ENS - Carta Mensal 352 - Fevereiro e Março/2000

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Equipes de Nossa Senhora

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EQUIPES DE NOSSA SENHORA Carta Mensal • n°352 • Fevereiro - Mar~o /2000

EDITORIAL .. .... .. .......... .. ............... O1

FORMAÇÃO ...................... ...... .... 27

Tempo de Deus ........................... 01

Jubileu - Indulgência -

Conselheiro Espi ritual da SR ........ 02

Pereg ri nação ...................... .. ....... 27

SUPER- REGIÃO .......... .. ............... 03

TEMPOS DA IGREJA .................... 30

Tempo Especial,

Qua resma ...... .. ....................... .... 30

Atitudes Especia is ...... ................. . 03

Ca mpa nha da Fraterni dade .. ...... 32

A Alegria Jubilar

JUBILEU ........ .. ............ .... ............ 34

do Mistério da Encarnação .. .. ...... 04 ENCONTRO NACIONAL ...... .. .... . 06

A Porta Santa .................... .. ......... 3 4 NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES ...... . 36

Um " Encontro" Especial ............... 06 Matrimônio e Eucaristia .. .... .. ....... 08

MARIA E JOSÉ ............................ . 40

Reunião com os SCE ............ .. ..... . 11

Anunciação do Senhor ................ 40

O Profeta do Século XX ........ .. .. .. .. 13

José, o Justo ............................ .. .. 41

Formação de Casais de Setor e Casais Responsávei s .... .. .. 15

ATUALI DADE ............................ ... 43 Dia Internacional da Mulher .... .. .. 43

Pilotagem .. .. ............ .. .................. 17 Homenagem aos Atua is e ex-Integrantes da ECIR .... .. ........ 19

NOSSA BIBLIOTECA .................... 44 PALAVRA DO LE ITOR .. .. ............... 45

Flash do Encontro Nacional .. .. .... . 22 REFLEXÃO .......... .. ................ .. ..... 47 ENCONTROS INTERNACIONAIS .. .... .. ............... 23

O Milêni o ................ .. .... .. ............ 47

Roma, 1970 ............ .. .................. 23 VIDA NO MOVIMENTO .............. . 26 Henri Caffarel .............. .. .... .. ....... 26 Carta Mensal é LU1Ja publicação mensal das Equipes de Nossa Senhora Edição: Equipe da Carta Mensal Cecília e José Carlos (responsáveis) Wi/ma e Orlando Rita e Gilberto Lucinda e Marco

}anele e Nélia Pe. Enwni J. Angelini (co ns. espiritual) J om alista R esponsável: Catherine E. Nadas (mtb t9815) Editoração E letrônica, Fotolitos e Ilustrações: Nova Bandeira Produções Editoriais Ltda. R. Venâncio Ayres, 931 - SP Fone: (Oxx/1) 3873.1956

ENCARTE: ÍNDICE DOS ARTIGOS DE 1999

Diagramação: Alessandra Carignani Capa: Sobral Impressão: Edições Loyoln R. 1822, 347 Fone: (011) 6914.1922 Tiragem desta edição: 13.500 exemplares

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos e imagens devem ser enviadas para:

Carta Mensal R. Luis Coelho, 308 5° andar . conj. 53 01309-000 • Stlo Paulo - SP Fone: (Oxx ll ) 256.1212 Fax: (Oxx ll) 257.3599 ca rwmensal@ ens.o rg.b r A/C Cecília e José Carlos


Tempo de Deus/ · Amigos equipistas! "A mãe de Cristo ensina-nos areconhecer o tempo de Deus, o momento favorável em que Ele passa na nossa vida e pede uma resposta imediata e generosa". (João Paulo ll) Durante três anos fizemos parte da Equipe da Carta Mensal que teve como responsável o casal Silvia e Chico (agora responsáveis pela Super-Região Brasil). Este periodo foi muito gratificante para nós, dando-nos muitas oportunidades de crescimento espiritual, de conhecer melhor o Movimento e também de trabalhar com pessoas cujo único propósito é servir e colaborar com a construção do Reino. E agora o Senhor nos chama para uma missão de maior responsabilidade: a de coordenar a Equipe da Carta Mensal, vekulo muito importante para as ENS, pois entramos na casa de cada equipista, levando a todos a vida do Movimento, fortalecendo assim a sua unidade. Temos consciência de nossas limitações, mas também a certeza de que o Espírito Santo nos iluminará no desempenho desse serviço. Agradecemos o convite feito por Silvia e Chico, mas, lembrando o que disse D. Nancy na palestra feita no Encontro Nacional, não podemos nos esquecer de agradecer ao Cristo a oportunidade de um dia ter-nos chamado para trabalhar na Sua vinha com alegria, força e entusiasmo. Nesta edição, estamos publicando alguns extratos das palestras do Encontro Nacional que contou

com a presença de 92 Conselheiros Espirituais e 230 casais. Também neste Encontro Nacional foi anunciado a nova estrutura do Movimento, já divulgada na Carta Mensal de Dezembro/99. Estamos no ano 2000! Um ano muito especial para nós cristãos e, particularmente, para nós equipistas. Tempo de Deus! Tempo de comemorarmos os 2000 anos do nascimento de Cristo, 500 anos de Evangelização do Brasil, 50 anos do início do Movimento em nosso país. Teremos também o Encontro Internacional de Santiago de Compostela, encontro esse ao qual todos nós equipistas estamos sendo convocados para participar, através do Tema de Estudo preparado pelo Movimento. Se comemoramos os 2000 anos do nascimento de Cristo, não devemos nos esquecer que há 2000 anos, no mês de março, o anjo anunciou a Maria a vinda do Salvador e a José, que Maria estava grávida por obra do Espírito Santo. Temos dois artigos para nos ajudar a meditar sobre estes acontecimentos! Finalmente, apresentamos a vocês a nossa Equipe da Carta Mensal: Padre Ernani (Sorocaba); Janete e Nélio (Sorocaba); Lucinda e Marco (Sorocaba); Rita e Gilberto (São Paulo) e Wilrna e Orlando (Jundiat'). Que neste ano estejamos sempre alegres para servir ao Senhor, iluminados pelo Espírito Santo e protegidos por Maria. Com carinho,

Cect1ia e Zé Carlos, CR da CM


Conselheiro Espiritual da SR/ Caros Casais e Conselheiros Espirituais.

Pela primeira vez, estou ocupando este espaço, apesar de já ter vagado por outras páginas da C. M. Venho confiado na acolhida fraterna, que espero encontrar por causa do Cristo, e no apoio que me prometeram, reafirmando a boa vontade de fazer o que estiver ao meu alcance. As Equipes propõem-se levar os casais, enquanto casais, à felicidade e à perfeição da vida cristã pela vivência do sacramento do matrimônio. Casais e Conselheiros sabemos que essa realização cristã e matrimonial será alcançada na medida do dom de Cristo a cada casal, segundo caminhos e prazos que só Deus conhece, na medida também da humilde e confiante fidelidade às propostas das Equipes. Pois bem, o dom de Cristo às Equipes concretiza-se primeiramente numa vida de equipe que seja vivência da plena comunhão de vida numa comunidade-igreja de casais. Essa comunhão de vida, numa pequena comunidade-igreja de casais, é o fator primeiro da eficácia da proposta equipista. A Equipe levará seus casais à felicidade e à perfeição da vida cristã, pela vivência do sacramento da matrimônio, se for comunidade de vida, em que os casais partilham

a fé, os dons, as experiências vividas, o amor e a amizade, os bens espirituais e materiais, os encontros com Deus na oração. Se uma Equipe não é comunidade-igreja em que se vive a comunhão e a partilha, essa Equipe não está sendo fiel à proposta das ENS, não está tendo a eficácia que poderia ter para a santificação dos casais, ainda que todos os seus casais sejam fidelíssimos nos P.C.E. , ainda que em tudo o mais seja uma equipe modelar. Nenhuma Equipe será comunidade-igreja, em que casais vivem comunhão de vida, se cada pessoa e cada casal não procurar viver intensamente a vida nova que nos vem do Cristo. Com palavras mais tradicionais: se não procurarem viver habitualmente na graça de Deus. Se não estamos vivos, não podemos transmitir nem partilhar vida. Talvez não seja fora de propósito, no início de mais um ano, ainda mais que proclamado como Ano Santo, se nos voltarmos para a idéia de conversão e reconciliação, começo e recomeço de qualquer vida de comunhão em Cristo. Deus nos ajude. Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssr 2


Tempo Especial, / Atitudes Especiais Olá, gente amiga!

seu Jubileu de Ouro, cada casal equipista percebendo e vivenciando mais profundamente a beleza de "ser casal", descobrindo as graças do matrimónio e da espiritualidade conjugal. Assim, como conseqüência natural da experiência da santidade conjugal, desabrochem os casais como missionários do amor, anunciem, como evangelizadores, pelo testemunho e pela ação, as maravilhas do Senhor. Tempo especial, atitudes especiais. Cada casal é desafiado a descobrir as atitudes especiais com as quais se dispõe pessoalmente a enfeitar este ano jubilar. Quem sabe, possam essas atitudes estar na linha de uma renovação interior, de pinçar lá no fundo do coração uma dose atualizada de entusiasmo; quem sabe, seja a hora de acordar de uma certa estagnação, de não se conformar com a poeira através da qual a rotina embaça o colorido da vida. Que, especialmente agora, os braços não se cruzem, as mãos não se cansem de estar estendidas, os olhos não se fechem, nem os corações se omitam. Há tanto por fazer e nós sabemos que podemos fazê-lo se dissermos o nosso "SIM". A vocês o nosso carinho e dedicação.

Sem dúvida é um privilégio, um presente de Deus para cada um de nós esta oportunidade de estarmos vivendo o ano 2000, o limiar de um novo milênio e, sobretudo, um ano jubilar. Daqui a mil anos não sobrará nenhum de nós. Daqui a cinqüenta anos, talvez uns poucos ainda estejam presentes para celebrar o próximo jubileu. É, pois, um tempo especial, a exigir atitudes especiais. Esta, também, é a primeira ocasião que temos, como novo casal responsável da Super-Região Brasil, de conversar diretamente com todos vocês, casais e conselheiros espirituais. Trazemos no coração a esperança de que, com a nova estrutura das sete Províncias criadas, tenhamos a oportunidade de fazer o Movimento cada vez mais vibrante e unido. Almejamos as equipes do Brasil crescendo em qualidade, formando verdadeiras comunidades eclesiais que acolhem e partilham o amor de Deus não apenas entre si, mas que, generosamente, se dispõem a distribuí-lo, sem limites ou fronteiras. As riquezas que o Movimento revela a cada casal hão de ser um presente que oferecemos à Igreja e ao mundo. Sonhamos ver, nas comemorações dos 2000 anos do nascimento de Jesus, nas quais, por feliz coincidência, as ENS no Brasil festejam

Silvia e Chico Casal Responsável da Super-Região Brasil 3


A Alegria ~ubilar do ( Mistério da Encarna~ão eluia! Entramos no ano do Grande Jubileu do nascimeno de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aleluia! Os sinos dobraram ao som do Glória na noite de Natal. No coração de cada um pulsava a alegria da graça da filiação divina a partir do Batismo, alegria de nos sabermos filhos de um único Pai, filhos adotivos

de Deus por meio de Jesus Cristo. A cada ano que rememoramos o nascimento de Jesus, podemos sentir que este não é fato do passado, já que o hoje e o amanhã são iluminados por Sua presença, residindo nele o ponto culminante e supremo da história da salvação. Os anos de preparação para o Jubileu foram colocados sob o signo da Santíssima Trindade: por Cristo - no Espírito Santo - a Deus Pai. Certamente pudemos aproveitar todo esse tempo para urna revisão de nossas vidas, para corrigir certos rumos necessários. Sabemos que o mais importante agora, neste tempo de celebração, é a espiritualidade do seguimento de Jesus, que deve estar animando os eventos, as orações e os atas religiosos. A celebração do Jubileu consiste, acima de tudo, numa grande experiência interior a ser vivida, num apelo à conversão do coração, por meio da mudança de vida. E nós, como farm1ia, espaço primeiro para se viver a espiritualidade, precisamos fazer viver uma espiritualidade cristã por via da espiritualidade conjugal. Tudo deve ser a experiência desse amor existente na Trindade Santa, onde Pai, Filho e Espírito Santo constituem a unidade do próprio Deus. A espiritualidade precisa ter urna meta a alcançar, algo que dê sentido ao seu caminhar. Tempo de rever nossa pouca fé que afasta tantos de um autêntico encontro com Cristo; 4


tempo de avaliar o quanto o nosso pecado confundiu a ação do Espírito em muitos corações; tempo de pedir perdão mas também de profunda ação de graças. Vamos procurar viver intensamente esse "kairós" (momento especial) que a graça de Deus nos oferece. Vamos nos manter vigilantes, crescendo como gente, irmãos solidários, filhos de Deus. Vamos nos conscientizar de que a nossa inserção como equipistas não é um ponto de chegada; estamos em processo de conversão hoje e sempre, e é isso que nos deve animar nesse Ano Santo. Vamos nos lembrar que a melhor pregação de evangelho que podemos oferecer ao mundo descrente é o nosso testemunho de famílias cristãs, unidas a serviço da paz e comprometidas com uma vida digna para todos. Alguns sinais foram escolhidos para marcar este Tempo Santo, tais como a peregrinação, que bem retrata a história da nossa Igreja e nos lembra que é preciso estar sempre a caminho e que é preciso bem pouco para se pôr a caminho, ou ficaremos pesados e nos cansaremos depressa. O significado principal da peregrinação é o desinstalar-se, é o dividir a carga com outros caminhantes, é ser solidário. Outro sinal é a Porta Santa, mas isso seria inútil se a abertura se limitasse a um ritual, simplesmente. A porta que deve ser aberta é a dos nossos corações sedentos para a acolhida. Jesus é a porta para o Pai (Jo 10, 7) e nós devemos ser esse acesso aos irmãos, no caminho para Jesus. Recebemos a graça de refletir no

ano de 1999 o Evangelho de Mateus, onde a parábola do filho pródigo teve papel de grande destaque. Certamente, a partir daí, muitos de nós pudemos corrigir algumas atitudes e, quem sabe, até assimilar outras, de amor-misericórdia, amor-perdão, amor-solidariedade, amor-partilha e tantas outras. Recebemos a graça de estarmos num movimento cuja padroeira é aquela que, obediente ao Pai, tornou possível a encarnação do Filho de Deus. Recebemos a graça de estarmos em uma equipe, onde aprendemos os valores da vida em comunidade, via de santificação por excelência. Recebemos a graça do Sacramento do Matrimônio que somos chamados a viver e a testemunhar nesse Jubileu, revelando o valor insubstituível da farm1ia e a unidade e fecundidade do ser casal, como reflexo do modelo de amor existente na Santíssima Trindade. Irmãos queridos, tudo isso é dom de Deus; tudo isso recebemos de graça para vivermos intensamente a alegria jubilar: a nossa Igreja, as Equipes de Nossa Senhora, a nossa família. Deixemos que tudo nos seduza e nos conduza a um agir cada vez mais santo, vigilantes, a cada dia, na vivência das atitudes propostas pelas Equipes de Nossa Senhora, pois estejamos certos de que quanto mais vivermos com autenticidade nossa vocação equipista, mais estaremos preparados para o Grande Jubileu.

Regina e Cleber Provincial Leste 5


Um ''Encontro'' Especial / de existir. Nossa estrutura conta agora com um Casal Responsável pela Super Região Brasil (Silvia e Chico), auxiliados pela Equipe da Super Região: Sacerdote Conselheiro Espiritual (Pe. Flávio), 7 Casais Provinciais, 1 Casal Responsável pela Secretariaffesouraria e 1 Casal Responsável pela Carta Mensal. Este Encontro Nacional realmente foi especial, devido justamente a esta mudança de estrutura, mas muito mais especial ainda, porque ficou claro para todos nós a unidade existente entre todas as Províncias, Regiões, Setores, Coordenações. Como é bom perceber esta união nos casais, esta vontade de mudar para melhor, de crescer, de transformar nosso país

távamos ali. Éramos 230 caais e 1 bispo e 91 Conselheios Espirituais. Difícil traduzir em palavras o que sentíamos. Transparecia no rosto de todos muita alegria e um grande entusiasmo. O plenário do auditório, repleto, coloria-se com as fitas que todos nós trazíamos presas aos nossos crachás, definindo nossas províncias de origem. Nosso Movimento está de cara nova e muito mais bonito com oBrasil em Províncias ... Nosso Encontro Nacional, iniciou-se na sexta-feira, 12/11 , após o jantar e encerrou-se no domingo, 14/ 11/99, com a Celebração do Envio, fechamento do tríduo Eucarístico. A partir daqui, a ECIR - Equipe de Coordenação Inter-Regional, deixa

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do nosso Movimento, o início da caminhada, as orientações do Pe. Caffarel, enfim, nossa história, talvez desconhecida para grande parte de nossos casais. Somente amamos aquilo que conhecemos, não há como amar o que desconhecemos ... Fica assim este desafio, para todos nós, de buscarmos nossas origens, adquirir mais conhecimento, ter mais criatividade e dinamismo em nossas equipes, fazer um compromisso individual de, em conjunto, melhorar sempre. O Senhor espera de nós esta resposta e disposição de ficar de pé, caminhar, ter boa vontade para servir mais à causa do Movimento e do Reino. Que Maria, Mãe e padroeira de nossas equipes, nos ajude nesta resposta, caminhando conosco neste Ano Jubilar.

com nossos serviços, nosso testemunho! Na homenagem ao carinho e dedicação dos casais da ECIR, no serviço prestado ao Movimento ao longo destes últimos anos, D. Nancy Moncau, em suas palavras, utilizouse, com muita sabedoria e riqueza, da parábola dos operários da vinha (Mt 20, 1-16). Suas palavras fortaleceram em todos nós, ainda mais, a vontade de servir às ENS, de arregaçar as mangas, enfim, de assumir com criatividade e entusiasmo nossas responsabilidades, nossa missão. Numa conversa que tivemos com D. Nancy, num dos intervalos, perguntávamos a ela como fazer para resgatar em nossas equipes e casais esta vontade de servir, este entusiasmo pela causa do Reino, buscando e testemunhando a santidade no Matrimônio. Ela nos disse que fizéssemos "encontros" que mostrassem a todos os participantes as origens

Carminha e Rubinho CRS - A - Mogi das Cruzes, SP

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Matrimônio e Eucaristia

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homeméCORPOeALMA.

significado permanece. Tudo o que faz o passageiro tomar-se permanente é SACRAMENTAL. Jesus teve vida humana passageira, mas fez com que Deus se tomasse eterno em nossa vida. Por isso, Ele é um SACRAMENTO DE DEUS. Quando voltou ao Pai, tomou-se invisível aos nossos olhos. Mas era preciso permanecer no mundo. Então, através da Igreja, Ele perma-

É através do corpo que a

alma se manifesta. Como PESSOA - corpo animado por um espírito inteligente- pensamos, amamos e trabalhamos. Sempre de corpo e alma. Pensamentos, alegria, simpatia, ódio, amor são produzidos pela alma, não tendo nem cheiro, nem cor, nem forma, nem peso ou sabor. Porém, devido à unidade perfeita entre corpo e alma, estes sentimentos e emoções repercutem em nosso corpo, podendo até trazer a ele disfunções das quais se originam doenças físicas. O corpo humano revela, então, através de sinais (o riso, o pranto, a doença ... ) o que sente sua alma. O homem é o único ser capaz de ler mensagens (os "sinais") do mundo através das coisas: ele as "humaniza"! E a partir daí elas passam a ter um significado, um valor. Ele interpreta o mundo, percebe o passageiro e o permanente. Ex.: a flor ofertada por amor é passageira (morre logo), mas seu 8


neceu (ontem, hoje e sempre!) nos SACRAMENTOS. E porque a Igreja (Eklesia = assembléia) é formada de cristãos reunidos em nome de Cristo, ela é o SACRAMENTO DE CRISTO. Ele disse: "Onde dois ou mais se reunirem em meu nome, Eu estarei no meio deles", e também "Eu estou convosco", "Quem vos ouve, a Mim ouve", "Eu vos envio" ... (Mt 18,20; 28,20; 10,40; 10,16).

A EUCARISTIA é a ação de graças, o memorial, a oferta e a real presença de Cristo. Por isso a Igreja, com Maria, como que aos pés da cruz, se une profundamente à Divina Presença nessa oblação. A Igreja recebeu de Jesus essa santa incumbência para perpetuar sua passagem deste mundo para o Pai: instituiu um novo Rito, uma nova Páscoa, " ... pois todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor até que Ele venha" (1Cor 11, 26). "Fazei isto em memória de Mim" (Lc 22, 19-30). Fazer o quê? Fazer o que Ele fez! - "Fazei de vossas vidas uma ação de graças ... ; sede, também vós, a meu exemplo, corpo dado e sangue derramado em favor de vossos irmãos ... ; sede, também vós, uma bênção!" Se fizermos isso, então nossa eucaristia será verdadeira. A Eucaristia é um ato de agradecimento e um ato de abandono nas mãos do Pai. É acreditar, efetivamente, que através da recepção da comunhão, estamos nos alimentando, estamos nos colocando nas mãos de Deus. Ainda a Eucaristia é a fonte que vai jorrar na Igreja, a fonte na qual nós vamos beber diariamente ou semanalmente. É aí que nós vamos encontrar a simbologia - água/fonte, com Jesus Cristo. Porque procuramos a água para matar a sede, para limpar, para purificar; no mesmo sentido é a Eucaristia; fonte da vida cristã - jorra, brota e dá a todos nós a possibilidade de sermos sempre purificados pelo ato penitencial da Celebração Eucarística.

"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM" A EUCARISTIA é a imagem da Igreja; seu ponto culminante, a fonte de sua vida! Sem EUCARISTIA, não existe Igreja. É o SACRAMENTO DA UNIDADE, o SACRIFÍCIO DA NOVA E ETERNA ALIANÇA. É o próprio Cristo Jesus dado como Sacramento do amor do Pai. Os outros Sacramentos e todos os ministérios eclesiásticos e tarefas apostólicas se ordenam à EUCARISTIA, supremo dom. Ela é o próprio Cristo, nossa Páscoa, o maior dos Sacramentos. A SAGRADA EUCARISTIA (Ceia do Senhor, Fração do Pão, Assembléia Eucarística, Memorial da Paixão e Ressurreição do Senhor, Comunhão ou Santa Missa) é o milagre supremo do Salvador, dom soberano do seu amor! Ele é "confeccionado", como dizem os teólogos, durante a Consagração, na Missa. Nesse momento Jesus se faz presente sob as aparências do pão e vinho, ali permanecendo enquanto essas aparências permanecerem. 9


Correspondência entre os Sacra•entos da Eucaristia e do Matrl•ônlo União Cristo e a esposa "igreja".

Fazei de vossas vidas unidas a memória da união de Cristo e Sua Igreja.

Sede também vós, a meu exemplo, corpo dado e sangue derramado em favor de vossos irmãos.

Esposa e esposo em favor um do outro.

Sacrifício da missa: dar o sangue pela humanidade.

Renúncias pessoais do casal: dar o sangue pelo matrimônio.

Gratuidade do Pai.

Gratuidade do Relacionamento Conjugal.

Ação de Graças pelos benefícios e maravilhas que Deus fez.

Ação de Graças pelos benefícios que um cônjuge trouxe ao outro.

Oferecimento de Jesus.

Oferecimento do casal.

Transubstanciação.

Milagre da transformação da vida pessoal em vida conjugal.

Pela Palavra, se chega na Comunhão.

Pelo diálogo, de diferentes idéias chega-se à comunhão.

A Eucaristia aceita as tensões da comunidade.

O Matrimônio aceita as tensões do casal e da família.

Somos educados pelo amor de Jesus.

Somos convocados pelo amor de Jesus a educar os filhos para o amor.

Refletir, como espelho, a Glória do Senhor.

Ser o espelho da felicidade: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles".

Quem recebe a Eucaristia, recebe com ela um compromisso com Cristo.

Dizia São Tomás de Aquino: " ... na Santa Missa, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente este mistério, morreria de amor!"

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Pe. Mário José Filho, css e Maria Regina e Carlos Eduardo (extratos da palestra) 10


Reunião com os / Sacerdotes CE./

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urante o Encontro Nacional, estando presente um bispo e 91 Sacerdotes Conselheiros Espirituais, realizou-se uma reunião com os mesmos, coordenada por Padre Flávio, Sacerdote Conselheiro Espiritual da Super-Região. Na oportunidade, Padre Mário aproveitou para se despedir de seus colegas, agradecendo a colaboração recebida durante os oito anos que esteve na ECIR. Iniciada a reunião, Padre Flávio teceu alguns comentários para os SCE que transcrevemos para conhecimento de todos. Consldera~ões

Tem sido grande o desenvolvimento das ENS no Brasil. Em pri-

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meiro de novembro de 1999, tínhamos 11450 Casais Equipistas e 1307 Conselheiros Espirituais. A cada Carta Mensal temos notícias de novas Equipes, novos Setores e Regiões. Foi esse crescimento que exigiu uma nova organização do Movimento no Brasil, com a criação das "Províncias" e da "Equipe da Super Região", tornando também inviáveis os Encontros Nacionais anuais. Se ainda fosse preciso justificar essa decisão, bastaria olhar para o número de participantes deste Encontro Nacional. Essa realidade apresenta novos desafios aos Conselheiros Espirituais, que devem ajudar o Movimento a manter seu carisma e sua unidade, aprofundar sua vivência e sua espiritualidade, expandir-se de for-


ma sustentável, ampliar sua presença na Pastoral Familiar. Para isso parece necessário: 1) Que os SCE assumam sua realidade de "membros de uma equipede vida, a ENS", não se contentando com o papel de "assistentes eclesiásticos". 2) Que os SCE aceitem plenamente o fato de as ENS serem um movimento dirigido por leigos, conscientes de sua posição e de seu papel na Igreja. 3) Que os SCE tenham pleno conhecimento das propostas do Movimento, do seu carisma, da sua espiritualidade, da sua organização, da sua vivência, e ajudem as Equipes a manter fidelidade à vocação recebida. (Atenção ao Manual do SCE) 4) Que os SCE ajudem o Movimento a aprofundar sua eclesialidade, as possibilidade e as exigências do Matrimônio (enquanto realidade humana e sacramental), as propostas da espiritualidade cristã em geral e da espiritualidade conjugal em particular, a eficácia de sua resposta às necessidades do mundo e da Igreja, principalmente no tocante à farm1ia.

5) Que, nos diversos níveis, se desenvolvam mecanismos de informação, de intercâmbio e de ajuda mútua entre os SCE, não só para favorecer seu desempenho em favor das Equipes, mas também para seu próprio crescimento espiritual. Em seguida padre Flávio respondeu algumas perguntas formuladas pelos participantes da reunião.

Gostaríamos de receber idéias e sugestões dos Conselheiros Espirituais. Essa colaboração, que muito agradecemos, pode ser encaminhada ao Secretariado Nacional das ENS: Rua Luis Coelho, 308 • cj 53 CEP 012309-000 • São Paulo FAX (Oxx11) 257.3599e-mail: secretariado@ens.org.br, ou diretamente para: e-mail: fi castro@ redemptor.com. br

Pe. Flávio Cavalca de Castro, C.Ss.R. - SCE Super-Região

NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES DA CARTA MENSAL, PUBLICAREMOS DEPOIMENTOS DOS EX-DIRIGENTES DO MOVIMENTO, COLHIDOS DURANTE O ENCONTRO NACIONAL.

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OProfeta do Século XX minha tarefa é muito agradável e tem uma importânia muito grande para todos nós. O Movimento me pede que apresente a vocês dois livros que se referem ao Pe. Caffarel. O primeiro, HENRI CAFFAREL

- Um homem arrebatado por Deus, é a sua biografia, que está

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sendo lançado hoje, tendo sido editado a pouco tempo, e que é uma novidade para todos nós. Nessa biografia, nós temos a vida daquele a quem o cardeal de Paris chamou de "o profeta do século vinte". Se nós olharmos a história do Antigo Testamento, a gente vê que, de séculos a séculos, Deus suscitava alguém para mostrar ao seu povo um caminho novo; um caminho para retificar os caminhos que estavam sendo seguidos. O cardeal de Paris acha e proclama que no século )()( essa tarefa coube ao Pe. Caffarel. Ele descobriu, ele foi nos revelar aquele segredo que Deus colocou no coração do homem, no coração do seu povo, e que ficou durante tantos séculos um pouco na sombra, sem aquele destaque que marcasse uma época. Coube ao Pe. Caffarel revelar esse segredo; o segredo da espiritualidade conjugal, que não era conhecido antes - essa graça que Deus reservou para o nosso século, que Deus reservou para nos mostrar um caminho de


santidade que ele espera de seus filhos; uma nova fase da sua Igrejaa renovação do casamento cristão. Sobre esse casamento, o Pe. Caffarel diz, numa de suas expressões muito felizes, e que vocês vão encontrar no seu livro biográfico: "O casamento cristão tem etapas ou aspectos: • UMA UNIÃO DE CORPOS, apenas - casamento levado pela paixão que une os cônjuges, mas que tem a duração pequena de uma chama. • UMA UNIÃO DE CORAÇÕES - quando eles se amam e, além da atração física, há aquela doação de si mesmos; há aquele amor que os une; há aquela felicidade de fazer o outro feliz, mas ainda não é o ponto alto do casamento cristão. • UMA UNIÃO DE ALMASque é o ponto alto do casamento cristão; aquele que realmente entrelaça os laços que os unem; aquele ponto que realmente solda esse casal e faz dele um só corpo, uma só alma, um só espírito." Só quando há uma união de almas, lançada sobre os demais aspectos, com a sua força, a sua graça, a sua luz, é que existe a realização do casamento cristão em toda a sua plenitude, e as Equipes de Nossa Senhora nos dão essa riqueza. A espiritualidade conjugal nos leva à união de corpos. Vocês que vivem isso, eu que vivi isso, nós sabemos, o que é a

união de almas, que dá valor à união dos corações e à união dos corpos. Então, nós temos aqui a biografia do Pe. Caffarel, tudo o que ele realizou, tudo o que ele fez dentro da Igreja, não só para os casais, como também para as viúvas, para os orantes; tudo o que ele criou. Parece incrível que um só homem tenha podido irradiar, dentro da Igreja do nosso século, tanta coisa boa- a espiritualidade conjugal, o valor da oração, seus escritos e livros, conferências e trabalhos. Tudo isto está na sua biografia, que não podemos ler como uma história, mas sim como um Evangelho, porque cada página tem o seu conteúdo, uma lição, um exemplo, uma graça. Mas temos também um outro livro -A MISSÃO DO CASAL CRISTÃO- que vocês já conhecem, de nome e muitos já leram. Esse livro nos apresentava alguma coisa do Pe. Caffarel; se, no primeiro, nós temos a sua biografia, neste outro, nós temos o seu pensamento. Tudo aquilo que ele prega, o recado que ele manda para os cristãos casados, o recado que ele manda para todo o povo que reza. Tudo o que ele pode desejar em seu coração ele transcreveu, e nós sabemos que a sua palavra tem a força da palavra do Evangelho, sendo também criadora, porque ela é animada pela força do Cristo. Nancy Moncau Super-Região 14


Forma,ão de Casais de Setor e Casais Responsáveis I I

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e nós temos a missão de ajudar, animar e conduzir os nossos setores, devemos estar bastante seguros e preparados para essa missão. Precisamos nos formar, mas formar para quê? Qual é, realmente, a nossa missão? O que nos é pedido a fazer? Nós temos as nossas equipes, que é o que há de mais colorido, pois aí acontece o Movimento, aí temos a vida do Movimento. As equipes, entretanto, não estão isoladas, mas se ligam umas às outras, estão próximas umas das outras, se reúnem formando um setor. Percebemos que a função do setor é a união das equipes - "a grande função dos setores é amar e ligar as equipes" (Manual de Responsabilidade nas Equipes), que não podemos nunca perder de vista. Animar as equipes - animar o quê? Significa dar a alma do Movimento a elas; impregnar essas equipes do espírito do Movimento; fazer com que os casais vivam plenamente a sua mística e o seu carisma. Fazer com que elas vivam a espiritualidade conjugal, ajudar a sustentálas, dar os instrumentos necessários para que elas possam viver realmente a sua espiritualidade conjugal e a mística da vida comunitária das equipes, onde existe testemunho e auxíliomútuo. Às vezes nos perdemos ao "fazer" no Setor; às vezes pensamos 15

que nossa função é preparar eventos e esquecemos que esses eventos objetivam fazer os casais viverem a espiritualidade conjugal. Às vezes medimos o sucesso de nosso trabalho no Setor pelo número de casais que participam de determinados eventos. Deveríamos medir a qualidade do nosso serviço na medida em que os casais vivem plenamente a sua vida cristã e conjugal, sendo presença onde eles estão, no seu trabalho e na sua vida. Não queremos dizer que os eventos não têm valor; que não devemos nos preocupar com sua realização, apenas dizemos que não fiquemos presos no instrumento e esqueçamos o principal.

Deveríamos medir a qualidade do nosso serviço na medida em que os casais vivem plenamente a sua vida cristã e conjugal.


O setor é o nível de responsabilidade do nosso Movimento que está mais perto das equipes e, portanto, é aquele que tem maior importância. É ele que cria a liga, a unidade; é ele que constrói. Os demais níveis são estruturas para dar sustentação aos setores e cabe a eles dar suporte e preparar o setor. Existe uma "carga", um serviço que se pede aos setores, de muito grande importância e o Movimento não pode deixá-los abandonados. Cabe aos níveis superiores de responsabilidade dar formação e preparação aos setores. Entretanto, ninguém é formado ou recebe formação se não estiver aberto a isso. Cabe a todos ter um espírito de abertura à formação e a humildade necessária para aprender. Não é porque já temos muitos anos de equipe que já sabemos tudo e não nos cabe aprender, conhecer e aprofundar mais nossos conhecimentos. É preciso que o Movimento, entretanto, lhes forneça os instrumentos . A informação e a formação que os setores precisam ter é necessário que aconteçam no início de nossa missão; não esperemos o fim de um trabalho para sabermos o que precisa ser feito. Os responsáveis de setor devem estar seguros para exercer a sua missão. Seguros em relação a quê ? Listamos uma série de pontos:

• • •

unidade do Movimento, que estão expressos na Carta Mensal (de fev/mar/98, pg. 16) e no documento "Carisma, Mística e Espiritualidade das Equipes". Isto é o fundamento da nossa ação. Participar do colegiado da região de forma ativa, independente e construtora, o que leva a uma ajuda mútua na formação. Ter atenção às comunicações e orientações do Movimento. Conhecer os documentos do Movimento. Preparar as atividades próprias do dia a dia do setor: - pilotagem; - experiências comunitárias; - formação de casais de ligação; - pré EACRE (função primordial de preparação dos novos casais responsáveis para sua missão); - retiros; - planejamento (que não é só fazer o cronograma dos eventos); - relatórios para o Casal Regional; - conhecimento dos modos de relacionamento com o Secretariado; - informar os Casais Responsáveis sobre aquilo que eles necessitam (eleição do Casal Responsável, Reunião de Balanço, Carta Mensal).

Devemos, entretanto, estar sempre abertos a experimentar.

Lourdes e Sobral Provincial - Centro-Oeste

• Estar atentos à unidade. Conhecer e dominar os 1O pontos de 16


Pilotagem / Novo Manual /

Q

al é o objetivo da pilotagem? Transmitir aos casais e ao Conselheiro Espiritual oc a, a mística, os métodos e a história do Movimento. A fundamentação disso, que muito nos ajudou, foi uma reunião da ERI realizada em janeiro de 1996, em cuja ata surgem os seguintes dizeres: "O objetivo da pilotagem difere daquela da catequese; pilotagem é essencialmente um treinamento para os propósitos das Equipes de Nossa Senhora e seus métodos." Nossas pilotagens antigas deram muita ênfase à catequese e vinham, subjacentes, os métodos da equipe. Hoje, transmitiremos os funda-

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mentos baseados em realidades catequéticas; a catequese é então subjacente na pilotagem. É necessário que a Pilotagem siga um esquema de base comum para todo o movimento, e agora, mais do que nunca, tendo em vista a nova estrutura do Movimento. Alguns princípios básicos: • Supõe-se que os casais e o Conselheiro Espiritual desconheçam os propósitos e os métodos das Equipes de Nossa Senhora; • Supõe-se que os casais possuam uma caminhada heterogênea de Igreja e de vivência de fé cristã; • Supõe-se que todos desconheçam a história e a atualidade do Movimento;


O método de pilotagem deve ser uniforme em toda a Super Região; • A pilotagem não é uma catequese, apesar dela existir dentro da mesma, por se tratar de um movimento de Igreja. Qual o material disponível ? • kit do piloto e o manual propria· mente dito; • kit para o pilotado e para o Conselheiro Espiritual (acondicionado em uma caixa arquivo). Temos dez unidades, cada fascículo separado em páginas brancas e azuis. As páginas brancas têm uma didática única em toda a pilotagem: • Palavra de Deus (base para a reunião); • Apresentação do tema; • Aprofundamento do tema;

• Para refletir em casa; • Questões para resposta; • Para rezar. Desde o início estão sendo reforçados dois pontos fundamentais do nosso carisma e dos pontos concretos de esforços -o Dever de Sentar-se e a Oração Conjugal. Ao final de·cada unidade é apresentada uma referência bibliográfica adicional. Nas folhas azuis, temos uma retomada dos Cadernos Verdes, no que diz respeito à história, à expansão e aos estatutos. Estão programadas dez reuniões. A responsabilidade de zelar pela Unidade do Movimento é de todos nós, principalmente dos nossos setores.

Carlos Eduardo e Maria Regina (extratos da palestra)

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Homenagem aos Aluais . 1 e ex- Integrantes da ECIR;

M

s amigos de muitas boas, de muitas lutas, de uito suor e lágrimas, de muitas alegrias. Meus amigos de sempre, que desde o início estiveram, cada um por sua vez, e em sua época, ajudando a cultivar aquela sementinha que um dia Deus na sua magnificência, na sua misericórdia, deixou cair no nosso lar, deixou cair aqui em São Paulo. Em 1998 eu falei a vocês no Encontro Nacional, que gostaria delembrar aquela frase do Pe. Caffarel que diz: "Nós deveríamos estender sobre a nossa pátria uma rede da qual as equipes fossem os nós" - e nós estamos quase chegando lá! Esse quadro que vocês estão vendo (ilustração ao lado), não é uma rede, mas é uma árvore - a árvore tem mais vida, a árvore tem a seiva e desabrocha em folhas, flores e frutos. A árvore fala mais ao nosso coração e cada folhinha dessa árvore não está aí para enfeitar. Em cada folhinha está o nome de uma cidade, onde existem equipes. E eu digo, estamos quase chegando lá, porque ainda faltam alguns estados onde a semente ainda não chegou, mas vai chegar. A seiva que circula nessa árvore é poderosa, é aquela seiva que o Espírito Santo faz circular na sua Igreja, que desabrocha aqui e ali, em Movimentos, em Ordens Religiosas, em realizações, em santos e em mártires. 19

Esta seiva também circula no coração do Brasil, também circula nas nossas equipes e nos sustenta. É ela que nos alimenta, que nos dá força. O Carlos Eduardo me pediu que agradecesse a todos a colaboração dada, o amor com que se doaram, o amor com que trabalham ainda e que constróem essa pequena parcela do reino de Deus que são as Equipes de Nossa Senhora. Mas o meu coração pede outra coisa e eu resolvi seguir os impulsos do meu coração, porque não é só a eles e a vocês, que me ouvem, que eu devo agradecer. Há um agradecimento muito maior, há um agradecimento muito grande, um agradecimento que enche a nossa alma e que nos impele a dizer


hoje, a nos dirigirmos hoje ao Pai. É ao Pai que nós temos que agradecer. É ao Cristo que nós temos que agradecer. Todos nós temos que agradecer porque um dia, quando a estávamos sentados na praça, como aqueles homens da parábola, cuidando das coisas do mundo, das nossas preocupações, o Cristo passou pela nossa vida. Ele olhou nos nossos olhos e nos chamou pelo nome e disse: "Vão trabalhar na minha vinha". Ele nos convidou para trabalhar na sua vinha e nos deu a graça de dizermos SIM. E é por isso que estamos hoje todos aqui reunidos. O tempo passou, o nosso coração bate mais fraco, os nossos cabelos embranqueceram, mas isso não diminuiu o valor de nossa oferta, porque assim como Cristo convidou na praça aquelas pessoas que ali estavam nas mais variadas horas do dia, Ele continua a convidar os seus amigos, os seus filhos para trabalharem na sua vinha. Então nosso coração mais fraco, os nossos cabelos brancos de hoje vão sendo aos poucos, substituídos por essa geração que vem vindo para continuar o trabalho na vinha do Senhor. E se nós temos alguma palavra para dizer, se nós temos algum obrigado para dizer, não é para agradecer o trabalho de vocês, é para agradecer a Deus Pai, é para agradecer ao Cristo por, um dia, ter-nos chamado para ter a alegria, a felicidade, a força, a coragem, o entusiasmo de trabalhar na sua vinha. Então esse agradecimento hoje é muito maior do que aquele que eu poderia fazer a vocês porque todos nós somos os

trabalhadores da primeira hora e da última hora também. Todos nós viemos e tivemos a graça de dizermos a Deus - sim eu vou! - e todos nós viemos com a nossa bagagem, aquela bagagem da qual fomos nos libertando com o decorrer do tempo mas que ainda deixa no coração de cada um marcas, porque ela é ligada à fragilidade humana. Nós trouxemos na nossa bagagem: os nossos defeitos, o nosso orgulho, a nossa vaidade, a nossa vontade própria, que muitas vezes se chocou com a vontade do Cristo que o Movimento nos manifestava. Nós trouxemos a nossa bagagem, mas o Cristo, com seu amor misericordioso de Pai e de irmão, transformou isso, como na multiplicação dos pães, em sementes que foram sendo espalhadas, pouco a pouco, pelo Brasil inteiro. Semente que Ele confiou a cada um, e que cada um

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plantou e, que cada um cultivou. E ela foi nascendo e hoje é uma árvore que cobre quase todo o território nacional. Então eu tenho que estar aqui de joelhos diante do Senhor para dizer:Obrigado Pai, porque um dia nos chamastes. Tanta gente à deriva por aí, mas Vós nos chamastes, nos destes a força de vir, a coragem de abandonar algumas coisas, a coragem de renunciar, talvez a alguma alegria, a algum resultado, a algum sucesso, para tudo isso colocar a vossos pés, para que se transformasse numa graça que pudesse atingir o coração de muitos e que continuasse a levar pelo Brasil afora essa espiritualidade conjugal que é a riqueza, que é o tesouro que Ele nos deixou em nossas mãos para guardar, para distribuir, para semear. Todos vocês aqui são os semeadores. Eu sei que nem sempre a semente cai em terreno favorável, mas Deus faz com que ela germine aonde Ele quer e hoje, Pai, nós que estamos aqui reunidos colocamos aos vossos pés o nosso trabalho, a nossa vida, aquilo tudo que pudemos fazer com alegria e vos pedimos perdão de tudo aquilo que a nossa fragilidade humana não permitiu que fosse como deveria ter sido. E hoje, Pai, olhando aqueles que estão por aí com seus cabelos brancos, com seus filhos moços, com os netos crescidos, nós vos pedimos Pai, olha para nossa família, aquela família que nós criamos para ser vossa e que o mundo, muitas vezes, afastou do vosso caminho. Nós vos oferecemos o fruto do 21

nosso amor conjugal para que eles um dia sejam, também, os semeadores do vosso reino. Fazei com aqueles que se desgarraram, como fizestes com a ovelhinha do Evangelho: ponde-a nos vossos ombros e trazei-a para o vosso redil. Aqui estamos Pai, juntos, todos juntos, os da primeira hora e os da hora presente para vos dizer que agora e sempre nós somos os vossos servos, enquanto a nossa condição humana nos permitir de trabalhar na vossa vinha. E não são só os casais, eu reuno nisso também todos os sacerdotes presentes porque, também eles deixaram a sua casa, eles também deixaram as suas famílias, eles também vieram trabalhar na vinha do Senhor, nos orientando, nos ajudando, nos perdoando para que o nosso trabalho calasse mais fundo, fosse mais bem sucedido. Obrigado Pai, por nos terdes chamado, obrigado por terdes paciência com as nossas falhas, obrigado porque nem sempre fomos aqueles ftlhos dóceis que deveríamos ter sido. Mas por tudo isso Pai, em nome de todos os que estão hoje aqui, em nome de todos aqueles que vão nos substituir um dia, nós vos pedimos perdão de nossas falhas e vos pedimos que acrediteis no nosso amor, porque nós queremos depositar aos vossos pés o nosso esforço, o nosso trabalho, a nossa vida para a vossa glória e a salvação de muitos. Obrigada!

Nancy Moncau, Super-Região (extratos da palestra)


Flash do Encontro Nacional 1.Sobreas Experiênicas Comunitárias

j

"Casais em Segunda União Acolhida fraterna da Igreja" Luciano Scampini- Ed. Santuário. Esse é um trabalho muito meritório e ao alcance das Equipes de · Nossa Senhora, entretanto, gostaríamos de fazer alguns lembretes: • não se instala nenhum tipo de pastoral com casais em segunda união sem autorização do bispo local; • é necessário que os casais que vão atuar nessa pastoral tenham formação para tal; • tais grupos não podem se tornar equipes de Nossa Senhora, pois não celebraram o Sacramento do Matrimónio, indispensável para pertencer ao Movimento.

As experiências comunitárias têm dupla função: a) destinam-se à evangelização, à prestação de serviço que o Movimento das Equipes de Nossa Senhora oferece à Igreja, sem qualquer tipo de barreiras; pode ser adaptado a qualquer necessidade de nossas paróquias, das nossas dioceses; b) destinam-se à formação de Equipes. Quando vamos montar uma Experiência Comunitária, devemos levar em conta qual o objetivo que pretendemos atingir- formar equipe ou uma evangelização geral. Salientamos que dentro deste trabalho de evangelização o nosso documento tem sido fonte de muita riqueza para a Igreja no Brasil. Temos conhecimento de trabalhos em que este documento é usado para outros movimentos, tais como o Encontro de Casais com Cristo, Jovens, Noivos, Casais em Segunda União. Quanto a este último movimento, cabe-nos algumas considerações: • aqueles que forem exercer esta ação devem se preparar teológica e pastornlmente, para isso, indicamos alguns livros que podem formar tais agentes, e que são bastante interessantes: "Pastoral de Casais em Segunda união- Questões e critérios práticos sobre a Pastoral" - da diocese de Jundiaí. "Pastoral de Casais -urna Experiência Pioneira"- idem

Silvia e Chico /

2. Carta Mensal

/

Foram entregues aos participantes do Encontro Nacional orientações sobre o envio dos artigos/testemunhos/comunicações, etc. para a Carta Mensal. Destacamos: a)Os artigos devem ser curtos, face a limitação de espaço da Carta Mensal; b)Envio dos artigos: devem ser remetidos com antecedência de 45 dias, no mínimo, em relação ao primeiro dia do mês da edição. Ex.: CM nov/99 (que chega em nossas casas nos primeiros dias do mês de novembro), foi concluída entre os dias 15 e 30 de setembro.

Cecflia e Zé Carlos

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Roma, 1970 O casal testemunha de Deus vivo m 1970, dois mil casais das Equipes de Nossa Senhora, provenientes dos cinco continentes, dirigem-se em peregrinação à Cidade Eterna para o seu N Encontro Internacional. Ali vão encontrar, ocupando a Cátedra de Pedro, o Papa Paulo VI, sob cujo pontificado havia sido concluído o Concílio Vaticano II, sem dúvida o marco mais significativo da trajetória da Igreja no século XX. O encontro tem lugar entre 1o e 6 de maio. A exemplo dos Encontros anteriores, os equipistas do mundo todo, tanto os que iriam a Roma quanto os que permaneceriam em seus países, foram convidados a uma preparação espiritual que teve início dezoito meses antes da realização do evento. Desta vez, participam da pere-

E

grinação quinze casais brasileiros. Na Sexta-feira, 1o de maio, quatro trens e três aviões trazem a Roma os dois mil casais vindos de 23 países. A peregrinação tem início na mesma noite, na Basílica de São Pedro, com uma palestra do Pe. Caffarel: lembrando os Apóstolos reunidos no Cenáculo, em tomo de Maria, ele define as condições para que esse congraçamento possa ser um Pentecostes. Na manhã do dia 2, excursão de ônibus com visita a igrejas e, à tarde, pregação do Cardeal Danielou e missa na Igreja de São Paulo. Os peregrinos recebem nova bagagem de emoção e fé. Por um "milagre de organização", a Comunhão é feita em apenas 7 minutos! Após o jantar, reunião de equipe, cada uma com

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sete casais, geralmente de países diferentes. As dificuldades da língua são superadas por aquela mágica afinidade que existe entre equipistas. Apresentações; orações; tema: "Por que você veio a Roma?". A esta altura, não seria mais necessário perguntar. No dia 3, às 10:15 horas, missa no Circo Massimo com a Liturgia da Palavra por grupos lingüísticos. Missa ao ar livre, sob um sol que seria escaldante não fora, em Roma, o início de uma primavera tardia. Durante a Comunhão, as ruínas do Palatino, olhando a cena de cima, pareciam escancarar seus arcos. À tarde, "dever de sentarse" e às 5 horas, reunião de equipe com o tema: "Por que você entrou nas Equipes?". À noite, excursão de ônibus pela cidade. Das 11 da noite às 6 horas da manhã seguinte, em revezamento e por sorteio, houve uma vigília espontânea de oração. Dia 4 de maio. Logo pela manhã os peregrinos dirigem-se novamente à Basílica de São Pedro para seu histórico encontro com o Pontífice Paulo VI. A concelebração da Santa Missa, por 160 padres- todos conselheiros espirituais de equipe - parecia até coisa normal naquela imensidão de templo. Terminada a cerimônia, o Papa entrou tão inesperadamente que as saudações e cânticos preparados para a sua chegada foram esquecidos e uma vibrante e prolongada salva de palmas acolheu Sua Santidade. As palmas ainda ecoavam nas várias abóbadas quando Marialba e Mariano 1 iniciaram seu discurso de saudação, em nome dos equipistas de todo o mundo. Os brasileiros sentiram um nó na

garganta. Paulo VI responde com um discurso 2 em voz clara, pausada, vivendo e sentindo o que dizia. Ninguém imaginava que fosse falar durante 40 minutos e pronunciar um discurso de tão grande importância. Numa alocução eminentemente pastoral, reafirma aos equipistas a grandeza do casamento cristão como caminho para Deus. Este discurso pode ser considerado como um texto fundamental do Movimento, pois sintetiza toda a reflexão elaborada no seio das Equipes e na L' Anneau d' Or: o fundamento e a vocação do amor humano no plano de Deus; a sua cura e transfiguração por Cristo no sacramento do matrirnônio; o caminho de santidade que representa para o casal cristão, a despeito de todas as dificuldades*. Depois de rezar um Painosso e de dar a sua bênção aos peregrinos, Sua Santidade cumprimentou pessoalmente um casal de cada país presente e deu a mão aos mais próximos nas várias tribunas. Foram momentos de forte emoção. Os equipistas deliravam e batiam palmas. Almoço para quatro mil peregrinos, às 3 da tarde, no Palácio dos Congressos. Ainda uma vez a organização foi perfeita. Os comentários giravam sobre o único assunto possível (o discurso do Papa). Só lentamente a emoção foi cedendo. Mal foi possível organizar-se as reuniões por grupo lingüístico nos vários salões do palácio. À noite, nova reunião de equipe. Falou-se sobre atividades apostólicas. Foi bom reunir-se dados e testemunhos de lugares tão diferentes. No dia 5, pela manhã, nova ex24


ÍNDICE 1999

Apresentamos o Índice dos artigos publicados pela Carta Mensal durante o ano de 1999. Segue o mesmo padrão do índice que foi publicado com os artigos dos anos de 1997 e 1998. Este índice abrange as edições de número 343 a 351. Gostaríamos de saber a opinião dos nossos equipistas, sobre a utilidade deste índice. Escreva-nos dando suas opiniões, críticas e sugestões.

Equipe da Carta Mensal


ATUALIDADE CM-pg • Assembléia da CNBB - 37° ............... .... .. .... ... .................... 346-47 • • • •

Dados sobre e Igreja Católica ............................................ Dom Helder: Uma Vida de Profetismo ..... .. .. ....................... Página das ENS na Internet ................... ............... .... ....... .... Paradoxo de Nosso Tempo, O ............. ........... ......... ... .... ....

350-17 349-36 344-06 348-40

BÍBLIA • Leitura Orante e Diária da Bíblia (quadrinhos) ........ .. ......... 348-16 •

Parabéns a Você! Obrigada Senhor! .............. ............ ........ 348-14

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 1999 • Fraternidade e os Desempregados, A (ECIR) ........... ........... 343-03 • Fraternidade e os Desempregados, A (D. Angélico) ... ........ 343-14 COMUNICAÇÃO • Cinco Passos p/ Melhorar Relacionamento Comunitário ............ .. ... ............ ... .............. 346-22 •

ENS na Rede Vida .................. .......... ................................... 347-22

CONJUGALIDADE • Amor e Conjugalidade ..... ............... ... ........................ ........ 350-11 • Arte de Amar, A .... ... ....... .. .. .................................... .... ........ 346-30 •

Dia dos Namorados ........................................................... 346-31

Espiritualidade Conjugal (ECIR) ........................................... 349-03

• •

Oração pelo Casamento .......... ........................... ............... 346-34 Solidariedade Conjugal ..... ........... ... ................ ... ................ 346 .. 03

CORPUS CHRISTI •

Deus nos Ama com um Coração Humano .................. ........ 346-39

CRIANÇAS I FILHOS I JOVENS •

Educação: Mudança de Paradigmas .......... ............. ........... 349-37

EJNS - Agradecimento (Niterói, RJ) .................................... 350-23

• • • • • •

EJNS - Movimento para todos os Jovens ............................ 348-36 Envolva-se com os Filhos ............ ................................. ....... 347-37 Filhos de Equipistas ............................................................. 345-48 Filhos de Equipistas nas Atividades do Movimento .............. 34 7-4 7 Filhos que não Geramos, Os ........................... ..... ....... .. ..... 349-09 Mini Retiro com os Filhos .... ............ ................................ ..... 348-1 O

2


• •

O que é uma Criança ...... 349-33 Pastoral da Criança ............................................................ 349-31 w ..................................................

CURIOSIDADES • Ano dos Idosos - 1999 ....................................................... 344-36 • Personalidades do Milênio .................................................. 344-37 • "Terceirizar" não é tão Moderno ......................................... 344-37 DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO/ECUMENISMO • Dia de Jeium com os Ortodoxos ......................................... 348-36 • Diálogo lnter-Religioso: O que é? ....................................... 345-22 • Eles Também Gostam de Maria {Lutero e Calvino) ............. 348-12 • Felicidade: O que é? .............. .'........................................... 344-32 • Será que Deus me Ama Sempre ? ooooooooooooooo.-ooooooooo······o•ooooo 346-20 EACREs • Avaliação dos EACREs ........................................................ 346-07 • EACRE Fora do Comum, Um (Aniv. D. Nancy) ..................... 345-08

• • • •

Flashes dos EACREs ... ooooooo········•ooooo········•oooooo···········•ooooooooo Meu Primeiro EACRE o•••oooooo········o•oo···--······•ooo···········•oo ........ Não Temos Falta de Tempo, mas sim de Fé .. ooo··················· Sabor do Dever de Sentar-se, O ......... oo••o·····o••••o••o·······o·····

344-47 345-05 345-06 345-07

ECIR • Análise sobre os 3 anos do PRNM ...................................... 344-03 • Avaliação dos EACREs ........................................................ 346-07

Balanço Patrimonial das ENS- 1998o········oo·····················o· 347-23

Bem-aventuranças do Casal (Pe. Mário) ............................. 348-02

Campanha da Fraternidade 99 o········o••o············ooo••o····o······ 343-03

Conversa com o Pai (D. Nancy) ........................................... 347-03

D. Nancy - 90 anos .

0000 • • • • • •

····o···· ............................. o.......... 343-05

Eleição do CRE e Missão (Pe. Mário) ................................... 349-02

• • • •

Encontro do Colegiada - Maio/99 ...... o......... ooo···········o······ Encontro do Colegiada - Agosto/99 ... Espiritualidade Coniugal .............. oo······o···················o·······o·· Luz do Natal .......................... oo........ oo .................................

Maria, a Escolhida do Pai ................................................... 345-03

• • •

Nova Estrutura do Movimento - Províncias ......... o·····o•o•o····· 351-03 Póginas das ENS na Internet o···········oo··············o•ooo .............. 344-06 Reconciliação e Dever de Sentar-se ........ o... o.o ········•ooo•• .... o. o348-03

0

••••••••••••••••••••••••••••••

347-04 349-05 349-03 351 -06

3


Reestruturação Movimento ENS - Brasil .............. .. ... ..... ENCARTE-351 Santiago: Tema de Estudo para as Equipes ............. ........... 351-09

Santos?! Nósl ... ......... ......... ................ .............-.. ... ............. .. 350-03

Solidariedade Conjugal ................ ..... ............ ... ............. .. ... 346-03

ELEIÇÃO DO CASAL RESPONSÁVEL Missão e Escolha do CRE (Pe. Mário) ..................... ... .......... 349-02 Que Espécie de Equipista é Você (p/ refletir) ...................... 349-46 •

Reverência, Atenção, Resposta ......... ... ... ................ ............ . 349-23

ENCONTRO INTERNACIONAL: 1 . Retropesctiva dos Encontros : • Análise dos Encontros já Realizados ................ ...... .. ...... .. 344-45 • Lourdes - 1954 ........ .................................... ................ ... 346-24 • Lo urdes - 1965 ........................................................ ....... 350-1 9 • Roma - 1959 .......... .... .................. ........ .............. ............ 348-26 2 . Santiago de Compostela: • Aprendendo no Caminho ....... .. ..... .................................. 350-44 • Caminho, A ......... ......................................... .... ............... 344-45 • Caminho, Um (ERI: Pe. Sàrrias) ...................... ................. 344-09 • Caminho para o Mar Aberto, A (Marie e Gabriel) .. ........ 344-07 • Desafios do Camin ho, Os (Pe. Sàrrias) .................... ....... 351-13 • Em Companhia (Pe. Sàrrias) .............. .............. ............... . 349-15 • Equipe Organizadora, A .. .... .............. .............. ...... ..... ... . 344-12 • Escolha do local, A (Pe. Sàrrias) ............... ... ................ .. .. 343-40 • Extratos da Carta Pastoral : Ano Jubilar de Compost ....... 347-10 • Fichas de Inscrição/Orientações ... ............ ......... ..... ........ 351-15 • Informações ....... ........... ........ ...... ... ............. .. ... ... .. .......... 343-41

• Não Levem Nada para o Caminho (Pe. Sàrrias) ............. 34 7-08 • Orientações s/ Inscrições ...... .................. ......... ............... 345-21 • Parte Aérea da Viagem ................. ..... ... ......... ... ....... ..... .. 348-35

• Peregrino e a Peregrinação, O (motivação} ......... ...... ..... 351-16 • Preparando para o Encontro ....... ............... ................ .. .. 349 - 18 • Santiago 2000 - Informações ....... ......... .... .. .......... .......... 349-17 • Tema de Estudo pa ra as Equipes .... ... ........ ..................... 351-09

ENCONTRO NACIONAL 1998 • •

4

Abertura - Informações Gerais (M. Regina/C. Eduardo) ..... 343-1 O CF-99:Fraternidade e os Desempregados, (D. Angélico} .... 343-14 Conto de Natal (Apres. p/ M. Regina/C. Eduardo) .. ........... 343 - 19

~


ENS Rumo ao Novo Milênio - 1999 - O que fazer? ........... 343-24

• • • • •

Homilia: Festa de Cristo Rei (Pe. José R. Duran) .................. 343-34 Liturgia: Reconciliados com o Pai (M.Graça/Eduardo) ........ 343-12 Panorama do Encontro (Lourdes e Sobral) .......................... 343-07 Reconciliação (Pe. Mário) .................................................... 343-29 Solidariedade x Caridade (Pe. Mário/M. Reg. e C. Ed.) ............................................... 343-21

Testemunho: Deus não Escolhe os Capacitados .................. 343-37

Vida às Margens do Corda (Equipe de Apoio) ................... 343-35

ERI • • •

Avançar para a Perfeição ................................................... 349-13 Casais em Marcha para o Terceiro Milênio ......................... 347-06 Padre Tandonnet - Falecimento .......................................... 344- 1 1

Santiago de Compostela: • Caminho, Um .................................................................. 344-09 • Caminho para Mar Aberto, A ......................................... 344-07 • Carta Pastoral p/ o ano Jubilar de Compostela .............. 347-1 O • Desafios do Caminho, Os (Pe. Sàrrias) ........................... 351-13 • Em Companhia ... (Compost. e Espirit. Conjugal) ............ 349-15 • Equipe Organizadora, A ................................................. 344-12 • Escolha do Local, A (Pe. Sàrrias) ..................................... 343-40 • Fichas de Inscrição/Orientações ..................................... 351-15 • Importância do Encontro Internacional ............................ 351-11 • Informações sobre Santiago de Compostela ................... 343-41 • Não levem nada para o Caminho ... (Pe. Sàrrias) ........... 347-08 • Peregrino e a Peregrinação, O (motivação) .................... 351-16 • Preparando para o Encontro .......................................... 349-18 • Santiago 2000 - Informações ......................................... 349-17 • Tema de Estudo para as Equipes .................................... 351 - 11

Unidade na Diversidade ..................................................... 343-38

EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA • •

Frutos da Experiência Comunitária ..................................... 345-1 O Manacapuru, AM. ................................................................ 346-33

Peixada para o Almoço (Teresina, PI) .................................. 350-28

FINADOS • Súplica (Oração) ................................................................. 350-37 • Um "Viva" à Morte .............................................................. 350-46


FORMAÇÃO • • • • • • • • • • • • • • •

Amor e Conjugalidade ....................................................... 350-11 Catequese Rumo ao Novo Milênio ...................................... 348-23 Cc-Participação na Reunião de Equipe ............................... 346-40 Dia Mundial da Paz ............................................................. 351-37 Educação: Mudança de Paradigmas .................................. 349-37 Eventos do Movimento ........................................................ 348-20 Falta de Educação .............................................................. 347-38 Grande Jubileu - Ano 2000 ("lncarnationis Mysterium") ...... 351-38 Leigos e Leigas (Doe. 62 CNBB) ......... ................................ 350-15 Magnificat ................ .............. ................ ... ................ .......... 346-43 Movimentos Católicos ............... .............................. ............ 348-22 Responsáveis de Equipe ...................................................... 344-28 Tema de Estudo: Cresce a Lavoura de Deus ....................... 350-1 3 Tema de Estudo na Reunião de Equipe ............................... 345-14 Vida de Equipe ................ ................................. .................. 345-16

LITURGIA • •

Homilia: Festa de Cristo Rei ................................................ 343-34 Reconciliados com o Pai ..................................................... 343-12

MÃE • • • •

Cama da Mãe, A .......................................................... ... ... 345-29 Encontrar Maria nas Mães e as Mães em Maria ......... ....... . 345-26 Mensagem para Você que é Mãe ....................................... 345-30 Relato de Uma Vida ................................. ........................... 345-29

MARIA • • • • • • • • • • • •

Eles também Gostam de Maria (Lutero e Calvino) .............. 348-12 Encontrar Maria nas Mães e as Mães em Maria ................. 345-26 Escolhida do Pai, A ............................................................. 345-03 Filha Predileta, A ....... .......................................................... 343-48 Graças Alcançadas ............................................................. 349-43 Imaculada, O ração à Maria ............. .................................. 351-43 Mãe de Jesus, A .................................................................. 344-29 Mês do Rosário ................................................................... 349-42 Modelo de Caridade ................ .............. ........... .................. 346-44 Morte de Maria de Nazaré, A ........ ................. .................... 347-28 Olhos de Maria ................................................................... 345-28 Rosa Mística do Amor .............................. ................... ........ 348-38


Sacrório Vivo ... ......................... .. ....... .. ............ ................... 350-30

Vida da Família, Na .. ...... ... ....... ...... .... ............................... 349-41

MISSÃO • • • • •

Mês Missionário .................................................................. 349-27 Missão do Leigo, A .......................... .................... ............... 349-25 Missão e Escolha do CRE (Pe. Mário) ..................... ............. 349-02 Missionário ... ...................................................................... 349-29 Reverência, Atenção, Resposta (Eleição CRE) ...................... 349-23

NATAL I ADVENTO • •

Advento do Grande Jubileu ............ .................................... 351-27 Advento - Tempo de preparar o Natal em Família ............. 351-25

Estrela e o Menino, A .......................................................... 351-28

Feliz Natal! Bom Ano Novo (árvore) ............. ...................... 351-30

• • •

Iluminação de Natal ........................................................... 351 .. 26 Luz do Natal, A ...... .... .................... ................................. ..... 351-06 Natal de 1983 ...... .............................................................. 351 .. 31

ORAÇÃO •

Bem-aventuranças da América Latina ......................... ........ 347-41

• • • • • • • • • • • •

Bem-aventuranças do Casal (Pe. Mário) ............. ................ 348-02 Bem-aventuranças em Tempo de Desemprego ................... 346-36 Casamento, Pelo .......... .. .......... ........... ................. ............... 346-34 Conversa com Deus ao Pé do Fogo .. ...... ...... .... ... ... .... ... ..... 346-37 ECIR Conversa com o Pai, A (D. Nancy) .............................. 347-03 Espírito Santo ........... .... .......... .......... ................ ....... ............ 345-39 Família, Pela .. ..... .. .................... ...... ................... ....... ...... .... 347-42 Nosso Bom Deus, Pai e Mãe do Céu .................................. 350-36 Pai ........... .......... .. ............ .. ... ......... ............ .... ... ........ .. .. ....... 347-34 Prece da Maturidade ................................ ........... .... ........... 348-39 Rosa Mística do Amor ......................................... ......... ....... 348-38 Súplica ....... .... ..... .. ........ .... ....... .... ...................... ...... ... ... ..... 350-37

PARTILHA E PONTOS CONCRETOS DE ESFORÇO 1. Partilha • Bem-aventuranças e os PCEs, As ....................... ............. 350-32 • Magnificat e o Compromisso dos Equipistas ...... .... ......... 349-21 • Não é Pesado!. ...................................................... ...... ... 346-12 7


• Partilha ....... ................... ............... .............. .............. ....... 345-32 • Vivência dos PCEs .............. .......... ................................ .. . 344-24 2. Pontos Concretos de Esforço • Dever de Sentar-se ........ ...................................... ............ 344-25 • Dever de Sentar-se, Como está o .............. .............. .. .. .... 351-23 • Dever de Sentar-se em Família - Roteiro .............. ........... 346-15 • Dever de Sentar-se - Obrigação ou Prazer .... .. .......... .... . 346-14 • Dever de Sentar-se, O Pobre e Desprezado .................... 347-18 • Dever de Sentar-se, O Sabor do .. ................ .... .. .. ........... 345-07 • Dever de Sentar-se - Oração para fazer o ..................... 350-33 • Dever de Sentar-se - Reconciliação .................... .. .......... 348-03 • Escuta da Palavra .................................. ...... .................... 348-18 • Meditação ................ .... ................................................... 345-31 • Meditação (Leitura da Bíblia - Quadrinhos) .......... .... .. .... 348-16 • Regra de Vida (Pingo nos "is") ...... .................................. 348-34 • Retiro ....... .. .. ............. ....................................................... 350-31

PÁSCOA •

Aleluia ....... .. ............. ..... ........ .. ... ................... .. ........... ......... 344-30

PASTORAL FAMILIAR • Encontro de Casais Recasados ..... ... .... .... .. .... ... .. .. .. ........... . 344-38 • Envolva-se com os Filhos ....... ........ .......................... ........... 347-37 •

• •

Implantação da Pastoral Familiar no Regional Norte I ...... ....................................................... 346-38 Mini Retiro com os Filhos ............................. ........... .. ........... 348-1 O Outono de Nossas Vidas, No ..... .. ............. .. ........ .. ......... ..... 346-27

Pai - Oração ............. ................. ............... .......... ..... .......... 347-34

Pastoral de Casais em Segunda União ... ................. ..... ...... 344-39

Quinta Semana da Família (Lages, SC) ........ .......... .... ...... .. 350-24

• •

Recado aos Pais .... ... ................... ............... .............. ........... 347-32 Recasados ..... ............ .. .. .. .... ... .... .... ............ ... .. .. ... ............. .. 347-35

• • •

Reunião Nacional da Pastoral Familiar (Brasília) .............. .. 345-1 7 Solidariedade Conjugal (ECIR) ................................ .... ........ 346-03 Terceiro Encontro Mundial das Famílias com o Papa ............ ................................ ........ 346-18

PENTECOSTES • • 8

Abrir-se ao Espírito ........... ................................ ... ... ............ 345-45 Oração ao Espírito Santo ............ ..... .. .... ........ ...... .... .... ... ... . 345-39

~


PILOTAGEM • • • • •

Começar de Novo (Equipe 39 anos) ................................... Equipe 18 - São José dos Campos, SP ............................... Missão Continua, A (s/ Pilotagem em Água Boa, MT) ......... Nossa Senhora do Silêncio ................................................. Quando a Acolhida é uma Festa (lançamento da equipe) ..

351-34 348-35 345-11 344-15 351-18

PROJETO RUMO AO NOVO MILÊNIO • • •

Análise pela ECIR ................................................................ 344-03 Catequese Rumo ao Novo Milênio ...................................... 348-23 ENS Rumo ao Novo Milênio (Objetivos p/1999) ................. 343-24

REFLEXÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Aprendendo no Caminho (Santiago de Compostela) .......... 350-44 Carpinteiro, O ..................................................................... 350-38 Cerca, A ............................................................................. 349-45 Cometas e Estrelas .............................................................. 348-46 Despertar ............................................................................ 345-41 Deus Disse Não, E............................................................... 349-44 Deus é Pai e Mãe ................................................................ 350-41 Ensine a Pescar ................................................................... 351-44 Fábula das Três Árvores, A ................................................. 348-44 Grande Desafio, O ............................................................. 344-42 Homem no Espelho, O ....................................................... 346-26 Homem para Além do Homem no Espelho, O ................... 348-48 Igreja Doméstica, A ............................................................ 348-42 Loja de Deus, A ................................................... ,....... :·...... 350-43 Mala, A ............................................................................... 347 . . 44 Minha Vizinha Tem Razão, A ............................................... 350-39 Misericórdia de Deus .......................................................... 344-44 Muro Preto e a Crise, O ...................................................... 345-40 Não se Esqueça do Principal .............................................. 349-44 Não se Usa Mais ................................................................. 346-29 Novo "Novo Milênio", Um .................................................. 348-45 Outono da Nossa Vida, No ................................................ 346-27 Pão e o Perdão, O .............................................................. 344-40 Paradoxo do Nosso Tempo ................................................. 348-40 Pequenos Valores ................................................................ 345-42 Que Espécie de Equipista é Você ........................................ 349-46 Quem é o meu Próximo? Como Amá-lo? ........................... 345-43


• •

• • •

Queremos a Paz ......... ............................ .......... .................. 345-42 Rabino de Rovidok, O ......................................................... 348-43 Telefones Úteis (s/capítulos da Bíblia) ................................. 346-19 Tijolo, O ............................................................................. 347-43 Valor da Amizade, O .............. .................... ........ .............. .. 351-45

REUNIÃO DE EQUIPE • •

Balanço .............................................................................. 350-29 Balanço: Reflexão sobre a Reunião de Balanço .................. 350-34 Co-Participação ... ...................... ......... ........... ............ ......... 346-40 Magnificat ........ ................... ............ .......... ............ ........ ...... 346-43 Respons6veis de Equipe ............................ .......................... 344-28

Sentido Cristão do Sigilo, O ................................................ 348-06

• • • •

Ser Equipista?!. .. Estar nas Equipes? ....... ...... ............. ......... Tema de Estudo ano 2000: Santiago de Compostela ......... Tema de Estudo: Instrumento de Formação .... .................. ... Vida de Equipe ...................................................................

350-05 351-09 345-14 345- 16

SACRAMENTOS Crisma para os Equipistas, A ...... ............ .......... .............. .... 343-42 SESSÃO DE FORMAÇÃO Nível I - Astorga, PR ... ........................................................ 348-08 • • • • •

Nível Nível Nível Nível Nível Nível Nível Nível

IIII-

Juiz de Fora, MG ................................ ....... ......... ... 345-13 Paranaguá, PR ...................................................... 350-09 Piracicaba, SP ....................... .... .................... ........ 348-05 Santos, SP .. .. ...................... .............. ............ ......... 344-1 7 li- Região Minas I, MG ........... ....................... ........... . 347-22 III - Região Minas I, MG .............. ................. .............. 351-19 III - Região Minas 11, MG ............................................ 350-09 III - S. Paulo Sul 11, SP ................................................. 351-22

SOLIDARIEDADE • Casa de Nazaré (Lages, SC) ........ ................ ....................... 345-37 Cestas Bósicas em Criciúma, SC ......................................... 346-1 O Gesto Concreto, Um (Criciúma, SC) ................... .'............... . 349-20 Gestos Concretos - Coleta do Encontro Nacional ............... 344-20 • No Âmago do Problema (adoção à distância) ............. ....... 348-24 • Região de Mãos Dadas (Guaratinguet6, SP) ....................... 347-27 • 10

Sementes para Quixadá, CE ............................................... 345-38

~


Socorro ... Obrigado, Cidade de (PE) ............ ... ................... 346-11 Solid. x Caridade (Pe. Mário/M. Regina e C. Ed .) .... ...... ..... 343-21

TESTEMUNHO

• • •

• •

Aniversário Diferente, Um .... ............. ........... ....... ..... .... ....... Bodas de Caná e os Equipistas, As ...... ............... ...... ..... ..... Casa de Nazaré (Lages, SC) .. ...... .. ...... .... .................. ......... Começar de Novo (Pilotagem equipe 39 anos) .. ................ Como Encontrei o meu pai (D. Nancy) .... ... ......... .... ..... ....... Deus não Escolhe os Capacitados ...... ....... ....... .. .... ..... ....... É Bom Servir ...... .. ............... .......... ............. .... .......... .... .......

350-26 344-22 345-37 351-34 345-34 343-37 348-33

Experiência de ser Casal Regional, A ......... ............... ....... ... 34 7-14

Filhos de Equipistas ........... .............. ........... .................. ..... .. 345-48 Filhos de Equipistas nas Atividades do Movimento ....... ... .... 347-47 Filhos que não Geramos, Os .... ..... ... .... ............... ..... ...... .... 349-09

• • •

Gestos Concretos - Colete do Encontro Nacional. ......... ..... 344-20 Graças Alcançadas .. ... ... ......... .. ....... .... .. ... ........ ... ....... .. ...... 349-43 Hoie, Somos Testemunhas! ..... ...... ...... .......... .... ......... ... ....... 347-19 Inspiração Divina, Por uma ......... ........... ... .......... .. .......... .... 349-11

Lara e a Presença do Espírito Santo ......... ....... .... .. ...... ........ 34 7-16

Ligação Horizontal ............. ............ ......... .... ..... ........ .... ....... 344-18 Meus Irmãos Sacerdotes, Aos .. .............. .......... ................... 350-25 Misericórdia Divina na Ação Sacerdotal, A ....... ...... .. ....... ... 34 7-30 •

Não Temos Falta de Tempo, mas sim de Fél ... ...... .... ........ .. 345-06

Natal de 1983 ........... .. .......... .. .... .. ... ..... ......... .... ... ............. 351 -31 • • • •

Nossos Últimos Momentos (volta do pai) .......... ....... ... ..... ... 348-31 Obrigado às EJNS .......... ................ ... ....... .......... ... .. ...... ..... 350-23 Padre Mário para M . Regina e C. Eduardo, Do ...... ............ 351 -36 Peixada para o Almoço, Uma ....... .... ..... .. .......... ........ ......... 350-28

Pescador de Homens (Sacerdotes) ....... ....... .. ....... ..... .... ...... 34 7-31 Pingos nos "is" ............................. ....................... .......... ...... 348-34 Quando a Acolhida é uma Festa (lançamento da equipe) .. 351-18

• • o

Socorro ... Obrigado, Cidade de .. ... ........ ...... ... .. .......... ....... 346-11 Solidariedade em Criciúma, SC ................ .. ..... ..... ...... ........ 346-1 O Solidariedade: No Âmago do Problema ..... ..... ......... ... ....... 348-24

Solidariedade: Região de Mãos Dadas (Guaratinguetá) ..... 347-27 •

Solidariedade : Sementes para Quixadá, CE ....................... 345-38

Surpresas de Deus ............... .......... ....... .... ...... ................ .. .. 346-09 Tandonnnet, Padre Roger (Cons. da ERI) ...... ......... ............. . 348-29

Testemunho Vivo do Amor de Deus .... ..... ...... .......... ..... ...... . 350-27

~

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VIDA NO MOVIMENTO

Balanço ......... .... ....... ..... .... ... ... .. ....... ..... ......... .. .................. 350-29 Conselheiros Espirituais - li Encontro em Campinas, SP .... .. 347-21 Crisma para os Equipistas, A ...... .......... ..... ............. ... ... .... .. 343-42 Curitiba : 40 Anos Equipe 04 .......... .... ............. ........ ... ......... 350-08 D. Nancy - 90 anos ... ............ ............. ..... ....................... .... 343-05 D. Nancy - 90 anos (Homenagem no EACRE) ........ .... ..... ... . 345-08 EJNS Movimento para todos os Jovens .......... ............. ..... ... 348-36 ENS na Rede Vida ............ ..... ..... ...... ..... .............................. 347-22 Eventos ......................... ....... ... ............. ................. ........ .. ... . 348-20 Frutos da Experiência Comunitária ..................................... 345-1 O Instituto Pró-Família - Rio de Janeiro ..................... ......... .... 347-12 Jubileu de Prata- Equipe 01 -São Carlos, SP ............. ... .. .. 347-20 Jubileu de Prata - Equipe 06 - Taubaté, SP .... ............ ......... 344-14 Jubileu de Prata - Equipes 01 e 02 - Valença, RJ .... ... ..... .. .. 346-18 Mini Retiro com os Filhos ............ ....... ............. ....... .............. 348-1 O Misericórdia Divina na Ação Sacerdotal, A ......... .......... ...... 347-30 Missão Continua, A (s/ Pilotagem em Água Boa, MT) .. .... ... 345-11 Morte do padre Tandonnet (SCE ERI) .. .......... .......... ............ 344-11 Muitos são os Dons .. . (Encontro Mov. Osasco, SP) ....... ..... .. 348-07 Mutirão, Por Acaso?, Um .... .............. .... ...... .... .............. ...... 350-1 O Pescador de Homens, Um (Sacerdotes) ......... .......... ........... 34 7-31 Pilotagem - Equipe 18, São José dos Campos, SP ............. 348-11 Pilotagem: N. Sra . do Silêncio ................................ ............. 344-15 Quando a Acolhida é uma Festa (lançamento de equipe) .. 351-18

• •

Quarenta Anos Equipe 1 - Rio de Janeiro ... ........... ........ .... 348-35 Reestruturação Movimento ENS I Brasil .. ...... ....... ... ...... ENCARTE-351

• •

Rio Grande do Sul 11 - Instalação da Nova Região ............. 348-09 Saídas (desinstalar-se) .. .................. ........... .. ........................ 34 7-13 Sentido Cristão do Sigilo, O ................ .. ............ .................. 348-06 Ser Equipista? .. . Estar nas Equipes? .. . .. ........ ........ ............ .. . 349-05 Vigília da Luz ...... .............. .... ............ .. ........................ ...... .. 351-20

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~


cursão com visitas à Basílica de São João de Latrão, que é a sede paroquial de Roma, ao Coliseu e às Catacumbas. À tarde, novamente na Igreja de São Paulo fora-dos-muros e um dia depois do memorável discurso de Paulo VI, o Pe. Caffarel, prosseguindo em sua reflexão jamais interrompida a respeito do Movimento, esboça a missão das "Equipes de Nossa Senhora em face do ateísmo"3: para manterem-se firmes e darem testemunho num contexto de individualismo generalizado, ele convida os casais a um esforço de leitura da Palavra de Deus, de meditação e de ascese. Agora que as ENS se tornaram um movimento internacional, a sua vocação assume outra dimensão: responder ao desafio do ateísmo, o fato mais importante do mundo contemporâneo. Elas o farão ao educar os casais para serem verdadeiras "testemunhas do Deus vivo", testemunhando em primeiro lugar por sua vida e por seu amor conjugal. O testemunho de vida deve levar ao testemunho da palavra, mas para poder falar de Deus, é preciso conhecê-lo bem, viver na sua intimidade. É então que o Pe. Caffarel introduz nas "obrigações"4 os meios para esse conhecimento: a escuta da Palavra de Deus e a prática da oração interior. O último dia da peregrinação, 6 de maio, acontece na cidade de Assis, a 160 km de Roma. A partir das 5 da manhã seguem todos cantando e confraternizando. Visitam-se várias relíquias e lugares santos evocando São Francisco. Seu túmulo está na igreja que leva seu nome, no alto do morro. Ali rezam-se duas rnis-

sas, cada uma assistida por dois mil equipistas e concelebradas por 60 sacerdotes. Canta-se com entusiasmo, pois a simplicidade e o amor do Poverello unem mais fortemente os equipistas nesse encerramento de peregrinação. Às cinco horas da tarde, emocionados, os peregrinos despedem-se dos 58 casais, dentre os quais três brasileiros, de 14 países, que irão permanecer em Assis para uma Sessão de Formação. Nos ônibus, de volta a Roma, trocam-se endereços e promessas de visitas. Provavelmente ninguém vai escrever nem muito menos visitar outros países, mas é certo que ninguém, mesmo vivendo cem anos, irá esquecer esses dias maravilhosos em que tantas emoções consolidaram em todos o amor pelo próximo e a sua fé em Deus.

Maria Thereza e Carlos Heitor Seabra Eq. 4-E, N. Sra. Luz dos Povos São Paulo, Capital 1 Marialba e Mariano Bacellar Neto, equipistas de São Paulo, na época integrantes da ECIR. 2 A íntegra do discurso consta do livro "A Missão do Casal Cristão". * N. da R. : Na época, muitos casais cristãos encontravam-se sob o forte "impacto" causado pela encíclica Humanae Vitae, publicada em 25 de junho de 1968. 3 íntegra da palestra no livro "A Missão do Casal Cristão". 4 Depois denominadas Meios de Aperfeiçoamento e hoje Pontos Concretos de Esforço.

Fontes consulúulas: • A Missão do Casal Cristão, ENS, 2' edição, 1998. • Henri Caffarel - Um homem arrebatado por Deus,ENS,l999. • Carta Mensal das ENS, junho de 1970.

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Henri C llarel / á passaram três anos da morte silenciosa, discreta, escondida a seu pedido, do Pe. Caffarel, fundador das Equipes de Nossa Senhora e um dos mais eminentes profetas de nosso tempo, nas palavras do arcebispo de Paris, o Cardeal Lustiger. Para os mais antigos do nosso Movimento, foi um privilégio conhecer esse homem extraordinário, ao mesmo tempo ascético e entusiasta, exigente e humano. Os que entraram no Movimento mais recentemente, e graças a Deus são cada vez mais numerosos, não conheceram o Pe. Caffarel, não leram os seus livros nem os seus editoriais, por vezes nem sequer sabem que personalidade foi a sua e que papel ele teve na história do Movimento e da Igreja. Por isso, neste limiar do ano 2000, quando as Equipes de Nossa Senhora vão festejar o cinqüentenário de sua implantação no Brasil, a ECIR tomou a iniciativa de patrocinar a tradução e a publicação entre nós da biografia de seu fundador, escrita por Jean Allemand, colaborador muito próximo do Padre Caffarel, que trabalhou nas Equipes (Secretariado e Carta Mensal) de 1968 e 1994, tendo sido membro da equipe Responsável de 1973 a 1985. A confecção desse livro representou um trabalho considerável e particularmente difícil, já que o Pe. Caffarel, antes de sua morte, quis destruir todos os documentos referentes à sua vida, inclusive os origi-

J

--

....

nais de dois novos livros que estavam em elaboração. Isso obrigou Jean Allemand a fazer uma extensa pesquisa por quase dois anos, procurando falar com todas as pessoas que o tinham conhecido ou se correspondido com ele, além de esmiuçar exaustivamente os arquivos das Equipes e repassar a coleção das várias revistas que ele dirigia ou nas quais colaborava. Temos certeza que todos os equipistas vão querer ler esse livro econhecer melhor a pessoa e a obra dele que levou a Igreja a redescobrir a grandeza do sacramento do matrimônio e proclamar que o amor conjugal é o reflexo do amor trinitário de Deus. O grande Jubileu dos 2000 anos da encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos celebrar em Santiago de Compostela, com nossa presença ou nossa oração solidária, que é também o ano do cinqüentenário das Equipes no Brasil, deverá ser ainda para os equipistas brasileiros o ano Caffarel.

Gerard (da Monique) Equipe AI -São Paulo 26


Jubileu - Indulgência Peregrina,ão stava caminhando pelo parque, como faço todas as manhãs, quando presenciei um episódio interessante: Quatro adolescentes jogavam vôlei bem no meio da rua, onde o lago, a rua e o gramado ficam bem juntinhos. Além disso, é um pequeno trecho por onde passam carros e pedestres. Por isso atrapalhavam a caminhada, a corrida e até mesmo os carros que por ali passavam, faziam uma folia. De repente, uma bolada mais violenta faz a bola branca e novinha voar e rolar ribanceira abaixo indo cair no lago. As meninas entraram em pânico. "E agora! A bola não é nossa! Foi culpa da Marcela, não foi nada, a Roberta é que jogou com muita força, é, mas a Vanessa não correu para pegar, e agora!. .. " Chega o professor, dá a maior bronca, tem o maior trabalho em chamar o funcionário do parque para resgatar a bola, que não era delas ... maior encrenca, o passeio pára, juntam os alunos, todo mundo reclama, surge alguém conciliador: "Vamos ser indulgentes, o caso não é tão trágico assim, são adolescentes, não sabem o que fazem". As meninas arrependidas são perdoadas, porém precisam reparar o erro, pedir desculpas e devolver a bola ao legítimo dono, depois disso, tudo bem! O que passou ficou para trás, e o que importa é caminhar.

E

Pois bem! Deus também precisa usar de muita indulgência para conosco, eternos adolescentes irresponsáveis, que sempre roubamos a bola de alguém colocando em risco a comunidade que passa, atrapalhando o trânsito e a caminhada do próximo. Conhecendo seu povo, a Igreja, que é Mãe e Mestra, escolhe determinadas datas para dar uma parada, para repensar a Fé e para presentear seus filhos com a oportunidade de mergulhar na graça e na misericórdia de Deus. A Igreja determina o Ano Santo; três palavras fazem parte do vocabulário de um Ano Santo: jubi-

Deus também precisa usar de muita indulgência para conosco, eternos adolescentes irresponsáveis.

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leu, indulgência e peregrinação. No Ano Santo, em geral, comemora-se uma data redonda, porque há Anos Santos marcados por alguma comemoração especial, mas geralmente está ligado ao jubileu. Festejar o jubileu é um costume bíblico. Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou; o povo israelita observava este descanso, e a cada sete anos havia o descanso da terra, que se chamava ano sabático e a cada sete semanas de ano, ou seja cinqüenta anos, comemorava-se o Jubileu "o qüinquagésimo ano será para vós um ano jubilar. .. o jubileu será para vós coisa santa" (Lv 25, 11-12). São Lucas relembra este costume, quando na sinagoga, em Nazaré, Jesus Cristo lê o livro de Isaías: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu, para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos, e dos cegos recuperar a vista, para restituir a liberdade aos oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor" (Lc 4,18-19). Jesus apresenta-nos seu projeto de vida, mostra-nos o porquê da sua Encarnação. Ao anunciar a libertação dos presos, cegos e oprimidos revela a grande novidade do cristianismo que é o perdão, o amor e a misericórdia de Deus Pai. Nos anos jubilares, a Igreja celebra de forma intensa o que Jesus Cristo nos revelou. Ela abre seu coração e celebra o grande amor de Deus que, pelos méritos de Jesus Cristo, nos redime de todas as fal-

tas graves ou leves. Para isso é preciso, como as meninas, reconhecer que fizeram uma grande besteira, erraram quando pegaram a bola que não lhes pertencia, jogaram em lugar proibido etc, etc. As indulgências são sinais de conversão do coração do homem a Deus, é o deixar o pecado e recomeçar vida nova na graça de Deus. A prática das indulgências é muito antiga na Igreja. No início do cristianismo a pena aplicada aos pecadores já perdoados era muito rigorosa e difícil de ser cumprida, era uma penitência aplicada aos pecados graves, como o adultério, o homicídio, o sacrilégio e a heresia. O pecador, depois de acusar os pecados ao bispo, era excluído da comunidade e das celebrações litúrgicas. Ele entrava para a ordem dos penitentes. Para a reparação dos -

A Igreja determina o Ano Santo; três palavras fazem parte do vocabulário de um Ano Santo: jubileu, indulgência e peregrinação. 28


pecados eram feitas obras de caridade, jejum e oração. No fim do tempo determinado, o bispo o recebia na comunidade perdoando e permitindo novamente sua participação na liturgia. Assim as indulgências surgiram, quando a Igreja num gesto de amor e misericórdia, permitiu a troca desta penitência rigorosa por urna mais leve, chegando-se ao costume atual em que a penitência é feita através de orações. Na Idade Média, a indulgência plenária era concedida aos cruzados, anulava todas as penas temporais. Outra prática penitencial era a peregrinação pela qual também se obtinham indulgências. Deve ficar bem claro, que o direito de conceder indulgências está reservado ao Romano Pontífice, isto é, ao Papa, e que só podem lucrar das indulgências aqueles que foram batizados. As peregrinações devem ser incentivadas sempre. Há o valor da caminhada, que reanima a fé do povo, reacende a esperança e produz um sentimento de realização, pertença e compromisso com a comunidade. A indulgência que a Igreja concede aos peregrinos que visitam os santuários, não é urna maneira de conseguir direito de participar da vida eterna, não é comércio. É urna forma de mostrar a misericórdia e a generosidade de Deus, de mostrar a importância em receber o perdão pelo Sacramento da Reconciliação e de mostrar a importância de viver o perdão pelo sacramento da

I As indulgências são sinais de conversão do coração do homem a Deus, é o deixar o pecado e recomeçar vida nova na graça de Deus.

Reconciliação e de mostrar a importância de viver o perdão na fraternidade dentro da comunidade. Diz o Código de Direito Canónico a respeito da aplicação das indulgências: "qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos corno sufrágio" (Cân 994). Não deixa de ser urna maneira amorosa de lembrar e presentear aqueles que já partiram. As ENS celebrarão o grande Jubileu do ano 2000, indo a Santiago de Compostela e também indo à Aparecida, no dia 13 de maio, em urna grande peregrinação onde seus peregrinos, depois do Sacramento da Reconciliação receberão a indulgência plenária.

Altimira e Paulo Saraiva Equipe 03 B - São Paulo 29


Quaresma

E

tamos na quaresma que é um tempo litúrgico de especial imortância para prepararmos a grande festa da páscoa cristã. Na tradição da Igreja, a quaresma tem sido sempre um tempo de conversão, de sacrifícios corporais, de oração e de solidariedade com os mais pobres. Mas a quaresma também nos fala de escutar a Palavra de Deus, de renovarmos as promessas do nosso batismo, de meditar a paixão de Cristo e de intensificar nossa vida cristã. Neste período, atualizamos a luta contra as tentações que se opõem ao projeto de Deus e do seu Reino, e em tomo aos grandes eixos vitais dos homens: necessidades imediatas materiais, necessidades transcendentes espirituais, necessidades históricas sociais, deformadas por

pretensões imperialistas perversas. No fundo, o poder do mal busca em todas o mesmo: desviar do caminho do bem, propondo-nos milagres espetaculares que nos tomem cheios de bens materiais, com o controle dos bens espirituais e com a afluência dos poderes temporais. Também nós devemos lutar contra as mesmas tentações, renunciando ao consumismo, que afoga a semente da Palavra: ao triunfalismo religioso, que deforma a imagem do Crucificado, e ao convívio com o poder que nos faz ajoelhar com fins pastorais junto aos poderosos deste mundo, negando o poder do Espírito, que levou Jesus ao deserto para de lá sair vitorioso contra o maligno. O deserto não é terra cômoda nem lugar para fazer-se turismo, pois se faz referência a austeridade

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e privações. Mas para um cristão o deserto também faz referência a um tempo de oração e de solidão com Deus para buscar o nosso caminho pessoal na vida; faz-nos olhar para dentro e descobrir nossos falsos deuses que impedem a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. É bom que, para nós, a quaresma também seja um tempo de reflexão, para buscar nosso lugar na história, segundo os planos de Deus e nos peça, urgente, uma resposta consciente, precisa e localizada. Nas dificuldades, perdidos e ofuscados pelo pó e areia do deserto, nos damos conta de que é preciso caminhar, sair adiante, buscar novos rumos para sobreviver, marcar novos rumos para outros. Cristo Jesus nos propõe nos Evangelhos que o nosso único Senhor é Deus. Sabemos bem que o amor de Deus nunca nos abandona. Não po-

demos fazer nossa vida sem contar com o que Deus quer de nós. É no deserto, na aridez do coração, muitas vezes mergulhados nas desilusões, mágoas e tristezas, que esta vida se torna dom maravilhoso de Deus e descobrimos que somos criados para amar e sermos amados. Jesus é a humanidade nova, cheia do Espírito de Deus. São estas mensagens que nos preparam para a páscoa do homem novo. Este homem reconhece sua pertença e também ou a de todos os homens ao Reino de Deus. Neste projeto regenerativo do ser humano do qual Madre Teresa de Calcutá nos diz: "é um privilégio, mais que um dever, ajudar aos pobres ... quando ajudamos a outras pessoas nossa recompensa é a paz e o gozo, porque demos sentido a nossa vida e já não estamos isolados". Orar, jejuar e dar-se em esmola.

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Campanha da Fraternidade Dignidade Humana e Paz Novo Milênlo sem Exclusões Neste ano temos uma Campanha da Fraternidade Ecuménica. Não é uma Campanha sobre ecumenismo. Ela é ecuménica na sua coordenação e realização, sob a responsabilidade de várias Igrejas em parceria, coordenadas pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil CONIC. A CF-2000 é, de fato, algo surpreendentemente diferente. Foi constituída uma Comissão com dois representantes de cada Igreja para coordenar o desenvolvimento dos trabalhos, inclusive a produção de subsídios. Assim se criou algo novo, que já é em si um testemunho de partilha e fraternidade. Nesse sentido, esta é uma Campanha que começou dando frutos antes mesmo do seu lançamento oficial: a própria colaboração entre as diferentes Igrejas se configura como um resultado importantíssimo. "O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil é uma associação fraterna de Igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador, segundo as Escrituras e, por isso, procuram cumprir sua vocação comum para a glória de Deus Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, em cujo nome administram Santo Batismo" (Base o Constitutiva). Sete Igrejas fazem parte do CONIC: Católica Apostólica Romana; Cristã Reformada; Episcopal

Anglicana; Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Metodista; Ortodoxa Sírian do Brasil e Presbiteriana Unida. Além das Igrejas que integram o CONIC outras Igrejas, que têm procurado viver a experiência ecuménica, participam da CF-2000 Ecuménica. O ano 2000 traz uma carga simbólica muito especial na caminhada do cristianismo. Não é possível celebrar estes dois mil anos de cristia32


nismo sem perguntas graves sobre o que fizemos no passado, sobre o que somos e fazemos no presente e sobre os projetos que temos para o futuro como resposta ao Evangelho, que anunciamos e devemos ser os primeiros a testemunhar. O tema da CF-2000 Ecumênica: DIGNIDADE HUMANA E PAZ quer englobar o respeito aos direitos fundamentais do ser humano, mulher e homem, em todas as etapas de sua vida e em todas as circunstâncias em que se encontra. O lema da CF-2000 Ecumênica completa e enriquece a proposta: "NOVO MILÊNIO SEM EXCLUSÕES". Se alguém é excluído, a dignidade humana de todos é, efetivamente, posta em dúvida e a paz é de mentira. O objetivo geral desta Campanha é: Unir as Igrejas cristãs no testemunho comum da promoção de uma vida digna para todos, na denúncia das ameaças à dignidade humana e no anúncio do Evangelho da paz. O que se entende por dignidade humana? Dignidade humana é algo que toda pessoa tem pelo simples fato de ser humana, não é algo que podemos "dar" ou não a alguém. No máximo, podemos reconhecer ou não a dignidade humana do outro, mas ela existe sempre e não depende do nosso parecer a respeito; não depende nem da vontade da pessoa envolvida ou da consciência que tenha de sua própria dignidade, por que ninguém pode deixar de ser humano, mesmo que o queira.

Como cristãos, temos ainda outros fundamentos para a dignidade humana. Para nós, acima de tudo, a vida é dom de Deus - a vida de todos e em todos os seus estágios, sem exceção alguma, com especial deferência a vida dos mais frágeis. O que se entende por paz? A paz, não é só ausência de guerra, daquela guerra declarada com exércitos em combate. Falta paz sempre que a vida humana é violentada. E falta paz quando o equilíbrio da natureza é ameaçado. Não há paz quando há o desespero por causa do desemprego, da falta de pão, da saúde maltratada, da miséria, do desabrigo, da juventude drogada, da violência em casa e nas ruas, dos encarcerados sem direitos, das crianças sem escola, dos preconceitos contra os diferentes ... Há falta de paz, ainda, quando eu não respeito a mim mesmo, ao outro, à natureza, a Deus. A paz verdadeira é fruto do amor e da justiça, e ao mesmo tempo que é dom é conquista. É vital não permitir que se construa um mundo injusto: afinal, é nesse mundo mesmo e não em outro que vamos ter de viver, nós e todos os nossos irmãos e irmãs e os que ainda nem nasceram. Invocamos o poder de Deus para que esta primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica enriqueça a fraternidade e a missão dos cristãos e produza frutos de solidariedade "para que todos tenham vida".

Extraído do Texto-base CF-2000 Ecumênica 33


A Porta Santa passos rápidos ntramos em m novo tempo, tempo da graça do Senhor, jubileu 2000. A alegria e o contentamento invadem os nossos corações. Com efeito, há 2000 anos se encarnou e veio habitar entre nós aquele que deveria marcar permanentemente as nossas existências, Jesus Cristo, o filho do Deus vivo, o Emanuel, Deus-conosco. Conforme as indicações do próprio Papa, relevo particular coube à celebração de abertura do Jubileu, em Roma, "cidade onde a Providência quis colocar a sede do sucessor de Pedro", na Terra Santa, "onde o filho de Deus enquanto homem nasceu, tomando a nossa carne de uma virgem, chamada Maria" (Lc 1, 27), como também nas igrejas cate. drais de todo o mundo, no dia do Natal do Senhor de 1999, marcada pela solene liturgia eucarística presidida pelo bispo diocesano. Na noite de Natal, no dia 24 de dezembro,

com a abertura da porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, iniciaram-se as festividades para cele34

brar mais um ano jubilar de misericórdia, de perdão e reconciliação. Nas igrejas catedrais do mundo inteiro


não se pode proceder a um rito de abertura das portas santas, simplesmente porque nessas igrejas não existem portas santas, nem fechadas nem abertas. Um rito de abertura das portas santas tem sentido somente onde, por séculos, existe a tradição da porta santa, a qual é reservada exclusivamente ao acesso dos peregrinos durante o ano jubilar e que, portanto, fora de tal tempo, encontra-se efetivamente fechada. Existe porta santa apenas nas quatro grandes basflicasromanas:São Pedro, no Vaticano, São João de Latrão, catedral da cidade de Roma, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros. Trata-se de uma porta dessas basílicas que permanece fechada e murada e que. é aberta somente por ocasião do ano santo, o que acontece, normalmente, a cada 25 anos ou em algum ano santo extraordinário. A porta santa foi pela primeira vez aberta na basílica de São

João de Latrão, por ocasião do Jubileu de 1423. A partir daí, o sinal da passagem dos peregrinos pela porta santa dessas basílicas começou a integrar as celebrações de cada ano santo. A porta santa conserva para os cristãos uma gama muito grande de sentidos. Passar por ela significa se comprometer a deixar o pecado e abraçar a graça de Deus. Significa também confessar ser Jesus a única porta que conduz ao pai (Jo 10, 7) . Só passando por Ele alcançamos a vida. Por outro lado, a porta é também sinal de acesso ao outro, ao irmão, e, assim, indica abertura e nos recorda o dever da solidariedade e da caridade num mundo de brutais diferenças entre poucos, que acumulam muito, e a grande maioria de pobres marginalizados, que enfrentam formas de escravidão bem mais sutis que as praticadas no passado, mas nem por isso menos cruéis. "Devem ser elimi35

nadas as prepotências que levam ao predomínio de uns sobre os outros: tais prepotências são pecado e injustiça. Quem se preocupa em acumular tesouros apenas na terra (Mt 6, 19), 'não enriquece diante de Deus' (Lc 12, 21)" (Incamationis Mysterium IM,12). Para todas as igrejas do mundo, portanto, no dia 25 de dezembro de 1999, além de dia da solene celebração do mistério do nascimento do salvador, iniciou-se "uma experiência particularmente profunda de graça e de misericórdia divina, que se prolongará até o fechamento do ano jubilar no dia da epifania de nosso senhor Jesus Cristo, em 6 de janeiro do ano 2001" (IM, 1).

artigo escrito por D. Geraldo Majella Agnelo -Arcebispo de Salvador, BA e primaz do Brasi~ "Folha de São Paulo" de 19112199 adaptado


.lublleu de Prata Presblterlal

J

Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, no dia 08/12/99. Foi Conselheiro Espiritual do Setor e das Equipes em São Carlos. Atualmente é Arcebispo de Fortaleza, CE Dom Bruno Gamberini, SCE da Equipe lB - Nossa Senhora Aparecida. Atualmente é Bispo em Bragança Paulista. Foi celebrada uma missa em Ação de Graças na Catedral de São Carlos, SP contando com a presença de Dom Tosi e Dom Bruno.

Equipes Novas Oriundas das Experiências Comunitárias REGIÃO PARANÁ- SUL Equipe 18 - Nossa Senhora Mãe do Divino Amor - Curitiba A, PR Equipe 19 - Nossa Senhora Rainha da Paz - Curitiba B, PR REGIÃO MINAS 1- BARBACENA, MG Equipe 4 - Nossa Senhora da Imaculada Conceição Equipe IO- Nossa Senhora da Ajuda Equipe I I - Nossa Senhora de Lourdes REGIÃO MINAS I - SETOR O Equipe 46- Nossa Senhora do Trabalho Equipe 47- Nossa Senhora do Parto Equipe 48 - Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt REGIÃO MINAS 11 - SETOR BELO HORIZONTE, MG Equipe 16 - Nossa Senhora Mãe e Rainha Equipe 17 - Nossa Senhora da Sagrada Família Equipe 18 - Nossa Senhora de Fátima Equipe 19 - Nossa Senhora da Boa Viagem Equipe 20 - Nossa Senhora da Luz COORDENAÇÃO DE ALÉM PARAIBA, MG Equipe I - Nossa Senhora de Fátima Equipe 2 - Nossa Senhora Aparecida Equipe 3- Nossa Senhora das Graças Equipe 4 - Nossa Senhora de Guadalupe 36


SCE No111eaclo Bispo

/

A Equipe 1 de Teresópolis, está em festa, dando graças a Deus e pedindo suas bênçãos para o seu SCE, Frei José Ubiratan Lopes, nomeado Bispo de Itaguaí, RJ, em 17/11/99.

Falecl111entos Lembremo-nos, em nossas orações, dos nossos irmãos falecidos:

Joaquim Antonio da Rocha (da Kika), ocorrido em 18/08/ 99- Equipe 6E- Nossa Senhora da Imaculada Conceição -São Paulo Nelson Onuchic (da Lourdes), ocorrido em 03/09/99- Equipe 2B - São Carlos, SP

Marcos Vinicius Ribeiro Dias (da Elina), ocorrido em 15/09/ 99 - Eq. 1 -Nossa Senhora Aparecida- Paraguaçu, MG

Con. Vicente de Paulo Rodrigues Mota, ocorrido em 19/10/ 99, sendo o primeiro SCE da Equipe 1 de Barbacena, MG

Rosa Soares H. Bisson (do Valdir), ocorrido em 08/11/99Equipe 7A - Araçatuba, SP

Sebastüio Frozoni (da Suzana), ocorrido em 20/11199- Equipe 5 - Nossa Senhora Mãe de Deus - Casa Branca, SP

Marco Antonio (da Ana), ocorrido no dia 19/12/99- Equipe 06 -Nossa Senhora Mãe de Deus- Setor Vale do Gravataí, RS

Sergio Botelho (da Silvia Helena), ocorrido em 21112/99Equipe 05 - CRS A - Ribeirão Preto, SP

Wilson Kalil (da Tera), ocorrido em 24/12/99- Equipe 06Nossa Senhora Mãe da Igreja- Sorocaba, SP

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1° Encontro de Sacerdotes Conselheiros Espirituais Campo Grande, MS

No dia 21109/99, no Colégio Dom Bosco, reuniram os SCE do Setor A, juntamente com os CRS A e B, CRR e SCE do setor B, num total de 10 SCE. O Encontro teve início com uma oração e em seguida foram colocados a importância, o motivo e o objetivo do encontro. Pe. Evandro (SCE - Setor A) fez uma breve apresentação do Manual doSacerdote Conselheiro Espiritual, havendo em seguida troca de idéias. Foi mostrado

também a importância da presença e atuação dos SCE nas diversas equipes. Os SCE também tiveram a oportunidade de exporem suas alegrias, dúvidas e as di-

A cidade de Campo Grande, MS recebeu a visita das relíquias de Santo Antonio, durante os dias 4 a 9 de setembro. Coube aos casais das ENS, através de solicitação da Arquidiocese de Campo Grande, a responsabilidade da ornamentação do carro andor e o translado das relíquias entre as comunidades visitadas. Com esta peregrinação junto a Santo Antonio, temos a convicção, de que antes de pregar aos outros,

ficuldades encontradas na realização dessa missão na Igreja. Pe. Evandro Xavier, SCE SetorA Campo Grande, MS

o Senhor deseja que nós nos convertamos de verdade. Que nós equipistas possamos aceitar o desafio de Santo Antonio para assumirmos nossas responsabilidades missionárias e sermos coerentes, pois é através do testemunho que se visualizam os valores que pregamos. "Cessem as palavras, ... que falem as obras". Setores de Campo Grande, MS 38


Celebrando o Jubileu das ENS

Posse da Coordena~ão

de Plndoretama No dia 13 de maio deste ano, como evento oficial do Movimento das ENS, será organizada uma Romaria até a Basílica de Aparecida, SP. para a qual já ficam convidados os equipistas do Brasil.

A posse da primeira coordenação das ENS em Pindoretama, cidade do interior de Ceará, na noite de 26 de outubro, foi um acontecimento muito importante. O Colegiado Regional quis destacar esta posse, para servir de estímulo a outras cidades. Convidou o arcebispo D. José Antônio Tosi que conhece o Movimento e que, por 16 anos, foi conselheiro espiritual, em comum acordo com o Pe. Josenir, responsável pela área pastoral, que deveria receber a primeira visita do novo arcebispo. Foram escolhidos para assumir a primeira Coordenação de Pindoretama, o casal Clementina e Domingos. Após a posse, o Arcebispo pediu ao casal regional Regina e Joaquim que dissesse ao povo o que significam e qual o objetivo das ENS. Com rara felicidade e poder de síntese, Joaquim foi ao essencial: construir a conjugalidade, e o amor missionário, que não guarda só para si os dons recebidos, pois Deus quer que todos sejamos felizes e santos no matrimônio.

Por ora, comunica-se que as atividades desta Romaria acontecerão entre as 7:00 e às 15:00 horas. de forma que as caravanas já podem começar a ser organizadas prevendo-se esse horário de início e de término. Entre essas atividades teremos a Celebração Eucarística que será televisionada pela Rede Vida. às 8:00 horas. e que se sugere. seja acompanhada em grupo por aqueles que não puderem ir até Aparecida. principalmente os equipistas e Conselheiros das regiões muito distantes. Através dos Casais Responsáveis Regionais e de Setores serão brevemente passadas as demais orientações e as informações minuciosas da programação e, enfim, tudo o mais que possa esclarecer as dúvidas ou questionamentos sobre este importante evento comemorativo do nosso Jubileu de Ouro.

lvanilde e Brandão CR pela Expansão da Região NE II 39


Anuncia~ão

do Senhor lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó; e o seu reino não terá fim' . Maria perguntou ao anjo: 'Como se fará isso, pois não conheço homem?' Respondeu-lhe o anjo: 'O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com sua sombra. Por isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Eis também Isabel tua parenta que concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril: pois a Deus nenhuma coisa é impossível'. Então, disse Maria: 'Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim conforme a tua Palavra' " (Lc 1, 26-38). O apóstolo e evangelista São João acrescenta: "E o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós". O fiat de Maria isto é, o seu "Seja feito conforme a sua Palavra", marcou o momento em que a história da humanidade se dividiu em duas partes, antes e depois; a eternidade entrou no tempo e Deus se fez história. A Anunciação é a festa que celebra este fulgurante enxerto de Deus no homem, dando seu fruto no Natal com o nascimento de Cristo Jesus. Maria em sua atitude de Virgem prudente, aberta, disponível à palavra de Deus, "se sublima como a mais humilde e excelsa de todas as criaturas. Como a Virgem Mãe, filha do próprio Filho", assim a canta o poeta Dante.

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elebra-se no dia 25 de março, 2000 anos do mistério da Anunciação do anjo à Virgem Maria, pelo qual se deu o início oficial da nossa Redenção. Esta festa teve tanta aceitação na religiosidade popular que, por muitos séculos, foi dia santo de guarda. A festa que à primeira vista parece mariana, pois é Maria que recebe o anúncio, tem como tema central o Cristo: "O Verbo de Deus se fez carne no seio puríssimo da Virgem Maria". O Verbo é o protagonista deste mistério, pois é Deus que escolhe a mãe do seu Filho Unigênito, na jovem israelita de Nazaré. Maria, descendente da família de Davi. Maria é o instrumento, é a serva do Senhor que aceita a proposta divina, se toma disponível, como escada pela qual Cristo desce até nós. É sempre tão suave reler a página evangélica deste episódio, insuperável em sua beleza e simplicidade. "O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi; e o nome da Virgem era Maria. Entrando o anjo, disse-lhe: 'Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo'. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: 'Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus

dojornalSAJVTUALRIO de Aparecida 40


José, o Justo_/

S

e juntarmos, como se fôssemos montar um quebra-cabeças, o que os Evangelhos nos dizem de São José, concluiremos apressadamente que nos faltam peças e que o quadro que surge está incompleto. Será mesmo? José é de farm1ia real, descendente de Davi. É esposo de Maria. Sua paternidade e seu casamento foram na ordem da adoção. Velou sobre a farm1ia de Nazaré, dandolhe o calor de seu amor e o pão, fruto de seu trabalho. Depois que Jesus completou doze anos, desapareceu de cena. O último testemunho que temos a seu respeito foi por ocasião do encontro do Menino Jesus entre os doutores, no Templo de Jerusalém. Antecipandose a qualquer observação de José e num desabafo matemo, Maria perguntou a Jesus: "Meu filho, que nos fizeste? Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição" (Lc 2, 48). Depois disso, silêncio. Nada sabemos a respeito de sua morte. Já a respeito de sua vida e de seu caráter, a Bíblia é muito clara: "José... que era um homem justo ... " (Mt 1, 19).

Para a Palavra de Deus, justo é um homem de boa conduta, que procura descobrir e praticar a vontade de Deus; é alguém reto diante do Senhor, humilde e obediente; observa integralmente os preceitos divinos; conduz sua vida segundo a Lei do Senhor; é piedoso e irrepreensível; é amigo de Deus; é um homem bom e caridoso. Justo é aquele que aceita Deus como seu Senhor, isto é, como quem conduz sua vida; tem consciência da gran-

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deza do Criador e de suas próprias limitações; o homem justo reconhece ser um privilégio, uma graça especial, um gesto de misericórdia da parte de Deus poder amá-lo e dedicar-lhe a própria vida. Diante desse santo extraordinário, penso ser oportuno procurar responder a duas perguntas: 1) Como José olhou para Maria? Quem nos ajuda nessa resposta é o evangelista Mateus. Escreve que, "antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. José, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente" (Mt 1, 18-19). Esse evangelista dá a José um lugar de destaque no relato do nascimento de Jesus. Apresenta-o como um homem temente a Deus que, cheio de dúvidas em seu coração, quer separar-se de Maria. O próprio Deus revela-lhe em sonho o que está ocorrendo, indicando-lhe a tarefa de pai adotivo. Assim, ao menos legalmente, Jesus nascerá da famHia de Davi, da qual descende José. José vê Maria como a mulher do mistério- melhor, a mulher que carrega o mistério. Dissera-lhe o enviado de Deus: "José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nele foi concebido vem do Espírito Santo" (Mt 1, 20). Não há dúvida: ela traz o Messias; é Mãe do Messias. A Mãe do Messias é, legalmente, sua esposa. Ele, José, é responsável por ela; por ela e pelo Menino que está para nascer. Que responsabilidade! 2) Como José olhou para Jesus? Em Belém, estava ao lado do Meni-

no quando os pastores chegaram. Levou-o, com Maria, ao Templo de Jerusalém, após seu nascimento. Lucas escreverá mais tarde que Simeão acolheu o Menino em seus braços e "o pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia dele" (Lc 2, 33). Foi José o responsável pela viagem de Jesus e Maria para o Egito, fugindo da perseguição de Herodes. Que perguntas devem ter inundado seu coração diante das ameaças de Herodes e da responsabilidade que pesava sobre seus ombros? Quando Jesus tinha doze anos o levou ao Templo e, nessa ocasião, como já vimos, experimentou a aflição pela perda do Menino Jesus durante três dias. Convivendo com Jesus, fez uma profunda experiência de fé: aquela criança que pegava nos braços; que comia o pão, fruto do que ganhava como carpinteiro; aquele Menino que "crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2, 52), era o Filho de Deus, o Messias, o Salvador. Mas estava ali, dependendo de seu trabalho, de sua proteção e de seu carinho. Diariamente fazia a experiência do mistério. Por tudo o que São José significou para Jesus, por sua fidelidade e por seu senso de responsabilidade, compreende-se que a Igreja tenha desejado colocar-se sob sua proteção. Porque ele é o padroeiro de nossa grande família, pedimos: "São José, rogai por nós!"

Dom Murilo S. R. Krieger, scj Arcebispo de Maringá, PR 42


Dia Internacional daMulherj 08 de mar~o

M

er brasileira dos tempos difíceis, os tempos de luta, dos tempos de dor; ulher brasileira dos tempos difíceis,

Segue teu caminho com fé e vigor.

Mulher brasileira dos tempos modernos, Dos tempos sem tempo, tempo de corrida; Mulher brasileira dos tempos modernos, Estuda, trabalha, presente, querida. Mulher brasileira dos tempos de avanço, Dos tempos dos ventos de renovação; Mulher brasileira dos tempos de avanço, Constrói com a força do teu coração. Mulher brasileira de todos os tempos, Vibrante e tão bela que Deus te criou; Deixa tua marca em todos os tempos, De quem viveu muito e muito amou.

Wilma (do Orlando) Equipe N. Sra. Do Rosário Jundia~ SP

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3.Casalsem segunda união Acolhida fraterna da lgrela

2. Como celebrar o.lubileu do ano2000

Pe. Luciano Scampini, há algum tempo vem se dedicando ao estudo de uma das questões que mais desaftam a evangelização da Igreja no momento presente: os divorciados recasados que desejam continuar participando da vida da comunidade cristã. Neste livro ele oferece pistas bastante concretas para um acolhimento fraterno dessas pessoas no seio de nossas comunidades. Propõe a acolhida aos casais em segunda união na Igreja, da Igreja e pela Igreja. Mostra os caminhos seguros para essa pastoral narrando experiências animadoras que deram certo.

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Para nós, cristãos, este é um acontecimento muito especial. Celebraremos vinte séculos do presente maior do Pai a nós, seus ftlhos, a encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo! Este subsídio quer ajudar todos os cristãos, todos os homens e mulheres de boa vontade a participar dessa grande alegria. Queremos engrossar o coro dos cristãos, gritando em voz bem alta: "Cristo continua vivo e está entre nós".

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I ="IEncontro Nacional das ENS / Antes de iniciar o Encontro Nacional das ENS, Frei Avelino Pertile (Florianópolis, SC), SCE da Província Sul Ill, enviou um fax contendo a seguinte mensagem: QUE A BÊNÇÃO DO PAI, ENCARNADA E VISÍVEL EM JESUS CRISTO, CARNE DE MARIA, ATUANDO NO ESPÍRITO SANTO, CAIA INTENSAMENTE NESSE ENCONTRO, EXPRESSÃO VIVA DA IGREJA VIVA NESSE MOVIMENTO: EQUIPES DE NOSSA SENHORA!

I ="lo banco da praça / Nós moramos numa cidade pequena, onde no centro fica a Igreja Matriz, com uma linda praça com muitas árvores, roseiras muito bem cuidadas, constituindo o cartão de visitas de nossa cidade. Na praça há, também, os bancos, que durante o dia, recebem os aposentados e os idosos e à noite, os namorados, as famílias, amigos. Participando pela primeira vez do Encontro Nacional, quando ouvimos a palestra tão emocionante da D. Nancy dizendo que o Cristo um dia

passou por nós no banco da praça, imediatamente me lembrei da nossa querida cidade. Pensei: quantas vezes será que Jesus passou por nós, nos chamou, e nós que estávamos tão encantados com a praça, com os amigos, não O ouvimos? Graças a Deus hoje, é diferente. Temos consciência de nossa missão no mundo, sabemos que Ele precisa de nós, do nosso trabalho e do nosso tempo. Mas ainda há muitos naquele banco! Que não O ouvem, nem O vêem passar. Quantos que ainda não tiveram a coragem de se levantar e seguir o Mestre. Neste ano novo, com o coração repleto do amor do Menino Jesus, que renasce mais uma vez em nossas vidas para nos anunciar o "ano da graça do Senhor" (Lc 4, 19) que, todos nós cristãos, equipistas, percebamos a presença de Jesus, e, sem vacilar, o acompanhemos pelo resto de nossas vidas, a exemplo de D. Nancy, que vive intensamente esta caminhada com Cristo. B Solemar e Luiz Equipe 2 - N. Sra. das Graças CRS- Borda da Mata, MG

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."

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I ="INo ano do Pai, os filhos se reúnem como irmãos Foi este o lema do encontro que aconteceu na Fazenda das Arcas, do Seminário São José, em Itaipava, RJ, nos dias 25 e 26/09/99. O evento, muito especial e esperado, foi planejado pelo colegiado do Setor C da região Rio III, sob a orientação do SCE Pe. Nelson Dendena e do Casal Responsável do Setor Tereza e Hector, com o objetivo de proporcionar momentos de lazer e descontração em sintonia com Deus. Nesse fim de semana, 130 pessoas se reuniram, entre casais equipistas, jovens, crianças e convidados. Aconteceram várias atividades de lazer e momentos profundos de oração. No sábado, tivemos uma bela celebração litúrgica, carinhosamente vivida, preparada pelo SCE Pe. José Gomes. Ele falou sobre a nossa missão de casais no mundo hoje. Lembrou que no ano de 1999 éramos convidados a viver plenamente o amor do Pai, que se expressa em gestos concretos, dentro do espírito missionário de caridade e solidariedade. No domingo, fizemos a oração do terço, na caminhada com Maria, e, à tarde, a missa de encerramento. Na homilia, Pe. José Gomes colocou a importância de ser santo hoje. IBJAna Maria e Sérgio Equipe 68C - Rio de Janeiro, RJ

I ="I Estúnulo ao Dever de Sentar-se Se o Dever de Sentar-se é muito importante para aperfeiçoar a vida conjugal, por que nós da Equipe 39 de Juiz de Fora não achamos um meio propício para estimular este nosso compromisso? Esta pergunta é que foi feita para a equipe, em nossa reunião de julho/99. Surgiu uma proposta: Por que não nos reunimos em algum lugar espaçoso, fazendo, antes do Dever de Sentar-se uma preparação através de orações é conversas? Todos concordaram. Deus nos iluminou neste dia (07I 08/99) através de um céu completamente azul e através do Espírito Santo. O Casal Responsável iniciou o encontro com a oração do Espírito Santo e a leitura de um texto da Bíblia. Foi lida a mensagem "O Pobre e Desprezado Dever de Sentar-se" (CM agosto/99). Após o Dever de Sentar-se reunimo-nos para rezar o Magnificat e, em seguida, fizemos uma integração total da Equipe e seus familiares. O encontro foi um sucesso e já estamos pensando em outro. IBJÂngela (do Vitória) Equipe 39A -Nossa Senhora da Penha - Juiz de Fora - MG

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OMilênio poeta certamente dirá: "Deserta a aurora do segundo milênio". Logo os matemáticos aparecem para, por "a" mais "b", provarem o contrário, porque a contagem não começou do ano zero, mas do 1 (um). A matemática nada tem de charmosa e sempre desmancha o prazer das pessoas. Mas, parafraseando Nelson Rodrigues no confronto entre a profecia e os fatos, se a matemática contrariar a poesia, pior para a matemática. Fica valendo o encantamento da virada do milênio, neste 1o de janeiro do ano 2000, como querem

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os homens pouco afeitos à frieza dos números. Toda a importância destes dois milênios deriva da graça do nascimento de um Menino-Deus, sem o qual a humanidade não poderia ser o que é. Sem Jesus, não teríamos completado dois milênios, mas alguns milhões de anos, sem significado maior e sem rumo ou caminho definido. Refletindo, porém, sobre os acontecimentos mais marcantes do nosso século que acaba com o milênio, pensamos que nosso próprio nascimento foi o fato mais impor-

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tante que nele ocorreu. Nossa vida diante do Menino, totalmente livres subsequente, também, foi importan- de condicionamentos pessoais ou tíssima e, como nada temos de di- sociais, para, com a plena visão de ferente, de incomum ou de extra- Deus e de todos os homens, declaordinário, só podemos concluir que, rarmos se aceitamos, ou não, partineste século ou milénio, os fatos cipar da felicidade da vida eterna. mais relevantes foram, por igual, o Sabemos, porém, que, naquela nascimento e a vida de todas as de- nova vida, não haverá exclusões. A mais pessoas, sem exceção. comunhão com todos haverá de ser Aquele Menino, há dois mil anos,· perfeita, plena, irrestrita e incondinos provou isso, sem usar núme- cional. Teremos de comungar com ros, nem a fria lógica matemática. todos os inimigos, os nossos pessoEle nos pediu muito pouco. Só que ais e os da humanidade, inclusive nós amássemos nosso próximo, com aqueles homens que assaltacomo amamos a nós mesmos e a ram e mataram inocentes, causaram Deus acima de tudo o mais. destruições ou cometeram as maioPediu-nos, apenas, o exercício res barbáries, pois, tanto a eles, da fraternidade, como preparação quanto a nós, foi prometido o mespara a grande comunhão dos san- mo perdão de Deus. tos que virá um dia. Pois será nesSe não nos habituarmos a perse dia que iremos nos apresentar, doá-los aqui e agora, não conseguiremos mudar de hábitos e, quando chegar nosso "grande dia" teremos grandes e, talvez, insolúveis problemas, porque o Menino nos disse: "as Se não nos habituarmos suas ofensas serão perdoadas, na mesma medida em que vocês pera perdoá-los aqui e agora, doam aqueles que vos ofendem". Desculpem-nos a digressão. Íanão conseguiremos mos esquecendo de dizer que, em nossa vida simples e comum, o acontecimento mais marcante foi, sem mudar de hábitos e, dúvida, o nosso ingresso nas Equipes de Nossa Senhora, onde passaquando chegar nosso mos a conviver com uma comunidade que nos ensinou a aceitar e a "grande dia" teremos perdoar e que, certamente, nos está ajudando a tomar-nos merecedores das promessas do Menino. grandes e, talvez,

]unia e Mauro Equipe 28 - Setor B RIO I- Rio de Janeiro

insolúveis problemas 48


Meditando em Equipe 2 000 • Ano da Eucaristia Anunciando a chegada do Reino, a possibilidade de um novo tipo de vida, Jesus coloca-nos diante de uma opção : tanto quanto à aceitação como quanto à interpretação de sua mensagem .

É interessante

saber o que ele e sua comunidade consideram

como critério quando se trata de julgar nossa adesão . Segundo ele, se amamos fazendo o bem, é sinal que fomos transformados pelo poder do Pai .

...... . . . . .. . . .. . .... . .... ... .. ... . .. . . .. ... Leitura: Evangelho de João 6, 4 7-51; 66-69 • O que significa para você participar da Eucaristia? • Na sociedade de hoje, tão carente de vida, qual o compromisso de quem participa da Eucaristia? • Neste mundo materialista de hoje, qual nossa atitude diante deste mistério de fé: deixar Jesus ou se comprometer com Ele?

....... .. . . . . . . .. . .. .. . . . . . . . . . . . . ... . . .. . .. Ora ~ã o litúrgica:

Da última ceia, a noite recordamos, em que Jesus se deu, Cordeiro e Pão;

O Pão dos anjos fez-se pão dos homens,

conforme as leis entregues aos antigos, Ele também se entrega a seus irmãos .

Oh maravilha : a carne do Senhor é dada a pobres, frágeis criaturas .

Aos fracos deu seu corpo em alimento,

A vós, ó Una e Trina Divindade,

aos tristes deu seu sangue em bebida . Diz : "Recebei o cálice com vinho,

pedimos : Vinde, ó Deus, nos visitai

dele bebei, haurindo eterna vida" .

o pão do céu põe término às figuras .

e pela santa estrada conduzi-nos à nossa meta, à luz onde habitais. (da Liturgia das horas - Corpus Christi) Pe. Ernani Angelini


Proieto PRNM - ENS

2000 •

Glorifica~ão

Celebra~ão

Matrimônio e Eucaristia

da Ssma. Trindade

do Jubileu

EQUIPES DE NOSSA SENHORA Movimento de Casais por uma Espiritualidade Conjugal R. Luis Coelho, 308 • 5° andar • cj 53 cep 01309-000 São Paulo - SP Fone: (Oxx11) 256.1212 • Fax: (Oxx11) 257.3599 E-mail : secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org .br


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