Visitas ao lugar-comum - 6º ano

Visitas ao lugar-comum 6ยบ ano

Visitas ao lugar-comum Visitar um lugar-comum, por vezes, pode ser especial e divertido.

Com muita criatividade, os alunos do 6º ano brincaram com os sentidos literal e figurado de expressões idiomáticas por meio do poema, gênero estudado no 4º bimestre, e da fotografia. Essas foram as visitas inventivas que os alunos, depois de momentos de leituras e conversas sobre poemas e imagens trabalhados em Língua Portuguesa. Confiram algumas produções.

Professores Ana Maria Bernardes e Diogo Nascimento

Quebrar o gelo E aquecer a tensão da festa Um menino decide esquentar o momento Alegrando todos com sua imperatividade Dizendo: Vamos, gente, vamos brincar!

Acendeu então um fogaréu de emoções Derreteu corações Todos brincaram alegremente Cantando e dançando até o fim.

João Fogaça - 6ºC

Quebrar promessas e montar suas partes formando uma nova em folha e cicatrizada, substituta da promessa quebrada Catarina Guerra | 6ยบ A

Entrei pelo cano Será que irei sair?

Será que passarão um pano Nessa enrascada, sem me ferir?

Ou talvez essa passagem Só leve até o mar Lá ficarei com cara de paisagem Pois aos peixes não quero informar Que eu ainda não sei nadar!

Clara Leça – 6º B

A menina e a linha (andar na linha)

A menina andava em l i n h a r e t a

Andava na l i n h a f i n i n h a

Andava com a grande meta De ser toda certinha Mal sabia a menininha Que se manter na “perfeita” l i n h a Não era tanta coisa assim O importante era ser ela e fim!

Rafaela Loureiro – 6º C

Puxar o tapete Estava jogando xadrez Era com meu amigo Quando, de repente, Ele puxou meu tapete

Ao me levantar, percebi Aquele trapaceiro Mexeu nas peças Então eu perdi João Paulo Vicente | 6º A

Um homem estava andando E sem querer pisou em ovos Ele ficou todo sujo E teve que comprar sapatos novos Pisando em ovos também estava Uma menina com a perna de fora Porque, seguindo-a pela estrada, Um homem buzinava toda hora − Mas que coisa desgastante!

Eu visto o quê e quando convier Não é pela minha roupa Que você pode fazer o que quiser.

Tarsila Rykovsky | 6ºA

Te dei meu coração Tu lidaste como um castigo Tu deste meia-volta E foste procurar outro abrigo Te dei meu coração Tu achaste nojento Paraste para se perguntar Por que eu não estava morrendo Ian Lopes | 6º C

Como eu gosto de falar Eu gosto de bater papo E gosto de cantar Meu ar vai acabando Porque nĂŁo paro de falar Converso com a filha da vizinha ela estĂĄ sempre com um sorriso no rosto Porque aquela menininha nasceu em agosto

Do outro lado da rua Avisto minha irmã Ela está se divertindo muito Conversando com o Renan

Bater papo é divertido Você só precisa se enturmar Porque quanto mais você fala Mais as pessoas vão te adorar Edoarda Troise | 6º B

Eu caí na risada Prontamente me levantei Não machuquei o joelho E assim me recuperei Eu caí na risada Meu riso riu de mim Foi muito engraçado Uma brincadeira sem fim

Dessa vez o jogo virou Minha risada se desmontou Dessa vez foi minha vez de rir E minha voz ecoou Maria Eduarda Daotro | 6º B

Entrar numa fria é algo tenso Pela temperatura, eu me congelo Morrer de frio é o que logo penso Mesmo sendo mais raro que sincelo Tudo tem uma solução Até pra congelamento Basta tentar tirar os pés do chão E logo sair correndo

Alexandre Hara | 6º B

Quando fui comer com meu amigo, Ele me contou uma história, Sonhou com um companheiro Que já tinha batido as botas E então percebi Que ele estava viajando na maionese, Igual meu hambúrguer, que estava pingando maionese E, por fim, meu relato se encerra Batemos as nossas botas, apertamos a mão, E fomos embora.

Antonio Simões | 6º B

Abrindo o jogo estou Tenho cartas na manga Nenhuma mentira restou Para a próxima rodada avança Nesse jogo de falsidade Você nunca fala a verdade Então abre o jogo E passa o dado pro outro Eu ganhei de todos Não escondo mais nada Só não te conto Minhas últimas jogadas Lara Rodrigues | 6º C

FIM