ENS - Carta Mensal 379 - Fevereiro e Março/2003

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EQUIPES DE NOSSA SENHORA Carta Mensal • n°379 • fevereiro- Março /2003

EDITORIAL Da Carta Mensal ............................... O1 SUPER-REGIÃO A Missão do Casal Cristão e a Esperança .... .. .. .......... ..... Possuidores da Luz ........................... Casais Missionários, Ontem, Hoje e Sempre ..................... Encontro de Brasília .........................

NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES . ......... 2 9 MARIA Nossa Senhora É Uma Só? ............... 32

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PARTILHA E PONTO CONCRETO DE ESFORÇO A Oração Conjugal ............................ 33

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PASTORAL FAMILIAR Pastoral Familiar ............................... 34

CORREIO DA ERI O Ministério do Casal na Igreja e no Mundo .. .. ................... 07 Sempre Prontos a Dar a Razão de Nossa Esperança ............ 08 Notícias Internacionais ..................... 09

ATUALIDADE Cultive a Paz Dentro de Você ........... Superação da Miséria e da Fome: Caminho da Paz Social ..... A Magia da Comunicação ................ Mulher, Quem Es? ........ ....................

ENCONTROS PROVINCIAIS . .......... 12

TESTEMUNHO Campanha da Fraternidade 2002 Gesto Concreto ................ ................. 39

VIDA NO MOVIMENTO Jubileu de Prata ............ .................... 22 Mutirão .................................... .. ....... 23 TEMPOS DA IGREJA Quaresma, Tempo de Conversão .. ... 27 CAMPANHA DA FRATERNIDADE- 2003 Para os Idosos de Hoje e de Amanhã ............................ 28

Carta Mensal é tuna publicação mensal das Equipes de Nossa Senhora

Wilma e Orlando Soely e Luiz Augusto Lucinda e Marco

Registro "Lei de Imprensa" Janete e Nélio n• 219.336 livro B de Pe. Emcmi J. Angelini 09.10.2002 (Conselheiro Espiritual) Edição: Equipe da Carta Mensal

Jornalista Responsável: Catherine E. Nadas (mlb 19835)

Cecília e José Carlos (responsáveis)

Projeto Gráfico: Alessandra Carignani

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REFLEXÃO Sede Santos ...................................... 40

ENCARTE ESPECIAL: ÍNDICE 2002

Editoração Eletrônica, Fotolitos e Ilustrações: Nova Bandeira Produções Editoriais Ltda. R. Venâncio Ayres, 931 - SP Fone: (Oxx/1) 3873.1956 Foto de Capa: JC Sales, Caxambu - MG Impressão: Gráfica Roma Tiragem desta edição: 16.000 exemplares

Canas, colaborações,

notfcias,

testemunhos e imagens devem ser enviadas para:

Carta Mensal R. Luis Coelho, 308

5° andar · conj. 53 O1309-000 • São Paulo - SP Fone: (Ox.x /1) 3256.1212 Fax: (Ox:cll) 3257.3599

carta mensal @ens.org.br A/C Cecília e José Carlos


Queridos irmãos: Depois das eleições, dos exames do final do ano, dos vestibulares, das formaturas, das festas de Natal e de passagem de ano, estamos aqui, de volta, começando 2003, com todas as oportunidades de aprender, viver, e amar. A equipe Carta Mensal agradece de coração todas as mensagens de boas festas recebidas e gostaria de abraçar cada um de vocês com o carinho que os equipistas se abraçam e desejar, a todos, um ano vivido com coragem e entusiasmo, firmes na nossa missão, com o sustento e o carinho do Pai. Muitas vezes, ao fim de um ano cheio de trabalho e de responsabilidade, temos a tentação de dizer: "Fim de ano, fim do trabalho no Movimento. Já fiz minha parte e, de outro lado, é bom dar oportunidade para os outros ... " Mas, sabemos que "são poucos os operários" e, como disse um dos nossos mais brilhantes conselheiros espirituais, " ... se vocês são a luz do mundo, como podem ter o desejo de diminuir o brilho que Deus deu a cada um?" Olhemos à nossa volta e veremos quantos dos nossos irmãos necessitam de nossa experiência, do nosso amor... Portanto, mãos à obra! O ano equipista começou "quente", com uma reunião, em Roma, dos regionais, super-regionais, membros das equipes das super-regiões com seus respectivos Conselheiros Espirituais, responsáveis das Cartas

Mensais ou dos Secretariados e os responsáveis das Equipes Satélites Internacionais. Representando o Brasil participaram desse encontro 46 pessoas e dos demais países (19), 234 pessoas. Na próxima edição, conheceremos mais detalhes. Estamos agora no tempo dos EACRES, tão importantes para a nossa formação e que forjam a unidade do Movimento; da quaresma transformadora e da Campanha da Fraternidade que, neste ano, nos leva a refletir setjamente sobre a situação dos idosos no nosso país. Que Deus nos ajude a viver cada um desses momentos com esperança, participação e vigor. A Carta nos fala também do Dia Internacional da Mulher e do estudo da terceira parte do tema "Ser casal hoje na Igreja e no mundo": O ministério do casal, um assunto envolvente que, certamente, vai trazer muita força e um brilho ainda maior à luz que o casal pode ser neste mundo. Outra coisa, caros amigos! Não deixem de ler o correio da ERI. Vocês vão se emocionar com o testemunho doloroso e edificante de um casal africano, decidido a se pôr a serviço das Equipes de Nossa Senhora até o fim de suas vidas. Que a leitura seja agradável e produtiva para todos!

Com nosso abraço, Equipe da Carta Mensal


A MlSSÃO DO CASAl CRlSTÃO EA ESPERANÇA . Prezados Casais Equipistas e Conselheiros Espirituais. Neste nosso primeiro encontro, bem que podemos olhar para o capítulo terceiro do tema deste ano, "A missão do casal cristão", que nos fala da esperança. Parece boa idéia para um começo de ano. As palavras esperar e esperança podem ter um sentido muito fraco de desejo, anseio. Mas podem também ter o sentido cristão forte: olhar para o futuro que importa, com tranqüila certeza. Essa é uma atitude possível só para quem sabe que, enquanto 1-- - ' depender da bondade e da promessa divina, encontrará a felicidade, o bem que deseja mas ainda não tem. Essa força (nome mais claro para o que chamamos de virtude) da esperança vem de Deus, da vida nova que ele nos dá e pela qual participamos de sua própria vida. Não vem de nós, de nossas forças ou esforços. Unidos a Cristo vivemos uma vida nova, mas que é ainda apenas uma vida em semente, que só na vida eterna florescerá plenamente. Temos certeza que Cristo venceu o mundo, ainda que isso nem sempre apareça muito claro. Com paciência aguardamos o futuro que Deus nos reserva, confiados, sem pressa nem angústia, mas também sem a ilusão que as coisas se ajeitem por si mesmas. A esperança leva-nos à ação, para que vá acontecendo a 2

salvação, a felicidade, agora de maneira parcial e depois de forma definitiva. De maneira absoluta esperamos os bens divinos; e de formarelativa esperamos os bens terrestres; certos que Deus fará tudo reverter para nosso bem, mesmo o que chamamos de males. Essa esperança cristã pode também ser olhada como otimismo, bom humor, ímpeto, coragem, iniciativa, perseverança etc. A esperança é indispensável para o casal. Só uma esperança muito forte pode levar homem e mulher a assumir plenamente o casamento, a cultivá-lo, a assumir a fecundidade. A esperança é necessária para dar sentido à paternidade e à maternidade, para viver plenamente as etapas da sexualidade, para atravessar as estações da vida de casal e dos filhos, para curtir os netos, para viver a idade, para dar sentido à procura dos bens, para o trabalho, o progresso, a aposentadoria, para aceitar a viuvez e a morte, para esperar a plena realização do amor na eternidade. Afinal, na esperança é que o casal pode ser sinal de salvação e assumir sua missão na Igreja e no Mundo. Que os casais, como a família de Noé deixando a arca, desçam para semear alegres no mundo a esperança, um nome cristão para a vida

Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssr

SCE da Super-Região CM 379


POSSUlDORES DA lUZ Olá, gente amiga, Ao início de um novo ano, gostaríamos de realçar que o nosso Movimento vem não só nos incentivar à reflexão do papel missionário do casal, mas, acima de tudo, fazer-nos uma grande convocação: há muita gente ansiando por uma luz, aguardando um sinal. O Movimento reafirma-nos com cores vivas que o casal cristão é possuidor da luz. Não de uma luz própria que se dissipa ou se deixa engolir pela escuridão dos desafios que se abatem sobre o casal, mas da luz infundida pela graça de Deus, que é dom, que é serviço, é missão. O saudoso Papa Paulo VI dizia da capacidade do casal em ser uma "pregação sem palavras, mas tão espantosamente persuasiva", como força de inoculação da sociedade, como agente de transformação da cultura do casamento. É essencial anunciar e acreditar que o casal cristão é possuidor da luz, da luz infundida por Jesus. Luz que foi feita para brilhar e não para ser deixada debaixo da cama. Luz que se revela em cada atenção com os que estão à margem do caminho: casais desfigurados, famílias destroçadas, pessoas guiadas apenas pelo soprar dos ventos. Casais possuidores da luz, não para orgulho próprio, mas como dom de Deus, a flm de que os outros possam sentir que existe um caminho aberto e seguro a ser seguido. Uma luz que aceita a missão de ser oferta e partilha, que reconhece CM 379

sua vocação universal e que se entrega docilmente a executar seu papel de iluminar, sem se preocupar com a densidade da escuridão. Luz solidária, que se importa com o que está ao redor, ainda que os problemas pareçam não lhe dizer respeito, que rompe os limites do egoísmo e se faz capaz de ousar. Luz que é mais do que um pouco da esperança, que se faz um pouco de tudo para construir o todo da vida. Se no Batismo brilhou a cada indivíduo a luz da vida emergida no mistério de Jesus, o sacramento do Matrimônio qualifica não mais o indivíduo, mas a entidade casal, e o destina a ser um sinal vivo de compromisso e de responsabilidade. É hora de abrir as portas, de escancarar as janelas: as riquezas do Movimento acumuladas em décadas de sua existência, as descobertas de milhares de casais cristãos a respeito da vivência da espiritualidade conjugal, do amor, do sacramento do matrimônio, das imensas possibilidades de ser feliz por estar casado, são um bem comum, um patrimônio universal, que precisa ser revelado, que precisa ser posto à disposição da Igreja e do mundo. Casais equipistas, possuidores da luz, doadores da luz: que o Senhor nos ajude a pôr em prática esta verdade! Com o nosso carinhoso e fraternal abraço.

Silvia e Chico CR da Super-Região 3


Pa1avra do Provinciq1

CASAlS MlSSlONARlOS, ONTEM, HOJE E SEMPRE "Ele andava por cidades e aldeias, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze o acompanhavam assim como alguma$ mulheres... Joana, mulher de Cuza, o procurador de Herodes, Suzana e várias outras" (Lc 8, 1-3)

Jesus visitava as cidades e povoados anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Um grupo de discípulos, mulheres e homens o acompanhava. Com eles Jesus vai formando uma comunidade nova. Homens e mulheres valorosos seguiram Jesus Cristo e levaram a Boa Nova aos irmãos. Eles nos ensinaram a viver em comunidades assim como nos ensinaram a encaminhar nossos filhos para o serviço do Senhor. Essas comunidades formadas por leigos e leigas seguidores de Jesus Cristo estão presentes no Evangelho de Lucas, nos Atos dos Apóstolos e nas Cartas de São Paulo. A presença de casais missionários sempre fez parte da vida da Igreja. Infelizmente, esta presença atuante dos casais nas primeiras comunidades foi, durante muitos séculos, esquecida pela Igreja. Felizmente, no século XX, o leigo passou a ter papel fundamental na Igreja que saiu da sacristia e veio para junto dos fiéis. Os leigos tomaram consciência de que a Igreja é o Povo de Deus, de que "Igreja somos nós". Na Igreja primitiva, São Paulo nos fala de vários casais seus amigos: Priscila, também chamada Prisca e seu marido Áquila, Andrônico 4

e Júnia, Filólogo e Júlia. Faz referências aos pais de Timóteo, como também, a Lídia, que se converteu com toda sua fann1ia. Prisca e Áquila gozavam de grande consideração por parte do Apóstolo. O casal aparece várias vezes nos Atos dos Apóstolos e nas Cartas Paulinas, são seus amigos pessoais, exerciam o mesmo ofício que ele fabricando tendas. Paulo morou duranCM 379


te algum tempo em sua casa enquanto trabalhava. Destes anúgos tão queridos diz: "para salvar minha vida expuseram sua cabeça" (Rm 16, 3) Em casa de Prisca e Áquila, como em nossas reuniões mensais, a Igreja Doméstica se reunia. "Enviam-vos efusivas saudações no Senhor, Áquila e Priscila, com a Igreja que se reúne na casa deles" (JCor 16, 19). Há casais que são citados pela importância da vocação de seus filhos. Em Listra havia um casal, ela judia-cristã e ele grego. Ela era crente. O termo crente na teologia paulina significa pessoa de fé, sendo crente todo aquele que acredita em Jesus Cristo morto e ressuscitado. Timóteo, filho deste casal, foi chamado a colaborar na missão acompanhando o Apóstolo em suas viagens. Para este discípulo, Paulo escreveu duas cartas. Timóteo foi considerado o herdeiro e o depositário da mensagem paulina. Que orgulho para este casal missionário, ter um filho com tal vocação! Andrônico e Júnia, são chamados de Apóstolos, que no sentido lato significa todo aquele que leva a Boa Nova de Jesus Cristo, não importando os riscos que a missão possa acarretar. Correram riscos e foram companheiros de prisão do Apóstolo "Saudai Andrônico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, apóstolos exímios que me precederam na fé em Cristo " (Rm 16, 7). Filólogo e Júlia receberam também saudações na Carta aos Romanos. O casal, como nós das ENS, junto com Nereu e sua irmã Olúnpa recebiam CM 379

em sua casa a Igreja doméstica. Entre os missionários leigos casados, está uma certa senhora chamada Lídia, natural de Tiatira, comerciante de púrpura. Lídia aderiu às palavras de Paulo e foi batizada, com toda a sua fanu1ia, sobre a comunidade de Filipos; só ela, e o carcereiro que livrou São Paulo da prisão, são citados. Nosso fundador, padre Henri Caffarel, como São Paulo, foi grande amigo dos casais e das fanu1ias. Como o Apóstolo, hospedava-se em suas casas, contava com eles e enviava-os em missão. Missão de casais cristãos na Igreja e no mundo. O casal missionário é aquele que procura Jesus Cristo com intensidade para o ter constantemente em suas vidas. O primeiro casal missionário, sem dúvida, foi Maria e José. Quanto à paternidade adotiva de José, padre Caffarel, nosso fundador, reflete afmnando que a paternidade humana não é só uma questão biológica, ela é uma questão de livre consentimento e antes de tudo, questão de sentimento, a tal ponto que as leis humanas atribuem ao pai adotivo o título e o direito de pai. José é considerado o mais perfeito dos pais: "Jesus é. dado ao Matrimônio de José e Maria; Ele é de algum modo o fruto de sua união virginal" (Henri Caffarel "Amor e Graça " pg. 276). O grande amor que uniu os pais de Jesus levou padre Caffarel a dizer sobre cada um dos dois: "Sabe que ela está em suas mãos como um bem que Deus lhe entregou para que o guarde com solicitu5


de; sabe que esta donzela que se confiou a ele com uma segurança e uma submissão tão perfeitas, é sua mestra nos caminhos de Deus". Por sua vez, diz a respeito de Maria

"uma fervente gratidão para com aquele a quem fora tão fácil confiar o voto feito no Senhor. .. Ele é a sua força, ela é a paz dele... Um amor conjugal perfeito os une" ("Amor e Graça " pg. 276).

de vínculo daquele amor conjugal. A paternidade é revelada pela presença constante de José na infância de Jesus e proclamada pelas palavras de Maria, quando o casal encontrou Jesus no templo discutindo com os doutores: "Meu filho, por-

que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos" (Lc 2, 48). Altimira e Paulo CR Província Sul I

Os evangelhos da infância provam que Jesus é o centro e o gran-

ENCONTRO NACJONAl DE BRASÍUA Novas Adesões Foi possível prorrogar o prazo das inscrições até 28 de Fevereiro de 2003, possibilitando mais 2 datas para adesões.

1. COM hospedagem em Brasília no Parcelas Inscrições até 05/02

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até 28/02

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2. SEM hospedagem em Brasília no Parcelas Inscrições até 05/02

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até 28/02

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Valor R$ 99,84 e a 5a parcela com os ajustes necessários R$ 133,12 e a 4a parcela com os ajustes necessários

Valor

R$ 39,93 e a sa parcela mais os ajustes necessários R$ 53,25 e a 4a parcela mais os ajustes necessários

Jmportante Serão consideradas somente as Fichas de Inscrições enviadas pelo Correio, postadas até 28 de fevereiro de 2003. Contamos com o auxílio e a compreensão de todos. I

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O M1N1STÉR10 DO CASAL NA lGREJA E NO MUNDO Queridos amigos das Equipes: No momento em que começamos a escrever estas linhas, voltam à nossa memória o que vivemos nos últimos meses e as conversas que tivemos recentemente com casais amigos que vivem tempos difíceis nos quais até o seu amor é posto à prova. No flm de junho, tivemos a enorme alegria de viver o compromisso conjugal de nossa fllha Gaelle "para o melhor e para o pior", "nos bons e nos maus dias", "até que a morte nos separe". O verão todo foi marcado por outras celebrações de casamentos de jovens, fllhos e fllhas de amigos, entre eles, muitos fllhos de equipistas. Sempre as mesmas palavras pronunciadas, a mesma troca e promessas recíprocas, as mesmas esperanças de uma união duradoura e de fidelidade, as mesmas expectativas diante daquilo que o futuro lhes reserva. Como não pensar então naquele dia 11 de maio de 1972, há 30 anos, quando nós nos comprometemos um com o outro e com o Senhor ao nosso lado? Como não recordar tudo que foi semeado e que o Senhor colhe no tempo certo? Como resistir à tentação de tentar perscrutar o futuro: como será o amor desses jovens casais daqui a 30 anos? E, a cada vez devemos nos dirigir para o Senhor, confiando-lhe esCM 379

ses dois seres e sua maravilhosa aventura de amor. De outro lado, pensávamos novamente naquele casal que nos cooflava, há algum tempo, a preocupação causada pela mudança de vida que ia representar a nova profissão de esposo, obrigando-o a flcar longe de sua fami1ia durante a semana. Como, depois de tantos anos de vida conjugal, criar um novo modo de diálogo, a flm de sair engrandecido dessa separação forçada? Isso nos lembra outro testemunho: o daquele comandante de submarino nuclear francês que viajava durante vários meses em missão "top secret" sem nenhuma possibilidade de se comunicar com a esposa e com sua fami1ia. E esse capitão de longo curso que tem como principal responsabilidade levar seu barco através dos oceanos durante todo um ano. 7


Eles se escreviam, antes da partida, cartas para cada dia da semana e as liam dia após dia, durante as longas separações. Eles nos confiaram o efeito inesperado que foi o aprofundamento da sua relação. Eles haviam escrito um ao outro muito mais e com mais profundidade do que seria possível através de uma conversa. Mesmo a oração conjugal e familiar, à primeira vista impossível devido aos oceanos que os separavam, encontrou uma forma de comunhão inesperada. Oração feita, cada dia, em comunhão, a partir dos mesmos textos. O que parecia impossível encontrava uma nova e surpreendente dimensão. É caso de nos interrogarmos sobre a maneira pela qual esses casais são "ministros" do amor conjugal no mundo. Mas será preciso também que vivamos esse tipo de ex-

periência para ser "luz que proclama a verdade" ? Num tempo em que o sacramento do casamento é violentamente atacado em todo o mundo, nós tomamos consciência de nossa responsabilidade, do papel capital que temos que desempenhar, de nossa missão específica: com a ajuda de Deus, em quem repousa nossa esperança, somos chamados a salvar o amor e o casamento! Utopia? Sonho? Ou "Esperança cristã"? É nesse sentido que a orientação do Movimento "Ser casal" e o tema de estudo correspondente nos convida a caminhar. Em profunda união de oração e de amor com vocês dos quatro cantos do mundo, nós os abraçamos calorosamente.

Priscilla e Jean Simonis

.. . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . .. .. . SEMPRE PRONTOS A DAR A RAZÃO DE NOSSA ESPERANÇA "Antes, declarai santo, em vossos corações, o Senhor Jesus Cristo e estai sempre prontos a dar a razão de vossa esperança, a todo aquele que vos pedir. Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e boa consciência". Primeira carta de Pedro 3, 15-16 a Amigos das Equipes, reportandonos a essas palavras do apóstolo Pedro, procuremos nos questionar qual a importância específica que elas têm para os casais no começo 8

deste século. Dar a razão da nossa esperança: está claro que isso é pedido a vocês, casais casados, pelo menos implicitamente, pelos jovens que chegam à idade adulta, seus filhos e os filhos dos outros; mas vocês sabem muito bem que muitos outros esperam esse testemunho quando a imagem do casamento se embaça, quando reina o ceticísmo em relação à solidez dos compromissos do casamento, quando tantas uniões são CM 379


abaladas, quando a valorização do amor sensual e emocional não deixa mais espaço ao projeto do casal refletido com maturidade. Quando vocês se comprometeram na construção de seu lar, seus laços e suas promessas eram baseadas na esperança cristã, que é bem mais do que uma simples expectativa de sucesso. E esse dom divino de esperança - São Paulo coloca essa "virtude teologal" entre os dons de Deus- podem torná-los sempre possíveis e duráveis. Quando vocês selaram sua aliança, vocês não programaram tudo; vocês ficaram abertos à descoberta sempre nova do outro, vocês estavam resolvidos a transpor juntos as mil etapas da vida, fossem elas felizes ou dolorosas. Companheiro da esperança, seu amor recebido de Deus, como recebida de Deus foi a própria vida, permite que percorram juntos o caminho e que se sintam felizes nessa caminhada. Fortes na esperança, testemu-

nhem a beleza do grande sacramento, como o Pe. Caffarel gostava de chamar o casamento. No diaa-dia, no diálogo confiante do casal que sabe fazer um balanço na hora do Dever de sentar-se, a vida de vocês, iluminada e fortificada pela graça do sacramento, alimentada pela oração, constitui o seu testemunho, assim como a confiança com a qual acolhem e criam seus filhos. E vocês serão ainda mais dignos de confiança, se o seu testemunho for dado sem alarde, e sem se alongar em lições que poderiam ser inoportunas. Não é justamente essa a vocação das Equipes? Ajudá-los a viver a riqueza e a beleza do casamento, sob o olhar de Deus que é o fundamento da sua aliança? Com simplicidade e com sua generosidade acolhedora, vocês dão a razão da sua esperança.

Pe. François Fleischmann Sacerdote Conselheiro Espiritual da ERI

NOTÍCIAS lNTERNAClONAlS O Reconhecimento Definitivo das Equipes de Nossa Senhora No dia 26 de julho, na festa de Santa Ana e São Joaquim, pais da Virgem Maria, o Conselho Pontifício para os Leigos reconheceu definitivamente as Equipes de Nossa Senhora como Movimento de Fiéis Leigos. Desde 1992, nossos estatutos canónicos eram reconhecidos CM 379

"Ad Experimentum", isto é, de maneira probatória. Hoje, como afirmam sua Excelência Monsenhor Rylko, Secretário e sua Eminência o Cardeal James Francis Stafford, presidente do Conselho Pontifício: " A irradiação apostólica do Movimento e o aprofundamento da formação dos membros das Equipes de Nossa Senhora, trabalhando a serviço 9


da família e da sociedade, durante todos esses anos, ajudam os casais a viver cristãmente sua vida de casados, a descobrir e a realizar na sua vida quotidiana o projeto de Deus para eles (... ) pennite decretar o reconhecimento do Mo~ vimento das Equipes de Nossa Senhora como associação privada internacional de fiéis, dotada de personalidade jurídica conforme o Código de direito canônico". Esse reconhecimento é a confrrmação, para todos os equipistas, da qualidade de seus compromissos apostólicos de casal e da seriedade de sua caminhada espiritual.

••• Colégio lnternacional de Melbourne Pela primeira vez, desde que as Equipes existem na Austrália, uma reunião internacional teve lugar no país dos Cangurus. Assim foi que, com espírito de aventureiro, e depois de 24 horas de

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viagem, os responsáveis das Super Regiões do mundo se encontraram em Melbourne, recebidos pelos Passionistas, para tratar dos temas da atualidade e do futuro do nosso Movimento. Os temas importantes que foram abordados durante essa semana nos fizeram avançar na maneira de trabalhar em colegiad0, que leva em conta a unidade de nosso Movimento e, ao mesmo tempo, a diversidade das culturas dos casais que o compõem. A Igreja e o nosso lugar dentro dela, como casais e como Movimento, estiveram também no centro do debates. Mas o cerne espiritual dessa reunião foi construído em tomo da Carta Apostólica de João Paulo II, "Duc in Altum" - "Avançar para o mar alto". Cada casal responsável de Super Região partilhou conosco um ponto particular, a ressonância desse texto para ele e para as Equipes dos países aos quais prestam seu serviço.

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A Serviço das Equipes até o Fim da Vida Homenagem a Joséphine KisambaKitambo que voltou ao Pai quando estava com seu marido Ghislain em missão de informação para casais do Burundi e de encontro com as equipes de Rwanda. Membros das Equipes desde há muitos anos e responsáveis do setor de Kalémié, na República Democrática do Congo, Ghislain e Joséphine foram artesãos dinâmicos do desenvolvimento das Equipes de Nossa Senhora do Congo. (Os setores de Kalémié contam com mais de 40 equipes criadas em condições difíceis). A partir do ano de 2002 eles foram chamados para a Equipe Regional da África Francofona para assumir a responsabilidade de uma sub-região do Leste Africano. Foi durante essa viagem que Joséphine faleceu de uma infecção no Hospital de Bujumbura, no Burundi, atualmente mergulhada numa guerra civil. Todas as Equipes do mundo se associaram aos numerosos amigos que estavam presentes no velório de três dias, iniciado em 27 de julho de 2002. Nós asseguramos a Ghislain e a toda a sua família a amizade e as preces dos equipistas, ele que, em 19 de agosto, escrevia: "Joséphine nwrreu mas continua muito viva no nosso lar e no movimento das Equipes de Nossa Senhora. É neste momento que as pessoas esperam de mim o testemunho daquilo que vivemos e continuamos a viver em casal com Joséphine ... Eu não me casarei de novo, continuo fiel a Joséphine e continuamos como um casal: Ghislain e Joséphine. Estou continuando em todas as atividades do Movimento e, após um tempo de recolhimento, vou reprogramar a viagem (interrompida) para Kigali e Lubumbashi". Nossos agradecimentos a Ghislain e Joséphine por esse testemunho, doloroso, mas total, de engajamento no serviço da difusão do Evangelho do casal e da família, ao lado dos irmãos e das irmãs membros das Equipes ou daqueles que desejam participar do nosso Movimento. Que Deus esteja com você, Ghislain!

Gerard e Marie-Christine de Roberty Casal Responsável da Equipe Internacional - ERI CM 379

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Provinda Norte

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lou também da unidade no Movimento, da nossa espiritualidade e A nossa terra tão querida, com da nossa missão como casal crisseus encantos, seus sonhos e seus tão equipista. Também tivemos a Celebração amores, Santarém, do Pará, recebeu de braços abertos nos dias 8, 9 Eucarística sendo celebrante o Pe. e 1O de novembro de 2002, os ca- . Gennaro, SCE da Região Norte L sais das Regiões Norte I e Norte II, Na sua homilia, deu ênfase aos síma fim de participarem do 3° Encon- bolos utilizados na Liturgia: a arca, tro Provincial Norte, no Centro de que lembra o casal e sua farm1ia Formação Emaús que fica situado partindo para a missão de salvar as no meio da selva amazônica. Que criaturas de Deus; o arco-íris, a alimaravilha respirar o ar puro da mãe ança de Deus com seu povo; a vela, natureza! Tivemos a alegria de ter a luz que simboliza a nossa fé. No sábado, iniciamos o dia com conosco neste Encontro o nosso Sacerdote Conselheiro Espiritual da a Celebração Eucarística cujo tema Super-Região Brasil, padre Flávio foi: "O casal semente da vida", presidida pelo Monsenhor Marcelino; Cavalca. Antes de escrever este artigo durante a noite, como não podia falsobre o nosso Encontro, queremos tar, choveu, e o celebrante nos lemregistrar a palestra que o padre Flá- brou da importância da chuva para vio fez no dia 7 de novembro de que as plantas não morram e de 2002, quando nos falou sobre "O que o casal como semente da vida, Discernimento Espiritual". Imagi- deve estar atento para não morrer nem que vieram casais de Juruti, por falta de amor, compreensão, PA, subindo o Rio Amazonas por 18 fidelidade e transmitir a história do horas para ouvir tão importante pa- povo de Deus. Um dos momentos mais esperalestra. Temos certeza de que o palestrante ficou emocionado quando sou- dos foi a palestra do padre Flávio, be desta aventura dos casais. Tudo cujo tema foi: "O casal cristão, sinal vale na busca da nossa Espiri- do amor de Deus, é enviado com tualidade Conjugal. Mas os casais uma missão específica na Igreja e quiseram ainda mais: pediram ao no mundo". Na sua palestra, enpadre Flávio a palestra, para passa- fatizou que o casal cristão deve ser rem aos seus irmãos que ficaram em sinal do amor de Cristo que salva, Juruti. Quanta beleza e valorização pela maneira de ser, de viver o amor, quando contagia os outros, passandada ao nosso Movimento! Iniciando o Encontro, o casal do felicidade, e nos disse mais: que Provincial Graça e Encarnação fa- Jesus foi enviado pelo Pai, a Igreja lou da importância do mesmo para é enviada por Cristo e o casal crisa caminhada das Equipes de Nos- tão é enviado para assumir uma possa Senhora em 2003 , cujo tema tura transformadora na sociedade, será "O Casal Missionário". Fa- para praticar a justiça e defendê-la. 12

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A presença do nosso Bispo e pastor D. Lino Vonbommer nos deu alegria, pois, quis conhecer todos os participantes do Encontro e a organização do Movimento no Brasil. O Casal Provincial nos falou do novo desafio que foi proposto aos Setores de Santarém, uma Pré-Região. Todos ficaram entusiasmados, pois vamos expandir o Movimento no Pará Oeste e só assim poderemos, num futuro bem próximo, transformar-nos em uma Região. Nesse serviço, que estará ligado diretamente ao Casal Provincial, foi escolhido o casal Paula e Quaresma. Queremos registrar a presença de 7 Sacerdotes Conselheiros Espirituais no nosso Encontro. A reunião dos Sacerdotes Conselheiros Espirituais foi feita com padre Flávio Cavalca, que procurou saber das dificuldades, das alegrias e das tristezas da nossa Província. A cerimônia do envio foi presidida pelo Pe. Luis Laudato, e sua aparência física nos dava a impressão CM 379

de ser o verdadeiro Noé. Fomos enviados por Deus para a vida, o pregador nos disse: " ... é preciso urgência na missão do casal cristão de defender a vida e o matrimônio e não colocar fronteiras na missão de evangelização". Ao final, recebemos um presente bem regional, uma cuia pintada com os símbolos que utilizaremos em 2003, e a todos foi desejado sucesso para a missão que irão desempenhar nas suas regiões, setores e equipes de base. O nosso Encontro foi realizado num local muito simples, em plena selva amazônica, onde os participantes trouxeram as suas redes para dormirem, como é comum nos barcos usados na nossa região. Num pavilhão ficaram os homens e em outro pavilhão ficaram as mulheres, todos nós sentimos a presença de Deus, mesmo um pouco longe do nosso cônjuge.

Registela e Claudionor CRS A- Santarém, PA 13


Província Nordeste Nos dias 11, 12 e 13 de Outubro de 2002 na Colônia dos Padres Salesianos, em Jaboatão dos Guararapes, PE, aconteceu, o sempre esperado, Encontro Provincial, que teve como tema "O Casal -Aliança de Deus". O Encontro se desenvolveu de uma maneira descontraída e muito alegre, conduzido pelo Casal Responsável da Província, Cida e Raimundo. Embora todos os assuntos tratados fossem de real relevância, temos a destacar a palestra do padre Carlos, Sacerdote Conselheiro Espiritual da Província: "Casal Cristão sinal de amor de Deus, com uma missão específica na Igreja e no mundo". Com muito entusiasmo, utilizando sempre fatos reais e casos práticos, padre Carlos nos direcionou no caminho a trilhar. Um fato a se destacar foi a reunião dos Conselheiros Espirituais. Ficaram tão entusiasmados com a importância dos assuntos tratados, que tiveram que marcar uma segunda reunião para colocar a pauta em dia.

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Outro fato, que não podemos deixar de citar, é com relação à presença maciça da Pré-Região Maranhão e Piauí. Sendo a caçula das Regiões, já conta com um Setor em Barra do Corda, MA, e três Coordenações: São Luiz, MA, Tuntun, MA, Teresina, PI. Como é bonito ver o nosso Movimento crescer de uma maneira sólida e com qualidade! Temos certeza de que as 120 pessoas, entre equipistas e Conselheiros Espirituais, que lá estiveram, saíram gratificadas com os momentos de formação, informação e evangelização. As liturgias foram bem preparadas e ricas em simbologia. Cada uma das 7 regiões ficou encarregada de uma parte. Nossos agradecimentos aos casais da "equipe de apoio", sempre solícitos e atuantes, contando inclusive com o casal Márcia e Lulinha, que foi o Casal Responsável Provincial anterior. Que belo exemplo de casal missionário!

Eneida e Álvaro CR Região Ceará

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Província Centro-Oeste Começamos o nosso Encontro Provincial, marcado para os dias 18 a 20 de outubro de 2002, a partir da nossa reunião de Província, no Encontro do Colegiada Nacional, onde dividimos as tarefas. Terminado o Colegiada Nacional, fomos para nossas Regiões cheios de preocupações e trabalhos, porém com muito entusiasmo. Foram muitos preparativos, orações e reuniões com nossos Setores. A abertura foi feita pelo nosso Casal Provincial Rita e José Adolfo que, com criatividade, através da dinâmica: "Caixa de Primeiros Socorros", nos falou sobre as nossas necessidades como Responsáveis de Região e Setor, levando-nos a refletir sobre o que precisamos para desempenhar bem nossa função. A "Caixa de Primeiros Socorros das ENS" jamais deve ser esquecida e se algo faltar, precisamos completar com a criatividade e amor.

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As liturgias foram divididas sob a responsabilidade de cada Região. Fomos chamados e levados para a grande "Arca de Noé", onde vivemos momentos de profunda espiritualidade. Quanto aos temas de unidade sugeridos, tivemos: Pe. Dimas (SCE da Província) que com muito carinho e sabedoria nos levou a refletir sobre: "O Casal Cristão Sinal do Amor de Deus, que é enviado com uma missão específica na Igreja e no Mundo" e o tema da Campanha da Fraternidade de 2003: "A Fraternidade e os Idosos". Pe. Manoel de Godoy (SCE da Região CO-II) nos enriqueceu com a reflexão: "O SCE, sua Equipe e a Igreja local", ressaltando como deve ser o relacionamento entre os casais equipistas e seu Sacerdote Conselheiro Espiritual. As outras palestras ficaram com os Casais Regionais, onde Nilza e Nivaldo (MT/MS) com muita sensibilidade e emoção transmitiram a

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"Responsabilidade e Serviço nas ENS"; Alcina e Terra (CO-I) com segurança e conhecimento falaram sobre a "Formação de Setores e nos Setores" e Áurea e Boros (CO-II) com carinho e motivação nos transmitiram o "Tema de Estudo para 2003". Enfim, todas as palestras e flashs foram muito ricos em conteúdo, sempre temperados com dramatizações e dinâmicas esclarecedoras. Também tivemos a importante visita de D. Falcão (Cardeal Arcebispo de Brasília) que nos falou sobre a devoção a Maria, motivando-nos para o Ano do Rosário e o valor de ser equipistas. A confraternização da noite de sábado foi de muita alegria, animação e comilança, mas acima de tudo um momento de grande partilha e demonstração de talento dos nossos "artistas". Cada região, preparou especialmente um número para ser apresentado. Louvamos a Deus por todos sacerdotes e casais presentes. Presença essa que é tão importante para o dia-a-dia das Regiões e Setores durante o decorrer de todo o ano vindouro. Agradecemos a Deus pela oportunidade de participar de mais um Encontro Provincial, e este, de maneira especial para nós, por ser o primeiro como Casal Regional e termos sido o Casal Animador. Foram momentos únicos e muito especiais para nós, e acreditamos também enriquecedor para todos os presentes.

Márcia e ]airo CR - Região GO-Sul 16

Província leste Nos dias 1, 2 e 3 de novembro de 2002 foi realizado o Encontro Provincial Leste, que teve como participantes, além do Casal Provincial, Josefma e Roque, os 5 CRR do Rio, os 3 CRR de Minas Gerais e 40 CRS (incluindo os do Espírito Santo). Além do Padre Tarcísio, SCE da Província Leste, estiveram presentes os Sacerdotes: Padre Lemos (Rio I), Padre Nelson (Rio ill), Monsenhor Guedes (Rio IV), Padre André (Rio V) e Padre Edésio (Minas II). Compareceram pela primeira vez ao Encontro Provincial, 5 CRR e 12 CRS, número que mostra arenovação tão profícua do nosso Movimento e a "alegria do serviço" comum aos equipistas. O Centro de Estudos do Sumaré propícia um acolhimento confortável e alegre. A linda e singela capela, a deslumbrante vista parcial da "Cidade Maravilhosa" e de Niterói, ligadas pela ponte e emoldurada pelo Pão de Açúcar e pela imagem do Cristo Redentor, contribuíram para que todos, numa oração interior, agradecessem ao nosso Deus o dom de nossas vidas e nosso carisma de equipistas. As liturgias: "O Casal Escolhido por Deus"; "O Casal, Esperança em Deus", foram de uma grande criatividade, contribuíram para uma maior reflexão dos equipistas e para valorização de nossa vida conjugal. As palestras foram transmitidas com clareza e objetividade, bem como a animação do Encontro foi muito criativa, alegre e temperada de bom humor. CM 379


Os grupos, bem recebidos pelos participantes, abordaram vários assuntos que enriqueceram bastante os CRS, como: Unidade do Movimento e Expansão Sustentada, Formação do Setor e troca de experiências entre eles. Na reunião de congraçamento, para o qual todos colaboraram, houve um clima de grande fraternidade e alegria. A Carta Mensal foi homenageada por duas pequenas encenações teatrais, escritas por Martha Rosman, da Equipe lA (Equipe pioneira do Rio de Janeiro, fundada em 30/06/1959). No terceiro dia, tivemos apresença do casal Regina e Cleber, que deram a palestra "Missão do Casal Equipista" e, como de hábito, com garra e sabedoria, nos deram pistas para a valorização do matrimônio como caminho de santidade e felicidade. O Espírito Santo inspirou a organização e realização deste Encontro Provincial, e a participação vibrante de todos os casais e canse~ lheiros presentes, bem como ilumiCM 379

nau o Colegiada da Província, firme e docemente liderados por Josefina e Roque, na organização e realização de um evento tão importante e profundo. Assim como Noé e sua família, Deus nos escolheu para sermos sementes de vida renovada e assim reconstruirmos a humanidade.

Lourdes e Eitel CRR- Rio I

••• Província Sul 11 Realizou-se em Bauru, o Encontro Provincial Sul ll nos dias 22 a 24 de novembro de 2002. Participaram todos os Casais Regionais, Responsáveis de Setores, Sacerdotes Conselheiros Espirituais e o Casal Provincial Terezinha e Agostinho. O Encontro teve como tema "0 casal enviado por Deus para vida", tendo seu desenvolvimento litúrgico tirado do livro do Gênesis "Arca de Noé". Iniciou-se o Encontro com a celebração Eucarística de abertura 17


como nos demais dias de trabalho, onde as homilias proferidas foram de excelente qualidade e com muita profundidade, baseadas sempre no tema. No dia 23, sábado, iniciamos os trabalhos práticos com a palestra do Padre Boaventura tendo como tema "Missão do Casal Cristão, hoje na Igreja e no Mundo", abordando a carta escrita pelo Papa João Paulo II voltada para o novo milênio e dirigida às famílias na visão teológica, onde nos explica o mistério da contemplação e da oração. Falou-nos também que a farm1ia tem de ser testemunho de vida e amor, com as responsabilidades de anunciar a Boa Nova, como também estar a serviço. Já a palestra proferida por Glacy e Silvino, enfocou a vivência e aresponsabilidade do casal missionário que Deus nos consagra pelo Batismo e Sacramento do Matrimônio. Tivemos também a apresentação de Adair e Wilson sobre os dados do IBGE, fazendo uma aná-

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lise sobre as questões familiares a respeito das dificuldades que a sociedade impõe, demonstrando assim, que os equipistas são peças fundamentais no trabalho de mudança dessa realidade. Lenice e Luiz abordaram a expansão sustentada, mostrando-nos a preocupação da Super-Região com relação à qualidade de nossas equipes, alertando que temos que ser mais rígidos na formação de novas equipes, no cumprimento do Carisma e das normas do Movimento e da necessidade de completarmos as equipes que estejam com poucos casais. Na seqüência, falaram Helena e Lisoni sobre o Encontro Nacional de Brasília, com informações e animação para a adesão de novos casais. Tivemos dois trabalhos em grupo. Terezinha e Agostinho comentaram sobre o Encontro de Roma que se dará em janeiro de 2003, informando-nos que o mesmo reunirá os dirigentes do mundo todo (do Brasil, participarão a Equipe da Super-Re-

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gião, alguns casais regionais e SCEs). No final da noite, aconteceu a confraternização, sob a animação da região Norte II com doces e salgados típicos, e frutas trazidas por todos os participantes num clima de muita alegria e descontração. Dia 24, domingo, tivemos a continuação dos nossos trabalhos com Angélica e Eduardo e Padre Mauro com a explanação sobre a inserção do SCE e sua ENS, e sobre as responsabilidades do SCE perante as equipes, na ajuda do CRE na condução das mesmas como o artesão da unidade como equipista e na dimensão espiritual. O casal Provincial falou sobre a Secretaria do Movimento e deu informações sobre o novo site das ENS. O casal Regional Maria Tereza e Odir (SP-Oeste II), orientou sobre a for-

mação do setor e suas responsabilidades na escolha do colegiado. Cecília e José Carlos, casal responsável pela Carta Mensal, falaram-nos sobre o funcionamento da Carta Mensal e sobre os Intercessores, instruindo-nos sobre essa ação como voluntários e os diversos meios de intercessão pelas grandes intenções da Igreja e do mundo. Eles nos explicaram como fazer para se inscrever como voluntário. O encontro chegou ao final com o envio e na certeza de que o Espírito Santo esteve conosco e estará atuando sobre os casais e seus serviços em favor do Movimento e da Igreja, na prática e no testemunho do Evangelho.

Terezinha e Nero CRS A- Bauru

•••

Província Sul 111 O III Encontro Provincial ocorreu de 15 a 17 de novembro de 2002, CM 379

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na Casa de Retiros Nossa Senhora do Mossunguê, em Curitiba, PR. Dele participaram quarenta casais e treze SCE pertencentes às Regiões dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O CR da SuperRegião Brasil, Sílvia e Chico, enriqueceu o nosso Encontro com a sua presença e testemunho. O evento ocorreu em clima de descontração e de amizade. Sentimos em cada detalhe a hospitalidade, a prestatividade e o amor dos nossos anfitriões (Região Paraná Sul) que se esmeraram carinhosamente na preparação da infra-estrutura do Encontro, em apoio ao Colegiada da Província. Sem dúvida, a alegria e o empenho dos anfitriões foi contagiante. Deus nos permitiu experimentar um convívio amoroso capaz de ampliar o nosso horizonte de vida cristã, seja pela diversidade de engajamentos, seja pelas realidades culturais diversas, presentes no

evento. Ele quis ensinar-nos a servir mais e melhor mostrando-nos que o seu amor transcende a quaisquer diferenças, sejam elas pessoais, regionais ou culturais. Esta manifestação do amor nos dá a certeza de que Cristo se faz presente em nosso meio (Mt 18, 19-20), como força propulsora da caminhada equipista. A orientação geral da formação seguiu a prioridade de reflexão pósSantiago, "Ser casal cristão hoje na Igreja e no mundo". Destacou-

Província Sul III

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Província Sul III

se o tema específico para 2003: "Ser casal missionário". Houve um esforço coletivo do nosso Colegiada em fortalecer a unidade do Movimento e a revitalização da vida de equipe enfatizando a importância da "Formação do Setor", retomando as orientações sobre a "Expansão Sustentada" e a "Reunião de Equipe". Tratamos também do tema "O Sacerdote Conselheiro Espiritual e o Movimento", através de um painel, com a participação de dois SCE e de um casal. Saímos do Encontro cheios de entusiasmo para iniciar o ano de 2003, animadíssimos para participarmos do Encontro Nacional a ser realizado em Brasília e da Campanha da Fraternidade. A Liturgia foi o ponto alto do Encontro. As sucessivas celebrações levaram-nos a refletir sobre "O casal - Aliança de Deus" em diversas circunstâncias da sua história, tendo como ponto de partida a Arca de Noé, chegando à Arca de Pedro, na qual navegamos pelos mares da vida como sinais da presença do amor no mundo. A riqueza do tema, os cantos, a simbologia, CM 379

o carinho com que as Regiões prepararam e executaram as celebrações, a presença dos SCE tudo colaborou para que o evento se tornasse agradável a Deus. Como "ninguém é de ferro", destinou-se parte do sábado à noite para uma confraternização. Não faltou alegria. Não faltou animação. Nem pratos típicos. As Regiões esmeraram-se em todos os sentidos. Uma vez mais, muitos dotes artísticos foram tomados públicos. Louvemos a Deus pela oportunidade que tivemos de aprofundar a nossa vivência cristã e equipista. Louvemos a Deus pela oportunidade que tivemos de rever irmãos e de experimentarmos, através deles, a graça da amizade e do amor de Deus por nós. Sejamos gratos por este dar e receber, pois através dele o Espírito Santo vai escrevendo em nossos corações a história da nossa Província, a história do nosso Movimento, que é, ao mesmo tempo, um pedacinho·da nossa própria história e da história do Povo de Deus.

Graça e Roberto CR Província Sul III 21


JUBllEU DE PRATA Equipe 6- Belém, PA No dia 27 de novembro de 1977, iniciamos a nossa caminhada no Movimento, formando a Equipe 06 Nossa Senhora da Coragem. A partir desse momento a equipe foi crescendo em unidade e espiritualidade. Muitos anos se passaram, e alguns casais, por motivos alheios a sua vontade, afastaram-se do Movimento mas, mesmo assim, cada um deixou a sua marca de amizade que muito serviu para o nosso crescimento. Nossa Senhora da Coragem, como nossa mãe protetora, continua abençoando a nossa equipe e novos casais foram chegando para dar continuidade à mesma. Dos casais fundadores, apenas um casal permanece na equipe, Rosa e Armando, ao qual vieram-se somar Rosa e Sidney (este já falecido), Adriana e Seguins, Eli e Pepe, Graça e Geraldo, Alvaci e Sales, Meire e José Maria, formando um grupo unido, nos momentos de alegrias ou tristezas, todos objetivando o mesmo crescimento espiritual e familiar.

Nestes 25 anos de vivência em equipe, tivemos a felicidade de contar com 3 Conselheiros Espirituais, sendo que o primeiro e fundador da Equipe, Frei Pedro Ámem, nos acompanhou por 20 anos, seguido de Frei Francisco, 4 anos e atualmente Frei Alexandre, cada um contribuindo com seus ensinamentos para prosseguirmos a nossa missão como casais equipistas. Queremos agradecer a Deus e a Nossa Senhora por tantas graças recebidas e nos penitenciar por algumas falhas e omissões que tivemos no decorrer destes anos. Agradecer também aos Conselheiros espirituais, setores, casais ligação e a todos os casais das outras equipes que souberam amar e ser amados por nós, nesta nossa caminhada. A todos o nosso carinho e nossa gratidão.

Rosa e Armando Eq. 06 - N. Sra. da Coragem Belém, PA

O casal humano é o cume da criação divina. Vivendo seu amor conjugal, é chamado a testemunhar Deus que é Amor. Missão esmagadora que não exige nada menos que a santidade. Missão que ia muito além das forças do casal se ele estivesse só, entregue a si mesmo. Mas, exatamente pelo sacramento do casamento, há alguém que entra em jogo . O Cristo que diz "sim" ao "sim" dos dois esposos irá agir não apenas junto deles, mas dentro deles para curar e para transformar o seu amor conjugal. (do livro "Orar 15 dias com H. Caffarel")

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MUTIRÃO

Região Paraíba A Região Paraíba realizou no dia 20 de outubro de 2002, o seu grande e animado Mutirão. Acreditamos que tenha sido um dos últimos no ano de 2002, no Brasil. Porém, tivemos a graça de levarmos para o evento todas as ricas experiências narradas, ao longo do ano, nas Cartas Mensais, pelos nossos irmãos de todo Brasil. Foram momentos fortes de animação, formação, oração e descontração. Parecia uma grande brincadeira de roda, onde todos os equipistas participavam, ora como espectadores, ora como atores principais. O grande fruto foi o reconhecimento de que o Mutirão é um evento que deve sempre ser vivido e revitalizado, pois, serve para solidificar a nossa pilotagem, para reaCM 379

vivar o nosso aprendizado e revigorar o nosso crescimento como equipista e como casal. Que· em 2003 possamos colocar também como uma das nossas prioridades do nosso calendário os Mutirões.

]ussara e Daniel CR Região Parazôa

••• Piracicaba: Mutirão

Feito em Mutirão Com um símbolo especialmente criado por um equipista, que significava a reciclagem em tomo de um par de alianças, em 25 de agosto do corrente ano, realizou-se em Piracicaba, SP, o Mutirão das ENS, sob a responsabilidade dos setores A e B. O mutirão foi vivenciado e 23


compartilhado de uma forma muito profunda por todas as nossas equipes. Os preparativos tiveram inicio no mês de junho, com a formação de uma equipe de coordenadores composta por três casais de cada setor, mais os CRS. A partir daí, o mutirão começou a tomar forma. Convites, motivação, símbolo, local, temas a serem abordados, distribuição das tarefas às equipes, músicas, etc, tudo foi decido, após a invocação do Espírito Santo. Com certeza, a inspiração foi providencial, pois tudo o que foi imaginado, idealizado, aconteceu. As atividades tiveram inicio com a confecção de um cartaz sobre cada equipe. Este cartaz foi entregue, antecipadamente, com a imagem da Nassa Senhora de cada equipe e uma vela azul, que foram utilizados na decoração do ambiente do Mutirão. Um belo cordão de imagens, velas e cartazes das equipes, davam vida e alegravam o ambiente, bem como, forneciam dados aos interessados sobre todas as equipes. Entre tantas atividades, foi realizada uma caça ao tesouro que, durante a semana que antecedeu o Mutirão, movimentou todas as equipes da cidade. As pistas foram sendo distribuídas e as equipes animadamente "corriam" em busca do tesouro; isso favoreceu o entrosamento das mesmas. O tesouro foi descoberto e apreciado na celebração Eucarística do mutirão e, por que não dizer, degustado e saboreado, devido ao sabor maravilhoso que esta caça deu ao mutirão. Começamos o Mutirão com a 24

Celebração da Eucaristia, que foi um marco importante do evento, pois, nela, todos os tesouros "achados" pelas equipes durante a semana, foram sendo revelados, um a um, até formar o tesouro único e maior. O 1o tesouro foi a imagem de Nossa Senhora; o 2°, as vestes do celebrante; o 3°, a estola. No ato penitencial, o tesouro apresentado foi um tijolo, como sendo o coração de cada um. O coração de pedra, endurecido pelo pecado, mas quebrado pelo perdão misericordioso do Pai, que nos traz suavemente a alegria do retomo à sua mesa. Outros tesouros foram sendo apresentados: o missal, a Bíblia, rosas, o tesouro da Palavra, o Evangelho, o crucifixo, Jesus levado ao altar, as alianças, a Carta Mensal, material de pilotagem, livros de estudo ("Amor, Felicidade e Santidade", "Ser Pessoa", "Ser Casal"), Manual dos Conselheiros. O tesouro principal foi ficando cada vez mais próximo com a entrada de novos tesouros (pão, vinho, água, cálice, patena, âmbula, sangüíneo e manustérgio). Após a entrada dos tesouros de todas as equipes, já dávamos asas ao nosso espírito que aguardava ardentemente, pelo tesouro já descoberto: Jesus vivo, servido à mesa, sendo entregue a cada .um dos presentes como o grande e maior tesouro da festa. A refeição também foi feita em Mutirão. Todos contribuíram e a mesa ficou farta. Um verdadeiro espírito de partilha. No decorrer do dia, vários temas foram sendo apresentados peCM 379


ÍNDICE2002 Apresentamos o índice dos artigos publicados pela Carta Mensal durante o ano de 2002. Este índice abrange as edições de número 370 a 378.

ADOLESCENTES - CRIANÇAS - FILHOS Adolescentes: Um Pedido aos Pais ................................................ 37 4-31 Celebrando a Eucaristia com as Crianças ..................................... 378-38 De Pai para Filha ........................................................................ 37 4-28 . Pais, Eduquem seus Filhos na Fé .................................................. 374-29

ATUALIDADE Bem-aventuranças do Casal, As ................................................... 378-35 Bíblia, A ..................................................................................... 375-47 Bíblia, A = Carta do Amor de Deus ............................................. 3 7 5-2 6 Bíblia, Leitura Orante da ............................ .'................................ 378-40 Caminhos da Tolerância .............................................................. 3 77-3 7 Ceder e Mudar .......................................................................... 373-37 Censo 2000 ............................................................................... 377-31 Coral das Equipes de Nossa Senhora (Dois Córregos) ................... 371-24 Cores da Primavera, As .............................................................. 375-38 Criador e a Natureza Amazônica, O ........................................... 37 4-41 Dia do Trabalho: Mãos Amigas Inseparáveis ................................. 372-23 Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas .................................... 377-35 É hora de Viver .......................................................................... 373-40 É só começar (Solidariedade) ...................................................... 376-36 Eleições 2002 e a Igreja Católica ................................................ 3 7 4-38 Fé, A ......................................................................................... 377-33 Limites ....................................................................................... 376-39 Padre deve Casar? ..................................................................... 376-37 Palpites Paternos ......................................................................... 373-34 Passagem de Ano ....................................................................... 370-31 Pastoral e Evangelização ............................................................. 378-43 Pequenas Coisas ......................................................................... 3 7 6-40 Poder da Validação, O ................................................................ 378-41 Primeira Escola (Catequese) ........................................................ 376-38 Primeiro de Abril ........................................................................ 371-31 Reconciliação ............................................................................. 373-39


Refletira Natureza .. ...... .... ....... .... ......... .... ............. .. .................. 377-36 Santa Pauli na ....... ........ .................... .. ........................ ........ ... ..... 37 4-40 Ser ou não Ser............. ... .... ............. .. ..... ... .. ... ... ............ ....... .. ... 375 -39 Sexualidade ou Clonagem ...... .. ........ .. ..... ... .... ......... ........... ......... 371-32 Viver é Fundamental ......... ..... ..... ............ ....... ..... ..... ... .. ....... ..... .. 378-36 Viver na Esperança ........... .... .. ................. ... .... ... .......... ........... .... 376-35

ENCONTRO NACIONAL DAS ENS EM BRASÍLIA 2003 Adesões .. ...... .... ..... ...... .. ...... ...... ....... .. ...... .... .... ...... .. ............ ..... 37 4-20 Correção das Parcelas ... .... ... .... ..... ... .... ....... ...... .. .......... ...... .... .. . 375 -23 Demonstração dos Resultados ...... .......... ... .... .. ............................. 375-25 Escolha da Logomarca ..... .... ................ ... ......... .... .. ........... ... ....... 378-05 Orientações Gerais .... .................... ......... ..................... ... ........... 372-13 Regulamento do Concurso da Logomarca ........ ... ..... ....... ...... .... ... 373-12 Regulamento do Concurso da Música ....... .... .. .............. ........ .... .... 373-14 Vamos a Brasília .... .. ........ ... ... .... ... ... ....... .... ...... ..... ........... ..... ..... 377-19 ERI Batizados, Confirmados e Inseridos no Mundo .. ....... .... ............ ..... 370-09 Beira do Caminho, À (Pe. Fleischmann) ....... .. .... .. ............. ........... 372-09 Bem-aventuranças, As ...... .................... ....... ........... .. .... ............... 3 71 -09 Casais, Sinais para o Mundo ... ..... .. ................................ ... ... .... ... 373-09 Colegiada Internacional em Houston ... .... ... ....... ... ... ............... .... .. 370-11 Contribuição .......... ...... ..... .. .... ........ .. ...... .......... ........ ..... ....... ...... 3 71 -1 2 Encontro Internacional de Roma (Responsáveis) .... .... .... .... ........ .... 372-1 O Enxergara Esperança ..... ........ ....... ... .... ........ ..... .... .. .. ... ......... ..... 375 -09 Equipes na Polônia .. ...... ........ ........ .......... .. ....... .... .............. .... ..... 373-11 Equipes Satélites .. ..... .. ................. ...... .... ...... ... ........ .................... 372-12 Equipes Satélites .... .......... ... ....... ...... ................ ... ... ... ..... ....... .... .. 373-11 Felizes no Espírito do Evangelho ....... ...... .. ... ... ....... ..... ............ ... .. 371-11 Ministério dos Casais ........... .......... .......... .............. ... ...... ............. 375-11 Publicações :- "Guia das ENS" e "Ser Casal. .. " ... ........... .. .... ..... .... 372-1 O Reflexão Cristã sobre a Sexualidade ... ............. ..... .............. ..... .. .. 372-11 Sacramento do Batismo e Confirmação ............ .......... ...... ... ...... ... 370-06 Ser Casal Cristão .. .... ..... .... ............... ........ ........... ..... .............. .... 373-06 Sinais e Presença do Amor de Deus .. .......................... ........ .. ..... .. 372-06 MARIA e JOSÉ Disponível como Maria ... .... ... ........ ........ ..... ......... ... .... .. .. ......... .... 373-32 Equipes são de Nossa Senhora, As .... .. .. ..... ......... ............... .... ..... 375-34 Mãe de Jesus .. .................................. .. .............. ..... .......... ..... ..... 370-36 2


Mãe do meu Senhor, A ............................................................... 378-27 Maria Glorificada (Pe. Flávio) ...................................................... 374-02 Maria, Mães (Pe. Flávio) ............................................................. 372-02 Mulher Carismática .................................................................... 373-30 Mulher de Fé ............................................................................. 371-27 N. Sra. na Vida da Família .......................................................... 372-19 Rosário: Novos Mistérios ............................................................. 378-28 São José Operário ...................................................................... 3 72-21 Valores do Terço, Os ................................................................... 37 6-27

MUTIRÃO 2002 Astorga (Coordenação) ............................................................... 378-20 Barra do Corda, MA ................................................................... 378-14 Belo Horizonte, MG- Setor B ...................................................... 378-17 Brasília, DF ................................................................................ 377-23 Caçapava, SP ............................................................................. 378-18 Canoas, RS ................................................................................ 37 4-15 Criciúma, SC ............................................................................. 378-21 Florianópolis, SC ........................................................................ 377-22 Fortaleza, CE ............................................................................. 374-15 Mutirões: • Era Preciso Voltar às Fontes ............................................... 378-03 • Observações .................................................................... 377-25 Niterói, RJ- Setor A ................................................................... 378-16 Niterói, RJ- Setor B .................................................................... 373-19 Pesqueira, PE ............................................................................. 377-20 Porto Alegre, RS- Setor E ........................................................... 375-19 Quixadá/Banabuiú,CE ................................................................ 376-22 Região Mato Grosso do Sul ......................................................... 375-22 Região Norte I ............................................................................ 377-24 Região Paraná Sul ....................................................................... 37 4-17 Região Pernambuco/Aiagoas ....................................................... 374-17 Região Rio I ................................................................................ 378-16 Região Rio III .............................................................................. 376-23 Região Rio V ............................................................................... 373-18 Região SP Centro I ...................................................................... 377-20 Salvador, BA ............................................................................... 377-22 São Carlos, SP ........................................................................... 378-19 São Gonçalo, RJ ......................................................................... 375-19 São Paulo, Capital ....................................................................... 374-19 Taubaté, SP ................................................................................ 378-19

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Três Corações, MG .......... ....... ....... .. ..... .... .......... .... ........... .. ...... 376 -23 Tuntum, MNPI ....... .. ... ... ............... ............... .. ........... ... ............ .. 375-21 Vitória, ES .. .................... .. ............ .. ......... ................ ...... ......... .... 37 4-16

ORAÇÃO Oração, o Verdadeiro Sacrifício ................... ........ .... ................... 375-27 Oração, Sinónimo de Paz no Casamento .... ........... ... .'......... ......... 375-42 Ore com o Coração Aberto ........................ .... ......... .. .... ............ .. 371-30 Respostas que Deus nos Dá, As ........ ... .... ..... ............... .. .. ........ .. ... 375-28

PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO Dever de Sentar-se ... .. ............. .. ..... ......... ..................... .... .......... 370-39 Dever de Sentar-se ..... .. ........ : ...... ... .................................... ........ 37 6-28 Escuta da Palavra ......... ...... .......... ... .... ..... ... .. .. ......... ............. ... ... 375-05 Meditação (Pe. Caffarel) .... ...... ....... ......... .. ...... .. ............ ..... ... ..... 378-33 Oração Conjugal ... .. ... ...... ... ..... ... ... ........ ... .. ."..... ............ ... .... ...... 371-28 Oração Conjugal .... ..... ...... ...... ....... ............... ... .. .... ..... ........ .. ..... 375-35 Regra de Vida ....... ... ......... .... .... ... ........ ... ... ......... ... ............ ...... .. 373-33 Regra de Vida ........ ... .. .. ..... .... ...... ................. ... ..... .. ............. ..... . 37 4-04 Retiro .... ........ ................................................. ... .... .................... : 375-36 Retiro ..... .... .... .. .... ... ................ .. ..... ..... ... .......... ... ....... ........ ........ 376-03

PASTORAL FAMILIAR Amar é... Valorizar a Família ...... .............. .......... ..... ... .... .... ..... ... 377 -31 Amor Conjugal, O ......... ... ....... ..................... .. ... ... ..... ..... .. .... ..... . 37 4-35 Casais em 2° União- Publicações Pastorais ......... .......... ...... ...... :. 373-28 Falando da Pastoral Familiar ......... ...... ... ..... ................ .............. .. 370-40 Família, Espaço de Amor e Perdão ... .... .. ........ .......... ....... ...... ...... 370-42 Família nos Planos de Deus, A ...... .... ... ..... ..... ..... ............ ... .......... 37 4-32 Harmonia Conjugal .. .. .. .. .. ...... .... .... .... ....... ..... ........... ................. 37 4-34 Matrimónio Responsável ....... ... ......... ...... ...... ..... ..... ... .. .......... ...... 376-33 Ministério dos Casais (ERI) .... .. .... ...... .......... ... .. .. ... .... .... ............... 375-11 Sacramento do Matrimónio .. ... .... ......... .................. ..... ... ... ... .. ..... 3 7 6-32 Semana da Família ..... ..... ... ... ..... ..... ..... .. ........ ... ................. ....... . 374-36 Sessenta anos de União Conjugal ... .... ........ ..... .. ......... .... ............. 373-35 SOS Família (Belém, PA) ....... ......... ........... ..... .. ...... .... .......... .. ..... 378-34

REFLEXÃO Águia e o Falcão, A .. .. .... ........ ........... ...... ....... ...... .............. ..., .... 376-47 Assembléia na Carpintaria ..... .... ... ... ........ .... ... ...... .. ... ................ . 372-24 Bambu Chinês, O ........ ...... ............................... ...... ...... .............. 377 -47 4


Bíblia, A ..................................................................................... 375-47 Bom dia ... Sorria ........................................................................ 371-36 Bomba d'Água, A ....................................................................... 376-48 Copo de Leite, Um ..................................................................... 370-47 Galhos Secos ............................................................................. 373-48 Jardineiros ................................................................................. 37 4-48 Milho Premiado .......................................................................... 370-48 Não Tenham Medo ..................................................................... 373-47 O que Mantém um Casal ............................................................ 378-47 Para uma Melhor Reunião (Música dos Titãs) ................................ 378-48 Problemas e Metas ..................................................................... 375-48 Tem Pão Velho ........................................................................... 377-46 Tigela de Madeira, A .................................................................. 37 6-46 Último Lugar, O .......................................................................... 371-34 Você Consegue me Ouvir ........................................................... 3 77-48

SACERDOTES CONSELHEIROS ESPIRITUAIS Sacerdotes Conselheiros Espirituais, Um Testemunho .................... 37 4-26 Sacerdotes Conselheiros Espirituais, Uma Homenagem ................. 374-27 Sacerdotes Conselheiros Espirituais, Uma Homenagem ................. 376-16 Sacerdotes, Nossos (D. Nancy) .................................................... 37 4-1 O

SUPER-REGIÃO Ajuda Mútua ............................................................................... 37 4-03 Aniversário do Movimento- 52 anos (Silvia e Chico) .................... 372-03 Atraídos ao Amor ........................................................................ 370-03 Balanço (Pe. Flávio) .................................................................... 377-02 Balanço, Reunião de ................................................................... 377-03 Casais Responsáveis de Equipe (Silvia e Chico) ............................. 371-03 Casal Ligação (Silvia e Chico) ...................................................... 373-03 Colegiada da ERI (Austrália) ........................................................ 375-03 Comunicação ............................................................................. 376-02 Do Bom para o Melhor (Pe. Flávio) .............................................. 370-02 Encontro da SR com a Província Sul I ........................................... 377-05 Era Preciso Voltar às Fontes ... (Mutirões) ....................................... 378-03 Escutai-o .................................................................................... 375-05 Festa Junina (Pe. Flávio) .............................................................. 373-02 Logo Abaixo de Deus (Pe. Flávio) ................................................. 375-02 Maria Glorificado (Pe. Flávio) ...................................................... 374-02 Maria, Mães (Pe. Flávio) ............................................................. 372-02 Mensagem de Natal ................................................................... 378-04

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Natal (Pe. Flávio) .. ...... .. .. .... ...... .. .................... ...... ............ .. ........ 378 -02 Normas Administrativas .. ........ ........ ............................................. 3 71 -05 Páscoa (Pe. Flávio) .......... ........ ............ ............ .... .. .. .................... 371-02 Regra de Vida ....... .. .... .. .... .. ............................ .. ......................... 37 4-04 Retiro .. .... .. .. ........ ..... .. ....... ...... ..... ..... .. ....... ... ... .. ..................... ... 376-03 Ser Casal ...... ..................................................................... ........ 371-07 Ser Casal, Casado .......... .. ............. .... .................... ...... ........ ... .... 370-04 Ser Casal é.. . Saber Dialogar .. .......... .. .................................... .... 372 -04 Ser Casal Orante ............ .. ... ....... ... ............... ... ... .. .. ... .......... ....... 373-04

TEMA DE ESTUDO AtraídosaoAmor .. ..... ...... ...... .. ... ... ............... .... ....... ........... ..... ... 370-03 Bem-aventuranças, As (ERI) .. ............ .. .. ....................................... 371-09 Bem-aventuranças do Casal, As .. .. ........ .... .. .. .................. .. ...... ..... 371-20 Bem-aventuranças do Casal, AS .. ........................ .. ........ .. ........ .. .. 378-35 Casais, Sinais para o Mundo .. ........................................ ............. 373-09 Casal, O -Ideal, Limites e Esperança (ENCARTE) ...... .. ................ 371 Como Casal ... Fé Incondicional .. .... .... ......................................... 373 -21 Do Bom para o Melhor (Pe. Flávio) ........ .. .................. .. ................ 370-02 Instrumento de Conversão ........................................................ .. . 373-41 Logo Abaixo de Deus (Pe. Flávio) .................................. ........ ....... 375 -02 Nunca Deixeis de vos Formar ................ .. ........ .. .................... .. ... 373-22 Ser Casal ............ ........ .... .... .. .. .. .... ........ .. .. .. .. .. .... .. .. .... .. ............. 371-07 Ser Casal, Casado ........... .. ............ .. ..... ... .......... ......... ............... . 370-04 Ser Casal Cristão (ERI) .............. .. .... .............. .............................. 373-06 Ser Casal Cristão é ser Perseverante ........................................ .... 3 77-38 Ser Casal é.. . Saber Dialogar .............. ........ .... .... .... ........ .. .......... 372-04 Ser Casal Orante .......... .. .... .. .. ................ .. .................................. 3 73-04 Tênis e Frescobol .... ...................... .............. .... .. .. ........................ 373-20

TEMPOS DA IGREJA Campanha da Fraternidade 2002 • Desafios e Propostas para o Diálogo .......... ...... .......... .. ...... 371-21 • Por uma Terra sem Males .............. .. ........ .... ...................... 370-28 • Testemunho .. .... .... .. ........... ..... .. ........................................ 373-23 Finados .. .. ... ... ............ ... ... ... .............. ........................... ............. . 377-27 Natal e Advento • Acolher Jesus neste Natal .............. .. .................................. 378-24 • Advento : Vigi lância e Esperança .... .. .. .. .. .... ...................... .. 378-22 • Mensagem de Natal .. .... .......... .................... .. .................. .. 378-04 • Natal (Pe. Flávio) .. ...................... .. ................ .. .. .............. .. 378-02


• Natal Diferente, Um .......................................................... 370-45 • Novena de Natal .............................................................. 378-23 • Sinos de Natal .................................................................. 378-25 Páscoa (Pe. Flávio) ...................................................................... 371-02 Quaresma .................................................................................. 370-26

TESTEMUNHO Alegria de Servir (Regina e Cleber) ............................................. 377-41 Coincidência ou Providência? ...................................................... 375-43 Declaração de Amor à Equipe ..................................................... 370-46 Emoção Maior, A ........................................................................ 376-43 Encontro com o Papa .................................................................. 376-42 Experiência de Vida .................................................................... 375-45 Hospitalidade ............................................................................. 3 77-42 Instrumento de Conversão ........................................................... 373-41 Marca do Equipista (Hospitalidade) .............................................. 377-44 Memórias que não se Apagam .................................................... 377-40 Missão: Projeto Ser Igreja no Novo Milênio .................................. 37 4-45 Multiplicando os Talentos ............................................................. 37 4-43 Natal Diferente, Um ................................................................... 370-45 Noite Especial, Uma ................................................................... 375-46 Por que Pertencer a Uma Equipe ................................................. 373-42 Recomeçar de Uma Equipe ......................................................... 378-44 Sair das Equipes ......................................................................... 376-44 Ser Casal Cristão é ser Perseverante ............................................ 377-38 Ser Casal: Um Testemunho .......................................................... 377-39 Unidos pelas ENS ....................................................................... 3 77-43 Verdadeira Equipe, Uma ............................................................. 373-43

VIDA NO MOVIMENTO Aniversário do Movimento- 52 anos ........................................... 37 4-12 Casais Ligação ........................................................................... 378-13 Casais Responsáveis de Equipe (Silvia e Chico) ............................. 371-03 Colegiada Nacional da Super-Região ........................................... 37 6-05 Casais Responsáveis de Equipe (Silvia e Chico) ............................. 371-03 Casal Responsável de Equipe- Eleição ......................................... 37 6-14 Casal Resp. de Equipe- Graça da Responsabilidade, A ................ 370-24 Contribuição (ERI) ....................................................................... 371-12 Desígnios de Deus na Vida Equipista ............................................ 377-14 Dízimo do Movimento- Juiz de Fora, MG ................................... 375-33 Dízimo do Movimento- Ma naus, AM ........................................... 378-31 7


EACRE 2002 ........ ...... .... ......... ....... ... ........... ... ..... ......... ... ..... .. ... 371 - 14 EACRE 2002 (ENCARTE) ....... ..... ... ..... ............ ... ............ .. .. ......... 3 72 Em Torno da Mesa (Refeição na Reunião de Equipe) ..................... 378-1 O Encontros Provinciais .. ........ ... .. .......................... ............... ........... 370 - 13 ENS Brasília e Manaus- Trinta anos ... ....... .... ..... .... ........ ........... .. 377-12 ENS da Guatemala .......................... ........................................... 373-25 ENS da Guatemala, História do Movimento ...... ......... ............... .... 37 6-19 Equipes Satélite .............. ............... .. ..... ...... .. ..... ........... ... ...... ..... 37 4-07 Experiência Comunitária - Retrospectiva ... ............................... ... . 377 - 16 Experiência Comunitária, Uma Bênção ...... ..................... ............. 377-18 Experiência Comunitária, Uma Inspiração ... .......... ........ ............... 37 6-18 Folhas Vivas (Pertença ao Movimento) ...... ... ......... .... .. .... ........... ... 371-18 Jubileu de Prata : • Blumenau, SC ....... .. ... .. ... ... .. ... ..... .. ............ ... ....... ............ 378-07 • Catanduva, SP - Eq. 4 ........ ........ ........ ... .... ............... ... ..... 373-17 • José Bonifácio, SP - Movimento ... .. ....... ... .... ..... ... ........... .. . 375-16 • Juiz de Fora, MG- Eq . 9B .... ... .......... .. ................... .......... 378-06 • Jundiaí, SP- Eq. 4A .......... .. ............................... ........ ....... 370-22 • Niterói, RJ- Eq . 5 .... ........ ......... .. ....... .... ....... ... ................ 375 - 15 • Ribeirão Preto, SP- Eq . 8 ................ ............... ........ .......... 378-07 • Rio de Janeiro- Eq . 52A .... ............ ............... ................ .... 37 4 - 14 • São Bernardo do Campo - Eq . 3 ... ...... ....... ... ...... .......... .... 377 - 15 • Sorocaba, SP- Eq . 4A ...... ...... ....... .... ...... .. .... .............. .... . 372-16 • Sorocaba, SP- Eq . 5A ......................... ..... ................... .. ... 370-23 Pré-Setor Vale do Rio Pardo, RS .... ............ .... ..... ....... ... .......... .... .. 373 - 16 Quarenta anos da Eq . N. Sra. Auxiliadora- Valinhos, SP ... .. ......... 375-18 Reconhecimento Definitivo das ENS ..... .. ... .. ...... ..... ...................... 378-29 Soe. Cons. Espirituais- Encontro Região SP Centro I ........ .... .... .... . 377-11 Sacerdote Conselheiro Espiritual, Um Testemunho ...... ............... ... 37 4-26 Sacerdote Conselheiro Espiritual, Uma Homenagem .. ... ... ............ . 374-27 Sacerdote Conselheiro Espiritual, Uma Homenagem ................ ... .. 376-16 Sacerdotes, Nossos (D. Nancy) ...... ....... ... ............................. ....... 37 4-1 O Sessão de Formação • Região Norte I (Nível III) ... .............. ..... ... .......... ................. 370-25 • Região Paraíba, PB (Nível I) ... ............... ... ... .. ..... .............. .. 378-12 • Região SP Centro I (Nível III) ...... .. ....... ............ .... ... ..... .... ... 376-20 • Região SP Oeste I (Nível I) ...................... .. ................. ... ..... 376-20 • São José dos Campos, SP (Nível I e 11) ....... .... ... .. ....... ... ... .. . 3 7 5- 14 Vidas Novas (O Ano Equipista) ................ ... ............................. .... 378-09

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las equipes, em forma de jogral, encenações, músicas, a saber: Alegria de Servir, Reunião de Equipe, Pontos Concretos de Esforço, Contribuição Mensal. Por fim, o tema Guia das ENS, foi explorado a partir da montagem de um bem elaborado Show do Milhão, que foi disputado por 12 grupos, formados por equipistas de diferentes equipes. A disputa foi muito animada e permitiu aos presentes uma recordação dos pontos principais sobre as ENS . A equipe vencedora recebeu prêmios mas, ao final, concluímos que todos ganharam e o nosso Milhão, com certeza foi o Mutirão que trouxe o encontro, a alegria e Jesus revelado no olhar de cada irmão e no serviço de cada um. O Mutirão foi , de fato, realizado em mutirão, por todas as equipes de Piracicaba. Temos certeza de que quem participou, no final do dia estava um pouco diferente e que jamais esquecerá o dia que passamos juntos.

Setores A e B - Piracicaba, SP

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Araraquara, SP Segundo o dicionário Aurélio, "Mutirão é o auxílio que prestam uns aos outros, os membros de uma comunidade, reunindo-se todos em proveito ou de um ou de todos os seus membros". Isso mesmo, minha gente. Foi isso que sentimos quando realizamos o nosso Mutirão, em Araraquara, no dia 9 de novembro de 2002, nas dependências do Centro Comunitário Pastoral do Carmo, que contou com aproximadamente 55 dos 70 casais do setor. Foi um tempo de muita confraternização, alegria, descontração e também tempo de formação e informação, com seis assuntos divididos entre as equipes (um assunto para duas equipes ), obedecendo o seguinte programa e forma de apresentação: • acolhida, hospitalidade e auxílio mútuo (exposição oral e jogral); • prévia, roteiro, reunião de reflexão e resposta ao tema de estudo Gogral); • a Reunião de Equipe nos seus 5

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momentos, o preparo do casal para a reunião, contribuição, relatórios e visita do Casal Responsável de Equipe ao Casal Ligação (foi teatralizada uma Reunião Mensal de Equipe); • a vida da equipe fora da Reunião Mensal, a convivência, a participação nos eventos programados pelo setor, a participação dos casais na vida da Igreja, o Casal Animador e a Comunicação (teatralizado); • organização, organograma e pedagogia (formação) do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, serviço, Carta Mensal e Documentos (em forma de perguntas e respostas); • Dever de Sentar, Oração Conjugal e Pessoal, Magnificat (teatralizado). Além do convite, cada casal recebia duas peças de um quebra-cabeça de um pôster de Nossa Senhora para ser montado em um quadro, na chegada, como uma motivação a mais para a sua presença. Como alguns casais faltaram e a figura ficou incompleta, no intervalo foi colocada sobre a anterior uma outra completando o quadro. A recepção ficou a cargo da equipe em pilotagem. Os assuntos abordados foram fundamentados nos dados obtidos no Balanço-2001 e no EACRE-2002, e as equipes usaram sua própria criatividade nas respectivas apresentações. O nosso CR Regional Lenice e Luiz participou ativamente dando as conclusões e esclarecimentos necessários após a apresentação de cada bloco. 26

O Mutirão foi encerrado com a Celebração Eucarística, celebrada pelo Sacerdote Conselheiro Espiritual Padre Camilo, da equipe 1.

Leonor e Danillo Equipe l - Araraquara, SP

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Região RS - Setor leste Aconteceu, no dia 11 de novembro de 2002, o Mutirão do Setor Leste - Região Rio Grande do Sul II, no salão Paroquial do bairro Glória, da cidade de Osório, RS. O evento transcorreu num clima de descontração. Foram abordados os temas: Dever de Sentar-se, Reunião de Equipe e Preparatória, Estrutura do Movimento e o Tema de Estudo "Ser Casal ... " Dom Tadeu, bispo de nossa Diocese, esteve presente e no final de sua palestra, carinhosamente, elogiou o Movimento e agradeceu aos casais equipistas por estarem enriquecendo a Diocese. O almoço foi partilhado, cada casal levou um ou mais pratos, formando assim, um banquete. O encerramento se deu com a missa de entrega das Pastas do Setor, celebrada pelo padre Antônio, SCE. Sentimos que os casais saíram com gosto de "quero mais" e, sem dúvida, no próximo ano teremos Mutirões ainda melhores.

Marzeli e Ernando CRS Leste Osório, RS CM 379


QUARESMA, TEMPO DE CONVERSAO A Quaresma é chamado tempo não precisam de penitência. Não de conversão. O que é conversão? quer dizer que ser justo é ruim. Ruim Digamos, eu vivo uma vida de acor- é pensar que somos justos e não predo com o Evangelho: vivo na comu- cisamos de conversão. Quais são os meios _que a Igreja nidade, não tenho nada de especial e tenho a consciência tranqüila ... apresenta para esta nossa conversão? O primeiro e grande meio é o que significa para mim conversão? Jesus iniciou sua pregação di- conhecimento do amor de Deus. Só zendo: Convertei-vos e crede no sabe o quanto é mau o erro, o pecaEvangelho. Conversão faz parte da do, quem conhece o amor de Deus. vida cristã e deve acontecer todos Diante deste amor, trabalhamos por amar mais e corresos dias da vida. ponder sempre de maA palavra converneira mais fiel. são vem da palavra grega (metanóia) e tem Temos igualmente o E confissão o sentido de mudar de sacramento da penitênnão significa direção. Não se trata cia que nos impele a modificar o nosso procediprimeiramente de sair passar pelo mento e a reformar o de uma situação pior nosso amor. Ele nos repara uma melhor. Trapadre, mas concilia com Deus e ta-se, sim, de estar conconverter-se. com os irmãos e dá-nos ferindo o caminho feia graça de vencer. O sato e o caminho a fazer. cramento não é só lavar Converter-se é proo mal, mas fecundar a curar a melhor estrada. Necessitar de conversão não signi- vida da graça. Tempo de Quaresma fica que sempre estamos errados, é tempo propício para urna boa conmas sim, que precisamos crescer. fissão. E confissão não significa pasQuanto mais chegamos perto de sar pelo padre, mas converter-se. Deus, mais temos que caminhar e A conversão é o encontro de dois conhecer. corações: nosso coração que busca Podemos dizer que quanto mais Deus e o coração de Deus que busclaro é o ambiente espiritual, mais ca o nosso amor. Assim, fundidos podemos ver o que temos de errado num só amor, realizamos o grande e o quanto podemos nos aprofundar. projeto de Deus: viver o amor em É uma estrada que não tem fim. Je- Cristo no meio de seu povo. sus fala no Evangelho que há mais Padre Luiz Carlos de Oliveira, alegria no céu por um pecador que C.Ss.R. - Missionário Redentorista se converta de que por 99 justos que CM 379

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PARA OS lDOSOS DE HOJE E DE AMANHA

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Antigamente, quando as mudanças ocorriam em ritmo mais lento, as fanu1ias eram extensas e várias gerações viviam sob o mesmo teto, havia maiores possibilidades de as crianças crescerem convivendo com os avós, acompanhando seu envelhecimento. Hoje, a fann1ia tem uma vida fragmentada. Cada um- inclusive as crianças - vive pressionado pelos compromissos e raramente se encontra. Além disso, logo cedo, os jovens passam a reivindicar vida e espaço próprio. Por outro lado, a sociedade atual, sob o imperativo da produtividade, vive proclamando que o importante é ser jovem e que ser velho é se tomar descartável. E quando vemos que, devido à crise econômica, quem perde emprego aos 40 anos poderá ficar condenado a viver de trabalho informal, concluímos que, socialmente, a velhice chega com antecipação para muita gente. Essas questões deveriam ser consideradas com muita atenção no Brasil, se pensarmos no ritmo rápido de seu envelhecimento. O envelhecimento não deve preocupar somente os velhos de hoje, mas, principalmente, os velhos de amanhã, os quais farão parte do sexto maior contingente mundial de 60 anos e mais. É incorreto afirmar que todos os idosos necessitam de cuidados especiais. Muitos continuarão produtivos 28

e cuidando de si mesmos, mas com a idade mais avançada, pode-se esperar que aumente o número dos que necessitam de ajuda parcial ou total, na sua própria casa, ou em moradias especializadas para idosos, comumente denominadas asilos. Os cuidados especializados, insuficientes hoje, serão mais ainda amanhã, mesmo que as políticas públicas melhorem muito. E aí entra o grande desafio de construção da sociedade solidária, onde todos possamos cultivar a arte do cuidado mútuo, baseada no respeito e amor ao próximo.

do livro CF 2003 Círculos Blôlicos Ecumênicos CM 379


X Congresso Nacional da Pastoral Familiar Nos dias 06, 07 e 08 de setembro, aconteceu em Recife, no Colégio das Damas, o X Congresso Nacional da Pastoral Familiar. As Equipes de Nossa Senhora deram sua contribuição como responsáveis pela liturgia do Congresso (missa de abertura e de encerramento, e a oração da manhã de domingo). Três casais equipistas ficaram como cicerones das autoridades eclesiásticas convidadas: Cardeal Lopes Trujillo (Vaticano), Monsenhor Michel Shooyans (Bélgica), ambos do Pontifício Conselho para a Família, e o padre Jaime Henau (Colômbia)- SEPA- CELAM. Diversos casais e Conselheiros acolheram pessoas de outros estados que vieram participar do Congresso. O casal equipista Inês e Adaucto Menezes testemunharam o "Evangelizar pela Família" e o jornalista Plínio de Arruda Sampaio (Membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz) e senhora, acolhidos por um casal equipista, encantaram a todos os presentes com a simplicidade e segurança com que abordaram o tema "Família e Cidadania" Foi um final de semana abençoado e iluminado por Deus Pai, sob a Bodas de Ouro de proteção de Maria e seu Filho JeEquipista sus Cristo. (Lúcia e Alcindo - CR Região- Pernambuco] - Alagoas) No dia 8 de novembro de 2002, Zenídia e Alceu, celebraram suas Bodas de Ouro, com uma missa de Ação de Graças. Eles fazem parte da Equipe 2C de Londrina.

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Falecimentos Frei Reynaldo Nieborg, ocorrido no dia 3 de novembro de 2002, SCE das Equipes Novas Equipes 6 - N. Sra. de Fátima e 10 - N. Sra. Eq. 2 - N. Sra. de Rainha da Paz - Pindamonhangaba, SP - Itabuna, BA Fátima Luiz Fernando (da Eliane), ocorrido no dia 14 de novembro de 2002- Equipe 41BN. Sra. de Fátima - Rio de Janeiro Dilson Pedrinho (da Eugênia), ocorrido no dia 20 de novembro de 2002- Eq. 7 A- N. Sra. das Graças- Jaú, SP Vana Ferreira Olmedo (do Ricardo), ocorrido no dia 21 de novembro de 2002 - Equipe 5 - N. Sra. Mãe de Deus - Casa Branca, SP

Jubileu cle Prata Presbiteral No dia 20 de dezembro de 2002, comemorou-se o Jubileu de Prata de ordenação presbiteral, Monsenhor Marcelino Ferreira. Ele nasceu em Soure, na Ilha do Marajá. Ingressou no Seminário São Pio X da Arquidiocese de Belém, no dia 04 de março de 1962. Fez estudos filosóficos - teológicos, no Instituto Regional de Pastoral IPAR e Universidade Federal do Pará. Foi ordenado padre no dia 20 de dezembro de 1977, na Igreja de São José, em Castanhal - Pará. Como padre, trabalhou um ano em Castanhal, como Vigário Paroquial, foi por dez anos Reitor do Seminário da Arquidiocese. Há 14 anos é Pároco da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Belém. Paralelo ao trabalho na Paróquia de Santa Teresinha, Monsenhor foi por dois anos Secretário Regional da CNBB - Região Norte II. Há seis anos, é o Vigário Geral e Administrador da Arquidiocese de Belém. Monsenhor Marcelino ingressou no Movimento das Equipes de Nossa Senhora no ano de 1979 como Conselheiro Espiritual da Equipe 1 -Nossa Senhora de Fátima, de Castanhal. Atualmente acompanha as Equipes: 4 - Nossa Senhora Aparecida; 11 - Nossa Senhora do Rosário; 15- Nossa Senhora da Glória, todas em Belém. É Conselheiro Espiritual da Região Pará e do Setor A - Belém. Fátima e Canêjo - CR Setor - A - Belém, PA 30

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Jubileu de Ouro Presbiteral •

No dia 15 de agosto de 2002, Padre Bruno, Sacerdote Conselheiro Espiritual da Equipe 120B- N. Sra. Rainha da Paz - comemorou seus 50 anos de vida religiosa. Pe. Bruno acolhe sua equipe com carinho de pai, com disponibilidade, animando no caminho do Reino, incentivando a perseverança de seus filhos espirituais. Que Nossa Senhora Rainha da Paz abençoe sempre o nosso querido conselheiro.

• Monsenhor Agostinho Staehlim celebrou 50 anos de vida religiosa no dia 25 de novembro de 2002. Por onde passa, sempre semeia um grande amor à Deus e à Maria, ensinando-nos a amálos, também. O nosso amado Monsenhor Agostinho, é Sacerdote Conselheiro Espiritual da nossa Equipe, onde é considerado o melhor amigo, o irmão que todos gostariam de ter. (Norma e Nelson - Eq. N. Sra. Mãe da Unidade - Florianópolis, SC) •

No dia 20 de dezembro de 2002, o Cônego José Maria de Albuquerque, comemorou seu Jubileu de Ouro Presbiteral. Além da missão de padre, dedicou sua vida ao estudo da Filosofia e da Ciência. Graduado em Agronomia em 1971, fez vários cursos de extensão e pós-graduação, exercendo cargos e funções diversas na Faculdade de Ciência Agrária do Pará. Conhecido no Brasil e até no exterior como autoridade em plantas amazônicas, tem vários trabalhos realizados e publicados nessa área, incluindo dois livros sobre plantas tóxicas e medicinais. Está no Movimento desde 1975 e atualmente é SCE da Eq. 13- N. Sra. de Guadalupe. (Graça e Carvalho - Eq. 13B - N. Sra. de Guadalupe- Belém, PA)

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NOSSA SENHORA É UMA SÓ? Há gente que fai coleção de imagens de Nossa Senhora em sua casa, além de tamanhos diversos, também com títulos diferentes. E são tantos títulos e representações de Nossa Senhora que, às vezes, nem sabemos identificá-la. O que se passa na cabeça dessa gente com todas essas Nossas Senhoras? Nossa Senhora é uma só, a Maria de Nazaré, de que fala a Bíblia, que nos trouxe Jesus, acompanhouo na vida até a hora da morte e esteve junto com a primeira comunidade em Jerusalém. Mas, como teve uma missão importante e aos pés da cruz recebeu outra missão também importante, ela ocupa um lugar de destaque na vida da Igreja e na história da salvação. Desde o início a Igreja reconheceu Nossa Senhora e, de acordo com sua missão e intercessão, ela foi recebendo diversos títulos significando sua presença na vida da Igreja desde os tempos das primeiras comunidades. Alguns títulos nasceram de revelações particulares, de representações feitas. Outros, de devoções particulares e locais, que foram depois levadas para outros lugares. Outras representações são simbólicas e trazem uma mensagem, como Nossa Senhora Aparecida. Todos sabemos que Nossa Senhora era judia, mas nada impede que a veneremos numa imagem japonesa. Os cristãos, reconhecendo as 32

virtudes e o patrocínio de Nossa Senhora, passaram a dar-lhe todos os títulos significativos que encontraram na Bíblia ou na piedade cristã, e até hoje repetimos esses títulos em forma de ladainha. Às vezes, vemos pessoas que mandam rezar para uma Nossa Senhora como caminho mais garantido para se alcançar uma graça. Só que Nossa Senhora é uma só, tanto faz essa como aquela. Aqui entram as devoções pessoais, a simpatia por um título ou outro. A Igreja aconselha a devoção a Nossa Senhora e a coloca como mãe e modelo de todas as virtudes. Santo Afonso dizia: "Verdadeiro devoto de Nossa Senhora jamais se perde, jamais se condena", mostrando como Maria cumpre a missão de olhar por nós, seus filhos. Não entendemos Jesus sem Maria e não entendemos Igreja sem Nossa Senhora. Hoje ela faz parte de nossa vida e temos a certeza de que ela continua a nos levar para Jesus e a nos trazer Jesus. Felizes somos nós que temos uma mãe carinhosa e zelosa de seus filhos. Ela é também um caminho seguro para seguirmos a Jesus. Que ela interceda sempre junto a Jesus por nós. "Rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém".

Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R. do Jornal "O Santuário"Aparecida, SP CM 379


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A ORAÇAO CONJUGAL: Rezar juntos, marido e mulher, todos os dias "Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade". (Jo 17, 23)

Cristo está presente de uma maneira muito especial quando os esposos rezam juntos. Não somente eles renovam o seu "sim" a Deus, mas atingem essa unidade profunda que só se consegue através da união dos corações e dos espíritos no sacramento do matrimônio. A oração conjugal toma-se a expressão comum de duas orações individuais e deve nascer naturalmente de uma vida partilhada. Se cada um dos esposos tem seu estilo de oração, é importante que eles tentem desenvolver uma maneira comum de rezar, para descobrir e viver uma nova dimensão de sua vida conju-

gal. Sua oração em comum será mais fácil, mais autêntica e profunda quando a escuta da Palavra de Deus e a oração silenciosa são uma prática regular dos dois esposos. O Magnificat, a oração de todas as Equipes de Nossa Senhora, pode fazer parte dessa prece quotidiana. Quando o casal tem filhos, é importante que um tempo seja reservado para a oração em família. O casal é, para os filhos, seu primeiro lugar de aprendizagem. Cabe aos pais transmitir-lhes a fé e agir de tal maneira que a casa seja um lugar onde eles se sintam à vontade para rezar. As crianças que estão crescendo podem desejar uma relação mais pessoal com Deus; entretanto, alguns continuam disponíveis para partilhar um momento de oração em farm1ia, antes da refeição, p o r exemplo.

Fonte: GUIA das ENS - pg. 25 CM 379

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PASTORAL FAMlllAR Cremos que todos os membros das Equipes de Nossa Senhora têm muito claro que o nosso Movimento visa fundamentalmente o casal. Aliás, é um dos poucos Movimentos que assim o fazem. No entanto, à medida que o casal toma consciência da sua vocação, entende o seu matrimônio, vivenda a sua conjugalidade, isto tudo vai desaguar em benefício da família. É por isso que temos uma afinidade muito grande com os temas que envolvem a família e, via de conseqüência, com a Pastoral Familiar. Lembra-se de que uma das nossas prioridades de atuação é o trabalho junto a Pastoral Familiar e nem é preciso elencar aqui as inúmeras atividades que os casais equipistas desempenham nos cursos de preparação ao casamento, acompanhamento de casais jovens, experiências comunitárias voltadas à evangelização etc. Na busca desta comunhão cada vez mais forte, nosso Movimento é membro da Comissão Nacional de Pastoral Familiar e, assim, estivemos participando da 26a Assembléia Geral, em Brasília, nos dias 1O e 11 de novembro de 2002. Acolhidos com muito carinho pelo casal presidente Vera e Ivanor, pela Assessora Nacional, Irmã Fernanda, e por D. Aloysio Penna, bispo responsável pelo Setor Famí34

lia e Vida da CNBB, ali estivemos representando o nosso Movimento. Juntos fizemos a avaliação do X Congresso Nacional ocorrido em Recife. Também foi refletido e feito o planejamento da caminhada da Pastoral Familiar para o ano 2003. De tudo o que ali se trabalhou, pode-se perceber que, apesar dos inúmeros desafios, das dificuldades materiais e humanas, a Pastoral Farrúliar vem avançando em seu trabalho, fincando raízes, sempre levando uma mensa.... gem de esperança às famílias brasileiras. Nota-se, ao mesmo tempo, um progressivo entrosamento entre os Movimentos e a Pastoral Familiar, cada um compreendendo mais suas peculiaridades, mas todos com o interesse de se darem às mãos na busca de solução dos problemas que atacam e atingem a dignidade da farm1ia. Que os casais equipistas possam estar sempre disponíveis a colaborar com as iniciativas da Pastoral Familiar. Este é, sem dúvida, um dos campos ao qual somos especialmente talhados a levar a formação, o entusiasmo e o carisma que recebemos através do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Com nosso caloroso abraço,

Silvia e Chico CR da Super-Região Brasil CM 379


CUlTIVEAPAZ DENTRO DE VOCE A

A paz deve ser cultivada em nossos corações para que o mundo, onde impera a desunião e a hostilidade, se transforme e se renove em harmonia e coexistência. Nós somos responsáveis por tudo quanto está acontecendo no planeta. Se observarmos o nosso interior, se vivermos nos interrogando sobre em que estamos contribuindo para que a nossa verdadeira paz possa intervir na construção de um mundo sem egoísmo, sem competição, sem violência, podemos estar conscientes do nosso papel aqui nesta terra tão linda e tão sofrida. O amor genuíno deve fazer parte desse projeto de vida. Não adianta falar, apenas. Necessário se faz que sintamos esse amor no nosso coração, de fato, para que possamos externá-lo, verdadeiramente, no nosso meio, vendo no próximo, um irmão. Não poderemos amá-lo se esse amor não flui do nosso interior. Quando nos dermos conta de que a nossa passagem terrena é bastante breve e que "não devemos ter pressa, mas não devemos perder tempo", quando estamos nos referindo, principalmente, a fazer aquilo que fomos chamados, estamos caminhando para o nosso bem e para o bem da humanidade. Acreditamos na fé, numa verdadeira comunhão, quando não há divisão de pessoas. Ultimamente, CM 379

temos tomado conhecimento do antagonismo entre as religiões. Como se pode divulgar a paz, se o ódio, a competição, o egoísmo, a indiferença persistem em nós? " ... a paz só será. alcançada quando a solidariedade triunfar e a convivência do homem com a natureza, do homem com seus semelhantes, do homem com seu próprio coração, tiver a marca do amor.. . " Precisamos fazer o bem quando, de fato, somos sensibilizados a fazer quando esse bem sirva para o nosso crescimento e o crescimento do outro. E não somente "para garantirmos o nosso lugar no céu". E não somente para prestarmos contas a Deus. Ele não quer sacrifícios, Ele quer a nossa ação, frente aos acontecimentos e fatos caóticos, com o coração. A humanidade só será bem constituída, longe de efeitos negativistas, se pudermos contribuir para que os verdadeiros valores sejam bem conservados em nós. Agindo assim, estaremos sendo fiéis a Deus, a nós mesmos, e ao nosso próximo, para a construção de um mundo melhor, onde a benevolência interior se manifeste entre os seres da terra.

Nenê e Carlos Eq. SA - N. Sra. de Fátima Natal, R N 35

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SUPERAÇÃO DA MISÉRIA E DA FOME: CAMINHO DA PAZ SOCIAL O momento nacional em que vivemos abre perspectivas promissoras para o Brasil, fruto das muitas propostas políticas nascidas no decorrer do período eleitoral. Entre essas propostas é necessário recordar o empenho de muitas instituições da sociedade, atentas à situação de miséria e de fome em nosso país. A este respeito, a CNBB, na Assembléia Geral de abril de 2002, convocou as comunidades cristãs, as denominações religiosas, as organizações da sociedade civil e os governos para enfrentar o desafio de erradicar a miséria e a fome em nosso país. A sociedade brasileira precisa dar uma resposta ética e cristã a este grave problema. Não podemos admitir que pessoas humanas, irmãs e irmãos nossos, sofram fome e não tenham o necessário para viver. O apelo da CNBB, divulgado em todo o tJaíS, "Exigências Evangélicas e Eticas de Superação da Miséria e da Fome", foi referendado por grande número de entidades reunidas em Brasília, de 22 a 23 de julho de 2002. Para vencer as desigualdades econômicas e sociais que afligem o nosso povo, subscreveram uma declaração aos candidatos a postos eletivos, executivos e legislativos, propondo a mobilização da sociedade civil brasileira em tomo do mutirão contra a miséria e a fome. O texto, largamente difundido, teve boa aco36

lhida de muitos candidatos. Hoje, na conclusão do processo eleitoral, sentimos o dever de renovar o mesmo apelo aos eleitos em todo o país, para que, nas esferas federal, estadual e municipal- unam seus esforços e assumam o compromisso público de promover, com prioridade, o direito humano à alimentação, com especial atenção às crianças mais afetadas por este flagelo, em seu desenvolvimento. Agradecemos a Deus a realização do processo eleitoral em clima democrático e de paz social. É hora de unirmos as forças para colocar em sintonia o nosso patriotismo e nos empenharmos na construção de um Brasil solidário e fraterno. Ressaltamos a urgência de políticas públicas que assegurem ao nosso povo o direito básico ao alimento e à nutrição. A união de todos os brasileiros neste projeto comum há de inspirar outras iniciativas necessárias, para atender às exigências de teto, terra, água, trabalho, educação e saúde e de participação política, superando toda exclusão e violência. Permitimo-nos sugerir que os governantes, em nível federal, estadual e municipal, comprometidos com a paz e ajustiça social, convoquem a Nação para participardesse mutirão, que visa, a curto prazo, a· superar a fome no Brasil. Entre os projetas apresentados, lembramos a urgência de uma lei orCM 379


gânica e de um sistema de acompanhamento alimentar e nutricional, a construção de cisternas em benefício da população do semi-árido, a demarcação das áreas indígenas, a justa reforma agrária com adequada política agrícola, o fortalecimento da agricultura familiar sustentável e a oferta de oportunidade de trabalho digno, atendendo à expectativa de milhões de brasileiros. Esse esforço conjunto há de aproximar as forças vivas da sociedade civil e consolidar o anseio de

uma democracia participativa em nosso país, que supere partidarismos e ressentimentos e a todos irmane no projeto comum em defesa da vida com dignidade e esperança Elevemos nossas preces, na certeza de que, com o auxílio divino, o alimento - "dom de Deus e direito de todos" - chegue a todas as mesas.

Mutirão Nacional para a Superação da Miséria e da Fome Comissão Episcopal da CNBB Brasília- DF, 22 I outubro I 2002

A Maqia da Comunicação Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São Paulo. Todos os dias, passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase: "CEGO DE NASCIMENTO, UMA ESMOLA POR FAVOR"

Certa manhã o publicitário teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. Ao voltar à noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego, como é que tinha sido seu dia. O cego respondeu, muito contente: - Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal o que é que o senhor escreveu no cartaz? O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixar algo para o cego. A frase era: "EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA, E EU NÃO PODEREI VÊ-LA."

A maioria das vezes não importa O QUE você diz, mas COMO você diz.

Colaboração de Nilza e Nivaldo Eq. 4A - N. Sra. Mãe da Igreja Campo Grande, MS

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MULHER, QUEM ÉS? O mundo todo homenageia a mulher no dia 8 de março. Foi nessa data, em 1857, em Nova Iorque, que aconteceu a 1a grande greve conduzida unicamente por mulheres que reivindicavam uma jornada de trabalho de 1O horas. Houve muita repressão e mais de 100 mulheres morreram asfixiadas, trancadas dentro da fábrica onde se refugiaram da perseguição policial e foram vítimas de incêndio violento. A partir desse trágico acontecimento, multiplicaram-se pelo mundo, movimentos de luta das mulheres pelos seus direitos e respeito pela sua dignidade. Em 1910, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, foi escolhida a data de 8 de março de 1911, lembrando o desfecho da greve das operárias americanas, como um dia mundial de luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Hoje, nas sociedades, modernas, a mulher já demonstra maior consciência do seu valor e da sua importância, destacando-se cada vez mais em postos e posições na vida pública e em empresas particulares, no mundo da política e da ciência, nas profissões, tarefas e cargos até há pouco ocupados somente por homens. 38

Mas, afinal, o que é ser Mulher?

É apenas o feminino de homem? É apenas a mãe, o canal de dar vida? Um elemento chave nos concursos de beleza? A modelo de corpo bem feito? Uma fonte de consumo de cosméticos? Um chamariz de sensualidade para programas e propagandas? Mão de obra barata? Piloto de fogão? ... Mulher é grandeza, é beleza, sim; não é mais que o homem, mas também não o é menos ... É sua companheira, parceira, complemento, partilha de vida. Para amá-lo e ser igualmente amada ... Mulher Maria, a escolhida do céu para trazer ao mundo o Emanuel, o Deus conosco. Mulher luta, mulher garra, mulher coragem, mulher carinho, mulher fibra, mulher mãe, mulher profissão, mulher trabalho, mulher abandonada, mulher excluída, mulher consagrada, mulher jovem, mulher vivida, mulher sabedoria, mulher competência, mulher compromisso, mulher que não se deixa fazer objeto, mulher que conhece seu valor e sua missão, mulher amiga, mulher sofrida, mulher inteligência, mulher dedicação, mulher coração, mulher amor...

Do jornal "Senatus" de São Paulo CM 379


CAMPANHA DA FRATERNlDADE 2002 - GESTO CONCRETO Nós, da Eq. N. Sra. do Rosário Setor E de Porto Alegre, anualmente, fazemos alguns gestos concretos de solidariedade. No ano 2002, por sugestão do nosso SCE, padre Geraldo Hackmann, e motivados pela Campanha da Fraternidade, adotamos como gesto concreto uma tribo indígena Guarani, da aldeia Jataíty Canta-Galo, que se localiza no interior do Município de Viamão, RS. A tribo é formada por 22 famílias, num total aproximado de 100 pessoas sendo que 1/3 são adultos e 2/3 são crianças. Em alguns meses, ajudamos com doações de caixas de leite longa vida e em outros meses, com alimentos não perecíveis e roupas. Como o acesso à reserva é difícil em épocas de clima chuvoso, os mantimentos eram enviados através dos seminaristas Adelar e Everaldo, que os assistiam. Em 13 de outubro, uma tarde ensolarada de domingo, o seminarista Everaldo gentilmente nos levou até a reserva indígena, e a equipe pode finalmente conhecê-los pessoalmente e fazer-lhes a entrega do leite arrecadado naquele mês. Ao chegarmos, vieram correndo ao nosso encontro, muitas crianças, suas mães com pequeninos nos colos e alguns índios adultos, dentre eles, Dário o capitão, representando ocacique que não compareceu. Antes deste contato, não fazíamos idéia das reais necessidades desta aldeia e vimos que a nossa ajuda era muito pequena diante do que eles preCM 379

cisavam. Há carência de higiene, saúde, orientações de plantio e subsistência, já que sua cultura de retirar alimentos da natureza, não os motiva a praticar a agricultura e criação de vacas leiteiras, e por isso sempre lhes faltam alimentos. Nós, as mulheres da equipe, nos sensibilizamos muito com as crianças, e pensamos de imediato fazer uma campanha para angariar brinquedos e distribuir no Natal. Porém, Dário, o capitão, nos pediu prioridade para conseguirmos mais alimentos em quantidade e fartura para todos, algo em torno de 400kg. Em vista disso, a nossa equipe propôs ao casal Graciete e Gambim, nosso CR da Região, para que a coleta de alimentos não perecíveis da missa de posse dos Casais Responsáveis deste ano, fosse revertida para essa comunidade indígena, no que fomos prontamente acolhidos. Para finalizar, não podemos deixar de testemunhar, a grata surpresa de saber e verificar que na aldeia indígena estavam sendo construídas várias casas de alvenaria, fruto da Campanha da Fraternidade do ano 2002, gesto concreto da nossa Arquidiocese. Tiramos algumas fotografias, nos despedimos e voltamos em dezembro, antes do Natal, com os alimentos solicitados.

Simone e Pedro Eq. N. Sra. do Rosário Porto Alegre, RS 39


SEDE SANTOS Através do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, sentimos fortemente o chamamento do nosso Pai: "Sede san.tos". Cada casal é convidado a seguir o caminho da santidade em seu matrimônio. É longa a trajetória e uma condição para participar dela é a de que não siga sozinho. Mão na mão, olhos nos olhos, vamos juntos ao encontro do Pai . Ninguém passe na frente, ninguém se preocupe em chegar primeiro . Um é responsável pela caminhada do outro. Um ajuda a construir a santidade do outro! "Sede santos!" Não tema sentir esse desejo, pois não é nada mais do que a vontade de ser um filho agradável ao Pai. É querer se esforçar para ser mais compreensivo, mais tolerante. É aprender a perdoar o outro, a aceitar as diferenças. É querer ser simples, transparente, verdadeiro. "Sede santos!" Com esforço, talvez até através do sofrimento, buscar e amar a vontade de Deus, acreditar na vida, no outro e em si mesmo. "Sede santos!" Mas, não queira isso só para você. Deseje para todos. Inspire essa vontade nas pessoas que estão ao seu lado, ajude-as e sinta-se feliz por isso. Partilhe. Encoraje-as a perseverar, com fé, por sua santidade. "Sede santos!" E não confunda tão digno propósito com a pretensão de ser melhor do que alguém. Nosso Pai aguarda a todos, anseia pela santidade de cada um, ama o esforço de todos nós para sermos pessoas melhores. "Sede santos!" E se inquiete com suas fraquezas, com seu egoísmo e até pelas vezes em que você pode ter sido pedra de tropeço no caminho da santidade do seu cônjuge ou de qualquer irmão. "Sede santos!'' Desprezando a inveja, o ciúme, a ganância e acolhendo no coração sentimentos de solidariedade, de humildade, de caridade. Ame, com toda alma, com todo coração o Pai que te criou, simplesmente sendo santo!

Mônica e Caio Eq. 30D - N. Sra. Peregrina Fortaleza, CE 40

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Meditando em Equipe eliz novo ano equipista! Ano missionário. Ano de abertura para os outros. Ano de estemunho do tesouro que temos. Ano de muita doação. Que o Senhor nos abençoe!

Mês de Fevereiro ~pós a leitura atenta do Evangelho de João, cap. 8, versículos de 1 a 11, sugerimos l>stes pontos para a meditação: lo Enumeremos as situações difíceis que conhecemos na vida de tantos casais. lo A partir do texto do Evangelho, qual a postura de Jesus diante dessas situações? Quais os critérios pastorais que devemos ter?

Mês de Março ~ partir da leitura da 1a Carta de João, cap. 4, versículos de 1O a 12, sugerimos l>sta meditação: lo Deus é amor, por isso se abriu para nós. Nós somos amados por Deus, por isso devemos nos amar. Se nos amamos uns aos outros, o amor de Deus é realizado em nós. Como podemos transformar nossa maneira de pensar, de falar, de viver... como São João propõe?

. ... ....... . ...... ............ . .... ...... Oração em Comum Ó Maria, aurora do mundo novo, Mãe dos viventes, a vós confiamos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças impedidas de nascer, de pobres para quem se torna difícil de viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma presumida compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no Vosso Filho saibam anunciar com coragem e amor aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida . Alcançai-lhes a graça de o acolher como um dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida. João Paulo 11


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EQUIPES DE NOSSA SENHORA

Movimento de Casais por uma Espiritual idade Conjugal R. Luis Coelho, 308 • 5° andar • cj 53 cep 0 1309-000 São Paulo - SP Fone: (Oxx11) 3256.1212 • Fax: (Oxx11) 3257.3599 E-mail : secretariado@ens .org .br • cartamensal@ens.org .br Home page: www.ens.org .br


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