Programação EVC ● 2024 (PT)

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O MUNDO É A CASA DO CORPO.

O MUNDO É A CASA DO CORPO

Corpo enquanto matéria de herança comum. Corpo de escuta e ação; lugar de dança, deste e de outros mundos.

No início de um novo ciclo dos Estúdios Victor Córdon, confirmamos o compromisso de apoio à comunidade artística independente, com especial enfoque na área da dança. Confirmamos igualmente a dedicação à promoção de iniciativas que apoiem o início de carreiras, que intensifiquem o movimento de artistas dos e nos PALOP, que proporcionem espaços de presença das comunidades imigrantes e descendentes residentes em Portugal e que, de forma geral, sejam um exemplo da democratização do acesso às instituições culturais. Quando se invertem valores fundamentais é imperativo que se multipliquem ações com impacto direto na vida das pessoas afetadas por essa inversão, apesar das muitas frentes necessárias para responder às realidades que se anunciam pelo decorrer dos dias.

A Temporada 2024 pretende refletir o estado de um mundo em (des)agregação, acerca do qual é urgente pensar e agir. No ano em que se comemora meio século de liberdade e democracia em Portugal, precisamos de confirmar valores humanistas universais, pois estes não se estabelecem por si próprios através de uma qualquer mudança de regime ou contexto político. Estabelecer estes valores implica sempre um esforço permanente que se inicia no âmago da vida individual. O nosso tempo deverá ser um tempo de ação continuada no combate ao esquecimento, eterno inimigo das civilizações, bem como no reconhecimento de cada pessoa com dignidade e respeito.

As vozes e necessidades de criadores e intérpretes. O registo e a transmissão dessas vozes, vindas de muitas geografias. O pensamento em torno da criação

artística e o seu impacto na realidade social. As rotas da língua portuguesa como lugares de encontro, partilha e estabelecimento de redes para a circulação de artistas, propondo avizinhar Norte e Sul. As comunidades migrantes residentes em Portugal e o papel da criação artística no processo de aproximação de culturas. As comunidades afrodescendentes e a sua presença nas instituições culturais e na sociedade em geral. O apoio à criação a artistas, festivais e instituições de ensino, assim como o suporte dado a jovens intérpretes e criadores em início de carreira. Estas são as principais linhas que norteiam a vintena de programas que trazemos em 2024.

Lançamos esta programação sabendo que o caminho pode moldar as intenções, tornando-a mais adequada às necessidades de quem dela pode usufruir, e, sendo certo que nem todas as propostas chegam ao ponto onde à partida as imaginamos, quando movidas por um espírito criativo e conciliador serão seguramente portadoras de mudança.

É neste lugar que propomos encontrar-nos. Numa casa do mundo.

Rui Lopes Graça Janeiro, 2024

EVC OUTROS LUGARES

Enquanto investigava o espólio da coreógrafa Paula Massano no Museu Nacional do Teatro e da Dança, encontrei um dossier intitulado Proposta de Organização da Estrutura Mínima de Suporte de um Workshop. Este documento foi endereçado à Companhia Nacional de Bailado (CNB) um ano após a sua criação, em 1978, como tentativa de integrar um projeto permanente de experimentação coreográfica. O documento começava com uma descrição do que é um workshop, palavra que não circulava na altura: «um workshop é um local onde um grupo de pessoas se reúne à volta de um trabalho comum com o objetivo de, dentro de um dado campo das práticas artísticas (neste caso, a dança), o desenvolver no sentido de descobrir novas formas e, necessariamente, novos conteúdos.»

A proposta de Paula Massano não foi acolhida na CNB. Terá sido discutida? Poderia parecer radical, por um lado, ou ingénua, por outro, num momento em que a Companhia se tinha acabado de formar e procurava constituir-se como corpo de baile de matriz essencialmente clássica. Se a catapultarmos para o presente, esta proposta instiga um questionamento sobre a missão de uma companhia da dança estatal que importa invocar. Se os estatutos da CNB sempre preservaram o convívio entre dança clássica e dança contemporânea, esse equilíbrio sempre pareceu complicado. O que é que um workshop de pesquisa de movimento permanente poderia servir à companhia, em particular, e à dança, em geral?

A história dos Estúdios Victor Córdon (EVC) é indissociável da CNB e surge enquanto um projeto de Luísa Taveira (diretora de 2010 a 2017), com a intenção de contribuir para a recondução da carreira de bailarinos que não estariam no ativo na companhia. Abertos em 2016 com coordenação de Bruno Cochat, os EVC

iniciam-se como um «Centro educativo, comunitário e criativo» com aulas de dança para crianças e adultos, masterclasses, oficinas e outros projetos. Em 2017, seria nomeado para o projeto o coreógrafo, ex-bailarino e coordenador de projetos especiais da CNB Rui Lopes Graça, cujo foco de ação, apesar de manter uma preocupação com o reenquadramento profissional dos bailarinos, foi noutra direção.

Caracterizados como uma «plataforma», os Estúdios Victor Córdon são um lugar de prática, pesquisa, experimentação e criação coreográfica sem uma linha estética definida. Sendo um dos poucos lugares em Lisboa com condições próprias para a prática de dança — isto é, estúdio espaçoso com chão de madeira, caixa de ar, linóleo e aquecimento —, os EVC dão um apoio fulcral à comunidade da dança independente através da disponibilização de estúdios dignos para trabalho e ensaios.

Uma das ações centrais é oferecer aulas de dança diárias para profissionais com o custo de três euros. As aulas de dança clássica são dadas geralmente por ex-bailarinos da CNB e do Ballet Gulbenkian, entre outros, garantindo uma transmissão intergeracional. As aulas são frequentadas por uma grande variedade de pessoas, e no mesmo estúdio podem estar: uma bailarina reformada da Ópera de Paris que comprou casa em Lisboa, uma coreógrafa da Nova Dança Portuguesa, um jovem acabado de sair do Conservatório, uma ex-aluna do Forum Dança, uma investigadora do c.e.m., uma amadora que faz doutoramento em sociologia, um bailarino que trabalha no estrangeiro, está a passar férias em Lisboa e tem um baile de vogue à noite, bailarinos que estão entre projetos, que têm uma audição ou que querem «aquecer» antes dos seus ensaios. As

aulas de dança contemporânea são orientadas por uma comunidade mais jovem – bailarinos ativos entre os 20 e 40 anos que têm aqui também a oportunidade de partilhar a sua prática com outros. Com um enfoque pedagógico e profissionalizante, os EVC têm ainda tentado criar oportunidades para jovens intérpretes, quer através da colaboração entre escolas de dança, em todo o país, e coreógrafos internacionais, quer estabelecendo colaborações entre escolas artísticas de áreas distintas, como música.

Uma das coisas que os EVC entenderam é que, para ter discursos abrangentes, não podem ser sempre as mesmas pessoas a fazer as coisas. O poder não pode ser piramidal; pelo contrário, tem de ser partilhado, tem de ser um diálogo, tem de ser uma ponte. Parte dos programas dos EVC acontece através de convites a diferentes curadorias, abrindo o espectro de colaborações para fazer o que talvez não estaria ao seu alcance. O que sai para fora não é a voz de um diretor, mas diferentes vozes que expõem e cultivam a diversidade da cena da dança na sua multiplicidade. Esta abertura deve ser vista também como um espaço de responsabilidade para quando, ocupando lugares de poder, as instituições prossigam o seu papel de reparação das injustiças estruturais que continuam a dividir o mundo em dois.

O mundo carece de novas e renovadas instituições. Instituições que nos permitam acreditar nelas, que sejam transparentes, abertas, que tenham espírito, que nos inspirem, que nos representem e que nos façam querer ser representados. Instituições que não sejam máquinas de sugar cabeças e contribuintes, nem plataformas de lançamento para os seus diretores. Os EVC tornaram-se uma casa para muitos.

São um lugar onde sabemos que somos bem tratados, onde nos sentimos acolhidos, prezados, respeitados, independentemente do tipo de dança que fazemos. Esta dimensão transversal, que promove diferentes visões, fomenta a comunicação entre pares que muitas vezes não se cruzam, que deixaram de se cruzar ou não se querem cruzar. É um lugar de encontros, tanto de pessoas novas, como de pessoas que admiramos e nunca vemos. Nunca sabemos quem vai atravessar o corredor e isso dá-nos um misto de nervosismo e entusiasmo.

Muitas das ações dos EVC são invisíveis e prendem-se com apoio muscular, psicológico e jurídico ou, por outras palavras, cuidado. Um cuidado que não é protocolar, mas que advém de uma equipa experiente e devota naquilo que é a sua prática diária: a dança. Esta forma de estar prova que as instituições, por mais que sejam criadas por decreto, são feitas por pessoas e são feitas de amor, atenção e dedicação. Se os EVC surgiram como tentativa de solucionar um problema na CNB, tornaram-se uma pequena inspiração para a dança em geral, e uma extensão do que poderia ser um projeto para a dança no país, que, além de um corpo de baile, seria, nas palavras de Paula Massano, um lugar para desenvolver o campo da dança em permanência, na sua forma e no seu conteúdo. Pelas ações dos EVC é possível entender um espectro da dança que se faz, as suas redes, sujeitos, estéticas, preocupações, vontades e necessidades, mas o seu modo de funcionamento permite mais do que isso: permite imaginarmos coletivamente como é possível fazer de uma instituição um outro lugar.

João dos Santos Martins Janeiro, 2024

JANEIRO DEZEMBRO

TERRITÓRIO VII

24 JUN – � AGO

COREÓGRAFOS

AKRAM KHAN

JERMAINE SPIVEY

REALIZADOR

JOÃO SANCHEZ

Programa dedicado a jovens bailarinos(as) provenientes de escolas de dança de todo o país, que acolhe anualmente coreógrafos(as) de relevância internacional que partilham as suas obras e processos de criação com o grupo de jovens selecionados(as). Este ano, convidámos o coreógrafo consagrado britânico-bangladechiano Akram Khan, que integra elementos da dança clássica sul-asiática Kathak nas suas criações, e, por outro lado, receberemos Jermaine Spivey, coreógrafo norte-americano em clara ascensão. Território VII contará ainda com uma curta-metragem do realizador João Sanchez, vencedor do prémio Território | Estúdios Victor Córdon na categoria de Melhor Realizador Português do InShadow – Lisbon ScreenDance Festival 2023.

MECENAS DO PROGRAMA

FUNDAÇÃO MILLENNIUM BCP

JOVENS COMPOSITORES

8 JAN – �� MAI

COORDENADOR

LUÍS TINOCO

COLABORAÇÃO

VICTOR HUGO PONTES

COMPOSITORES(AS)

DÉBORA COQUIM, RÚBEN DIAS, TIAGO SIMAS

ESCRITORES(AS)

CLÁUDIA ANDRADE, INÊS FRANCISCO JACOB, JOÃO PEDRO VALA

COREÓGRAFOS(AS)

BEATRIZ VALENTIM, DEEOGO OLIVEIRA, JOANA FRANCO

Na sua sétima edição, o Programa Jovens Compositores continua a promover o espírito colaborativo e a potenciar interações entre artistas em processos de criação, focando-se desta vez nas áreas artísticas da Composição, Escrita e Coreografia.

Têm sido inúmeras as parcerias e colaborações com instituições de ensino superior e agrupamentos de profissionais em início de carreira, entre os quais a Escola Superior de Música de Lisboa, a Escola Superior de Dança, a Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, o Concrète [Lab] Ensemble e o Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual.

EM CASA

JAN – DEZ

ARTISTA CONVIDADA

TERESA SILVA

COLABORAÇÃO

DAVID MARQUES

KRISTINA NORMAN

SARA ANJO

Em Casa é um espaço destinado a criadores(as) da área da dança, propondo que ao longo de uma temporada desenvolvam o seu trabalho nos EVC. Este ano acolhemos as propostas de Teresa Silva, que nos dará a conhecer o seu trabalho nas suas várias facetas e dimensões.

Teresa Silva (Lisboa, 1988) dedica-se à investigação, criação e interpretação nas áreas da dança contemporânea e da performance desde 2008. Vê a dança como algo que excede o corpo físico, o que se traduz num trabalho de atenção e sensibilidade, bem como numa abordagem multidisciplinar ao movimento.

BANTU DIGRESSÃO

JAN – DEZ

COREÓGRAFO

VICTOR HUGO PONTES

Fruto de uma parceria entre os Estúdios Victor Córdon e o Camões – Centro Cultural Português em Maputo, Bantu é a nova criação de Victor Hugo Pontes e junta intérpretes portugueses e moçambicanos. A estreia do espetáculo teve lugar no TNSJ, no Porto, em outubro passado, à qual se seguiu uma primeira fase de digressão nacional e internacional. Em janeiro de 2024 o espetáculo foi apresentado em Lisboa, no Teatro Nacional de São Carlos, à qual se segue uma digressão pelo território nacional, passando pelas cidades de Guimarães, Águeda, Leiria, Ovar, Coimbra, Funchal, Loulé e Torres Vedras.

OUTROS MUNDOS IRÃO

2024 – 2025

COREÓGRAFA

CLARA ANDERMATT

Programa dedicado a comunidades migrantes residentes em Portugal que propõe, através do estudo das suas culturas, criar objetos de partilha e interação pública. O programa elege ciclicamente um país-alvo e, pretende, ao longo da sua duração, dar destaque à cultura desse país através do olhar de um(a) criador(a) da área da dança. Este ano, contaremos com a direção da coreógrafa Clara Andermatt na criação de um espetáculo cuja génese será o património cultural do Irão, elaborado em estreita ligação com a comunidade daquele país residente em Portugal.

REDE DE RESIDÊNCIAS PALOP

SET – OUT

COORDENAÇÃO

PANAIBRA CANDA

Primeira edição de um programa de residências que promove a criação e a circulação de artistas dos países de Língua Portuguesa, entre África e Portugal, contando com participantes provenientes de Moçambique, São Tomé e Príncipe, Angola, Cabo Verde e Portugal.

Ao longo de 5 semanas, estes(as) artistas irão desenvolver trabalho de criação em colaboração na sequência de residências programadas para Lisboa, Porto, Viseu e Guimarães. Serão também promovidas mostras de resultados, conversas, workshops de danças dos países de proveniência dos(as) artistas convidados(as) e interações com artistas locais. O programa termina em Maputo com a apresentação pública do trabalho realizado ao longo das residências.

PARCEIROS DE TEMPORADA

FEV – DEZ

PROJETO

OU.KUPA

CURADORIA

PINY

CO-PRODUÇÃO

ASSOCIAÇÃO VAI

No âmbito dos Parceiros de Temporada, os EVC inauguram uma nova parceria com a Associação VAI, que consiste nas residências OU.kupa, com mentoria, e na proposta OU.kupando - o que cabe na(s) dança(s) contemporânea(s)?, que pretende refletir sobre a programação aulas para profissionais e expandi-la.

PODCAST - PALESTRAS

FALAR AS DANÇAS

CURADORIA

CARLOS MANUEL OLIVEIRA

CO-PRODUÇÃO

ASSOCIAÇÃO PARASITA

Série de palestras em formato de podcast, em que artistas distintos(as) do panorama internacional discorrem sobre matérias que fazem da dança contemporânea e das suas diversas manifestações um inesgotável terreno de problematização e criação. O programa, iniciado em 2023, estende-se para a nova temporada.

PROJETO

PENSAR A AUDIODESCRIÇÃO EM DANÇA CONTEMPORÂNEA

CURADORIA

ANA RITA TEODORO

CO-PRODUÇÃO ASSOCIAÇÃO PARASITA

Experiência coletiva de formação e pesquisa sobre audiodescrição que passará pelos EVC na fase de observação de dança clássica e contemporânea.

PROJETO

ECOSSISTEMA.DANÇAS. CORPOS

SÉRIE 2

CURADORIA

CLÁUDIA GALHÓS

NATACHA CAMPOS

CO-PRODUÇÃO ORDEM DO O

ECOSSISTEMA.danças.corpos é um projeto em movimento, transformação e atualização, composto por conversas, masterclasses, palestras e oficinas. Nele, fomenta-se o contacto com formas alternativas de partilha num contexto estimulante de encontro entre artistas e público.

WORKSHOPS E FORMAÇÃO

SÉRIE 2

CO-PRODUÇÃO COFFEEPASTE

No contexto da parceria com o Coffeepaste, este portal, destinado à divulgação das artes performativas, proporá mais um ciclo de eventos dedicados ao estudo da dança, que passará pela realização de workshops e pela partilha de práticas artísticas nesta área.

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

JAN - DEZ

Este programa de apoio à criação artística independente acolhe criadores(as) na área da dança e noutras áreas de cruzamento artístico, a nível nacional e internacional, por um período máximo de duas semanas.

EM TRÂNSITO

JAN - DEZ

Através do programa Em Trânsito, os EVC estabelecem parcerias com vários festivais cujo papel se mostra fundamental para a criação e o acesso às artes performativas em Portugal. Os festivais parceiros são o Alkantara Festival, a BoCA – Biennial of Contemporary Arts, o Encontro Bienal de Artes Performativas – (Re)Union, o Festival Cumplicidades, o Festival Materiais Diversos, o Festival Silvestre, o Festival Temps D’Images Lisboa e o Guidance – Festival Internacional de Dança Contemporânea. Em Trânsito também incentiva as estruturas parceiras a desenvolverem algumas das suas iniciativas no campo da dança em colaboração com os EVC.

�º CICLO

JAN - DEZ

Programa de residências artísticas para jovens criadores(as) recém-formados(as) que propõe apoiar e dinamizar a criação de primeiras obras em contexto profissional. Com este intuito, os EVC promovem parcerias com várias estruturas de ensino ligadas às artes performativas, a saber, a Escola Superior de Dança (ESD), a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), a Faculdade de Motricidade Humana (FMH) e o Fórum Dança.

APOIO A AUDIÇÕES

JAN - DEZ

O programa de Apoio a Audições continua a dar condições a artistas para que tenham a oportunidade de participar em processos de seleção para formações ou elencos.

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS DE FOTOGRAFIA

JAN - DEZ

Programa de apoio a fotógrafos(as) que pretendam explorar a sua linguagem artística numa relação com a dança e as suas áreas de cruzamento artístico.

ESPAÇO EXPOSITIVO

FEV – DEZ

EXPOSIÇÕES

CÉREBRO, OLHOS, MÃOS E PAPEL

CURADORIA

CARLOTA LAGIDO

ARTISTAS CONVIDADOS(AS)

ELIZABETE FRANCISCA

JOÃO GALANTE

LUÍS GUERRA

FOTOGRAFIA

EXPOSIÇÃO

ARTISTA CONVIDADO

GUILHERME GOUVEIA

O artista visual irá expor uma seleção de trabalhos que realizou durante a residência artística de fotografia nos EVC em 2023.

ENCONTROS PARA O FUTURO VI A PAR E PASSO

NOV

CURADORIA

TEATRO PRAGA

Ciclo de conversas dedicado à realidade das comunidades migrantes residentes em Portugal e ao papel da cultura no seu caminho para alcançar uma presença plena na sociedade. O programa desenrola-se ao longo de três semanas, através de três conversas que darão voz a várias realidades presentes na nossa sociedade, mas ausentes no seu devido reconhecimento.

UMA COLEÇÃO PARA AMANHÃ

À LA MINUTE

ABR – DEZ

CURADORIA

CRISTINA PERES

Nova edição da série Uma Coleção para Amanhã, agora com curtas intervenções de coreógrafos(as) acerca de questões fundamentais do estado do mundo, com base numa reflexão levada a cabo pela curadora do projeto, Cristina Peres, endereçada aos(às) artistas.

UMA COLEÇÃO PARA AMANHÃ

EIXO ATLÂNTICO

JAN – MAR

CURADORIA

CRISTINA PERES

ANA CLARA GUERRA MARQUES (ANGOLA)

ANETH E MIGUEL CARLOS (ANGOLA)

ANTÓNIO TAVARES (CABO VERDE)

BIBIANA FIGUEIREDO (SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE)

LUCIÉNY CABRAL & NUNO BARRETO (CABO VERDE)

MANO PRETO (CABO VERDE)

MÓNICA ANAPAZ (ANGOLA)

Ciclo de conversas conduzidas por Cristina Peres e com realização de João Afonso Vaz, transmitidas no canal Youtube dos EVC, dedicadas a conhecer criadores de Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A série, iniciada em 2023, transporta-se para a nova temporada, com o lançamento de seis novos episódios.

TREINO EVC

28 - 30 MAR

COREÓGRAFA

CRYSTAL PITE

FORMADORA

SANDRA MARÍN GARCIA

Formação intensiva complementar para bailarinos(as) profissionais que permite o contacto com linguagens fundamentais da dança na contemporaneidade à escala universal, este ano centrada na linguagem desenvolvida pela coreógrafa canadiana Crystal Pite.

KICK OFF’24

2 - 6 SET

COREÓGRAFO

AKRAM KHAN

FORMADOR

NICO RICCHINI

Programa de prática de dança para profissionais que propõe uma formação intensiva no reinício das atividades após a época estival, este ano com um mergulho no universo artístico de Akram Khan.

PRÁTICA DIÁRIA PARA PROFISSIONAIS

JAN – DEZ

SEGUNDA A SEXTA �0H00 – ��H�5

Práticas diárias de dança clássica e contemporânea destinadas a intérpretes profissionais ou em vias de profissionalização na área da dança. A diversidade das propostas de formadores pretende espelhar um pensamento acerca do que pode constituir uma prática de dança nos dias de hoje.

DANÇA CLÁSSICA PARA ADULTOS

JAN – DEZ

SEGUNDA E QUARTA �8H�5 – �9H45

As aulas de dança clássica para adultos destinam-se a quem pretende iniciar a sua aprendizagem ou a quem mantém uma ligação à dança clássica desde sempre e quer continuar essa prática como meio para o seu bem-estar.

APOIO A INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA DANÇA

JAN – DEZ

Os EVC abrem as suas portas a instituições do ensino superior ou equivalente em algumas das suas formações. Com esta iniciativa, pretendemos consolidar as relações estabelecidas com essas instituições em benefício de novas gerações de artistas da área da dança.

ARTISTAS EVC 2024

Aiswarya Prathap

Akram Khan

Ana Clara Guerra Marques

Ana Rita Teodoro

Anadelia Giscafre

André Cabral

André de Campos

André e. Teodósio

André Lepecki

Aneth Silva

António Tavares

Apneia Colectiva

Artur Bóndia

Beatriz Garrucho

Beatriz Mira

Beatriz Valentim

Bibiana Figueiredo

Bojana Cvejic

Brent Williamson

Bruno Alexandre

Carlos Manuel Oliveira

Carlota Lagido

Catarina Branco

CIM Companhia de Dança

Clara Andermatt

Cláudia Andrade

Claudia Galhós

Cláudia Nóvoa

Cristina Peres

Crystal Pite

Dally Schwarz

Daniel Matos

Daniel Tércio

David Marques

Débora Coquim

Deeogo Oliveira

Delma Nicolace

Diana Niepce

Diane Giraud

Dinis Abudo Quivalei

Djam Neguim

Dougie Knight

Elisabete Francisca

Eric Santos

Fátima Brito

Filipa Peraltinha

Filipe Macedo

Francisca Neves

Freek Damen

Gaya de Medeiros

Guilherme Gouveia

Helena Baronet

Herve Palito

Inês Francisco Jacob

Jermaine Spivey

Joana Franco

João Afonso Vaz

João Cardoso

João dos Santos Martins

João Galante

João Pedro Vala

João Sanchez

Jonathan Burrows

Katrin Deufert

Kristina Norman

Lewis Seivwright

Luciény Cabral

Luís Guerra

Luís Tinoco

Luiz Antunes

Mano Preto

Marcelo Evelin

Marco Santos

Marcos Aganju

Maria Abrantes

Maria Fonseca

Maria Luisa Crales

Martins Tuvanji

Mauricia Neves

Mélanie Ferreira

Miguel Carlos

Miguel Santos

Mónica Anapaz

Natacha Campos

Neguxa Uau

Nico Ricchini

Nuno Barreto

Nuno Cruz

Nuno Feist

Nuno Pinheiro

Olga Roriz

Osvaldo Passirivo

Panaibra Canda

Piny

Rafael Alvarez

Rita Quelhas

Romain Beltrão Teule

Rúben Dias

Rui Reis

Sandra Marín Garcia

Sara Anjo

Sara Montalvão

Sara Schürmann

Simão Costa

Siobhan Davies

Siri Dybwik

Sónia Baptista

Teatro Praga

Teresa Silva

Thomas Plischke

Tiago Barreiros

Tiago Martins

Tiago Simas

Tom Maciel

Associação VAI

Vânia Doutel Vaz

Victor Hugo Pontes

Yola Pinto

PARCEIROS EVC 2024

MECENAS DO PROGRAMA TERRITÓRIO VII

PARCEIROS INSTITUCIONAIS

CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS MAPUTO

PARCEIROS

ASSOCIADOS

CULTURART

Conselho de Administração do OPART, E.P.E.

Conceição Amaral

PRESIDENTE

Rui Morais

VOGAL

Sofia Meneses

VOGAL

Estúdios Victor Córdon

Rui Lopes Graça

DIRETOR

Maria Luisa Carles

GESTORA DE PROJETOS

Margarida Bak Gordon COMUNICAÇÃO

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Mário Oliveira

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO E DE PRODUÇÃO

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Programação EVC ● 2024 (PT) by estudiosvictorcordon - Issuu