Alpoente 11 - 2016

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( ES de Albufeira / EB da Guia / EB 2,3 D. Martim Fernandes / EB1 n.º 1 de Albufeira / EB1 Sesmarias / EB1 de Vale de Parra / JI Vale de Parra / JI da Guia)

E d i çã o n º 1 1

An o: 2 0 1 6 ALPOENTE > Desporto escolar > Castelos algarvios > Kidzania > Articulação > O Remexido > Animação > Achar o

passado... > JI > Dia dos

namorados > Visita

O carnaval dos mais pequenos!

> Aprender > Árvore

Genealógica > C Vocacional > Entrepreneurs at School


Editorial

Aurélio Nascimento

Em tempo de mudança nas coisas da educação, especialmente no que diz respeito à avaliação dos alunos (supressão dos exames dos 4º e do 6º anos e introdução de provas aferidas nos 2º, 5º e 8º anos), o Agrupamento continua a desenvolver a sua ação educativa para que todos os alunos venham a ter o sucesso merecido. A generalidade do pessoal que aqui trabalha (docentes e não docentes) apresenta, apesar das condições adversas do atual contexto de crise que o país atravessa, elevados níveis de motivação e dedicação, condições essenciais para que o êxito seja alcançado.

Diretor

Como nas organizações nem tudo é perfeito é de salientar algumas situações cuja existência não desejaríamos assinalar: • Comportamentos desadequados por parte de alguns alunos que, embora residuais, afetam o desenvolvimento do processo educativo com a qualidade que todos desejamos. Alunos que não só se prejudicam a si próprios, como também a todos os restantes colegas de turma. A direção do Agrupamento está atenta a estas situações e agirá, como sempre o tem feito, dentro do quadro legal existente, sempre que se verifique essa necessidade; • Situações diversas de doença ou outras que têm motivado a necessidade de substituição de alguns docentes, o que nem sempre acontece com a celeridade desejável devido aos constrangimentos inerentes aos procedimentos legais; • Escassez de pessoal não docente nas escolas do ensino básico do Agrupamento. O nosso Agrupamento está aberto ao exterior participando ativamente em vários projetos que colocam os nossos jovens em contacto com os seus pares de outras organizações escolares e, presentemente, participa em três projetos de âmbito europeu inseridos no Programa Erasmus+, “Puppetts´ mission: childhood without borders”. “Mini Entrepreneurs at school” e “Eat well, grow better” abrangendo todas as faixas etárias dos alunos do Agrupamento. Estes projetos envolvem vários países europeus, sendo de salientar que o Mini Entrepeneurs at school é coordenado pelo nosso país, através do nosso Agrupamento. É grato sublinhar que a nossa participação no projeto Pupets mission foi distinguida pela Agência Nacional Erasmus+, com a menção de “Boas práticas”. Na Futurália, a decorrer em Lisboa, iremos, por convite que nos foi feito pelo ME, estar representados com uma delegação de alunos do Curso Profissional de Técnico de Eventos. Este certame também irá ser visitado por cerca de uma centena dos nossos alunos especialmente dos 9º e 1 2º anos. Boa Páscoa. 2


Centro de Formação de Golfe – Desporto Escolar Os alunos que frequentam o Grupo Equipa de Golfe do Desporto Escolar, às quartas feiras à tarde, têm tido as suas atividades distribuídas pelos 3 campos existentes no concelho de Albufeira (Salgados, Balaia e Sheraton Pine Cliffs), tendo participado em 2 encontros regionais, o último dos quais no passado dia 23 de fevereiro no Campo de Golfe da Amendoeira em Alcantarilha. Salientam­se os excelentes resultados obtidos: 22 Janeiro – Campo de Golfe Benamor – Tavira

O Centro de Formação de Golfe do Desporto

Escolar de Albufeira, com sede no Agrupamento de Escolas Albufeira Poente, tem continuado a desenvolver o seu projeto, com diferentes espaços de prática para o 1 º ciclo do nosso agrupamento, as várias turmas já tiveram as suas atividades no Campo dos Salgados. A 30 de abril, um sábado, durante todo o dia, a Federação Portuguesa de Golfe vai levar a efeito uma prova de Golfe no Campo dos Salgados para os alunos dos 3º e 4º anos, que visa apurar os representantes do concelho de Albufeira, para a fase regional, que dará acesso depois à grande final nacional do “Projeto Drive”, que se realiza no Complexo Desportivo do Estádio Nacional – Jamor. Apelamos para a participação dos nossos alunos neste projeto, pois têm mostrado capacidades e podem chegar longe nesta competição.

Intermédios – Masc. – 1º ­ Francisco Jesus ­ 11º A 2º ­ Tomás Correia – Albufeira EBSA Fem. ­ 3ª ­ Carolina Rodrigues 4ª ­ Mª Inês Fernandes – Albufeira EBSA Iniciados ­ Masc. – 1º Diogo Pinho – Albufeira EBS Fem. ­ 1ª ­ Inês Rosado – 5º B 3ª – Iara Pica – Albufeira EBSA 23 Fevereiro – Campo de Golfe Amendoeira – Alcantarilha Intermédios – Masc. – 4º ­ Francisco Jesus ­ 11º A Fem. ­ 3ª ­ Mª Inês Fernandes – Albufeira EBSA 4ª ­ Carolina Rodrigues – 11º A Iniciados ­ Masc. – 3º­ Rodrigo Brito – Albufeira D. Negr Fem. ­ 1ª – Iara Pica – Albufeira EBSA 2ª – Sara Silva – 5º B 3ª – Luna Pica – Albufeira EBSA 4ª ­ Inês Rosado – 5º B O professor Responsável pelo Grupo Equipa do Centro Formação Desportiva de Golfe – Desporto Escolar Domingos Quádrio

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Trabal h o d e Proj eto sobre os Castel os Al g arvi os d o tem po d a Recon q u i sta (H G P – 5. º An o)

Ki d zan i a - Li sboa- Vi si ta d e E stu d o EMRC15/16_6º ano

No passado dia 26 de fevereiro, os alunos do 6º ano inscritos na disciplina EMRC, realizaram uma visita de estudo à Kidzania - Lisboa. A Kidzania é uma “cidade construída à escala” com uma economia própria onde as crianças podem brincar aos adultos e aprender o mundo das profissões. A visita teve como finalidades promover uma atividade fora do contexto da sala de aula para reforçar laços de amizade, convívio e entreajuda, bem como conhecer e promover o valor do mundo das profissões exercidas pelos adultos. No regresso, os alunos traziam um sorriso de felicidade e agradecimento, nomeadamente para com os professores que os acompanharam, estampado no rosto, depois de um dia muito bem passado.

O professor de HGP (História e Geografia de Portugal) do segundo ciclo, solicitou-nos a realização de um trabalho sobre um castelo do tempo da Reconquista Cristã. De acordo com a proposta do professor, nós escolhemos fazer o trabalho sobre o Castelo de Castro Marim porque, das pesquisas que fizemos, era o mais interessante, já que conhecíamos o de Paderne e o de Silves. Também o escolhemos, pois descobrimos que era um dos castelos representados na faixa dos sete castelos da bandeira portuguesa e porque era utilizado como modelo para outros castelos. Dia de São Valentim Começamos por recolher, através das pesquisas que cada uma fez, informações sobre a sua O Dia dos Namorados, nalguns países chamado Dia de São Valentim origem, conquista/reconquista, características de é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união construção e imagens/planta do castelo. Para amorosa entre casais e namorados. Em Portugal assim como em fazermos o trabalho tivemos que nos juntar num muitos outros países, comemora-se no dia1 4 de Fevereiro. local (nós escolhemos a casa de uma colega do Este dia é conhecido por ser o dia mais romântico do ano, no qual os nosso grupo). Quando nos encontrámos casais trocam mensagens, cartas, presentes e outras ofertas, de forma a mostrarem e comemorarem o amor que sentem. juntámos a informação toda, fizemos um esboço A história do Dia de São Valentim remonta ao século III d.c. O da maquete que queríamos e pintámos as várias Imperador Romano Claudius II proibiu os casamentos, para assim peças do castelo. No fim de semana seguinte, angariar mais soldados para as suas tropas. Um sacerdote da época, voltámos à casa da nossa colega e começámos de nome Valentim, desrespeitou este decreto imperial, realizando a construí-lo com materiais reciclados. No final casamentos. O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado do dia já o tínhamos terminado, pronto para ser e condenado à morte. Antes porém conseguiu enviar e receber entregue. algumas cartas ainda na cela, o que originou a traição da troca de Gostámos muito de fazer este trabalho porque cartões neste dia, os chamados "valentines". aprendemos imenso e ao mesmo tempo foi No nosso Agrupamento o dia foi comemorado, nomeadamente na muito divertido, pois tivemos de trabalhar com escola sede, Escola secundária do Agrupamento, com uma palestra subordinada ao tema Violência no Namoro” a que assistiram as turmas muitos materiais diferentes. Briana Teixeira, Inês Pinto, Rita Reis e Sara Silva, 5.º B, EB 2,3 D. Martim Fernandes

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1 0º G e I e o 2º TAS, num total de cerca e 75 alunos, acompanhadas respetivamente pelos docentes Sandra Custódio, Emília Oliveira e Júlio Amorim, assim como na EB 1 , 2, 3 da Guia, pelas turmas 7º AG e BG e 8º AG e BG através da troca de bilhetes, onde se salientavam os atributos do recetor. Nesta atividade estiveram envolvidos mais de 80 alunos. Esta comemoração realizou-se com o envolvimento da equipa PES, nomeadamente na organização da palestra referida.


Atividade de Articulação do departamento de Ciências Experimentais

Os alunos de física e química do 1 0º ano, de biologia e geologia do 11 º ano e de biologia do 1 2º ano, durante a 2ª e 3ª semanas de janeiro, promovem aulas de laboratório abertas aos alunos do 9º ano do agrupamento. Nesta atividade de articulação entre ciclos, pretende-se que os alunos finalistas do 3º ciclo do ensino básico se familiarizem com os laboratórios da escola secundária e conheçam o trabalho realizado pelos seus colegas na ESA durante as aulas laboratoriais.

Laboratórios

O Remexido e o Arquivo Histórico

O meu professor de história mandou fazer um trabalho sobre o Remexido, personagem importante da história da nossa cidade. Para fazer o trabalho tínhamos que fazer uma pesquisa na nova sala de leitura do Arquivo Histórico de Albufeira, que era a antiga Ludoteca, na rua João Bailote n. º 9. Apesar de ter nascido em Albufeira, nunca tinha ouvido falar no Remexido, nem tinha ido à sala de leitura do Arquivo Histórico, nem mesmo quando funcionava como Ludoteca. E assim, lá fui eu e as minhas colegas de grupo, à descoberta do Remexido e do Arquivo Histórico. Quando lá entramos, encontramos a exposição sobre o Remexido, havia placares colados nas paredes, onde se podia ler a sua história, ver algumas fotos e acontecimentos importantes. Estavam à disposição livros sobre o assunto. Além da exposição sobre o Remexido, havia muitos outros livros e documentos antigos de Albufeira, como por exemplo atas das reuniões da câmara e fotos. Disseram-nos que no Arquivo principal que fica ali perto há documentos de 1 504. Eu gostei da sala de leitura do Arquivo Histórico, porque lá havia livros antigos e, sobre Albufeira, também gostei da exposição sobre “O Remexido”. Na minha opinião, eu acho que sala de leitura do Arquivo Histórico devia de ser mais divulgada pois se o meu professor não me tivesse pedido para ir fazer o trabalho eu não saberia da sua existência. Escola E.B.2,3 Dom Martim Fernandes Ana Catarina Miranda Velho, nº1, 6.ºB

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Animação no Centro de Dia do Rossio

Os alunos da turma do Curso Vocacional de Turismo, Animação e Informática realizaram uma sessão de animação no Centro de Dia do Rossio, no dia 1 6 de Fevereiro. Um grupo de alunos preparou, nas aulas de Animação, um conjunto de músicas, tradicionais e mais atuais, que apresentou aos utentes do Centro. Um outro grupo de alunos dinamizou um torneio de dominó. Estas iniciativas têm como objetivo pôr em prática as actividades preparadas nas diferentes disciplinas, no âmbito da Prática Simulada que os alunos têm de realizar, no âmbito do protocolo assinado entre o Agrupamento de Escolas Albufeira Poente e a AHSA – Associação Humanitária Solidariedade Albufeira.

Visita de Estudo à Serra de Monchique No passado dia 16 de fevereiro a turma do 11ºB, acompanhada pelos professores Maria Morais (professora de Biologia e Geologia) e Pedro Cruz (professor de Física e Química), deslocou­se à Serra de Monchique a fim de conhecer e perceber a origem geomorfológica da região. Guiada pelo professor Tiago Neves, a turma de ciências e tecnologias realizou uma visita a diferentes locais da serra, observando diversos fenómenos geológicos importantes para compreender a origem geológica de Monchique. Primeiramente dirigimo­nos ao cimo de Monchique a fim de observar os designados "caos de blocos". Estes blocos de rochas, essencialmente sienitos nefelínicos (rocha ígnea/magmática de arrefecimento lento e em profundidade), que por meteorização física e química (principalmente por dissolução de minerais como feldspatos e piroxenas) originaram os tais "caos de blocos" que acabam por ser blocos rochosos com bastantes fendas e de aparência cúbica e arredondada. Outro fenómeno erosivo observado foi a disjunção esferoidal. Este tipo de fenómeno ocorre quando a rocha sofre um alívio de pressão e produz diáclases tangenciais à superfície, as quais vão sendo erodidas de fora para dentro em camadas circulares, tal como as camadas da cebola. De seguida, fomos às Caldas de Monchique, onde nos foi explicada a formação geológica da região. O professor­guia começou por explicar a presença de rochas sedimentares tais como grauvaques e xistos argilosos. Há cerca de 70 milhões de anos, depois de formadas as rochas sedimentares, devido a esta região do planeta ter sofrido compressão resultante da convergência de placas derivada dos movimentos tectónicos, a Serra de Monchique apresentava inúmeras falhas. Estas falhas permitiram então a ascensão de magma que originou um tipo de sienito com composição muito variável, demonstrando uma tonalidade mais escura. Posteriormente, novas subidas de magma ocorreram, mas desta vez a maior escala, formando uma grande intrusão magmática no centro da serra. Esta intrusão deu origem aos sienitos nefelínicos de que tanto falamos. Finalmente, percebemos que, devido às diferentes intrusões magmáticas da região, o maciço rochoso envolvente das intrusões sofreu metamorfismo de contacto, formando uma auréola de metamorfismo de contacto, que, por ação da temperatura, alterou os grauvaques e xistos em rochas metamórficas tais como as corneanas. A visita de estudo realizada serviu­nos comomotivação para a Geologia, demonstrando, mais uma vez, a riqueza geológica presente no Algarve. Autor: Nicolas Ferreira aluno da turma B do 11º ano.

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Achar o passado no presente… E se a morte definisse o fim dum tempo? Um tempo que embora habitado por seres díspares entre si acaba-se como num suspiro, iniciandose uma nova era para a Humanidade, onde o passado era esquecido e vagueava apenas no imaginário de alguns? Certamente não seríamos tão conhecedores de nós próprios e dos que nos anteviram, seríamos apenas pessoas que viviam e morriam sem nada deixar para o futuro. Contudo, de entre os grandes marcos da literatura que nos recordam as épocas de outrora e nos levam a viajar, destaca-se Fernão Lopes, aquele que aboliu a barreira do tempo e ainda comunica com o mundo, explicando-nos como era o passado e deixando-nos entrar no seu mundo, que agora é nosso. Nascido no fim do século XIV, por volta de 1 380, foi-lhe desde logo delegada a tarefa de preservar a documentação régia, enquanto guarda-mor da Torre do Tombo, sendo que a função que lhe havia sido confiada, não só permitiu o contacto com o passado que começava a ser preservado como também o tornou capaz de iniciar uma investigação e pesquisa por informações, não se confinando apenas à Torre do Tombo, mas também completando aquilo de que dispunha com visitas a igrejas e campas, encontrando o passado que o presente perdera e do qual a escrita se ausentara. Seria mais tarde, enquanto cronista do reino, que a sua dedicação à história que naquele momento se escrevia provocaria um maior impacto no futuro distante e que não se previa nada risonho, não estivesse a instabilidade política na ordem do dia. Dentro da área das letras, sobre a qual

incidiu a parte mais significativa do seu trabalho, destacam-se 3 obras cuja importância ainda hoje permanece, sendo a sua análise um desafio para historiadores que tentam através delas desvendar o passado, e que de outra maneira, se perderia com a renovação da espécie. Deste modo, apenas a sua escrita única e singular, marcada pela clareza na apresentação dos factos, possibilita aos hoje cidadãos do mundo responder às muitas das dúvidas que subsistem quanto a este período da história e, como tal, é-lhes concedido o privilégio de viver uma época em que não habitaram e assim, recordar a sociedade como ela era em toda a sua abrangência já que para Fernão Lopes todos os temas eram capazes de ser transcritos para o papel e permanecer na eternidade esgueirando-se às amarras do tempo e estender-se a todo um outro mundo, ao qual muito teriam que retractar. Se para a maioria o importante é recordar a sua obra, que embora bastante esclarecedora quanto àquilo que foi o passado julga-se ter restado apenas uma parte da mesma, para mim há-que lembrar o Senhor por detrás desta, Fernão Lopes, que mesmo após a sua morte viria a inspirar nomes da literatura portuguesa tão marcantes no seu tempo, como: Almeida Garrett, Alexandre Herculano ou Oliveira Martins. Para o futuro ficará eternizado como Fernão Lopes, aquele que por entre as malhas do tempo se conseguiu evadir e assim contar-nos a história que também é nossa, fazendo-nos recordar quem fomos, ou talvez, quem no fundo ainda somos. Lucas Sousa 10º I Nº19.

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Vi si ta d os a l u n os d o J a rd i m d e I n fâ n ci a d e Va l e d e P a rra a os La b ora tóri os d a E scol a S e cu n d á ri a d e Al b u fe i ra .

No passado dia 1 9 de janeiro de 201 6, os alunos do Jardim de Infância realizaram uma visita aos laboratórios de Biologia e Geologia e de Física e Química da Escola Secundária de Albufeira. Esta atividade teve como objetivos principais, dar-lhes a conhecer a sua futura escola, promover o gosto pela educação e despertar o interesse dos alunos na área das ciências. Para tal, os alunos do 11 º ano da turma B de Ciências

e Tecnologias, na disciplina de Biologia e Geologia, coordenados pela professora Maria José Morais, apresentaram, aos alunos visitantes, os processos envolvidos na produção do mel e proporcionaram-lhes a oportunidade de observar vários insetos (moscas, aranhas, abelhas, bichos da conta e centopeias) à lupa. Para além disso, exploraram um modelo do cor 8

po humano e as diversas funções que os diferentes órgãos desempenham. No laboratório de Física e Química, os alunos da mesma turma, juntamente com o professor Pedro Cruz, realizaram diferentes experiências relacionadas com o comportamento do som e da luz, adaptadas à idade dos alunos envolvidos. Assim se promoveu o contacto dos alunos mais novos com outras escolas e deu-se-lhes a oportunidade de adquirirem novos conhecimentos. Um dos aspectos

interessantes desta iniciativa foi a promoção do relacionamento entre os alunos de diferentes escalões etários e níveis de ensino, uma vez que foram os alunos da turma B do 11 º ano que, com base

nos seus conhecimentos, introduziram e explicaram as experiências apresentadas. Laura Gomes e Priscila Pereira, alunas da turma B do 11º ano


“Nós também somos “feitos” pelos livros que nos marcaram, pelos filmes que vimos e pelas músicas de que gostamos” – Manuel Gusmão. Não me julgues pelo que gosto! Já fui julgado várias vezes pelos meus gostos. Quem não foi, não é? Aposto que a pessoa que está a ler este texto também já foi julgada por gostar de uma música de certa forma controversa. Sem dúvida que concordo com a frase de Manuel Gusmão, mas, como tudo na vida, existe sempre um “mas” ou um “porém”. Pessoalmente gosto de filmes de ação. Não um filme de ação qualquer, mas daqueles com muito sangue, tiros, explosões e com uma linguagem tão forte que deixaria Camões envergonhado de ser português. Gosto de música alternativa e de rock e todos os livros que li até hoje também foram todos virados para a ação. Isso significa que sou uma má pessoa? De acordo com Manuel Gusmão somos feitos dos livros que lemos, dos filmes que vemos e da música que ouvimos. Dito isto, e com a descrição dos meus gostos, eu deveria estar preso em Alcatraz.

Dia dos namorados

Tenho que admitir. Eu menti. Não tenho um gosto assim tão radical, mas só queria tornar o meu ponto claro. Nós somos quem somos e estamos onde estamos. Não é por gostar de filmes de terror que automaticamente sou intitulado de psicopata. Não é por gostar de rock que sou maluco. Nós somos moldados pelas nossas escolas e pelas nossas atitudes. Não me entendam mal! Neste texto que estou a escrever nunca disse que a afirmação é mentira. Claro que quem vê filmes e lê livros de romance é mais sentimental do que uma pessoa que prefere ação. O que eu acho é que nem sempre somos “feitos” pelos nossos gostos. Umas pessoas são mais influenciáveis que outras, mas afirmar que todos nós somos moldados pelos filmes, jogos, livros e pelas músicas de que gostamos é um grande e grave erro. Texto realizado por: Miguel Coelho 10º I Nº 25

Não tem olhos solares, meu amor; Mais rubro que seus lábios é o coral; Se neve é branca, é escura a sua cor; E a cabeleira ao arame é igual. Vermelha e branca é a rosa adamascada Mas tal rosa sua face não iguala; E há fragrância bem mais delicada Do que a do ar que minha amante exala.

Muito gosto de ouvi-la, mesmo quando Na música há melhor diapasão; Nunca vi uma deusa deslizando, Mas minha amada caminha no chão. Mas juro que esse amor me é mais caro Que qualquer outra à qual eu a comparo. William Shakespeare

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foram visitados os laboratórios de películas Visita de Estudo guiada ao materiais, finas e nanofabricação. Os estudos ali realizados, Campus da Caparica, utilizam materiais ao nível nanométrico, materiais termocrómicos, empregues Faculdade de Ciências e nomeadamente, na construção de edifícios inteligentes. Foi também Tecnologia da Universidade apresentada uma forma económica e inovadora de impressão com cera, na produção de biossensores em Nova de Lisboa papel, os quais estão a ser utilizados, por exemplo,

N o dia 26 de janeiro de 201 6, a turma B do 11 º ano em análises clínicas.

A visita permitiu um contacto próximo com uma

da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Albufeira Poente, realizou uma visita de estudo a Lisboa, acompanhada pelos professores Maria José Morais e Pedro Cruz das disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A, respetivamente, tendo como principais objetivos a promoção do interesse pela ciência e o contacto com uma instituição de ensino superior da área científica. Após uma breve apresentação do funcionamento da faculdade, no departamento de Física, foi visitado o laboratório de engenharia de tecidos, onde se observou um método de criação de fibras biodegradáveis utilizadas na produção artificial de matrizes extra-celulares para a fixação de células, possibilitando, em medicina, a reconstituição de tecidos e órgãos afetados por traumas derivados de queimaduras, acidentes ou outros problemas, e o laboratório de criogenia onde nos foi apresentado o funcionamento e as aplicações dos materiais supercondutores, assim como a importância do nitrogénio líquido nesses estudos. No departamento de Química, onde se visitaram alguns laboratórios, foi apresentado um método inovador de reciclagem de materiais através da utilização de bactérias. No CENIMAT, departamento da engenharia de

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instituição de ensino superior, ajudando os alunos a conhecer o ambiente nesse nível de ensino e aumentando, assim, a curiosidade e o interesse pelo setor científico. A presença num local onde, realmente, é feita a inovação e a descoberta, foi uma forma inspiradora e motivacional para o prosseguimento dos estudos e a determinação de objetivos já no ensino secundário. Andrei Braniste, aluno do 11 º B


“Da minha língua vê­se o mar. Da minha língua ouve­se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação”, escreveu Vergílio Ferreira. Por razões tão simples como

estas, principalmente para quem vive junto à costa portuguesa, o mar está, irremediavelmente, ligado aos nossos destinos. Os alunos da turma 8.º BG entenderam isso muito bem.

f Na minha opinião, a nossa língua, portuguesa, esteve, está ronteira com o grandioso mar. Apesar desta divisória entre e sempre estará ligada ao mar. terra e mar, há muito que a ultrapassámos. A altura dos A nossa história aconteceu nos mares calmos, serenos e Descobrimentos foi a época em que tentámos dominar o azuis mas também nos mares enfurecidos, bravos, rebeldes nosso vizinho salgado. Obviamente, ele é mais forte do que e escuros. Descobrimos inúmeras terras que, posso dizer, qualquer conjunto de naus ou caravelas. Mas, apesar de, às não nos foram baratas, pois muitos marinheiros, homens da vezes, se irritar e fazer exercer o seu poder, ele foi piedoso e nossa pátria, morreram nessas aventuras. Anos foram protetor para com os portugueses. Talvez, como um pai, o passando, como séculos, para mulheres que esperavam que mar se tivesse deixado dominar ou os portugueses os seus homens, por milagre, chegassem um diaZ Fomos pensassem que o estavam a dominar. Mas também, outras nós que chegámos aos quatro cantos do mundo! vezes, zangava-se e impunha castigos cruéis. Chegarmos à A história de Portugal será sempre recordada pelas incríveis Índia ou ao Brasil por mar foi um trabalho árduo e duro para e belas histórias e poemas que foram escritos pelos tantos portugueses, mas que só aconteceu porque o mar melhores e inesquecíveis escritores portugueses, como permitiu. Camões ou Fernando Pessoa. Mas também será recordada Na economia de Portugal, o mar faz parte de um setor muito pela nossa coragem, bravura, curiosidade e pelo espírito de importante. Os marinheiros e pescadores, mais do que aventura ao termos ido ao encontro do insondado e do quaisquer outros, fazem do mar a sua vida. Precisam dele perigoso! para se sustentar. Também as indústrias ligadas ao setor Tenho pena dos valentes e corajosos marinheiros que marítimo, desde a produção de navios às conservas de atum partiram da sua querida terra para o desconhecido, com e sardinha, necessitam indispensavelmente dele. Até em esperança de voltarem em breve para junto da sua famíliaZ setores como o turismo, termos a oportunidade de estar à Tenho pena pois morreram pela pátria e muitos morreram beira do mar, faz com que Portugal seja um destino de férias anónimos, sem ninguém se lembrar ou sequer saber das muito mais procurado do que se não fizéssemos fronteira suas existências! com este tapete azul gigantesco. Concluindo, o nosso passado é rico em belas histórias que Mas, no meu ponto de vista, muito mais do que em termos são contadas acerca dos nossos primórdios destemidos. E financeiros, os portugueses precisam do mar para serem eu posso dizer que tenho orgulho em ser portuguesa!

quem são. O nosso caráter, a nossa maneira de ver a vida, o

Amélia Rodrigues, nrº. 1, 8.º BG

nosso feitioZ acho que se devem muito à presença do cheiro a maresia e do ruído das ondas.

Desde sempre o mar corre nas veias portuguesas. Na minha Portugal e os portugueses, apesar de, às vezes, terem opinião, o mar faz parte da nossa essência e da nossa alma, desavenças com o mar, precisam dele, admiram-no e faz parte de nós. respeitam-no. A situação geográfica de Portugal leva a que façamos

Mariana Silva, nº. 21, 8.º BG

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Jardins-de-Infância da Guia e de V

Uma vez mais se cumpriu a tradição com a realização do desfile de carnaval pelas ruas da Guia. As f Aprender com as Histórias”. No âmbito do projeto Erasmus, comemoramos o Dia da Arte com a exploração de algumas obras dos p No JI da Guia as crianças reproduziram a obra “O Jardim” e no J.I. de Vale Parra “Color Study: Squ Ficaram verdadeiras obras de ARTE.

Realizaram-se diversas atividades conjuntas com outros níveis de ensino. Durante este período, no Jardim-de-Infância da Guia, deu-se continuidade às sessões de motricida Amaral da EB1 ,2,3 da Guia. As crianças do Jardim-de-Infância de Vale Parra realizaram um trabalho conjunto com o 1 º ano na sala ainda aos laboratórios da ESA onde participaram em diversas atividades de biologia e de física orientação dos professores. Os grupos participaram ativamente, puderam observar, experimentar... fo mais. Realizaram-se, também, atividades de articulação com outras instituições. Fomos à Escola Fixa de Albufeira .

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Vale Parra

fantasias foram alusivas ao projeto “Brincar e

pintores Juan Miró e Kandinsky.

uares with Concentric Circles”.

ade em articulação com o Professor Horácio

a de aula, sobre o dia de S. Valentim . Foram dinamizadas pelos alunos do 11 º Ano sob a omentando a curiosidade e o desejo de saber

e Trânsito e aos Bombeiros Voluntários de

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Árvore Genealógica

Os alunos do primeiro ano da EB1 da Guia estiveram a investigar os seus antecedentes, com o auxílio dos seus familiares. Construíram a árvore genealógica da sua família, apresentaram-na aos colegas da turma e depois expuseram os seus trabalhos na biblioteca escolar para que todos pudessem apreciá-los.

Atividades de Articulação

EB1 Nº1 de Albufeira e EB2,3 Dom Martim Fernandes As turmas da EB1 Nº1 de Albufeira têm vindo a desenvolver atividades de articulação com os alunos do Vocacional do 2º Ciclo, no âmbito da prática simulada de animação e ainda com alunos do 3ºCiclo da EB2,3 Dom Martim Fernandes, na área da Educação Física.

Os docentes Miguel Pinto e Lúcia Barros, juntamente com os seus alunos, têm-nos recebido e proporcionado a prática de atividades desportivas, em diferentes aparelhos e com diversos materiais, que também têm ajudado a despertar a valorização da prática desportiva nos discentes mais novos.

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“Ele é a cara chapada do pai” O que tenho para dizer pode parecer banal, mas na verdade é um facto que infelizmente cada vez se ouve mais nos meios de comunicação social e até pode estar a acontecer ao nosso lado, com outras pessoas, sem nos apercebermos. 25 de novembro. Alguém sabe o que significa? É o dia internacional contra a violência doméstica. Por cada minuto que passa, vinte pessoas são vítimas de violência por parte dos seus parceiros? O que quer dizer que, quando eu tiver acabado o meu texto, cerca de 43 pessoas (sim, eu fiz as contas) terão já sofrido. Já pararam para pensar que talvez a pessoa que é mais calada, reservada e afastada seja assim porque há outras coisas na sua vida a incomodála ? Ao ouvirem falar de violência doméstica todos pensam imediatamente em pessoas com grandes olhos negros, a cara toda esfolada... Não! A violência doméstica não tem de ser sempre física. Em muitos casos, abusos psicológicos são tão ou mais violentos do que os físicos, um mau ambiente em casa acaba por ser mais prejudicial do que a própria violência. Não é por acaso que esta é a terceira principal causa de suicídios nos jovensZ E o que dizer da violência no namoro, que cada vez mais apresenta números preocupantes? Estamos na segunda década do século XXI, 2000 anos depois de Cristo, e a sociedade ocidental retrocede em vez de avançar? Assim, quero alertar e sensibilizar para problemas de cuja existência todos estão cientes, mas talvez nunca tenham parado para refletir bem sobre eles. Deixo-vos, então, com as palavras sábias e justas do grande Mahatma Ghandi: “A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora. Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.” Vladimir Ghilas, 11º C


Biblioteca da Escola Básica da Guia No cumprimento do plano anual de atividades e no âmbito da disciplina de geografia foram entregues em janeiro de 201 6 diplomas de participação e prémios aos alunos dos 7º, 8º e 9º Anos. Assim temos a destacar os alunos Guilherme Ribeiro e Tomás Dias do 7º Ano. Relativamente ao 8º Ano os alunos Francisco Franco; Rita Vieira e Tomás Vieira. No que respeita ao 9º Ano as alunas Daniela Veiga e Inês Veiga. Estes foram os eleitos através da votação desta escola, no que concerne aos trabalhos temáticos que elaboraram para a exposição que se realizou na biblioteca da escola básica da Guia. Este projeto pretende envolver a comunidade educativa, promover a consolidação de aprendizagens, o desenvolvimento de competências, incentivando a participação dos alunos na construção do saber, além de concretizar a articulação curricular. Parabéns aos alunos que evidenciaram empenho e criatividade na interpretação dos temas propostos e a toda a comunidade que se envolveu com dedicação para produzir com orgulho o trabalho final. Prof.ª Paula Gordinho

Curso Vocacional de Construção Naval e Embarcações de Recreio

A turma do curso vocacional realizou o primeiro dia de navegação na Marina de Albufeira e assistiu a alguns

trabalhos em fase de realização nos estaleiros.

Contou com um protocolo entre: o Agrupamento, a Marina de Albufeira e o Yacht Club de Albufeira .

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Espanhol na Escola

No fim do primeiro período, a turma G, do 1 0º ano, na disciplina de Espanhol e no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, visualizou o filme “Bullying”. Após um debate na aula, os alunos, a pares, realizaram alguns cartazes alusivos ao tema. Os mesmos encontram-se atualmente afixados num placar junto à biblioteca. Dia de Reis- No dia 6 de janeiro, no âmbito da disciplina de Espanhol, a turma G do 1 0º ano comemorou o Dia de Reis. Foi realizado um lanche temático com os famosos “polvorones”; “turrones”; “roscón de reyes” e o “carbón dulce” (em Espanha, recebido por quem se portou mal). Posteriormente, os alunos número doze, Diogo Oliveira; número treze, Edi Ferreira; número catorze, Gabriela Fonseca; número quinze, Henrique Firmino e número vinte e quatro, Nadine Parelho, declamaram um poema e algumas frases em espanhol desejando a todos os presentes um bom dia de reis.

Despertar para as ciências experimentais EB1 nº1 de Albufeira

Por solicitação da Associação de Pais e Encarregados de Educação, dois técnicos do Centro de Ciência Viva de Faro deslocaram-se à EB1 Nº1 de Albufeira para a realização de experiências com todas turmas. Os alunos tiveram a oportunidade de fazer tinta natural com gema de ovo e giz, que depois aplicaram na pintura de desenhos. Também realizaram a experiência “Os líquidos e a sua densidade”, cujas observações os deixaram bastante surpreendidos. Ainda no âmbito das Ciências, no mês de janeiro os nossos alunos visitaram a exposição “Mês da Ciência” no EMA, organizada pela Divisão de Educação e Ação Social, para a qual também colaboraram com a realização de trabalhos. Para os pequenos visitantes, o tema da visita foi promotor de uma aquisição variada de conhecimentos. As observações e as experiências que realizaram foram claramente do agrado de todos. O envolvimento dos alunos nestas atividades teve como objetivo ajudar no seu despertar para as ciências experimentais.

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Como

jovens que somos, desejamos, a todo o custo, ver reconhecidos toda a nossa dedicação e esforço, quer ao nível pessoal quer ao nível profissional. Como Presidente da Associação de Estudantes, como membro integrante e ativo da Escola Secundária do Agrupamento e a representar toda a associação, desejamos a todos os alunos as maiores felicidades e sucesso e que este seja só o início de um novo ano, continuação do ano letivo, onde se espera acontecer bastantes coisas pela positiva. Enquanto associação, pretendemos não só ver assegurado o estatuto do aluno, ou seja, ver a sua imagem e os seus interesses bem defendidos, como também alegrar os seus dias menos bons junto de toda a comunidade escolar. Lado a lado com integridade, honestidade, simplicidade e altruísmo, damos a conhecer que a nossa prioridade, enquanto porta-vozes de toda a comunidade de alunos do agrupamento, é fazer ouvir todos os seus respetivos membros, da melhor maneira possível. Isto sempre de forma a acentuar a visão e o modo como é tratado o ensino, tornando-o não só numa forma de aprender, em termos cognitivos, mas também num investimento e desenvolvimento da relação e do respeito para com o próximo. Rafaela Martins Presidente da A

E

Projeto Ler+ jovem

Alunas da ESA dão aulas na Universidade Sénior de Albufeira No âmbito do Projeto Ler+jovem, dois grupos de alunos da ESA (turmas E e F, 11 º ano) deram duas aulas na Universidade Sénior, polo de Albufeira, nos dias 21 de janeiro e 4 de fevereiro. Os conteúdos foram sobre o Padre António Vieira e o “Sermão de Santo António aos peixes”, tendo também sido feitas comunicações sobre livros lidos. Assim se reinvestem os saberes da sala de aula e se dá sentido às aprendizagens efetuadas. “Fomos bem recebidas e a atividade teve sucesso. Após “quebrarmos o gelo” do início, os alunos da UATI manifestaram o desejo de querer continuar com o projeto e de receber mais grupos depois de nos ouvirem. Assim, teremos oportunidade de aprender com pessoas da terceira idade, já com a vida feita, e elas connosco, jovens com tudo pela frente. Gostamos muito.” (Beatriz Caldeira, Inna Budzak, Sara Teixeira e Vera Ribeiro, 11 º F). “Experiência inesquecível, foi muito divertido, ganhamos novas competências de falar em público, principalmente num público difícil de captar a atenção. Espero que venha mais.” (Susana Zhan, 11 º E). “Gostei da experiência e de trabalhar com o grupo, foram muito acolhedores. Apesar do nervosismo, conseguimos apresentar tudo muito bem.” (Mihaela Rotar, 11 º E). “Uma mais valia para continuarmos a aperfeiçoar e praticar a maneira de falar em público. Excelente modo de debate, de eliminar barreiras entre pessoas e idades. Boa experiência!” ( Joana Oliveira, 11 º E). “Foi uma experiência única de que gostei muito, pois pude lidar com idosos diferentes e tão interessantes como os do lar, espero voltar a repetir.” (Beatriz Bailote). “Gostei da experiência, tirei muito proveito, foi bastante diferente. Educativo.” (Maria Madeira, 11 º E). Prof. F. Lamy

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Mais um ano em que o grupo de Informática realizou a sua visita de dois dias a Lisboa. Participaram os alunos dos cursos profissionais de Informática e os alunos das turmas A e B do 1 2º ano de Ciências e Tecnologias. Participaram ainda sete professores de diferentes áreas. A visita de estudo decorreu de acordo com os conteúdos do plano anual de atividades do grupo de Informática, cumprindo-se todo o respectivo programa. Os objetivos propostos foram plenamente atingidos. Se para alguns, esta foi mais uma visita, para outros foi uma novidade. A duração da visita, a diversidade dos locais visitados, o convívio com outros cursos e professores, promovem um ambiente mais cordial entre alunos e professores dentro e fora das aulas, dão novas perspetivas e estimulam a independência. A visita abrangeu instituições culturais, empresas e estabelecimentos de ensino superior. A vertente cultural abrangeu o Museu da Eletricidade, onde se realizou uma visita guiada que permitiu ter uma ideia do esforço necessário para fornecer eletricidade a uma cidade.

Vi si ta d e estu d o d as Tu rm as d e I n form áti ca

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Pal estra - Dia do doente

Organização: 2º TAS e professor Júlio Silva Técnica convidada: Enfermeira Ana Figueiredo,

da

saúde escolar do Agrupamento. No dia 11 de fevereiro a turma do 2º Técnico auxiliar de Saúde apresentou na Biblioteca da Escola Secundária do Agrupamento um conjunto de palestras sobre: Direitos e deveres dos doentes; Problemas de saúde que mais afetam os jovens;

Unidades de saúde ao dispor no Algarve; Meios de socorro no Algarve. Depois das palestras a turma 2º TAS com a orientação da enfermeira Ana Figueiredo fez uma demonstração de como chamar o socorro e das técnicas de suporte básico de vida. Alguns dos alunos das turmas de Técnico de Organização de Eventos, 1 0º A e curso vocacional construção Naval e Embarcações de Recreio tiveram a oportunidade de praticar as técnicas de suporte básico de vida e a forma de chamar o socorro numa situação de emergência.

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Workshop Speak Out Challenge Decorreu no auditório da Escola Secundária de Albufeira o Speak Out Challenge 2016 .

A formação esteve a cargo da formadora Carla Rocha, com larga experiência em formação nesta área. Pretende-se que os jovens adquiram a confiança necessária, para se dirigirem a um público mais vasto, utilizando os conhecimentos e as técnicas que lhes foram transmitidos. A ação de formação foi dirigida a alunos das turmas: 1 0º ano dos Cursos Científico-Humanísticos das turmas D, E,G, H, I e, apenas para formação pois já excediam a idade prevista para participar no concurso, alguns alunos do 3º ano dos Cursos Profissionais de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos e de Técnico de Restaurante e Bar. Ficaram apuradas como efetivas Maeli Contat (1 0º E) e Maria Prates (1 0º I) e como suplentes Laura Oliveira (1 0º D) e Bárbara Luiz (1 0º E). Após a formação de cada escola, haverá um Concurso ao nível do Concelho e um Concurso Final ao nivel das escolas todas dos Concelhos de Albufeira, Loulé e Silves. Após apuramento inicial, este projeto da Associação Prime Skills (anteriormente Fundação Jack Petchey) conta com a participação de quatro alunas da nossa escola. Como efetivas, Maria Prates (1 0º I) e Maeli Contat (1 0º E), como suplentes, Laura Oliveira (1 0ºD) e Bárbara Luiz (1 0º E).

Adoro passear neste lindo jardim. Espero tanto por este momento como pelo sol no inverno. Gosto muito do lago cheio de nenúfares; gosto principalmente de passear enquanto dou voo à minha imaginação, criando cenários doces como chocolate… Agora paro para pensar e escrever: sou poetisa e sou tudo o que quero ser e assim sou feliz!

Ilustração: Adriana Lopes ­ 10º H

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Texto: aluna com Currículo Específico Individual (Escola Secundária de Albufeira)


Visita de estudo ao Complexo Mineiro do Lousal e Centro de Ciência Viva No passado dia 26 de fevereiro de 201 6, realizou-se a visita de estudo ao Complexo Mineiro do Lousal e Centro de Ciência Viva. Pela primeira vez, os alunos do 1 0º ano de Línguas e Humanidades, puderam visitar uma galeria e sentir um pouco como "ser mineiro" por alguns minutos! As turmas E, F e G foram os visitantes, acompanhados dos professores de História A, Luís Laço, Geografia A, Susana Didelet, Espanhol, Vera Duarte e Inglês e Sofia Custódio. "As antigas minas do Lousal, entre Canal Caveira e Ermidas do Sado, extraíram­se pirites de cobre de 1900 a 1988. Após o seu encerramento foi criada a Fundação Frederic Velge, que envolve a empresa proprietária da mina e a Câmara de Grândola. Esta fundação tem um projeto de dinamização com uma vertente cultural, científica e pedagógica. O Museu Mineiro pretende preservar a memória e o conhecimento das gerações de trabalhadores que escavaram as Minas do Lousal, hoje transformadas numa espécie de local arqueológico, onde se pode observar como funcionava a mina através dos vestígios do trabalho que lá foi feito ao longo de várias décadas. Este espaço, que funciona nas antigas instalações da mina é o primeiro do seu género em Portugal, tendo sido inaugurado a 20 de Maio de 2001. Entre outras características, destacam­se as estruturas de trabalho recuperadas especialmente para serem visitadas pelo público: instalações, escavações e galerias da mina e mesmo os motores da central elétrica que abastecia não só a mina como também a população local." Adaptado da página do Complexo Mineiro do Lousal

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Bullying: Sensibilização através da Música Expressão Musical, 3º ciclo Profª Vanda Luz “O hip hop do 7º AG”

Há pessoas bem malvadas, cometem preconceito Só para chamar a atenção, isso é um grande defeito Sejam meninos ou meninas não têm educação É como discriminação, dá direito a prisão Bullying não é legal, faz-nos muito mal Não só por fora mas também por dentro Muita gente acha engraçado, fica rindo para todo o lado Mas quem sofre nunca esquece, fica triste e se aborrece Bullying não é legal, faz muito mal Amigo tenta aprender a viver em sociedade Tu és um cidadão, isso é tua obrigação Pois a vida é pra viver, não é feita de tristeza. O Bullying é um ato de quem agride a pessoa Com palavras ou com gestos, ou apenas com o olhar E por causa da maldade passa a vida a sofrer O aluno estudioso, mais quieto ou mais bonito Isso querendo ou não, é o que chama a atenção Não deixes que te magoem, tens alguém com quem falar Nunca sofras em silêncio, grita ao mundo a tua dor Não tenhas medo de ameaças, eles vão ter que pagar Bullying não é legal, faz muito mal Bullying não é legal, faz muito mal Amigo tenta aprender A viver em sociedade Tu és um cidadão Isso é tua obrigação

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Bullying não é brincadeira! Fica atento, não dês moleza Pois a vida é pra viver, não é feita de tristeza. ( Instrumental ) Pelos alunos da turma 7º AG

“8º AG contra o Bullying”

Hip hop Tanto na infância como na adolescência Jovens sofrem bullying devido à aparência. Se alguém está triste, sozinho sem ninguém pra conversar deves dar um tempinho para o ajudar. No nosso dia a dia vemos atos de violência recusamo-nos a falar, pesando na consciência. O bullying pode ser um tema controverso Basta só querer para o extinguir do Universo 8º A a ajudar Vamos todos dar as mãos Para o bullying acabar somos amigos e irmãos Se o bullying queres parar, a vitima deves assistir A situação tens de evitar, pois podes ser a seguir Já chega de ignorar, o bullying é real Com ele vamos acabar, à que ser leal Iguais ou diferentes, todos temos de respeitar P’ra ficarmos contentes, e com ele acabar A tentar me encaixar e descobrir o meu lugar Já não quero acordar, nem sair do meu lar

Não o pratiques, senão vais para a esquadra O bullying existe mesmo, não fiques aí parado Não queiras ser o próximo a ficar humilhado Não és nenhum fraco, se por isto estás a passar Eles é que são parvos por essa dor provocar Refrão Mesmo que te magoem, não desças a esse nível Pensa que tudo se resolve e que nada é impossível Pelos alunos do 8º AG

Bullying

Todos já o sofremos e todos já o cometemos Seja físico ou psicológico não é lógico que isso possa acontecer cada um é como é, e nada podes fazer Interessante como muita gente vai para a escola aprender mal elas sabem o que pode acontecer violência, seja por desdém ou por ofensas vê bem se tu pensas A pessoa que tu ontem agrediste hoje pode muito bem ser a quem ajuda pediste podia muito bem ter a mão aberta e agora fechou-a e chateada negou-te a oferta Pensa muito bem no que pensas fazer quando vires a pessoa e ficares com vontade de lhe bater violência gera violência, violência gera ódio não é com essa atitude que conseguirás o pódio Situação que merece um ponto final Refrão Ir p’ra a escola cansado, sendo apenas começa a ação e a quem merece dá a mão criança Bullying na escola não devia acontecer Ninguém do seu lado, sem nenhuma pensa no próximo e o que ele te poderá esperança Deixem-se de tiques, não me lembro do fazer. Érica Correia, 8º BG resto da quadra


1 º Encontro Transnacional do projeto Mini Entrepreneurs at School

Decorreu na Sardenha, em Itália, de 1 8 a 22 de janeiro, o 1 º Encontro Transnacional do projeto Mini Entrepreneurs at school, 2015­1­PT01­KA219­012951_1. De acordo com o programa tiveram lugar diversas atividades, tais como: A apresentação do projeto feita pelo sr. Diretor do Agrupamento, representante legal do projeto, dr. Aurélio Nascimento; O papel do Coordenador: fazer um projeto é semelhante a criar 1 mini empresa e a apresentação de 1 video do Hello Day, foram feitas pela dra. Maria da Graça

Carvalho, Coordenadora Pedagógica do projeto; • Presentation of the partners’ teams,

schools and regions; • Presentation of Piano Sulcis(Italy); • Presentation of the project’s logo and its creation’s process (Italy); • Presentation of the etwinning Platform use for the Project (Italy); A Coordenadora Pedagógica do projeto apresentou um Booklet com material didáctico para o ensino do Inglês, nível A1 e A2, com atividades para alunos NEE. Este material vai agora ser usado por todos os parceiros e,

posteriormente, será avaliado. Além de diversas visitas de caráter cultural, foi visitada uma mini empresa: C.Vigo and the Bisso weaving; Em virtude de o parceiro espanhol não poder participar no projeto, foi feita uma alteração ao plano de trabalho, tendo sido decidido substituir o portfolio “New Activities” por uma atividade conjunta: escrever as aventuras de E & S em cada país. E é o camaleão que se desloca com o seu barquinho S. Os trabalhos terminaram com a preparação da 1 ª Newsletter que será um dos meios de divulgação das atividades do projeto .

E, o Camaleão, e S, o seu amigo barco. 23


Olimpíadas da Química No passado dia 27 de janeiro, foi realizada a prova eliminatória das Olimpíadas da Química, ao nível de escola, coordenada pelo professor David Gago. Dos vinte e oito participantes, entre os alunos do Curso de Ciências e Tecnologias dos 10º e 11º anos

de escolaridade, foi selecionada a equipa de três elementos, formada pelos alunos Andrei Braniste e Nicolas Ferreira, da turma B do 11 º ano e o aluno João Carvalho, da turma B, do décimo ano, que representaram o Agrupamento de Escolas Albufeira Poente, no passado dia 5 de março, nas semi-finais deste concurso, que decorreram na faculdade de Ciências e Tecnologias da UAlg, Universidade do Algarve e tendo obtido o segundo lugar entre sete equipas concorrentes. Os alunos tiveram, ainda, a oportunidade de participar em algumas atividades práticas e demonstrativas do interesse da química na vida atual.

Alunos a participar nas atividades

Ficha técnica: Produção: Gabriel Simão Design e paginação: ESATECA Impressão: Litografis Propriedade: Agrupamento de Escolas de Albufeira Poente

Alunos durante a realização da prova

Colaboradores nesta edição: Aurélio Nascimento ( Diretor). Professores: Isabel Anjo, Paulo Meira,Ilena Luis, Mª Gorette Ribeiro, Mª Samões, Mª Graça Carvalho, Vanda Luz, Paula Gordinho, Domingos Quádrio, Mónica Vieira, Luis Nunes, Patricia Pedro, Mª Jesus Pinto, Fernanda Lamy, Januária Lopes e Bibliotecas do Agrupamento. Alunos: Rafaela Martins, Briana teixeira, Inês Pinto, Rita Reis, Sara Silva, Ana Catarina Velho, Lucas Sousa, Laura Gomes, Priscila Pereira, Miguel Coelho, Andrea Braniste, Amélia Rodrigues, Vladimir Ghilas, Maria Madeira, Adriana Lopes.


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