Event Point 8

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LEITOR 58

CONSULTÓRIO DE PROTOCOLO

As perguntas desta edição do Consultório de Protocolo desafiam as nossas especialistas, Susana de Salazar Casanova e Cristina Fernandes, a reflectir sobre as oportunidades de trabalho neste sector, mas também sobre redes sociais, a forma de lidar com a crítica e a informalidade. O que fazer quando uma pessoa no meu evento está a dizer mal do mesmo nas redes sociais? JS, Matosinhos

As redes sociais são muito importan‑ tes no âmbito de um evento porque permitem partilhar informação sobre o mesmo e conseguem que as mensa‑ gens cheguem a um grande número de pessoas. Desta forma cumprem uma das suas funções, ou seja, a de permitirem passar a palavra. Em certos casos, dado impacto do con‑ teúdo, essas mensagens tornam‑se virais, através do uso do Facebook, do YouTube ou do Twitter, por exemplo. Ora estas características resultam ge‑ ralmente de forma positiva, difundin‑ do informação sobre o evento e sobre o que está a acontecer. Consegue‑se assim que o evento chegue a um público mais alargado, fora daquele espaço, mas que tem interesse em saber o que está a acontecer. Nas redes sociais é necessário atentar

ao que se disponibiliza porque esse é um dos pontos que leva alguém a seguir uma empresa, uma pessoa ou um evento. É, também, necessário disponibilizar conteúdos de interesse e inovadores. Além disso, ter em mente a preocupação de agregar valor com o que se partilha. Contudo, existem pessoas que apesar de respeitarem os pontos acima, por razões diversas, apreciam falar ne‑ gativamente seja qual for o assunto. Aliás, há pessoas que seguem eventos com esse propósito. Responder a essas mensagens pode gerar um número incontrolável de novas mensagens que podem posteriormente ser colocadas fora de contexto afectando a reputação de uma empresa ou de uma pessoa. Por outro lado, as mensagens menos agradáveis podem estar associadas a

algum imprevisto ocorrido durante o evento, como por exemplo, um ora‑ dor que não pode comparecer. Nesse caso e noutros, pode ser preferível que o responsável pela comunicação esteja atento e responda aos comentá‑ rios, de forma cortês e esclarecedora, evitando‑se assim a propagação de informação indevida. Deve ter‑se em conta que muitas pessoas lerão apenas o comentário e a resposta, sem per‑ cepção completa do contexto em que foram emitidas. Por fim, deixa‑se a sugestão de se pres‑ tar sempre atenção ao que se escreve, nomeadamente o que pode ser conside‑ rado, por quem lê, como uma ofensa (por exemplo de ordem racial, religiosa ou política). A estes acresce aquilo que se diz sobre a organização ou os seus projectos e que é de natureza reservada.


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