C&S - Edição 27 (Junho/Julho 2013)

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Conversa de BOTEQUIM H

á 18 anos no ramo de entrete-

remete a bares da memória afetiva

nimento, a Companhia Tradicional de

dos proprietários, em escolhas que

Comércio reúne 24 operações, como os

levaram dois anos para serem fei-

tradicionais bares Pirajá, Original e As-

tas. Entre os desafios, está a defini-

tor, a Lanchonete da Cidade e as pizza-

ção do ponto. Garrido diz que é uma

rias Bráz e Quintal do Bráz. O foco do

equação desgraçada. Acessibilidade,

sucesso está na mão de obra e na qua-

fluxo de pessoas e identidade com o

lidade de atendimento. Anualmente,

projeto da casa estão no menu de op-

uma avaliação interna é realizada, in-

ções a serem consideradas.

cluindo questões como ter paixão pelo cliente, atuar com qualidade o tempo

Tratando-se de uma rede gastronô-

todo, liderar e contribuir na gestão de

mica, os sabores diferenciados tam-

pessoas e ter postura de dono.

bém são arma para fidelizar clientes. A importação de produtos como fa-

Ricardo Garrido, um dos seis sócios

rinha e molhos é mantida, apesar do

do grupo, avalia que o sucesso de

alto custo e da burocracia. A fábrica

uma sociedade depende do enten-

de gentilezas, como os sócios gostam

dimento que se ter sócio é uma ne-

de chamar a empresa, tem planos de

cessidade do negócio e, a partir daí,

se expandir em 2014 em São Paulo e

acreditar que a sociedade pode dar

no Rio de Janeiro. No interior paulis-

certo. Dos segredos do negócio, diz

ta, o objetivo é aproveitar a abertu-

que a inspiração vem das experiên-

ra de shoppings. E no médio prazo a

cias gastronômicas no Brasil e no

companhia vai chegar a outras capi-

exterior e que o ambiente das casas

tais. A descontração agradece.

2013 • edição 27 • junho / julho

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