Tópicos sobre Qualidade Ambiental

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Academia do Concurso P煤blico Curso Preparat贸rio para o Concurso IBAMA - 2009

T贸picos sobre Qualidade Ambiental

Prof. Dr. Eduardo Prata Vilanova


Tópicos: • Qualidade de água • Controle de poluição • Conservação de solo • Manejo de bacias hidrográficas


Qualidade de Água • A qualidade da água é mensurada através de uma série de parâmetros físicos, químicos e biológicos • Estes parâmetros são obtidos através do uso de aparelhos específicos ou testes de laboratório • Os parâmetros analisados serão escolhidos de acordo com a finalidade do estudo a ser realizado e das características ambientais do corpo d´água • A obtenção de informações integradas sobre um reservatório depende basicamente do estudo das interações que ocorrem entre os fatores bióticos e abióticos que regem o funcionamento desse ecossistema • Estas interações estão vinculadas a uma escala temporal, refletindo um comportamento dinâmico e as vezes imprevisível, intrínseco a cada ambiente

Qualidade de água


Parâmetros Físico Químicos Variáveis Climatológicas: • Os aspectos climatológicos de uma região influencia diretamente o corpo d’água,

provocando sensíveis alterações no seu metabolismo. Ex. Chuvas podem aumentar a turbidez, ventos podem ressuspender os nutrientes do fundo.

• Precipitação: Aporte de águas da chuva no corpo d´água. Medida com pluviômetro.

• Temperatura: Temperatura da atmosférica junto a massa d´água. Medida com termômetro.

• Radiação Solar: Quantidade de luz solar que incide sobre à massa d´água. Medica com luxímetro

Qualidade de água


Variáveis Hidrológicas: • Radiação solar sub-aquática: Quantidade de luz absorvida pela massa d´água. Mediada com Quanta meter

• Turbidez: Profundidade em que a luz penetra na massa d´água. Medida com disco de Secchi

• Temperatura: Temperatura nas diferentes profundidades da massa d´água. Medida com termômetros ou termostors

Qualidade de água


Óxigênio dissolvido – OD: • A determinação do oxigênio dissolvido é de fundamental importância para avaliar as condições naturais da água e detectar impactos ambientais como eutrofização e poluição orgânica. • A determinação do oxigênio dissolvido na água pode ser feita através do método "Winkler" ou eletrométrico

Qualidade de água


pH e Alcalinidade: • pH (potencial hidrogeniônico) é usado universalmente para expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução • Às águas superficiais possuem um pH entre 4 e 9 • Geralmente um pH muito ácido ou muito alcalino está associado à presença de despejos industriais • A determinação do pH é feita utilizando-se peagômetro digital.

• A alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem de neutralizar (tamponar) ácidos a ele adicionados • A alcalinidade é determinada através da titulação. Qualidade de água


Condutividade elétrica: A condutividade elétrica é a capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica, este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água A condutividade elétrica pode contribuir para possíveis reconhecimentos de impactos ambientais que ocorram na bacia de drenagem ocasionados por lançamentos de resíduos industriais, mineração, esgotos, etc A determinação da condutividade pode é feita utilizando-se um condutivímetro digital

Qualidade de água


Demanda Biológica do Oxigênio (DBO) e Demanda Química do Oxigênio (DQO): • A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), corresponde à quantidade de oxigênio consumida na oxidação biológica • É utilizada para exprimir o valor da poluição produzida por matéria orgânica oxidável biologicamente • Essa demanda pode ser suficientemente grande, para consumir todo o oxigênio dissolvido da água, o que condiciona a morte de todos os organismos aeróbios de respiração subaquática. • O teste de Demanda Química de Oxigênio (DQO) corresponde à quantidade de oxigênio consumida na oxidação orgânica (biológica) e inôrgânica (oxidação de metais) • A vantagem sobre a DBO é o tempo de teste, realizado em poucas horas, enquanto o teste de DBO requer no mínimo 5 dias (período de incubação). • Ambos os testes são realizados através de analise de depleção de oxigênio utilizando o método Winkler Qualidade de água


Material em Suspensão: • Material em suspensão é o material particulado não dissolvido, encontrado suspenso no corpo d’água, composto por substâncias inorgânicas e orgânicas • Sua principal influência é na diminuição na transparência da água, impedindo a penetração da luz • Os valores para o material em suspensão podem ser obtidos através da filtragem da água com a utilização de filtros especiais e posterior análise espectrofotométrica.

Qualidade de água


Compostos Nitrogênio e Fósfatados • As águas naturais, em geral, contêm nitratos em solução • Águas poluídas podem conter quantidades variáveis de compostos mais complexos, ou menos oxidados, tais como: compostos orgânicos quaternários, amônia e nitritos. • Em geral, a presença destes denuncia a existência de poluição recente, uma vez que essas substâncias são oxidadas rapidamente na água. • Os compostos de fósforo são um dos mais importantes fatores limitantes à vida dos organismos aquáticos • Despejos orgânicos, especialmente esgotos domésticos, bem como alguns tipos de despejos industriais, podem enriquecer as águas com esse elemento • Os compostos nitrogenados e principalmente os fosfatados são os principais responsáveis pela eutrofização de uma massa d´água • A presença de compostos nitrogenados e fosfatados são realizados através de testes colorimétricos específicos ou através de espectrometria de massa

Qualidade de água


Parâmetros Biológicas Coliformes As massas d´água são, normalmente, habitadas por vários tipos de bactérias As bactérias tem um papel fundamental na decomposição e ciclagem de nutrientes Águas poluídas possuem tipos de bactérias não nativas que podem ou não causar doenças às humanos e animais que as consumirem Um grupo importante, dentre elas, é o grupo das bactérias coliformes. As bactérias coliformes não causam doenças, elas colonizam do interior do intestino auxiliando a nossa digestão. Cerca de 200 bilhões de coliformes são eliminados por dia por pessoa em media

Qualidade de água


São importantíssimas na avaliação da qualidade da água: se águas recebem esgotos, fatalmente receberão coliformes (bioindicador) As fezes de pessoas doentes podem transportar para água e para o solo organismos patogênicos A quantidade de coliformes (fecais e totais) é avaliada através de culturas de bactérias e mensurada através de contagem de unidades formadoras de colônias (UFC)

Qualidade de água


Clorofila: • A quantidade de clorofila em uma massa d´água expressa indiretamente a quantidade de fitoplâncton na mesma • Uma alta taxa de clorofila representa uma grande biomassa fitoplanctônica, indicando que possivelmente a massa dágua analisada esteja com algum nível de eutrofização • A clorofila e quantificada através de espectrofotometria.

Qualidade de água


Bioindicadores: • Várias espécies de animais, plantas e microorganismos podem atuar como bioindicadores de qualidade da água • A análise da qualidade da água através de bioindicadores e feita através da análise da abundância e/ou biomassa da espécie bioindicadora, ou através de acumulação de poluentes nos seus tecidos (espécies bioacumuladoras) • Através da utilização de bioindicadores é possível avaliar vários tipos de poluição aquática (orgânica, óleos e graxas, química, térmica, metais pesados, etc.)

Qualidade de água


http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf

Qualidade de รกgua


Controle de Poluição

“Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físicoquímicas nas espécies minerais presentes.”

Controle de poluição


Controle da poluição Atmosférica A atmosfera: • Atmosfera é a denominação dada à camada de gases que envolve a Terra que se estende até a altitude de 9600 quilômetros, constituída principalmente de nitrogênio e oxigênio • O maior interesse sobre a poluição do ar estava focado na troposfera (0-12 Km) • Recentemente, passou-se a ter interesse na ação de emissões antropogênicas sobre a estratosfera (12-50 Km). Esse interesse se relaciona, principalmente, a camada de ozônio

Controle de poluição


Poluição atmosférica:

Resultado da alteração das características físicas, químicas e biológicas normais da atmosfera, de forma a causar danos ao ser humano, à fauna, à flora, aos materiais, ou restringir o pleno uso e gozo da propriedade, ou afetar negativamente o bem-estar da população.

• Padrão de qualidade do ar: níveis de referência para diferenciar a atmosfera poluída da atmosfera não poluída • Na Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/1990 estão descritas os padrões para todo o território nacional • Os poluentes considerados foram: partículas totais em suspensão (PTS), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), fumaça, partículas inaláveis e dióxido de nitrogênio (NO2) • Foram estabelecidos Padrões Primários, destinados à proteção da saúde púbica e Padrões Secundários, para proteção do meio ambiente Controle de poluição


Principais Poluentes atmosféricos: • Poluente atmosférico é qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa e de energia que, presente na atmosfera, pode torná-la poluída • Os poluentes atmosféricos podem ser classificados de acordo com: • Estado Físico: Material Particulado; Gases e Vapores • Origem: Poluentes Primários (emitidos já na forma de poluentes); Poluentes Secundários (formados na atmosfera por reações químicas ou fotoquímicas) • Classe Química: Poluentes Orgânicos e Poluentes Inorgânicos

Controle de poluição


Material Particulado: • Partículas sólidas ou líquidas emitidas por fontes de poluição do ar ou mesmo aquelas formadas na atmosfera, como as partículas de sulfato • O tamanho das partículas de interesse da poluição do ar está na faixa de 0,01 a 100 micrômetros. • O material particulado pode ser classificado de acordo com o método de formação: • Poeiras: Partículas sólidas, geralmente formadas por processos de desintegração mecânica (moagem, britagem, etc). • Fumos: Partículas sólidas formadas por condensação ou sublimação de substâncias gasosas • Fumaça: Partículas principalmente sólidas, usualmente advindas da combustão de combustíveis fósseis, materiais asfálticos ou madeiras. Contém fuligem, partículas líquidas e, no caso da madeira e carvão, uma fração mineral (cinzas). • Névoas: Partículas líquidas produzidas por condensação ou por dispersão de um líquido. Controle de poluição


Fontes de poluição do ar: • Fontes de poluição são entendidas como qualquer processo natural ou artificial que possa liberar ou emitir substâncias para a atmosfera de forma a torna-la poluída. • Entre as fontes antropogênicas de poluição do ar podemos destacar: • Processos e operações industriais; • Queima de combustíveis; • Queimadas; • Incineração de lixo; • Entre outros. Alguns tipos de indústrias se caracterizam pela emissão principalmente de material particulado (como a mineração), outras pela emissão de gases e vapores (indústrias químicas e petroquímicas).

Controle de poluição


Efeitos da poluição do ar:

• Os efeitos da poluição do ar podem se manifestar na saúde, no bem estar da população, na fauna e flora, sobre os materiais, sobre as propriedades da atmosfera (efeito estufa, chuva ácida, etc.)

• Monoxido de carbono (CO): Seu principal efeito é a redução da habilidade do sistema circulatório de transportes oxigênio

• Dióxido de enxofre (SO2): É um gás irritante das vias respiratórias, e é capaz de produzir bronco-constrição

• Dióxido de nitrogênio (NO2): Os efeitos dizem respeito ao aumento da resistência à passagem de ar nas vias respiratórias, danos ao transporte normal de gases entre o sangue e os pulmões, etc.

Controle de poluição


• Hidrocarbonetos: Exposição prolongada pode resultar em redução substancial do número de células vermelhas

• Ozônio (O3): A ausência da camada pode provocar câncer de pele devido a exposição ao UV

• Material particulado (MP): Provocam doenças nas vias respiratórias.

• Chumbo: se acumula nos ossos e tecidos moles, podendo causar anemia, danos ao sistema nervoso central, fadiga, convulsão, etc.

Controle de poluição


Controle da poluição do ar: • O controle da poluição do ar envolve desde o planejamento do assentamento de núcleos urbanos e industriais e do sistema viário, até a ação direta sobre a fonte de emissão. Medidas Indiretas: Ações que visam a eliminação, redução ou afastamento dos poluentes: • Planejamento Urbano e Medidas Correlatas (Melhor distribuição espacial das fontes de poluição, melhoria do sistema viário, etc) • Diluição Através de Chaminés Altas (Visando reduzir a concentração dos poluentes ao nível do solo) • Medidas para Impedir a Geração dos Poluentes (Adotando medidas como substituição de combustíveis, matérias primas, e reagentes dos processos) • Medidas para Reduzir a Geração dos Poluentes (Operar os equipamentos dentro de sua capacidade nominal, operar e manter adequadamente os equipamentos produtivos, etc).

Controle de poluição


• Medidas Diretas: Ações que visam reduzir a quantidade de poluentes lançados, através da instalação de equipamentos de controle • Classificação dos Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (Na escolha os poluentes devem ser classificados em função do estado físico, e em seguida a classificação envolve diversos parâmetros como mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc) • Seleção de Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (A seleção do equipamento de controle a ser utilizado deve ser precedida de análise de viabilidade técnica, econômica e de outros fatores específicos para a fonte em questão).

Controle de poluição


PROCONVE e PROMOT:

Com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica por fontes móveis (veículos automotores) o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA criou os Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores: PROCONVE (automóveis) e PROMOT (motocicletas) fixando prazos, limites máximos de emissão e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.

Controle de poluição


Controle de poluição da água Principais medidas/sistemas de controle de efluentes liquidos:

Implantação de Sistemas de Coleta e Tratamento de Esgoto e efluentes: • A medida mais eficaz de controle da poluição da água é a implantação de sistemas de coleta e tratamento de esgotos domésticos e industriais. • Na falta de sistemas coletivos de esgotamento, têm sido usadas soluções tipo fossa / sumidouro, podem se tornar fontes de poluição de mananciais subterrâneos e superficiais. •Na implantação de sistemas de coleta e tratamento de esgotos, deve-se escolher criteriosamente os corpos receptores para os efluentes tratados. • O grau de tratamento a ser aplicado aos esgotos dependerá das capacidades de depuração dos corpos d'água receptores. • São vários os processos de tratamento, os quais são utilizados em função da composição do esgoto e das características que se desejam para o efluente (capacidade de carga do corpo receptor, usos da água a jusante) Controle de poluição


Os processos de tratamento de esgoto podem ser agrupados nos seguintes níveis: • Tratamento preliminar: • Remoção de sólidos grosseiros (grade) • Remoção de areia (caixa de areia) • Tratamento primário: • Decantação de sólidos • Remoção de lodo (decantador primário) • Digestão do lodo (digestor) • Secagem do lodo (leitos de secagem, adensamento, desidratação). •Tratamento secundário: • Remoção da matéria orgânica (tratamento biológico) • Decantação do lodo (decantador secundário) • Eliminação de microrganismos patogênicos (desinfecção). •Tratamento terciário: • Remoção de: nutrientes, microrganismos patogênicos

metais

pesados,

compostos

não

biodegradáveis,

Controle de poluição


Coleta e Destino Adequado do lixo: • As práticas corretas de coleta e tratamento e/ou disposição final do lixo constitui medida de controle da poluição da água. • Chorume: líquido resultante da decomposição dos resíduos mais a água infiltrada a partir de precipitações, o qual tem alta demanda de oxigênio. • Em aterros sanitários, devem ser executados drenos para o chorume, o qual deve ser tratado antes do lançamento em recursos hídricos. Controle da utilização de fertilizantes e agrotóxicos: • Deve-se evitar a utilização desses produtos químicos em áreas próximas aos recursos hídricos Disciplinamento do uso e da ocupação do solo: • A qualidade da água de um manancial depende dos usos e atividades que se desenvolvem em sua bacia hidrográfica. Controle de poluição


Controle da Erosão do Solo • A erosão do solo resulta no carreamento de partículas do mesmo para os corpos d'água, alterando a sua qualidade (turbidez, principalmente) e provocando o assoreamento Reuso da Água • A reutilização de águas residuais pode ser considerada como uma medida de controle da poluição, pois, com a adoção de tal prática, evita-se o lançamento de esgotos nos corpos d'água. Afastamento das Fontes de Poluição • Algumas fontes de poluição devem situar-se a distâncias adequadas de mananciais superficiais e subterrâneos, como medida preventiva de controle da poluição. Modificações no Processamento Industrial • Uma forma de reduzir a carga poluidora de indústrias é promover alterações no processamento, de modo a diminuir a produção de despejos e eliminar ou minimizar a quantidade de poluentes. Controle de poluição


Controle de Poluição do Solo • O lançamento de produtos químicos ou de resíduos no solo pode resultar na sua poluição. • As principais fontes de poluição do solo são: • Aplicação de defensivos agrícolas ou de fertilizantes • Despejo de resíduos sólidos • Lançamento de esgotos domésticos ou industriais • Dejetos de animais • Defensivos agrícolas: • Usados no combate a animais nocivos (insetos e roedores) ou a ervas daninhas • Podem alcançar o solo, permanecendo por muito tempo como ocorre com os inseticidas clorados orgânicos • A partir do solo, esses produtos químicos são carreados para as águas superficiais ou subterrâneas • Inseticidas clorados: DDT, o Aldrin, o Dieldrin, o Clordane e o Heptacloro Controle de poluição


• Fertilizantes: • São usados para melhorar a produtividade agrícola do solo • Podem, quando em teores elevados, tornam-se prejudiciais principalmente quando alcançam as coleções superficiais ou subterrâneas de água, provocando eutrofização. • Resíduos sólidos: • Contaminação do solo e das águas subterrâneas e superficiais com churume, produtos químicos e radioativos • Esgotos domésticos e industriais: • O lançamento de esgotos domésticos ou industriais no solo, através de práticas inadequadas ou mesmo por meio de sistemas de tratamento tipo lagoas de estabilização pode resultar no carreamento de impurezas para águas superficiais ou subterrâneas, poluindo-as • Dejetos de animais • Solo com microrganismos oriundos de dejetos de animais pode, através do contato com a pele humana, ou se carreado para águas com consumo humano transmitir doenças Controle de poluição


Medidas de controle da poluição do solo: • Práticas adequadas de destinação dos resíduos sólidos, evitando os depósitos de lixo a céu aberto (“lixões”) • Afastamento adequado entre os aterros sanitários e os recursos hídricos • Execução de sistemas sanitários de destinação dos dejetos; devem ser evitados os lançamentos de dejetos no solo, a céu aberto •Controle dos sistemas de tratamento de esgoto através de sua disposição no solo, procurando-se localiza-los distantes dos recursos hídricos • Controle da aplicação de defensivos agrícolas, incluindo: uso de produtos menos persistentes, tais como os inseticidas fosforados; proibição de aplicação desses produtos em áreas próximas aos mananciais; obrigatoriedade do uso do receituário agronômico para utilização desses produtos; aplicação de pesticidas na dosagem correta e na época adequada; utilização de outros métodos de combate às pragas

Controle de poluição


• Controle da utilização de fertilizantes, evitando-se a sua aplicação em áreas onde possa haver riscos de poluição da água; deve ser incrementado o uso de adubos orgânicos, em substituição aos produtos químicos. • Remoção periódica dos dejetos de animais e destinação adequada para os mesmos.

Controle de poluição


Controle de Poluição Sonora Programa Nacional de de Educação e Controle da Poluição Sonora

• O PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA SILÊNCIO foi instituído pela Resolução CONAMA nº 2, de 8/3/90 considerando a necessidade de estabelecer normas, métodos e ações para controlar o ruído excessivo que interfere na saúde e bem estar da população • A coordenação do programa SILÊNCIO compete ao IBAMA. • Compete aos Estados e Municípios o estabelecimento e implementação dos programas estaduais de educação e controle da poluição sonora, em conformidade com o estabelecido no Programa SILÊNCIO.

Controle de poluição


• Poluição sonora: É o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas ao mesmo tempo num ambiente qualquer

• Principais efeitos negativos da poluição sonora:

• Distúrbios do sono • Estresse • Perda da capacidade auditiva • Surdez • Dores de cabeça • Alergias • Distúrbios digestivos • Falta de concentração • Aumento do batimento cardíaco

Controle de poluição


Objetivos do Programa: • Promover cursos técnicos para capacitar pessoal e controlar os problemas de poluição sonora nos órgãos de meio ambiente estaduais e municipais em todo o país • Divulgar, junto à população, matéria educativa e conscientizadora dos efeitos prejudiciais causados pelo excesso de ruídos • Incentivar a fabricação e uso de máquinas, motores, equipamentos e dispositivos com menor intensidade de ruído • Incentivar a capacitação de recursos humanos e apoio técnico e logístico dentro da Polícia Civil e Militar para receber denúncias e tomar providências de combate à poluição sonora urbana em todo Território Nacional •Estabelecer convênios, contratos e atividades afins com órgãos e entidades que, direta ou indiretamente, possam contribuir para o desenvolvimento do Programa SILÊNCIO.

Controle de poluição


Conservação de Solo • O solo é um recurso natural que deve ser utilizado como patrimônio da coletividade, independente do seu uso ou posse

• É um dos componentes vitais do meio ambiente e constitui o substrato natural para o desenvolvimento vegetal

A ciência da conservação do solo e da água preconiza um conjunto de medidas, objetivando a manutenção ou recuperação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, estabelecendo critérios para o uso e manejo das terras, de forma a não comprometer sua capacidade produtiva

• Estas medidas visam proteger o solo, prevenindo-o dos efeitos danosos da erosão aumentando a: • Disponibilidade de água • Disponibilidade de nutrientes • Atividade biológica do solo Conservação de Solo


Planejamento Conservacionista • A solução dos problemas decorrentes da erosão não depende da ação isolada de um produtor • A erosão produz efeitos negativos para o conjunto dos produtores rurais e para as comunidades urbanas. • Um plano de uso, manejo e conservação do solo e da água deve contar com o envolvimento efetivo dos: • Produtores • Técnicos (agrônomos) • Dirigentes e da comunidade. • Dentre os princípios fundamentais do planejamento de uso das terras, destaca-se um maior aproveitamento das águas das chuvas. • Evitando-se perdas excessivas por escoamento superficial, podem-se criar condições para que a água pluvial se infiltre no solo. • Suprimento de água para as culturas, criações e comunidades, previne a erosão, evita inundações e assoreamento dos rios e abastece os lençóis freáticos Conservação de Solo


Práticas Vegetativas: • Florestamento e reflorestamento • Plantas de cobertura • Cobertura morta • Rotação de culturas • Formação e manejo de pastagem • Cultura em faixa • Faixa de bordadura • Quebra vento e bosque sombreador • Cordão vegetativo permanente • Manejo do mato e alternância de capinas

Conservação de Solo


Prática Edáficas: • Cultivo de acordo com a capacidade de uso da terra • Controle do fogo • Adubação: verde, química, orgânica • Calagem

Conservação de Solo


Técnicas mecânicas: • Preparo do solo e plantio em nível • Distribuição adequada dos caminhos • Sulcos e camalhões em pastagens • Enleiramento em contorno • Terraceamento • Subsolagem • Irrigação e drenagem

Conservação de Solo


A conservação do solo e da água melhora o rendimento das culturas e garante um ambiente mais saudável e produtivo, para a atual e as futuras gerações.

Conservação de Solo


Conservação de Solo


Manejo de Bacias Hidrográficas Bacias hidrográficas: Bacia hidrográfica é a área definida topograficamente, delimitada pelos divisores de águas (linhas que unem os pontos de cotas mais elevadas), drenada por um curso d’água ou por um sistema conectado de cursos d’água, tal que toda vazão efluente seja descarregada por uma simples saída.

Manejo de Bacias Hidrográficas


Manejo de Bacias Hidrogrรกficas


Grandes bacias hidrográficas e regiões hidrográficas brasileiras

Manejo de Bacias Hidrográficas


Principais usos da água • Os setores usuários das águas são os mais diversos, com aplicação para inúmeros fins (usos múltiplos). • Uso consuntivo: quando a água é captada do manancial superficial ou subterrâneo e somente parte dela retorna ao reservatório natural • Geração de energia elétrica • Navegação fluvial • Recreação • Harmonia paisagística • Aqüicultura • Assimilação e transporte de esgoto e resíduos líquidos • Preservação da biota aquática • Melhorias climáticas. • Uso não consuntivo: Onde toda a água captada retorna ao manancial de origem. • Abastecimento doméstico • Abastecimento industrial • Irrigação Manejo de Bacias Hidrográficas


Noções gerais de manejo de bacias hidrográficas:

Manejo de bacias hidrográficas é a administração dos recursos naturais de uma área de drenagem, primariamente voltado para a produção e proteção da água, incluindo o controle de erosão, enchentes e a proteção dos aspectos estéticos associados com a presença da água.

• O manejo de bacias tem como objetivos básicos: • Tornar compatível a produção com a preservação ambiental • Concentrar esforços das diversas instituições presentes nas várias áreas de conhecimento, a fim de que todas as atividades econômicas desenvolvidas dentro da bacia sejam realizadas de forma sustentável e trabalhadas integradamente

Manejo de Bacias Hidrográficas


• O manejo correto de bacias hidrográficas envolve a elaboração de diversos diagnósticos: • Diagnóstico físico-conservacionista • Diagnóstico sócio-econômico • Diagnóstico ambiental • Diagnóstico da vegetação • Diagnóstico da água • Diagnóstico da fauna • Diagnóstico do solo

A partir destes diagnósticos é elaborado um plano de manejo integrado visando o uso sustentável dos recursos da bacia hidrográfica.

Manejo de Bacias Hidrográficas


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