de Mac mudar. Estava indignado. Andou firme em direção aos sobrinhos, que tentavam se esconder. Vera sentiu um nó no estômago. — Pedi desculpas por ter cuspido no prato em que ela comeu, tia Vera — exclamou Clay. — E eu contei que vi a carteira no banheiro e pedi desculpas por não ter falado nada a respeito — explicou Anne. — Ela é uma pessoa má, tentou nos bater. Você acha que irá até nossa casa e nos matará? — Não. Marcy tentará ficar o mais longe possível de vocês. — Bem, então vamos comprar os brinquedos — pediu Clay, puxando a mão de Vera. — Vamos embora agora — ordenou Mac ao aproximar-se. — Ninguém comprará nada. — Nós vamos. Tia Vera prometeu — enfrentou a menina. — Não quero saber o que ela disse. Vocês foram longe demais dessa vez. Não serão recompensados por terem cuspido no prato de uma amiga e por terem roubado sua carteira. — Eu disse que vi a carteira, e não que a roubei — argumentou Anne. — Isso porque seu irmão Brick foi quem a pegou, e você colocou no banheiro. Vamos embora e não quero mais desculpas — disse Mac, irritado, ao dirigir-se para a saída, puxando a sobrinha pela mão. — Vera, traga Clay e venha comigo. Agora! — Está machucando meu braço. É o mesmo que Brick quase quebrou. — Vamos comprar minha lancha antes que ele nos pegue, tia — apelou Clay, puxando-a em direção contrária. Ainda segurando Anne, Mac virou-se para Vera e Clay. — Se não vierem já, juro que vou... — Mac, posso falar com você por um minuto? — interrompeu Jill Finlay. — Estamos indo para casa — informou Mac. Ao se distrair por um momento, Anne parou de gritar e escapou. Correu para perto do irmão. — Vamos deixá-los conversar em paz — informou Vera, retirando-se com as