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REVISTA

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ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR


[10.00h]

[14.30h]

[14.30h]

[18.00h]

Família na Escola

Eng.ª Carla Carvalho Dias * Public Speaker

Palestra Motivacional

- Empresas - Profissionais

* EBI Marinhas do Sal * Agrupamento D. Afonso Henriques * EBI Manique do Intendente * EB Santa Catarina * Colégio A-dos-Francos

Visitas da Comunidade

Escola Aberta [09.00h]

* Peddy Paper com pais, professores e alunos * Lanche convívio com toda a Comunidade Escolar

*Professor José Matias Alves Professor da Universidade Católica do Porto Diretor Adjunto Educação / Coord. PhD

Orador Escola - Universidade Católica do Porto

*Eng. Paulo Pereira Silva, CEO da Renova (a confirmar)

Orador Empresa - RENOVA

[19.30h]

Tertúlia Escola / Empresa

11 de maio

09, 10 e 11 maio 2017 10 de maio

JORNADAS PROFISSIONAIS

XXIV

- Profissionais

- Empresas

* EBI Fernando Casimiro * Agrupamento D. Afonso Henriques * EBI Manique do Intendente * EB Santa Catarina *Colégio A-dos-Francos

Escola Aberta Visitas da Comunidade

* Diretora Regional, Drª Eduarda Marques

Instituto Português do Desporto e Juventude

* Drª Joana Mira Godinho

Diretora da Agência Nacional Erasmus+

* Professor Gonçalo Xufre

Presidente da ANQEP

* Professor Doutor João Costa

Secretário de Estado da Educação

Com a presença:

Sessão de Abertura

09 de maio


DESTAQUES

d

S

estaques

umário

Editorial

3

Entrevista

6

Formação

12

Parcerias

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EPRM Acompanha

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6

Entrevista com Carla Carvalho Dias

14 Formação Oficina de Formação: Criação de conteúdos educativos para a era digital movél

F

icha Técnica

PROPRIEDADE: EPRM- Escola Profissional de Rio Maior, Lda., EM|

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Parcerias

Parceria H2O - Geórgia e Polónia DIRETOR: Luciano Vitorino | COORDENAÇÃO DA EDIÇÃO: Helena Coelho, Inês Sequeira | PAGINAÇÃO: Inês Sequeira | CAPA: Inês Sequeira | COLABORADORES*: Adelina Moura, Anabela Figueiredo, Inês Borges, Inês Sequeira, João Inez, João Paulo Colaço, Leonor Fragoso, Luciano Vitorino, Nuno Monteiro, Sandra Rosa, Sónia Duarte |

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EPRM Acompanha Testemunhos de ex-alunos

*os artigos publicados nesta revista são da responsabilidade dos seus autores.

GRÁFICA: rioGráfica - Tip. Santos & Marques, Lda.| TIRAGEM: 1500 Exemplares | ISSN: 1646-9801 | DEPÓSITO LEGAL: 275902/8 |

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Atividades Formativas Workshops e ações de formação técnicas

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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EDITORIAL

COMPETÊNCIAS PARA O SÉCULO XXI O PAPEL DO ENSINO PROFISSIONAL NA PREPARAÇÃO PARA AS EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO No úl mo trimestre de 2016 a taxa de desemprego em Portugal situava-se nos 10,5%, mas entre os jovens foi de 28% (entre os 15 e os 24 anos), segundo dados do Ins tuto Nacional de Esta s ca. Neste momento, es ma-se que cerca de 300.000 jovens portugueses com histórias de vida próprias, não estudam, não estão em formação, nem trabalham. O desemprego jovem é, pois, um flagelo que afeta muitas famílias e sobretudo os sonhos e as aspirações da juventude portuguesa, que tem de ser comba do. De forma a dar resposta a este pesadelo, é importante ajustar o sistema de ensino ao mercado de trabalho, quer seja pela via do ensino profissional, quer do superior. Defendo que há uma enorme necessidade de criação de sinergias entre as ins tuições de ensino e as empresas, com mecanismos, como a realização de estágios no decorrer da formação académica dos jovens, momentos de formação prá ca nas empresas, a promoção de workshops com profissionais, convencer as empresas a libertarem colaboradores para darem formação nas escolas, conseguir que as empresas se envolvam na orientação das ofertas forma vas, etc. Considero, também, que o ensino profissional, ar culado com as empresas, deve ser uma aposta. A 4 | Revista EPRM # 25

meu ver, é essencial que os jovens, que não pretendam prosseguir estudos para o ensino superior, sejam aconselhados a optar pela via profissional, tendo, assim, a possibilidade de aprender uma profissão. Portugal necessita de técnicos de nível intermédio e uma entrada mais rápida para o mercado de trabalho e para uma profissão. Tal como no ensino superior, a oferta do ensino profissional deve dar resposta às necessidades do mercado de trabalho e deve ajustarse às caracterís cas de cada concelho, ou região. A interação entre a escola e o mercado de trabalho/ empresas é fundamental, dado que atravessamos um período em que o conhecimento cien fico e tecnológico se desenvolve a um ritmo de tal forma intenso que a quan dade de informação disponível cresce exponencialmente todos os dias. É por essa via que a escola, tal como a conhecemos, poderá sobreviver, se souber adaptar-se aos novos tempos.


Neste contexto, a proposta do grupo de trabalho, coordenado por Guilherme d’Oliveira Mar ns, para o debate público sobre o que queremos para o aluno que termina a escolaridade obrigatória, traz consigo uma lufada de esperança na democratização do sistema, na transversalidade curricular e na formação para uma cidadania a va e responsável.

O perfil dos alunos no final da escolaridade obrigatória implica uma visão de escola e um compromisso da escola. Apresenta uma visão daquilo que se pretende que os jovens portugueses do nosso tempo alcancem, sendo, para tal, determinante o compromisso da escola, a ação dos professores e o empenho das famílias e encarregados de educação.

a uma sociedade das mul literacias, habilitados para a ação quer autónoma quer em colaboração com os outros, num mundo global e que se quer sustentável. Competências são combinações complexas de conhecimentos, capacidades e a tudes que permitem uma efe va ação humana em contextos diversificados. As competências são de natureza cognitiva e metacogni va, social e emocional, sica e prá ca. De acordo com o documento emanado do grupo de trabalho, coordenado por Guilherme d’Oliveira Mar ns, consideram-se áreas de desenvolvimento e aquisição das competências-chave: linguagens e textos; informação e comunicação; raciocínio e resolução de problemas; pensamento crítico e pensamento cria vo; relacionamento interpessoal; autonomia e desenvolvimento pessoal; bem-estar e saúde; sensibilidade esté ca e ar s ca; saber técnico e tecnologias e consciência e domínio do corpo. Luciano Vitorino Diretor Pedagógico

A evolução social e tecnológica da sociedade do século XXI remete para a necessidade de preparar os jovens para uma vida em constante e rápida mudança. Os sistemas educativos têm, por isso, vindo a mudar de paradigmas centrados exclusivamente no conhecimento para outros que se focam no desenvolvimento de competências - mobilizadoras de conhecimentos, de capacidades e de atitudes - adequadas aos exigentes desafios destes tempos, que requerem cidadãos educados e socialmente integrados: jovens adultos capazes de pensar crí ca e cria vamente, adaptados

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ENTREVISTA

Iniciou a sua carreira de Public Speaker há cerca de 20 anos.Desdeessaalturaterájáfaladoparamaisde30.000 pessoasentrepalestraseworkshops.Assuasplateiasnão poderiam ser mais heterogéneas, não só em número, já que o público assistente durante estes anos variou entre as 5 e as 1.500 pessoas, mas também em perfil. Existe um público específico para os conteúdos das palestras? Não. Desde crianças entre os 11 e os 16 anos, estudantes universitários, operacionais técnicos em váriasáreascomoaconstruçãoouastelecomunicações,

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equipas de vendas, equipas de backoffice, dentistas, veterinários,indústriadofitnessoumesmoConselhosde Administração, todos já foram seus clientes nesta área, o quedemonstraatransversalidadedoconceitoedoestilo de “Top Service Talk”. Carla Carvalho Dias assume como missão de vida: “Contribuir para a melhoria da cultura de serviço em Portugal e porque não no Mundo”, tendo nesse sentido fundado a Top Service Academy® e lançado o movimento SMERVE®.


ENTREVISTA Fale-nos um pouco do seu percurso escolar…

Como se forma uma equipa que “vista a camisola”?

O meu percurso escolar foi normal, estudei numa escola secundária. Na altura, quando fiz os testes psicotécnicos para aferir uma área a seguir, uma das áreas para as quais tinha aptidão era a Engenharia e, na altura, poucas pessoas sabiam o que isso era e menos ainda Engenharia Eletrotécnica. Além disso, os testes também apontavam para Psicologia, o que me deixou um pouco baralhada. No entanto, desde muito miúda eu gostava de Mecânica, sempre gostei muito de parafusos e porcas. E quando eu percebi o que era engenharia, optei por escolher engenharia mecânica, no entanto, percebi que o que eu gostava mesmo era de Engenharia Termodinâmica, que tinha muito poucos adeptos. O meu percurso escolar foi esse, Escola Primária em Algés e Dafundo, o 2º Ciclo em Miraflores, a Escola Secundária em Linda-a-Velha, o 12º ano em Algés e depois fui para a Universidade de Coimbra, para o curso de Engenharia Mecânica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Depois de terminar o curso de Engenharia, fiz vários cursos, tenho uma certificação em Coaching, tenho o Certificado de Aptidão Profissional e tenho feito muitos projetos na área da Psicologia Organizacional e do Desenvolvimento.

Há muitas empresas que têm “amor às camisolas”, não é “à camisola”. Por exemplo, o Financeiro tem amor à camisola financeira, o Comercial tem amor à camisola comercial, mas poucas equipas têm total “amor à camisola”. Não se consegue forçar uma equipa a ter amor à camisola, ninguém consegue forçar ninguém a gostar de qualquer coisa. O que nós conseguimos, e eu acredito, é inspirar e mostrar bem às pessoas qual é o caminho. Mostrar porque é que estamos a fazer, o que é que vamos ganhar a fazer o que fazemos, qual é o propósito daquilo que estamos a fazer. E principalmente, na vossa geração, a geração milénio, se houver um propósito comum, se as coisas fizerem sentido, eu visto a camisola. Não vale a pena, e isso há muitas empresas a fazê-lo e a fazê-lo mal, é obrigar a vestir a camisola. As pessoas até a podem vestir, mas é só a camisola, porque o que está dentro da camisola não vai atrás. Portanto, para ter uma equipa que veste a camisola, primeiro tem de se ter as pessoas certas e saber se querem mesmo vestir a camisola. E isso é uma mensagem importante para vocês quando acabam o curso e têm aquela sensação que têm de encontrar trabalho, há de haver situações em que é mesmo isto que eu quero e outras em que eu detesto isto, mas é o único trabalho que aparece; mas se o fizerem com a atitude certa, o trabalho que vocês gostam vai aparecer. E portanto, o amor à camisola é isso, mesmo que eu não goste daquiloqueestouafazer,eufaçobemfeito,acimadetudopelo meu brio profissional. E depois quando se trata de uma equipa paraformar,todaelacom“amoràcamisola”,temdesemostrar para onde é que pretende ir. E é preciso dar liberdade para que as pessoas, acima de tudo, sejam elas próprias, não formatar, nãofazerdaspessoasrobôs,todosiguais,todosadizeramesma coisa, com guiões pré-definidos.

Como Public Speaker há mais de 20 anos e com públicos tão heterogéneos, qual é a principal mensagem que tenta passar ao seu público? ServirfazbemàSaúde.Osestudossãoimportantes,osdiplomas são importantes mas tem que se ter a atitude certa. Podemos ter o melhor curso do mundo, podemos ter 20 valores a todas as disciplinas - aparecem pessoas jovens que são verdadeiros crânios mas, se não tiverem a atitude certa… E qual é a atitude certa? É uma atitude com vontade de aprender, com vontade de crescer, sem o “rei na barriga” e com uma vontade genuína de servir os outros e o mundo. Em Portugal diz-se que temos de servir o cliente, mas antes do cliente há muita gente que nós servimos; ao colocarmos o lixo nocontentor,estamosaserviranossacidade,estamosaserviro mundo.Portanto,aminhaprincipalmensagem,equetambém é um dos maiores desafios no meu trabalho, é desmistificar a ideia de que serviço é igual a subserviência.

Quais foram os maiores desafios que já lhe apareceram? 1ºdesafio(1987)- engenhariamecânica,mulher,éramosmuito poucas, foram cinco anos de desafio. 2º desafio - comecei a trabalhar em Refrigeração Industrial, na área da Construção Civil, foi um desafio maravilhoso, pois uma mulher que saiba impor o respeito num ambiente masculino Revista EPRM # 25| 7


ENTREVISTA

é muito mimada e muito respeitada. Posso dizer que foi dos melhores desafios que me apareceu. 3º desafio - Consultadoria e Restauração de Empresas. Aí foi mais complicado, pois mecânica e restaurar empresas era muito diferente. Fui trabalhar para uma empresa francesa e disseram-mequetinhadearestruturar:adireçãoadministrativa e financeira numa empresa multinacional, a direção de informática e a direção de serviços administrativos. E o desafio foi: - como é que eu faço isto? E o que eu fiz foi entrevistar as pessoastodas,detodososdepartamentos,perguntaroqueera fácil, o que era difícil, quais as dificuldades, o que consideravam que estava mal e o que estava bem. Depois tive de colocar tudo isso num relatório. Como não sabia como, resolvi desenhar o circuito da empresa como um circuito da termodinâmica. Foi umdesafioquesentisuperadopelasurpresaquefoiodesenho do processo. 4ºdesafio-quandosaídessaempresaeconstituíumaempresa que se chamava Visão Integrada. Outro desafio foi fazer o encerramento de um congresso de Fitness em Madrid, traduzido em cinco línguas e, quando estamos a falar para cerca de 600 pessoas, com os fones para ouvirem os tradutores, uns em Espanhol, outros em Inglês,

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Francês ou Russo, quando dizemos uma piada o público ri-se às prestações, conforme vão ouvindo a tradução. Esse foi um desafio muito grande. Quando se faz Public Speaker o início é muito importante, e quando começo a falar apercebo-me de osrussoscomeçaremareclamarporcausadosom,nãotinham traduçãoeprocureinopúblicoalguémdaorganizaçãoparame dizer o que fazer. Eles diziam para trocar o microfone mas não dava.Atéqueapareceualguémdaorganizaçãoadizerquetinha de esperar um minuto; nesse momento, tinha 600 pessoas a olhar para mim e pensei: - o que faço agora? Logo no início! Então, perguntei se alguém sabia como se dançava no meu país, e eles disseram que sim, e dançamos o Vira. Outro desafio foi o de redefinir a cultura de uma organização com sete mil pessoas, projeto esse que ainda se encontra em desenvolvimento. O desafio de escrever o 1º livro, um desafio pessoal e muito gratificante. Adrenalina positiva. Outro desafio é escrever o 3º livro e levar a empresa para fora, que é um desafio que me faz pensar muito. Outro desafio ainda foi restruturar uma empresa em Itália em que tive de aprender a falar Italiano para que fosse possível passar a mensagem.


ENTREVISTA O “Cliente tem sempre razão”? O cliente não tem sempre razão. O último capítulo do meu 2º livrofalaexatamentesobreisso.Oclientenãotemsemprerazão, comoninguémtemsemprerazão.Aquestãoéquetersempre razão não interessa nada. O que está comprovado sobre o ter razão é que isso oferece um alívio temporário, quando alguém nos diz “pronto, tens razão” e isso dá-nos algum conforto. O cliente não tem sempre razão e os desafios com os clientes são cada vez maiores e cada vez mais os clientes são insatisfeitos. Acham que podem exigir este mundo e o outro a quem os serve. Mas também não interessa, pois mesmo não tendo razão, mais vale dar-lha dizendo “peço imensa desculpa”. A meu ver, as palavras que melhor se adequam são “com certeza, mas se me permite podemos fazer da seguinte maneira?”; o “se me permite” faz com que a pessoa pense que

tem razão e fica toda contente.

Uma das suas premissas diz que “Um serviço de qualidadedependeapenasdecadaum.Cabeacada pessoa fazer a escolha certa”. Pode explicar-nos um pouco mais essa ideia? Tudo o que nós fazemos são escolhas. E no dia-a-dia nós podemos escolher se entramos em conflito ou não. Se queremos ser simpáticos com as pessoas é uma escolha. O meu primeiro livro tem como título “Top Service – a escolha é sua” e nesse livro há 7 sete escolhas que eu defendo, que podemos ter ou fazer para sermos TOP SERVICE, para termos uma vida mais saudável, mais cheia de dopaminas que é uma hormona do prazer, endorfinas que nos protege dos stresses e das gripes. E dentro dessas sete escolhas, há algumas que as

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ENTREVISTA pessoas nem sentem que as têm de fazer porque já fazem parte de si, e há outras que não temos consciência de que as temos. Por exemplo uma das escolhas é sorrir, todos nós temos dias difíceis, tristes, mas não importa se estamos tristes e o motivo, mas a escolha de contaminar os outros com essa tristeza ou revolta é nossa. Isso não pode influenciar ao nosso desempenho. É uma escolha. Énessesentidoqueoserviçodependedecadaum, as empresas todas dizem que o cliente tem de ser bem tratado, as empresas todas dizem que temos de vestir a camisola, que tem de se ter espírito de equipa, que tem de se ser proativo, que se tem de dar mais à casa. Mas se nós não escolhermos, isso acontece? Não. Um serviço de excelência consegue-secomaescolhadecadaumenãocom umdecreto.Aescolhaédecadaumequemganha ou quem perde é quem está na linha da frente.

SMERVE .... it’s all about Smerve! Agora em português… Servir e sorrir. A palavra “servir” em Portugal tem uma conotação relativamente má, associamos servir a servir à mesa, a servir café, a servir em casa das pessoas. E por alguma razão em Portugal atribui-se a essa palavra uma conotação a alguém que não estudou, menos nobre. Mas, na verdade, servir é dos atos mais nobres da humanidade, já dizia Einstien “ apenas uma vida vivida ao serviço vale a pena ser vivida”. Só há humanidade enquanto houver serviço. Todos servimos e nós servimo-nos uns dos outros. It´s all about SMERVE é sorrir e tem benefícios brutais para o indivíduo e para a comunidade. Porque nós quando sorrimos, quando sorrimos para alguém, está comprovado que temos umas células espelho que fazem com que o outro também sorria. Se nós insistirmos no sorriso nós contaminamos as outras pessoas. It´s all about SMERVE tem também a ver com uma outra coisa quesebaseia,porexemplo,nofactodenóssermos 10 | Revista EPRM # 25


ENTREVISTA muito rápidos a rotular o colega, o professor, o cliente,queéparvo,bruto,irritante,masaomesmo tempo há uma coisa que nós não sabemos, que é o que está por trás dessa pessoa, qual é a história dessa pessoa… It´s all about SMERVE é servir e é um ato nobre, ter inteligência emocional. Se todos partirmos do princípio que eu estou a servir-te e tu a mim, se percebermos que a vida são estas interações diáriasequeescolhemossorrireservirbem,tornase tudo muito melhor.

Que mensagem gostaria de deixar à comunidade educativa EPRM? Eu admiro muito a vossa geração, a geração milénio,avossapolivalênciacomparadaconnosco tem muito potencial, acesso a muita informação, tem uma vantagem que é não serem castrados pelasociedadeepoderemserrebeldesosuficiente para lutarem pelos vossos sonhos. Terem noção que servir é um ato nobre. Podemseroquequiserem,masantesdesaberem oquequeremsertêmdesaberquetipodepessoa queremser.Porqueternotasaltas,acharqueseéo melhor, vaidoso, não vos vai levar a lado nenhum. Porque cada vez mais o que se procura é atitude, e com vontade de aprender, sem preconceitos. Sejam autênticos, ousados, sem preconceitos. O dinheiro é uma consequência, não podemos correr atrás dele. O mais importante é fazer o que gostamos. O que hoje pode ser uma profissão de futuro, amanhã pode não ser, o mundo está a mudar muito depressa. Por exemplo, a minha profissão há 20 anos não existia. Ser feliz, ser realizado, ir atrás dos sonhos e procurar saber o que se quer ser, o que nos realiza nesse momento. Ter um propósito, o que faz sentido. O mais perigoso é andar na corda bamba. Revista EPRM # 25| 11


Formação

Oficina de Formação: Criação de conteúdos educativos para a era

digital móvel Sabemos que o mundo mudou, mas a sala de aula mantém-se igual. Sabemos que pelo menos metade dos nossos alunos vai ter profissõesqueaindanãoprevemos.Sabemos que o mundo do trabalho espera que a escola prepare os alunos com as competências para enfrentar os desafios de um mundo líquido e repleto de incertezas. Então que habilidades têm de levar, à saída da escola, os alunos, para aplicar no espaço de trabalho? As empresas esperam que os futuros trabalhadores cheguem ao mercado de trabalho com a capacidade de resolver problemas, trabalhar em equipa, ter pensamento crítico, possuir competências de literacia digital, capacidade de liderança e ser proficiente em línguas estrangeiras. Estará a escola a fazer este caminho?

Ninguém duvida que os problemas de hoje são radicais e exigem que se resolvam com competências de colaboração, inovação global, criatividade e entendimento dos avanços da inteligência artificial, porque são os seres humanos que criam e controlam as máquinas. Já sabemos que a informação é ubíqua, está em qualquer lugar e acessível a qualquer hora, não se restringindo à escola, o que permite ampliar as paredes da sala de aula, com abertura para a curiosidade, o trabalho colaborativo e autónomo e para redes de aprendizagem, e a tecnologia pode ajudar, porque está cada vez mais fácil de usar. Para potenciar contextos de aprendizagem enriquecidos por tecnologias é importante que enquanto docentes tenhamos as competências digitais necessárias para facilmente integrar as tecnologias, que os 12 | Revista EPRM # 25

alunos usam no espaço privado, mas estão proibidos de as usar como ferramentas de aprendizagem, na maioria das escolas. Este contexto levanta muitos desafios à formação de professores que é preciso entender e fomentar. A formação de professores é um dos fatores mais importantes para melhorar a educação, mas também dos mais difíceis de resolver. Os bons professores não nascem já feitos, pelo contrário, têm que formar-se ao longo da vida, seja através de ações de formação, seja por meio de diferentes atuações. Para a UNESCO (2014), a formação de professores deve ser uma prioridade em todos os sistemas educativos, por serem eles os agentes transformadores da escola. Julgamos que a oficina


Formação de formação proposta aos professores da Escola Profissional de Rio Maior adequa-se ao projeto educativo da escola e às necessidades do plano de formação dos seus colaboradores, para o desenvolvimento profissional docente no século XXI. Pois permite ajudar a desenvolver uma prática pedagógica renovada, dinâmica, interativa e adaptada às exigências da sociedade em que vivemos e potenciada pelos benefícios das tecnologias móveis, das apps e da Web 2.0. Esta ação de formação decorreu na modalidade mista, presencial e à distância (Blended Learning), por se apresentar como uma metodologia moderna, flexível e eficaz para os participantes. Assim, nas sessões presenciais privilegiou-se a exploração de ferramentas digitais para a sala de aula e nas sessões on-line a descoberta de diferentes metodologias para a era digital. Para as sessões à distância utilizou-se a plataforma Moodle do centro de formação (figura 1).

Figura 1 – Organização das sessões on-line na Moodle

Os conteúdos da oficina de formação foram apresentados em módulos sequenciais, intercalando aspetos teóricos e práticos, tendocomoobjetivoexplorareenquadrarosconceitosdeWeb 2.0 e tecnologias móveis na educação. Por se tratar de uma oficina,estaaçãofoiessencialmentedodomínioprático,dotipo

“mãosnamassa”,noentanto,foramtambémcontextualizadas metodologias que julgamos do nosso tempo e que validam a integração de tecnologias digitais nas práticas profissionais. O conceito de gamificação (gamification), por exemplo, está a ganhar um crescente entusiasmo entre professores de todo o mundo, por se considerar que trazendo para a sala de aula os elementos motivacionais dos jogos, através da introdução de elementoscomopontos,níveis,quadrosdeliderançaedesafios, osalunosestãomaisparticipativosemostrammaisatençãoaos materiais da aula. Esta tarefa está facilitada, porque qualquer professor encontra disponível na Web sistemas de resposta rápida de audiência como o Kahoot, Socrative, GosoapBox e o Quizlet que permitem gamificar as práticas curriculares. Outra metodologia, que se tem destacado nos últimos anos, é a aprendizagem invertida (flipped learning), que está a permitir mudar aos poucos o modelo tradicional. Por ser centrada no aluno, aprendizagem invertida ajuda a promover a antecipação do estudo de conteúdos mais teóricos em casa, através da leitura de textos, visualização de vídeos, audição de podcasts ou outros recursos e aproveitar o tempo de aula, para debates, tirar dúvidas, fazer exercícios e resolver problemas. Para facilitar estas estratégias, é preciso autonomizar os docentes com competências para criação e publicação de recursos em ambientes virtuais de aprendizagem, através de sites com interfaces responsivas. Por isso, foram apresentados diferenteseditorescomooWix,oGoogleSiteseoBlogger.Estas ferramentas permitem ao professor uma presença on-line e participação na inteligência coletiva. Através da experimentação das aprendizagens com os alunos julgamos que tecnicamente, os participantes (figura 2) adquiriram proficiência para integração de diferentes tecnologias móveis e de múltiplas ferramentas que permitirão a produção de recursos educativos digitais para personalizar a aprendizagemeatenderàsnecessidadesindividuaisdosalunos, no futuro. Efetivamente a formação só tem sentido quando se transfere para o contexto de trabalho as aprendizagens efetuadas e se mudam as práticas.

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Formação

Figura 2 - Participantes

Como professores, devemos estar sempre a inovar, a melhorar cada dia. Devemos estar na vanguarda, ser criativos e assertivos com os nossos alunos. A transformação da escola depende de nós e apesar do esforço que as mudanças impõem, no final as recompensas serão maiores. Os resultados alcançados nesta oficina são encorajadores e os professores estão dispostos a utilizar metodologias emergentes em bene cio das aprendizagens e preparação dos alunos. Esta formação vem responder a uma certa visão da escola que queremos no século XXI, porque acreditamos que enquanto professores podemos mudar o curso das vidas dos nossos alunos.

Adelina Moura Formadora

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Formação A perspetiva de quem aprende

Oficina de Formação: Criação de conteúdos educativos para a era digital móvel que permaneçam sentados, de forma passiva, enquanto os inundamos com conhecimento debitado e com factos ou informaçõesaquepodemacederrapidamenteemqualquer site ou vídeo na internet? A crer em algumas reflexões, e após o aparecimento, nos últimosanos,darealidadeaumentada,dasimpressoras3D,da biogenética,doscarroselétricosesemcondutor,parecequese continuaaensinardamesmaforma,apesardaescolaacolher diariamente imensos alunos que cuja relação com o mundo sempre se fez com a internet e com telemóveis.

Diz-sequeasescolasdofuturojáporaíandam.Mastambémse diz que o futuro da escola permanece incerto e duvidoso, que resiste à mudança e conserva os seus propósitos centenários … naturalmente! Bem vistas as (in)diferenças, para onde nos encaminhamos, afinal? Diz-se que a figura do professor – formador tem vindo a perder protagonismo.Equeatecnologiatementradonassalasdeaulas aomesmotempoqueaaprendizagemtambémsevaifazendo, gradualmente, fora das suas quatro paredes … dando razões de sobra à verdade inscrita no caráter líquido dos tempos em que vamos vivendo. E, se assim é, que sentido faz continuarmos a formar pessoas com base nas suas capacidades de armazenar e reproduzir conhecimentos?Justifica-secontinuaraexigiraosadolescentes

É por isso que a desconstrução do trabalho da sala de aula tradicional deve ser entendida como uma importante etapa para algo novo. Há que desafiar professores e formadores a repensar o papel do ensino e da tecnologia na sala de aulas, colocando o aluno no centro da atividade, em interação com outros colegas e com outros professores, investigando, interagindo, criando, desenvolvendo, partilhando e apresentando. Um desafio imenso, e difícil … A tecnologia, por si só, não é aqui entendida como solução única e exclusiva, mas deve ser uma ajuda preciosa para se irem transformando as práticas. Não se substitui nada, apenas seacrescentampossibilidadeseoportunidades.Comostablets e os dispositivos móveis, deixa-se de estar dependente de um espaço e de um tempo específicos, podendo-se alargar horizontes de interesse para todos … e da construção de novas mentalidades pode(rá) depender, em parte, o futuro da nossa escola. Vemistoapropósitodocontactoquetemosmantidocomestas temáticas, ao longo dos últimos meses, através da Oficina de FormaçãodeCriaçãodeConteúdosEducativosparaaEraDigital Móvel,realizadanaEscolaProfissionaldeRioMaior,comoapoio

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Formação docentrodeFormaçãodaAssociaçãodeEscolasLezíriaOeste,e dinamizadapelaprofessoraAdelinaMariaMoura,cujoprincipal objetivo é a renovação das nossas práticas pedagógicas, sob uma perspetiva dinâmica, interativa e adaptada às exigências da sociedade em que vivemos. E tem sido por este meio que temos contactado com uma imensa plateia de ferramentas e plataformas digitais (Kahoot, Vimeo, Padlet, Weebly, Socrative, Jigsaw classroom, Flipquiz, Mentimeter, …) associadas a novos conceitos de intervenção (Gamification,…),levandonovamenteaumarecomposiçãodas ideias e dos pressupostos que têm orientado o nosso trabalho escolar.Defacto,perantearecorrentecristalizaçãodasdidáticas, assume reiterada pertinência a necessidade de interrogar ciclicamente a atividade docente e formativa, de forma a não se perder o contacto com a realidade. Destacamos, nestes domínios, as novidades associadas aos conceitos de aula invertida e gamificação, que nos têm alertado para a persistência de dois aspetos nucleares: por um lado, o caráter dinâmico dos contextos de ensino e aprendizagem,constantementeinfluenciadopelarealidadedo mundo em que vivemos, e, por outro, o elemento aleatório e multidimensionalhabitualmenteassociadoàsexperiênciasque se vão desenvolvendo territorialmente.

8SRQRU $XWR¿[DomR Quero com isto dizer que, apesar do acesso à informação e aos respetivos conteúdos ser livre e generalizado, a formação de mentalidades e a construção de novas práticas parece manter-se claramenteassociadaaomodocomoencaramos, ou enfrentamos, a realidade do mundo em que vivemos, e assim a entendemos enquanto problema ou oportunidade!

João Paulo Colaço Técnico do GAT

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Conselho Consultivo da EPRM

Orgãos Sociais da EPRM

A EPRM possui um Conselho Consultivo, constituído por cerca de 40 empresas e entidades que têm como missão opinar acerca do Projeto Educativo da Escola, bem como fazer sugestões sobre aquela que, em cada ano, deve ser a Oferta Formativa. A consequência prática desta política e desta visão é uma elevada taxa de empregabilidade, que se cifra, 6 meses após a conclusão da formação, em valores superiores a 80%. Este resultado não pode deixar de ser considerado notável, tanto mais que vivemos num tempo em que se fala tanto de “geração nem nem” e em que mais de 30% dos jovens não consegue um emprego. Com estes objetivos bem presentes, no dia 20 de fevereiro de 2017 realizou-se mais uma reunião do Conselho Consultivo da EPRM, que contou com a presença da Srª Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Presidente da Assembleia Geral da EPRM e representante da CIMLT, Drª Isaura Morais, o Presidente do Conselho de Gerência, Eng. Lopes Candoso, e todos os membros do Conselho de Gerência, o representante Sindicato das Industrias Elétricas Sul e Ilhas, Sr. Renato Santos, Representante da Santa Casa da Misericórdia, dois representantes dos alunos e mais cerca de 20 empresas / entidades parceiras da EPRM. Muito obrigada por contribuírem com a vossa colaboração no Projeto Educativo da EPRM. Inês Sequeira Técnica do GAT

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Dr.ª Isaura Morais|

CONSELHO DE GERÊNCIA João António Lopes Candoso [Câmara Municipal de Rio Maior]

Adelino da Costa Bernardes [Associação de Produtores Agrícolas da Região de Rio Maior]

Sérgio Mendes Gonçalves [Associação Empresarial do Concelho de Rio Maior] A EPRM é propriedade do Município de Rio Maior, da Associação de Produtores Agrícolas da Região de Rio Maior e da Associação Empresarial do Concelho de Rio Maior.

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Sala de Apoio ao Estudo A perspetiva temporal, como uma visão nos objetivos futuros, é considerada como uma das componentes psicológicas mais importantesparaaexplicaçãodamotivaçãoedocomportamento humano. As crenças otimistas em relação ao futuro e ao estabelecimento de objetivos a longo prazo têm sido relacionadas positivamente com o sucesso académico e outras variáveis consideradas importantes para o envolvimento dos alunos na escola (Veiga, 2014). A falta de motivação é, muitas vezes, a grande causa do insucesso, do absentismo e do abandono escolar. Por outro lado, em cada aluno temos uma pessoa que tem mais aptidão numa área do que noutra. Por isso, todos os alunos têm necessidades claras de diferenciaçãopedagógicaeestratégiasdeensinodiferenciadorase inovadoras,aliadasàstecnologiasdoSéculoXXI,daEraDigital,que permitam ir ao encontro dos alunos e evoluírem nos seus pontos fortes e ultrapassar, com sucesso, os seus pontos mais frágeis. Para que os alunos da Escola Profissional de Rio Maior possam ultrapassaralgumasdassuasdificuldades,esesintamapoiadosno processodeaquisiçãoeconsolidaçãodeconhecimentos,adireção pedagógicadecidiucriaraSaladeApoioaoEstudo.ASaladeApoio ao Estudo funciona nas tardes livres dos alunos, e inicialmente foi criadaparaosalunosdosdécimosanos.Nocorrenteanofunciona para décimos e décimos primeiros anos. QuemsãoosalunosquefrequentamaSaladeApoioaoEstudo? No início de cada ano letivo são sinalizados todos os alunos, que de uma ou outra forma pertencem a um grupo de alunos com necessidades educativas especiais, vindo já referenciados das escolas básicas como alunos de percursos alternativos aos do ensino regular, ou que mesmo estando no ensino regular apresentavamdificuldadesenecessitariamdeumabasedeapoio, logo no processo de integração, à escola e à nova metodologia de trabalho. No entanto, após os primeiros conselhos de turma, e ao longo dos trimestres, entendeu-se que existiram outros alunos que devem frequentar a sala de apoio ao estudo, e são também sinalizados. Por outro lado, também existem alunos que frequentamaSaladeApoioaoEstudoporquesentemnecessidade de ter esse apoio. A todos os alunos que foram sinalizados para

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frequentaraSaladeApoioaoEstudo,éfacultadauma informação por escrito para o encarregado de educação autorizarem ou não a sua frequência. O que se faz na Sala de Apoio ao Estudo? A Sala de Apoio ao Estudo é dinamizada por professores/ formadoresepelapsicólogaeducacionaldaescola.Funcionanuma sala de aula, preferencialmente com computadores. Fazem-se diferentes tarefas com os alunos e cada aluno pode estar a fazer o que necessita de fazer. Presta-se apoio na realização de trabalhos das diferentes disciplinas, faz-se preparação para testes, fazem-se fichas de trabalho, fornecidas pelos professores das diferentes disciplinas. Resumindo, na Sala de Apoio ao Estudo faz-se o que os alunos sentem que necessitam. ASaladeApoioaoEstudopretendeseressencialmenteumespaço de partilha e de trabalho conjunto entre alunos e professores, numa perspetiva construtora multidimensional, onde os alunos são envolvidos, numa perspetiva afetiva, comportamental e cognitiva (Jimerson, Campos & Greif, 2003 citado por Veiga et al., 2009), responsabilizados pelos seus objetivos, e onde possam emergir novas formas e ferramentas de trabalho aliadas ao uso dasnovastecnologiaseassuaspotencialidades,jáqueestamosna Educação Digital (Lamas & Lamas, 2001), no processo de ensinoaprendizagem, de forma a renovar e recriar o saber e dar resposta a desafios colocados pelo paradigma atual da educação. Sónia Duarte Técnica do GAT

Lamas,E.M.,&Lamas,E.P.(2011).Educaçãodigital–quepotencialidadesparaoprocessodeensino-aprendizagem? Atas da Conferência online Informática Educacional. Lisboa: Universidade Católica. Veiga, et al. (2009). Envolvimento dos alunos em escolas portuguesas: Elementos de um projecto de investigação. ActasdoXCongressoInternacionalGalego-PortuguêsdePsicopedagogia.Braga:UniversidadedoMinho.Acedidono dia28deAgostode2011de:http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/congreso/Xcongreso/pdfs/t9/t9c317.pd Veiga, F. (org.) (2014) Envolvimento dos alunos na escola: Perspectivas internacionais da psicologia da educação Lisboa: Instituto de Educação.


Formação OUTDOOR As boas práticas recomendam que no final de um ano letivo alucinante, em que foram muitos os que cooperaram para a projeção, a visibilidade e a notoriedade da EPRM, se possa, de umaformamaisinformal,confraternizardurante(pelomenos) um dia, para atenuar o stress acumulado nos últimos meses. É com esse espírito que o Conselho de Gerência e a Direção da EPRM promovem todos os anos um dia de convívio com o objetivo de propiciar momentos de convívio descontraído, sem a pressão do bulício do dia a dia e com isto reforçar os laços dentro da comunidade, reforçando a cultura de escola e aumentar o grau de identificação de cada um com a Escola. 18 de julho foi a data escolhida para este convívio onde foi possível realizar ações de “Team-building” na Praia de Santa Cruz com atividades de orientação e jogos na praia. OAlmoçofoinoRestauranteNohana“PraiadaFísica”eseguiuse uma Sessão de Relaxamento coletivo. Tratou-se de um dia muito alegre e divertido em que o objetivo de investir na motivação dos colaboradores e reforçar a coesão no seio da Escola, procurando criar um verdadeiro espírito de grupo, foi cumprido com êxito. Traduzindo numa palavra: Reconhecimento… pelos serviços prestados! Inês Sequeira Técnica do GAT

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Prémios de Mérito “ Prémios Empresa” Ciclo de Formação 2013 / 2016 Os alunos que terminam o ciclo de formação de três anos, enquanto finalistas, são candidatos ao Diploma e aos “Prémios Empresa”. Estes prémios são responsabilidade das empresas parceirasqueemcadaanoletivoassumemocompromissode premiar os alunos que se destacaram durante os três anos que duraram a sua formação académica e profissional na EPRM. Certamente todos se esforçam para alcançar os melhores resultados mas só alguns são distinguidos pelo trabalho desenvolvido, pelo envolvimento com a comunidade escolar e comprometimento com o Projeto Educativo. Esses são os que procuraram a excelência!

A UPONOR e a VULCANO enquanto parceiras da EPRM têm desenvolvido várias ações de formação destinadas aos nossos alunos como também oferecido material técnico para as aulas práticas. Melhor Aluno do Ciclo de Formação 2013/2016 Rodrigo Marecos que arrecadou o prémio de 1.000€ patrocinado pela VULCANO e pela UPONOR e que foi entregue pela Dr.ª Nadi Batalha (Vulcano) e pelo Eng.º Pedro Luz.

[ BIFASE ]

Este ano letivo, a Escola Profissional de Rio Maior (EPRM) comemorou, no dia 19 de outubro, o Dia do Diploma, onde foram atribuídos os “Prémios Empresa”. A cerimónia decorreu no Auditório da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, e contou com a presença de toda a comunidade escolar e de várias entidades convidadas.

[ UPONOR e VULCANO]

A EPRM e a Bifase estabeleceram esta parceria com o objetivo derealizaraçõesdeformaçãoparaosalunosdoscursosdaárea da Eletricidade e Eletrónica. O aluno Diogo Vitorino do Curso Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação recebeu o prémio de 535€ em material elétrico, eletrónico e de domótica que foi entregue pelo Eng. Marco Serra.

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[ OLITREM ]

AparceriadaEPRMcoma OLITREMtempermitidoaosnossos alunos terem contacto com equipamento mais especializado na área da refrigeração. AsalunasCatarinaDomingoseCarolinaRamosdoCursoTécnico de Turismo Ambiental e Rural receberam cada uma 250€, prémio patrocinado pela OLITREM e que foi entregue pelo Sr. Armando Ferreira.

[ José Pedro Canadas – Grémio Riomaiorense ]

No sentido de homenagear e perpetuar o nome do associado, senhorJoséPedroInêsCanadas,umdosfundadoresdoGrémio Riomaiorense, foi aprovada por unanimidade a proposta da Direção da criação do “PRÉMIO JOSÉ PEDRO INÊS CANADAS”,

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no valor total de 500€, que será atribuído anualmente, no final do ano escolar, a alunos da Escola Profissional de Rio Maior que se tenham destacado de forma meritória durante o seu percurso escolar. Os alunos João Pedro Martins do Curso Técnico de Transportes e Bruna Miguel do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Rural receberam cada um 250€, prémio patrocinado pelo GRÉMIO RIOMAIORENSE e que foi entregue pelo Dr. Eduardo Casimiro e pelo Sr. Victor Félix.

[ TALENTER ] Através desta parceria entre a EPRM e a TALENTER já se realizaram vários Workshops dirigidos aos nossos alunos do 11º e 12º anos relacionados com a construção de currículos, simulações de entrevistas e procura ativa de emprego. Tomé Clemente do Curso Técnico de Manutenção Industrial recebeu o prémio de 200€ que foi entregue pelo Dr. Amílcar Gabriel representante da TALENTER.

[ JJ LOURO PEREIRA ] Esta parceria tem possibilitado a muitos alunos da EPRM a realização de Estágios Curriculares durante o seu curso profissional. Ana Rita Rodrigues do Curso Técnico de Turismo Ambiental e Ruralrecebeuoprémiode200€patrocinadopelaJJLOURO, que foi entregue pela Sr.ª Subdiretora Geral dos Estabelecimentos Escolares, Dr.ª Maria Manuela Faria.

[ LUSOCOLCHÃO ]

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Esta parceria tem possibilitado a muitos alunos da EPRM a realização de Estágios Curriculares durante o seu curso profissional. Diana Martins do Curso Técnico de Transportes, recebeu o prémio de 200€ patrocinado pela LUSOCOLCHÃO, que foi entreguepelaSrªPresidentedaCâmaraMunicipaldeRioMaior, Dr.ª Isaura Morais.

[ MIRATERRA ]

[ Rodoviária do Tejo – Prémio Fernando Rosa ] O Prémio Fernando Rosa já existe desde o ciclo de formação de 2003 / 2006, datas em que ocorreu o 1º Curso Técnico de Transportes e em que pela primeira vez uma empresa parceira daEPRMpremiouosmelhoresalunosdoCursopeloseumérito escolar. Os alunos premiados foram: Pedro Filipe (250€); Ana Rita Gomes (250€); Elsa Fonseca (500€). Muitos Parabéns e boa sorte no vosso percurso profissional! Inês Sequeira Técnica do GAT

Samuel Agostinho ( com representação da sua irmã, Laura Agostinho), do Curso Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação, recebeu o prémio de 100€, patrocinado pela Miraterra e entregue pelo Presidente do Conselho de Gerência da Escola Profissional de Rio Maior, Eng. Lopes Candoso.

[ FRAVIZEL ] Esta parceria tem possibilitado a muitos alunos da EPRM a realização de Estágios Curriculares nas instalações da Fravizel, durante o seu curso profissional. Cátia Marcos do Curso Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação recebeu o prémio de 100€. Revista EPRM # 25| 23


BOOTCAMP FAZ ACONTECER RIO MAIOR

Num protocolo celebrado entre o CLDS 3G de Rio Maior e o Município de Rio Maior, o projeto “Faz Acontecer” envolveu os jovens do concelho com a finalidade de os incentivar a serem pró ativos, desafiando-os a aprender sobre como concretizar projetos, como estruturar uma ideia, ou seja, a fazer acontecer. NumaparceriaestreitacomoCentrodeNegócioseInovaçãode Rio Maior (CNIRM) e as escolas do concelho, nomeadamente a Escola Profissional, a Escola Secundária e a Escola Superior 24 | Revista EPRM # 25

de Desporto, num primeiro momento, os jovens participaram numa palestra motivacional, dinamizada por André Leonardo, mentor do projeto “Faz Acontecer Portugal”, que transmitiu umaforte,intensaeinspiradoramensagem,atravésdapartilha de variadas histórias dos quatro cantos do mundo, aliadas ao seu percurso único e “fora da caixa’. Durante os dias 17, 18 e 19 de abril, os alunos do Curso de Comércio da Escola Profissional e os alunos do Curso de


projetos classificados em 2º e 3º lugar receberam 6 e3mesesdeincubaçãonoCNIRM,respetivamente, como forma de estimular as ideias inovadoras dos projetos vencedores. O Bootcamp Faz Acontecer Rio Maior permitiu ativar e impulsionar uma cultura empreendedora nos jovens, através do desenvolvimento de novas competências, porque “Ser empreendedor é uma atitude, um estilo de vida!”. Inês Borges CLDS +

TurismodaEscolaSecundáriaforamconvidadosaparticipar no Bootcamp Faz Acontecer na Cooperativa Terra Chã, dinamizado pelos empreendedores Gonçalo Azevedo e Filipe Monteiro. Com o lema “Traz a tua ideia, sonho ou apenas vontade e vem fazer acontecer!”, os 33 alunos imergiram em 3 dias intensivos de trabalho, divididos em workshops,ondegeraramideiasdenegócio,desenvolveram modelos de negócio e apresentaram a sua ideia. NesteBootcamp,osdiasdetrabalhoforamdivididosentrea sala de formação do CNIRM, da parte da manhã e a sala de formaçãodaCooperativaTerraChã,dapartedatardeenoite. Os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver sessões de team building, mentoria especializada para a geração de plano de negócios, conjugado com momentosdeconvívio,lazeretrocade experiências, num ambiente tranquilo e inspirador como a Cooperativa Terra Chã. No último dia, apresentaram os pitch’s dos projetos, no auditório do CNIRM, para um júri de 3 empresários locais. O projeto Infosport foi o vencedor, onde os alunos da Escola Profissional, Artur Golovchenko, Bruno Miguel e João Lopes, pretendem desenvolver um website, onde constem todas as informações relacionadas com os clubes desportivos de Rio Maior. Como prémio receberam um ano de mentoria do projeto Faz Acontecer e um ano de incubação no CNIRM. Os Revista EPRM # 25| 25


Momentos que marca

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cam a vida da Escola

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Atividades Formativas SEMINÁRIO/WORKSHOP

WORKSHOP DE SOLDADURA TIG -

POLIMENTO DE SUPERFÍCIES

FORMAÇÃO DE EXCELÊNCIA

A CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes, parceira da EPRM, é uma instituição sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1969, por iniciativa de sete empresas fabricantes de moldes para a indústria de plásticos, contando presentemente com 151 associados.

No dia 08 de novembro os alunos do C. T. de Manutenção Eletromecânica, do 12º ano, tiveram a oportunidade de ter contacto com a tecnologia de soldadura TIG, de realizar pequenos trabalhos de soldadura de metais não ferrosos e de utilizar equipamento de soldadura topo de gama.

ÉobjetivoprincipaldaCEFAMOLodesenvolvimentoeexpansão do setor de moldes, bem como a cooperação e investigação tecnológica, a formação técnico-profissional de todos quantos se dedicam a esta atividade, quer pela troca de experiências e métodos, quer por ações desenvolvidas.

A soldagem TIG é um processo de soldadura a arco elétrico, criado entre um elétrodo não consumível de tungsténio e o material a soldar, envolto numa grande proteção gasosa

Durante um dia os alunos do 12º ano do C.T. de Manutenção Industrial participaram num Seminário/Workshop ministrado peloSr.AntónioRato(polidorprofissionalreformadocomvasta experiência na Industria dos Moldes). É através da experiência que se aprende! Inês Sequeira Técnica do GAT

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A EPRM agradece aos formadores Paulo e Vítor da empresa Lincoln Eletric pela partilha de conhecimentos e pela constante disponibilidade em esclarecer as dúvidas e curiosidades dos nossos alunos. Inês Sequeira Técnica do GAT


Atividades Formativas ALUNOS FINALISTAS DOS CURSOS

PARCERIA DA EPRM COM A ACT -

DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL E DE

AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES NO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS REALIZAM

TRABALHO

VISITA DE ESTUDO A LEIRIA Os alunos finalistas de duas turmas da EPRM deslocaram-se a Leiria para conhecer e explorar um Camião Exposição da Siemens e visitar os Laboratórios do Instituto Politécnico de Leiria. Esta visita teve como objetivo os alunos terem contacto com: - tecnologias associadas à proteção, controlo e monitorização de energia elétrica; - tecnologia de eletromecânica; Outravertentedestavisitaesteverelacionadacomaorientação escolar e a apresentação da oferta formativa do IPL.

EstaaçãodeformaçãopromovidapelaACT(Autoridadeparaas Condições no Trabalho) tem como objetivos divulgar a História do DNPST, promover uma cultura de Prevenção que abranja a sociedade em geral, dando um especial ênfase aos públicos jovens, promover a informação e informação sobre o stress no local de trabalho, os riscos psicossociais e os impactos dos mesmos na segurança e saúde no trabalho, e ainda promover a melhoria das condições de trabalho e da saúde e bem estar. O público-alvo desta ação foram todos os alunos do 12º ano que sepreparam,numfuturomuitobreve,paraintegraromercado detrabalho,ondeestarãosujeitosaenfrentarasrealidadespara as quais foram alertados. Inês Sequeira Técnica do GAT

Inês Sequeira Técnica do GAT

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H2O LEVA ALUNOS DA EPRM A PROJETO EUROPEU NA POLÓNIA A associação H2O levou sete alunos e um professor da Escola Profissional de Rio Maior a participar em projeto “Erasmus +” intitulado de “Soft Skills – Connecting People” na Polónia. O projeto decorreu entre os dias 9 e 15 de julho de 2016 e nele participaramcincopaíses:Portugal,Bulgária,Roménia,Lituânia e Polónia (pais anfitrião) em equipas de 8 membros.

O projeto destinou-se a ampliar os conhecimentos e as habilidadesdosjovensdepaísesparticipantes,nomeadamente a Bulgária, Lituânia, Polónia, Portugal e Roménia com foco na autocognição, a construção de autoconsciência, descobrindo asnossaspredisposições,fortalecendoosnossospontosfortes, desenvolvendohabilidades,reunindooconjuntodeexercíciose ferramentasparaasdesenvolver apósaprática,desenvolvendo a capacidade de apresentar um par de diferentes habilidades sociais simultaneamente e com a consciência, conhecer sobre as diferenças culturais no âmbito das "Soft Skills".

O QUE DIZEM OS PARTICIPANTES...

Levando em consideração que a sociedade nos dias de hoje está a usar mais e mais gadgets, passamos cada vez mais tempo na Internet, comunicamos através dos medias sociais, mais e mais empregos são "em frente do computador". Sem contato humano real, a principal atividade do tempo livre das crianças são jogos de computador, as pessoas têm menos oportunidadesparadesenvolverhabilidadessociais"SoftSkills", que, ao mesmo tempo, estão tornar-se fatores essenciais de sucesso. O Intercâmbio de Jovens:“Soft Skills – Connecting People” teve um foco muito preciso nos temas relacionados com a descoberta dos “nossos fortes” nas habilidades sociais e desenvolver os fracos. As atividades foram realizadas em Poronin (perto de Zakopane), uma pequena cidade no sul da Polónia (100 quilómetros ao sul de Cracóvia), logo abaixo das belas montanhas Tatra.

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Na opinião de José Coelho “… esta expêriencia permitiu-me estabeleceramizadesalémfronteiraseconhecernovasculturas …”; para Rodrigo Valente “… o meu inglês não é bom, mas esta experiência levou-me a ter mais confiança e agora sou capaz de iniciar e estabelecer uma conversação …”; segundo Diogo Vitorino “… os trabalhos de grupo eram sempre multiculturais e os resultados foram sempre bons trabalhos de equipa, aproveitandoerespeitandoomelhordecadaum…”;paraJoana Dionísio e Fabiana Santos “… foi prestigiante levar o melhor da nossa região e do nosso país e sentir o reconhecimento de culturas tão distantes …”; Tomé Clemente e Rodrigo Marecos, referem“…umaexperiênciaincríveleumaaventurafantástica, conhecemos três aeroportos de três países diferentes, conhecemos grandes centrais de comboios e grandes centrais deautocarros,andamosdetransportespúblicosemVarsóviae Cracóvia,realizamosumtotalde36horasdeviagensetranfers!!! … uma experiência que só mesmo vivida!!!”


MORE THAN A GAME A Escola Profissional de Rio Maior, procurando ser inovadora, aberta a novos desafios e projetos, realizou mais uma parceria com a H2O – Associação de Jovens de Arrouquelas, uma associação com muito mérito, muita experiência e reconhecimento internacional pelo trabalho desenvolvido com os jovens, assente na educação não formal. Para iniciar esta parceria, Cristiano Aniceto e Sónia Duarte participaram num Traning Course intitulado More Than a Game na cidade de Kobuleti na Geórgia, entre 30 de maio e 6 de junho de 2016.

“Foiumprojetomuitoenriquecedor,conhecipessoas,maneiras de ser e de estar, hábitos, um país, uma sociedade diferente, que me fez sair da minha zona de conforto, na tentativa de me poderadaptaraoutrolocal.Foiumasemanadeaprendizagens, emtermosdeatividadeseemtermoslinguísticosassimcomoa aquisição de novos amigos. Penso que estes projetos são uma mais-valia para os jovens.” (Cristiano Aniceto) Sónia Duarte Técnica do GAT

More Than a Game (Mais do que um Jogo) foi um Tranning Course (curso de formação) que juntou 27 youth workers (jovens trabalhadores) de países da União Europeia: Suécia, Portugal, Bélgica e Lituânia, e de países parceiros vizinhos da Europa Oriental e Cáucaso: Geórgia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia e Arménia. O principal objetivo deste projeto foi aumentaraconsciênciadosyouthworkerssobreaimportância das atividades ao ar livre, construindo competências nos mesmos, para serem usadas como uma maneira de reduzir o comportamento antissocial e de delinquência juvenil.

Durante o Tranning Course existiram momentos mais teóricos, relacionados com os jovens em risco, onde se consolidam conhecimentos. Divulgaram-se os trabalhos feitos em cada associação presente. Paralelamente, realizaram-se atividades práticas e desportivas, onde se tentou perceber, a fase oculta do desporto como uma forma de reduzir o comportamento antissocialemarginal,construindocompetênciaseferramentas de trabalho comuns e transversais a todos os países que participaram neste projeto.

“Foiumaexperiênciafantástica,poderaliarasaprendizagensda educaçãoformalcomaeducaçãonãoformal,epodertrazerna bagagemdenovo:ideias,projetos,práticas,contactoseamigos. AEPRMeaH2Oterãomuitoaganharemtrabalharemparceria e em fazer projetos conjuntos. Os nossos alunos necessitam de ir adquirindo hábitos de participação que acompanhem o desenvolvimento social, local e europeu!” (Sónia Duarte)

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INSPIRING FUTURE na EPRM A associação Juvenil Inspirar o Futuro (INSPIRING FUTURE) tem como obje vo promover a capacitação dos jovens através da educação e do desenvolvimento das suas capacidades pessoais e sociais, por forma a alcançarem o seu máximo potencial para a entrada no mercado de trabalho. Na tarde do dia 08 de fevereiro de 2017, os alunos finalistas da EPRM assistiram a dois workshops in tulados " Como sobreviver de salto alto e gravata?" e "Acesso ao Ensino Superior". No intervalo veram acesso

De geração em geração O nº1 está à vista de todos.

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a uma mini exposição onde se encontravam presentes várias ins tuições do Ensino Superior. No intervalo das Sessões / Workshops os alunos finalistas visitaram um espaço onde estavam vários expositores do Ensino Superior e também para Estudar no Estrangeiro, onde ob veram informações e esclareceram dúvidas. Bom trabalho e boas aprendizagens! Inês Sequeira Técnica do GAT

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EPRM NA MIDDLESEX UNIVERSITY, EM LONDRES No âmbito da parceria estabelecida entre a Escola Profissional de Rio Maior e a OK ESTUDANTE, a docente de Inglês, Sandra Rosa, integrou um grupo de diretores, professores e psicólogos de escolas secundárias e profissionais, numa viagem ao Reino Unido com o intuito de visitar a Middlesex University em Londres. Avisita,organizadaedinamizadapelaOKESTUDANTEdecorreu entre os dias 9 e 10 de março de 2017 e teve como principal objetivoapresentaromodelodeensinobritânico,asestruturas e as instalações da universidade.

no sentido de auxiliar os alunos que pretendam alargar os seus horizontesemtermosdeformaçãosuperior.Estaempresaapoia estudantesdetodoomundonoingressoemUniversidadesdo Reino Unido auxiliando em todo o processo de candidatura e burocracias visando sempre preparar o estudante na busca do sucesso e da satisfação pessoal e profissional. Sandra Rosa Professora de Inglês

Umaviagemdeformaçãocomrepresentantesdauniversidade e o acompanhamento do Diogo Costa, estudante e presidente da MDX Portuguese Society na Middlesex University. Destaca-se a heterogeneidade da população estudantil desta instituição onde estudam cerca de 800 portugueses em áreas tãodistintascomoArtes,Media,CiênciaseTecnologiaeCiências Sociais. A Escola Profissional de Rio Maior estabeleceu uma parceria comaempresaOKESTUDANTEnoiníciodopresenteanoletivo

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EPRM ACOMPANHA

Uma das práticas da EPRM é o acompanhamentopós-formaçãodosdiplomados. Esteacompanhamentotemcomoobjetivoaferiros resultados e os impactos concretos das diferentes ofertas formativas promovidas pela EPRM. Nesta edição da REVISTA EPRM nº 25, procuramos conhecer as mudanças que estes percursos de qualificação imprimiram nos projetos de vida dos nossos alunos, convidando-os a prestar o seu testemunho.

Nome: Luís Félix Curso: Energias Renováveis - Sistemas Solares Ciclo de Formação: 2009 - 2012 1- O que diferencia a Escola Profissional de Rio Maior? A EPRM, na minha opinião, destaca-se devido ao facto de apostarnumensinodequalidadeproporcionandoumamelhor aprendizagem aos alunos. Este facto tem-se vindo a confirmar com os prémios obtidos nos últimos anos com projetos apresentados pelos alunos, o que faz com que estes se sintam motivados para concluir com sucesso o seu ciclo de formação. Além do mais, o facto de ser uma comunidade pequena a relação dos alunos com os docentes é mais próxima, havendo por isso, um elevado sentido união e apoio.

2- Quais consideras serem as mais-valias do ensino da Escola Profissional de Rio Maior? 34 | Revista EPRM # 25

O facto de a escola ter apostado numa estratégia de parcerias com empresas de referência no mercado, relacionadas com os diversos cursos lecionados. A meu ver, estas parcerias são uma mais-valia para que a escola consiga obter o “knowhow” necessário, para poder colocar os alunos no mercado de trabalho muito mais bem preparados devido ao facto de poderemcontactarcomosserviços/equipamentosfornecidos pelas parcerias, em laboratório. Além disso, estas parcerias podem aumentar as probabilidades de os alunos poderem vir a desenvolver a sua carreira profissional num destes grupos empresariais.

3- Porque escolheste o curso de Técnico de Energias Renováveis? As Energias Renováveis cada vez mais têm um papel preponderante na produção de energia, onde se destaca a produção de eletricidade, conseguindo assim diminuir o consumo de combustíveis fósseis e emissão de gases para a atmosfera. Em 2016 a contribuição de fonte renovável na produção de energia elétrica em Portugal foi de 58%, o que verifica uma aposta crescente nas renováveis. Com todas estas


EPRM ACOMPANHA espectativas em mente e com noção que seria o caminho a seguir, foi esta a minha principal razão pela escolha do curso, ciente que é uma área em expansão e com enorme potencial de crescimento.

interesse crescente na área estudada. Além disso, como futuro profissional, queria estar preparado para todos os desafios que surgissem no mercado de trabalho, de modo a estar sempre o mais atualizado possível e poder dar o meu melhor.

4- Como avalias a importância da Formação em Contexto de Trabalho e Projeto de ApƟdão Profissional que os alunos fazem ao longo do curso?

6-Oteupercursonãoficouporaqui.Oquesurgiudepois?

Na formação em contexto de trabalho, considero bastante benéfico o aluno poder interagir com o setor e com empresas daárea,colocandoempráticatodososconhecimentosobtidos em sala de aula. Além do mais, o facto de haver partilha de conhecimentos com os profissionais da área, permite a consolidação de conhecimentos já adquiridos, tornando a aprendizagem mais rica e preparando-nos melhor para um futuro próximo enquanto profissionais. O projeto de aptidão profissional é o culminar de todo o conhecimento/informação obtido ao longo dos três anos de curso, inclusive as FCT’s pois é uma prova bastante exigente e que obriga a colocar em prática diversas competências (científicas, técnicas, entre outras), sempre com um elevado sentidodecriatividade.Nomeucasoemconcreto,oprojetode aptidão profissional permitiu-me sentir muito mais à-vontade a comunicar com o público, o que facilitou posteriormente a apresentaçãofinaldeestágionocursoqueseseguiuetambém no meu dia a dia.

5- Apesar de os cursos profissionais prepararem para “o saber-fazer” importante para quem quer seguir o mundo do trabalho, há cada vez mais alunos a seguir para o ensino superior. O que te levou a tomar esta decisão? Além do “saber-fazer” tive sempre a ambição de querer saber mais e, com o decorrer do curso profissional, senti cada vez mais essa necessidade de continuar, talvez pelo meu

Após o curso profissional ingressei no curso CET-Energias Renováveis do Instituto Politécnico de Leiria. No entanto, no decorrer do estágio curricular do CET recebi o convite de permanecernaempresacomocolaborador,exercendofunções de cálculo e dimensionamento de equipamentos de fonte renovável,durantedoisanos.Emsimultâneo,tiveoportunidade de frequentar várias formações da área, formações de comunicaçãoempresarial,tentandoassimmanter-mesempre atualizado. Atualmente, tenho o privilégio de poder trabalhar na maior empresa do setor elétrico nacional, a EDP Distribuição, no departamento de Direção de Ativos e Planeamento de Redes, ondeasminhasfunçõessãooestudoderedesnosníveisdeAlta e Média Tensão, para melhoria de abastecimento de energia fornecida ao consumidor.

7- O teu percurso teria sido diferente do atual se tivesses optado pela via ensino? Sim. No entanto, considero que fui pelo caminho certo, pois sinto-me bastante feliz com as opções que tomei. Estou ciente que o curso profissional me ajudou a perceber que era esta a área que desejava seguir.

8- Numa altura de grande competitividade, consideras que a qualidade e diferenciação no ensino são importantes? Nos dias de hoje existe uma enorme competitividade no mercado de trabalho e as empresas procuram sempre o Revista EPRM # 25| 35


EPRM ACOMPANHA colaborador mais qualificado. Deste modo, uma das formas de nos destacarmos é na qualidade e diferenciação no ensino e, nesse aspeto, os alunos da EPRM estão em vantagem.

9- Consegues recordar-te de alguns dos melhores momentos que passaste na Escola Profissional de Rio Maior? JornadasProfissionais!Éasemanaemquetemosoportunidade deapresentaraescolaaopúblicoedemostraroquedemelhor se faz nos cursos, dando a conhecer os projetos realizados. Contudo, é impossível não deixar de frisar as amizades que são construídas durante os três anos de formação.

10- Que projetos tens para o futuro? Continuar a investir na minha formação académica,

PRÉ-IMPRESSÃO

IMPRESSÃO

especializando-me em mais ramos da área e, deste modo, tentar progredir na minha carreira profissional. Outro projeto que também ambiciono é o facto de vir a poder frequentar o curso de formadores, pois gostava de ser formador.

11- Queres deixar uma mensagem aos atuais e futuros alunos da Escola Profissional de Rio Maior? Que aproveitem o tempo enquanto alunos da EPRM e as condições que oferece. Não terem medo de sair da “zona de conforto” e darem o máximo, pois esse esforço mais tarde será recompensado. Não se esqueçam que a aprendizagem tem de ser vista como um processo de continuidade e que, mesmo que decidam integrar o mercado de trabalho após o término do curso, nunca descartem a hipótese de um dia mais tarde prosseguir nos estudos.

ACABAMENTOS

Telm: 919 859 628 | Tel: 243 995 129 / 2661 | E-mail: geral@riografica.com

W W W. R I O G R A F I C A . P T 36 | Revista EPRM # 25


EPRM ACOMPANHA

Uma das práticas da EPRM é o acompanhamentopós-formaçãodosdiplomados. Esteacompanhamentotemcomoobjetivoaferiros resultados e os impactos concretos das diferentes ofertas formativas promovidas pela EPRM. Nesta edição da REVISTA EPRM nº 25, procuramos conhecer as mudanças que estes percursos de qualificação imprimiram nos projetos de vida dos nossos alunos, convidando-os a prestar o seu testemunho.

Nome: Rodrigo Ferreira Curso: Gestão Ciclo de Formação: 2009 - 2012

formação prática, exigente e atual, que concede aos alunos não só competências técnicas, mas também competências transversais que, hoje em dia, são um distintivo para quem pretende chegar mais além.

3- Porque escolheste o curso de Técnico de Gestão? 1- O que diferencia a Escola Profissional de Rio Maior? O principal ponto diferenciador da EPRM em relação a outras instituições de ensino é, sem dúvida, a relação existente entre alunos, professores e funcionários. Outro dos aspetos que diferencia a EPRM é o esforço constante em manter uma relaçãodeproximidadeentreaescolaeomercadodetrabalho, não esquecendo o envolvimento em projetos internacionais e de empreendedorismo.

2- Quais consideras serem as mais-valias do ensino da Escola Profissional de Rio Maior? A grande mais-valia do ensino da EPRM é a aposta numa

Em 2009, escolhi o Curso Profissional de Técnico de Gestão porque pretendia ingressar no ensino superior na área das ciências empresariais. Para esse efeito, pareceu-me ser mais útil seguir a via de ensino profissional. Foi a melhor decisão!

4-ComoavaliasaimportânciadaFormaçãoemContexto de Trabalho e Projeto de Aptidão Profissional que os alunos fazem ao longo do curso? A FCT é uma das partes mais importantes ao longo do curso. No meu caso, permitiu-me obter o primeiro contacto com o mercadodetrabalhooquefoi,semdúvida,umamais-valiapara o futuro. Outro dos aspetos relevantes é a importância que é dada pela EPRM à execução e apresentação dos relatório de estágio, o que não acontece em outras instituições. Revista EPRM # 25| 37


EPRM ACOMPANHA Rela vamente à PAP, é possivelmente o maior desafio que a escola coloca aos alunos. A EPRM possibilita a ligação entre os conteúdos técnicos do curso e os nossos interesses pessoais, facultando todos os meios necessários para que todos os projectos sejam bem-sucedidos.

5- Apesar de os cursos profissionais prepararem para “o saber-fazer” importante para quem quer seguir o mundo do trabalho, há cada vez mais alunos a seguir para o ensino superior. O que te levou a tomar esta decisão? Segui o ensino superior porque sempre foi algo que quis e porque queria adquirir novos conhecimentos e competências Na minha opinião, optar por um curso profissional não inviabiliza em nada o ingresso no ensino superior.

6- O teu percurso não ficou por aqui. O que surgiu depois? Já concluí a licenciatura em Direção e Gestão Hoteleira e concluirei este ano a parte escolar do mestrado em Gestão.

7- O teu percurso teria sido diferente do atual se Ɵvesses optado pela via ensino? Se vesse optado por outra via de ensino, não consigo afirmar se o meu percurso teria sido diferente do atual, no entanto, dificilmente teria sido tão feliz como fui entre 2009 e 2012, na EPRM.

8- Numa altura de grande compeƟƟvidade, consideras que a qualidade e diferenciação no ensino são importantes? Num contexto cada vez mais compe 38 | Revista EPRM # 25

vo, julgo

que a qualidade e diferenciação no ensino da EPRM são extremamente importantes para que os alunos sejam bem-sucedidos não só no mercado de trabalho como também ao nível de uma licenciatura.

9- Consegues recordar-te de alguns dos melhores momentos que passaste na Escola Profissional de Rio Maior? Os melhores momentos que passei na EPRM aconteceram sobretudo na altura dos estágios, da execução da PAP e em todas as jornadas profissionais. Momentos de trabalho, convívio e companheirismo que seguramente não me vou esquecer.

10- Que projetos tens para o futuro? Neste momento, após dois anos a trabalhar na área da banca, pretendo terminar com sucesso a parte escolar do mestrado e elaborar a minha tese/ dissertação de mestrado em tempo ú l com vista a abraçar novos desafios profissionais.

11- Queres deixar uma mensagem aos atuais e futuros alunos da Escola Profissional de Rio Maior? Aos atuais alunos, a principal mensagem que quero deixar é que aproveitem tudo aquilo que a escola tem para dar e que tudo façam para concluir todos os módulos. Os três anos de curso passam extremamente rápido e o tempo não volta para trás. Aos futuros alunos, uma mensagem de força e que aproveitem desde o início as aulas, as formações em contexto de trabalho, os projetos internacionais, as jornadas profissionais, etc, e que seguramente não se vão arrepender de ter optado pela EPRM.


Dia Mundial da Alimentação Já se tornou tradição na EPRM a comemoração do Dia da Alimentação. Este ano a turma do C.T. Auxiliar de Saúde, com o apoio de algumas instituições ofereceu a toda a comunidade da EPRM um lanche saudável que consis u numa sandes de fiambre, uma maçã e um sumo de fruta, assim como, alguns folhetos sobre a importância de uma leitura correta dos rótulos. O C.T. Auxiliar de Saúde para organizar o Dia Mundial da Alimentação contou com o apoio das seguintes empresas: COPA, Indústria Carnes Nobre e Panpor para a composição do Lanche Saudável que foi distribuído a toda a Comunidade Escolar. Tratou-se de uma iniciativa muito didática e interessante. O nosso muito Obrigado! Inês Sequeira Técnica do GAT

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Smartkit na Sessão de Abertura da 13.ª edição do Concurso Ciência na Escola - Fundação Ilídio Pinho As ex-alunas da EPRM Jéssica Santos e Soraia Gaspar apresentaram o projeto Smartkit, a caixa de dispensa automáticademedicação,naSessãodeAberturada13.ªedição do Concurso Ciência na Escola, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Perante uma plateia de onde sobressaíam o Secretário de Estado da Educação, o Secretário de Estado da Economia, o Eng.º Ilídio Pinho, o Professor Joaquim Azevedo, entre outros notáveis, foram apresentados seis projetos, desenvolvidos por jovens e que fizeram sucesso nos últimos anos. A Smartkit fez parte desse restrito leque de projetos selecionados a nível nacional. Às meninas Jéssica Santos, Soraia Gaspar e Jéssica Marques, não deixem de sonhar...

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Sessão Técnica "Mobilidade Elétrica - Tecnologias, Problemas e Soluções" OsalunosdosC.T.deEnergiasRenováveiseC.T.deManutenção Eletromecânicaparticiparamnumasessãotécnicasubordinada ao tema da "Mobilidade Elétrica - Tecnologias, Problemas e Soluções". Esta sessão contou com a colaboração da empresa TAMAI onde houve partilha de conhecimentos técnicos que os alunos aproveitaram para a elaboração dos seus Projetos

de Aptidão Profissional. Obrigada à Empresa TAMAI pela partilha de conhecimentos e cooperação para com a EPRM. Inês Sequeira Técnica do GAT

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Workshop "Corte por plasma na Indústria" C.T. de Manutenção Industrial OsalunosfinalistasdoC.T.deManutençãoIndustrialrealizaram umaoficinadeformaçãosobre"CorteporplasmanaIndústria". Estaoficinadeformaçãofoiministradapelosrepresentantesda empresa Ribeiwelding, Sr. Aires Ribeiro e Rui Almeida. A oficina de formação começou com a componente teórica sobre o funcionamento das máquinas de corte, as técnicas e as normas de segurança para a utilização das mesmas. Após esta fase inicial os alunos colocaram em prática os conhecimentos adquiridos utilizando as duas máquinas da empresa. Inês Sequeira Técnica do GAT

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Sessão Técnica de "Sistemas de corte laser na Indústria" dedicada aos alunos de Manutenção No dia 21, das 10:00 às 13:20, decorreu no âmbito do Plano de Recuperação de Horas de FCT, uma sessão técnica dedicada aos "Sistemas de corte laser na Indústria". Esta sessão foi ministrada pelo Sr. Eng.º Helder Ramires, em representação da Maproc, empresa que representa em Portugal os produtos da Amada, empresa que se tem destacado nestas tecnologias a nível mundial. Tratou-se de mais uma sessão técnica que proporcionou aos nossos alunos o contacto direto com os mecanismos u lizados no mundo da Indústria, que lhes serão certamente muito úteis num futuro próximo. Inês Sequeira Técnica do GAT

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Atividades de Exploração da Natureza - um dia diferente! O Grupo Disciplinar de Educação Física da Escola Profissional de Rio Maior organizou, novamente, dois dias dedicados às AtividadesdeExploraçãodaNatureza.Estaatividadesurgiu,em primeiro lugar, para servir de momento avaliativo do Módulo de Atividades de Exploração da Natureza e, em segundo lugar e não menos importante, uma forma de proporcionar aos nossos alunos novas experiências e vivências num ambiente mais informal, em pleno espírito de companheirismo e camaradagem, com os demais colegas e professores. A agitação era muita e a adrenalina cada vez mais à flor da pele, pois para alguns era a primeira vez que experimentavam fazer Surf, Bodyboard, Padle ou Canoagem. Os alunos tiveram primeiro uma sessão onde obtiveram conhecimentos teóricos básicos (segurança e técnica), para logo de seguida colocarem empráticadamelhorformapossívelecomeçarema“navegar”. NaEPRM,temsidoreferênciaaexcelênciadoensinoeosucesso dos nossos alunos, desta forma, também na Educação Física, se pensou “fora da caixa” e os nossos alunos voltaram a ter experiências fora dos “campos e pavilhões” habituais.

Com esta atividade “fora de portas” a EPRM pretende que os seus alunos desenvolvam várias “soft skills”, tais como, o companheirismo, a solidariedadeentrepares,oespíritodegrupoeque, acima de tudo, saiam da sua “zona de conforto” e se desafiem.

Atodososqueparticiparamnaatividadeonossoobrigadopelo empenho,dedicaçãoeenergiaqueaplicaramaolongodetodo o dia. Assim vale a pena! Inês Sequeira Técnica do GAT

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LITUÂNIA – Mobilidade de Staff para a Formação Profissional No âmbito do programa “Erasmus +” dois docentes da Escola ProfissionaldeRioMaiortiveramaoportunidadedesedeslocar atéàLituânianosentidodeapreenderemeaproximaremboas práticas de lecionar no ensino profissional. Esta mobilidade decorreu entre os dias 12 e 25 de fevereiro e centrou-se na capital do país, Vilnius. A “Vilniaus technologijų ir verslo profesinio mokymo centras”, entidade de acolhimento, preparou um programa rico tanto a nível de experiência de ensino como em contacto direto com empresas de elevada relevância para a região do Báltico. Os dois elementos de staff contactaram primeiramente com a realidade de ensino nos diferentes polos da escola de acolhimento e posteriormente com empresas que primam pelas boas relações com as escolas.

A formação profissional é muito valorizada e até procurada por jovens já licenciados. O programa foi complementado com a frequência em conferências e workshop nas áreas das novas tecnologias, empreendedorismo e inovação. Houve também tempo para visitas culturais e para contacto direto com a cultura lituana, nomeadamente no Dia da Independência. Trata-se de um país com arquitetura histórica marcante e com boa gastronomia. Os elementos do staff consideram que estes intercâmbios são deelevadointeresseparaaproximaçãodepráticaseconteúdos educacionaisequecontribuemmuitoparauniformizarcritérios de formação. Anabela Figueiredo e João Inez Formadores

Constataram que existem, em Vilnius, estreitas parcerias entre o mundo educacional e o mundo do trabalho. As empresas promovem e patrocinam frequentemente cursos intensivos, apenas com a componente técnica, para os quais dispensam funcionários que vão à escola lecionar certas matérias. Os alunos destes cursos são absorvidos quase na totalidade pelas empresas promotoras, o que contribuí para uma elevada empregabilidade. A preocupação com a educação e com as novas tecnologias é bastante marcante desde tenras idades. Os espaços de aprendizagem sãocuidadosamenteprojetadosedispostosde forma a potenciar a apreensão das matérias. A média de idades dos formadores é muito baixaeestesencontram-seabertosàinovação. As turmas são pequenas (cerca de 10 alunos) e focadas. As escolas têm nas famílias bons aliados que investem na formação técnica das crianças permitindo, desde o 1º ciclo, a abertura de caminhos e perspetivas diferenciadas. Revista EPRM # 25| 45


Encerramento do Ano Letivo na EPRM No dia 24 de junho de 2016 a Comunidade Escolar trocou as instalações da EPRM pelas águas frescas dos Olhos de Água, no Alviela, para o já habitual convívio de encerramento do ano letivo. A EPRM ao longo dos anos tem realizado este convívio neste local aprazível, por considerar que reúne todas as condições necessárias quer para a prática lúdicodesportiva, quer para o almoço-convívio. Foram muitos os alunos que quiseram marcar presença neste dia de atividades. Além dos que foram nos autocarros, que a escola providenciou para o efeito, outros, corajosos, foram de bicicleta (em grupo) e mostraram de que fibra são feitos. Durante o dia foi possível tomar banho, dar saltos acrobáticos para a água, jogar futebol de praia e raquetes e apanhar banhos de sol. Houve também quem quisesse experimentar os jogos tradicionaisefazerconcursosdesacas,tiroao alvo, jogar ao pião e à malha, tração à corda, entre outros. O almoço oferecido pela EPRM ajudou a recuperar as energias para a tarde que continuou bem animada. Foi um dia muito bem passado cheio de energia, boa disposição e companheirismo. Obrigada a todos os alunos, professores e funcionários por este ano letivo incrível. Foi o culminar de um ano letivo bastante intenso, produtivo e altamente gratificante para todos. Assim vale a pena! Inês Sequeira Técnica do GAT

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27 jovens da EPRM regressam de Estágios Internacionais Chegaramnopassadodiaquinzedemarçoosvintesetejovens, alunosdaEscolaProfissionaldeRioMaior,queseencontravama estagiarforadopaís,noâmbitodoProgramaERASMUS+,numa parceria estabelecida pela EPRM com a Câmara de Comércio Italiana,emPortugal.Esteperíododeformaçãopráticadecorreu em Derry, na Irlanda do Norte; em Madrid, Espanha; em Perugia, Pordenonne e Modigliana, Itália, e teve uma duração de aproximadamente dois meses e meio.

Se um dia encontrar em algum local um jovem que lhe diga “Buongiorno” em vez de bom dia ou “Gracias” em lugar de obrigado, talvez seja um destes alunos da EPRM que recorda e guarda com valor a experiência de estágio internacional que viveu! Leonor Fragoso Técnica do GAT

Trouxeram consigo excelentes experiências de trabalho em contexto internacional e muito mais do que isso, vêm mais confiantes, mais desenvoltos e muito mais conscientes da importânciadodesenvolvimentodecompetênciasacadémicas, pessoais, profissionais e linguísticas. Certo é que estamos apenas perante jovens adultos, alguns deles ainda adolescentes já que nesta aventura houve lugar para gente dos 16 aos 19 anos, a quem foi proporcionada uma incríveloportunidadededesenvolvimentoequejátrazempara as suas rotinas as aprendizagens que fizeram.

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Robótica Industrial - mais que uma competência... Em resposta às solicitações de várias indústrias, a EPRM decidiu apostar em dotar os seus alunos de competências na área da Robó ca Industrial. As aplicações dos manipuladores e robôs na indústria têm vindo a crescer de uma forma muito rápida e as empresas enfrentam dificuldades na hora de encontrar profissionais qualificados para programar e manter estes equipamentos. Recentemente, a EPRM adquiriu um robô industrial Kuka da série Agilus, com seis graus de liberdade, semelhante aos que são u lizados em inúmeras operações industriais. A Kuka Robotics é líder de mercado de robôs industriais na Península Ibérica e líder mundial no fornecimento de robôs para a indústria automóvel. Os alunos da EPRM podem assim adquirir conhecimentos teóricos e práticos nesta área de conhecimento, u lizando equipamentos e so ware idên cos ao que de melhor se u liza na indústria a nível internacional. No passado dia 2 de maio, técnicos da Kuka Robotics Portugal deslocaram-se à EPRM para um workshop des nado a duas turmas finalistas do 12º ano, em que demonstraram as potencialidades destes equipamentos e as suas u lizações em vários pos de operações. Está ainda previsto para o atual ano le vo mais um workshop para a turma de 11º ano do curso de Eletrónica, Automação e Instrumentação. Estes alunos têm já no seu currículo escolar vários módulos dedicados à Robó ca Industrial em que irão u lizar o robô agora adquirido pela EPRM, ficando assim dotados de competências diferenciadoras para o seu futuro profissional. Nuno Monteiro Formador

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A EPRM tem mais encanto na hora da despedida

Aos alunos que terminam o ciclo de formação 2014/2017, a EPRM deseja um futuro promissor. Obrigada a todos pela Escol(h)a de Sucesso!

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Com um agradecimento sentido, apresentamos as empresas que acolheram os nossos alunos em Formação em Contexto de Trabalho [estágio], no ano de 2017 A Aventura …

Bobinadora Jr, Unipessoal, Lda.

Decathlon SPDAD Portugal

A F. Neves, Lda.

Bovipor

Deritec Exclusive, Lda.

A . Santos

Calcidrata

Desmor E.M.

AC Manutenção (EN1)

Calcitrans

Acordo, Lda.

Câmara Municipal de Rio Maior

Digiwest Wireless and Embebed Solu ons, Lda.

Ac veFisio, Lda.

Casa Segura PSRN, Unip.

AECRM – A E Concelho de Rio Maior

CBE Materiais Rodoviários, Lda.

Drª Bárbara Duarte Moura, Unipessoal, Lda.

Aerotécnica, Lda.

Centro Cultural Congressos de Caldas da Rainha

Dura Automo ve

Agência Viagens Lucas, Lda.

Centro de Educação Especial "O Ninho"

Alferpac, Lda.

Centro Hospitalar de Lisboa Central E.P.E.

Amiauto Pro, Lda. Arcofrigo, Lda. Auto Júlio, SA

Centro Hospitalar do Oeste [CHO] Centro Hospitalar do Porto

Auto Marques

Centro Social Paroquial de São João Ba sta

Auto Reparadora Ricardo e Ricardo

Centro Social Paroquial Paulo VI

AUTOFRAN - Controlo de Sistemas, Lda.

Clinica Dentária Colombo D. Amaral, Lda.

Avipronto

Coalho, Produtos Alimentares, Lda.

Benecar Automóveis, SA.

Colégio Alto Pina

Bernardino Gomes Pinto, Lda. Bielco Equipamentos para Veiculos Industriais, Lda.

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COMÉRCIO & NOTÍCIAS Cooperfrutas , C.r.l. Coremaq, SA Cruz Vermelha - Delegação de Aveiras de Cima

DL publicidade, Lda.

E.P. Bijuterias El Corte Inglês Portugal Elecromec, Lda. Electro Albino & Filho, Lda. Electromarvila, Lda. Eletro21, Lda. Elite Fitness Entreposto SANTAGRI, S.A Estaleiros Navais de Peniche, S.A. Eurosov Unipessoal, Lda. Fernando Unipessoal

Nobre

FerPlay, Lda. Fexar , Lda. Fisirio Centro Reabilitação Física de Rio Maior, Lda. Francisco & Almeida Transportes, Lda.


Fravizel, Lda.

LR Health & Beaty

Rádio Hiper Fm, Lda.

Fundação António Quadros

LS Eletricidade, Lda.

RDO Rodoviária do Oeste, Lda.

Galmax Comércio e Serviços, Luciana Santos Solicitador Lda. Lusical Indústria de Cal, SA. Galtrailer - Indústria e Comércio, Lda. Magic Lux, Lda.

Re/Max Prestígio Global

GENERIS Farmacêutica, SA.

Maior Energia, Lda.

RIMOLIndústriaMetalomecânica,Lda.

Ginásio Boaforma

Matelmor, Lda.

RioGráfica, Lda.

Matutano

Riomagic, Lda.

MAXIARTE – Jorge Mateus

Ritmos Ilustrados, Lda.

Medioeste, Lda.

Rodoviária do Tejo, SA.

MFS Moura Fábrica Solar

Samuel Esperança, Unipessoal Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior

Goldentrans, SA. Gyptec Iberica, SA. H.A.F. Electricidade, Lda. H2 Clima L Peralta, Unipessoal

Hörmann Portugal - Portas, Montepio Rainha D Leonor Lda. Narrativas & Melodias, Lda. Hospital CUF Santarém

Ribalnet Sistemas de Informação Unipessoal, Lda.

Scanrio - Reparações Veículos Pesados, Natstone , SA. Hospital Distrital de Santarém Lda. E.P.E. Naval Rocha - Soc Construção e Schaeffler, Lda. Rep Navais, SA. Hotel Vila Galé Albufeira Schmitz - Cargobull Portugal NH Trans, Lda. HRV Elétrica, Lda. Unipessoal, Lda. Nobre Alimentação, SA. IHM Auto, Lda. Segurant Eq. Segurança, Lda. Instalmaior, Unipessoal, Lda. Nowo Comunicações SIBELCO Portuguesa, SA. IPL Instituto Politécnico de Olitrém Refrigeração, SA. Siemens, SA. Leiria PANPOR - Produtos Alimentares, SIFUCEL Silicas, SA. SA. IPS Escola Superior de Sinergética, Lda. Desporto Paulo Eletricista, Lda. Soatomo - Soc Montagens e Proj. Ivo Cutelarias, Lda. Plasfil, SA. Eléctricos, Lda. João Américo Soares PLSA - Formação e Consultoria, SP IN Serviços, Lda. Levezinho Lda. SweetFit, Lda. Jodel - Produtos Quimicos SA PM Truck Unipessoal, Lda. TIEL Transporte e Logística, Lda. Jomarpi, Lda. Policlínica Central da Benedita, SA. Transportes Vieira & Vacas, Lda. Jose Barradas, Lda. Potenciais – Unipessoal, Lda. Utiltejo, Lda. Litosodis Artes Gráficas, Lda. Quitermotos



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