Currente Calamo – Valores

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REVISTA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILELA 2019.2020

Quais são os teus? 01


FICHA TÉCNICA Diretor do Agrupamento de Escolas de Vilela Albino Pereira Coordenação Anabela Nogueira Célia Queirós Maria Adelaide Silva Maria José Pires Sandra Fazenda Sónia Pinto 02

Coordenação editorial Ana Leal Coordenação gráfica Gisela Meireles Propriedade Agrupamento de Escolas de Vilela

AGRADECIMENTOS

A equipa editorial agradece a todos os que apoiaram e colaboraram na realização deste projeto.


Albino Pereira Diretor do Agrupamento de Escolas de Vilela

Nota de abertura

O ano letivo de 2019/2020 ficará marcado na memória de todos. A pandemia que confinou a nossa comunidade educativa dificilmente será esquecida. Apesar disso, estava já ultimado o trabalho desenvolvido com a produção de conteúdos para integrar esta edição da Revista do Agrupamento de Escolas de Vilela, a Currente Calamo, e que contou, como habitualmente, com inúmeros contributos nomeadamente das turmas, das Associações de Pais e Encarregados de Educação e de alguns grupos de trabalho. O tema de partida para o desafio lançado em setembro de 2019, em consonância com o recente lançamento da Carta Ética, foi exatamente tudo aquilo que se prende com a ética, a moral, a responsabilização, a atitude, a inclusão, a tolerância, a sensibilidade, a perseverança, a educação…em resumo, os valores. Temos presente que um dos objetivos maiores da Escola é o de formar cidadãos conscientes e responsáveis indo ao encontro do disposto no relatório da UNESCO, datado de 03 de fevereiro de 2014: “Mais do que bons profissionais, as escolas devem formar bons cidadãos”. Desta vez, dadas as condicionantes, não haverá lugar à edição física, tradicional, em suporte de papel. Optámos por uma edição virtual, online, não se perdendo este elo da nossa comunidade educativa. Fica a promessa de retomarmos a edição habitual assim os dias o permitam.

SETEMBRO 2020

03


Índice

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Nota de Abertura

Albino Pereira Diretor do Agrupamento de Escolas de Vilela ---

05

Jardim de Infância de São Marcos Jardim de Infância ---

09

Escola Básica da Serrinha Jardim de Infância 1.º Ciclo ---

17

Escola Básica n.º1 de Rebordosa Jardim de Infância 1.º Ciclo ---

35

Escola Básica de Vilela Jardim de Infância 1.º Ciclo ---

49

Escola Básica e Secundária de Rebordosa 2.º Ciclo ---

79

Escola Básica e Secundária de Vilela 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Secundário Regular e Profissional 3.º Ciclo Ensino Secundário Regular e Profissional ---

119

Equipas de trabalho

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JARDIM DE INFÂNCIA DE

Jardim de Infância

0505


JISM1 Afonso Brandão Alice Sousa Ana Regadas Beatriz Mendes Beatriz Teixeira Camila Moreira Carlota Bessa Carolina Nunes Diogo Dias Duarte Valbom Francisco Valbom Gabriel Rodrigues Gabriel Nascimento Joana Dias Lara Durães Leonor Brandão Luís Ribeiro Mafalda Pacheco Margarida Ribeiro Matilde Ferreira Matilde Costa Sofia Gouveia Stanislawa Barros Tiago Ferreira Tomás Leal

AS HISTÓRIAS E OS VALORES Ao longo de duas semanas, com recurso a histórias e fábulas, trabalhámos/explorámos diversos valores. Em cada história, retirámos os valores inerentes e no final elaborámos um cartaz com os valores daí retirados. Também queríamos deixar uma mensagem a todos os pais que têm filhos em idade pré-escolar (3 aos 6 anos) para lerem as histórias que nós trabalhámos. Também podem procurar outras.

Histórias trabalhadas: - “O Leão e o Rato”, que nos ensina que

- “A Oliveira o Pinheiro e a Palmeira”,

No final, os valores encontrados foram:

até o mais pequeno e fraco pode ser de

uma história de Natal.

Amizade, Ajuda, Solidariedade, Empatia,

grande valia;

E ainda.

Trabalho, Liberdade, Sinceridade,

- “A Cigarra e a Formiga”, o valor do

- “Os Bichinhos do Jardim”, “O Valor da

Trabalho e da ajuda;

Amizade”,

- “A Raposa e a Cegonha”, não faças aos

“As Estrelas-do-mar”, “A Menina e o outros o que não queres que te façam a ti; Leite”, - “A Lebre e a Tartaruga”, o valor da Persistência; - “Os Três Porquinhos”, o trabalho e a Ajuda ao outro; - “As Coelhinhas que não sabiam respeitar”, e o valor do Respeito pelas diferenças; - “O Pastor Mentiroso”, o perigo das mentiras; - “Os Borlububos e os Sem-abrigo”, que nos ensina a importância de ser Solidário;

06

“O Menino e os Pregos”, “A Festa no Céu”;

Persistência, União, Respeito.


JISM2

JISM4

Os Borlububos eram fantasminhas que viviam debaixo do chão, nos aquedutos e galerias construídos sob as do Porto (…) desde o tempo dos reis Filipes.

JISM2

JISM4

Afonso Ferreira Beatriz Machado Duarte Gonçalves Francelina Oliveira Francisco Seabra Júlia Costa Leonor Santos Letícia Bessa M.ª Clara Sousa Maria Silva Mariana Barbosa Martim Coelho Martim Sousa Pedro R. Oliveira Pedro S. Oliveira Rita Amaral Rodrigo Barroso Rodrigo Ferreira Rodrigo Coelho Rodrigo Ribeiro Rodrigo Pinheiro Sofia Barbosa Sofia Alfaia Vicente Carvalho Vitória Coelho

André Queirós Ângela Ferreira Carminho Silva Carolina Silva Dinis Oliveira Enrique Alves Gonçalo Costa Gonçalo Leal Gustavo Costa Gustavo Pinto Hugo Leal João Silva Júlia Oliveira Lara Martins Lourenço Martins Lucas Barbosa Lucas Mota Maria Seabra Martim Barbosa Martim Batista Martim Alfaia Nuno Cruz Rodrigo Seabra Salvador Silva Sofia Pinto Tomás Queiroz Zélia Brito

Todas as noites a Borlububa levantava uma tampa do saneamento e saía para a rua. Depois dava a mão ao irmão e ajudava-o a subir também - Quem são? – perguntou o fantasminha, subindo a rua dos Clérigos, atrás da irmã.

- São pessoas muito pobres que nem casa tem. (…) dormem ao relento, nas entradas dos prédios, nas paragens dos autocarros, (…). São os “Sem-Abrigo”

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JISM3 Afonso Cardoso Ana Rocha Ariana Sousa Beatriz Leal Bianca Campos David Rocha Diego Ferreira Duarte Santos Francisca Ramos Francisco Marujo Gabriel Silva Gabriel Nunes Gonçalo Ferreira Guilherme Leite Jéssica Ferreira Joana Nunes Letícia Santos Luana Sousa Lucas Ribeiro Mafalda Moreira Nuno Fernandes Rui Neto Sara Pinto

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ESCOLA BÁSICA DA

Jardim de Infância 1.º Ciclo

0909


JIS1 Aida Rocha Beatriz Sousa Benedita Costa Carlos Barbosa Constança Gaspar Daniela Costa Dinis Carvalho Silva Dinis Silva Duarte Silva Eva Carvalho Francisco Teixeira Inês Ribeiro Ivo Leal João Rodrigues José Barros Marcelo França M.ª Carolina Silva M.ª João Relvas Mateus Machado Matilde Dias Rodrigo Fontes Rui Nunes Salvador Nunes Sofia Bessa Sofia Silva

OS VALORES A ética, a moral, a responsabilidade, a responsabilização, a atitude, a inclusão, a tolerância, a sensibilidade, a perseverança, a educação… UMA CRIANÇA TEM DIREITO A CRESCER NUMA FAMÍLIA A Convenção Internacional dos Direitos

No decorrer da exploração da história

da Criança refere que “uma criança deve

“Todos de pijama”, percebemos,

viver num ambiente familiar, num clima

que existem crianças que vivem

de felicidade, amor e compreensão,

separadas dos pais, mas algumas têm

para que seja possível realizar, na sua

a oportunidade de viver numa família

plenitude, todos os seus direitos”.

de acolhimento. Este ano, trabalhamos e celebramos o valor da família, a aproximação com os nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e também amigos que parecem família, e como isso nos faz felizes.

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JIS2 Alice Costa Ana Campos Aurora Couto Bruna Silva Carlota Amorim Diogo Costa Francisca Neves Francisca Melo Francisca Teixeira Gustavo Neves Marco Rangel Mateus Neto Miguel Sousa Paulo Silva Rafaela Nunes Santiago Moreira Sara Barbosa Simão Rocha Soraia Moreira Tomás Silva

sê Solidário visita os doentes para lhes dar: - Carinho - Conforto - Afeto - Alegria - Amor … Assim ficam felizes e bons.

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1.º SA Afonso Sousa Afonso Silva Aicha Moumni Ana Lourenço Carolina Ferreira Dinis Silva Eduarda Barros Francisca Morais Francisca Santos Ísis Santos Joana Silva João Pacheco João Cruz Lara Leal Leonor Neto Leonor Pinto Leonor Oliveira Luís Faustino Matilde Araújo Matilde Barbosa Pedro Campos Rúben Pimenta Rúben Machado Victória Silva

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OS NOSSOS VALORES A turma do 1.º SA elaborou uma árvore com os valores que reconheceram como essenciais para Viver, Brincar, Aprender e Crescer na VIDA.


2.º SA

TOLERÂNCIA Tolerância é saber dar aos outros seres humanos todos os direitos que exigimos para Nós. É importante que nos ponhamos no lugar dos Outros. Todos podem aprender com Todos. Mas, para que isso aconteça, é preciso saber escutar, prestar atenção e não julgar. Partindo deste pressuposto, podem surgir opiniões contrárias às nossas. Não é preciso concordar com elas, apenas aceitar outras formas de pensar.

Dicas de Como Ser Tolerante:

Por isso vamos:

A Educação promove a Tolerância;

Acolher,

Conheça-se a Si Mesmo; Saiba Ouvir as Pessoas; Respeite a Liberdade do Outro; Tenha Empatia; Exercite a Sua Paciência; Evite Discussões quando estiver de Mau Humor; Promova a Tolerância…

Alice Alves Antónia Relvas Cristiano Cruz Francisca Brito Guilherme Gomes Helena Campos Helena Moreira Inês Nunes Inês Pinto Joaquim Seabra José Barbosa Lara Duarte Leonardo Ribeiro Leonardo Silva Margarida Alves Margarida Silva Mariana Moreira Martim Ferreira Núria Coelho Pedro Pacheco Rita Brito

Dialogar, Respeitar, Aceitar,

Compreender… E, Viver, A Valer!

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3.º SA Adriana Leal Afonso Couto António Silva Carlos Vinagre Daniel Neves Dinis Viana Duarte Moreira Gabriel Pacheco Gabriel Nogueira Gabriela Costa Gonçalo Paulos Ivan Moreira Lara Ferreira Leonor Farias Leonor Campos Mafalda Silva Márcio Vieira Martim Neto Martim Santos Micael Moreira Rodrigo Melo Rosita Martins Sara Moreira Tiago Coelho Victória Pinto

TURMA DOS AFETOS Era uma turma pequenina tão cheia de vida como nunca vi os meninos saltitam em liberdade curiosos e ávidos de saber com muito respeito e alegria. A turma foi crescendo e crescendo. Vieram meninos de todo o lado. Acolheram os nove colegas ficaram mais nove na sala e a turma pequenina tornou-se um grupo alargado. Diálogo e reconhecimento São o lema desta turma em ação ajuda e disponibilidade sempre em movimento. Na escola são uma família interagem com muito alento. Dançam cantam e riem são felizes na aprendizagem e, agora, aquela turma de afetos tem múltiplas cores e temperamentos lembra um jardim em flor onde todos mostram a sua cor.

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4.º SA

A TERRA DOS VALORES O importante na vida, É o amor. Não é o aspeto, nem é a cor.

Benedita Ferreira Daniel Nunes Helena Campos Inês Moura Íris Santos Lara Sousa Lara Santos Laura Costa Leonor Rocha Leonor Marques Leonor Pacheco Marco Moreira M.ª Leonor Moreira Maria Nogueira Matilde Campos Miguel Silva Nuno Moreira Rodrigo Silva Rui Santos Tomás Marques

É também o respeito e a sinceridade, Dizer a verdade, em qualquer idade. A amizade também é felicidade, É o carinho e o acolhimento. É urgente ter tempo, Para a compaixão e a solidariedade. Tão importantes são a inclusão E o bom companheirismo. Saber partilhar, E semear a educação. É preciso inovar para o mundo mudar, Avançar, mas sem nunca magoar. O respeito foi de férias, Para a Terra dos Valores, Foi ter com a bondade A fé e a curiosidade, Para juntos, ajudarem a criatividade. É bom brincar, saltar e correr… Viver em liberdade, com responsabilidade, E assim, aprender a crescer. Nunca esqueças a lealdade, Que é um valor essencial. Mas o mais importante é saber amar!

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1/4.º SB Anaïs Soares Gonçalo Bessa João Coelho Leonardo Janeiro Luana Oliveira M.ª Inês Melo Maria Nogueira Maria Barbosa Martina Salgado Matilde Nogueira Matilde Sousa Martim Barbosa

SOLIDARIEDADE É ajudar com a nossa bondade. Justiça fazer! É viver em igualdade. É estar sempre a aprender Com a nossa generosidade.

_____ Alex Martins Beatriz Filipe Filipa Matos Haizea Soares Inês Silva João Rocha Lara Jesus Marta Ribeiro Rodrigo Barbosa Rodrigo Monteiro

É ser humilde com todos E não pensar, No que vamos receber Mas sim, no que vamos dar. É ser amável, verdadeiro e atencioso… Acreditar na amizade Partilhar E as diferenças respeitar. É construir um mundo melhor!!!

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ESCOLA BÁSICA N.º1

Jardim de Infância 1.º Ciclo

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JIC1 Afonso Gomes Afonso Nogueira Bianca Moreira Edinaldo Andrade Fernando Moreira Gabriel Gomes Gabriel Costa Inês Barbosa Joana Silva Letícia Dias Luana Barbosa Mafalda Silva Maria Antas

Matilde Luís Pedro Dias Rafael Santos Rafael Moreira Rodrigo Faustino Safira Rocha Santiago Moreira Santiago Silva Sara Gouveia Tomás Meireles Vitória Andrade Salvador Barbosa

AMIZADE Matilde Preocupamo-nos com os outros. Mafalda Os amigos todos reunidos. Tomás Partilhar com os nossos amigos e agradecer. Santiago O amor entre amigos. Gabriel Brincar e aproveitar o tempo com os amigos. Afonso Ser amigo é dar muitos abraços. Bianca Amizade é ter amigos para brincar e contar segredos. Safira Amizade é brincar e dar miminhos. Salvador Amizade é dar as mãos. 18

JUNTOS VAMOS CONSTRUIR UM MUNDO DE AMIZADE

Edinaldo Amizade é brincar.

Santiago Amizade é brincar com os outros com as Nerfs e legos.

Sara Amizade é dar uma flor a um amigo.

Maria Inês Ser amigo é ser a nossa alegria.

Pedro A amizade é ser amigo, dar carinho.

Rodrigo Amizade é sermos amigos uns dos outros.

Fernando Ser amigo dos outros, é dar um abraço.

Vitória Amizade é ser amigo, dar muitos miminhos e ajudar os que

Joana Brincar com os meus amigos.

precisam.

Rafael Amizade é ser amigo para todos e ajudar. Luana A amizade é brincar com os outros. Gabriel Ser amigo é emprestar os meus brinquedos. Rafael É dar amor aos outros.

- Obrigado por me teres lembrado – disse o Ouriço - Lembrei-me, porque tive saudades de ti – disse o Coelho. E tu, tiveste saudades de mim? O Ouriço deu um suspiro, - Oh, Coelho – disse ele.


JIC2 Abel Lopes Ana Sousa Beatriz Coelho Bruna Mota Carlos Moreira Diego Alves Fabrício Ferreira Francisco Ferreira Heitor Alencar Joana Teixeira Leonor Leal Lourenço Machado Luana Soares Maria Oliveira M.ª Clara Mendonça Maria Araújo Rafael Almeida Rodrigo Rocha Rúben Nogueira Santiago Moreira

Os Heróis da Fruta da Escola Básica Nº 1 de Rebordosa - JIC2 são pró-ativos na promoção do RESPEITO pela Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável e apresentam ideias com superpoderes para salvar o Planeta…

Compostagem... Outra forma de reciclagem!

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JIC3 César Oliveira Daniel Faustino Deivid Barbosa Diana Alves Henrique Ferreira Iara Ribeiro Jorge Nogueira Letícia Barbosa Luana Moreira Luana Barbosa Luana Moreira Mafalda Cunha M.ª Adélia Barros M.ª Inês Moreira Maria Barbosa Matilde Gomes Miguel Pereira Miguel Franco Rodrigo Silva Rúben Pinto Santiago Pinto Santiago Costa Tatiana Ventura Tomás Nunes Vitória Ramos

O QUE É O AMOR? “Na vila amorosa, toda a gente adora coisas fofinhas e ternurentas: gatinhos, cachorrinhos, coelhinhos… Mas ninguém adora um monstro ligeiramente peludo e com olhos esbugalhados...“ A ternura e simplicidade expressa nesta história, conquista facilmente os corações de quem a ouve e destaca a dificuldade de ser estranho ou diferente, num mundo de iguais. Pondo-nos no lugar do OUTRO, partilhamos os nossos sentimentos com o grupo: 1- “Sinto-me chateado e triste, quando não querem brincar comigo.” (G.) 2-“Fico feliz, quando todos nos estamos a divertir” (M.) 3- “Se não gostam de mim, fico triste” (I.) “Mas a satisfação e felicidade de encontrar o amor é algo que nos transforma e, quando menos esperamos, o amor nos encontra.” Foi o que aconteceu ao Monstro da nossa história. E nós no lugar do monstro, como nos sentiríamos? “Muito bem, porque assim já não estava sozinho” (G.) “Ficamos felizes, quando tudo corre bem” (D.)

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JIC4

“O MONSTRO DAS CORES” SENTE-SE FELIZ COM O GRUPO DE CRIANÇAS

Ana Primo Bianca Sousa Carlota Mouro Catarina Brandão Dinis Ribeiro Eliana Coelho Gabriel Martins João Ferreira Juliana Coelho Leonor Rocha Luana Leal Luana Ribeiro Lucas Ribeiro Mateus Raimundo Rodrigo Neves Salvador Silva Simão Barbosa

AS CORES DAS EMOÇÕES

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1.º CA Ariana Alves Beatriz Almeida Carolina Rocha Diana Peixoto Dinis Campos Duarte Santos Érica Silva Fernando Seabra Francisco Rocha Gonçalo Sousa Guilherme Coelho João Gomes Laura Ferreira Leonor Ribeiro Letícia Trabuco Mariana Carneiro Marta Santos Miguel Vieira Pedro Silva Ruben Santos Santiago Carvalho Sofia Almeida Tiago Ferreira Vasco Carneiro

O QUE ESTÁS A SENTIR? O uso eficaz das emoções permite que a criança tenha maior controlo sobre os seus impulsos, ajudando-a a ser menos agressiva e mais social. Sabemos que o RESPEITO está na base de todo o ensinamento. A par do respeito, deve caminhar a educação para as emoções.

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1.º CB

A turma 1CB trabalhou “as palavras mágicas”, de forma lúdica. Foi uma forma divertida que os deixou muito felizes. Apesar de na realidade não serem palavras mágicas, elas contribuem para a felicidade. “Uma criança, que aprende a dizer obrigado, tem a tendência para se mostrar mais satisfeita e feliz!”

Adriana Sousa Afonso Ferreira Ana Pacheco André Rocha Anita Bessa David Santos Francisco Coelho Gonçalo Leal Hélder Bessa Leonor Sousa Luna Silveira M.ª Francisca Nogueira Maria Ferreira Mariana Martins Martim Barbosa Martim Pacheco Martim Sousa Matilde Silva Mayara Alves Nuno Moreira Rafaela Paiva Rita Aguiar Rúben Dias Vitória Machado

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2.º CA

POESIA PELA CIDADANIA

Afonso Sousa Afonso Robalo Alexandre Gouveia André Nogueira Beatriz Santos Bruna Carneiro David Santos David Roque Diana Barbosa Diogo Carneiro Duarte Moreira Filipa Moreira Gonçalo Nunes Iara Gonçalves João Pereira Leonor Gomes Maria Silva Mário Lage Martim Barros Pedro Barbosa Salvador Rodrigues

Respeito as pessoas, Respeito os animais, Da Terra fazemos parte Num mundo de desiguais. Pensa sempre no teu próximo… Todos somos importantes, Aprende com os mais velhos Ficarás a saber mais, AMOR, RESPEITO E AJUDA Nunca será demais. Devemos o Planeta PROTEGER Sem MEDO de a defender, Nele temos de viver E para no futuro deixar Vamos todos melhorar. Na escola vou APRENDER Em casa tenho de AGIR Com os amigos PRATICAR Sem medo de INTERVIR Vamos todos AJUDAR.

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2.º CB Ana Oliveira Beatriz Santos Beatriz Barros Carlos Sousa Dinis Barros Eduardo Silva Gonçalo Leal Inês Barbosa João Silva Leandro Ribeiro Leonardo Ventura Leonor Campos Leonor Silva Mafalda Baltazar Mariana Rocha Martim Barbosa Miguel Seabra Ricardo Barbosa Rita Loureiro Rúben Amaro Rúben Santos Tiago Moreira Vítor Barbosa Vitória Santos

O JOGO DA CIDADANIA O que é ser um bom cidadão? É saber cumprir os nossos deveres. É ajudar as outras pessoas. É não estragar aquilo que é de todos. É ser amigo de todos. É saber respeitar os outros. É respeitar os espaços que são de todos. É ser voluntário.

Abre e vê o jogo

É reciclar, reutilizar e preservar o ambiente. É estar informado sobre o que o rodeia. É saber poupar água. É estudar e ser um bom aluno. É ser educado. É amar o seu país. É saber receber bem os que nos visitam. É cumprir as regras de trânsito. É não sujar o mar e os oceanos. É ser honesto e dizer sempre a verdade. É não dizer palavrões. É saber perdoar os outros. É saber pedir desculpa. É respeitar a opinião dos outros. É respeitar as leis da Internet.

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2.ยบ CC Andrea Espinoza Bianca Barbosa Carolina Campos Daniel Soares Domingos Moreira Fabiana Coelho Gonรงalo Neto Joรฃo Nunes Leonardo Lima Leonor Azevedo Luana Neto Maria Marujo Mariana Lopes Martim Seabra Martim Gonรงalves Matilde Lopes Matilde Leal Matheus Souza Pedro Barbosa Rafael Barbosa Ricardo Fernandes Rodrigo Silva

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3.º CA Afonso Coelho Beatriz Machado Beatriz Leite Carolina Neves Celso Correia Dinis Eiras Dinis Ferreira Francisco Bragança Gonçalo Sousa Gonçalo Coelho Gonçalo Pinto Inês Oliveira Leonor Santos Letícia Alves Lucas Rocha Marta Rocha Marta Santos Pedro Silva Raquel Ferreira

A Amizade é o bem mais importante da nossa vida. A força da nossa Amizade vence todas as diferenças.

A Dignidade é a maneira de nos comportarmos que incentiva o respeito.

A Inclusão é um direito de todos! Na diversidade nós somos todos iguais.

A Responsabilidade é a obrigação de se comportar corretamente perante a sociedade.

O Reconhecimento é algo importante, pois valoriza o nosso esforço e trabalho.

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3.º CA

A Integridade é mantermo-nos puros e honestos. A Liberdade é o direito de agir de acordo com a nossa vontade, desde que não se prejudique ninguém.

A Justiça é o princípio que inspira o respeito pelos direitos de cada pessoa.

A Partilha é repartir com alguém algo que é nosso. O Respeito é um sentimento que leva a tratar as outras pessoas com grande atenção. 28


3.º CB Alexandre Teixeira Ana Ferreira Carolina Cunha Daniela Marques Doriana Fernandes Elias Santos Iara Coelho Inês Torres José Ferreira Lara Alves Luana Queirós Mariana Oliveira Mário Barros Martim Neto Naiara Torres Pedro Baião Pedro Moreira Rodrigo Costa Rodrigo Trabuco Santiago Grandão Vitória Sousa

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3.º CC Afonso Oliveira Ana Ribeiro André Reguengo Beatriz Ribeiro Bianca Branco Filipe Fernandes Helena Gaspar Inês Oliveira Íris Monteiro Joana Oliveira João Silva Lara Moreira Lígia Santos Mafalda Silva Mariana Chimixi Martim Sousa Martim Martins Matilde Leite Raquel Dias Tomás Leal

“OS VALORES” Estas quatro palavras, ditas com todo o vigor. Terão que ficar gravadas, pois possuem muito valor.

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4.º CA

Valorizar, RECONHECENDO, O mérito de outra pessoa

VALORES

Fortalece o sentimento De uma atitude boa

O que vale a LIBERDADE?!

ACOLHER com simpatia

Quem pode avaliar:

Quem se nos depara,

- O homem livre de verdade

Seja noite ou dia,

ou o que não a soube usar?!

Não devia ser coisa rara.

Quem diz liberdade

Que cada um seja considerado

Também diz RESPEITO

Sem dúvida qualquer

Porque na verdade

E sinta que é desejado

Uma sem outro é mal feito.

Na COMUNIDADE onde viver

E a RESPONSABILIDADE,

Porque o valor da COMUNHÃO

Que a todos convoca

Respeita a todos na comunidade

Sob pena de a liberdade

É fator de união

Ser tornar coisa oca.

Ana Pacheco António Silva Beatriz Coelho Carina Rocha Carolina Ribeiro Diogo Brito Diogo Jesus Gabriel Almeida Gabriel Oliveira Gonçalo Bessa Joana Coelho José Costa Leonor Barbosa Leonor Silva Madalena Pacheco Mariana Barbosa Melina Leal Rodrigo Jordão Salvador Mendes

E traço de HUMANIDADE.

Como o sentido de DECÊNCIA, Porque sem ele, eu sei, Faltaria a CONVIVÊNCIA Nos termos que dita a lei.

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4.º CB André Martins Bruna Cunha Dinis Moreira Filipe Lopes Francisca Brandão Gabriel Seabra Joana Ferreira Lara Campos Lara Teixeira Leandro Bessa Leonor Fonseca Luana Barbosa Maria Santos Mariana Silva Matilde Silva Sara Mota Tiago Costa Tomás Costa Vasco Pinto

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4.º CC Afonso Cunha Alexandra Carneiro Amélia Brito Ana Neves Diogo Bessa Emanuel Ventura Francisca Neves Gabriel Nunes José Vieira Leandro Moreira Leonardo Barbosa Leonor Barroso Leonor Fonseca Luana Ribeiro Luciana Coelho Luna Ribeiro M.ª Inês Silva Mariana Gomes Pedro Coelho Rodrigo Nunes Rodrigo Gomes Simão Barros Susana Dias Tiago Silva

ÉTICA NA CANTINA DA ESCOLA Um dos grandes problemas da nossa escola

respeito pelo SOSSEGO dos outros, respeito pela PAZ

é o funcionamento da cantina, por causa dos

dos outros.

comportamentos inadequados de muitos alunos.

Concluímos que é necessário SABER-ESTAR, ser

Há meninos que tratam mal as auxiliares e os

SIMPÁTICOS e DELICADOS, ter CUIDADO com os

professores, há meninos que atiram comida pelo

alimentos e os utensílios, AJUDAR os que precisam,

ar, há meninos que escondem a comida que não

PARTILHAR o que aprendemos, OBEDECER às ordens de

querem comer, há meninos que brincam com os

quem coordena e mostrar a nossa EDUCAÇÃO.

talheres podendo magoar os colegas, há meninos que gritam como se estivessem a brincar no parque. Tendo em conta esta situação, resolvemos elaborar um quadro de palavras-chave para colocar em local bem visível e alertar todos os utentes da cantina. Após um longo debate, concluímos que a atitude mais importante em qualquer situação é o RESPEITO. Percebemos que, não havendo respeito, todas as outras atitudes falham. Respeito pela LIBERDADE dos outros, respeito pela PACIÊNCIA dos outros, respeito pela CALMA dos outros, 33


34


ESCOLA BÁSICA DE

Jardim de Infância 1.º Ciclo

35


Na semana de 13 a 20 de setembro de 2019 na Escola Básica de Vilela, desenvolveu-se o projeto

Procedeu-se ainda à atividade “Da meada ao

“O novelo das cores” de acordo com a planificação

novelo”, realizada no pavilhão, em que cada

proposta em conselho de estabelecimento.

turma com uma meada, de diferentes cores, dobou fazendo um grande novelo. No término o

Os grupos de 4 e 5 anos reuniram-se no hall do

novelo foi pendurado na receção e etiquetado

Jardim de Infância, para realizar a atividade “Vem

com os valores dos alunos.

conhecer a Carta Ética”. Procedeu-se à exploração de um envelope (O que é? Para que serve?) e à

No dia 22 de setembro de 2019, no seguimento

abertura deste, que continha a palavra “Ética”.

destas atividades o Jardim de Infância viveu o

Seguidamente, as crianças partilharam as suas

“Dia do boneco”, que consistiu em as crianças

ideias e deliberou-se que a cor escolhida para o

trazerem de casa um boneco com o qual se

pré-escolar seria a cor amarela representativa de

identificavam.

alegria. Assim, a cor amarela foi a cor associada à Segundo as Orientações Curriculares para a

palavra “amigos”.

Educação Pré-Escolar (2016: pag 11) “Numa Numa primeira abordagem foi feita a leitura e

dinâmica de interação, em que se articulam

exploração da obra: “O Novelo de Emoções” de

as iniciativas das crianças e as propostas do

Elizabete Neves, com ilustração de Natalina Cóias;

educador, brincar torna-se um meio privilegiado

este trabalho foi desenvolvido ao longo do primeiro

para promover a relação entre crianças e

período. Na continuidade da história, e após vários

entre estas e o/a educador/a, facilitando o

diálogos com os grupos, surgiu a ideia de envolver

desenvolvimento de competências sociais e

as crianças na elaboração de uma mascote, (por

comunicacionais e o domínio progressivo da

grupo, por sala) que representasse os valores/

expressão oral. Proporciona, de igual modo,

emoções do grupo.

outras conquistas, tais como, ter iniciativas, fazer descobertas, expressar as suas opiniões, resolver

Outra atividade desenvolvida foi “Deixa a tua

problemas, persistir nas tarefas, colaborar com os

marca”, atividade esta em que as crianças fizeram o

outros, desenvolver a criatividade, a curiosidade

registo – digitinta numa árvore em folha de acrílico.

e o gosto por aprender, que atravessam todas as áreas de desenvolvimento e aprendizagem na

JIV1

36

Afonso Silva Ariana Pereira Ariana Barros Ariana Pinheiro Bruna Machado Carolina Ribeiro César Brito Daniela Silva Duarte Barros Guilherme Moreira Gustavo Alves Ismael Alves Jéssica Moreira Leonor Neves Lisandra Moura Luana Machado M.ª Valentina Silva Nuno Silva Rúben Teles Tomás Gomes

educação de infância, constituindo condições

JIV2 Afonso Mendes André Meireles Angélica Cunha Betina Paredes Carolina Santos Dinis Leal Diogo Dias Diogo Ribeiro Eduardo Pinho Enzo Pereira Enzo Leal Érica Teixeira Gonçalo Nunes

Joana Ribeiro Leonor Ferreira Lisandro Leal Maria Nogueira Matilde Sousa Océane Ferreira Ruben Costa Santiago Gonçalves Sofia Gomes Tomás Cruz Tomás Pereira

JIV3 Afonso Silva Afonso Barros Artur Ferreira

essenciais para que a criança aprenda com sucesso, isto é, “aprenda a aprender”.” Beatriz Coelho Carolina Moreira Dinis Silva Duarte Rocha Enzo Mendonça Filipe Almeida Gonçalo Pacheco Guilherme Leal Henrique Cunha Isac Brito Joana Brito Lara Alves Leonor Ferreira Leonor Alves Lourenço Ferreira Luana Miranda

Margarida Gonçalves M.ª Carolina Ornelas M.ª Rita Carneiro Mariana Silva Rodrigo Santos

JIV4 Ariana Sousa Aziz Srarfi Diogo Rocha Diogo Oliveira Ísis Moreira Lara Andrade

Leandro Teixeira Leonardo Rocha Leonor Bessa Leonor Queiroz Letícia Alves Lourenço Barros Matilde Ferreira Nuno Cardoso Pedro Nunes Rafael Silva Rodrigo Barros Rodrigo Bessa Sofia Bessa Tiago Leal Tomás Leal Tomás Magalhães


Tomás Lopes Vitória Cunha Tomás Ribeiro

JIV5 Alícia Teixeira Anselmo Barbosa Ariana Barros Bianca Ferraz Bianca Cruz Dinis Pacheco Duarte Costa

Francisco Cardoso Gabriel Pacheco Iara Silva Inês Silvano Jéssica Rocha Kyara Pinto Leonor Leal Leonor Cunha M.ª Inês Cruz Maria Coelho M.ª Leonor Vigo Martim Ribeiro Matilde Barros Matilde Moreira Miguel Barros Pedro Coelho

JIV6 Afonso Cruz António Coelho Diego Barros Enrique Alves Gonçalo Ferreira Gustavo Campos Jéssica Silva João Mendes Mara Ribeiro

M.ª Clara Alves M.ª Clara Sousa Martim Machado Pedro Bessa Rodrigo Nunes Santiago Barbosa Yara Srarfi

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JIV1 · JIV2 · JIV3 · JIV4 · JIV5 · JIV6

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1.º CVA Afonso Leal Afonso Silva Ana Barbosa António Pereira Carlos Cunha César Barros Daniel Moreira Diego Carneiro Eva Neto Fernanda Silva Gonçalo Seabra Gonçalo Costa Guilherme Carvalho Iris Carvalho Marcelo Almeida M.ª Francisca Brito Martim Silva Miriam Cerdeiral Pedro Moura Simão Barros

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1.º CVB André Gonçalves Bianca Santos Bruna Cerdeiral Diogo Cruz Francisca Cruz Francisco Nogueira Gonçalo Silva Gonçalo Coelho Lara Torres Luana Barros Lucas Aguiar M.ª Eduarda Dias Matilde Silva Rui Gonçalves Vitória Rocha

ÉTICA E EMOÇÕES NA SALA DE AULA

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2.º CVA Afonso Barroso Alexandre Alves Arthur Marins Carolina Sousa Cristiano Bessa Daniel Cardoso David Monteiro Duarte Dias Eva Shmarko Gonçalo Ribeiro Guilherme Mendonça Letícia Rocha Luciana Carvalho Mara Santos Mariana Ferreira Nádia Moreira Nicole Brito Rafael Almeida Rafael Brito Tiago Carvalho

RESPEITO Respeito pelos colegas Respeito pelos professores Respeito pelos funcionários Respeito pelos espaços de uso coletivo Respeito pelos materiais Respeito pela natureza RESPEITO POR TUDO E POR TODOS É uma forma de começar a pôr em prática um dos valores da CARTA ÉTICA!

aColhimento justiçA libeRdade inTegridade responsAbilidade reconhEcimento respeiTo Inclusão Comunidade dignidAde

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2.º CVB Ana Ribeiro Clara Cruz Dinis Gomes Eduarda Lima Eduardo Ribeiro Eduardo Teixeira Gabriel Rodrigues Gabriel Ferreira Gonçalo Ribeiro Guilherme Magalhães Iara Costa Inês Freire Juliana Cunha M.ª Leonor Martins Mariana Rocha Martim Nunes Matilde Santos Rodrigo Dias Santiago Barbosa Simão Salgado Sofia Neto Lara Barbosa

MARGARIDA E A ÉTICA Era uma vez uma menina chamada Margarida que gostava muito de histórias de reis, rainhas, príncipes e princesas. A menina queria ter o cognome* tal como os reis e as rainhas tinham. Resolveu perguntar à sua família qual seria o seu cognome ideal. Primeiro dirigiu-se à mãe. Como a sua filha respeitava todas as pessoas, achava que devia ser “A respeitadora”. A Margarida não ficou muito satisfeita com esse cognome. Então foi perguntar ao pai que lhe disse que o melhor era “ A Responsável” porque ela era sempre muito responsável. Já a avó achava que o nome perfeito era “A Justiceira” porque ela era muito justa. Mas o avô achou que “A Acolhedora” era fantástico. A Margarida não se conseguia decidir. Então resolveu inventar uma palavra que juntasse todas elas, passando a ser Margarida “A Ética”. Texto coletivo da turma 2CVB *cognome- alcunha, apelido


3.º CVA

Valorizamos a escola Aprendemos com os erros Levamos as coisas a sério

Alberto Ribeiro Catarina Castro Duarte Rocha Duarte Rocha Fábio Brito Francisca Barros Gonçalo Alves Iara Rocha Ivo Mota Letícia Gusmão Lisandro Leal M.ª Leonor Paiva Maria Barros Nuno Silva Patrício Pinto Rafael Pacheco Rodrigo Santos Rodrigo Cruz Sara Marinheiro Sérgio Rocha Sofia Teixeira Vitória Barbosa

Orgulhosos ficamos com as nossas vitórias Respeito temos uns pelos outros Exigentes e responsáveis somos no trabalho Somos assim, uma turma 5

Os Valores O papel dos pais é fundamental na educação dos valores da criança. Os valores estão relacionados com tudo o que influencia o comportamento. O objetivo deverá ser encaminhá-las à autorrealização, ou seja, impulsioná-las a serem indivíduos sempre melhores. Para que isto ocorra, os pais devem ter autoridade sobre os filhos, embora esta seja justificada para que as suas vidas sejam direcionadas. A autoridade amorosa é essencial na transmissão de valores, para que exista uma estabilidade psicológica. Alguns dos benefícios da transmissão de valores às crianças: • Favorece o desenvolvimento pessoal e o crescimento; • Desenvolve a moralidade; • Conduz à felicidade pessoal; • Aprende a valorizar as coisas mais importantes e não as supérfluas; • Contribui para uma maior autoestima saudável; • Estabelece, pouco a pouco, metas para o futuro, com objetivos pessoais a cumprir. Representantes dos Encarregados de Educação

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3.º CVB Afonso Marques Daniel Almeida Dinis Ribeiro Diogo Silva Eduardo Teixeira Eduardo Ribeiro Inês Bessa Lara Leal Leonardo Torres Leonor Pinto Luana Ferreira Luana Almeida M.ª Leonor Ribeiro Marta Teixeira Matilde Silva Nadine Coelho Tiago Nunes Tomás Cunha Duarte Soares

ÉTICA Valores que definem o que… Quero, Posso e Devo… Porque nem tudo que eu quero, eu posso; nem tudo que eu posso, eu devo e nem tudo que eu devo, eu quero!!!!

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4.º CVA Afonso Ribeiro Ana Silva Benedita Sousa Diego Ribeiro Diogo Soares Eliandro Marinheiro Gonçalo Sousa Hugo Bessa Jéssica Seabra João Nunes Leonardo Leal Leonor Nunes Leonor Rocha Luciano Leal Mariana Rodrigues Martim Brito Ricardo Marques Rodrigo Leal Rodrigo Ribeiro Tomás Machado

“A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana” Franz Kafka

Desde o momento em que nascemos, os nossos

um valor fundamental para o ser humano, e

pais ensinam-nos os valores que vamos usando

pode influenciar todos os aspetos da vida, ter

ao longo da nossa vida. Antes de mais, precisamos

honestidade significa agir com ética e verdade;

de saber o que são os valores humanos. Estes

Educação - significa agir de forma cordial,

podem ser definidos como princípios morais e

educada e amável, é sabermos relacionar-nos

éticos que conduzem a vida de uma pessoa, que

com os outros, seguindo, assim, os princípios do

fazem parte da formação da nossa consciência

bom relacionamento e que devem ser baseados

e da maneira como vivemos e nos relacionamos

no respeito mútuo, agir com educação é saber

com a sociedade. Os valores humanos funcionam

conviver em diferentes ambientes. Num ambiente

como normas de conduta que determinam decisões de educação, podemos encontrar a solidariedade, importantes e garantem que a convivência entre

que se manifesta na valorização e na importância

as pessoas seja calma, honesta e justa. Há valores

que damos aos outros. Este sentimento de

que são muito importantes, em qualquer contexto

solidariedade é caracterizado pelo interesse

ou lugar, podendo, assim, ser considerados valores verdadeiro de nos unirmos ao sofrimento ou à universais. Estes devem ser cultivados para

necessidade de alguém, ajudando assim no que

garantir uma convivência ética e saudável. Para

for possível. Podemos ser solidários de muitas

perceber o quanto eles são importantes vamos

maneiras. Podemos sê-lo, dando atenção e apoio

escolher três desses valores: Respeito - O que é o

ou ajuda material.

Respeito? É a capacidade de ter em consideração os sentimentos das outras pessoas, pois pode influenciar as nossas decisões; Honestidade - é

Cidália Leal, Encarregada de Educação 45


4.º CVB Alexandre Silva David Cunha Elisabete Nunes Érica Cunha Henrique Neto Inês Ferreira Lara Leal Lara Santos Leonor Monteiro Leonor Martins Leonor Leal Letícia Ferreira Mafalda Machado Maria Brito Martim Cruz Martim Mendes Mateus Mendes Pedro Santos Pedro Marçalo Roberto Pacheco Sara Gomes Sérgio Oliveira Tânia Barros Tiago Costa Vânia Ferreira

OS VALORES... A importância dos valores para a humanidade é inquestionável, sem eles não poderíamos viver em comunidade. Devemo-nos reger por um código de ética ou seja uma conduta de valores que nos ajudam não só a ser felizes como a fazer os outros felizes. Para mim, que ainda sou criança, nem sempre é fácil entender estas coisas dos adultos. Neste período escolar falamos bastante de ética e valores e comecei a perceber que devemos cultivar esses valores desde muito pequenos, sermos educados, respeitar a nossa família e amigos, quando tomamos uma atitude perante os outros devemos fazê-lo com coração e sentimento. Tenho sentido que cada vez mais devo ser responsável pela minha conduta perante a minha vida e os outros, a minha professora repete muitas vezes este ditado popular “Não faças aos outros o que não queres para ti…” no início não o entendia muito bem mas agora que estou mais crescida já sei o que quer dizer! Agora entendo que devemos agir sempre corretamente seguindo um código de ética e só assim seremos bons cidadãos. A educação, na minha opinião, é muito importante na nossa vida e faz de nós pessoas com valores. Sem atitudes positivas de respeito e compreensão seriamos seres humanos muito infelizes e em constantes batalhas uns contra os outros. Quem quereria viver num mundo sem valores…EU NÃO!

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4/2.º CVC Ângelo Leal Dinis Brito Gonçalo Ferreira Inês Pinto Jéssica Silva Leandro Alves Luana Silva M.ª Leonor Rodrigues Santiago Ribeiro Soraia Matos

Daniel Silva Elisabeth Ferreira Francisco Cardoso Francisco Melo Gonçalo Coelho Inês Neto Marcos Duarte M.ª Miguel Cardoso Mariana Cardoso Martim Ferreira Tiago Neves Juliana Cunha Ária Ribeiro

Juntos por uma escola de Valores Alunos felizes e persistentes Lutamos para atingir os nossos objetivos Elogios gostamos de receber Gratos por sermos acolhidos com carinho Rimos, participamos e damos opiniões

Inovamos e queremos aprender sempre mais Assim, somos alegres e empenhados. Alegria é o que sentimos todos os dias, quando estamos na escola, e partilhamos as nossas vitórias.

EDUCAR EM VALORES Sem nunca desconsiderar o papel fundamental que a família representa na formação e educação das crianças, por estar inserida numa determinada comunidade é que a escola traz para o

sociedade, sendo nesses momentos

gramaticais desprovidos de aplicação

seu interior as diversas preocupações

que a educação em valores começa a

prática, mas antes pilares estruturantes

e problemas que por aquela são

ser desenhada e vivenciada enquanto

da educação e da atuação de cada um.

vivenciados, constituindo-se num

processo social que se desenvolve na

Mais do que aprender a definição dos

espaço privilegiado para que os alunos,

escola.

conceitos, importará garantir que os

de forma positiva, sob a moderação e

Habilitar os nossos estudantes com

mesmos terão efetiva aplicação prática

orientação dos professores, possam

ferramentas que lhes permitam

na eterna luta contra a injustiça, a

discutir e opinar sobre questões

compreender e aplicar na vida real

desigualdade ou as ofensas que outros

individuais e coletivas. Se assim

conceitos teóricos como justiça, ética,

possam sentir, garantindo que as

for entendido, deverá a escola criar

moral, tolerância, solidariedade ou

crianças de hoje serão os adultos que

condições para que, de entre os seus

inclusão, permitirá que aspiremos à

amanhã lutarão por levar mais longe

conteúdos pedagógicos, haja espaço

construção de uma sociedade em que

a bandeira dos valores que hoje lhe

para aproveitar cada oportunidade

os valores de referência para a nossa

procuramos transmitir.

para submeter à reflexão de cada um e

comunidade não são apenas conceções

de todos, os valores estruturantes da

abstratas e ideais, ou conceitos

Encarregados de Educação 2CVC

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Inclusão, educação, justiça. Diversidade, diferenças, respeito. Convivência, tolerância, paz. Palavras soltas que conectadas e incorporadas à nossa vida resultam num mundo melhor. Joseli Barros

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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA

2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Secundário Regular e Profissional

4949


5.º RA Ana Silva Bruno Leal Catarina Garcez Clara Nogueira Dinis Sousa Henrique Sousa Inês Silva Lara Barbosa Lara Rodrigues Lara Rico Lara Silva Leonor Nunes Leonor Alves Liliana Campos Marco Passos M.ª Teresa Seabra Martim Moura Martim Baptista Nazaré Simene Samara Pereira Tomás Oliveira

De Mãe para Mãe: Hoje em dia, quando se fala em Valores, muitos jovens perguntam o que são Valores… Atrevo-me a dizer que, valores são aqueles pequenos conceitos que os pais ensinam, e incutem, mediante muitos ensinamentos adquiridos e vivenciados, e consequentemente transmitidos, de gerações em gerações. Constata-se, hoje em dia, com as mudanças e evoluções de vidas, de sociedades, de tecnologias, de tudo em geral, que há alguns valores que se esfumam de várias formas. Como mãe, o meu ponto de vista, embora, por AMOR aos nossos filhos, o certo e inevitável, é que há um certo facilitismo, muitas vezes imposto pela sociedade, em relação à passagem de valores… por variadíssimas razões (cada um saberá de si e porquê). Os valores mais importantes na minha ótica seriam: • Respeito: É um sentimento positivo. O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano, é também impeditivo de atitudes reprováveis para com o próximo. Importantíssimo, é saber que, para ser respeitado, é preciso saber respeitar. Respeitar não significa concordar em todas as áreas com o próximo, mas significa não discriminar ou ofender por causa da sua forma de viver ou das suas escolhas (desde que essas escolhas não causem dano e desrespeitem os outros).

“Respeita-te e outros te respeitarão.” Confúcio

• Liberdade: Todo o ser humano é livre para fazer as suas escolhas. Embora isso pareça claro para muitos, outros demonstram estar presos a pressões sociais, e por aquelas criadas por eles mesmos.

“Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros.” Nelson Mandela

• Responsabilidade: Um valor que se pode definir sucintamente como cumprir com o dever de assumir as consequências provenientes dos nossos atos. No entanto, responsabilidade abrange uma amplitude de conceitos que têm relação com o assumir as responsabilidades dos nossos atos, quando praticados de forma consciente e intencionada.

“Somos responsáveis por aquilo que fazemos, pelo que não fazemos, e por aquilo que impedimos de fazer.” Textos Cristãos

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• Honestidade: Uma pessoa honesta é sincera não só em suas palavras, mas também em sua linguagem corporal, transmite verdade em seu olhar. Uma pessoa honesta é um exemplo a ser seguido pelos demais, um exemplo de bondade e beleza interior.

“Não é por ter sido honesto uma vez que se pode passar o resto da vida a descansar.” Jean Paulhan

• Amor-próprio: Amar outras pessoas é importante, no entanto, antes de qualquer coisa, é fundamental aprender a amar-se, não de forma egoísta, mas sim para que reconheça o seu valor e possa tomar decisões considerando-o.

“Devíamos sempre aprender a amar-nos; é o único romance que dura a vida inteira.” Gabriele D’Annunzio

• Empatia: Empatia significa a capacidade psicológica de sentir o que sentiria uma outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

“Não procure empatia no mundo virtual. Aqui a hipocrisia prevalece e o sentimentalismo é o que pouco importa.” Desconhecido

Em suma… NUNCA nos devemos “descuidar” das nossas responsabilidades de pais e cuidadores, devemos insistir SEMPRE em educar os nossos filhos, passando-lhes os melhores valores, porque só assim eles se tornarão adultos felizes e realizados e, desta forma, consigam enfrentar esta nossa sociedade tão exigente. ELES VÃO SER NOSSOS FILHOS PARA SEMPRE…


VALORESdo5ºRB

Com a Participação de toda a turma, a Colaboração dos encarregados de educação e a Ajuda da diretora de turma, eis a nossa Partilha!

O meu nome é Gonçalo

é um valor sem idade.

e sinto Curiosidade.

Sou o Rui Santos e sou quem diz que é preciso Inovação.

Gosto de explorar coisas

Eu, Daniel Campos, penso

lançam-me o desafio

com toda a responsabilidade.

que Responsabilidade

e fico em Reflexão.

nem todos a querem ter. A minha graça é Matilde.

Mas não é uma necessidade,

Chamam por mim, Rúben,

A minha meta, a Excelência.

é muito mais um dever.

e pedem-me Acolhimento.

Sou uma menina humilde com uma bela aparência.

Respondo de imediato, Daniel Santiago é o meu nome

Pois não quero sofrimento.

Liberdade, um valor meu. O meu nome é Miguel.

Quero mesmo acreditar

Juntos, somos mais fortes,

Confiança quero ter

que ninguém o esqueceu.

Dizem todos, com razão.

para tudo conseguir e melhor me sentir.

Eu, Ana, e a Mafalda Rocha dizemos: Eu sou a menina Inês

é bom que haja União.

E gosto de Honestidade. Eu chamo-me Renata

Pratico-a no dia a dia

Somos o Luís e o Francisco,

e dou valor à Exigência.

pois é minha qualidade.

vivemos a Cidadania.

Gosto de fazer bem feito e trabalho com paciência.

5.º RB Ana Alves Daniel Campos Daniel Ferreira Francisco Carvalho Gonçalo Silva Leonor Silva Luís Sousa Mafalda Neto Mafalda Rocha M.ª Inês Vieira Matilde Nogueira Miguel Outeiro Nuno Martins Renata Cunha Rúben Barros Rui Santos Rui Leal Sara Costa Tiago Campos

Porque ser bom cidadão Eu sou a Leonor.

traz-nos sempre alegria.

Valorizo a Lealdade. Se chamam pela Sara, sou eu.

É um valor importante

A Tolerância é, p’ra nós,

Respondo com amabilidade.

para toda a eternidade.

um valor a preservar.

Pela família e amigos sinto uma grande Amizade.

Compreendermos o outro Eu, Tiago, sou a favor

é algo que devemos lembrar.

da total Inclusão. Olá, eu sou o André

Aceito toda a diferença,

e tenho muita Humildade.

e estendo a minha mão.

Mafalda Neto e Rui Leal

Penso que este valor

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5.º RC Ana Martins Clara Silva Débora Ferreira Duarte Cardoso Fátima Teixeira Joana Costa João Machado Lara Silva Leonor Vermelho Leonor Badim Lourenço Magalhães Lucas Marques Rafaela Castro Renato Santos Rodrigo Amaral Rodrigo Barros Rodrigo Ferreira Sara Leal Tiago Ferreira

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VALORES DO SÉC. XXI Coragem de I n te g r i d a Direitos to Cresce Respei Amor r ão U rge E d u ca ç Deveres ria Repen Sabedo A m i za d e sa r ência I d eal i P e rs i s t za r N a çã o a çã o O u sa r O r ga n i z I n te n ç ã o Saber Nobre Ajuda Indign ez S e n sa t ar mia Dar A u to n o Levantar e Ambiç Bondad ia ão Id e a li z a r D e s co l i gê n c e t n I brir B atalhar e Explor L eal d a d ê n c i a ar Errar nd Indepe Repetir çã o D e d i ca Desistir Alegria Abraçar iplina c s i D Difere rio Equilí b Evitar


5.º RD Afonso Lopes Beatriz Silva Gonçalo Giesta Gonçalo Paiva João Sousa João Penicheiro José Alves Lara Gonçalves Lara Lopes Lara Barros Letícia Neves Luana Moreira M.ª Francisca Moreira Nuno Oliveira Pedro Roque Rodrigo Fonseca Rui Moreira Vinícius Nunes

VALORES DO SÉC. XXI

Vamos todos crescer,

Seremos íntegros e responsáveis…

Com saúde e harmonia,

Cidadãos de excelência!

Não esquecemos os valores…

Com curiosidade e inovação…

Que aprendemos em Cidadania!

Mostraremos a nossa competência!

Somos os alunos do 5.º RD,

Sabemos a importância,

Andamos na escola com alegria!

Dos valores do século XXI…

Aprender é uma festa…

E não deixamos escapar….

Que nos dá energia!

Nem um! 53


5.º RE Alexandre Santos Beatriz Campos Beatriz Barbosa Bruna Leal Daniel Fonseca Dinis Rocha Ivo Ribeiro João Ferreira Lara Dias Leonor Ferreira Leonor Carvalho M.ª Carolina Loureiro M.ª Inês Seabra Mariana Roque Micael Fontes Nuno Jesus Rúben Silva Tiago Moreira

OS ALUNOS DO 5.ºRE SUGEREM A SEGUINTE INICIATIVA PARA OS COLEGAS DAS OUTRAS TURMAS DOS 5.º E 6.º ANOS Objetivo desta iniciativa Os valores para o Séc. XXI: respeito, integridade e dignidade serão desenvolvidos e consolidados ao criar momentos agradáveis, que levem os alunos a desenvolver laços de amizade com os colegas que não conhecem tão bem e, claro, a fortalecer os já existentes, através da partilha de sorrisos e expressões faciais de alegria e contentamento. Estes momentos ficarão bem gravados nas suas memórias que, com a associação de imagens e sons, a uma emoção de prazer e de bem estar, farão despertar e desenvolver o sentimento - amizade - (um dos) mais importante(s) para viver em sociedade, na qual, se espera e se deseja que se tornem cidadãos ativos e dignos participantes na busca pela felicidade de todos.

Jogo: "Descobre quem é!” 1º peçam aos vossos pais uma foto antiga de vocês mesmos (de há 9/10 ou 11 anos); 2º coloquem essa foto, sem estar identificada e sem ninguém a ver, numa caixa que estará dentro do armário da vossa sala (onde têm aulas de Cidadania); 3º quando tiverem as fotos de cada um (de todos esperamos nós!) vão, então, "jogar/ brincar": - tirar à sorte uma foto da caixa e mostrá-la a todos - descobrir a identidade do colega da foto. Quem conseguirá? - quem, por conhecer tão bem o seu colega, é capaz de o identificar, mesmo que lhe mostrem uma foto de há 9/10 ou 11 anos? - quem mudou tanto, tanto, que ninguém o (a) consegue identificar?; - quem mantém um traço facial tão identificável que, imediatamente, todos dirão: "Oh! "Está igualzinho(a)! ... ah! ah! ah! Não mudou nadinha! Vê-se, logo, que é o(a) ............".

VAI SER GIRO! AH! AH! AH! 54


BIODANZA ® – A DANÇA DA VIDA

5.º RF

O que é?

“A Biodanza é um sistema de desenvolvimento humano que favorece a integração da identidade, a reeducação afetiva e o desenvolvimento dos potenciais genéticos, através da música, do movimento e de situações de encontro em grupo, vivências capazes de modificar o organismo e a existência humana a nível orgânico, afetivo-motor e existencial.” Rolando Toro Biodanza, nas palavras do seu criador, Rolando Toro Araneda, “é um convite à alegria de viver!” “É tomar nas suas mãos o controlo da própria vida! Dançar a Vida em toda a sua plenitude, através de vivências que induzem o encontro com a saúde e o bem-estar (vitalidade), o prazer de viver (sexualidade), a expressão das suas capacidades (criatividade), o vínculo com o outro (afetividade) e com a natureza e o cosmos (transcendência).” https://www.facebook.com/events/411984222843796/

Como surgiu? A deformação do espírito ocidental (movido por uma patologia do Ego) culminou, durante o século XX, com os maiores atentados contra a vida humana que a história conhece. Após a 2ª Guerra Mundial, estávamos perante um quadro que revelava até que ponto o Homem pode alcançar níveis de preversidade inconcebíveis. Por outro lado, surgiam os primeiros grupos ecológicos e o amor livre. Estas contradições, faziam surgir no Prof. Rolando Toro Araneda, antropólogo, psicólogo, poeta e pintor Chileno, criador da Biodanza, o desejo de conquistar o paraíso. Rolando Toro queria encontrar as fontes do amor original, integrando corpo e alma. E, certamente, não haveria forma mais bela para essa integração do que a dança associada à música. Temos pois, que a “base conceitual de Biodanza provém de uma meditação sobre a vida,

do desejo de renascer dos nossos gestos despedaçados, da nossa vazia e estéril estrutura de repressão, poderíamos dizer da nostalgia do amor.” http://biodanca.blogspot.com/2007/05/baseconceitual-da-biodana-provm-de-uma.html

Rolando Toro, criou danças e exercicíos com objetivos precisos para estimularem a vitalidade, a criatividade e a comunicação entre as pessoas. Facilmente descobriu que, durante as danças, surgiam padrões universais de movimento, em relação com as diversas emoções. Foi, assim, possível estruturar um trabalho em que a “MúsicaMovimento-Emoção” formavam uma perfeita harmonia.

Bárbara Gonçalves Beatriz Silva Carolina Branco Elias Almeida Gonçalo Santos Rafael Correia Rafael Ferreira Rodrigo Leal Santiago Ribeiro Pedro Santos

• Auto-regulação sistémica, equilíbrio neurovegetativo, eliminação de sintomas psicossomáticos. • Aumento de energia vital, vontade de viver e disposição para a ação. • Integração entre o pensamento, sentimento e ação. • Expressão da criatividade e​ das emoções. • A convivência, fortalecendo vínculos e a capacidade de nos relacionarmos de forma mais afetiva. • Desenvolvimento de uma ecologia humana.” (https://www.biodanza-fernanda.pt/aboutbio.htm)

Todos podem praticar Biodanza, esta não requer preparação prévia. Não é necessário saber dançar para integrar a dança da Vida, basta querer.

Esta “Dança da Vida”, é o exercicío de integrar o pensar, o sentir e o agir. O Ser Humano anda completamente dissociado: pensa uma coisa, sente outra e acaba por fazer, muitas vezes, uma outra.... sendo esta dissociação a causa de desconforto e mal estar, originando por vezes muitas das doenças. A integração/ harmonização destes três centros: mental, emocional e visceral é determinante para que o Homem encontre a paz e a harmonia consigo próprio, com os outros e com o Todo. Assim, Rolando Toro convida-nos a sair da mecanicidade do nosso estilo de vida e a entrar na plenitude existencial, revelando a nossa verdadeira identidade através de um fator primordial: O Encontro Humano.

Promove: • “A Integração motora: ritmo, coordenação, flexibilidade, fluidez, elasticidade, unidade e harmonia dos movimentos.

“Sonho com uma humanidade que se abraça e se beija com alegria de viver, onde a solidão não existe como sentimento, onde cada um reconhece a sacralidade do outro”. 55

Como fazer? Durante uma hora e meia dança-se, em grupo e individualmente, exercícios propostos por um facilitador, com a finalidade de integrar progressivamente os potenciais de expressão humana e, dessa forma, alcançar uma condição de vida mais saudável e integrada.

Quem pode praticar?

Rolando Toro


6.º RA Bruno Cruz Francisco Loureiro Francisco Pinto Íris Batista Joana Nogueira Lara Salgado Lara Pacheco Leonor Silva Leonor Magalhães Nelson Silva Rita Moreira Rodrigo Campos Samuel Magalhães Sérgio Rocha Tatiana Silva Tiago Silva Tomás Silva Tomás Sousa

A turma do 6º RA apresenta e partilha, com orgulho, o trabalho desenvolvido nos três dias PBL que marcaram o início do novo ano letivo 2019/2020 – HINO 6ºRA e Logótipo da Turma. Este trabalho teve como ponto de partida, os documentos estruturantes do nosso Agrupamento: Regulamento Interno, Valores para o Século XXI e a recente criada, Carta Ética. Deste modo, apresentamo-nos ávidos de Curiosidade, pautando

HINO DA TURMA* Se ser responsável, é a chave para o sucesso Inovar, ser original, é só o nosso começo Eu acho que o mundo inteiro concorda comigo Nós temos de estudar Ohhhh yes! Se tenho liberdade eu vou gastá-la na escola Se o tempo é estudar eu vou esforçar-me ao máximo Se o tempo é responsabilidade eu vou gastá-lo contigo Eu não vos quero desapontar ohhh no! Nós temos muita liberdade, mas tem de ser bem controlada Gostamos de ser respeitados mas também de respeitar os outros Ser curiosos com os estudos e ultrapassar os nossos medos Também tirar boas notas para passar de ano e sermos excelentes alunos

com Liberdade, Responsabilidade e Integridade a nossa conduta, “assumindo atitudes positivas e proativas nas diferentes situações (…) desenvolvidas em contexto escolar”. (in Carta Ética)

Pois eu sei que estamos aqui para aprender Pois eu sei que curiosos devemos ser Pois eu sei que gostamos de andar na escola Por isso vamo-nos empenhar Yéé Final: Até porque a escola é… Só____, só____, só____ Até porque a escola é… Só____, só____, só____ Até porque a escola é… -Tudo que temos a GANHAR! Peça musical para ser acompanhada por flauta e com o fundo instrumental da música “Se o tempo é dinheiro”, Agir https://www.youtube.com/watch?v=kdXkqZS3B_g

*

56


6.º RB Alícia Torres Carina Oliveira Daniel Silva Dinis Moreira Fernando Pacheco Gabriela Neves João Fábio Silva João Silva João Leal Lara Sousa Laura Campos Leonor Dias Luan Ramos Mafalda Barbosa Mafalda Sousa M.ª Inês Costa M.ª Inês Gomes Mariana Nunes Patrícia Pacheco Rafael Neto Rodrigo Bento Rodrigo Barbosa Rosa Nunes Tomás Sousa Vitória Campos

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6.º RC Ana Dias Beatriz Sousa Carolina Ribeiro Carolina Carneiro Daniel Pinto Fabiana Faustino Gonçalo Sousa Gonçalo Dias Leonor Maia Leonor Ribeiro Leonor Santos Letícia Faustino Luana Silva Margarida Silva Martim Guedes Nuno Gonçalves Rafael Moreira Rafael Santos Raquel Leite Rodrigo Moreira Rodrigo Fernandes Sofia Silva Tiago Sousa Tiago Pacheco Tomás Brito

UMA MÃO CHEIA DE VALORES PARA O SÉCULO XXI

Descobre os valores para o século XXI, preenchendo as palavras cruzadas Horizontais

Verticais

1. Respeitar-se a si mesmo e aos outros;

1. Desenvolver o pensamento reflexivo, crítico e criativo

2. Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na democracia, na cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na livre escolha e no bem comum; 3. Ser interventivo, tomando a iniciativa e sendo empreendedor; 4. Querer aprender mais; 5. Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e agir de acordo com os princípios dos direitos humanos;

Soluções Horizontais 1. Responsabilidade; 2. Liberdade; 3. Participação; 4. Curiosidade; 5.Cidadania; 6. Exigência

Verticais 1. Reflexão; 2. Integridade; 3. Inovação; 4. Excelência 58

6. Ser perseverante perante as dificuldades; ter consciência de si e dos outros; ter sensibilidade e ser solidário para com os outros.

2. Saber agir eticamente, consciente da obrigação de responder pelas próprias ações; ponderar as ações próprias e alheias em função do bem comum; negociar a solução de conflitos em prol da solidariedade e da sustentabilidade ecológica 3. Procurar novas soluções e aplicações. 4. Aspirar ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação


6.º RD

SER CIDADÃO Força de vontade

Sensibilidade

Respeito e Liberdade

Todos devemos ter

É o que tens de ter

Se alguém te magoar

Para o teu futuro valer

Tens que te defender

Liberdade e Responsabilidade

Para educar

São valores que deves ter

Tens de confiar

Para um bom cidadão

Nos teus pais e professores

Poderes vir a ser

Que estão cá para te ajudar

Para conseguires

Os valores do século XXI

Obter a excelência

Deves ter em mente

Tens que primeiro

Para os aplicar

Alcançar a exigência

Hoje, amanhã e sempre.

Alexandra Bessa André Moreira Andreia Leal António Silva Bruna Carvalho Carolina Andrade Dinis Machado Diogo Araújo Emanuel Coelho Filipe Marques Francisca Coelho Inês Giesta Inês Ribeiro Íris Silva Lara Ferreira Mariana Silva Pedro Silva Rodrigo Ferreira Rui Pereira

Vontade de trabalhar Não te deve faltar Para os teus sonhos Poderes concretizar

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7.º RA Beatriz Moreira Beatriz Barbosa Carolina Marques Carolina Silva Carolina M.ª Silva Diogo Gonçalves Dulce Pacheco Edgar Neves Francisco Nogueira Gonçalo Maia Inês Gomes Joana Barbosa João Pinto Jorge Silva Luana Silva Pedro Martins Rodrigo Costa Simão Pinto Tomás Lopes Viviana Brito

Vamos todos juntos Aprender a «SER» Logo temos de querer Organizar e repensar Refletir e inovar E dar o nosso melhor Só assim nos vamos realizar!

Horizontais

Verticais

1. Procurar novas soluções e aplicações.

2. Obrigação de responder pelos próprios atos.

3. Pensamento crítico, reflexivo e criativo.

4. Aspirar ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação.

9. Saber ser interventivo, tomando iniciativa e sendo empreendedor 60

8. Direito que qualquer cidadão tem de agir sem impedimento, segundo a sua vontade, desde que dentro dos limites da lei. 10. Persistência/rigor.

Soluções Horizontais 1. Inovação; 3. Reflexão; 5. Cidadania; 7. Integridade; 9. Participação.

7. Saber agir eticamente. Honestidade.

6. Querer saber/aprender mais.

Verticais 2. Responsabilidade; 4. Excelência; 6. Curiosidade; 8. Liberdade; 10. Exigência.

5. Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e agir de acordo com os princípios dos direitos humanos.


7.º RB Beatriz Costa Cláudia Ferreira Cristiano Moreira Diana Moreira Francisco Moreira Inês Fernandes Isabel Teixeira João Bessa Leonor Silva Maria Moreira Mariana Carneiro Marta Nunes Mónica Carvalho Rafael Santos Raquel Moreira Samuel Marujo Tomás Ribeiro Wilson Carvalho

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7.º RC Ana Silva Ana Rocha André Carneiro Aníbal Seabra Ariana Silva Bianca Baraúna Bruno Ribeiro Bruno Paiva Cláudia Araújo Daniel Mesquita Eduardo Campos Francisco Sousa Maria Gonçalves Octávio Pimenta Paulo Ribeiro Renato Rodrigues Simon Barbosa Tiago Silva

Carta dos Valores do 7º RC Participativo na vida devo ser, para um bom futuro obter. É a partir da reflexão, que surge a

inovação.

Para a excelência alcançar, a

Lema da Turma

“GENTILEZA PRATICAR, PARA O MUNDO MELHORAR”

exigência no trabalho devo

sempre adotar.

Curioso devo ser para, na escola,

melhores aprendizagens obter.

Para os sonhos realizar, exigência

e excelência devo sempre aplicar. Liberdade é um direito a ter, mas

a responsabilidade não devo

esquecer.

62


“OS VALORES”

7.º RD

Um dos objetivos finais, do nosso percurso escolar, será tornarmo-nos cidadãos

Alexandre Coelho Ana Melo António Santos Cristiano Neves Francisco Rodrigues Gonçalo Ferreira Gonçalo Marujo Helena Rodrigues Hugo Rocha Inês Pinto João Moreira José Moreira Lara Moreira M.ª Rita Sousa Rafael Nunes Rafaela Silva

conscientes, responsáveis e participativos. Deste modo, de entre o vasto leque de “valores” decidimos debruçarmo-nos sobre a “Liberdade” e a “Igualdade”. A liberdade é um direito e consta de vários artigos, dos trinta, da Declaração Universal dos Direitos do Homem. No artigo 18º (Liberdade de pensamento, consciência e religião) é referido que “Toda a pessoa tem direito a liberdade de pensamento, de consciência, e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião e/ou convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.”. No artigo 19º (Liberdade de expressão e informação) consta que “Todo o indivíduo tem direito a liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.” Mas, em pleno século XXI, muitas pessoas continuam a ser mortas, maltratadas ou perseguidas por terem diferentes convicções. A Igualdade, da mesma forma, é referida em vários artigos dos quais realçamos o artigo 1º (Liberdade, igualdade e fraternidade entre os homens) que refere que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” Esta nossa pesquisa resultou na elaboração de cartões com alguns dos referidos artigos, que serviram como elemento decorativo na pequena árvore de NATAL construída pela turma.

63


7.º RE Ana Alves Artur Santos Bárbara Prada Carla Correia Carolina Brandão Catarina Silva Cristiano Venda Diogo Barbosa Diogo Cerdeiral Francisca Silva Hélder Leal Hugo Carvalho João Alves Mara Dias Olinda Costa Paulo Barros Pedro Pacheco Simão Alves

Liberdade é ter o direito a uma opinião. Responsabilidade é admitir as suas ações e cumprir com os seus deveres. Integridade é saber estar e saber respeitar. Exigência é a base da excelência. Cidadania é ter preocupação com a sociedade. Participação é ser um cidadão ativo no dia a dia. Curiosidade é ter interesse por novos assuntos. Inovação conduz à evolução e à mudança. Reflexão é pensar antes de agir.

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8.º RA

VALORES DO SÉCULO XXI Para garantir a todos os alunos, condições, uma aprendizagem feliz e significativa, em ambiente de confiança, justiça e solidariedade, há valores que devem ser respeitados, tais como: acolhimento, comunidade, dignidade, inclusão, integridade, justiça, liberdade, reconhecimento, respeito, responsabilidade.

Afonso Venda Ana Queirós André Sousa Beatriz Campos Beatriz Santos Diogo Rocha Fábio Silva Gonçalo Venda João Barbosa Jorge Rocha Luana Moreira Micael Santos Mikhael Castro Nuno Santos Rafaela Sousa Rodrigo Silva Rui Dias Sérgio Durães Soraia Ribeiro Telma Dias

Assim, devemos cumprir: • Chegar sempre a tempo às aulas e ser assíduos. • Devemos ajudar quem está a sofrer de bullying e tentar ajudar a resolver a situação. • Devemos fazer sempre os trabalhos de casa e participar ordenadamente. • Devemos respeitar os auxiliares da escola e os colegas. • Na sala de aula devemos prestar atenção e ser obedientes. • Não devemos “fazer pouco” de alguém por causa da sua cor, religião ou pela forma como se veste. • Nos intervalos não devemos deitar lixo para o chão, mas nos caixotes do lixo ou nos ecopontos. • Respeitar os professores. • Sempre que virmos algum dos

Se todos os alunos respeitarem estes deveres, provavelmente teremos um ambiente mais agradável e feliz na nossa escola.

nossos colegas sozinho e triste, devemos dar-lhe apoio. 65


VIVER NA COMUNIDADE ESCOLAR 8.º RB Amadeu Campos Beatriz Pereira Carlos Almeida Cláudio Santos David Silva Diogo Seabra Diogo Ferreira Francisco Silva Gonçalo Faria Gonçalo Nunes Inês Oliveira João Coelho Júnio Dias Júnio Pacheco Leonardo Santos Mafalda Rodrigues Margarida Silva Martim Nunes Miguel Mendes Paulo Gouveia Raúl Oliveira Ricardo Coelho Rodrigo Santos Tiago Costa Tiago Pinto Tomás Oliveira

Para vivermos em sociedade, é necessário saber (re)conhecer que todos temos de orientar as nossas ações em função de determinados valores (responsabilidade e integridade, excelência e exigência, curiosidade, reflexão e inovação, cidadania e participação, liberdade). Será que os pomos em prática nas diversas atividades que desenvolvemos na escola? A este propósito, começamos por referir que é urgente que a escola continue a encorajar-nos e a orientar-nos na prática destes valores. Considerando-os todos importantes, destacamos dois grupos: responsabilidade e integridade,

excelência e exigência. Atendendo à responsabilidade e integridade, nem sempre os alunos se respeitam, nem respeitam os outros, quer em contexto de aula, quer nos corredores e pátios. A escola é uma pequena sociedade, regida por regras que têm que ser estabelecidas e cumpridas, para o seu bom funcionamento. Caso contrário, a confusão instala-se e assistimos a momentos, por exemplo, de falta de respeito de certos alunos barulhentos, que não acatam as orientações dos adultos, em situações escolares que exigem o silêncio (realização de testes). Nestes casos, vemos que a forma de desrespeitar o adulto é gritar para que se produza o efeito oposto, piorando, assim, o relacionamento entre professores e funcionários. Relativamente à excelência e à exigência, consideramos que devemos adquirir uma postura de querer alcançar bons resultados, no decorrer do percurso escolar. No entanto, é preciso que trabalhemos mais, que sejamos rigorosos e determinados, em superar as nossas dificuldades. Para isso, há que ter consciência das nossas necessidades, dificuldades e interesses. Além disso, é importante que nos voltemos para as emoções e saibamos partilhá-las, para que possamos ser jovens e adultos sensíveis e solidários com os outros. Esta questão da sensibilidade e da solidariedade tem que ser fomentada numa era cada vez comandada pela máquina. Concluímos que, para viver na comunidade escolar, é determinante que haja o (re)conhecimento destes valores por todos os intervenientes, se queremos construir “uma escola cada vez mais humanista, reflexiva, acolhedora e inclusiva” (Carta Ética do Agrupamento de Escolas de Vilela).

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Direitos e Deveres (Rap) Vamos falar de direitos e deveres Uma coisa básica, para tu aprenderes, Para tu aprenderes, Para tu aprenderes Direito à curiosidade, reflexão e inovação Querer aprender mais, Procurar uma solução, Esperar pela tua vez; Respeitar a vez dos outros e, Saber quando agir. Agir de forma íntegra e pertinente, Pensar um bocado, ser inteligente. Ter consciência das nossas ações, Não culpar os outros, dos nossos erros e decisões. Vamos falar de direitos e deveres Uma coisa básica para tu aprenderes, Para tu aprenderes, Para tu aprenderes Ponderar as ações em função do bem comum, Ser egoísta não te leva a lado nenhum. Devemos ter espírito de cooperação, Ajudar os outros e partilhar informação. Uma falta disciplinar tem a sua consequência, Ficas marcado e com peso na consciência. Não deites lixo no chão, Preserva o que é nosso, Diz NÃO à poluição. Vamos falar de direitos e deveres Uma coisa básica para tu aprenderes, Para tu aprenderes, Para tu aprenderes Copiar no teste não é a solução Além de errado, não mostramos O que estamos a aprender. Nos testes devemos ter responsabilidade, Se formos honestos Ganhamos respeito e dignidade. Mas acima de tudo, Não deixar o ego subir à garganta, Porque em questão espacial Somos apenas uma Fração de Matéria quântica. Vamos falar de direitos e deveres Uma coisa básica para tu aprenderes, Para tu aprenderes, Para tu aprenderes


8.º RC

RECEITA DO “ALUNO FASCINANTE” Ingredientes 1 chávena de respeito 1 chávena de liberdade 1 chávena de dedicação 2 chávenas de acolhimento

Beatriz Gomes Beatriz Sousa Carlos Pacheco Catarina Leal Daniel Barbosa Diana Costa Gabriel Barbosa Gonçalo Leal Gonçalo Mendes Gonçalo Freitas Inês Leal João Teixeira João Pinto João Gomes Lara Silva Leandro Moreira Lúcia Silva Luís Lopes Mariana Mendes Marta Júnior Martim Carneiro Nuno Leal Pedro Barroso Raquel Pinto Rita Santos Sérgio Pacheco Sofia Venda

5 colheres de sopa de pontualidade

Modo de preparação

1 chávena de responsabilidade

Atenção: antes de começares, confirma se tens todos os

1 colher de sopa de assiduidade 5 colheres de sopa de integridade 1 chávena de vontade para aprender 3 colheres de sopa de reconhecimento Pepitas de confiança e de alegria Persistência que baste (q.b.)

ingredientes. • Começa o teu preparado com a vontade de aprender, de seguida adiciona aos poucos a responsabilidade e a dedicação, mexendo tudo muito bem. • De seguida, não te esqueças de adicionar o respeito, a assiduidade e a pontualidade. • Mistura também mais alguns ingredientes como o acolhimento, liberdade, integridade e reconhecimento. • Polvilha depois com as pepitas de confiança e alegria. • Leva o preparado a cozer, em lume brando, durante todo o ano.

Nota: Uma receita fácil e simples com bons resultados, onde podes verificar que os teus Sonhos se vão concretizar e o teu Sucesso aumentar. 67


8.º RD Alexandre Dias Ana Leal Ana Fonseca Carolina Moreira Gonçalo Freire Hugo Nogueira Ivo Santos Joana Gomes João Almeida Jorge Bessa Jorge Soares Leandro Leal Leonel Santos Mário Moreira Matilde Martins Sara Silva Simão Leal Thomas Silva Tiago Moreira Vítor Barbosa

A cidadania é um processo que apela à reflexão e à ação e que se traduz numa atitude e num comportamento que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da justiça social, da democracia e da igualdade. Na nossa escola, ao longo do primeiro período, na disciplina de Cidadania, falámos de Cidadania Rodoviária, através de um processo de ensino e aprendizagem de comportamentos e atitudes seguros de proteção da vida e do bem-estar das pessoas, com vista a uma mobilidade sustentável e segura. Com o estudo deste tema, refletimos sobre a importância das atitudes dos condutores e também dos peões que devem, obrigatoriamente, ter a responsabilidade e a consciencialização de que cada deslocação possui, em potencial, um risco de acidente e que, portanto, se torna premente uma ação preventiva e defensiva para os evitar. A nível mais prático, começamos a construção de uma maquete, para colocar a sinalização e fazer simulações de circulação rodoviária de forma lúdica com carrinhos e peões. O tema da Segurança e Prevenção Rodoviária é pertinente e preocupante uma vez que, infelizmente, ouvimos e lemos várias notícias tristes todos os dias. Segundo notícia do jornal Público (07/06/2018), morre, em média, um peão atropelado, a cada dois dias. Como tal, e sob a forma de sensibilização, convidamos a GNR a vir à nossa escola falar sobre o tema. No dia 5 de novembro, realizou-se na Biblioteca da Escola Básica e Secundária de Rebordosa, uma apresentação no âmbito da prevenção e segurança rodoviária pela agente Maria Pinto, da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da Guarda Nacional Republicana (Penafiel). A palestrante incidiu a apresentação nos métodos e medidas que visam reduzir o risco de acidentes, pela prática de uma circulação e condução defensiva, na rede viária. Alertou para os diversos fatores que influenciam a segurança rodoviária, nomeadamente a necessária alteração comportamental, como as distrações pelo uso dos telemóveis, o excesso de confiança ao volante, com exageros de velocidade,

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e a ingestão de substâncias alteradoras do comportamento e das capacidades (substâncias psicotrópicas e álcool).


9.º RA Ana Martins Ana Brito Beatriz Roque Beatriz Pereira Cláudia Pinto Francisco Rodrigues Francisco Fonseca Gonçalo Carvalho Gonçalo Almeida Hugo Dores Inês Silva João Ribeiro Leandro Coelho Miguel Santos Miguel Freire Nuno Queiroz Paulo Sousa Pedro Rocha Soraia Correia Vera Machado

ACREDITAR E LUTAR PARA OS VALORES RESPEITAR! Acolher é saber amar Com confiança tudo se alcança Lealdade

Ouvir, ajudar e respeitar

Igualdade

Lutar para a igualdade conquistar

Bondade

Humildes devemos ser para apoio receber

Esperança

Integrar é ajudar

Racionalidade

Mesmo que longe pareça estar

Disciplina

Enquanto um pouco de ti deres

Atitude

Nada te irá faltar

Dedicação

Temos todo o tempo do mundo

Educação

Olhando mais para os outros do que para nós.

Respeito conquista-se

Responsabiliza-te pelos teus atos

Educação é um dever nosso

Escuta a opinião dos outros

Concentra-te e foca no que queres

ASsume os teus próprios erros

Orgulha-te do que fazes

Para um futuro melhor, sê responsável

Nasceste para fazer a diferença

Ouve os outros

Hoje, esforça-te, para conseguires um bom futuro

Não gozes com os sentimentos dos outros

Escolhe o caminho certo

Sê amigo de todos

Conquista aquilo que mereces

Aceita e respeita as diferenças

Iguala-te aos melhores

Não Brinques com os problemas dos outros

Maior que tu não há ninguém

Inclui os outros

Estuda para conquistar

Luta pela igualdade

Não te canses de viver

HumIlhar uma pessoa não é ser amigo

Tudo se conquista, nada se ganha

Discriminar é proibido

Organiza o presente para garantir o teu futuro

Ajudar e respeitar é o essencial da vida Deves ajudar o próximo Escuta as necessidades dos outros.

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9.º RA Respeito conquista-se Educação é um dever nosso Concentra-te e foca no que queres Orgulha-te do que fazes Nasceste para fazer a diferença AColhe os outros com as suas diferenças Orgulha-te de ser tolerante e justo

Hoje esforça-te, para conseguires um bom futuro Escolhe o caminho certo

AMar é a força da vida

Conquista aquilo que mereces

Um conselho para te integrares:

Iguala-te aos melhores

Não aceites o não como resposta Integra-te num grupo que te faça sentir bem Demonstra o que vales e faz a diferença

Maior que tu não há ninguém Estuda para conquistar

Aprende a acolher os outros

Não te canses de viver

Decide o que tu queres para o teu futuro

Tudo se conquista, nada se ganha

Escuta quem quer o teu bem.

Organiza o presente para garantir o teu futuro

Racismo magoa,

Inclusão depende primordialmente do olhar de cada um;

Equilíbrio social é necessário,

Não existe inclusão, se as nossas ideias não forem incluídas;

Sexismo deveria ser combatido,

Crescimento do discurso, é triste ver mentes acanhadas;

Preconceito não deveria existir,

Luta e igualdade de géneros;

Etnias diferentes devem ser respeitadas,

Universo onde ser diferente pode fazer toda a diferença;

Igualdade, aceitação, todos somos iguais

Sim à inclusão, não à discriminação e preconceito;

Trabalha contra as desigualdades e luta pelos direitos,

A inclusão não é obrigação, vem do coração;

HOmofobia deve ser banida.

O companheirismo comunitário é uma atitude de inclusão.

Juntos somos um

Integridade deves ter

Unidos somos mais fortes

Nasce e torna-te a referência.

Sem justiça não há felicidade Todos somos iguais Igualdade! Não julgues o diferente Aconteça o que acontecer Ama, independentemente das diferenças.

Trabalhar para o sucesso alcançar. Encontrar a satisfação para o mal desvalorizar. Gratidão aquece o teu coração. Respeita se queres ser respeitado. Ingratidão é um defeito a reformular. Dedo apontado, defeito julgado. Amor praticar, para amor receber. Dignidade é um sinónimo de integridade. Esperança é um sentimento que nunca pode morrer.

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9.º RB Ana Brito Ana Eiras Bruno Oliveira Carlos Barbosa Catarina Leal Catarina Barbosa Cláudio Rodrigues Daniel Leal David Cunha Fabrício Leal Gonçalo Dias Hugo Santos João Seabra João Rocha José Barbosa Luciana Barbosa M.ª Raquel Barbosa Nicolas Silva Pedro Cunha Rodrigo Abreu

Desenho: Ana Brito

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9.º RB

“OS VALORES”

Acolhimento Comunidade Dignidade Inclusão Integridade Liberdade Respeito

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Amizade Curiosidade Excelência Inovação Lealdade Reconhecimento Tolerância


9.º RC Alexandre Rocha Ana Nunes Ana Alves Ana Pacheco Ana Jorge Ana Silva Beatriz Coelho Bruno Barbosa Bruno Moreira Carlos Rodrigues Gabriela Pinto Leonel Silva Luís Moreira Marina Leal Nuno Brito Ricardo Coelho Rita Silva Sérgio Cunha

Verticais 1. Capacidade de criar, de inventar algo novo 3. Capacidade de cumprir prazos, horários 7. Sentimento de necessitar o máximo de si e do próximo

Horizontais 2. Desejo de perfeição no trabalho efetuado 4. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém 5. Direito de todos os cidadãos independentemente da raça, nascença 6. Qualidade de alguém de conduta reta, pessoa de honra, ética e educada 73


9.º RD

com o Professor Fontes, o Luís “meteu mãos à obra” e

Amaro Sousa Ana Silva André Venda Bárbara Taipa Beatriz Taipa Daniela Faustino Eduardo Rocha Gonçalo Carvalho Joana Rocha João Carneiro João Leal João Silva Leonardo Carvalho M.ª Lúcia Gomes Mariana Costa Mariana Pacheco Miguel Silva Rafael Martins Renata Coelho Rodrigo Silva Rúben Leal Vasco Gaspar

Todos nós aprovamos e sentimos que seria nosso

pintou uma tela muito bonita… muito portuguesa… dever agradecer ao Luís, com algo mais do que um simples muito obrigado. Assim, oferecemos-lhe inúmeros presentes de agradecimento, material variado de pintura e desenho e um dinossauro (por nascer… ainda dentro do ovo) para ele levar para

INCLUSÃO Era uma vez… a nossa turma foi convidada a participar no Projeto Erasmus + Maths Around Us que consiste na mobilidade internacional de alunos e professores entre alguns países parceiros: Turquia, Portugal, Itália, Polónia, Bulgária e Espanha. Neste tipo de projeto, alguns alunos têm a oportunidade de conhecer, aprender e crescer a partir dos momentos que vivenciam, com pessoas de outras culturas, mentalidades e modos de viver completamente diferentes dos nossos. O grande tema deste projeto foi a Matemática e, em cada um dos países, houve a oportunidade de participar em múltiplas atividades colaborativas sobre esta temática, como por exemplo, os jogos matemáticos. Também se realizaram, entre outras atividades, visitas a exposições e a monumentos, participação em workshops e simples passeios pelas belas cidades de cada uns dos países anfitriões. Uma das atividades a ser realizada por todos os países envolvidos no projeto consistia num leilão de telas pintadas por alunos e que abordassem temas alusivos a cada um dos países participantes. Depois de muito debate, sobre como seria a nossa tela, lá chegamos a um consenso. A bandeira de Portugal, uma guitarra, o galo de Barcelos e um xaile foram os símbolos que a turma elegeu para a nossa tela. “E agora, quem o vai pintar?”, “Eu não tenho jeitinho nenhum!!!”. Pois… não somos propriamente artistas!!! Foi aí que surgiu a ideia de envolver e incluir o nosso querido colega Luís da Escola básica e Secundária de Rebordosa. O Luís não pertence à nossa turma, mas todos nós o conhecemos bem… é um aluno muito especial que, nos intervalos, dá sempre um ar da sua graça, correndo, saltando, sorrindo muito… espalhando alegria pelo recreio.

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Assim, com a ajuda do Professor Emanuel e também

casa e tratar do nascimento da criatura! Desta forma, recompensamos o Luís pela ajuda que prestou neste projeto… deixando-o muito feliz. E, como disse o Professor Emanuel, - “trabalhos, assim em parceria, são muito interessantes, e o Luís agradece... claro! Pois, Professor Emanuel… - nós é que agradecemos, a hipótese que tivemos de sermos incluídos na vida do Luís… que, apesar de ter as suas próprias dificuldades e limitações, é um dos nossos e como todos nós, tem as suas habilidades próprias. Sim… o Luís é nosso colega de escola e tem uma grande paixão pela arte! Obrigado Luís!


9.º RE André Silva Bruno Moreira Gonçalo Costa Hugo Santos Inês Silva João Venda João Garcez João Barbosa Jorge Carvalho Jorge Moreira Jorge Santos Mariana Neves Miguel Silva Nasser El Moumni Nuno Gonçalves Nuno Bessa Pedro Pinto Rafael Ferreira

Ao olharmos atentamente para a nossa sociedade, constatamos que subsistem cada vez mais situações de ódio, discriminação, intolerância, exclusão, assim como ausência de outros valores fundamentais na construção de uma sociedade melhor. A escola, sendo um espaço promotor de uma cidadania ativa, desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes, responsáveis e atentos aos fenómenos sociais. Assim, pretendendo alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, e também homens, nomeadamente, casos de abuso ou assédio sexual, maus tratos físicos e psicológicos, os alunos escreveram algumas frases de denúncia, condenação e de solução para o problema. Não podemos esquecer que esta é uma realidade que, muitas vezes, de forma subtil, começa no namoro, a qual não podemos aceitar e temos o dever de denunciar.

Todos têm direito à Liberdade de Amar. O Amor não é terror. O Amor não é dor. Ninguém pertence a ninguém. No Namoro não existe controlo. Homem que bate na mulher e mulher que bate no homem é um ser fraco. Não faças o que não queres que te façam. Não aceites as desculpas, porque a violência aumenta. Os agressores devem sentir as dores das vítimas. Quem agride deve ser preso. 75


11.º RA Ana Teixeira Ana Ribeiro Eduardo Santos Inês Afonso José Ribeiro Lídia Moreira M.ª Inês Moreira Marta Sousa Marta Dias Matilde Alves Rui Dias Sara Ferreira Tatiana Barros

adaptação de espaços públicos, nas Portarias e mesmo nas Convenções da ONU.

ACESSIBILIDADE UNIVERSAL “TOURISMFORALL” Todos os cidadãos do mundo, quer sejam crianças, idosos ou pessoas portadoras de deficiência, devem ter o direito de vivenciar a incrível diversidade e beleza do mundo em que vivemos. A acessibilidade universal no turismo prevê a criação de ambientes que satisfaçam as necessidades de todas as pessoas, quer sejam portadoras de alguma limitação temporária ou não. Para construir um país, mais inclusivo e melhor para Todos, é necessário que o destino turístico seja o mais acessível possível, pois o turismo é uma poderosa ferramenta, para a inclusão e para o desenvolvimento. Se é verdade que o turista usufrui, temporariamente, dos territórios, também é verdade que o cidadão local poderá beneficiar no seu dia a dia destas melhorias que preconizam os seus direitos legais, que estão consagrados na Constituição da República, nas Leis que proíbem a discriminação, nos Decretos-Lei que obrigam à

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O Turismo deve contribuir para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo do nosso país, na medida em que a promoção do Turismo permite o desenvolvimento regional e tem um peso importante na nossa economia, por ser a maior atividade económica exportadora (15,3% das exportações de bens e serviços). Através da “Estratégia para o Turismo 2027 – Pensar o Futuro, Agir no Presente”, da construção de um referencial estratégico para os próximos anos, várias mudanças e perspetivas poderão surgir, assim como Oportunidades e Desafios. Em virtude do envelhecimento demográfico, cerca de 120 milhões de cidadãos europeus (2020) necessitam que a acessibilidade seja uma condição prévia para poderem participar e ter um papel ativo na sociedade e, eis aqui, uma oportunidade! Para tornar este desejo uma realidade, surgiu online a plataforma TourismForAll cuja missão é proporcionar serviços de qualidade, indo ao encontro das necessidades e expetativas de quem visita Portugal, independentemente da sua condição de saúde.


JUSTIÇA: nasce no coração, mas apenas se revela na coragem das nossas ações. RESPEITO: nasce connosco, todos o deviam ter, mas para se ser respeitado é preciso darmo-nos ao respeito. CURIOSIDADE: só é curioso quem se aventura a conhecer algo novo. HONESTIDADE: indica a qualidade de ser verdadeiro, não mentir, ser sincero, confiável e leal. Além de tudo, não se promete, pratica-se. É fazer o certo, quando ninguém está a olhar.

12.º RA Abel Almeida Ana Ferreira Bruno Sousa Bruno Teles Cátia Santos Cecília Leal Célia Dias Daniela Silva Fernando Alves Manuel Sousa Mara Leal Marco Ferreira M.ª de Fátima Santos Mariana Leal Vasco Barbosa

EXCELÊNCIA: nunca vem antes do trabalho (exceto no dicionário!) ALTRUÍSMO: sê altruísta, não para te sentires bem contigo próprio, mas sim para fazer feliz o próximo. SOLIDARIEDADE: existem vários níveis de solidariedade, mas o principal é sermos nós a tomar a iniciativa. AMIZADE: os amigos estão sempre connosco, seja nos momentos bons ou menos bons. A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplica a nossa alegria dividindo a nossa dor. LIBERDADE: quanto mais liberdade, maior o nível de responsabilidade. INCLUSÃO: ato de igualdade entre os diferentes indivíduos. Para praticares inclusão, começa por incluir-te! PERSEVERANÇA: é persistir até ao fim, nunca desistir. RECONHECIMENTO: é o oposto de ingratidão, é o agradecimento e a valorização.

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Desenho – Pedro Marques (ex-aluno)


ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA

2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Secundário Regular e Profissional

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5.º VA

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

Afonso Meireles Ana Pedrosa Diana Bessa Diana Leal Diogo Nunes Filipa Dias Gonçalo Santos Henrique Ribeiro Inês Mendes João Cunha Lara Sousa Lara Leal Luana Pinheiro Ludgero Lombardi Luís Martins Matilde Barros Naísa Silva Pedro Sousa Rui Martins Tatiana Carvalho

As eleições legislativas são para eleger os 230 deputados da Assembleia da República. Depois, o Presidente da República, ouve cada partido político e convida o líder que lhe parece melhor, de acordo com os resultados, para ser Primeiroministro e formar Governo. Durante 4 anos, a Assembleia da República é a mesma, até novas eleições. Chamam-se Eleições Legislativas, pois os deputados eleitos têm o poder de legislar, ou seja, fazer as leis. Quem vota são os cidadãos portugueses com mais de 18 anos, podem votar em qualquer partido político, o que acharem melhor! As últimas eleições legislativas portuguesas decorreram a 6 de outubro de 2019, nas quais votaram 48,57% dos eleitores inscritos, sendo que 2,51% dos votos foram em branco e 2,36% dos votos foram considerados nulos. Assim sendo, os resultados globais foram os seguintes:

Manter a mente ativa O nosso cérebro também precisa de ser exercitado. Para tal podemos, p.ex.: ler, fazer palavras cruzadas, jogos de cálculo mental, etc.

Sabes o que podes fazer pela tua saúde?

• PSD – 27,76% dos votos válidos, 79 deputados eleitos; • PCP-PEV – 6,33% dos votos válidos, 12 deputados eleitos; • CDS-PP – 4,22% dos votos válidos, 5 deputados eleitos; • PAN – 3,32% dos votos válidos, 4 deputados eleitos; • Chega – 1,29% dos votos válidos, 1 deputado eleito; • Iniciativa Liberal – 1,29% dos votos válidos, 1 deputado eleito; • Livre – 1,09% dos votos válidos, 1 deputado eleito; • Os restantes 12 partidos concorrentes obtiveram, cada um, menos de 1% dos votos válidos, não tendo conseguido eleger qualquer deputado.

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SAÚDE

Cidadania e Desenvolvimento

• PS – 36,34% dos votos válidos, 108 deputados eleitos; • BE – 9,52% dos votos válidos, 19 deputados eleitos;

Escola Básica e Secundária de Vilela Ano Letivo 2019/2020

Turma 5º VA

Estar bem integrado na sociedade. Isto é, sentir-se bem em casa, na escola, ter amigos e ser feliz!

Grupo Girl`s Power Diana Bessa Filipa Dias Inês Mendes Matilde Barros Tatiana Carvalho


OS VALORES PARA O SÉCULO XXI

5.º VB Ana Neto Bruno Santos Carlos Almeida Cristiana Leal Daniel Cardoso Fernando Duarte Gonçalo Barros Juliana Costa Lara Oliveira Lara Silva Leandro Barros Leonor Martins Marcelo Faustino M.ª Inês Leal Maria Carneiro Mariana Nogueira Matilde Dias Rodrigo Barros Rodrigo Oliveira Samuel Ribeiro Sérgio Marçalo Sofia Brito Tiago Sousa Tiago Barbosa Vítor Pereira

A CARTA ÉTICA “Contando com a colaboração ativa do Núcleo de Inovação Pedagógica, foi possível desenvolver um processo de reflexão partilhada e de questionamentos permanentes, que conduziram à primeira edição da Carta Ética do nosso Agrupamento. Temos a partir de agora a possibilidade de poder contar, enquanto instituição educativa prestadora de serviço público, com um conjunto de orientações essenciais bem sistematizadas alicerçadas em princípios, valores e direitos norteadores das nossas ações. A adoção destes padrões de conduta, potencia a existência das condições necessárias a um aperfeiçoamento constante e a um reequacionamento permanente dos princípios aqui elencados, e ao desenvolvimento de uma cultura pública de confiança e valorização relativamente à

desenvolver uma cultura de rigor, inovação e

escola pública.”

excelência na intervenção educativa, de modo

OBJETIVOS

alunos, num quadro de acolhimento, formação e

“Afirmar e desenvolver os valores que sustentam a identidade institucional do AEV, num quadro de observância e promoção de padrões de conduta ética potenciadores de um ambiente escolar positivo; Afirmar e desenvolver comportamentos

a assegurar o sucesso educativo de todos os valorização da sua identidade pessoal; Afirmar e desenvolver práticas de trabalho comprometidas e colaborativas, num quadro de afirmação de uma docência autónoma e crítica e de respeito pelas diferentes autoridades profissionais.”

adequados de aprendizagem e de participação na vida escolar, num quadro de capacitação cognitiva, subjetiva e cívica de todos alunos; Afirmar e

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5.º VC Afonso Silva Ana Martins Bruno Barbosa Cristiano Coelho Denise Gomes Gustavo Barros Inês Pereira João Ribeiro João Nunes Lara Miranda Lara Ferreira Lara Mendes Lara Machado Leonor Teixeira Leonor Gonçalves Luciana Silva Rui Rocha Telmo Barbosa Tiago Martins Xavier Marques

A turma do 5ºVC, com responsabilidade e integridade, desenvolve os seus valores, cumprindo com consciência as regras de conduta da escola. A mascote de turma representa todos os alunos e transmite os valores que cada um deverá cumprir para alcançar com sucesso todas as etapas do seu desenvolvimento pessoal.

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5.º VD Daniel Pacheco Francisca Sousa Francisco Ferreira Gabriel Moreira Gonçalo Gonçalves Íris Sousa Leonor Ferreira Luana Pacheco Lucas Bessa Mara Silva M.ª Ana Dias M.ª Inês Motta Mariana Lacerda Marta Pinheiro Mateus Bessa Rafael Silva Ricardo Coelho Gabriela Oliveira Sérgio Pacheco

União, amizade, respeito, interculturalidade, família...

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6.º VA Afonso Cruz Ana Rocha Bruna Mendes Clara Ramos David Coelho Dinis Pedrosa Edgar Coelho Eduardo Leal Gabriel Barros José Barbosa Leandro Ferreira Marco Barros Mariana Mariz Miguel Barros Pedro Gomes Rodrigo Ferreira Rodrigo Teixeira Rodrigo Machado Samuel Silva Sandro Barros Tiago Cardoso Victória Sousa

Regulamento 6.º VA – 2019.2020

VALORES PARA O SÉCULO XXI

Eu, aluno do 6.º VA, comprometo-me a:

Mais do que apenas aprender conteúdos, nós

Tirar o boné da cabeça e desligar o telemóvel, antes de entrar na sala de aula;

também encontramos na escola, um espaço para refletir e, foi isso que aconteceu, no início do ano letivo, com uma reflexão baseada na Carta Ética do nosso Agrupamento, e nos valores para o século XXI (PBL- Project Based Learning). Aprendemos que o ser humano é um ser gregário (vive em comunidade) e, tudo o que faz, reflete

Ser assíduo e pontual; Trazer todos os dias o cartão do aluno, a caderneta escolar e o material necessário;

Respeitar as regras de sala de aula, cumprindo as instruções dos professores; Realizar as tarefas propostas pelo professor, nas aulas e em casa; Manter o silêncio, durante as atividades; Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa;

consequências que podem atingir os outros.

Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;

Os casos de desrespeito e outras ações

Comportar-me com correção de atitudes e de linguagem, evitando situações de violência (como empurrões), respeitando as diferenças;

inapropriadas são inaceitáveis na escola, sendo esta, um espaço de ensino – aprendizagem. A aprendizagem plena só se efetua, quando existe um bom ambiente de trabalho que passa pela perseverança, respeito mútuo, inclusão, tolerância, solidariedade e diálogo entre todos. A partir desta reflexão, elaborámos o regulamento da nossa turma com o seguinte lema: “Separados somos bons, mas juntos somos melhores”.

Ser solidário com toda a comunidade, em particular com aqueles que mais necessitam; Usar os recipientes próprios para depositar o lixo, quer nas aulas, quer nos corredores, quer nos recreios; Reciclar materiais, sempre que possível; Preservar o que é de todos, mantendo os espaços limpos e não danificando as instalações; Permanecer na escola durante o meu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação; Não permanecer junto das salas, durante o funcionamento das aulas; Guardar serenamente a minha vez, em qualquer serviço que pretenda utilizar; Marcar atempadamente a senha de almoço. Desmarcar, quando não puder almoçar. Não desperdiçar comida; Deixar em casa quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos que possam causar danos físicos; Colaborar na resolução de problemas que surjam ao longo do ano; Cumprir os Valores para o Século XXI.

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“Separados somos bons, mas juntos somos melhores!”


6.º VB Sendo a escola fundamental na formação de cidadãos conscientes e responsáveis, no âmbito da semana PBL (Project Based Learning) e, no sentido da apropriação do novo documento do AEV, A Carta Ética do Agrupamento, os alunos do 6ºVB elaboraram um regimento de turma, que afixaram na sua sala, juntamente com a respetiva mascote.

DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE A escola tem um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes e responsáveis. No âmbito do tema Desenvolvimento Sustentável, da

Ana Nunes Ana Silva António Ribeiro Ariana Moreira Beatriz Bessa Cristiana Barbosa Érica Nogueira Francisco Brito Gonçalo Silva Gonçalo Nunes Jorge Leal Lara Ribeiro Letícia Ferreira Luís Silva Mariana Pinto Mariana Nogueira Martim Leal Nuno Leal Rúben Queiroz Sara Silva Tomás Silva Tomás Barros Tomás Nunes

disciplina Cidadania e Desenvolvimento, a turma 6.ºVB, reconhecendo a importância da floresta autóctone, a importância da conservação das florestas naturais, e a promoção das espécies de árvores originárias do nosso território, propôs-se a plantar carvalhos em diferentes espaços da comunidade. Assim, a primeira etapa do projeto foi apanhar bolotas no recinto da escola e semeá-las em pacotes de leite, previamente recolhidos pelos alunos e respetivas famílias. Resta esperar que germinem para procederem à etapa

https://tinyurl.com/yxlc44dq

seguinte, a sua plantação.

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7.º VA Afonso Silva Ana Garcez Beatriz Silva Daniel Magalhães David Neto David Nunes Diogo Neves Edna Pereira Fabiana Coelho Francisco Silva Gabriel Moreira Guilherme Silva Ivo Barbosa Jéssica Ribeiro Leonardo Rodrigues Leonor Gouveia Leonor Leal Mara Fernandes M.ª Beatriz Nunes M.ª Inês Machado Micael Andrade Rita Barbosa Rodrigo Cunha Sandra Carvalho Sandra Coelho Tiago Nunes Tomás Ventura Vanessa Bessa

Os Direitos são para respeitar Em qualquer situação Em todos os lugares E por todo o cidadão. Este ano letivo de 2019/2020, realizou-se a semana PBL (Problem Based Learning), em português “Aprendizagem Baseada em Problemas”, que

Para a sociedade. Viveremos melhor

consiste na discussão de um tema. O trabalho

Com liberdade e igualdade.

desenvolvido baseou-se na Carta Ética do nosso

Irás sentir-te melhor

Agrupamento. Fizemos algumas pesquisas em grupo e apresentámo-las aos colegas da turma. Durante três dias pesquisamos, reunimos informações, opiniões e refletimos sobre os Direitos Humanos. Destacamos alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH), especialmente os que falavam sobre a liberdade, a igualdade e o racismo, por serem os temas que mais

Longe do racismo e da discriminação. Somos todos diferentes, Mas todos temos coração. Ensinaram-te na escola Que tens direitos e deveres, Então faz a tua parte

nos tocam.

E partilha o que aprendes.

Ficamos a saber que a DUDH foi adotada pelas

Mara Fernandes

Nações Unidas a 10 de Dezembro de 1948 e contém cerca de 300 artigos que devem ser respeitados por todos, em todo o mundo. A nossa turma, com a ajuda dos dois professores responsáveis, leu e analisou, pela primeira vez, a Carta Ética do nosso Agrupamento e conseguimos perceber a semelhança entre esta e a DUDH.

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Fazer isto é importante


7.º VB

Liberdade é um bem comum E a equidade de cada um. Igualdade e democracia Devem viver em harmonia. Educação e direitos humanos São sinónimos de luta, por isso, Quer seja português, quer seja estrangeiro Merece sempre o nosso respeito. Agir com harmonia é essencial Pois, fazer tudo por nós, é existencial, logo, liberdade é valor no século atual.

LIVRE ESCOLHA IGUALDADE BEM COMUM EDUCAÇÃO

Alita Maia Ana Alves Ana Cunha Beatriz Barros Beatriz Leal Bruno Pacheco David Ferreira Eduarda Nunes Filipe Barros Gonçalo Leal Gonçalo Fernandes Gonçalo Moreira Guilherme Meireles Helena Neto Henrique Ferreira Larissa Aguiar Oleksandra Shmarko Pedro Pereira Pedro Rocha Rafael Alves

RESPEITO DEMOCRACIA AUTONOMIA DIREITOS HUMANOS EQUIDADE

87


7.º VC

Nos dias de hoje, é fundamental que todas as escolas

lição de vida sobre esperança e persistência. Esta

se comprometam a educar os jovens, no sentido da

jovem, como nós, deixou muitas saudades nos seus

Ana Mendes Bruna Ferreira Bruno Rodrigues Bruno Machado Bruno Brito Cláudia Marçalo Diana Moreira Diana Ramos Diogo Couto Diogo Coelho Eva Duarte Inês Cunha Inês Pinto João Coelho José Pinto José Viana José Silva Luís Pacheco Nuno Teixeira Rodrigo Silvano Sara Brito Tiago Andrade Tiago Martins

promoção dos valores da não-violência e da paz.

colegas, que, sensibilizados, queriam poder fazer

Há sempre uma maneira de resolver os conflitos sem

alguma coisa em sua memória. Resolveram iniciar

violência, sem insultos, sem agressões físicas ou

uma campanha para construir um monumento em

morais, sem discriminação, sem desrespeito.

sua homenagem e de todas as crianças feridas ou

Estamos conscientes de que este esforço não poderá

mortas pelo efeito da bomba.

ser feito só por alguns, mas terá de envolver todos

Assim, alunos de milhares de escolas japonesas

e, para isso, decidimos prestar uma homenagem a

e de outros países fizeram doações para criar um

Sadako Sasaki, uma garota vigorosa e atlética, nascida

monumento com uma estátua de uma criança

em Hiroshima, que adoece gravemente de leucemia,

segurando um tsuru, no topo.

um efeito tardio da bomba atómica, que caiu na

Na sua base estão gravadas as seguintes palavras:

cidade, quando ela era apenas um bebé. Sadako passa

«Este é nosso grito, esta é nossa oração: PAZ NO

a enfrentar a sua doença com um espírito destemido.

MUNDO».

Começa a dobrar pássaros de papel, pois uma antiga

O tsuru de papel transformou-se num símbolo de

lenda japonesa diz que, se uma pessoa doente dobrar

paz e de reconciliação.

mil pássaros, os deuses conceder-lhe-ão o seu desejo

Esperamos que, com sinceridade e humildade,

e torná-la-ão saudável novamente.

te disponhas a ler e a refletir sobre este nosso

A menina, persistente, sem se zangar com a sua

compromisso pela paz.

situação, ou desistir, resolveu então fazer mil tsurus!

88

Dobrou-os lentamente: “Eu escreverei paz nas tuas

Aprende: o tsuru (cegonha ou grou) é

asas e tu voarás pelo mundo inteiro”.

possivelmente, o pássaro mais velho da Terra. Tsuru

Infelizmente, enfraquecida, Sadako não teve força para

era o pássaro companheiro dos eremitas, pessoas

dobrar os mil pássaros e, em 25 de outubro de 1955,

místicas que viviam e meditavam nas montanhas,

rodeada pela família, montou o seu último tsuru e

e que acreditavam terem poderes sobrenaturais

adormeceu pela última vez...

para não envelhecerem, e por isso, passou a ser

Todos ficaram tão admirados com a sua determinação

considerado um pássaro de vida longa. Hoje, é

e paciência, até ao fim, que os seus colegas de turma

símbolo de longevidade, de felicidade e de Paz. Se

dobraram os pássaros que

quiseres saber como se dobra um tsuru, procura na

faltavam para que fossem enterrados com ela.

Internet.

Apesar do final triste, a história de Sadako é uma

Texto pela mão da Sara


8.º VA

A NOSSA TURMA E A INCLUSÃO A nossa turma tem um aluno muito especial que nos acompanha em todas as atividades como visitas de estudo, almoço de Natal, entre outras. Nas aulas, que frequenta com a turma, manifesta um gosto expressivo por tudo o que diz respeito a carros, o que faz mover a sua cabeça… Convive com as suas particularidades…e, desde sempre, nos apercebemos que a sua imaginação e originalidade fazem parte da sua personalidade. Ele não vê limites diante das suas limitações, exemplo disso, é a sua participação ativa nos campeonatos de boccia interescolas, em conjunto com os outros alunos da nossa escola. O nosso colega é um exemplo de inclusão e de igualdade de oportunidades, dentro da nossa comunidade escolar. Este é um caminho de construção pela diversidade, de construção de um espaço, onde cada aluno se sente parte integrante. E, por isso, a escola inclusiva é um espaço de viagem, que para existir precisa de todos e de cada um. Cada um de nós, à sua maneira, acolhe-o com ternura, tentando fazer sempre um reforço positivo e integrando-o plenamente na nossa convivência diária. Atento aos pormenores, e grato por poder continuar a usufruir da viagem da vida, ele celebra-a continuamente com um sorriso...

VALORES QUE SE PERDEM Estamos a atravessar uma fase em que se ouve falar muito de violência contra os professores, por parte daqueles que lhes deveriam ter mais consideração, que são os seus alunos, mas

Agostinho Ferreira Alexandre Ferreira Beatriz Bessa Diogo Filipe Leal Diogo Pinto Diogo Leal Eduardo Pinheiro Érica Leal Francisco Ferraz Gabriel Costa Inês Couto Jorge Leal Leandro Ribeiro Leonardo Trabuco Liliana Rocha Luana Ferreira Luciana Coelho Luís Machado M.ª Beatriz Sousa Mário Silva Pedro Ferreira Pedro Cunha Rafael Gonçalves Simão Leal Simão Pereira Soraia Costa Soraia Andrade Tiago Brito

piores (se é que há pior), muitas vezes são os pais, porque estes têm o dever de ser o bom exemplo e de incutir nos seus filhos o valor mais precioso que o ser humano tem ao seu dispor - o RESPEITO! Respeito pelo seu semelhante, pelos animais, pela natureza, pela diferença, pois é a base de todos os outros, como a humildade, o amor, a empatia… Contudo, o que se vem constatando é que o RESPEITO, valor primordial para se viver bem em sociedade, se perdeu no seio de muitas famílias, e é lamentável que muitos dos nossos jovens não tenham consciência da sua importância. Não existe mais empatia com o outro, só individualismo. O que se pode fazer? Bem, o RESPEITO não é inato. Logo, nós, pais e encarregados de educação, temos que começar bem cedo a vincar esse valor na personalidade dos nossos filhos, para que cresça com eles. Quando este valor não estiver presente, todos os outros irão faltar também. Isabel Pinto Encarregada de Educação

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8.º VB Ana Ribeiro Ana Bessa Ângela Sousa António Cunha David Pedrosa Diogo Seabra Francisca Torres Francisca Matos Francisco Carneiro Gonçalo Sousa Gonçalo Coelho Henrique Gonçalves Jéssica Ribeiro José Leal José Ferreira Juliana Carvalho Leonor Gonçalves Leonor Bessa M.ª Beatriz Rodrigues M.ª Inês Barbosa Maria Marques Mariana Rocha Mariana Ribeiro Matilde Silva Pedro Ribeiro Rodrigo Teixeira Rogério Teixeira Tiago Gonçalves

Comunidade, família, dignidade, respeito, justiça, responsabilidade, inclusão … Na terceira idade, percebemos que muitos dos nossos avós vivem na solidão, abandonados, sem família. Preocupamo-nos com esta situação e queremos chamar à atenção para valores que parecem andar perdidos… Como testemunho desta nossa inquietação, aqui fica uma página do “diário de um avô”. Francisca Torres

Sábado, 28 de fevereiro

de 1979

Mais um dia, mais um dia, onde estou só. Ma is uma vez sozinho, a é que já não me lembro verdade de ter família por per to. A minha esposa morre u faz hoje precisamen te cinco anos, ela faz-m falta, acredito que se e tanta cá estivesse tudo seria diferente. Tenho dois o João e o Bernardo. filh os, Como é óbvio, ambos seguiram com as suas o João em Lisboa e o vidas, Bernardo em Madrid. Ah! E também já tenho netos, o Raúl com quinz dois e e a Clara com três an os. Há três anos que a mi nha vida se tem resum ido a solidão, tristeza algumas ligações por e parte do meu neto. Nu nca fui o avô perfeito, a distância também pio mas ra a situação. Já tentei fazer de tudo para me aproximar, mas também ninguém quer um vel ho “chato” por perto. Bom, por hoje é tudo que até já o papel se can sou de me ouvir.

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8.º VC

A liberdade é ser livre, mas este adjetivo “livre” só tem sentido se estiver de mãos dadas com três verbos: PENSAR, ESCOLHER e AGIR.

A LIBERDADE Todos nós manifestamos as nossas ideias e, para isso, é necessário PENSAR sobre o que julgamos ser o mais correto ou o melhor para cada um de nós e, neste domínio, não há limites que marquem o princípio ou o fim do nosso pensamento. É importante dizermos que, às vezes, esta liberdade quase se confunde com a nossa Vontade, mas não é de propósito, pensamos que aquela pessoa devia ter feito isto ou aquilo, ou, se fossemos nós, fá-lo-íamos de forma diferente, talvez porque os nossos pais nos ensinaram a fazer daquela ou de outra forma qualquer, mas se pararmos cinco minutos para pensar… aí sim, interpretaremos a atitude de um modo diferente, porque somos todos diferentes, vivemos vidas diferentes e temos o direito de ser diferentes.

Ana Rocha Beatriz Moreira Bernardo Coelho Bruna Marçalo Carlos Dias Carolina Mendes Daniel Faustino Fábia Machado Francisco Pereira Helena Cruz Inês Coelho Inês Neto Inês Pinheiro Joana Carneiro José Barros Leandro Leal Marisa Lemos Matilde Neves Rafael Queiroz Ricardo Costa Simão Cunha

De facto, nem sempre pensamos por nós

que as nossas escolhas sejam, à partida,

mesmos e é isso que temos de tentar

as mais adequadas, quer para nós

fazer, sem esquecer nunca a educação

individualmente, quer para os nossos

que nos dão. Devemos, acima de tudo,

colegas e amigos que também são livres

olhar para o mundo e para os outros,

de escolher porque têm o mesmo direito.

respeitando a maneira de pensar de cada um, pois só assim perceberemos

Finalmente e depois de pensar e ter

que a Liberdade não tem definição ou

escolhido ser como somos num todo

deixa de ser individual, quando os outros

universal ou mundial, a liberdade

são iguais a nós. No entanto, podem

espreita-nos com aquele sorriso

pensar ao contrário de nós.

confiante como se nos inspirasse e levasse a AGIR correta e respeitosamente

Além do respeito pela maneira de

– bem sabemos que temos muito que

pensar dos outros, é também obrigatório

aprender, mas é olhando primeiro

poder ESCOLHER aquilo que nós

para nós e depois para os outros que a

achamos que é o melhor. Aqui os

LIBERDADE se sente feliz por ser nossa

nossos pais, tios e primos mais velhos

e bem baixinho nos sussurra ao ouvido:

e os nossos professores (porque é com

«Parabéns, és uma pessoa livre, porque

eles que passamos a maior parte do

me respeitas e aos outros e isso torna-

nosso dia a dia), têm um papel muito,

me feliz, mas nunca te esqueças de

muito importante. Eles simbolizam a

expressar a tua opinião, pois só assim

experiência, a sabedoria ou apenas

a poderás comparar com a dos teus

a vida vivida – ­­ que nós, como jovens

amigos e ser como eu: livre e belo como

adolescentes, começamos a viver – e

o vento que sopra no nosso rosto de

precisamos de os ouvir com atenção para

forma diferente em cada um de nós!» 91


9.º VA Ana Barbosa André Cardoso Cheila Jacob Cristiano Cunha Daniela Soares Diogo Leal Diogo Alves Eduarda Bessa Fábia Moreira Francisca Alves Francisca Mendes Francisco Freire Inês Silva Lara Barbosa Lara Moreira Lucas Costa Luciana Alves Marco Paiva M.ª Carolina Leal M.ª João Soares Mário Azevedo Pedro Carneiro Rafael Santos Rui Pinto Tiago Ribeiro Tomás Barbosa Vanessa Coelho

NÓS SOMOS O GRUPO ‘’AÇÃO ANTI-BULLIYNG’’. A ‘’Ação Anti-Bulliyng’’ é um grupo que vai circular anonimamente pela escola. O nosso objetivo é diminuir as ocorrências de bulliyng, na escola, e proteger as vítimas! Também nos podes ajudar! Caso conheças alguém que sofra de bulliyng, denuncia essa situação através: do email (…) ou através de uma caixa disponível na biblioteca. Mas não te preocupes, só o grupo terá acesso à informação que colocaste na caixa. Poderás ou não revelar a tua identidade e a do agressor. No entanto, se revelares a tua identidade e a do respetivo agressor, será mais fácil ajudar.

Força não é solução, diz não à agressão! Violência não é um sinal de força, a violência é desespero. Puxar alguém para baixo, nunca te ajudará a chegar ao topo.

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9.º VB Alice Alves Ana Carvalho António Nogueira Carlos Oliveira Diogo Couto Francisca Santos Gabriela Barros Helena Sousa Iara Ferreira Iara Trindade Inês Silva Jéssica Pacheco José Sousa José Cândido Leonardo Barros Paulo Pinto Rui Machado Rui Silva Sílvia Cruz Sofia Leal

Em contexto escolar, analisámos e concluímos que as pessoas reagem em cadeia. Um reforço positivo irá resultar numa atitude de recetividade e numa atitude negativa que, quase sempre, irá gerar ainda mais negatividade. Deveremos ser conscientes e ponderarmos as nossas atitudes e

“Mais do que bons profissionais, as escolas devem formar cidadãos.” UNESCO

comportamentos diários. Assim sendo, devemo-nos comprometer com todo este processo, isto é, sermos responsáveis e responsabilizados simultaneamente. Somos responsáveis, quando participamos ativamente no processo de aprendizagem, não deixando em mãos alheias os nossos resultados. Somos responsabilizados, quando no decorrer de uma eleição, aceitamos representar a nossa turma na função de delegado ou subdelegado. Na escola, observamos que a ética se encontra presente, quando se estabelece o regulamento da turma, isto é, um conjunto de regras e princípios de conduta que regem um grupo. Depois de este estar instituído, estão criadas as condições necessárias para a criação de um ambiente propício à aprendizagem. Note-se que a tolerância se encontra presente, quando numa determinada ocasião, existe boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às suas. Estes valores devem ser constantes numa comunidade aprendente e pautarem a vida de cidadãos conscientes e responsáveis. 93


9.º VC Ana Cardoso Ana Barros Ana Silva Ana Teles Diogo Silva Francisco Brito Hernâni Campos Inês Rocha Inês Oliveira Jéssica Duarte João Silva João Couto José Couto Maria Pereira Pedro Silva Pedro Ferreira Rúben Almeida Rúben Coelho Rui Cruz Rui Marques

VALORES SÉC. XXI A curiosidade é uma grande qualidade, pelo facto de se querer saber sempre mais. Um aluno curioso: • Tem a tendência para tentar averiguar ou ver;

Integridade “O conceito de integridade, que vem do termo latim

• Tem gosto pelas coisas raras; • É empenhado e por isso tem o ato de entregar alguma coisa como garantia. A reflexão é o ato ou efeito de pensar, refletir sobre um assunto e agir com prudência. O aluno deve refletir sobre os seus atos e comportamentos que exerce durante o período escolar. A inovação é o ato ou efeito de criar e inovar. Quebrar tradições e apresentar novos métodos de resolução de problemas.

integrĭtas, refere-se à qualidade de ser íntegro e à pureza das virgens (na medida em que se é puro de alma, inocente e casto). Aquilo que é íntegro é algo que não carece de nenhuma das suas partes ou, referindo-se a uma pessoa, trata-se de alguém que é reto, honesto e exemplar. Pode falar-se, por exemplo, da integridade moral. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível. São as qualidades que uma pessoa cultiva como a honestidade, a integridade, o respeito, a solidariedade e a amizade. Portanto,

O aluno:

quem tem essas qualidades, tem integridade

• Deve tentar recrear os exercícios;

moral e pode ajudar uma pessoa, que não as

• Inovar nas técnicas de estudo;

tenha, a tomar decisões por si própria. Da mesma

• Apresentar resultados concretos.

Exigência

Excelência

Acto de exigir

Qualidade do que é excelente

Necessidade urgente

Grau elevado de perfeição, de bondade=superioridade

Desejo, vontade (manifesta-se ordenando)

Forma de tratamento destinada a pessoas nobres ou ilustres e, em geral, dada às pessoas consideradas de alta categoria social

Pedido que não admite recusa Aquilo que é imposto como dever ou obrigação

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forma, é um conceito jurídico, consagrado como direito fundamental por todas as constituições democráticas modernas.” https://conceito.de/integridade

Participação também é um bom exemplo de cidadania.

Participar na sala de aula é muito importante, mas para alguns é uma tarefa complicada. Ou por receio de

Responsabilidade

errar a resposta, ou apenas por vergonha. Mas fazê-lo

“Ser responsável significa e exige ter a capacidade

o aluno demonstra que está atento e interessado,

de cumprir os seus deveres e compromissos. A

portanto, às vezes, é importante por a vergonha de

responsabilidade não esta relacionada apenas

lado. Alguns exemplos de como criar o hábito de ser

com o campo profissional, por exemplo, qualquer

participativo na sala de aula:

trabalhador deve cumprir a sua jornada de trabalho

• Oferece-te para ler, quando o professor pedir

de forma eficiente.” https://conceitos.com/responsabilidade/

A responsabilidade também pode ser definida por gestos, por exemplo, ter a capacidade de

é uma boa prática para a avaliação, pois ao participar,

voluntários; • Procura responder, não só ao professor, como também às dúvidas dos teus colegas;

cumprir os compromissos sociais. É um gesto de

• Coloca sempre as tuas dúvidas;

irresponsabilidade chegar tarde a um compromisso

• Participa de forma ordeira, sempre com o dedo no ar

com um amigo, porque é importante valorizar o tempo do próximo. Liberdade é, em geral, a “condição daquele que é livre, capacidade de agir de si mesmo. Pode ser compreendida sob uma perspetiva que denota a ausência de submissão e de servidão, própria da liberdade política, mas também pode-se relacionar com a questão filosófica do livre arbítrio. Opõese à conceção de mundo determinista. Com o fim da Guerra santa no período medieval surge com o conceito contemporâneo de liberdade.” https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade

9.º VC

e sem “atropelar” os teus colegas; • Não te preocupes, nem deixes de participar só por teres errado a resposta, para a próxima vais acertar; • Participa mesmo que não tenhas a certeza da tua resposta; • Apresenta a tua própria opinião sobre os assuntos, sem receio; • Sê educado com o professor, mesmo que o mesmo te corrija ou faça uma crítica, ele está só a tentar ajudar-te! A participação não é apenas um fator utilizado na sala de aula, mas, tal como a cidadania, também no dia

Cidadania é a prática dos direitos e deveres de

a dia de cada um. A Cidadania e a Participação estão

A escola tem um papel importante para preparar

se está a cumprir um dever de cidadania, também se

uma pessoa.

as crianças e jovens para serem cidadãos mais conscientes, críticos e participativos e assim poder exercer os seus direitos na sociedade, mais responsavelmente Mas apesar disso, não é apenas na escola que se praticam atividades de cidadania, mas também no dia a dia. São exemplos, de bons cidadãos, pessoas

sempre interligadas entre si… Por exemplo, quando está, automaticamente, a participar em sociedade e para uma sociedade melhor.

Esperemos ter ajudado e a ter dado um pouco mais de conhecimento. Obrigada!

que separam o lixo, fazendo reciclagem; pessoas que evitam o desperdício; pessoas que ajudam outras mais velhas, a atravessar a rua ou a carregar as compras; etc… 95


10.º VA Ana Costa Beatriz Gonçalves Diana Dias Eduarda Alves Jéssica Cruz João Pacheco Leonardo Silva Marco Marques Mariana Sousa Nelson Oliveira Viviana Rodrigues Camila Silva

DƎSIGUALDADE DE GÉNER Somos o 10.ºVA. Somos poucos alunos (sete raparigas e quatro rapazes), mas não é esta a diferença, a de género, que nos distingue. O que nos torna diferentes são alguns dos nossos traços iguais. Somos todos simpáticos, inteligentes, estudiosos (uns mais do que

mulher que está por trás de um grande homem”

outros). Todos ambicionamos ser profissionais

por trás de um grande homem há sempre uma

de sucesso, constituir uma família, viajar e

grande mulher, a profissional… Só lá no fim, dizem

ser felizes. Provavelmente, muitos de nós irão

os empregadores, estará a profissional, por isso,

para a universidade e tirarão os seus cursos

não há dúvida que a escolha recaia sobre um

(possivelmente, mais raparigas do que rapazes).

“ele”, disponível “in full time”. Se, porventura,

Porém, o mais certo, é que daqui a dez anos,

ainda houver lugar para algumas de nós, será para

quando estivermos no mercado de trabalho,

ganharmos menos 17% do que eles.

os quatro rapazes serão mais bem sucedidos

Esta é a realidade que nos separa! Esta é a

(terão melhores empregos, estarão mais bem

realidade que esperamos que a escola nos ajude a

posicionados e terão melhores vencimentos) do

superar, esta discriminação que parece uma versão

que as sete raparigas.

moderna “da mulher na frente do fogão e/ou do tanque” e do “homem, o ganha-pão da família”.

À chegada ao mercado de trabalho, continuarão a ser invocados os mais estranhíssimos argumentos

Somos o 10ºVA. Somos poucos, mas somos todos

para nos excluir, às raparigas, e a incluir os rapazes:

cidadãos de plenos direitos, que se baterão pela

elas engravidam, eles serão apenas pais e não

igualdade de todos os seres humanos, incluindo

mães. Eles poderão dedicar-se a tempo inteiro e,

a de género.

quase exclusivamente, à profissão, elas não! Elas terão de dividir-se, repartir-se e até multiplicarse em muitas e várias facetas: a mãe, a mulher, a esposa, a filha, a amiga, a companheira, a “grande

96


Diferentes ou iguais, Somos livres, desiguais (…) No nosso jeito de ser, No saber e no fazer. A pensar e opinar, Andamos a procurar,

Sem sequer perceber

Pois é preciso escutar.

A questão dos valores

Para o mundo ser melhor,

Neste mundo diverso, disperso

Não se pode andar de cor.

De sons e de cores!

Há que pensar melhor!

E se eu tivesse o poder, de sequer entender?

Mas ando às voltas, que faço?

OH, o quão livre eu seria,

Acerto ou descompasso?

Mas o que é que eu faria?

Se a liberdade eu mereço,

Sem freios, amarras, verdades,

A responsabilidade é o preço.

A limitar-me as vontades.

Pois como eu, vem um outro,

Ah, que mundo distante, eu, humano pensante!

Com ideais, as vontades

Tudo é possível.

Com o saber, o querer.

Basta imaginar (…)

Com o sonho, o caminho,

Acredita em ti mesmo

Nesta ânsia de saber.

E o mundo pode mudar.

Basta um passo, e eu desenho o que faço!

Respeito, exigência, curiosidade,

É preciso entender,

Valores que faltam

Que no ser livre a fazer,

Numa nova sociedade.

É mais um que eu encontro;

Se melhor eu desejar,

Dois e três e quatro,

Muito há que trabalhar.

A somar, vontades, quereres

Excelência, participação

Com direitos e deveres.

Cidadania, responsabilidade,

Não há valor que me tire

Valores de união.

O que preciso entender

Há que mostrar qualidade

Será que posso encontrar o meu jeitinho de ser?

Neste ser de humanidade.

10.º VB Ana Neto Beatriz Cruz Cristiana Pacheco Eduarda Carvalho Francisca Barbosa Gonçalo Ribeiro Guilherme Badim João Barros João Santos Joaquim Leal Jorge Filipe Ferreira Lara Barros Luciana Pinto M.ª Teresa Pereira Matilde Seabra Nuno Almeida Rafaela Nunes Ricardo Yang Ricardo Dias Rodrigo Alves Tomás Cardoso

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10.º VB E bem atento ao mundo, vejo apertos de mão, É um outro, afinal, com valor A trazer-me diferente sabor, De entender que no mundo Eu sou primeiro e segundo. E neste meu caminhar, Há um compasso de andar, Que é o teu e o meu, Na liberdade de ser, Não um só, mas na boa Ser ainda a pessoa! Com valores a ditar Este meu de caminhar, Com liberdade e respeito, A marcar este feito, De ser um eu com os outros, Neste meu mundo de pertença (…) Ser um igual, a marcar a diferença!

Valores - algo que não se adquire à nascença, mas que se aprende com família, com aqueles que nos rodeiam, com as vivências ou com os testemunhos. Nascer numa família com valores, como responsabilidade, humildade, generosidade, é mais fácil de os adquirir, mas se esses valores não existem na família, então, resta-nos a escola para preencher essa lacuna. Há que aceitar o que a escola tem para oferecer aos nossos filhos, aos seus educandos. Vimos de uma geração, onde a educação e a liberdade eram diferentes. Respeitávamos os outros. Eramos solidários. Vivíamos com menos, mas nem por isso eramos menos felizes. Mas o mundo sofreu uma reviravolta e, depressa, passámos do nada para o tudo, sem perceber que o tudo não é só dinheiro. Hoje, compramos o tempo, oferecendo prendas aos nossos filhos. Os valores de hoje são muitos diferentes, porque a Internet veio alterar tudo de forma muito rápida. Passámos de televisão a preto e branco, nos anos 80, para computador e telemóvel que fazem tudo ao minuto, ao segundo… Enquanto no passado, premiávamos o esforço e o estudo, agora, o que importa é a opinião que os outros têm de ti, de nós… no Facebook, no Instagram. Hoje, importa mais o que parece, do que aquilo que realmente se é, quando na realidade o que importa mesmo é a bondade, a atenção, a simpatia, o respeito e a amizade que cada jovem deve ter no coração. Encarregada de Educação

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10.º VC

Estou aqui na escola por minha liberdade Para mostrar a minha responsabilidade Com os meus amigos vou demonstrar exigência

Ana Castro Bárbara Pinheiro Beatriz Seabra Bruno Fonseca David Dias Diana Araújo Diogo Costa Estela Silva Fábio Leal Filipa Gomes Francisco Venda Gil Venda Inês Machado Lara Pinto Leonarda Sousa Márcio Leal M.ª Inês Rocha Mariana Silva Ricardo Leal Rodrigo Moura Rui Rocha

Para que todos juntos cheguemos à excelência A nossa curiosidade vai nos ajudar Para os nossos sonhos podermos alcançar Com integridade vamos crescer E com isso muito aprender!

Com força e competência atingimos a excelência 99


10.º VD Alexandra Leal Ana Pacheco Ana Moreira Beatriz Silva Bruna Almeida Bruna Pacheco Bruno Nunes Carla Mariz Cátia Leal Diana Carvalho Hugo Nunes Joana Alves José Teixeira Leonardo Marques Luís Carneiro Mafalda Brito M.ª Inês Silva Mariana Moreira Rúben Carvalho Hugo Gonçalves Ana Duarte Diogo Sousa

Liberdade, Justiça, Respeito, Integridade, Responsabilidade... Estes são os valores matriciais da Carta Ética do nosso agrupamento, que por aqui perpassam, para refletir, preservar e transmitir às gerações vindouras. A leitura deste poema de Jorge de Sena, um dos grandes poetas de Língua Portuguesa, levar-nos-á, seguramente, à meditação sobre o papel do Homem no Mundo…

Carta a meus filhos Sobre os fuzilamentos de Goya Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso.

E, por isso, o mesmo mundo que criemos

É possível, porque tudo é possível, que ele seja

nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa

aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo,

que não é nossa, que nos é cedida

onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém

para a guardarmos respeitosamente

de nada haver que não seja simples e natural.

em memória do sangue que nos corre nas veias,

Um mundo em que tudo seja permitido,

da nossa carne que foi outra, do amor que

conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer,

outros não amaram porque lho roubaram.

o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós. E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto o que vos interesse para viver. Tudo é possível, ainda quando lutemos, como devemos lutar, por quanto nos pareça a liberdade e a justiça, ou mais que qualquer delas uma fiel dedicação à honra de estar vivo. Um dia sabereis que mais que a humanidade não tem conta o número dos que pensaram assim, amaram o seu semelhante no que ele tinha de único, de insólito, de livre, de diferente, e foram sacrificados, torturados, espancados, e entregues hipocritamente à secular justiça, para que os liquidasse «com suma piedade e sem efusão de sangue.» (…) 100

Jorge de Sena


10.º VE Duarte Silva Énio Lima Luana Silveira M.ª Eduarda Ferreira Marta Silva Soraia Sousa Tamára Sousa Diogo Machado Beatriz Martins

A VOZ DOS ALUNOS No espírito de uma sociedade democrática, usufruindo dos direitos à LIBERDADE DE EXPRESSÃO e à PARTICIPAÇÃO na comunidade educativa de que fazemos parte, e movidos pela CURIOSIDADE intelectual, decidimos fazer uma sondagem aos nossos colegas da Escola Básica e Secundária de Vilela, no sentido de descobrir quais são, para eles, os pontos fortes e os pontos fracos da escola, e dar a conhecer os mesmos através deste artigo. Optámos por um breve inquérito escrito, anónimo, com apenas duas questões. Num universo escolar de cerca de 900 estudantes, inquirimos 133 alunos e alunas, de turmas do 6.º ao 12.º anos de escolaridade. Após uma cuidadosa análise dos resultados, verificámos que, embora 0,2% dos inquiridos não tenha levado a sério o inquérito, a esmagadora maioria refletiu sobre o assunto. Assim, descobrimos os seguintes pontos fortes: ambiente escolar (30,8%); professores (13,5%); bufete, organização, desporto escolar, polivalente e funcionários (8%). No que diz respeito aos pontos fracos, 12% apontaram os sanitários; 12%, a cantina; e em percentagem menos significativa foram referidos os cobertos e a necessidade de algumas obras. Como podemos ver, as opiniões são bastantes diversificadas. Mesmo assim, esperamos que a voz dos alunos possa contribuir para a construção do novo Projeto Educativo, com vista à melhoria da nossa escola.

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10.º VF Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Carlos Cruz Diogo Barros Filipe Oliveira Gonçalo Moreira Hugo Ribeiro Ivo Moreira José Santos José Gonçalves Lara Almeida Luís Cardoso Luís Abreu Mário Pinheiro Micaela Dias Miguel Silva Miguel Brito Nuno Oliveira Nuno Torres Rodrigo Santos Rúben Carvalho Lara Ribeiro Diogo Portela Rui Santos

CIDADÃO Vamos viver a vida, sem preconceito Mano, age com respeito! Guerra lá fora e, sobre isso, ninguém canta, Atentados no mundo Todos choram e ninguém se levanta! Em sociedade pensamos na liberdade Diz-me boy, onde está a justiça e a igualdade? Falas em sociedade, mas sem dignidade, Para incluir precisa-se humanidade Em sociedade, pensamos na liberdade Diz-me boy, onde está a justiça e a igualdade? Nas ações, queremos integridade Ó irmão há que ter responsabilidade Fala verdade, irmandade, unidade, igualdade é prioridade Vive livre com respeito e à vontade Em sociedade, pensamos na liberdade Diz-me boy, onde está a justiça e a igualdade? A vida nem sempre é diversão, Mas faz os possíveis para seres bom cidadão Torna os teus sonhos realidade, Não desistas, persiste e luta Com amigos vais ver que tudo resulta!!!

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10.º VG Curso Profissional de Técnico de Vitrinismo Ana Ribeiro Ana Torres Beatriz Rodrigues Bruno Campos Carlos Marçalo Carlos Barbosa Gabriela Barbosa Henrique Ribeiro Horácio Ribeiro Inês Moreira Joana Ribeiro João Cardoso Lara Machado Lígia Machado Luís Cunha Mónica Machado Pedro Almeida Sílvia Rodrigues Tiago Silva Nelson Rebelo Ana Gomes Daniel Oliveira João Costa

Nos últimos anos, o Agrupamento de Escolas de Vilela procurou investir, ainda mais, no desenvolvimento pessoal dos seus alunos. Não só porque o perfil dos alunos, à saída da escolaridade obrigatória, o exige, mas também, porque os professores, desta instituição, acreditam na importância dos valores humanos, como alicerces do crescimento de uma criança ou jovem. E, foi neste sentido, que se propôs à turma do Curso Profissional de Técnico de Vitrinismo, participar no planeamento, organização e implementação de um projeto solidário, sendo ele a realização de um mercado de produtos, em segunda mão. Com o slogan “Da mão para o coração”, este mercado teve o objetivo de sensibilizar, toda a comunidade escolar, para a reutilização, a redução de desperdício, a solidariedade, entre outros valores. Pretendia-se, também, angariar dinheiro para a construção de uma cozinha pedagógica, no agrupamento. Esta finalidade foi cumprida, já que se conseguiu uma verba significativa para esse efeito. Na verdade, o sentimento final de satisfação foi o melhor, pois sentiu-se que se conseguiu envolver os alunos da turma e a restante comunidade, numa ação cheia de valores, que só podem ajudar a construir um mundo melhor.

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11.º VA Ana Duarte Cláudia Barbosa Diogo Cruz Filipe Barros Inês Barros Inês Pacheco Ivan Sousa Joana Pinto José Sousa José Martins Leonardo Gonçalves M.ª João Carvalho Mariana Cunha Nuno Martins Paulo Coelho Pedro Sousa Sara Rocha Sérgio Teixeira Sofia Barros Tânia Freire

É PRECISO SER... A cidadania expressa-se num modo de ser e de estar em sociedade que deverá ter como referencial os direitos humanos. Numa sociedade, que se quer humanista, é importante que todos se respeitem uns aos outros, e a escola, enquanto espaço essencial de socialização, constitui-se como um contexto relevante na formação de cidadãos livres, responsáveis e críticos, com vista ao exercício dos seus direitos e deveres, fundamentados no diálogo, com espírito democrático, pluralista e criativo. Como jovens que somos, acreditamos que, se cada um agir olhando para o outro como alguém que, na sua especificidade tem exatamente os mesmos direitos e deveres, mesmo por mais pequenino que seja esse seu ato, podemos fazer toda a diferença, e talvez seja, nesse momento, que nos voltamos a reencontrar connosco próprios e com os outros, tão diferentes, mas tão simplesmente iguais a nós.

104


11.º VB

O QUE É A ÉTICA?

É o juízo de apreciação que distingue o bem e o

mal, o comportamento correto e incorreto.

Transmite valores morais que são cultivados na

sociedade de modo a garantir a convivência pacífica entre as pessoas.

Igualdade, liberdade, respeito, educação e justiça

são valores universais, uma vez que estão presentes em quase todas as sociedades do mundo.

Carta Ética, também designado código de conduta,

é um tratado onde consta o conjunto de deveres, princípios e normas adaptadas a um grupo profissional.

A funcionalidade principal dos princípios éticos é

dignificar os comportamentos humanos, enquanto sujeitos sociais.

7 MANDAMENTOS PARA OS ALUNOS 1. Ter uma participação ativa e positiva na sala de aula e em casa.

Ana Rodrigues Ana Gonçalves Ana Pacheco Ana Teixeira Beatriz Almeida Carlota Torres Cármen Silva Duarte Diegues Érica Cruz Fernando Machado Filipe Rocha Jéssica Torres Lara Pinto Lara Sousa M.ª João Leal Mariana Cruz Nelson Neto Nuno Jesus Pedro Castro Rodrigo Ramos Rúben Leal Sandro Nunes Vânia Sousa

2. Adotar comportamentos adequados em sala de aula respeitando os professores e os colegas. 3. Ter o incentivo de colaborar com os colegas e professores combatendo qualquer irregularidade apresentada. 4. Estabelecer relações de respeito e cortesia com todos os adultos na escola, tendo em conta o estipulado no perfil do aluno até à saída da escolaridade obrigatória. 5. Ter uma participação ativa na vida escolar e um desenvolvimento dos respetivos direitos e deveres da cidadania. 6. Preservar todos os equipamentos educativos e espaços físicos, para promoção de um espaço escolar seguro e feliz. 7. Respeitar todas as regras de funcionamento da escola, atuando sempre na presença de alguma irregularidade.

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11.º VC

VALORES SÉCULO XXI (Project/Problem based learning) ESTUDAR VALE A PENA: http://radioalo.com.br/teste/?p=15051

Alexandra Ferreira Ana Santos Beatriz Ferreira Beatriz Seabra Beatriz Sousa Bianca Jacob Bruna Sousa Cíntia Sousa Daniela Pacheco Daniela Gonçalves Diogo Seabra Filipa Barbosa Joana Moreira Joana Sousa Joana Carvalho João Teixeira M.ª Inês Meireles Mariana Ferreira Mariana Castro Pedro Ferraz Pedro Rodrigues Rúben Sousa Rui Ferreira Rute Santos Sara Pereira Tatiana Barbosa Tomás Coelho

• Para ter capacidade de intervir e mudar, e deixar a nossa marca. • Para que a nossa voz tenha poder e, assim, conseguirmos mudar o mundo com os nossos conhecimentos. Nós queremos construir o futuro! • Porque aprendemos com os nossos Professores que nos marcam e que nos fazem ver o estudo de outra forma, a querer saber mais e a ser ambiciosos nos nossos projetos; • Porque o mundo, neste momento, não está no seu melhor e basta um pequeno gesto ou uma pequena ideia para o mudar. Queremos fazer parte da mudança! • Para adquirir e transmitir o conhecimento das gerações anteriores. A escola é essencial para compreendermos o passado de forma a construir o futuro. Sem a escola, tal não seria possível. • Porque todos nós temos de dar o nosso melhor, para um dia, sermos felizes e sentirmo-nos realizados com a nossa intervenção na sociedade. • Porque o esforço do presente é essencial para que possamos colher o fruto do nosso trabalho no futuro. • Porque estudar é essencial, para sermos indivíduos mais conscientes e mais preparados para construirmos um mundo melhor, mais justo, mais solidário e mais sustentável!

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Deixa a tua Marca Ajuda a Criar um futuro melhor


11.º VD Ana Ferreira Ana Dias Ariana Moreira Carla Silva Carlos Seabra Catarina Ribeiro Diana Pacheco Iris Ferreira Juliana Esperança Márcia Leal Margarida Gouveia M.ª Catarina Cunha Renata Teixeira Samuel Pinto Sara Ferreira Viviana Rodrigues

VALORES Um papel amarrotado Nunca mais Terá a mesma brancura Que outrora tinha. O primeiro suspiro De uma criança, Impregnado do valor que terá, Já pesa pelo que não tem. Porque no nosso mundo Somos valorizados pela perfeição Que nem Deus tem, porque vive Na nossa ânsia de existência. Desengane-se, quem pensa Que no século XXI Nos é exigido O que não podemos dar… Desde o início dos tempos Se falava em valores Sem falar. Ariana Moreira

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11.º VE Ângelo Magalhães Daniela Moreira Diogo Alves Diogo Martins Gonçalo Sousa Inês Almeida João Sousa Marta Barros Nuno Alves Paulo Leal Paulo Oliveira Pedro Magalhães Raquel Coelho Rita Barros Sérgio Batista Vitória Silva

A solidariedade, de acordo com o dicionário, pode ser definida como a responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, institucional ou de uma comunidade. Mas que responsabilidade é essa? O que será ser solidário nos dias de hoje? O que é realmente a solidariedade? Ser solidário É ajudar as outras pessoas com bens materiais ou financeiros. É estar disposto a servir o outro.

Então, a Solidariedade É sentirmo-nos irmãos sobretudo na tristeza, na doença e na tragédia. É um ato bondoso feito por alguém, por exemplo, a uma instituição ou a uma pessoa. É a ação de ser bondoso com o próximo. É o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. É a mão da alma a alimentar a necessidade alheia. É dar não o que sobra, é dar o que falta. É o meio de os homens se ajudarem uns aos outros.

É dar sem esperar nada em troca. É ajudar os outros de diferentes maneiras. É ajudar o outro sem segundas intenções. É ajudar os outros sem pensar receber algo em troca. É querer ajudar o próximo…

Com solidariedade conseguiremos, facilmente, fazer do nosso mundo um mundo melhor, sem esquecer que, a verdadeira solidariedade começa, quando não se espera nada em troca. A solidariedade é, portanto, algo que não se define apenas por palavras mas, e sobretudo, por atos, onde, mais que ficar bem na fotografia importa ajudar os outros sem querer nada em troca.

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11.º VF Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Bruno Silva Diogo Dias Filipe Costa Francisco Ramos Guilherme Pacheco Luís Leal Paulo Barbosa Pedro Portelinha Ricardo Duarte Rúben Pinto Rúdi Ferreira Tiago Rocha

Recordando aquele, a quem Fernando Pessoa chamou “Imperador da Língua Portuguesa”, e que foi, também, um grande defensor do direito à liberdade dos povos indígenas, aqui ficam alguns aforismos retirados do capítulo V do “Sermão de Santo António aos Peixes”.

E, assim, em jeito de “grito de liberdade”, finalizamos com um excerto de “Canção de mim mesmo”. “Sou o sol, sou a lua, sou a vida a florir Sou canção, sou a rua, sou um homem a sorrir

“O muito roncar antes da ocasião é sinal de dormir nela “ “Toda a nossa morte teve princípio na gulodice de Adão

Sou esperança que nasce, nascente de um rio Sou ave, sou ás, sou flor, sou navio Sou povo que grita, liberdade acesa

e Eva” “Quem mais quer do que lhe convém perde o que quer e o que tem” “As cores, que num camaleão são gala, no polvo são malícia” De facto, estas máximas, proferidas pelo padre António Vieira no séc. XVII, permanecem intemporais, e a sua simbologia levar-nos-á a refletir sobre o papel dos homens no mundo.

Sou a tristeza que te faz sorrir Deixo o mundo à minha espera Sou o sol que ainda há de vir (…) Sou amor, sou livre, sou fruto, poema Sou bóia, sou vidro, sou história, sou tema Sou aquele, sou eu, mais uma vez Sou a tristeza que te faz sorrir Deixo o mundo à minha espera Sou o sol que ainda há de vir Que sem querer brilha lá fora Sou a tristeza que te faz sorrir Deixo ao mundo Deixo-te esta canção de mim mesmo” The Black Mamba

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11.º VG Curso Profissional de Técnico de Multimédia Ana Neto Beatriz Azevedo Beatriz Santos Bruna Barros Catarina Pinto Daniela Monteiro Diogo Leal Hugo Coelho Ivo Pacheco João Martins João Soares Marco Costa Marta Sousa Natércia Barbosa Paulo Leal Verónica Almeida

Amizade?!?! Nunca parei para pensar nisso!!! Amizade é tipooooo…é bom! É um bem precioso que não se compra, que não se vende, mas do qual devemos cuidar diariamente. Um amigo?! É aquele que nos arranca um sorriso, quando o que mais queres é chorar! Não há solidão mais triste do que a de alguém que não tem amigos. A falta de amigos faz com que o mundo se assemelhe a um deserto. Pois, a amizade é muito mais que uma mão estendida ou um simples sorriso, mais do que os mesmos sonhos ou as mesmas dores. A amizade é o alimento que nos sacia a alma e que nos é oferecido por alguém que acredita em nós. Mas algumas amizades passam rápido, num breve piscar de olhos, pois em vez de escolhermos pessoas que nos fazem bem, escolhemos pessoas “(im)perfeitas”! E assim, a amizade que pode e deve ser das coisas mais incríveis da vida transformar-se-á, num estalar de dedos, em algo do mais tóxico que possa haver. Uma amizade verdadeira pode ser mais forte que um amor, pois no amor basta uma pequena tempestade para quebrar a ligação, enquanto que se uma amizade for verdadeira podem vir 1001 tempestades que o laço nunca quebrará. A amizade verdadeira não significa ser-se inseparável, ela prevalece além da separação. Podemos, então, concluir que a amizade é como um coração, pode num momento estar bem e a funcionar a mil maravilhas e, no momento seguinte, pode “quebrar-se” e haver necessidade de juntar os seus fragmentos para que novamente se sinta completo. A amizade, a verdadeira amizade, é assim, faz-nos sentir completos!

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12.º VA Ana Sousa Ana Melo Ana Dias Anabela Costa Andreia Martins Andreia Castro Angélica Rocha Beatriz Marimba Cláudia Ferreira Cláudia Nunes Daniela Maia Diogo Barros Eduardo Bessa Fabiana Silva Gonçalo Nunes Iara Moreira Mara Meireles Márcio Pacheco M.ª Beatriz Teles M.ª de Fátima Leal M.ª Inês Gomes Nuno Silva Paulo Leal Paulo Sousa Ricardo Ribeiro Rúben Silva Sandro Rodrigues Tito Teixeira Alessia Musu João Mesquita

O ser humano só cresce como pessoa, interagindo com outros seres humanos. Efetivamente, pessoa é quem armazena os valores, quem consegue, pelas suas ações, fecundar a realidade com o que é correto. Assim, os valores do século XI enquadram- se num perfil de ensino humanista que, para além de formar seres pensantes, forma pessoas.

Em três dias planeados Fomos todos organizar Grande forma de pensar Movendo com todos os Fados. Unidos pelo valor,

“a consciência é a bússola do homem” Vincent Van Gogh

Antítese da dor Exprimir o acolher, Viver com todo o ser. Paz e respeito, Consideração a ajudar, Preocupação em aceitar. Assim, neste século a viver, Está o aluno a saber ser

A semana PBL revelou uma miríade de sentimentos e personalidades, tendo contribuído para o desenvolvimento humano, a união da turma e a aproximação dos professores. O professor não é uma máquina que debita, mas um ser humano que serve de exemplo. Em suma, o Agrupamento de Escolas de Vilela promoveu e promove a consciencialização e o crescimento valorativo de todos os seus alunos. Citando Vincent Van Gogh, “a consciência é a bússola do homem”. Neste caso, a bússola é fornecida pelo ensino. 111


12.º VB Afonso Marques Ana Silva Ana Oliveira Ana Rodrigues Ana Luísa Silva Ana Amorim André Moreira Andreia Costa António Santos Armando Carneiro Bruno Pacheco Carlos Dias Cláudia Silva Daniela Bastos Débora Alves Diogo Machado Francisco Moreira Glória Gonçalves Hélder Ribeiro João Rodrigues João Pacheco Jorge Moreira José Bessa Patrícia Pacheco Paulo Alves Pedro Leal Simão Coelho Tiago Pacheco

- Não vamos arriscar vidas para satisfazer a tua

A AMBIÇÃO DESMEDIDA

ganância… Estás maluca. - Disse um, de entre a multidão. - Eu acredito que não seja ganância, apenas iniciativa

Os contos começam com “era uma vez”, na sua grande

e dinamismo… Concordo com a Amélia, seríamos

maioria, e é precisamente por isso que este tem de

malucos se não tivéssemos o necessário, mas somos

começar de outra forma… Não estamos perante um

um bom grupo... Agrada-me a ideia. - Disse, o Rei.

conto normal, uma personagem normal, uma vida

Naquele dia, voltaram a casa com um verdadeiro

normal...

banquete para apresentar à família e uma grande lição nos corações. Todas as ideias merecem ser

Numa savana longínqua, talvez de um outro mundo,

ouvidas, porque se existir um bocadinho de interesse

vivia uma irreverente leoa, chamada Amélia, com o

e criatividade, uma girafa é... apenas uma girafa.

resto da sua alcateia. Vivia, então, rodeada de outros

Podem ver, então, que não foi “uma vez” qualquer,

leões. Porém, nunca se sentira verdadeiramente

foi A vez.

integrada. Muito pelo contrário, desde sempre pensara de forma diferente, invulgar.

Carlota, Miguel, Luísa e Simão

Num dia, aparentemente regular, as leoas foram à caça de antílopes para o jantar. A verdade é que era quase como uma tradição apanhar aqueles pequenos animais que, mesmo não saciando a alcateia, matavam a fome e isso parecia satisfazer a maioria das leoas. Amélia, no entanto, tinha outras ideias para o futuro daquela grande família. Ela sabia que conseguiam fazer melhor, que podiam substituir os antílopes por animais maiores. O que ela mais queria, de facto, era acabar com aquela mentalidade conformista que assombrava a savana. Tinha em si a criatividade necessária, mas precisava do restante grupo, da colaboração de todos. Convocou, portanto, uma reunião: - Leões e leoas aqui presentes, somos conhecidos por sermos os animais mais destemidos da savana, como nos contentamos com meia dúzia de antílopes para jantar? Eu tenho uma ideia e vocês têm de me ouvir com atenção. Nós podemos caçar uma girafa, eu sei que é complicado, mas talvez se conjugássemos a destreza e habilidade de uns, com a estratégia e perspicácia de outros… Somos um grupo e se existir entreajuda… 112

Amélia foi bruscamente interrompida.

A educação é o primeiro impacto que temos, depois de vindos ao mundo. Sendo esta, de certa forma complexa, é constituída por vários valores instruídos pelos pais e por próximos, sendo qualquer interação com o outro uma aprendizagem. Desde a responsabilidade, à cidadania, passando pela integridade ou liberdade, somos feitos de outros e do que eles nos dão. Um conjunto regrado destes valores leva-nos a ser uma melhor pessoa para o mundo. Encarregada de Educação


12.º VC Ana Moreira Ana Ribeiro Ana Sofia Ribeiro André Campos Andreia Ribeiro Andreia Bento Beatriz Marques Beatriz Magalhães Cláudio Oliveira Diana Nunes Diogo Silva Fábio Santos Filipa Ferreira Filipa Barbosa Henrique Silva Ivo Silva João Monteiro Lana Rocha M.ª Beatriz Gomes M.ª de Fátima Silva M.ª João Dias Rafael Pinho Regina Machado Rita Rocha Rodrigo Soares Rute Passos Tatiana Silva

PARTICIPAR Participar não é perturbar. Participar é opinar, É ajudar a ensinar Até os que estão com a cabeça no ar. Participar é inovar e libertar O estado de espírito que se tende a enclausurar. Tudo o que se pretende é mostrar Que a dúvida não ficou a pairar. E se ficar? É algo que se tem de trabalhar, Mas, para isso, há que participar.

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12.º VF Curso Profissional de Técnico de Fotografia Ângela Ribeiro Bruno Costa Carla Ferreira Carla Silva Carlos Alves Cristian Nogueira Diogo Martins Helena Machado Joana Costa José Torres Luísa Teles Margarida Rocha Mariana Martins Patrícia Nunes Paulo Teles Pedro Leal Rui Pereira Vítor Nunes

Até onde pode um fotojornalista chegar com a intenção de contar uma certa história? Quais devem ser os seus limites? Ao longo da história da humanidade, das civilizações, houve episódios que envolveram a publicação de imagens que, à partida, teriam apenas o objetivo de relatar um acontecimento,

quer pelo aspeto dramático que transmitiam, quer pelo papel passivo do fotógrafo, perante o cenário fotografado, levantando a questão da intervenção ou não do mesmo, na situação, assim como a da alteração digital da imagem real. Os alunos, depois de realizarem a análise, escolheram uma das fotografias/fotógrafo e escreveram, de forma fictícia, uma notícia, uma entrevista ou um artigo de opinião, baseado num dos acontecimentos presentes nas imagens, sobre a polémica que a foto provocou ou relativa ao autor da mesma. ....

denunciar situações de pobreza, de violência, de catástrofe ou, simplesmente, de mostrar ao público, a vida privada de alguém… mas que acabaram por despertar dúvidas, levantar questões, criar

EXCERTOS DOS TEXTOS DOS ALUNOS

polémicas, fazendo pensar e repensar o papel do fotojornalista. Destas reflexões surgem perguntas como: quais serão as reais intenções com a publicação de certa imagem - sociais ou monetárias? Alertar o mundo para um problema ou, apenas, conseguir reconhecimento pessoal? Será que o fotógrafo poderia ou deveria intervir naquilo a que estava assistir? Existe, ainda, a questão da edição/manipulação de imagens, pois, também nesta área, se levantam problemas éticos, tais como a criação de imagens, que ilustram acontecimentos que nunca se deram, e o uso das técnicas digitais para dramatizar, ainda mais, uma dada situação, alterando o seu valor de narrar de forma objetiva, característico da (foto) notícia. No contexto desta temática, a ÉTICA NA FOTOGRAFIA E NO FOTOJORNALISMO, e dos conteúdos dados, na disciplina de Técnicas da Comunicação (Escrita Jornalística), do CPT Fotografia, os alunos analisaram três fotografias que geraram polémica,

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ENTREVISTA Carla Ferreira – acerca de “Fabienne”, Paul Hansen, 2010 "O que o levou a procurar tirar a melhor foto, do momento, em vez de ajudar a menina? - A menina já tinha sido morta, não havia nada a fazer que pudesse melhorar a vida dela... Custou-me ver a menina ali, naquele momento, mas, como profissional que sou, tive de superar essa dificuldade e pensar no meu trabalho." "Como supera as críticas, dos meios de comunicação, quando esta fotografia foi dada a conhecer? - Com o passar dos anos, as críticas dos meios de comunicação, já me são indiferentes, não ligo aos comentários negativos. Houve várias críticas no sentido de que ninguém se preocupou com a menina, que só queremos saber de dinheiro, mas apenas temos que ignorar. Só quem estava no local é que sabe o que custou." ....


12.º VF ENTREVISTA

ARTIGO DE OPINIÃO

Cristian Nogueira, Bruno Costa e

Joana Costa – acerca de “Struggling Girl”,

Paulo Teles­ – acerca de “Fabienne”, Paul

Kevin Carter, 1993

Hansen, 2010 "Mas a grande questão colocada, acerca "Se não fosse por motivos profissionais,

desta fotografia, foi como poderia estar

teria aceitado fazer a cobertura deste

um fotógrafo a observar aquela situação

momento?

e não ajudar a criança?´"

“Fabienne”, Paul Hansen, 2010

- Se não fosse em trabalho, e mesmo sendo profissional da área,

"No entanto, não estamos a falar de

provavelmente, não teria aceitado a

qualquer pessoa, estamos a falar de um

cobertura, pois é um momento muito

fotógrafo que está habituado a lidar

forte, não sendo qualquer pessoa que o

com estas situações. O seu trabalho é

consegue aguentar. Mas realmente estou

mostrar, ao resto do mundo, o que o

muito feliz de o ter feito, pois assim

resto do mundo não vê."

consigo mostrar estes acontecimentos a nível mundial, denunciando situações

"Por fim, com todas as críticas e

graves de violência contra os direitos

acusações que este fotógrafo viveu

humanos."

ele acabou por se suicidar. Uma das grandes razões foi o que ele viu e viveu,

....

enquanto capturava as suas fotografias, tendo registado horrores com os seus olhos e com suas lentes." ....

“Struggling Girl”, Kevin Carter, 1993

ARTIGO DE OPINIÃO Vítor Nunes - Análise global do fotojornalismo "O trabalho dos fotojornalistas ajuda a que o combate, pelos direitos humanos e igualdade, seja, cada vez mais, eficaz e justo, por exporem este tipo de situações - pobreza e violência." ....

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12.º VG Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos Bruno Costa Clara Pinheiro Daniel Barbosa Diogo Rocha Diogo Barros Diogo Ferreira Edgar Santos Eduardo Ribeiro Filipa Torres Flávio Nunes Gonçalo Leal Henrique Silva Jorge Martins Luís Brito Mário Sousa Miguel Martins Nuno Neves Octávio Fernandes Paulo Leal Pedro Oliveira Rui Couto Tiago Silva Tiago Rafael Silva

Este ano, foi apresentada à comunidade educativa, a Carta Ética do Agrupamento de Escolas de Vilela. Num dos seus pontos do Preâmbulo é referido que, com ela, se pretende “Promover o desenvolvimento integral do aluno, apostando na formação de cidadãos autónomos, críticos, empreendores, solidários e preparados para intervir conscientemente num mundo em constante mudança.” Imbuídos deste espírito, os alunos do 12º VG elaboraram um questionário digital aplicado aos alunos do ensino profissional do agrupamento, subordinado ao tema “Ética, Valores e Cidadania”. Os resultados obtidos foram os seguintes:

Da análise dos gráficos, alguns comentários se impõe realizar, designadamente: A maior parte dos alunos que reponderam a este questionario frequentam o 12.º ano. Relativamente ao total de cada ano, a amostra corresponde a 38,3% do total dos alunos que frequentam o 12.º ano, 57,5% o 11.º ano e 30,4% o 10.º ano. A amostra representa cerca de 39,5% do total dos alunos inscritos nos cursos profissionais do agrupamento. A grande maioria dos alunos menciona que conhece os seus direitos e deveres, o que é um aspeto bastante positivo. Questões como o consumismo, hábitos saudáveis de consumo e aquecimento global não são tão importantes para os alunos como respeitar as diferenças, ajudar os colegas e respeitar professores e alunos. Em relação à reciclagem, 53,3% dos alunos afirmam que a realizam. Este número poderia ser superior se existisse uma maior proximidade de ecopontos do local de residência das pessoas. A maior parte dos alunos pensa que o principal papel da escola é formar bons profissionais. Este é o pequeno contributo da nossa turma para caracterizar os alunos do nosso agrupamento, relativamente a algumas questões que envolvem a ética, os valores e a cidadania. Esta problemática, por ser tão importante, carece de uma análise mais profunda.

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12.º VH Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural

OS VALORES E A SUA IMPORTÂNCIA Quando os valores são transpostos nas relações

confiança, e o afastamento da confiança conduz

sociais entre os indivíduos, nas condutas do dia a

a uma certa desagregação social, à descrença das

dia, falamos de honestidade e integridade.

pessoas umas relativamente às outras. Tende a

Falar de ética é falar de valores, especialmente no

perder-se a noção de grupo e de pertença ao grupo

coletivo. De valores sociais e culturais que foram

e, em sua substituição, surgem sentimentos mais

construídos por sucessivas gerações ao longo

individualistas – o grupo dá lugar a um conjunto de

do tempo. É falar dos valores que regulam as

indivíduos unicamente motivados pela satisfação

relações entre as pessoas. É falar de valores como

dos seus interesses próprios. No limite, a perda de

a integridade, a honra, a igualdade, o respeito

confiança pode traduzir-se no aumento dos índices

pelos outros, a responsabilidade, a liberdade, a

de tensão social.

fraternidade e a justiça.

É relevante que a sociedade adquira cada vez

Mas os valores só adquirem um sentido autêntico,

mais consciência coletiva. É necessário que se

quando somos capazes de os colocar em prática.

reforce esta aposta em áreas formativas, tal como a

Quando se concretizam na rotina diária dos

educação para a cidadania.

Ana Carneiro Ana Cardoso Ana Teixeira Ana Pacheco Carlos Santos Cristiano Costa Daniela Teixeira Diana Gonçalves Eduardo Silva Helena Silva Inês Mendonça Jéssica Augusto Joana Santos João Barros João Monteiro Josiane Andrade Marco Alves M.ª Eduarda Teixeira Marlene Silva Miguel Pacheco Nelson Barros Pedro Cruz Ruben Nunes Sara Sousa Tiago Leal

indivíduos. Quando sentimos a sua presença nos nossos relacionamentos com os outros, quer porque os colocamos em prática, quer porque sentimos que os outros também o fazem. Só nesse plano sentimos verdadeiramente a sua essência, a sua utilidade e a sua importância, enquanto possível agregador da coesão social. O grau de coesão de uma sociedade está internamente relacionado com os índices de confiança e de agregação entre os indivíduos. Por isso, já se vê, a redução da Integridade afasta a

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A Escola é Escola é… ... o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos... Escola é sobretudo, GENTE Gente que trabalha, que estuda Que alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, O coordenador é gente, O professor é gente, O aluno é gente, Cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor Na medida em que cada um se comporte Como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados” Nada de conviver com as pessoas e depois, Descobrir que não tem amizade a ninguém. Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”! Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer, Fazer amigos, educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo. 118

Paulo Freire


EQUIPAS DE TRABALHO

119


Z

ÁREA DISCIPLINAR BIOLOGIA E GEOLOGIA Há barulho à entrada da sala. A professora de Ciências Naturais está a chegar. Entramos e a professora começa a viagem. Começo a sentir-me a flutuar e a entrar na minha nave. Vou viajar embalado pelas suas palavras! Quero saber se existe vida em Marte e dirijo-me para lá. Como gostava que existisse uma máquina de teletransporte para viajar pelo Universo, podia até usar a energia libertada por um sismo para a fazer mover, mas não podia captar essa energia no local onde as ondas sísmicas não chegam à superfície, porque é o ponto morto! Um dia ainda a vou inventar! Podia também ir ao Sol, mas acho que é uma bola de lava, muito quente, pelo que talvez seja boa ideia ir só à noite, assim já não derreto! Olho para a direita e vejo a Lua, planeta sem atmosfera e que tem sempre a mesma face voltada para a Terra. Por isso é que as pessoas que vivem do outro lado têm falta de vitamina D nos ossos! Quem lá vive deve ter um guardachuva por causa das estrelas cadentes. Talvez pudesse ligar para casa com o meu telemóvel, mas acho que teria problemas de rede. Mas quando olho para a esquerda, vejo o planeta mais espetacular que poderia encontrar: a Terra, a nossa casa! Sistema que nos acolhe e aconchega com a sua camada protetora, que nos sustenta e providencia tudo aquilo de que precisamos, mas passam-se lá coisas muito estranhas: há dúvidas se um peixe-balão é um peixe, um besouro é uma espécie de bode, os aterros sanitários afinal não têm sanitas, o ordenamento do território se faz por ordem alfabética, há países onde as vacas são roxas e brancas e o atum é um vegetal! Porém, este planeta maravilhoso está a sofrer com os ataques de uma espécie: esgotamento de recursos, plásticos e lixo nas águas e em terra e aumento da temperatura. A Terra tem febre e precisa de amor, de atitudes mais responsáveis, exigir que os governos responsabilizem quem deve, mudar de hábitos para a conseguir preservar, …. Pensando melhor, amor já existe, falta é amar! Sinto um burburinho e sou obrigado a sair da minha nave e aterrar na sala. Tinha terminado a aula. Obrigada, professora, por esta viagem maravilhosa!!!

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ÁREA DISCIPLINAR FÍSICA E QUÍMICA

A professora de Física e Química pediu para escrevermos um texto sobre os valores usando os

49, 49 … o Índio, In.

símbolos químicos.

Há índios na tabela periódica, será que também há

Para mim o mais importante é o amor.

cowboys?

O amor? Isso não é um valor, é um sentimento!

OMG! Coitado do professor de FQ que “te atura”.

Quero lá saber, é o mais importante.

A participação também é fácil, o fósforo, P.

Ora, vamos lá buscar o símbolo químico do Azoto.

Falta algum?

Azoto?

A cidadania! Deixei para o fim, pois é, a letra C de

Sim, o A de amor. O símbolo químico do Azoto é N! Não aprendeste nada nas aulas! Não é a primeira letra? Primeira letra, mas do nome grego ou do latim, na sua maioria. Procura o elemento com número atómico 95 a ver se

carbono e nós somos uma forma de vida à base de carbono … percebes? What? Somos cidadãos carbónicos Enfim … Sabes quantos professores há na área disciplinar de Física e Química?

ficas contente.

Nove!

Ah! Amerício, símbolo químico Am, Am princípio de

E sabes qual é o elemento com número atómico 9?

amor.

O flúor, aquele dos dentinhos, é por isso que vão

E, agora, podemos ir aos valores.

tirar uma foto para a revista, todos a sorrir com

Responsabilidade e Reflexão, procura lá. Encontrei … o elemento 75 o Rénio, Re.

os dentinhos à vista, felizes e contentes por nós sabermos os símbolos químicos.

A curiosidade é fácil, escolho o cobre, Cu. Inovação e Integridade, procura e não te fiques pelo facílimo Iodo, I.

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ÁREA DISCIPLINAR DE GEOGRAFIA Os docentes da área disciplinar de

Cremos que só serão cidadãos

Geografia orientam-se pelos Valores

responsáveis, tolerantes, sensíveis,

presentes na Carta Ética do Nosso

perseverantes, humildes, … aqueles que

Agrupamento. Como disciplina de

sentem um lugar como seu…!

charneira, procuramos estimular e incrementar todos os Saberes de modo a nortear a formação dos alunos na observação, interpretação e apropriação do território, seja este o Bairro, a Cidade, a Região, o País, a Europa e o Mundo.

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ÁREA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA

Talvez… Talvez nunca tenha sido tão urgente pensar-se em valores na sociedade; Talvez a sociedade esteja em constante mudança; Talvez a mudança careça da sensibilidade da escola; Talvez a escola necessite ser reinventada; Talvez reinventada com perseverança pelos professores; Talvez os professores sejam os atores principais na formação dos cidadãos do futuro; Talvez o futuro esteja no presente que se está a construir; Talvez construir ensinando “para todos e para cada um”; Talvez… Todas as certezas começam por um talvez.

A Matemática…

eterna Afetividade numa constante Transformação do papel da Educação neste

Mundo em que

o diÁlogo é imperativo estar presente, mas, sempre com respeito e Tolerância. Ela é a fonte da Inovação,

movida pela Curiosidade,

em constante Atitude de responsabilização. 123


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL A INCLUSÃO é o constante exercício da DIGNIDADE e da JUSTIÇA numa COMUNIDADE em que o RESPEITO e a LIBERDADE andam de mãos dadas com a RESPONSABILIDADE do indivíduo. Para nós, o ACOLHIMENTO é, desde o primeiro momento, um RECONHECIMENTO do outro como pessoa na sua INTEGRIDADE.

Os alunos, do Centro de Apoio à Aprendizagem da Escola Básica e Secundária de Vilela, interpretaram aos seus olhos os valores da Carta Ética: CURIOSIDADE: - “Uma pessoa que quer saber mais”; - “Quando pesquiso e pergunto”. LIBERDADE: - “Quando passeio e vou de férias”; - “Quando posso dizer o que penso”. EXCELÊNCIA: - “Quando me divirto”; - “Quando faço uma coisa bem”. INCLUSÃO: - “É estarmos todos juntos”; - “É pertencer a um lugar”. RECONHECIMENTO: - “Reconhecer os valores do mundo”. “Aquilo que escuto eu esqueço, Aquilo que vejo eu lembro, Aquilo que faço eu aprendo.” Confúcio

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CLUBE DE ROBÓTICA A revolução da robótica está a crescer num ritmo muito acelerado, na medida em que as empresas e os negócios de tecnologias estão cada vez mais autómatos. Estima-se que robôs e máquinas movidos com Inteligência Artificial executem metade de todas as funções produtivas até 2025. Mas isto suscitará novas questões morais e legais. Os robôs estão alinhados com os valores humanos? Isaac Asimov foi pioneiro ao escrever as Três Leis Fundamentais da Robótica em 1940 - os robôs não podem ferir um ser humano ou, por inação, permitir

A roboética é um código de conduta

melhor e os que acham que os robôs

que um ser humano seja prejudicado;

em que os designers e engenheiros

não devem ser projetados com recursos

Um robô deve seguir as ordens dadas

robóticos devem implementar a ética

incorporados de tomada de decisão moral.

por humanos sem violar a primeira lei;

na inteligência artificial ou num robô.

Alguns futuristas e especialistas em

Os robôs devem proteger sua própria

Através deste código de conduta, devem-

tecnologia, incluindo Elon Musk, Steve

existência, desde que essa proteção não

se garantir que os sistemas autómatos

Wozniak e Steven Hawking, expressaram as

entre em conflito com as outras duas

possam demonstrar um comportamento

suas preocupações sobre o facto de que,

leis.

eticamente aceitável em situações em

se não controlados, os robôs, podem levar

“BS8611: Robôs e dispositivos robóticos”,

que robôs ou qualquer outro sistema

à extinção da humanidade. Desta forma,

publicado pela British Standards

autómato interaja com seres humanos.

cabe aos novos designers e engenheiros

Institute, oferece informações e muitas

No entanto, a preocupação com a

robóticos desenvolver os seus valores,

dicas aos futuros criadores de robôs

necessidade de ética nos robôs aumenta,

para a implementação de medidas que

para garantir que estes se comportem de

divide os humanos entre os que acham

permitam uma pacífica coexistência entre

maneira ética.

que eles vão contribuir para um mundo

robôs e humanos.

EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO

Valorizamos opiniões e sugestões Auscultamos e refletimos com rigor e exigência Lapidamos responsavelmente a construção de referenciais Ouvimos as reflexões com extrema atenção Reinventamo-nos na nossa “missão” Envolvemo-nos na comunidade em constante autoquestionamento Somos a equipa de autoavaliação.

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PROFESSORES FASCINANTES DIRETORES DE TURMA BRILHANTES

Para formar o caráter existe o dever... “A nossa grande e gloriosa obra-prima consiste em viver apropriadamente.” Todas as outras coisas, mandar, acumular tesouros, construir, não passam, quando muito de pequenos apêndices e suportes. Michel de Montaigne

CLUBE DE LÍNGUAS DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VILELA Elementos do Clube Ana Neto, 5.º VB Helena Neto, 7.º VB Ana Cardoso, 9.º VC Ana Barros, 9.º VC Inês Oliveira, 9.º VC Rúben Coelho, 9.º VC Rúben Joel Almeida, 9.º VC

A dinamizadora: Fernanda Afonseca

Na EBS de Vilela, à quinta-feira, das

(português, inglês, francês, italiano…). Assim

16h40 às 17h30, o Clube de Línguas reúne

sendo, a visita de alunos estrangeiros, em

alunos de diferentes turmas e anos de

projeto Erasmus, é sempre uma oportunidade

escolaridade.

para abrir a porta ao mundo, a outras línguas,

Os membros do clube são estimulados

a outras realidades. O apelo à curiosidade é

a tomarem a iniciativa, a revelarem

fundamental! E a colaboração entre os alunos

responsabilidade e a demonstrarem sempre

é indispensável.

respeito uns pelos outros. Pretende-se, portanto, que o Clube de 126

Mas, acima de tudo, no nosso clube, existe

Línguas seja um espaço convidativo. Porque é

liberdade e diversidade linguística e

importante que haja gosto em vir à escola.

cultural, sendo mobilizadas várias línguas


O Programa Eco-escolas é da responsabilidade da equipa

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

restrita, dela fazem parte os coordenadores de cada estabelecimento, Adelaide Silva, Alice Moreira, Sónia Pinto, Quitéria Barbosa, o representante da EB/S de Vilela, Rui Magalhães e a coordenadora Laurinda Gonzaga, da EBS de Rebordosa. Esta equipa propõe atividades/projetos que são levados a cabo nas várias áreas disciplinares, embora com maior incidência na Cidadania e Desenvolvimento/Formação Cívica, visto que são temáticas obrigatórias destas disciplinas. Assim sendo, todos os docentes devem dinamizar estas atividades, fomentando deste modo boas práticas ecológicas nos alunos que, esperamos, as aplicarão como cidadãos responsáveis. Toda a comunidade é convidada a participar nos projetos sendo essencialmente promovidos os valores da responsabilidade, pela conservação do ambiente; da liberdade, no uso das florestas para o nosso bem-estar psicológico e da solidariedade, com os seres vivos que são maltratados pela incúria humana que despeja, rejeita, ou simplesmente abandona. Pretendemos com este Programa proteger a água dos nossos ribeiros e rios, defender a fauna e flora local, reduzir o impacto das plantas invasoras, motivar para a poupança de água e energia, assim como fomentar a

Sensibilidade O bullying O bullying é um fenómeno social que, anualmente, afeta milhões de crianças e adolescentes. A escola é um lugar de educação formal e informal que permite o processo de aprendizagem, conhecimento relacional e

reciclagem dos resíduos evitando que poluam os mares e solos onde provocam ferimentos, doenças e morte de animais, assim como a degradação da paisagem. Os alunos são os adultos do futuro e os próximos herdeiros do Planeta! Estamos de parabéns visto que somos um Eco-Agrupamento, desde 2012.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA Nº1 DE REBORDOS

desenvolvimento de competências sociais entre pares. A escola deveria ser o lugar mais seguro possível para que as nossas crianças e adolescentes conseguissem estabelecer relações harmoniosas e saudáveis, marcadas pelo respeito às diferenças individuais de cada aluno. Portanto, nós adultos devemos prestar atenção a todos os sinais que as nossas crianças nos manifestam, pois uma alteração de comportamento ou emoção pode indicar algo que não esteja a correr tão bem.

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DE VILELA Responsabilidade Social “O que dá sentido à nossa vida é servir os outros” Um dos desafios da sociedade atual, passa pela responsabilidade coletiva e objetivos partilhados, que envolvem a escola e a comunidade, e que permitem reforçar a sua intervenção local, em que está inserida, contribuindo para repensar o papel atual da escola, do sistema de educação e a sua evolução no futuro.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DEEDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE REBORDOSA

Inclusão O sucesso educativo e social depende da aceitação da diferença. Incluir, aceitar, respeitar faz parte de uma sociedade saudável. A inclusão começa em mim e termina em ti, juntos somos a solução!!!

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VILELA A PERSEVERANÇA NA EDUCAÇÃO DE NOSSOS FILHOS A PERSEVERANÇA é um ato continuo, é algo que se aprende com os exemplos. É um dos valores fundamentais para que os nossos filhos atinjam os objetivos a que se propõem, sem caírem no que é fútil ou cómodo. Teremos êxito se conseguirmos incutir este e mais valores, e fazer com que os nossos filhos sejam acima de tudo bons cidadãos. 128


ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DE SÃO MARCOS Atitude Uma atitude é uma predisposição, uma tendência

etc… que se aprendem, que se formam as atitudes.

relativamente estável, para uma pessoa se comportar de uma

Esta aprendizagem ocorre ao longo da vida, contudo, tem

determinada maneira, uma tomada de posição intencional,

particular prevalência na infância e na adolescência. Tal, não

face a algum propósito.

significa que, depois destas idades, não possam mudar. Há

São construídas ao longo da vida, principalmente na infância e

contudo, uma tendência para a estabilidade das atitudes,

na adolescência.

mas pode haver uma mudança ao longo da vida.

As atitudes não nascem connosco, formam-se e aprendem-se

Acontecimentos extraordinários, impressionantes, podem

no processo de socialização, no meio social em que estamos

resultar em modificações nas nossas atitudes. Também

inseridos. São vários os agentes sociais responsáveis pela

as experiências vividas pelo próprio, podem conduzir à

formação de atitudes: os pais e a família, a escola, o grupo de

alteração destas.

pares e os mass media. A educação escolar desempenha um papel central na formação das atitudes; o prolongamento da escolarização veio acentuar a sua importância. É através da observação, identificação e imitação de “pais-

“Minha ação é o reflexo de sua atitude.” Wesley D’Amico

modelo”, professores, pares, figuras dos meios de comunicação,

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DA SERRINHA O que é afinal a ética? Se procurarmos a origem da palavra, a sua etimologia tem origem do grego. Assim, Ética vem do grego ethos e significa caráter, comportamento, moral. No entanto, a ética é muito mais que uma palavra. Ética é um conjunto de valores morais e princípios, pelos quais a sociedade se deve reger, para que possa existir um equilíbrio e bom funcionamento social. Este termo é também direcionado para nortear a conduta de diversas áreas, tais como a ética médica, a ética profissional, a ética empresarial, a ética educacional, etc.

a escola é uma parte muito importante da formação de cidadãos, é fundamental que a ética seja um assunto a abordar na escola, com o intuito de orientar o comportamento dos alunos na sociedade em que vivem. No que diz respeito ao ambiente escolar poder-se-á instigar os alunos a cumprirem as regras estabelecidas na escola, a tratar todas as pessoas com respeito, a serem honestos nas suas ações, a não usar vocabulário inapropriado. Assim, os alunos podem dar os primeiros passos cumprindo a ética educacional.

Hoje em dia, é primordial que as crianças cresçam cientes da importância da ética, enquanto cidadãos. Uma vez que,

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BIBLIOTECAS ESCOLARES DO AGRUPAMENTO

Biblioteca Escolar Centro de Recursos Educativos

A Biblioteca é um espaço de todos e para todos! É o teu espaço! É o meu espaço! É o nosso espaço! A Biblioteca é um espaço de leitura, de estudo, de pesquisa, de trabalho, de lazer… A Biblioteca é uma fonte, não de água, mas de conhecimento!

A Equipa da BE Gracinda Moreira Zulmira Oliveira Paulo Freitas

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Ana Leal


PLANO ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES Falar de Ética é falar de Valores coletivos e individuais, sociais

A equipa de coordenação do Plano Anual e Plurianual

e culturais… Falar de Ética é falar dos Valores que norteiam a

de Atividades, responsável pela conceção, elaboração e

nossa Escola. E falar da nossa Escola, é falar da Carta Ética e

atualização do mesmo e pelo processo de avaliação da

dos Valores nela consagrados. – “O AEV aposta na promoção de

concretização e eficácia deste plano, fundamenta a sua ação

uma cultura escolar humanista e acolhedora, elegendo como

nos Valores definidos no Projeto Educativo (Acolher/ Educar/

valores matriciais os seguintes:”

Valorizar) e nos valores, já mencionados, da Carta Ética. Gerir, articular e coordenar são as funções desta dupla

Acolhimento

(Equipa do PAPA, constituída por dois elementos), que exerce

Comunidade

concretização do PAPA. É, ainda, uma equipa fundamental,

Dignidade Inclusão Integridade

ações determinantes para a realização das atividades e a que assume com responsabilidade esta cadeia de diálogo entre os diferentes intervenientes, acolhendo sempre com respeito e reconhecimento o trabalho implícito, de todas as partes envolvidas, desde que a ideia da atividade nasce até à

Justiça

avaliação da mesma.

Liberdade

em parceria com toda a comunidade educativa e para toda

Reconhecimento Respeito Responsabilidade

Enquanto estrutura técnico-pedagógica, esta equipa trabalha a comunidade educativa: trabalha com e para as pessoas! O caminho faz-se, caminhando… e é dando um passo de cada vez com liberdade, integridade e dignidade, que se atinge o fim do caminho. E, é partindo deste pressuposto, que a equipa entende, que todos somos uma comunidade e a comunidade somos todos nós, que vivemos e partilhamos horas, dias, semanas, meses… anos, neste espaço a que chamamos a nossa/ a minha Escola. Por vezes, até podemos vivenciar alguns momentos menos bons, mas viver nesta comunidade significa acolhimento, trabalho, aprendizagem, dinamismo, responsabilidade; significa também usufruir de companhia, de amigos, de risos, de gargalhadas… tudo faz parte desta caminhada a que chamamos “presente e futuro da vida escolar”.

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ÁREA DISCIPLINAR DE GERMÂNICAS

We the English Teachers We love flying unlimited skies We build the bridges of peace That shake the hands of mysterious people We are the tree branches that join two mountains of scary cliffs! We are the peace makers Ready to hold the hands of infinite love.

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DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

No livro “A linguagem silenciosa”, o antropólogo norte-americano Edward T. Hall analisa e reflete sobre o modo como as pessoas falam, umas com as outras, sem recurso a palavras. Essa linguagem é tão importante como a que recorre ao som, a falada, pois, muitas vezes, a complementa e, outras, até a contraria. A linguagem silenciosa ou, adotando outro conceito, a que pode ter som, mas não recorre a palavras, ou a que até tem palavras, mas pode apresentar mensagens subjacentes, não expressas de forma direta, clara e objetiva, é a base das várias disciplinas das Expressões. E, através dessas várias (sub)linguagens, ricas pela sua diversidade, podem ser transmitidas

mensagens carregadas de emoções, sensações e valores capazes de mudar comportamentos, indicar caminhos, transformar o ser humano.

É esta visão que mostra a importância das Expressões no desenvolvimento dos jovens. Valorizar as Artes e a Expressão Corporal é promover um crescimento mais saudável e um desenvolvimento mais completo.

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