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EPAL transforma lamas em novas matérias-primas e reagentes sustentáveis

A EPAL obteve a aprovação, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do pedido de desclassificação de resíduo das lamas de ETA (Estação de Tratamento de Água) produzidas nos diversos polos. Este subproduto do tratamento de água, ao abrigo do Regime Geral de Gestão de Resíduos, passa a poder ser valorizado como reagente e matéria-prima no tratamento de águas residuais e na indústria cerâmica e comercialmente transacionável para estes fins.

As direções da EPAL envolvidas neste projeto, com o apoio dos parceiros NOVA FCT e do Centro de Tecnologia de Cerâmica e do Vidro, têm vindo a desenvolver, desde há vários anos, diversos estudos, testando possíveis aplicações para os novos reagentes e matérias primas sustentáveis, tendo por base os pressupostos referidos.

Na EPAL/AdVT são produzidas atualmente cerca de 10 mil toneladas de lamas, o que representa mais de 50% das lamas produzidas no País. A desclassificação de resíduo, agora obtida, representa um passo determinante em termos de sustentabilidade e, prevê-se, para breve, que esta desclassificação possa incentivar e fomentar a compra verde no setor das obras públicas promovendo a economia circular em todo o setor da água.

Curso T Cnico Especializado Espessamento De Lamas De Etar

curso “Espessamento de Lamas de ETAR”

O Grupo Águas de Portugal explora um universo de mais de 1 000 ETAR - Estações de Tratamento de Águas Residuais, onde se processa um conjunto complexo e sucessivo de atividades, conducente ao tratamento das águas residuais, que permita a sua reutilização ou devolução segura ao meio recetor.

A grande maioria das ETAR dispõe de linhas de tratamento da fase sólida que incluem Espessamento de Lamas quer na forma gravítica, mecânica, ou até por flotação, atividade essencial para garantir o correto funcionamento das etapas a jusante, bem como minimizar o custo associado.

Assim, face à importância desta etapa, a Academia das Águas Livres concebeu mais um inovador curso, dirigido a técnicos de operação, organizado e estruturado por uma equipa técnica de reconhecida experiência e capacidade no domínio do tratamento de águas residuais.

Um estudo interno recente demonstrou que a operação da etapa de espessamento tem margem para melhorar e maximizar a captura de valor, reforçando as boas práticas, repondo ou até suplantando os valores de projeto em termos de eficiência processual, reduzindo, sobretudo, custos energéticos, quer na bombagem, quer no aquecimento de lamas e na desidratação.

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