ESCOLA No dia 18 de março de 2022, na Biblioteca da Escola Secundária Diogo de Macedo, foi representada a peça “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” para os alunos do oitavo ano. A peça tem por base a obra de Jorge Amado com o mesmo título e foi interpretada pela companhia ETCetera.

Nesta atuação os dois atores, Pedro Miguel Dias e Sérgio Silva, representaram de forma exímia e original vários papéis distintos, o que mostra o seu talento. Além disso, interagiram com o

atores esclareceram o erro, dizendo que foi de propósito, quiseram criar um momento de rutura no desfile de personagens para chamar a atenção, e o público pareceu esclarecido.

Em suma, eu fiquei um pouco desiludido, pois esperava mais, em parte por pensar que haveria mais atores e que a peça demoraria mais tempo.

público fazendo perguntas e comentários. A representação tornou-se, assim, animada e dinâmica. Para interessar mais o público, a história foi adaptada, incluindo momentos humorísticos, sobretudo entre o narrador e o protagonista, o Gato Malhado. No final, os atores dialogaram com os alunos sobre a mensagem da peça e sobre a sua profissão.

Em síntese, tratou-se de uma apresentação teatral divertida e também de uma forma diferente de aprender.

8.ºF

No dia 10 de março, pelas 10h30, a dramatização da peça “Navegar por este mar e o outro”, dinamizada pela companhia de teatro Sem Terra, teve lugar na biblioteca da Escola Secundária Diogo de Macedo. Os alunos do 12.º ano e alguns dos seus professores tiveram a oportunidade de assistir a esta magnífica representação, bastante didática, inserindo-se no âmbito da disciplina de Português.

Esta encenação compreendeu temáticas de duas obras literárias portuguesas de referência e estudadas até ao 12.º ano: “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, e a “Mensagem”, de Fernando Pessoa. Visto que ambas as obras retratam a glória de Portugal e o patriotismo, os autores desta peça encontraram uma maneira criativa de as relacionarem com o quotidiano - através da interligação da história de vida de uma personalidade que carrega bastante influência e glória em nome de Portugal nos dias de hoje, Cristiano Ronaldo, com alguns dos poemas inseridos nas criações camoniana e pessoana. No decorrer da representação, foram evidenciadas algumas semelhanças e diferenças entre as duas obras de forma implícita, reforçando a ideia de que, apesar de tão diferentes, estas se complementam de alguma forma.

E foi neste clima de humor e animação que a peça se desenrolou, com uma atuação fenomenal por parte dos dois atores, que descomplicaram a cabeça dos alunos com uma explicação simples, mas elucidativa, daquilo que são “Os Lusíadas” e a “Mensagem”, através da arte de representar.

Mariana Mota, 12.ºB

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Biblioteca SEMANA DA LEITURA Na semana de 7 a 11 de março comemorou-se a Semana da Leitura. Foram dinamizadas várias atividades relacionadas com a Leitura, envolvendo todo o Agrupamento.

Destacam-se aqui algumas dessas atividades.

Roteiro José Saramago Na Biblioteca, os alunos do 9.º ano realizaram um roteiro onde, através de uma pesquisa orientada, responderam a um jogo de palavras cruzadas sobre a vida e obra de José Saramago, cujo centenário do nascimento se comemora ao longo deste ano.

Concurso Nacional de Leitura – Fase Municipal Realizou-se a prova municipal do CNL que apurou os alunos que participaram na Fase Intermunicipal. Destaca-se a prestação do aluno André Rocha, do 6.ºH, que representa o Agrupamento na próxima fase.

Teatro “Por este mar e o outro” apresentado aos alunos do 12.º ano para consolidar conhecimentos adquiridos no âmbito da disciplina de Português “Mensagem” de Fernando Pessoa e “Os Lusíadas” de Luís de Camões.

Hora do Conto Dinamizada nas escolas EB de Arnelas e EB de Igreja 2. As professoras contaram a história “O pássaro Puhuy”, utilizando o kamishibai (forma de contar histórias com origem nos templos budistas japoneses), que levou os alunos a viajarem até às florestas mágicas do México e a conhecerem animais muito curiosos... No final, os alunos foram organizados em pequenos grupos e desafiados a organizar a história com pequenos cartões.

Concurso de Leitura Expressiva (2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário) nas diversas línguas que premiaram textos e leituras expressivas e fluentes.

âmbito dos Clubes de Leitura na Escola, o Encontro em Linha com Ana Pessoa, a autora do livro "Supergigante", "O caderno vermelho da rapariga karateca", "Desvio" e "Aqui é um bom lugar". Os alunos do 7.ºB e 8.ºB assistiram à sessão e a porta-voz, Pilar Barbosa, endereçou algumas perguntas à escritora.

Ler, aqui e ali…

No encerramento da festa da leitura, a Biblioteca da EBO foi "Ler, aqui e ali..."

e andou pelas salas de aula a dinamizar a leitura de pequenos poemas de Luísa Ducla Soares. Realçamos o poema "A união faz a força" como uma mensagem de esperança.

No Dia L reservou-se um momento em que todo o Agrupamento parou para ler.

Por sugestão da equipa da Biblioteca Escolar, docentes e alunos pararam 10 minutos para ler textos soltos ou relacionados com a disciplina em causa.

Encontro em Linha com Ana Pessoa A terminar a Semana da Leitura, no dia 11 de março, o PNL promoveu, no

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Biblioteca CONCURSOS DE LEITURA EXPRESSIVA VENCEDORES Francês 3.º Ciclo 8.º ano 1.º prémio: Tomás Lemos (8.ºA) 2.º prémio: Paulo Barros (8.ºE) 3.º prémio: Beatriz Dias (8.ºB) 9.º ano 1.º prémio: Diego Rocha (9.ºF)

Secundário 1.º prémio: Beatriz Guerra (11.ºC) 2.º prémio: Tânia Daniela Sá (10.ºD) Português 2.º Ciclo 5.º ano 1.º prémio: Maria Rabaça (5.ºA) 2.º prémio: Simone Sousa (5.ºC) e Leonor Santos (5.ºD) 6.º ano 1.º prémio: Paula Silva (6.ºA) 2.º prémio: Luana Vieira (6.ºB) e Maria Quelhas (6.ºC) 3º Ciclo 7.º ano 1.º prémio: Ana Fernandes (7.ºG) e Rafael Maia (7.ºD) 2.º prémio: Rodrigo Oliveira (7.ºG) Menção Honrosa: Gonçalo Costa (7.ºD)

Secundário 1.º prémio: Mª João Ferreira (12.ºA) 2.º prémio: Mariana Mota (12.ºB) 3.º prémio: Joana Costa (12.ºA) Inglês 2.º Ciclo 5.º ano 1.º prémio: Leonardo Coelho (5.ºF) 2.º prémio: Maria Rabaça (5.ºA) e André Oliveira (5.ºD) 6.º ano 1.º prémio: Rodrigo Pinho (6.ºE) 2.º prémio: Bárbara Matagueira (6.ºB) 3.º prémio: Tomás Neves (6.ºD) 3.º Ciclo 1.º prémio: Luana Pimentel (9.ºE) e Ana Azevedo (8.ºH) 2.º prémio: Pilar Barbosa (8.ºB) Menção Honrosa: Marta Ferreira (7.ºA) Juliana Valadares (9.ºE) Secundário 1.º prémio: Beatriz Guerra (11.ºC)

8.º ano 1.º prémio: Rodrigo Silva (8.ºB) 2.º prémio: Sofia Oliveira (8.ºE) e Tomás Lemos (8.ºA) 3.º prémio: Suéli Cunha (8.ºB)

“PARA NUNCA MAIS... ” No dia 11 de março, 6.ª feira, pelas 8h25, inserido nas atividades da Semana da Leitura, ocorreu na Biblioteca, um debate-tertúlia com o 9.ºB sobre o tema “Para nunca mais”. Tratou-se de uma conversa sobre o Holocausto e o genocídio dos judeus nos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, atividade promovida pela professora dessa turma.

Os alunos desta turma aderiram e participaram com o auxílio de um prospeto P. 12

Ao longo do 2.º período, as atividades do projeto “ReLer com a biblioteca”, em torno da leitura, continuaram a ser desenvolvidas, conforme o plano inicial.

A companhia ETCetera Teatro visitou as três escolas que integram o projeto e apresentou um espetáculo sobre alguns dos maravilhosos Contos de Grimm “Hansel e Gretel”, “Capuchinho Vermelho” e “Rapunzel". Este espetáculo, repleto de fantasia e muita imaginação, proporcionou às nossas crianças o contacto direto com a arte da representação e muitas gargalhadas. No final, as turmas envolvidas participaram também num workshop e perceberam que não é fácil ser-se ator... é preciso estudar muito, treinar e dar asas à imaginação.

alusivo ao assunto abordado e imagens projetadas.

Helena Ferreira

Foram, ainda, dinamizadas oficinas de escrita, tendo alguns alunos utilizado a chuva de ideias para elaborar postais de Natal, com recurso à poesia visual. Outros, escreveram um pequeno postal ao Pai Natal com um desenho muito colorido. No Carnaval, não podiam faltar os palhaços e postais muito divertidos.

Os alunos participaram também em Horas do Conto e em Concursos de Leitura.

O balanço do projeto tem sido positivo, os professores titulares de turma registaram uma ligeira melhoria nas competências leitoras dos alunos envolvidos e uma maior motivação para a leitura.

No final, todos dirão “Eu consigo!”, porque todos são capazes com esforço e dedicação.

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Biblioteca ESTENDAL DOS AFETOS As turmas de sétimo ano marcaram o Dia dos Namorados de uma forma diferente: decidiram fazer Lenços dos Namorados ou Lenços dos Pedidos, uma tradição portuguesa que se mantém acesa pela ternura e beleza do tema e da Arte que encerra.

Os Lenços dos Namorados eram lenços bordados por raparigas simples dos meios rurais da região do Minho, que declaravam o Amor através da entrega do lenço bordado ao seu amado. São lenços com mensagens ou quadras escritas e bordados à mão, muitas vezes com erros ortográficos, pois na altura não havia muita literacia.

Também os nossos alunos quiseram dar asas à imaginação e recriaram os nossos Lenços da Amizade com lindas mensagens para divulgar um pouco do que aprenderam. Aproveitaram ainda para pôr em prática o que têm aprendido em Francês e escreveram pequenos tex-

tos que dedicaram aos seus pais, amigos ou caras metade.

Estas verdadeiras obras de arte estiveram expostas num lindo Estendal dos Afetos, na nossa Biblioteca da Escola Básica.

Este projeto teve como objetivos principais comparar as nossas tradições com as dos países vizinhos, criar momentos

O CORREIO DOS AFETOS Na Biblioteca da Escola Secundária, esteve localizado um marco do correio muito especial! O marco do correio dos Afetos! Aí foram colocados os postais e as mensagens de todos os que quiseram, durante o mês de fevereiro, demonstrar o seu afeto por colegas, amigos e até namorados(as). As mensagens nas mais diversas línguas (francês, inglês e português), algumas de forma anónima, outras não, foram mais de uma centena, e ga-

nharam diferentes formas ou cores. Algumas mais elaboradas, outras mais simples; algumas fechadas, outras abertas para serem lidas de imediato, todas levaram palavras amigas, de afeto e boas energias.

A promoção da expressão de sentimentos conseguida com esta ação procurou desenvolver a autoestima, a identidade dos alunos e o seu autoconhecimento. É fundamental favorecer uma atitude positiva face às relações humanas, à compreensão do(a) outro(a), à sexualidade e à afetividade. Nesse sentido, a atividade dinamizada procurou abrir espaço para os Afetos.

As mensagens foram recebidas por todos os destinatários, através de alunos voluntários que se deslocaram às salas respetivas, durante o dia 14 de fevereiro.

Será uma atividade a repetir no próximo Dia de S. Valentim!

Mª Rosário Meireles

de partilha e cooperação, promover o trabalho colaborativo, estimular a criatividade e o sentido crítico, mobilizando a comunidade educativa de forma criativa e inovadora.

Foi um trabalho muito divertido e muito inspirador!

Alice Natália Sá

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA FASE INTERMUNICIPAL

O AEDM esteve presente na fase intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura (CNL) com o André Rocha, 6.ºH, que foi um dos representantes de Gaia nesta fase.

Participou na parte escrita da prova com empenho, dedicação e responsabilidade.

Parabéns, André!

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Escola "À VOLTA DO MUNDO" TRABALHO

Ao longo do primeiro período, sob a coordenação das docentes de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos pesquisaram e selecionaram informações relativas a países dos cinco continentes. Para cada

INTERDISCIPLINAR DO 7 .º ANO

país, os alunos pesquisaram os dados para fazerem o seu “bilhete de identidade” bem como a cultura, as lendas, as personalidades, os cientistas famosos e as curiosidades de cada país. Na disciplina

de Cidadania e Desenvolvimento, o enfoque foi dado às mulheres notáveis dos diferentes países em estudo e às instituições de solidariedade que elas representam.

No dia 28 de fevereiro, todos os trabalhos foram reunidos em “maletas de viagem” que estiveram expostas na nossa biblioteca juntamente com as marionetas com trajes típicos de cada país que os alunos realizaram em Educação Tecnológica.

Este trabalho foi muito importante para sensibilizar os alunos para a diversidade e riqueza étnicas e culturais dos diferentes países e promover o respeito pela diferença.

No terceiro período, vamos dar continuidade a este trabalho com a divulgação de artigos sobre os diferentes países sob a forma de um jornal digital e um roteiro turístico com pequenos vídeos relativos aos países criados na disciplina de TIC. Alice Natália Sá Raquel Soares

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Escola DAR VOZ AOS ALUNOS O Clube do Ser e o Clube Europeu, durante o segundo período, organizaram várias sessões de Assembleias de Alunos, distribuídas em quatro momentos, consoante os níveis de escolaridade dos alunos – começou-se com o secundário, seguiram-se os 8.º e 9.º anos, depois os 5.º e 6.º anos e, na última sessão, os 7.º anos.

Os objetivos destas assembleias são promover a relação escola/aluno, desenvolver o pensamento crítico e a opinião dos alunos e promover o espírito de pertença à escola. Pretende-se, assim, dar voz a todos os alunos, contribuir para a sua formação no âmbito da Cidadania e promover atividades de grupo que favo-

reçam a cooperação dos discentes na escola.

Todas as Assembleias realizadas contaram com a presença de elementos da Direção da escola, tendo sido dinamizadas por alunos do 3.º Ciclo e Secundário, que desempenharam os papéis de presidente e secretário, todos eles membros do Clube Europeu e da Associação de Estudantes.

Cada turma foi representada pelo delegado e subdelegado, que apresentaram à Assembleia problemáticas existentes na escola subordinadas a diferentes temas (Desenvolvimento de atividades, relacionamento interpessoal, bem-estar e saúde e espaços físicos) e, depois de um mo-

mento de votação (usando o Google Forms), foi aberto um espaço de debate, partindo das três mais votadas, dando lugar a várias propostas de resolução.

Estes debates, que também contaram com a orientação dos vários Diretores de Turma, repetir-se-ão no terceiro período, com reforço de algumas temáticas, abordadas nas Assembleias deste período, ou outras.

Afinal, tal como disse Malala Yousafzai, "Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo".

Maria Izilda Vieira Elsa Pereira

“TUDO POR UM SORRISO ” O Clube de Solidariedade tem dado continuidade ao seu projeto, neste ano mais centrado num apoio solidário às famílias do Agrupamento, com fracos recursos económicos. Após a realização da Campanha Solidária de Natal, que foi um sucesso na recolha de bens alimentares, através do contributo de várias escolas, pudemos satisfazer todos os pedidos de cabazes. Conseguimos fazer a entrega de vinte cabazes até à véspera de Natal.

No segundo período e, até à data, já entregamos mais oito cabazes e vamos continuar atentos às necessidades das famílias.

Gostaríamos de referir e de agradecer o grande espírito solidário revelado em algumas escolas do 1.º Ciclo e Jardins de Infância, que encheram o Clube de alimentos para serem doados. Foram ainda enviados para a Ucrânia agasalhos, enlatados, conservas e outros bens alimentares. Os colaboradores do Clube trabalha-

ram com muito empenho nestas tarefas de arrumação dos alimentos e organização dos cabazes. Em janeiro, foram entregues numa delegação da Cruz Vermelha vários sacos com agasalhos para serem distribuídos por quem mais necessita. No “Dia do Patrono”, saiu mais uma edição do jornal “Face ao Douro” e os jornais foram vendidos pelos nossos alunos, na comunidade escolar. O dinheiro angariado reverteu a favor do Clube. A “Feirinha Solidária” foi tam-

bém uma atividade dinamizada nesse dia e contou com a colaboração de alguns alunos do ensino secundário, na sua maioria inscritos em Educação Moral Religiosa e Católica, tendo o montante apurado revertido também para o Clube.

Todo este ambiente de solidariedade, que é característico da Diogo de Macedo, deve-se à boa vontade da Direção do Agrupamento em apoiar, colaborar e divulgar as nossas iniciativas, aos professores sempre prontos a colaborar e à disponibilidade dos funcionários e aos alunos que praticam a solidariedade como um valor para a vida.

Ao longo do ano, serão ainda realizadas mais atividades. Colaborem com este projeto! Agradecemos e levaremos mais sorrisos a quem valoriza a nossa ajuda!

Clube de Solidariedade

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Escola VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA VISTA ALEGRE E AO MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO No início do mês de março, as turmas do 6.º e 7.º anos de escolaridade, realizaram uma visita de estudo a dois museus emblemáticos da região de Aveiro, o Museu da Vista Alegre e o Museu Marítimo de Ílhavo.

No primeiro pudemos conhecer o passado e o presente de uma indústria de referência em Portugal, pudemos apreciar maravilhosas peças da cerâmica e do vidro produzidas na fábrica nos últimos dois séculos, visitamos a oficina de pintura à mão e a Capela da Nossa Senhora da Penha de França, do séc. XVII, com os seus belíssimos frescos.

No Museu Marítimo de Ílhavo gostamos muito de ver como era feita a pesca do bacalhau à linha com dóris de um só homem, nos mares da Terra Nova e da Gronelândia. Visitamos, também, as exposições de conchas, de instrumentos de pesca e embarcações antigas e em miniatura.

Foi muito bom podermos fazer, novamente, uma visita de estudo, com os nossos colegas e professores. O convívio entre os alunos, nomeadamente à hora de almoço e no autocarro, foi do agrado de todos!

Grupo de alunos do 6.º Ano

AEDM NO CORTA MATO REGIONAL No dia 4 de março, realizou-se o corta mato - fase regional do Desporto Escolar, no Parque da Ribeira de Picoutos, em Leça do Balio. O Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo participou com doze alunos acompanhados por

duas professoras, tendo representado a escola com muita responsabilidade e espírito competitivo, num ambiente de alegria e saudável convivência.

Os participantes e respetivas classificações foram as seguintes: Iniciados Femininos Carolina Barbosa, 8.ºA - 76.º lugar Leonor Príncipe, 9.ºD - 100.º lugar Iniciados Masculinos Alexandre Oliveira, 9.ºC - 9.º lugar Edgar Cruz, 9.ºF - 14.º lugar Paulo Barros, 8.ºE - 116.º lugar Juvenis Femininos Beatriz Oliveira, 12.ºA - 31.º lugar Ana Santos, 12.ºA - 72.º lugar Matilde Brandão, 11.ºA - 74.º lugar Maria Celina Santos, 11.ºB - 113.º lugar

Juvenis Masculinos Diego Rocha, 9.ºF - 48.º lugar Duarte Alves, 12.ºC - 73.º lugar Diogo Tavares, 9.ºC - 140.º lugar Grupo de Educação Física P. 16

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Escola CONCERTO HOLOGRAMA

Nos passados dias 24 e 27 de março, assistimos a uma estrondosa encenação do projeto Holograma, uma parceria com a Casa da Música e a Câmara Municipal de Gaia, que tem como principal objetivo trabalhar com grupos minoritários, ou socialmente desfavorecidos, e trazer até estas crianças oportunidades únicas.

O concerto “Feira da música e da amizade”, protagonizado pelas crianças da Escola Básica de São Miguel e do Jardim de Infância da Escola Básica de Seixo Alvo, foram dois momentos mágicos que celebram a amizade, a interculturalidade e o esforço dos profissionais

da Casa da Música e dos dois estabelecimentos de ensino, na promoção destes valores junto das crianças. Este espetáculo de variedades contou com uma panóplia de exibições mais vasta do que muitos dos programas que vemos na televisão.

Desde músicas protagonizadas quase inteiramente com tubos a battles de beatboxing, passando pela paixão intensa da música cigana e pela tranquilidade do coro infantil do pré-escolar, todas as culturas das crianças do Agrupamento estiveram em destaque e fundiram-se naturalmente numa hora de entusiasmo e alegria. Há que destacar, sobretudo, o

solo de piano do jovem Bruno Rossio, que revelou uma destreza muito para além do que seria de esperar para a sua idade! A atuação ficou completa com a participação dos docentes e assistentes operacionais que foram incansáveis não só a incitar todas as crianças a participar, bem como no exímio trabalho de bastidores que foi essencial para o sucesso deste espetáculo. A narração bombástica dos pregões, momentos importantes de uma feira, fez a transição entre as várias atuações e unificou o que, de outra forma, seriam elementos isolados num todo coeso e divertido.

Os alunos sentiram-se entusiasmados, os familiares receberam muito bem o espetáculo e não podíamos estar mais orgulhosos do esforço de todos para fazer isto acontecer. Uma verdadeira prova de que os nossos jovens, quando querem, conseguem tudo aquilo a que se propõem!

EB de São Miguel

“ROSA DOS VENTOS ” EM EXPOSIÇÃO integram a equipa da Biblioteca, elegeram a "Melhor Rosa dos Ventos" de acordo com os critérios previamente definidos pelas docentes de Geografia que lecionam o 7.º ano de escolaridade.

Os vencedores desta atividade foram: 1.º prémio: Afonso Allão, Gonçalo Costa, João Braga e Tomás Costa (7.ºD) 2.º prémio: Paulo Reis e Tiago Guimarães (7.ºD) 3.º prémio: Ana Silva, Inês Rodrigues e Lara Tavares (7.ºE)

Durante a primeira quinzena do mês de março, decorreu na Biblioteca da Escola Básica do Olival, uma exposição de trabalhos realizados individualmente e em grupo pelos alunos do 7.º ano, sob o tema “A Melhor Rosa dos Ventos”.

Esta atividade teve como principal obje-

tivo desenvolver a criatividade e o sentido de orientação dos nossos alunos, que reutilizaram diversos materiais e criaram Rosas dos Ventos originais, ao mesmo tempo que colocaram em prática alguns princípios de sustentabilidade.

O júri, constituído por docentes que

O júri decidiu atribuir as seguintes Menções Honrosas: -André Silva e Daniela Costa, (7.ºD) e -Rafaela Guimarães (7.ºB).

Parabéns aos vencedores e a todos os alunos concorrentes!

Grupo de Geografia P. 17

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Escola AEDM VENCE

CONCURSO BEBRAS OS NOSSOS ALUNOS ESTÃO DE PARABÉNS!

O Agrupamento participou, pela terceira vez, no Concurso Bebras – Castor Informático, uma iniciativa internacional que tem como principal objetivo promover o pensamento computacional nos alunos e onde participam mais de 50 países (https://www.bebras.org/).

A nível nacional participaram mais de 43 mil alunos, sendo que, este ano no AEDM, realizaram a prova 706 alunos, do 5.º ao 12.º ano de escolaridade, no respetivo escalão. A prova foi realizada

online, na disciplina de TIC (2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico) e nas disciplinas de Matemática e Programação e Sistemas de Informação (Ensino Secundário) e consistiu na resolução de pequenos problemas divertidos e estimulantes do pensamento lógico. Embora a prova tenha sido realizada no primeiro período, mais concretamente em novembro, apenas agora foram divulgados os resultados, que à semelhança dos anos anteriores foram muito bons, em todos os escalões.

Apresentam-se abaixo os resultados por escalão: • Benjamins (2.º ciclo): 218 alunos – 14 alunos no Top 10% • Cadetes (7.º e 8.º ano) 248 alunos – 18 alunos no Top 10% • Juniores (9.º e 10.º ano) 152 alunos – 6 alunos no Top 1% e 35 alunos no Top 10% • Seniores (11.º e 12.º ano) 88 alunos – 2 alunos no Top 10% Todos os alunos tiveram direito a um certificado de participação digital, estando de parabéns pela participação nesta iniciativa. Um agradecimento aos docentes intervenientes pelo seu contributo para o enriquecimento curricular dos alunos.

Grupo de Informática

“DESAFIOS SEGURANET” Os alunos do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico participaram no concurso “Desafios SeguraNet”, que decorreu ao longo do ano letivo transato no âmbito da SeguraNet, projeto que todos os anos lança estes Desafios, tendo como objetivo a promoção da Cidadania Digital e da Educação para os Media na comunidade educativa. Os Desafios são formulados tendo em conta o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e as aprendizagens essenciais da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Os alunos realizaram os Desafios mensalmente, agrupados em equipas, sob a orientação dos professores da disciplina de TIC.

O Agrupamento venceu, mais uma vez, o referido concurso, recebendo o certificado e o troféu respetivos. Para além disso, foram ainda oferecidos um conjunto de cadernos, lapiseiras, pendrives e ainda um CyberPi Go Kit (placa com sensores eletrónicos e módulos de comunicação) para atividades relacionadas com a Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Redes e Internet das Coisas.

SEMANA DA INTERNET SEGURA Nos dias 7 e 8 de fevereiro, os alunos do 8.º e 5.º anos, respetivamente, assistiram a uma palestra no âmbito das comemorações do Dia da Internet Mais Segura, este ano com o lema "Juntos por uma Internet Melhor. TU és TU online?".

Contamos com a colaboração da Escola Segura para a dinamização das sessões, onde os agentes alertaram os alunos para os cuidados a ter na utilização segura e consciente da Internet. Na EBO, um jogo do Minecraft foi o mote para esta sensibilização. Todos participaram com entusiasmo e, no final, todos foram vencedores no jogo da segurança. Na Escola Secundária, a sensibilização passou pelos exemplos práticos das consequências de uma má utilização da Internet.

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Grupo de Informática

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Escola M AI S U M PA S S O N A C A PA C I TAÇ Ã O D I G I TAL !

O AEDM, consciente dos novos desafios do digital na educação, aderiu pela primeira vez ao programa Academia Digital para Pais, no sentido de promover as competências digitais dos elementos do agregado familiar dos alunos, para que estes possam acompanhar os seus educandos na utilização adequada das tecnologias digitais. Esta é uma iniciativa da E-REDES, em parceria com a Direção-Geral da Educação, que possibilitou a realização desta formação, direcionada às famílias dos alunos.

A Ação de Formação "Nível I – Competências digitais básicas", com oito horas de duração, foi dinamizada por alunos voluntários da turma do 12.ºD e realizou-se na escola sede do agrupamento nos dias 31 de janeiro e 05 de fevereiro do corrente ano. As sessões decorreram num ambiente dinâmico e

colaborativo, onde predominou a realização de tarefas práticas, promovendo competências ao nível da utilização do email, das aplicações do Google Workspace (Classroom, Drive, Docs e Slides). Os formandos tiveram oportunidade de realizar tarefas diversificadas, desde a pesquisa de informação na Internet até à criação de documentos de texto e apresentações eletrónicas. De realçar, o destaque dado à questão da comunicação, tendo sido realizadas várias tarefas neste âmbito, com o objetivo de aprenderem a comunicar de forma adequada, aquando da

utilização de meios e recursos digitais. Os participantes tiveram direito a um kit composto por um caderno e um lápis, para além do certificado de participação.

Um Obrigada a todos os envolvidos nesta iniciativa, nomeadamente aos alunos formadores Diogo Rodrigues, Francisco Amaro, João Vidinha e Nuno Guedes, do 12.ºD, pelo empenho e motivação com que dinamizaram estas sessões.

Luísa Azevedo

O MUNDO ATUAL - INTERCULTURALIDADE O tema da interculturalidade surge no âmbito da disciplina de Cidadania e De-

senvolvimento do 2.º Ciclo do Ensino Básico.

Após larga discussão com as turmas envolvidas (5.ºB, 5.ºE e 5.ºF), conseguimos um consenso que nos deixou a todos muito entusiasmados. Mostrar aos alunos do Agrupamento que é possível a interculturalidade, que é possível num pequeno espaço como o nosso, agrupar o mundo e trazer até nós o que de mais significante existe por todos os continentes.

Assim, concordamos que cada um traria “um bocadinho de si” para a escola e que o iríamos expor na Biblioteca da Escola Básica, para que todos “nos” conhecessem. Ficamos surpreendidos com o pequeno mundo que criamos em torno da nossa ideia. Assim, para a ultimar, reunimos todos os nossos pertences, vindos de vários cantos do mundo, e organizamos a exposição “Mundo atual – a interculturalidade”. É a prova de que juntos, conseguimos criar um mundo de todos e para todos.

Cristina Magalhães P. 19

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Escola 2 de março de 2022

MOSTRA DO ENSINO SEC UNDÁRIO - PROFISSIONAL CURSOS PROFISSIONAIS DE TAI E TAE No âmbito das iniciativas previstas na atividade “É Bom Ser Diogo de Macedo!”, foi apresentada uma mostra de trabalhos realizados pelas alunas dos cursos profissionais de Técnico de Apoio à Infância (TAI) e de Técnico de Ação Educativa (TAE).

Deste modo, algumas formandas do curso de TAE acompanharam os alunos do 9.º ano na visita a este espaço, explicando a natureza e a finalidade dos diversos trabalhos em exposição, que foram distribuídos por diferentes setores e categorias, tais como: “A manta dos contos”; jogos didáticos para crianças feitos a partir de material reutilizado; diferentes tipos de marionetas (fantoches de luva e de dedo, marionetas para teatro de sombras, marionetas de espuma, marionetas e cenários para “Stop Motion”); espaço cénico (o lugar da representação com cenários e adereços); cartazes dedicados ao Agrupamento e ao “Dia do Patrono”; painel sobre os “Direitos das Crianças”; decoração do mini veleiro, no

âmbito do projeto “The Legendary”, entre outros trabalhos.

Os visitantes tiveram ainda a oportunidade de manipular diversos fantoches de espuma e de observar as técnicas de manipulação dos vários tipos de marionetas de sombras e os seus efeitos na

tela de projeção, causando alguma surpresa e agrado ao público presente. Sempre que a disponibilidade de tempo assim o permitia, alguns alunos foram desafiados a criar figuras com as mãos na tela de projeção de sombras.

Helena Goulart

MAIS INSPIRADOS PARA O FUTURO No passado dia 2 de março, a associação Inspiring Future, que tem como objetivo desenvolver iniciativas na área da educação, visitou a Escola Secundária Diogo de Macedo para realizar alguns workshops para os alunos do 12.º ano de escolaridade.

Foram realizados quatro workshops e cada um tinha um objetivo diferente. O primeiro a ser realizado, “Acesso ao Ensino Superior”, foi direcionado a todos os alunos daquele nível ensino e

tinha como objetivo explicar-lhes, através de uma linguagem simples e clara, como funciona todo o processo de candidatura ao ensino universitário. Após esta primeira sessão, realizaram-se outras duas, mas simultaneamente, sendo que alguns alunos aderiram ao workshop “Como sobreviver de salto alto e gravata”, que divulgou várias dicas e práticas úteis aos discentes de como deverão gerir a sua carreira no futuro de forma a terem o máximo de sucesso possível, e

os restantes alunos escolheram assistir à sessão “A vida é bué cenas!”, que tinha como principal objetivo inspirar os alunos e despertar-lhes uma atitude e um espírito empreendedores. Por fim, realizou-se o workshop “Amigos, amigos…

Decisões à parte” para todos os alunos, com a finalidade de lhes mostrar que é importante refletir bastante antes de tomar qualquer decisão relacionada com o futuro académico.

Com a realização destes workshops, os alunos ficaram a perceber melhor a importância de ponderarem antes de tomarem decisões relativamente ao seu futuro, nomeadamente as decisões no ato de candidatura ao ensino superior e também aprenderam pequenos truques para quando enfrentarem as entrevistas de emprego.

Agradecemos à Direção do nosso Agrupamento este apoio que, aliás, foi sugerido pelos alunos do secundário nas Assembleias de Alunos que se realizaram neste segundo período. Sentimos que fomos ouvidos e de uma forma célere!

Ana Ferreira e Diana Guedes, 12.ºA

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Escola A LITERATURA E OUTRAS FORMAS DE ARTE No dia 2 de março, na Biblioteca, alunos de diferentes turmas do 10.º e 11.º anos disponibilizaram-se para fazerem curtas demonstrações dos trabalhos que se realizam no âmbito das aulas de Português do Secundário, aos alunos do 9.º ano. As apresentações foram variadas e subordinadas ao tema "A Literatura e as outras formas de arte". A disposição dos participantes em círculo permitiu a partilha de opiniões e experiências em formato de tertúlia, após leituras expressivas de textos em verso e textos narrativos, em português e em inglês, declamações, dramatizações, leitura de imagens, apreciações críticas e de mensagens veiculadas pela música. O resultado foi uma manhã dinâmica e de partilha de aprendizagens entre alunos.

Grupo de Português

CURSOS PROFISSIONAIS DE TGPSI No passado dia dois de março decorreu a mostra de trabalhos realizados pelos alunos do 10.º e 11.º anos de escolaridade, do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (CPTGPSI), destinada a todas as turmas do 9.º ano de escolaridade da Escola Secundária Diogo de Macedo.

Na sala INF2, os alunos do 9.º ano assistiram a uma pequena palestra dinamizada pelo prof. Henrique Ribeiro, onde foi feito o enquadramento dos cursos profissionais, enquanto oferta formativa, bem como das vantagens que os alunos teriam no acesso ao Mundo do Trabalho e no acesso ao Ensino Superior. O mesmo docente explicou resumi-

damente quais os conteúdos das disciplinas da área tecnológica que os futuros candidatos poderiam ter, se optassem pelo CPTGPSI. De seguida, os alunos foram convidados a observar as várias secções existentes na sala, cada uma delas referente às disciplinas da área tecnológica: Arquitetura de Computadores (AC), Programação e Sistemas de Informação (PSI), Redes de Comunicação (RC) e Sistemas Operativos (SO). Assim, na secção destinada à disciplina de AC, os alunos puderam observar computadores desktop desmontados onde identificar os principais componentes internos, bem como as suas respetivas funções.

Também neste espaço houve a oportunidade de experimentarem um simulador de defeitos da Intel e de procederem ao cravamento de fichas RJ45 em cabos UTP. Na secção de PSI e de RC, os alunos visualizaram alguns programas realizados pelos alunos em linguagem de programação Java e JavaScript. Na última secção, destinada à mostra do que se aprende e faz na disciplina de SO, os alunos tiveram a oportunidade de assistir, através de virtualização, à instalação de diversos sistemas operativos, como por exemplo o Windows Server 2016.

Na sala INF3, o itinerário da mostra consistiu no seguinte roteiro: apresentação e demonstração de aplicações realizadas através da linguagem de programação Python; visualização de uma exposi-

ção de pequenos robots criados por alunos do 8.ºano no âmbito da disciplina de Programação e Robótica; demonstração da programação Lego Education Spike aplicada a robots; apresentação e demonstração de aplicações realizadas através da linguagem de programação JAVA, através do software Eclipse, e uma aplicação de um sistema de gestão de bases de dados criada a partir do software Microsoft Access. O culminar da mostra consistiu na visualização da demonstração da programação em Mbots de robots com deslocação, deslocação através de sensores de deteção de barreiras e deslocação de robots através de um circuito de segue-linhas.

Alunos CPTGPSI P. 21

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Escola MOMENTO DE ESCOLHER, PREPARAR O FUTURO Enquadrada na atividade Mostra do Ensino Secundário, o grupo disciplinar de Biologia e Geologia apresentou um conjunto de atividades práticas ilustrativas das potencialidades do Curso de Ciências e Tecnologias. Os alunos do 9.º ano foram convidados a observar as montagens e explicações prestadas pelos seus colegas de 11.º ano, em diversos domínios de biologia – estruturas celulares, anatomia de órgãos internos – ou da geologia, através do processo de formação de um sismo.

As áreas profissionais que podem ser seguidas a partir de uma formação base no Curso de Ciências e Tecnologias, e que a nossa escola oferece, são vastíssimas e promissoras, tão diversas como as áreas da saúde, do ambiente, da engenharia, da geologia ou da biologia. A ciência como saber organizado é o núcleo de ação deste curso onde impera o

gosto por aprender, a curiosidade pelos fenómenos naturais e a exploração de aplicações tecnológicas que fazem transformar o mundo.

Deve referir-se ainda uma nota de

agradecimento aos alunos da turma B, do 11.º ano, pelo empenho e dedicação manifestados nesta Mostra.

Manuel Brandão

CENTRO DE FORMAÇÃO DESPORTIVA DE CANOAGEM E DESPORTO ESCOLAR Com o intuito de promover a prática da canoagem, no dia 2 de março, realizou-se uma atividade no polivalente da Escola Secundária que consistia em demonstrar à comunidade escolar os benefícios deste desporto.

O grupo de Educação Física, numa parceria com o Clube Náutico de Crestuma, colocou à disposição dos alunos dois ergómetros para simulação de técnica de “pagaiada”.

Desta forma, os alunos puderam experimentar e perceber, em terra, como se executa a técnica usada na canoagem, dentro de água. Esta ação pretendia dar a conhecer as atividades desportivas do Centro de Formação Desportiva do Agrupamento e motivar os alunos para integrarem o grupo de Desporto Escolar.

Ainda no âmbito da promoção da educação física, no pavilhão gimnodesportivo, decorreram atividades dirigidas ao Pré-escolar e 1.º Ciclo apoiadas por alunos do secundário e Curso Profissional TAE. “Ginasticando” foi o nome atribuído aos diversos jogos que tornaram esta manhã divertida para todos.

Grupo de Educação Física

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Escola LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA MAIS PRÓXIMA DOS ALUNOS A Escola Secundária Diogo de Macedo recebeu, durante o primeiro período, a visita da antiga aluna Cristiana Ferreira, formadora e intérprete de Língua Gestual Portuguesa.

Estas ações de sensibilização têm como objetivo dar a conhecer aos alunos a importância da língua materna da comunidade surda portuguesa e prepará-los para futuras interações com esta comunidade.

A formadora reforçou a ideia de que é fundamental saber o essencial acerca desta língua para que a integração das pessoas surdas na comunidade seja notável e que seja possível a comunicação e expressão entre aqueles que a utilizam.

A Língua Gestual Portuguesa é uma das línguas oficiais em Portugal desde 1997. Apresenta um vocabulário particular e uma gramática própria, sendo esta diferente da tradicional portuguesa, com uma estrutura complexa, tal e qual uma língua oral, com regras e interações morfossintáticas no seu espaço semântico específico. É processada através de gestos sistematizados e a sua captação é visual, sendo alguns dos gestos icónicos, os que procuram traduzir de forma explícita a realidade, e outros arbitrários.

Para além dos gestos com as mãos e os braços, também se utiliza muito a expressão facial e o próprio corpo.

As pessoas acreditam que a língua gestual é universal, mas essa ideia é in-

correta. As línguas gestuais são diferentes em cada país e desenvolveram-se naturalmente, assim como as línguas orais. Consequentemente, a comunidade surda tem as mesmas dificuldades que os ouvintes em comunicar com pessoas que utilizam uma língua gestual diferente.

Esclarecendo mais alguns mitos, a formadora e intérprete de LGP informou, a título de exemplo, que muitos usam o termo surdo-mudo, porém, este não deve ser utilizado, pois a comunidade surda tem um aparelho fonético igual ao de um ouvinte, emitem sons e oralizam.

Esta ação de sensibilização foi muito esclarecedora, pois os alunos ficaram a conhecer mais sobre uma das três línguas oficiais de Portugal, aprenderam

ainda o abecedário e números gestuais e algumas palavras. No final das sessões, os alunos participantes foram convidados a estabelecer curtos diálogos a pares, apresentando-se, saudando-se e despedindo-se, com a orientação da formadora, a quem expuseram as suas dúvidas e manifestaram bastante curiosidade sobre a LGP. Marta Pinho e Rita Cardoso, 12.ºB

O QUE É A POESIA? Serão apenas palavras soltas escritas num papel vazio, preenchendo-o assim com versos e frases sem qualquer sentido ou significado?

Serão os pensamentos de alguém que não devem ser contidos?

Serão apenas as palavras de uma criança que vagueia sem destino na sua cabeça “incompreendida”?

Serão os sentimentos que assombram a alma daqueles que cometeram erros no passado, ou os sentimentos felizes de uma memória de infância?

A verdade é que a poesia é uma arte e que, tal como todas as outras, pode ser explorada por qualquer um, a qualquer hora, em qualquer idade. Realmente não interessa o que é a poesia, não se sabe o

que é a poesia.

Segundo o Dicionário Escolar 3.ºCiclo Português, poesia é “a arte de fazer versos/conjunto de obras em versos”, mas, na verdade, não se pode pôr uma definição em algo tão irregular como a poesia.

Nem os maiores crânios à face da terra conseguem explicar a complexidade desta arte!

Posso estar a exagerar, mas a realidade é que um poema pode ser tão complicado como simples, isto é, posso escrever o que bem me apetecer numa folha de papel, computador, telemóvel ou o que seja, assim como qualquer um que leia este texto, e ser algo simples e básico, no entanto, pode ser uma obra-prima, dependendo da perspetiva de cada um.

Isto é o bom da poesia, seja ela em verso ou em prosa. Não interessa realmente o que escrevemos, pois não há certo ou errado, não precisa de estar de acordo com a opinião do leitor, desde que quem tenha escrito esse texto goste do que escreveu, tenha posto sentimento, coração… O que estiver escrito, vai estar bem.

Ainda assim, eu não posso dizer que isto é a poesia porque, como já referi anteriormente, a arte do poeta não tem definição.

Alberto Grisálea (Pseudónimo de Rui Nogueira, 9.ºF)

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Escola PINTURA DA ROSA DOS VENTOS DA EBO turnos da disciplina de Física e Química, com a professora Ana Miranda, em duas semanas consecutivas. Foi um trabalho realizado para renovar a rosa dos ventos, que já existia na entrada da escola, mas que estava muito deteriorada, e foi realizado no âmbito da “Orientação”, um dos conteúdos abordados na referida disciplina.

Cada ponto da rosa dos ventos foi pintado com duas cores, metade azul e a outra metade vermelha, tendo, na primeira semana, sido utilizada a cor azul e, na segunda semana, a cor vermelha.

A pintura não só desenvolveu capacidades artísticas e de cooperação entre os alunos da turma, como também favoreceu o trabalho de equipa.

No mês de novembro de 2021, a turma do 7.ºD, da Escola Básica do Olival, pintou a rosa dos ventos da escola.

Esse trabalho ocorreu nas aulas de

Gonçalo Costa, Tomás Costa e Wilson Oliveira, 7.ºD

FELICIDADE Não existe felicidade plena! A vida não prescinde do incómodo, é feita de altos e baixos!

Felicidade é saber equilibrar opostos, carregar todas as possíveis contradições, pois a vida consegue trazer sempre o inesperado!

A felicidade não está na posse de bens materiais, não está na infelicidade dos outros, não está em passar por cima de quem quer que seja.

Se olharmos à nossa volta não apenas com os olhos, mas com o coração, conseguimos ver que a noção de felicidade vai muito além do que pensamos!

A Felicidade não vem do ter, mas do Ser: ser humilde o suficiente para não olhar apenas para o nosso umbigo, mas sim para quem está à nossa volta. Só assim seremos felizes e poderemos encontrar a felicidade para dar a quem a não tem!

Jorge Molina, 11.ºD

M AI S S O L , M AI S E N E R G I A !

No dia 16 de fevereiro de 2022, de manhã, a turma do 12.ºA do curso de Ciências e Tecnologias visitou a empresa de coletores solares, Open Plus, em Estarreja, tendo sido acompanhada pelas professoras Maria Izilda Vieira e Luísa Neves.

Esta visita de estudo teve como objetivo principal a recolha de informação para a realização do trabalho proposto para a Cidadania e Desenvolvimento.

Inserido no projeto Compromisso Ver-

de, iniciado no ano passado, a nossa turma fez a proposta de instalação de painéis solares na Escola Secundária Diogo de Macedo. Este projeto tem como finalidade reduzir a pegada ecológica na escola, bem como os gastos financeiros de eletricidade da mesma.

Nesta atividade, Jorge Vaz, engenheiro desta empresa desde 2008, foi o nosso guia e disponibilizou-se para nos esclarecer todas as dúvidas que tivéssemos, tendo-nos proporcionado uma visita às

instalações da fábrica.

O processo divide-se em cinco linhas de montagem, iniciando-se na perfuração das barras de cobre para a construção da grelha, seguindo-se a soldagem da mesma. Logo depois, verifica-se a existência de fugas através de líquidos inseridos no interior dos tubos da grelha. Em seguida, é feita a junção da grelha com a placa absorvente, que será fixada pela caixa de alumínio anodizado, sendo, posteriormente, armazenada em stock, após a finalização da montagem.

No final desta visita, foram colocadas questões feitas pelos alunos acerca das vantagens da utilização e viabilidade deste equipamento na nossa escola. Desta forma, a turma pôde esclarecer algumas das dúvidas que tinha para a elaboração do projeto a que se propôs. Foi, por isso, uma visita muito importante, pois alertou-nos para os benefícios da energia solar e permitiu-nos ter uma ideia mais clara de como funcionam os painéis solares.

Jéssica Pereira, Luana Barbosa, Taíssa Neves, Débora Pereira e Sofia Oliveira 12.ºA

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Escola PINHEIRO DE NATAL ORIENTAL A turma do 10.º E do Ensino Profissional - Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Curso Profissional de Técnico de Animação Sociocultural da ESDM - desenvolveu uma atividade, durante o mês de novembro, no âmbito da disciplina de Matemática, em articulação com a disciplina de Expressão Plástica, lecionada pela professora Olívia Lixa, que consistiu na construção de um pinheiro de Natal em madeira, decorado com Origami para ser exposto junto ao bar da escola.

A professora de Matemática, Fátima Santos, propôs este trabalho aos alunos, uma vez que os Origami são elaborados com dobragens e medições, usando, para isso, conhecimentos adquiridos naquela disciplina.

A origem do origami remonta à corte imperial japonesa que, há cerca de mil anos, criou, como passatempo, as dobragens de papel sem cortes para construção de formas e figuras variadas, geralmente representativas de animais e plantas. A palavra original 折り紙 é constituída por “Ori” que significa dobrar e “Kami” que significa papel.

A árvore esteve exposta desde o início de dezembro e durante toda a época festiva, tendo sido o resultado do empenho dos discentes.

10.ºE

MATEMÁTICA+ARTE=CONHECIMENTO Dando continuidade à atividade “Matemática+Arte=Conhecimento” desenvolvida no ano letivo passado, com a finalidade de desenvolver a área de competência “Sensibilidade Estética e Artística” e proporcionar aos alunos uma outra forma de ver a Matemática, neste ano, os alunos do 8.º ano do AE Diogo de Macedo foram encorajados a irem à procura de exemplos do uso da disciplina de Matemática no ambiente que os rodeia, a fotografarem a descoberta e a criarem um póster intitulado “Isometrias nas Artes”.

As turmas partilharam os seus trabalhos num Padlet criado pelos docentes

para cada turma. Sendo um projeto de turma, criou-se um ambiente colaborativo que permitiu a interação entre alunos e a partilha de conhecimentos, ideias e diferentes pontos de vista. A utilização deste recurso colaborativo (construção de mural virtual) teve como finalidade envolver os alunos em ambientes virtuais de aprendizagem que, nos momentos atuais, assumem um papel social e lhes permite desenvolver uma maior autonomia e organização.

Desta forma, os alunos aprenderam num contexto diferente do habitual, fora da tradicional sala de aula.

Grupo de Matemática

CONCURSO POETEMATICANDO Pelo segundo ano consecutivo, a equipa da Biblioteca Escolar promoveu o concurso "Poetematicando", dirigido ao 3.º Ciclo e Ensino Secundário, numa parceria com o grupo disciplinar de Matemática.

O referido concurso tem como objetivos estimular a criatividade; convergir aprendizagens de Português e de Matemática e, ainda, comemorar o Dia do PI. No mês de março reunimos variadíssimos trabalhos, tendo o júri destacado os vencedores.

Poesia Visual 3.º Ciclo: 1.º prémio: Pedro Santos, 8.ºC E. Secundário: 1.º prémio: João Santos, 11.ºB

Poesia 3.º Ciclo: 1.º prémio: Gustavo Costa, 7.ºE 2.º prémio: Isabelle Ventura, 8.ºC 3.º prémio: João Braga, 7.ºD E. Secundário: Prémio não atribuído

Acede aos trabalhos premiados, através do QRcode.

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Pré-escolar J AR D I N S D E I N F Â N C I A E M AÇ Ã O

“Somos Pequeninos e todos Amiguinhos”, na Sala dos Amiguinhos.

JI de Sá

“Articulação”: Aproveitando a Semana da Leitura, as crianças decidiram fazer um livro com uma das histórias favoritas: "O Monstro das Cores". E foi com muita alegria e empenho que foram contar a história aos meninos e meninas do 1.º Ciclo!".

JI da Portelinha

No Dia Mundial da Água, as crianças ultimaram o livro “Desperdício de água, Não!”. A sua realização teve a colaboração entusiasta das famílias.

JI das Hortas

Atividade realizada na Semana da Leitura: a árvore da amizade nasceu a partir da história "O sapo encontra um amigo", do escritor Max Velthuijs. Na árvore florescem os verdadeiros valores da amizade.

JI de Gestosa O elefante Elmer feito pelas crianças.

JI de Urbanos Santos Moura

Ensaio geral em parceria com a Casa da Música para o concerto HOLOGRAMA. 2A do JI de Seixo Alvo P. 26

A educação para os Afetos revela-se mais do que nunca, de extrema importância. As crianças assinalam a Semana dos Afetos com a elaboração de um cartaz, onde as mãos representam a proteção.

JI de Arnelas

“É assim que vejo o meu pai”.

JI de Igreja e Lavadores (Cont. pág. seguinte)

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Pré-escolar (Cont. pág. anterior)

Juntos contra o desperdício alimentar - DOSE QB. 1A do JI de Seixo Alvo

JARDINS DE INFÂNCIA EM AÇÃO Implementação do Projeto Recreio Verde: Tendo como objetivo criar “ilhas verdes e ecológicas” no recreio exterior pavimentado a alcatrão construímos com as crianças, floreiras, a partir de materiais reutilizados (paletes de madeira) que decoramos com tintas oferecidas por uma empresa. Nas várias floreiras foram plantadas: flores, vegetais, ervas aromáticas e árvores de fruta. O propósito é por um lado sensibilizar para questões ambientais como: preservar a vida dos insetos, aprender ciclos da natureza, aprender a semear e a plantar promovendo o contacto com o solo, e por outro criar espaços agradáveis permitindo às crianças nichos e esconderijos para as suas brincadeiras.

1A e 1B do JI de Igreja 1

No Carnaval os pais foram convidados, e aderiram, de forma extraordinária, à realização de disfarces marinhos com os mais diversos materiais. O desenvolvimento dos diferentes fatos ia sendo acompanhado por todos na plataforma Padlet. O resultado foi excelente.

JI de Painçais

“O JI iniciou atividade do Dia do Pai com a exploração da história do “Pê de Pai”. Para homenagear os nossos superheróis pusemos mãos à obra, colámos sorrisos, recortámos abraços, desenhámos carinho e colocámos todo o nosso amor dentro de uma moldura... um milhão de beijinhos.”

JI de Gondesende P. 27

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Escola CONCURSO DE PRESÉPIOS 2021 A entrega de prémios aos vencedores e dos diplomas a todos os participantes realizou-se no passado dia 28 de fevereiro, na biblioteca da Escola Básica, na cerimónia de inauguração da mesma.

Este ano, contamos com cerca de metade dos participantes e respetivos encarregados de educação, que acederam gentilmente ao nosso convite.

Agradecemos a colaboração e participação de todos os elementos envolvidos neste concurso.

Almerinda Devezas Amândio Lopes Ermelinda Vieira

1.º Prémio: Maria dos Santos Rabaça, 5.ºA Durante o mês de dezembro, foi preparado e realizado, pela vigésima sétima vez, o “Concurso de Presépios”, atividade interdisciplinar dinamizada pelos grupos de Educação Moral e Religiosa Católica e Educação Tecnológica, tendo como principal finalidade sensibilizar os alunos para a pesquisa e recolha de materiais recicláveis; promover a partilha de ideias; incentivar a criatividade e dar a conhecer o significado do Presépio e os valores humano-cristãos envolvidos neste projeto.

Nesse sentido, formalizaram-se as respetivas inscrições de todos os alunos de 5.º ao 9.º ano de escolaridade interessados em concorrer, envolvendo 18 participantes, num total de 17 presépios.

Estes discentes respeitaram as regras do P. 28

2.º Prémio: João Oliveira, 7.ºF

regulamento específico do concurso.

Neste ano, mais uma vez, o concurso foi realizado em formato digital, procedendo-se à eleição e votação online dos melhores trabalhos.

Os alunos participaram de forma empenhada através dos trabalhos realizados em casa, com o apoio dos pais, onde desenvolveram destrezas manuais e aptidões que favoreceram a criatividade, a autonomia e o desenvolvimento das suas competências ao nível das TIC. Os vencedores foram os seguintes: 1.º prémio: Maria Rabaça 5.ºA; 2.º prémio: João Oliveira, 7.ºF; 3.º prémio: Francisco Soares, 5.ºG.

3.º Prémio: Francisco Soares, 5.ºG

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Dia do Patrono EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE FILIPE RODRIGUES NA GALERIA DE ARTE DIOGO DE MACEDO “Do Oriente ao Ocidente, paisagens com ideias imaginadas”

“Esta exposição representa uma pequena parte do trabalho de pesquisa que desenvolvi para a minha tese de Doutoramento em Pintura intitulada: Subjetividade e Transnarratividade.

Entre o ano de 2019 e 2021, realizei pinturas e desenhos no Japão e em Portugal, mais concretamente entre as cidades de Otawara, Niko, Tóquio, Gaia, Bragança e Macedo de Cavaleiros.

As viagens, as estadias e as culturas permaneceram em mim como fluxos quânticos de ideias imaginadas, que se misturavam no exótico, no idílico e na

matéria dos sonhos. São pinturas que resultam de memórias, mas também de imagens preexistentes com origem em desenhos e fotografias.

Em 14 de junho de 2020, depois de regressar a Portugal, escrevi numa rede social enquanto publicava pela primeira vez parte de algumas aguarelas: “Alguns aprenderam na escola o significado e consequências do não saber. O vasto reino de inverdades a que estamos sujeitos é alimentado desde o iletrado ao doutorado. O individualismo irresponsável é colheita do século XX que ascen-

deu em todas as classes ou num discurso mais contemporâneo cresceu e foi cultivado na base do egocentrismo e do puro egoísmo. Felizmente, alguns estudam atentamente e ainda conseguem colocar de parte o mais óbvio dos erros. Portugal é de todas as cores, credos e num sentido metafórico, Humanista. Assim, partilho paisagens imaginadas do oriente ao ocidente. Do Japão a Portugal. Se fosse político, cultivava o bem entre a humanidade e não provocava o pior em cada ser humano. Como sou pintor uso o pensamento pintando.”

Filipe Rodrigues (1978) é um pintor gaiense, atualmente, professor no Instituto Politécnico de Bragança, doutorando em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, mestre em Artes Visuais pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, licenciado em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Participou, desde 1995, em mais de 280 Exposições Coletivas, Eventos e Bienais de Arte em Portugal, Espanha, França, Brasil, Grécia, Canadá, Estados Unidos da América e Japão, mais recentemente.

Mª João Vieira de Freitas

À DESCOBERTA DO UNIVERSO No dia 22 de novembro de 2021, ocorreu uma Observação Noturna na ESDM, dinamizada pelo astrónomo amador Joaquim Gomes e organizada pelos professores de FísicoQuímica, nomeadamente as professoras Fernanda Correia, Ana Miranda e Carla Vaz. Foi possível observar alguns planetas do Sistema Solar, dos quais se destacam Vénus, Júpiter e Saturno.

Através do telescópio, conseguimos ver Vénus numa das suas fases, várias luas de Júpiter e ainda os anéis de Saturno.

O astrónomo falou-nos sobre os astros, sobre o Universo e ainda nos contou algumas curiosidades: sabiam que se Júpiter tivesse mais um pouco de massa era considerado uma

estrela? E sabiam que se observarmos uma faixa luminosa no céu escuro trata-se da nossa Via Láctea?

No final, o astrónomo fez uma breve apresentação sobre o Sistema Solar e mostrou fotos de astros tiradas com o seu telescópio.

Esta Observação teve a participação de muitos alunos de vários anos, encarregados de educação, professores e assistentes operacionais.

Foi uma experiência fantástica e que nos ajudou a melhorar os nossos conhecimentos acerca do Universo.

Rita Duarte e Carolina Neves, 7.ºB P. 29

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Dia do Patrono DINÂMICAS DE UM AGRUPAMENTO A 22 de novembro, dia do nascimento de Diogo Cândido de Macedo, foi comemorado o Dia do Patrono no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo.

Um dia repleto de atividades, exposições, demonstrações diversas que trazem um sentimento de união e alegria. Com o envolvimento dos alunos, professores e funcionários foi possível que todas estas ideias se tornassem realidade .

Desde a Feira do Livro e exposição sobre José Saramago, nas bibliotecas escolares, até à exposição do artista plástico Filipe Rodrigues, na Galeria de Arte, intitulada “Do oriente ao ocidente, Paisagens com ideias imaginadas”, outras tantas atividades tiveram lugar.

Na sala STEAM, os participantes interagiram com os Robôs Lego EV3 Mindstorm, MBOT , Lego Spike Prime e Micro:bit.

jogar xadrez, sudoku, damas; na sala de Física e Química houve lugar para experiências, na sala de Ciências deram a conhecer diferentes tisanas e na de Educação Visual os alunos deram asas à sua imaginação e criatividade.

No âmbito da Cibersegurança, os alunos da EBO ajudaram o robô a chegar às repostas corretas, na Escola Secundária, criaram e aplicaram nos mais jovens a atividade Escape Room: "O Diogo foi raptado! Torna-te um agente secreto da web e ajuda a descobrir onde está o Diogo!".

Por fim, no âmbito do Clube de Solidariedade, foi realizada uma feira solidária.

Para que cada disciplina tivesse o seu destaque, este dia foi também aproveitado para dinamizar diferentes atividades em salas específicas, como por exemplo: a sala de Inglês com a sua decoração tipicamente britânica e os seus deliciosos scones; a sala de Francês onde os alunos responderam a kahoots e mergulharam na cultura francesa que os rodeava através dos posters, revistas e música; na sala de Matemática, os visitantes divertiram-se a P. 30

Um dia recheado de atividades e divertimento que uniu toda a comunidade.

Ana Costa e Samuel Pedrosa, 12.ºC

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PES

RECEITAS SAUDÁVEIS O júri selecionou uma receita por cada categoria, de acordo com os critérios do respetivo regulamento, que agora se divulgam.

VENCEDORES: Entradas e petiscos: 1.º Prémio: Bianca Silva, JI de Painçais Menção Honrosa: Bárbara Matagueira,6.ºB Sopas: 1.º Prémio: JI e EB1 de Igreja 1 Menção Honrosa: Sofia Silva, 6.ºB

O Dia Mundial da Alimentação é uma oportunidade importante para envolver a comunidade escolar, através da divulgação de receitas saudáveis e sustentáveis.

Na realidade, a forma como nos alimentamos tem uma influência determinante não só no nosso estado de saúde como em todas as atividades diárias, sejam intelectuais ou físicas.

Neste ano, o Projeto PES promoveu o concurso “Receitas de Alimentação Saudável e Sustentável, com foto do empratamento”, tendo como principais objetivos fomentar o conhecimento, estimular a criatividade e incentivar os alunos a praticar uma alimentação saudável e sustentável.

A equipa PES agradece a todos os participantes neste concurso, do qual resultará a elaboração de um E-Book, com as receitas organizadas por categorias.

Prato Principal: Peixe: 1.º Prémio: Leonardo Couto, 6.ºD Menção Honrosa: Mariana Pereira, 6.ºE Carne: 1.º Prémio: Mariana Santos, 9.ºA Menção Honrosa: Ana Santos, 6.ºF Vegetariano: 1.º Prémio: Leonor Príncipe, 8.ºF Menção Honrosa: Salvador Silva, 6.ºE Sobremesas: 1.º Prémio: Vitória Medas, 5.ºA Menção Honrosa: Paula Silva, 6.ºA

Parabéns aos autores das receitas selecionadas!

PREVENÇÃO DO BULLYING No passado dia 17 de novembro de 2021 realizou-se, na Biblioteca da EBO, uma ação de sensibilização relativa à temática do Bullying.

Esta ação, dinamizada no âmbito do PES, Projeto de Promoção e Educação Para a Saúde, foi dirigida especificamente a todos os alunos do quinto ano de escolaridade e visou incentivar, reconhecer e divulgar práticas de referência na prevenção e combate a todas as formas de violência, em contexto escolar.

Para capacitar os alunos e ajudar a combater o bullying, a Escola contou com a colaboração da Enfermeira da Saúde Escolar, Liliana Xavier, da ACES Norte, Unidade Cuidados na Comunidade (UCC) Carvalhos.

“Bullying…”

Que palavra é esta Qual o seu significado, Que para uns se rirem Outros choram, têm medo E sofrem em segredo.

Tristeza sem fim Angústia do dia seguinte, Por voltar ao mesmo sítio Onde se riem de mim.

Porquê rir e bater Sem que nada possa prever, Gozar com alguém, Só por apetecer.

Seria tudo diferente Se todos dessemos as mãos Sem ter medo de ninguém Juntos riscávamos a palavra “bullying” Do Mundo e do nosso vocabulário também.

Todos unidos pela amizade Éramos muito mais felizes, Teríamos um mundo mais sorridente E ganhávamos outras raízes.

Raízes essas de paz, amor e de solidariedade Pensai nisso meus amigos, E encontrarão outra realidade Sem haver inimigos, mas amigos de verdade.

Leonor Santos, 5.ºD

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Escola Tipos de PHDA •

• Problemas

de comportamento e personalidade.

• Desmotivação escolar.

• Apresenta dificuldades na relação com familiares,amigos.

Algumas sugestões

• • • • PHDA

de tipo misto/combinado (combina a hiperatividade com a impulsividade e a falta de atenção).

• •

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

• •

Alguns sinais dealerta • Agitação

PHDA Pe r t u r b a ç ã o de Hiperatividade c o m D é f ic e de Atenção O que é?

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motora / excessivo movimento corporal (a criança tem dificuldades em se manter sentada,levanta-se constantemente sem autorização, mexe as mãos e os pés).

• Nível inapropriado de atenção, em comparação com outras crianças da mesma idade.

• Energia inesgotável.

• Dificuldades em participar em jogos ou em atividades deuma forma calma, organizada.

• Demora excessiva na realização dos testes, comdificuldades em abstrair-se de outros estímulos.

• Fala demasiado, muitas vezes sem um fio condutor, e interrompe os outros.

• Tem dificuldade em esperar pela sua vez.

• Perde objetos importantes durante a execução de tarefase/ou em jogos.

• Esquece-se de realizar tarefas básicas diárias.

• Revela dificuldades na organização de tarefas e deatividades.

• Não segue instruções e parece não ouvir o que se lhediz.

• Não pensa antes de agir.

• Não prevê as consequências das suas ações.

• Não segue as normas estabelecidas.

• Possibilidade de uma reação desproporcionada quando provocada.

• •

•

• • •

Evitar • • •

Fonte: Associação Portuguesa da Criança Hiperativa

PERGUNTAS FREQUENTES Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva EMAEI

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

Escola

CLUB E D E FOTO GRA FIA

“Jogo de sombras” João Marques, 11.ºB A fotografia exposta é produto do 3.º desafio do Clube de Fotografia Ano letivo 2021/22: exploração de sombras.

AS MÃOS Com mãos se faz a paz se faz a guerra.

Com mãos tudo se faz e se desfaz.

Com mãos se faz o poema - e são de terra.

Com mãos se faz a guerra - e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.

Não são de pedras estas casas, mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas.

Os fotógrafos tendem a prestar muita atenção à luz. De facto, muitas vezes pensamos na luz como o aspeto mais importante da fotografia. Por outro lado, as sombras podem não parecer essenciais, ou serem encaradas como falta de luz. No entanto, a luz não é nada sem a sombra.

E cravam-se no tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas.

Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor, cada cidade.

Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade.

Manuel Alegre P. 33

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

Comunidade RECORDANDO UM AMIGO A Comunidade Escolar de Olival estabeleceu, desde sempre, quer nos tempos da Escola C+S de Olival, quer agora no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo, reforçada nos tempos da Escola Secundária de Olival/Diogo de Macedo, uma relação de proximidade, podemos mesmo dizer de alguma amizade com as instituições civis e religiosas do seu território.

Entre essas relações, esteve a que estabeleceu com o Padre António Batista, o conhecido pároco de Sandim, embora a sua atividade pastoral se tenha alargado a outras paróquias.

Assim, foi com extremo pesar que recebemos a notícia do seu falecimento, no passado dia 22 de fevereiro, terça-feira, com 87 anos de idade. O funeral foi celebrado, na Igreja Paroquial de Sandim, sob a presidência de D. Manuel Linda, bispo do Porto.

O Padre António Batista de Oliveira era natural de Lobão, Santa Maria da Feira, onde nasceu a 24 de agosto de 1934, tendo sido ordenado sacerdote em 2 de agosto de 1959.

No dia 23 de agosto de 2009, a vila de Sandim engalanou-se para celebrar os 50 anos da sua ordenação sacerdotal, ele que tinha sido nomeado, a 3 de setembro de 1972, pelo Bispo do Porto, pároco de Santa Maria de Sandim.

Mas, mais do que o seu vasto trabalho pastoral, queremos destacar a sua ligação com a Comunidade Escolar, sendo de enaltecer a sua presença nas celebrações eucarísticas do “Dia do Patrono”, realizadas por iniciativa do grupo disciplinar de Educação Moral Religiosa e Católica, com o apoio do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, e a aprovação de toda a Comunidade Escolar. Iniciativa iniciada em 22 de novembro de 1995, quando, com a presença do Diretor Regional da Educação do Norte, do Presidente da Assembleia Municipal de Gaia, do Vice-Presidente da Câmara e do Vereador da Educação e Cultura, dos Presidentes das Juntas de Freguesia da área de influência da escola, bem como de inúmeros convidados, incluindo representantes de várias instituições culturais, recreativas e desportivas da atual União de Freguesias de Sandim, Olival, Lever e Crestuma, presidiu à celebração da Missa Festiva (ver foto) que teve lugar no espaço exterior junto ao Refeitório.

A sua presença assídua e a sua disponibilidade para celebrar com a nossa comunidade o Dia do Patrono é um dos nossos registos, bem como toda a abertura para colaborar em outras iniciativas.

Um pedido feito era um pedido atendido.

O seu excelente relacionamento com os nossos alunos era visível no afeto e no carinho recíproco, principalmente com os mais jovens, bem como com os

professores e demais colaboradores.

A Comissão Promotora dos 25 Anos da Escola Secundária Diogo de Macedo recorda a sua jovialidade e a sua boa disposição aquando do almoço com a presença do então Bispo Auxiliar do Porto, D. António Augusto de Azevedo, após a Missa Comemorativa dos 25 anos.

O colega Manuel Filipe recorda a viagem que ambos fizeram a Manhiça, Moçambique, integrados numa delegação oficial de Gaia àquele país, o Padre Batista participou na qualidade de Vigário da Vara de Vila Nova de Gaia Região Sul, “vi um homem bom, generoso, alegre, solidário, amigo do seu amigo, feliz por poder levar uma participação dos católicos do seu concelho àquela Comunidade. Ainda hoje recordo a sua presença numa fila interminável de pessoas aquando do ofertório, aguardando pacientemente ao sol, para ofertar o contributo das suas gentes às gentes da Manhiça.”

Não poderíamos deixar passar este momento sem um agradecimento sentido pela sua presença assídua e pela sua disponibilidade, para celebrar com a nossa Comunidade, ao longo de muitos anos, o Dia do Patrono.

Lamentamos a sua partida, mas celebramos a sua passagem pelo mundo.

Um até sempre caro amigo.

Um até sempre da comunidade escolar Diogo Macedo.

Ao abrirmos o JN do dia 27 de março de 2022, dia em que tínhamos escrito estas linhas sobre o nosso amigo Padre Batista, fomos surpreendidos com outra triste notícia, o falecimento, com 94 anos de idade, do Padre Franclim de Almeida Fernandes, que foi pároco da Paróquia de Santo André de Lever.

Embora afastado da sua atividade pastoral há alguns anos, o Padre Franclim também teve um relacionamento com a nossa Comunidade Escolar tendo participado em algumas celebrações do Dia do Patrono.

Obrigado pela sua presença entre nós, também para si um até sempre da comunidade escolar Diogo Macedo.

Almerinda Devezas Manuel Filipe Sousa P. 34

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

Comunidade NOVAS INSTALAÇÕES PARA A BANDA MUSICAL LEVERENSE Finalmente, a Banda Musical Leverense terá uma nova sede e novas instalações para dar continuidade ao seu serviço cívico e cultural, na formação de jovens músicos.

Esta obra era já esperada há muito tempo porque, tal como referiu António Lino, Presidente da Banda, “o espaço para os ensaios era bastante limitado e a Academia de Música funcionava noutro espaço bastante distante da sede, o que dificultava o bom funcionamento das aulas, assim como o transporte de instrumentos”

A Banda Musical Leverense foi fundada a 8 de dezembro de 1832, sendo então Pároco, o Reverendo José Pinto Aleixo. A sua fundação ocorreu durante o período das Guerras Liberais, facto que contribuiu para que a primeira denominação desta Banda tivesse sido “Banda Marcial de Lever”.

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No novo edifício, a Academia terá salas individuais para o ensino de cada instrumento musical, a Banda terá uma melhor sala de ensaio e outros espaços destinados a atividades culturais e recreativas. Ao lado do novo edifício, será construído um auditório que, para além de servir a BML, estará também à disposição de toda as coletividades da freguesia de Lever. Todos os alunos e músicos terão acesso a este novo edifício para poderem ensaiar mais à vontade e com melhores condições. Serão criadas as acessibilidades verticais comuns, do piso 2 ao piso 4, com escada e elevador, garantido o acesso a todos os pisos aos cidadãos portadores de mobilidade condicionada ou reduzida.

A assinatura do auto de consignação das obras do auditório de Lever e das novas instalações da Banda Musical Leverense teve lugar no dia 20 de novembro, numa cerimónia realizada na Junta de Freguesia, onde estiveram presentes

comunidade, o auditório será uma mais-valia, pois numa uma freguesia repleta de associações ligadas à música e a outras artes, este espaço será um elemento facilitador para as suas apresentações públicas.

representantes da Câmara Municipal de Gaia, da Junta de Freguesia, o pároco, entre outros. As obras tiveram início no dia 22 de novembro e a data estimada para a sua conclusão será a 8 de dezembro de 2022, data em que a BML celebrará o seu 190.º aniversário.

Segundo António Lino, este novo edifício contribuirá para a captação de novos elementos para a Academia, uma vez que poderão oferecer melhores condições para o ensino da música. Para a

O Presidente da Banda, António Lino, espera, contudo, que estes tempos difíceis se ultrapassem e que o novo edifício marque uma nova etapa na história desta instituição, com quase dois séculos de vida.

Maria da Cunha Moreira, 8.ºB

P. 35

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

Comunidade TESTEMUNHO DE ENTREGA À COMUN ID ADE B O M B E I R A , U M A M I S S Ã O PAR A A V I D A Faço parte da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Crestuma há dois anos e meio. Neste momento, encontro-me a terminar a “Escola de Estagiários” para o ingresso na carreira de Bombeiro Voluntário. Consigo conciliar esta atividade de voluntariado com os meus estudos, pois frequento o 12.º ano do curso de Ciências e Tecnologias, nesta escola.

Apesar de ser bombeira estagiária apenas há onze meses, já tenho algumas histórias para contar. Algumas marcaram -me muito emocionalmente, mas, com todas elas, aprendi bastante e pude corrigir e aperfeiçoar formas de atuação. Desde que faço parte dos bombeiros, comecei a dar mais atenção ao que me rodeia e a percecionar o quotidiano de todos de uma outra perspetiva. Reforcei valores que me incutiram desde cedo, como a solidariedade e o amor ao próximo. Efetivamente, fazer parte de uma corporação de bombeiros muda a nossa vida.

Todos os dias, vivem-se situações diferentes, não só a nível de incêndios como também a nível de emergências préhospitalares. Nos bombeiros, enfrentamos muitos casos de urgência, como situações de AVC, paragens cardiorrespiratórias, fraturas, acidentes, incêndios em habitações/fábricas, entre muitas outras.

O episódio que mais me marcou até hoje foi o de uma criança saudável, de quatro anos, com uma reação alérgica acompanhada de falta de ar. Ela tinha a cara e o corpo completamente inchados e vermelhos, não conseguindo falar e com dificuldade em respirar. Acabou por entrar diretamente no hospital para a sala de emergência e ficou internada durante alguns meses.

A rotina de um bombeiro varia consoante se é um voluntário ou um sapador.

Um voluntário cumpre apenas um piquete noturno de doze horas por semana e um domingo diurno por mês, porém, quer para um caso, quer para o outro, é necessário desenvolvermos uma certa aptidão física e devemos também saber gerir, de uma forma firme, as nossas emoções.

Ser bombeiro é um ato de entrega aos outros e é estar sempre disponível.

No futuro, pretendo continuar a servir nos bombeiros, mas não como profissional. Como bombeira voluntária, devo P. 36

defender o interesse público e devo cumprir todas as regras de segurança e as de natureza operacional, devendo atualizar sempre os meus conhecimentos. É necessária a formação que pode ser a nível da organização de um corpo de bombeiros, no âmbito da saúde, combate a incêndios, desencarceramento, entre outras.

A pergunta que mais me colocam é “Porquê ser bombeira?” e eu não tenho uma resposta correta, pois ser bombeiro não se explica, sente-se. Sempre que via uma ambulância ou um carro de incên-

dio, sentia um friozinho na barriga e ficava com curiosidade, queria ser eu a estar dentro dessas viaturas. E assim aconteceu, sem palavras para descrever o que sinto cada vez que visto a farda e saio para uma ocorrência.

Nós damos aos outros, mas também recebemos muito, pois um sorriso, um olhar, um abraço ou um “obrigado” devolvem-me toda a energia que possa ter despendido e a certeza de que estou do lado certo e de que poderei ser útil ou mesmo salvar vidas.

Jéssica Pereira, 12.ºA

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

Opinião EUTANÁSIA, SIM! A eutanásia é um dos assuntos mais polémicos da nossa atualidade. Este é um tema de enorme complexidade ética e humana, o que faz com que existam grandes divergências de opiniões. Muitos estão de acordo com a sua legalização, mas também existem muitos outros que não concordam, de maneira nenhuma.

A eutanásia é descrita como um ato intencional de proporcionar a morte a alguém que está em sofrimento (devido a uma doença sem cura e dolorosa). Acontece, apenas, com a aprovação da pessoa em questão e com a ajuda e assistência de um especialista. Muitos dizem que são a favor da liberdade, inclusivamente, do direito a viver como se quer e também

até mesmo, um gesto intolerante e egoísta. Recusar a eutanásia a alguém que a solicitou é interferir na sua liberdade individual. Para muitos, pode ser difícil perceber, mas viver é muito mais do que apenas respirar. Quando alguém pede para morrer é porque continuar vivo já não faz sentido e é um sofrimento insuportável e constante, que põe em causa a dignidade humana.

No entanto, como se sabe, a prática da eutanásia ainda não é possível em vários países e, por isso, muitas pessoas que querem pôr fim à sua vida ficam impossibilitadas de o fazer. Depois de muita discussão, finalmente, a 05 de novembro de 2021 o parlamento português apro-

A VOZ DO POVO “Se uma pessoa está no fim da vida e quer morrer, porque é que não a deixamos? Nós não temos o direito de decidir o que cada um quer fazer da vida”.

Leonor, 16 anos

———————————–“Perante a aprovação da lei pelo parlamento, estou de acordo com a eutanásia, desde que a pessoa em causa esteja em plena consciência dos seus atos e seja uma opção sua, devendo estar provado, em termos médicos, de que se encontra em sofrimento e fase terminal.”

Helena, 53 anos

————————————

de se poder escolher como e quando morrer, no entanto, no que diz respeito à eutanásia, não concordam, mas porquê?

Afinal, o que tem de mal a eutanásia para tantas pessoas discordarem da sua legalização? Alguns apoiam a interrupção voluntária da gravidez e discordam da eutanásia? Não entendo!

Primeiramente, é importante perceber que para praticar a eutanásia é imprescindível a autorização da pessoa que está a sofrer e que, por isso, deseja pôr fim à sua vida. Esta decisão deve ser aceite e respeitada. Podemos não compreender o desejo de se querer pôr fim à vida, porém não é por isso que não devemos respeitar a sua vontade.

Em segundo lugar, é importante referir que obrigar alguém a viver, depois de ter pedido para morrer, é complexo. É,

vou a despenalização da morte medicamente assistida. Compreendo que as haja, para que não se banalize esse ato, como acontece na Holanda, país onde até já se discute a venda de comprimidos a pessoas com mais de setenta anos que estejam cansadas de viver.

Assim, é necessário perceber que a eutanásia, em certas situações, pode ser um gesto humano e de tolerância. Por conseguinte, devemos aceitar e compreender a escolha de quem a quer praticar, pois a qualidade de vida, que lhe é permitida ter com cuidados paliativos, já não é suficiente para querer viver. Ser a favor da eutanásia não significa ser contra a Vida, mas sim a favor da Dignidade Humana!

Ana Leonor Ferreira e Maria Beatriz Fernandes, 12.ºB

"Citando a Ordem dos Médicos, "Eutanásia é o ato intencional de proporcionar uma morte rápida e indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável e que provoca um grande sofrimento."

Do meu ponto de vista, e tendo em conta a informação disponibilizada atualmente, eu encontro-me de acordo com a legalização da eutanásia, desde que esta seja empregue em situações devidamente avaliadas e justificadas pelas autoridades responsáveis."

Inês, 20 anos

———————————— "A minha opinião sobre a eutanásia é a de que devemos estar a discuti-la como algo do passado e não do futuro. Saibamos ser racionais, humanos e generosos com o nosso semelhante. A piedade obsessiva e formatada por sentimentos artificiais incutidos por convicções não humanas destila o sofrimento sobre a humanidade. A humanidade foi concebida para viver e não vegetar por "capricho" de convicções."

Manuel da Mota Gonçalo, 82 anos

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Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

APEODIMA

INTEGRAÇÃO DIGITAL E M EDUCAÇÃO A Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas Básica do Olival e Secundária Diogo de Macedo (APEODIMA) esteve presente na X Convenção Nacional, “A Escola que desconhecemos”, organizada pela ANDAEP, CONFAP e FNE, que decorreu no passado dia 5 de março de 2022.

Pela pertinência e importância do tema, deixamos aqui o nosso testemunho do que foi uma excelente apresentação, feita pelo Professor Marco Bento.

Vivemos num mundo de inteligência artificial.

sível a todos, em toda a União Europeia. Este plano visa reforçar a cooperação a nível europeu e reconfigurar a educação e a formação para uma era digital.”

Trata-se de uma opção internacional.

Não é ideia só portuguesa, estamos a seguir uma política mundial.

Para ter a noção da realidade atual, pensemos no que se faz na internet a cada minuto que passa. Na imagem seguinte (referenciada à época prépandemia), pode visualizar-se a utilização da internet por minuto.

A Carta para do Direitos Humanos das Nações Unidas, desde 2016, coloca como direito fundamental a conexão.

Temos a noção da Transferência de Dados que acontece, diariamente, entre continentes?

O atual contexto, que já não é de agora, fala-nos de um conjunto de documentos para o futuro da aprendizagem, apontando diretrizes para aprendizagem ubíqua (a qualquer hora e em qualquer lugar), ou móvel.

Neste pressuposto, pensemos então no que se passará numa sala de aulas em 50 minutos.

•

Permitir a aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar;

•

Criar ou atualizar políticas referentes à aprendizagem móvel;

A taxa de utilização de internet no mundo é cada vez maior e, em muitos casos (como em África), é a única forma de chegar a alguns locais.

•

Treinar professores sobre como fazer avançar a aprendizagem por meio de tecnologias móveis;

•

Fornecer apoio e formação a professores por meio de tecnologias móveis (apoio contínuo que permita que “eu altere a minha prática”).

“A Comissão Europeia definiu o Plano de Ação para a Educação Digital (2021-2027), com os objetivos de promover uma educação

digital de qualidade, inclusiva e acesP. 38

Durante dois anos de pandemia, foi usado o “digital”, mas não é o “digital” que se pretende atualmente. Aquele foi um digital de emergência. Ninguém quer uma escola totalmente online (tirando uma ou outra universidade). A escola deve ser presencial com digital. Não se trata de digitalizar a escola, ou seja, passar do ambiente analógico para o digital, mas fazendo exatamente a mesma coisa. Não, nós queremos transformar. Não podemos alterar apenas a forma como enviamos a informação e a todos ao mesmo tempo, em simultâneo.

Isto causa focos de distração, pois as crianças e os jovens são diferentes. Alguns estão a ouvir, outros estão a fazer outras coisas. Nós vamos desfocando e recentrando.

A grande alteração ocorre quando o aluno passa a fazer perguntas em vez de dar respostas.

Também as diretrizes políticas para as aprendizagens móveis, da UNESCO (2014), indicam os seus benefícios:

É necessário criar condições para que isto possa acontecer. As diretrizes e os referênciais teóricos são fundamentais, mas depois é preciso fazer formação de professores. Tem de ser criada uma rotina que seja durável no tempo.

É urgente rever a questão burocrática das escolas. É necessário libertar os professores para aquilo que deveria ser a sua essência, a essência pedagógica. Se assim não acontecer, ao acrescentar o “digital”, temos o problema duplicado.

Prevê-se que a curto prazo existam computadores para todos os alunos. De facto, só podemos integrar “digital” se tivermos “digital”. É como jogar futebol, ténis ou basquetebol. Para praticar estes desportos, precisamos de uma “bola”. A questão da “bola” é fundamental, senão estamos a jogar outra coisa. O mesmo se passa com o “digital”. Podemos fazer “outras coisas”, mas “outras coisas” não são “digital”.

Um dos fatores de sucesso do digital na escola é a diminuição da carga burocrática. Satirizando, e conforme referido pelo humorista Ricardo Araújo Pereira, “A Escola não pode parar só porque tu tens dúvidas… a escola serve para quê? Para te ensinar?”.

Falamos de novas tecnologias com mais de 20 anos e falamos de novas pedagogias com mais de 80 anos. Ou seja, estamos, de certa forma, a fazer a mesma coisa. A maioria da tecnologia que está a ser entregue é de frente de sala, para o professor e não para o aluno. É necessário desmitificar a “diabolização do digital” (ver imagem seguinte). Hoje, não se coloca a questão de ter o digital de um lado ou o presencial do outro. A escola tem naturalmente vários ambientes: presencial com digital, presenciais fora da sala de aulas, etc.

Devemos usar uma melhor combinação daquilo que fazemos. Combinar presencial com digital, com o exterior, com o

(Cont. pág. seguinte)

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

APEODIMA (Cont. pág. anterior)

lúdico, tirar o melhor partido daquilo que a escola nos pode oferecer.

O medo e o receio dos riscos do digital controlam-se, educando com mais literacia digital.

Ao longo dos tempos, houve sempre resistência às novidades: walkman, rádio, televisão, banda desenhada, etc. Atualmente, a luta contra as máquinas que podem vir a substituir-nos. Isto só acontece se nós não fizermos o nosso papel e fizermos o papel da máquina (debitar conteúdo).

Um professor será sempre um professor. O professor faz toda a diferença…

Espaço, pedagogia e tecnologia têm de estar em sintonia e ser usados de forma equilibrada.

presencial de um lado e o digital do outro, é combinar as estratégias, combinar os ambientes: ambientes educativos inovadores ou novos ambientes de aprendizagem. O objetivo é chegar mais além e ser mais eficiente naquilo que estamos a fazer. Se percebemos isso noutras áreas da sociedade, porque é que não as percebemos na educação?

Onde recolhemos os dados? Em diferentes tipologias. Transformar os dados em informação e, por sua vez, em conhecimento. Devem libertar-se os alunos para eles criarem as suas ideias, experiências, testando e errando. Assim, “faço o meu próprio caminho, com sabedoria e sendo criativo”.

equidade, e não igualdade. Os alunos precisam de coisas diferentes para estarem no mesmo patamar.

Outro aspeto importante é a perspetiva do aluno. Assim como a perspetiva de uma da criança mediante um belo projeto dos pais. O que eu vejo? O que os outros veem?

O que é fidedigno? O aluno tem de aprender a fazer uma pesquisa online.

Numa primeira fase, tem de ser o professor a fornecer conteúdos. É fundamental “ir ao ritmo do aluno e não do professor”. É preciso dar ao aluno a autonomia que ele precisa.

De facto, vamos evoluindo do ponto de vista pessoal, mas temos muita dificuldade em fazê-lo do ponto de vista educativo. A resistência à mudança faz parte do ser humano.

Os professores podem aprender, podem transformar, sob condições (mais técnicas, de lideranças, do suporte dos próprios pais).

Hoje em dia, é essencial o feedback na aprendizagem. Atualmente, o aluno pode questionar. O digital implica espaços mais flexíveis (ver imagem), que têm vindo a acontecer em Portugal. Aprendizagem entre pares, não estando tão dependentes dos professores.

Os conteúdos datados e estáticos são fundamentais. Igualmente importante é poder consultar informação em tempo real, sabendo o que está a acontecer e relacionar a informação.

As plantas podem ser manipuladas, mas também podem ser cheiradas. Integrar implica combinar. O segredo está nos “ambientes híbridos”, não é o

Outro aspeto importante são os “tempos médios de execução das tarefas” pelos alunos. Implicar o aluno na construção dos produtos. O aluno é que deve construir, pois assim está a aprender. Devem adotar-se guiões personalizados para os alunos. Se não está claro para mais do que uma pessoa, é porque há um problema.

“Estamos num momento de transformação da escola, inevitável e imparável. Porém, ninguém nos questionará se pretendemos fazer essa transformação, porque esta já está a acontecer! A nossa grande escolha é participar ativamente nela e, assim, ajudar a construir essa escola”.

Não podemos estar sempre à espera dos outros para resolver os problemas.

O que é que cada um de nós dá para a mudança?

O digital aparece naturalmente (flexibilizar o currículo e a minha mente). Olhar para uma atividade e usar diferentes formas e formatos. Combinar tudo o que tenho disponível. Não é trocar uma coisa pela outra. O professor está onde é preciso estar. Usar todos os espaços que a escola tem, além “daquelas quatro paredes”.

A parte da infraestrutura é a mais fácil, é a que depende de investimento financeiro. É fundamental ouvir os professores e ouvir os alunos. Esclarecer e conversar ciclicamente com os pais e os encarregados de educação dos novos procedimentos, baixando ansiedades e clarificando as dúvidas.

A palavra de ordem é “colaborar”.

Ninguém faz isto sozinho. Queremos trabalhar para o ecossistema.

Enquanto associação de pais, assim entendemos o papel dos pais e dos encarregados de educação, neste momento de transformação da escola. Queremos participar ativamente e continuar a colaborar para a construção permanente da “Escola”.

Fonte: Adaptado da apresentação do Professor Marco Bento, “Integração digital em Educação: um passado que teima em ser futuro”, integrada no X Convenção Nacional, de 5 de março de 2022, promovida pela Andaep, Confap e Fne.

Há que adaptar os instrumentos de avaliação. Nem todos os alunos têm as mesmas necessidades. Nós queremos P. 39

Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

Dia do Diploma 12.ºA: Abílio Oliveira, Ana Prado, Beatriz Mendes, Bruno Teixeira, Bruno Meireles, Daniela Gonçalves, Diogo Sousa, Duarte Guedes, Emanuel Pereira, Gonçalo Silva, Inês Ferreira, Joana Costa, Joana Vieira, João Lopes, Mafalda Jesus, Maria Ferreira, Maria Vieira, Mariana Lopes, Marta Duarte, Rafael Teixeira, Raquel Silva, Rúben Teixeira, Salomé Gomes, Samuel Santos, Simão Oliveira, Sofia Reis, Soraia Martins e Vanessa Marques.

12.ºB: Ana Ferreira, Antonelo Guzman, Beatriz Meireles, Beatriz Oliveira, Beatriz Duarte, Daniel Santos, Diana Barbosa, Ema Santos, Gil Batista, João Silva, Leonor Machado, Mariana Brito, Mariana Silva, Marta Pereira, Nádia Silva, Pedro Sousa, Rafael Evaristo, Ricardo Dias, Sofia Vieira e Tomás Santos.

12.ºC: Ana Santos, Ana Pereira, André Jesus, Bárbara Pinho, Joana Santos, João Oliveira, Juliana Silva, Ricardo Fernandes, Artur Magalhães, Bruna Faria, Diogo Alves, Francisco Oliveira, Gonçalo Pinto, Inês Marques, João Sequeira, João Rocha, Marisol Oliveira, Miguel Arnóbio e Rafael Ferreira.

12.ºD: Bruno Santos, Diogo Afonso, Diogo Santos, Filipe Martins, João Oliveira, Nuno Barbosa, Pedro Sousa, Pedro Santos, Rafael Espírito Santo, Beatriz Gomes, Daniela Sousa, Mariana Correia, Rui Sousa e Sérgio Barbosa.

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Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo Ano: XXVII  Número 79  abril 2022  https://issúú.com/face.ao.doúro

SUPLEMENTO

ENTREVISTA EXCLUSIVA Vice-Presidente da Câmara de Gaia

Patrocínio Azevedo

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O “Miguel de Olival” recebeu-nos no seu gabinete e falou de coração aberto para os Gaienses. Apaixonado pelo que faz, um sonhador sente-se capaz de ir até ao fim do mundo para lutar pelas suas convicções.

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SUPLEMENTO  Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

ENTREVISTA À CONVERSA COM

PATROCÍNIO AZEVEDO “O meu pilar é a minha família. A minha mulher e os meus filhos são os meus maiores críticos, mas também o meu maior suporte. ”

O Gaiense

Quem é Patrocínio Azevedo?

Quem sou? Esta é das perguntas mais difíceis que já me fizeram. Sou um lutador, sou empenhado, sou um amigo de todas as horas, especialmente nas mais difíceis, sou um apaixonado pelo que faço, sou um sonhador, quando muitos duvidam, eu acredito. Assumo sempre os desafios como uma missão, dando tudo o que tenho e muitas vezes o que não tenho. Dou sempre o melhor de mim, mesmo esquecendo o que seria melhor para mim. Sou uma pessoa simples que gosta das coisas mais simples.

Sou sincero, sou transparente (na política isto pode ser um problema), sou amigo do meu amigo, sou incapaz de magoar alguém de forma propositada. Sinto-me capaz de ir até ao fim do mundo para lutar pelas minhas convicções.

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Como se definiria enquanto homem e cidadão?

De bem com a vida, com alguns sonhos por conquistar que espero vir a realizar.

Sou um homem realizado, ainda não conquistei todos os meus sonhos, mas tenho esperança que os continue a realizar. Sou um homem tranquilo, equilibrado, encontrei a minha serenidade e sou feliz. Sou um pai orgulhoso, um marido apaixonado e um filho feliz. Os meus pais proporcionaram-me uma infância alegre, ensinaram-me a ser quem sou e todos os dias trabalho para que eles sintam orgulho em mim. Da mesma forma, pretendo transmitir aos meus filhos iguais valores, com a esperança de que eles, um dia, sintam o mesmo orgulho que eu sinto por eles.

Sou um cidadão responsável, em quem se pode confiar, e cumpridor com as minhas obrigações. Todos os dias trabalho para isso.

Como se descreveria enquanto aluno?

Fui um aluno aplicado, as notas que alcancei foram fruto de muito esforço e dedicação. Apliquei-me, fi-lo sempre com gosto, pois gosto muito de aprender. Enquanto aluno, valorizei o trabalho de grupo, pois gosto de estar rodeado de pessoas e partilhar conhecimentos. Tive sempre tempo para tudo, para o estudo e para os amigos. Fui um aluno feliz em todo o meu percurso académico.

SUPLEMENTO  Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

ENTREVISTA Em que escolas é que fez o ensino básico e secundário?

Fiz o meu percurso na escola pública.

Na passagem do ensino básico (4.ª classe) para o ciclo (era essa a terminologia na época), os meus pais ainda ponderaram colocar-me num colégio, no entanto não aceitei. Não queria perder os meus amigos e fiz o 5.º e 6.º anos na Escola de Olival, onde vivi alguns dos momentos mais interessantes de aprendizagem: aprender História através de debates, com o professor Adriano. Ele dividia a turma em dois grupos e nós tínhamos

Acabei por não me adaptar. No final do trabalho foi sempre na área de direção 1.º período, tinha várias negativas e ande obras, planeamento e gestão. dava muito angustiado.

Quis sair, mas o meu pai Na sua opinião, que muobrigou-me a assumir a danças se verificaram na “Sou um decisão que tinha tomado escola e no ensino, se defensor até ao final do ano letivo. comparar o seu tempo de Posso dizer que aprendi estudante com o tempo da escola muito: a fazer escolhas, a de escola dos seus filhos? pública.” ter regras claras, a ser um Que diferenças destaca? no meio de muitos e a A escola mudou muito. No liderar. meu tempo, a escola era de Regressei à escola de Olival para fazer o manhã ou de tarde, agora temos escola a 8.º e 9.º anos. tempo inteiro. As condições físicas alte-

que debater os temas e questionar os “adversários”. Não só aprendi muito sobre História, mas, principalmente, aprendi a debater assuntos, a preparar-me para o “confronto” de ideias e a saber ganhar e perder.

Na passagem do 6.º para o 7.º ano, tive uma aventura que me marcou muito e que me obrigou a mudar de escola. Os Missionários Claretianos do seminário dos Carvalhos tinham visitado a escola, dando a conhecer o que faziam pelo mundo e tal despertou a vontade para ir para o seminário. No meu núcleo familiar, nem todos apreciaram a ideia, mas eu embarquei na aventura.

No seminário fui escolhido para ser o responsável do meu grupo. Foi uma experiência única, sair do seio familiar, encontrar um grupo de rapazes vindos de todo o país, que eu não conhecia de lado nenhum, e ficar responsável por eles 24 horas por dia. Foi uma experiência desafiante.

No 10.º ano, como não existia ainda a Escola Diogo de Macedo, fui para a Escola António Sérgio, para a área de Construções Civis. Passei lá três anos espetaculares, onde aprendi muito. Mas a maior aprendizagem foi sem dúvida conhecer “Gaia”. Olival nessa altura ficava muito longe e ir estudar para o centro foi conhecer um mundo novo.

Qual a razão pela opção pela Engenharia?

A escolha resultou de ter sido sempre melhor aluno nas matemáticas, associado ao facto da minha família estar ligada ao setor da construção civil. Gostava de obras, de construção, queria ter um curso superior e, por isso, escolhi engenharia civil.

Fiz o meu percurso académico no ISEP, onde comecei por tirar o bacharelato, tirando posteriormente a licenciatura na FEUP. Sempre gostei de planear, de trabalhar em equipa. Por isso, o meu

raram-se para melhor, hoje o parque escolar está completamente adequado às necessidades. É um investimento contínuo e sempre inacabado, mas as melhorias são inquestionáveis. A criação do agrupamento vertical veio dar mais “corpo” à escola, deu-lhe mais consistência e permitiu a sua consolidação. A Escola abriu-se à comunidade. De relevar o papel importante das associações de pais, que, no meu tempo, não existiam e que são uma mais-valia.

Os pais participam muito mais na vida escolar dos seus filhos. Em contrapartida, perdeu-se o respeito pelo papel do professor que deve ser valorizado de novo, tendo aqui as associações de pais um papel determinante.

O ensino também mudou, a forma de ensinar evoluiu bastante. A internet e os meios informáticos ao dispor vieram revolucionar o acesso aos conteúdos e à informação, hoje a escola proporciona igualdade de oportunidades para todos.

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SUPLEMENTO  Face ao Doúro  Ano XXVII  Número 79  abril 2022

ENTREVISTA No meu tempo, não era assim, havia diferenças abismais entre o privado e o público, entre o público da cidade e da aldeia. Hoje essas diferenças, felizmente, estão esbatidas.

dade dos professores e do seu empenho e dedicação. Os meus filhos são cidadãos ativos e responsáveis, muito graças aos valores transmitidos e às experiências que esta escola lhes proporcionou.

Os seus filhos frequentaram o Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo. Por que razão optou por este estabelecimento de ensino?

Sou um defensor da escola pública, e não estou a ser politicamente correto.

Acredito no ensino da escola pública e sou um defensor da minha terra, por isso, tinham que estudar em Olival para ganharem raízes, para que lhes pudesse ser transmitido o gosto pela nossa terra e pela nossa comunidade. Mas esta escolha também permitiu que perante a impossibilidade de acompanhar diariamente a vida dos meus filhos, em os ir levar e buscar à escola, a minha mãe o fizesse, dando-me mais tranquilidade e segurança.

Como pai, viveu a experiência do ingresso dos seus filhos no ensino superior. Concorda com o modelo de ingresso? Optaria por outra(s) solução(ões)?

Genericamente, concordo com o modelo de ingresso.

Enquanto pai, encarregado de educação e responsável autárquico, é favorável à manutenção dos mega agrupamentos ou propõe uma solução alternativa?

Esta é uma discussão muito difícil. Creio que estão consolidados. Depois das desconfianças iniciais, acredito que o modelo está estabilizado e que funciona bem.

Haverá sempre outras soluções, mas, enquanto País, não podemos estar permanentemente a repensar e questionar paradigmas. Temos de focar no essencial, eventualmente fazer pequenos ajustamentos, mas este modelo é, no meu entendimento, para manter.

Qual o seu grau de satisfação pelo AEDM, enquanto pai e autarca?

Enquanto pai, estou bastante satisfeito.

Esta é uma escola de referência. Hoje, os meus filhos são o meu maior orgulho.

Acredito que a família fez a sua parte, mas a Escola (a letra maiúscula é propoEnquanto estudante, a carreira polítisitada) teve um papel determinante, desca era já uma opção para si? de as educadoras de infância até aos Antes de mais, permitam-me que clarifiprofessores do 12.º ano, passando, obvique: não tenho carreira política, assumo, amente, pelos colegas e pelos restantes atualmente, um cargo político, sou autarmembros da comunidade escolar, todos ca. Antes de assumir este cargo, era emcontribuíram para isso. presário, associava a minha formação Enquanto autarca, estou bastante satisacadémica à gestão da empresa, e esse feito, e com a vontade para que possam será o meu futuro quando deixar de ser fazer ainda mais e autarca. Não está melhor. Acredito que no meu horizonte o AEDM pode e deve exercer funções personificar um dos como deputado na maiores eixos de deAssembleia da Re“O AEDM pode senvolvimento desta pública ou qualquer personificar o área de Gaia. A Eduoutro cargo de nocação, a ligação à Comeação política. maior eixo de munidade, a criação Gosto de ser autarde sinergias com o ca em Gaia e não desenvolvimento tecido empresarial estaria disponível desta zona Gaia...” para o ser em qualpodem ser a “semente” para intenquer outro lugar. sificar esse desenvolviPara mim, esta é mento. uma missão e uma oportunidade. A Em que medida a escola contribuiu missão de contribuir para o bem-estar para a formação dos seus filhos, endos meus concidadãos e a oportunidade quanto cidadãos ativos e responsáde dar o meu contributo na construção veis? do nosso concelho.

Os meus filhos fizeram todo o seu perRespondendo à questão, nunca aspirei a curso escolar no AEDM. Eles e todos os qualquer cargo político, nunca fiz parte alunos do AEDM são a prova da qualide listas candidatas às associações de P. 4

estudantes, nunca senti nem nunca manifestei essa vontade.

Na atribulada vida profissional que tem, encontra tempo para o convívio familiar?

O meu pilar é a minha família. A minha mulher e os meus filhos são os meus maiores críticos, mas também o meu maior suporte. Gostava de poder passar mais tempo com eles, mas o tempo que lhes dedico, tento sempre que seja intenso. Uns com os outros e não uns ao lado dos outros.

Mas a minha família mais alargada também está muito presente e fazemos dos almoços ou jantares de fim de semana, momentos de intenso convívio e de felicidade.

Cite três acontecimentos marcantes na sua vida.

Um momento que marcou a minha vida até hoje, apesar de não ter dependido de mim, foi a escolha dos meus padrinhos de batismo. Quando os meus pais os escolheram, não tinham a noção que essa escolha teria muito impacto em mim. Escolheram para meus padrinhos os meus avós maternos, por isso, deram-me o nome do meu avô, Patrocínio, pai de 16 filhos e com muitos netos. Ninguém da família direta “herdou” o seu nome, a não ser eu. Essa escolha marcou, sem dúvida, a minha vida, porque definiu o meu carácter e a minha personalidade. O meu avô era um engenheiro sem curso, criou a sua própria empresa, desenvolvia as suas próprias ideias, patenteou alguns dos seus produtos, um homem de trabalho e de lutas políticas.

Foi com ele que aprendi a gostar de política e do partido onde milito. Era uma pessoa de poucas demonstrações de afetos e, apesar de conviver pouco com ele, deu-me muitas lições de vida que, na altura, porventura não entendia, mas que ao longo da vida fui percebendo e valorizando.

Um segundo acontecimento, o nascimento dos meus filhos? Não há palavras para descrever esses momentos, a felicidade que se alcança é indescritível.

Um terceiro acontecimento, as vitórias políticas. A vitória de 2005 para a Assembleia de Freguesia de Olival por 92 votos, e a vitória, em 2013, para a Câmara Municipal e para a maioria das freguesias, uma vitória suada, mas gratificante. Éramos apenas um grupo de bons rapazes e raparigas com um grande projeto, contra duas máquinas profissionais, e nós vencemos. A paixão com que nos

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ENTREVISTA

entregamos às causas faz a diferença. sentar numa mesa, fui convidado a ir Permitam-me citar mais dois acontecipara outra sala, uma vez que aquela onde mentos: a criação da Olival Social, o me encontrava estava, afinal, reservada. projeto mais ambicioso e gratificante Já incomodado com a situação, lá acedi que tive o prazer de desenvolver até ao pedido. Entrei nessa sala e, quando as hoje. Muitas foram as dificuldades, mas, luzes acenderam, percebi que estavam lá por cada dificuldade, uma conquista e todos, os meus amigos, a minha família. uma vitória. Hoje, é uma instituição de Fui enganado por todos. Aquele gesto referência pelo serviço que presta aos significou muito para mim e demonstrou outros. não só a intensidade com que se vivia Outro acontecimento inesquecível foi a aquela campanha, mas também a amizaminha festa dos 39 anos. Estávamos em de que aquelas pessoas tinham por mim.

2013, em plena campanha autárquica.

Jamais esquecerei esse momento.

Fazia anos na sexta-feira antes das eleições e estava tão assoberbado com o É fã das redes sociais? Qual a importrabalho que não pensava em mais nada tância das mesmas para a inclusão e a não ser na campanha eleitoral. a sustentabilidade?

No dia 27, sexta-feira, dia de encerraSim, gosto das redes sociais. Quando são mento da campanha, contra a minha bem utilizadas, são importantes na divulvontade, não se gação de informação, realizou o tradiciona integração das pesnal comício de ensoas na comunidade, “Gosto muito de cerramento. Pelas na criação de redes de fazer o que faço, 18h30, dei por mim conhecimento, de parsozinho na sede tilha de boas práticas. sinto-me feliz ao sem perceber o que Mas, infelizmente, as se passava, pois redes sociais também contribuir para a toda a gente se são mal utilizadas e mostrou indisponímelhoria da para fins menos aprovel, não querendo priados. Servem para qualidade de vida saber da campanha. denegrir pessoas e insFui para casa abortituições, servem para, dos Gaienses.” recido, pois achava no meio estudantil, que, nas últimas fazer bullying, servem, horas, ainda podíainfelizmente, para mos fazer algo para ganhar mais uns “destruir” pessoas. votos. Como não tinha nada para fazer, a minha mulher convenceu-me a ir janSendo benfiquista assumido, como tar fora com os meus filhos, sem imagivê a presença do Centro de Estágios nar que teria a maior surpresa da minha do Futebol Clube Porto em Olival? vida. Pouco tempo depois de chegar a Sou benfiquista para ser do contra. Em um restaurante, quase vazio, e de me pequeno, quase todos os meus familiares

e amigos eram do Porto, e eu, para os chatear, dizia que era do Benfica. E pronto, fiquei benfiquista. Percebo pouco de futebol, gosto de ir aos estádios pelo convívio, gosto de ver a reação das pessoas, sentir a emoção que o futebol cria, mas não conheço os jogadores do Benfica. Se me pedirem três nomes de atuais jogadores, não sei dizer.

Quanto ao facto do centro de estágios estar em Olival/Crestuma – permitam-me esta pequena correção –, vejo como uma mais-valia, por aquilo que representa na afirmação desta terra, pelas dezenas de jogadores que forma, pela vantagem económica para a região. Todos os investimentos são bem-vindos, mas este, em concreto, ainda não está concluído.

Ainda pode ser valorizado com a construção do hotel, que estava previsto inicialmente, e com a melhoria dos acessos.

Apesar de, durante doze anos, pelo cargo que ocupa no Município, fazer a sua vida a partir do centro de Gaia, optou por continuar a residir em Olival. Sente-se um homem da sua terra? Que virtudes aponta desta terra?

Para ser politicamente correto, tenho que dizer que a minha terra é Gaia, mas sim sou Olivalense com muito orgulho.

Há 4 anos atrás, resolvi mudar de casa e a única condição que coloquei foi a de que tinha de ser em Olival.

Todas as freguesias têm o seu encanto, mas creio que a terra onde nascemos e vivemos durante parte da nossa vida é a nossa casa, e Olival é a minha.

Sou natural de Massarelos, porque nasci numa maternidade do Porto, mas sinto-me verdadeiramente natural de Olival.

Nasci numa família de Olivalenses. O P. 5

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ENTREVISTA meu pai e os seus 8 irmãos são de Olival e a minha mãe e os seus 15 irmãos também. Casei com uma Olivalense filha de Olivalenses. Não posso sair de Olival, estou “amarrado” a esta terra.

Frequentei a escola em Olival, fiz a catequese, cheguei a participar num grupo de formação para o crisma. A minha participação cívica também se iniciou em Olival. Desde muito novo participei nas listas candidatas à assembleia de freguesia. O meu “bichinho” pela política começou em Olival e foi aqui que tive a minha primeira vitória política. Em 2005, vencemos as eleições para a Assembleia de Freguesia e aí a minha relação com a comunidade intensificou-se ainda mais. Logo em 2006, criamos a Olival Social, Associação para o desenvolvimento de Olival, da qual fui Presidente até 2019, uma das maiores conquistas em que participei e que me ligará para sempre a esta terra. Em Olival sou o Miguel, é assim que sou conhecido pelos Olivalenses que me viram crescer.

Tenho orgulho em ser um Gaiense de Olival, um Olivalense.

O melhor sítio para viver é onde somos felizes, e eu sempre fui muito feliz em Olival. Mas há também razões não emocionais: uma freguesia rural, a 15 minutos do centro da cidade, onde o verde da natureza predomina, banhada pelo rio Douro, onde existem equipamentos culturais e desportivos. Com estabelecimentos de ensino de qualidade e de referência, com uma rede viária interna aceitável, com boas vias de ligação ao centro. Temos tranquilidade e qualidade de vida, a 15 minutos do centro da cidade.

Tendo à sua responsabilidade os pelouros do Planeamento Urbanístico e Obras Municipais, assim como a Mobilidade, Transportes Públicos e Energia, entre outros, quais os projetos previstos para Gaia a curto e a médio prazo e quais destaca pela sua importância no dia a dia da população?

Numa Câmara Municipal, o trabalho é transversal a todos os pelouros. Todas as áreas se tocam e se interligam. Existem muitos projetos em curso e muitos outros em preparação. E acontecem nas mais diversas áreas. Muitos desses projetos são municipais, outros são de instituições com apoio municipal. Uma cidade desenvolve-se em rede e com redes.

Em rede, porque ninguém faz nada sozinho. E com redes, porque um concelho como o de Gaia não pode nem consegue ter todos os equipamentos em todas as P. 6

freguesias. Por isso, a opção em criar muitos equipamentos de IPSS’s, de que redes municipais. Em 2013, iniciámos destaco o Centro de Dia de Crestuma e muitos projetos. Destaco alguns exemo Lar de Grijó. Apoiamos a reabilitação plos, por áreas: de muitas sedes de instituições, uma No desporto, a construção do campo de delas, bem perto das Escolas, a sede dos jogos dos Dragões Sandinenses, a conBombeiros Voluntários de Crestuma. clusão dos balneários do C.U.D. LeveNa saúde, também concretizamos muitas rense, o arrelvamento dos campos de obras, as quais melhoraram a qualidade jogos do F.C. Pedroso e do C.F. Canede vida dos Gaienses. Como exemplo, las, a reabilitação integral do pavilhão do destaco os Centros de Saúde de Vilar de Futebol Clube de Gaia, a construção dos Andorinho e da Madalena, já em funciopavilhões das Pedras e de Avintes, a namento, mas também o dos Carvalhos, construção do campo de jogos do F.C. que está em fase de concurso.

Crestuma. E, neste momento, em consIncontornável, claro, é a conquista contrução o pavilhão de Olival e os paviseguida no Hospital de Gaia, uma obra lhões da escola de Santa Marinha, de de referência que deve orgulhar os GaiVilar do Paraíso e de São Félix da Marienses. nha que, para quem não sabe, estão Não ignoramos o espaço público. Vejaprestes a arrancar.

-se, por exemplo, a obra feita no recinto Na área da cultura, avançamos com a da Feira dos Carvalhos ou, já agora, no reabilitação do nosso edificado, pois não Centro Cívico de Canelas, entre tantas podemos apenas construir, também teoutras intervenções pensadas e executamos de manter. Por isso, avançamos das a pensar nas pessoas. com a reabilitação da Biblioteca MuniciNo ambiente, avançamos com a construpal, da Casa Barbot, do Atelier Soares ção do parque urbano de S. Paio, com o dos Reis e da Casa Oficina Oliveira Ferprojeto das encostas do Douro, que tem reira. Reabilitamos o Auditório Municia sua parte mais visível em Avintes, mas pal e planeamos a reabilitação dos Audique já conta com uma intervenção fantórios de Olival e tástica em Arnelas. de Gulpilhares, Requalificamos toda obras que se enaquela zona, potenci“Obrigado a contram em fase ando o turismo. de concurso. PlaEm termos de equipatodos os que neamos a construmentos, construímos a ção de mais equiPATA – Plataforma de têm contribuído pamentos na área Acolhimento e Tratacultural, nomeadamento Animal, um para fazer de mim mente o Auditório espaço de referência o que sou…” de Lever (já em nacional nesta área de construção), o Auintervenção. ditório da MadaleNa mobilidade, avanna, o Pavilhão Multiusos Nelson Mandeçamos com a requalificação de centenas la e o Centro de Congressos, obra esta de arruamentos, muitos dos quais estruda autoria do Arquiteto Souto Moura. turantes para o concelho, como são os No ensino, fizemos uma pequena revocasos da Rua Central de Lever, Rua Dellução no parque escolar. Terminamos o fim de Lima, Rua Heróis de Ultramar e Centro Escolar Manuel António Pina, o Rua Américo Oliveira. Em todas estas Centro Escolar Fernando Guedes e intervenções, demos especial atenção à apostamos na reabilitação e ampliação construção de passeios e passadeiras, das escolas de proximidade. Das 120 para aumentar a segurança rodoviária. escolas, reabilitamos de forma profunda Pensamos na mobilidade para todos, daí mais de 80, um número assinalável. desenvolvermos projetos para a construSubstituímos também as coberturas de ção de elevadores e passadeiras mecâniamianto em todas as escolas do ensino cas em zonas de maior dificuldade, como básico da nossa responsabilidade e acoré o caso da zona do Castelo e da Serra damos com o Ministério da Educação a do Pilar. remoção do amianto das restantes escoE, claro, não posso esquecer a construlas, onde se inclui a Escola de Olival e a ção da extensão da linha do metro até Escola Diogo Macedo.

Vila D’Este, e as obras de melhoramento Na área social, construímos o CIS de e alargamento da linha do norte, que Avintes, uma obra que deve ser visitada. permitirão a supressão de todas as passaEstamos a terminar o projeto do CAO gens niveladas, aumentando, dessa forde Canidelo e apoiamos a construção de ma, a segurança dos automobilistas e dos

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ENTREVISTA peões.

Muitas foram e são as obras nas mais diversas áreas que aconteceram, acontecem e acontecerão em Gaia, mas o Executivo a que pertenço – e isso, para nós, faz toda a diferença – aposta nas pessoas, pois as obras só fazem sentido porque estão associadas a projetos imateriais e a medidas concretas, sejam de promoção da prática desportiva, sejam eventos culturais, projetos educativos, projetos de inovação social ou outros.

Não podemos passar ao lado do programa de Apoio ao Arrendamento, do programa de Apoio ao Cuidador Informal, do GaiaAprende+ ou do Passe Único.

Estas são algumas das muitas intervenções que Gaia concretizou e/ou tem em curso, mas o desafio a médio prazo é a revisão do Plano Diretor Municipal.

Estamos a trabalhar empenhadamente para que seja um verdadeiro programa estratégico para Gaia.

Qual considera ser a maior debilidade do concelho e que soluções aponta para a minimizar?

Neste momento, a maior debilidade, infelizmente, é a falta de habitação a preços aceitáveis. Os preços praticados são exorbitantes. A solução, acreditamos, passa pela implementação de políticas públicas de habitação que permitam construir casas para afetar ao mercado com rendas acessíveis. O problema está identificado, e a solução, apesar de complexa, está pensada. Agora, avançaremos

para a sua concretização, afetando mais de 140 milhões de euros na construção de habitação. Esta é mais uma missão que nos impusemos.

ma vaidade nas vitórias alcançadas, nunca nos fizeram perder a humildade, e acho que esta é a principal razão do sucesso. O poder dos cargos não nos mudou, continuamos a ser hoje o que éraComo líder da estrutura concelhia, mos há 9 anos atrás, quando ninguém conseguiu obter duas maiorias absoacreditava ser possível vencer. lutas e a liderança em todas as freO sucesso, muitas vezes, também resulta guesias. Qual é o “segredo” desse da sorte, e essa, sinto, também a tenho, sucesso? pois tenho a sorte de partilhar o camiO segredo não sei, mas sei algumas ranho com pessoas fantásticas. Conseguizões. Trabalho, dedicação e humildade. mos reunir excelentes candidatos às junO trabalho que tas de freguesia desenvolvemos na que têm consicampanha, mas go pessoas A exercer o cargo especialmente o fantásticas, trabalho que a conseguimos de Vice-Presidente equipa Dedicados encontrar excea Gaia, liderada lentes pessoas da Câmara de Gaia, pelo Prof. Dr. para a Assemfomos conhecer o Eduardo Vítor bleia Municipal.

Rodrigues, desenE a minha maihomem por detrás da volve diariamente or sorte é pona Câmara e nas 15 der partilhar secretária. juntas de freguesia, este caminho é uma das grandes com um excerazões. Um trabalente homem, lho sério, competente, rigoroso e com um excelente amigo, um verdadeiro líum projeto de desenvolvimento intelider, conhecedor de Gaia e do mundo, gente e sustentável. que faz com que tudo seja mais fácil: o A dedicação de todos os elementos da nosso Presidente, Eduardo Vítor Rodriequipa, a dedicação à comunidade, às gues. instituições, aos Gaienses, são, sem sombra de dúvida, outra razão do sucesso.

Quais os seus planos para o futuro A humildade, para mim é a principal pessoal, profissional e político a currazão. E espero que estejamos à altura to e médio prazo? de a manter. A nossa vontade de fazer, o Ser Feliz. nosso orgulho no que fizemos, até alguNa minha vida pessoal, o meu maior

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ENTREVISTA objetivo é apoiar os meus filhos a serem felizes. O mais velho já terminou o curso, está agora a iniciar a sua carreira profissional. O mais novo está no último ano da universidade, por isso, tenho que os apoiar nesta fase, para que encontrem as melhores soluções e para que encontrem o meio profissional que os faça sentir realizados. Quero também aproveitar este momento, em que eles estão mais independentes, para ter tempo para mim e para a minha mulher. Quero passear, conhecer o mundo, ter tempo para namorar, sim, namorar com a pessoa que partilha o caminho comigo há mais de 30 anos. Estou-lhe grato.

O meu futuro profissional e político cruza-se, mas ainda não pensei muito no assunto. Gosto de fazer o que me faz feliz. Fui feliz quando exercia a minha atividade profissional e sou feliz agora, enquanto autarca. A curto prazo, não tenho dúvidas, quero levar este mandato até ao fim, pois, quando iniciei este percurso, há 8 anos, foi com o compromisso de 12 anos, 12 anos com o Eduardo Vítor, e com a restante equipa. Os Gaienses, em 2013, 2017 e 2021, deram-nos esta oportunidade e validaram o nosso compromisso, por isso assim o farei.

Quanto ao futuro a médio prazo, existem muitas variáveis e muitos cenários e na vida política, 4 anos são uma eternidade. Mas tenho algumas certezas. Gosto muito de fazer o que faço, sinto-me feliz ao contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos Gaienses. Sei também que muitas das obras e medidas que iniciamos e iniciaremos não terão o seu término até 2025. A afirmação de um território como Gaia é um projeto contínuo e de continuidade, por isso estarei

disponível para o desafio, seja ele qual for, que passe por Gaia. Mas, e assumo-o, também terei a mesma tranquilidade e disponibilidade para abraçar um desafio profissional.

Antes de terminarmos, gostaríamos que deixasse uma mensagem para os alunos do AEDM. Sejam alunos aplicados, encarem a vossa formação como uma mais-valia para o presente e para o futuro. Estudem, esforcem-se para tirar boas notas, mas divirtam-se, aproveitem o momento para fazer amizades, para aprenderem a trabalhar em equipa, em comunidade. Sejam responsáveis sem deixar de ser felizes.

A comunidade AEDM faz da expressão “É bom ser Diogo de Macedo!” a sua bandeira. Considera que “É bom ser (cidadão) Gaiense!” Porquê?

Gaia é o 3.º município mais populoso do País, somos do tamanho da ilha da Madeira, temos 15 km de orla marítima e 18 km de orla fluvial. Temos património arquitetónico e paisagístico de referência, temos espaços verdes como o Monte da Virgem, Monte da Sra. da Saúde, ou a Serra de Negrelos, entre outros.

Temos tecido industrial, as caves do Vinho do Porto e espaços comerciais de referência. Temos um território disperso, mas com microcentralidades caracterizadoras das suas identidades e raízes. O que podemos querer mais? Temos acesso a uma rede viária municipal digna, com ligações à rede nacional, seja ela viária ou ferroviária. Temos uma rede de equipamentos municipais dispersos pelo território, nas mais diversas áreas.

Temos instituições de referência e Gaienses inspiradores, que mais podemos

querer?

Temos uma cidade em crescimento e em afirmação, uma cidade que tem vida própria, onde, cada vez mais, temos cidadãos que escolhem Gaia para viver por opção, e este é o melhor sinal, que comprova que estamos no bom caminho e que estamos a fazer jus ao nosso slogan, GAIA Todo Um Mundo.

Sim, é bom viver em Gaia. Sim, é bom ser Gaiense.

Patrocínio Azevedo, o que diz o seu coração?

Não tenho palavras para o dizer. Esta entrevista fez-me percorrer a minha vida, relembrar o meu avô, a minha infância, a importância da minha família, dos meus amigos e das funções que agora exerço. Tantas, tantas emoções.

O que diz o coração? Obrigado. Obrigado a todos os que têm contribuído para fazer de mim o que sou, pois também sou feliz graças a cada um dos que, comigo, têm percorrido este caminho fantástico.

Obrigado!

DIRETAS Nome completo: Patrocínio Migúel Vieira Azevedo Signo: Balança Estado civil: Casado, 2 filhos Formação Académica: Licenciatúra Profissão/Cargo: Empresario/ Atúalmente Vice-Presidente da Camara de Gaia Hobby: Ver docúmentarios, passear pela natúreza e debater ideias Filme: “E túdo o vento levoú” Livro: Tecnicos, principalmente Música: Diferentes epocas e estilos Cidade: Vila Nova de Gaia Cidade estrangeira: Paris Férias de sonho: Brasil Viagem de sonho: Nova Iorqúe na passagem de ano

Desporto: Aútomobilismo Prato: “Tripas a moda do Porto” Gosto: Convívios com os amigos Não gosto: De estar sozinho P. 8