ENS - Carta Mensal 1981-1 - Março

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1981 Março

A família cristã no mundo contemporâneo ... .

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Como um presente de Deus . . . ...... . ...... .

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Editorial

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A ECIR conversa com vocês Porque a penitência quaresmal

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Saúde, um direito de todos ... . ..... . .. . .. . . .

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Maria e o Sim do amor . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Oração da manhã de uma mãe de família

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" Estive preso e me viestes ver" . . . . . . . . . . . .

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Uma experiência proveitosa

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Notícias dos Setores

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Não tenho quem me ajude

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EDITORIAL

CARTA DA

EQUIPE

RESPONSAVEL

INTERNACIONAL

Caros amigos, No exato momento em que lhes escrevemos, um vento fortíssimo abala as portas e janelas da nossa casa. Lá fora, a tempestade verga os galhos das árvores, sacudindo as folhas molhadas. Isto nos lembra que foi através de uma tempestade que os hebreus perceberam a existência do Sopro misterioso de Javé. E, quando do Pentecostes que deu origem à Igreja, semelhante paroxismo de vento congregou a multidão em volta do Cenáculo, onde o Espírito de Deus descia sobre a primeira comunidade dos cristãos. Em meio a esta ventania que nos envolve, pensamos espontaneamente nessas grandes manifestações do Espírito Santo e na palavra de Cristo no Evangelho de São João: "O vento sopra onde quer; ninguém sabe de onde vem nem onde vai. .. " (Jo. 3, 8) Mas permanecemos seguros entre nossas fortes paredes e com nossas janelas bem fechadas e descobrimos em nós um certo sentimento de covardia. E se, dominando nossos temores, abríssemos nossas janelas? O que aconteceria? Vocês já advinharam que viemos convidá-los - como nos convidamos a nós mesmos - a abrirem as janelas de seu lar ao Sopro de Deus, violento ou suave, segundo as horas, mas que não os deixará em paz. Na verdade, podemos tapar todos os buracos: o Espírito já entrou, pois é de dentro que Ele sopra! Da mesma forma que fomos, cada um de nós, ungidos por Ele no batismo, Ele também penetrou nesta pequena comunidade de Igreja fundada pelo nosso sacramento do matrimônio. O vento forte que sopra lá fora é também a respiração tranquila do nosso amor conjugal santificado, que vivifica o mais cotidiano da nossa existência. Nosso lar, célula da Igreja, é, como Ela e nEla, o templo do Espírito Santo, habitado e animado pelo Espírito. Ao colocar a ênfase, este ano, no Espírito Santo, as Equipes de Nossa Senhora desejam que todos os casais aprofundem sua -1-


consciência e seu conhecimento da ação do Espírito neles, a fim de se tornarem mais disponíveis a essa ação. O Espírito Santo não está presente somente em cada um de nós, marido e mulher: está presente também nesta "pequena Igreja" que formamos e que o sacramento do matrimônio instaurou. E, se está presente, está agindo. Com a condição, é claro, que não ponhamos obstáculos à sua ação. Ele quer transformar nosso amor e nossa vida de casal para fazê-los atingir a plenitude e dar-lhes a irradiação que contêm em germe. Está pronto a nos ajudar na delicada tarefa de despertar nossos filhos para a verdadeira liberdade, caminho do amor autêntico, para que se tornem por sua vez portadores do Espírito. Não podemos esquecer a orientação fundamental das Equipes desde a peregrinação de Roma em 1976: "Enviou-os a proclamar o Reino de Deus". Esta missão, nosso lar só pode cumpri-la se acolher sempre mais o dinamismo do Espírito - e isto ao freqüentar assiduamente a Palavra de Deus, ao encontrar-se diariamente com Deus na oração, ao receber os Sacramentos. O lar no qual age o Espírito de Cristo irradia a vida, o amor e a alegria - este é o tesmunho que Deus quer dar de si mesmo no casal cristão! Se este ano fosse realmente para todos nós um "ano do Espírito", que sopro novo animaria nossos lares e nosso Movimento! Ele está aí. Mas estamos nós resolvidos a deixá-lO trabalhar? Eis a grande interrogação que devemos nos colocar. Jean e Annick Allemand

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A FAMILIA CRISTA NO MUNDO CONTEMPORANEO

No encerramento do Sínodo, os Bispos dirigiram uma "Mensagem às famílias cristãs no mundo contemporâneo", da qual destacamos os trechos principais (grifos nossos) .

A resposta da família ao plano de Deus

Certamente vos perguntais, como também nós, quais são as tarefas que deveis cumprir no mundo de hoje. Olhando para o nosso mundo, cremos que existem tarefas educativas de grande importância. Compete-vos formar homens livres, que tenham um forte sentido moral e uma consciência capaz de discernimento nas diversas circunstâncias, juntamente com a percepção da própria tarefa e do dever de trabalhar para melhor condição de vida dos homens e para a santificação do mundo. É vossa tarefa formar os homens no amor e educá-los a agirem com amor em todos os relacionamentos humanos, de modo que o amor permaneça aberto para a comunidade e preocupado pelo sentido de justiça e de respeito para com os outros, e também consciente de sua responsabilidade para com toda a própria sociedade. É vossa tarefa educar os homens na fé, isto é, no conhecimento e no amor de Deus, e na alegria de cumprir H Sua vontade em todas as coisas. É vossa tarefa transmitir os fundamentais valores humanos e cristãos e educar os homens para que possam acolher nas suas vidas valores também no·vos. Quanto mais a família se torna cristã, tanto mais se torna humana. A família realizará estas suas tarefas como "Igreja doméstica", comunidade de fé, que vive na esperança e no amor, ao serviço de Deus e de toda a família humana. A oração em comum e a liturgia são para as famílias uma fonte de graças. É necessário que a família, no exercício das suas tarefas, se nutra da Palavra de Deus, da participação na vida sacramental, especialmente pelos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia. As

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diversas formas de oração, tradicionais ou novas, sobretudo as que se referem à Santíssima Virgem, ajudam a aumentar o espírito de piedade e a vida da graça. A família é confiada, em primeiro lugar, a tarefa da evangelização e da catequese. No lar deve começar a formação na fé, na castidade e nas outras virtudes cristãs, como também a educação sexual. As atenções da família cristã, porém, não devem estar restritas e limitadas só ao âmbito da paróquia, mas devem estender-se à inteira família humana. No âmbito da mais ampla comunidade social, a família cristã deve testemunhar os valores evangélicos, promover a justiça social e ajudar os pobres e os oprimidos. EncoTajamos, portanto, a união das famílias entre si para a defesa dos próprios direitos, para se oporem às injustas estruturas sociais e a todas as atuações públicas ou particulares que prejudicam a família , influírem eficazmente nos meios de comunicação social e edificarem uma sociedade mais solidária. Dignos de louvor e de estímulo são os movimentos familiares, cujo compromisso é ajudar outros cônjuges e famílias a com,. preenderem e valorizarem o plano de Deus e a viverem de acordo com ele. Recomendamos este serviço de mútua ajuda entre pessoas que vivem o mesmo estado de vida, como parte impor,. tante de todo o apostolado familiar. Por fidelidade ao Evangelho, a família deve hoje estar disposta a acolher a nova vida, a compartilhar com os pobres os próprios bens e riquezas, e à abertura e hospitalidade para com os outros. A família, hoje, às vezes, é obrigada a escolher para si um estilo de vida em contraste com a cultura moderna a respeito de algumas coisas, como o uso da sexualidade, da autonomia e dos bens materiais. Ante o pecado e os erros, essa família dá testemunho da solidez do espírito cristão, quando percebe profundamente na própria vida, e na vida de outros, valores como a penitência, o perdão das culpas, a reconciliação e a esperança. Dá também testemunho, em si mesma, dos frutos do Espírito Santo e das Bem-aventuranças. Pratica um estilo simples de Jida e exerce um apostolado verdadeiramente evangélico para com todos os demais. A Igreja e a família

Durante este Sínodo, cada dia compreendemos mais profundamente o dever próprio da Igreja de encorajar e ajudar os casais e as famílias. Nós mesmos nos dedicamos mais intensamente que antes a este dever.

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Interessa muito à Igreja fomentar o apostolado ou o ministério familiar. Com estas palavras compreendemos o trabalho de todo o Povo de Deus por meio das comunidades locais, principalmente com a ajuda de pastores e de leigos que se dedicam à pastoral familiar. Estes, atuando com os indivíduos, casais e famílias, ajudam-nos a viverem mais plenamente a sua vocação conjugal. Este ministério compreende a preparação para o matrimônio; a ajuda aos esposos em todas as fases de sua vida conjugal; programas catequéticos e litúrgicos adaptados às famílias; assistência aos casais sem filhos, às famílias carentes do pai ou da mãe, às mães abandonadas, às viúvas, aos esposos separados e divorciados e, em particular, às famílias e aos casais que vivem em condições de pobreza, por causa de tensões espirituais, de impedimentos físicos ou psicológicos, que sofrem pelo abuso de drogas e de bebidas ou por causa das dificuldades surgidas das diversas formas de emigração ou de outras circunstâncias que ameaçam a estabilidade familiar. O sacerdote tem uma tarefa singular no ministério familiar. Compete-lhe oferecer às famílias o alimento e o consolo da Palavra de Deus, dos sacramentos e de outros recursos espirituais, bem como humana e pacientemente fortificá-las nas suas difi-: culdades e confortá-las com caridade, para que se formem famílias que sejam verdadeiramente focos de luz (GS 52). Fruto precioso deste ministério deveria ser, entre outros, o floresciment6 d~ vocações sacerdotais e religiosas .

• . . . estamos profundamente convencidos de que, por meio da familia cristã, a Igreja vive e cumpre a missão que lhe foi confiada por Cristo .. . João Paulo ll

(Homilia de abertura do Sínodo)

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Existe uma forma específica de viver o Evangelho dentro da vida familiar. Aprendê-la e praticá-la é viver plenamente a espiritualidade matrimonial e familiar. A hora de prova e de esperança que está vivendo a família cristã exige que um número cada vez maior de famílias descubram e ponham em prática uma sólida espiritualidade familiar no meio da trama quotidiana da própria existência. A família cristã tem necessidade dessa espiritualidade para encontrar o equilíbrio, a plena realização, a serenidade, a abertura para os outros, a alegria e a felicidade. As famílias cristãs têm necessidade de alguém que as ajude a viverem uma espiritualidade autêntica.

João Paulo 11 (Da Mensagem às famílias, 12-10-80)

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"COMO UM PRESENTE DE DEUS"

Paul e Marie-Jeanne Vercruy.sse, da Equipe Responsável Internacional, participaram, como auditor-es, do Sínodo dos Bispos e, nessa qualidade, assistiram a todas as assembléias gerais e aos trabalhos em grupos. Além disso, assim como outros auditores, foram chamados a dar um test-emunho pessoal, diante do Papa e dos Padres Sinodais. Eis o seu depoimento.

Paul

O molde do amor de pais é o amor conjugal e é deste amor que desejamos dar testemunho. Vista do exterior, a vida de casados pode parecer fácil e idílica. Nossa experiência nos mostra, no entanto, que, como para outras vocações, a vida conjugal é feita de alegrias, dificuldades e provações, marcadas mais pelo cotidiano do que pelo extraordinário. Depois de 32 anos de casamento, tenho profunda admiração por minha mulher - e estou pronto a pedi-la novamente em casamento. Nossa alegria e nossa admiração recíproca, mas também freqüentemente nossas dificuldades, nascem de nossa complementaridade em diversos campos. Gostaria de dar alguns exemplos, mas seria destruir o encanto desse mistério da comunidade de duas pessoas tão unidas e tão diferentes. O amor chama a fecundidade. Na alegria demos a vida aos nossos filhos e agora partilhamos essa alegria com eles ao acolhermos nossos netos. Esta alegria da paternidade, recebi-a de minha mulher e pude dar-lhe a alegria da maternidade. Ajuda-

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mos-nos mutuamente a fazer crescer essa paternidade e essa maternidade. Ao falar-se em "comunidade de vida e de amor", fala-se em caminhar, evolução, progresso, transformação, mas também em perguntas, conflitos e opções por vezes difíceis. Este caminhar que fizemos em casal, quisemos fazê-lo com o Senhor, que nos acompanha, não de fora, mas como Alguém que, no mais fundo do nosso ser, cura e transfigura aquilo que vivemos. O amor implica dependência, que não é servidão. A confiança e o acolhimento respeitoso do outro dão à dependência toda a sua dimensão de liberdade. Procuramos viver isto, com altos e baixos, entre nós e no relacionamento com nossos filhos. Outro aspecto escondido do amor é o sofrimento. Somente aquele que é indiferente não conhece o sofrimento. Assim, minha inaptidão em responder inteiramente às aspirações profundas de minha mulhe:c. Assim, as dificuldades em comunicar-nos num nível mais profundo. Sentimos isto mais de uma vez também com nossos filhos, especialmente quando tomavam progressivamente em mãos a orientação de suas vidas. Solidão e comunhão andam juntas. Freqüentemente, pelo nosso egoísmo e nossa vaidade, aumentamos a quota de solidão. O amor necessita de perdão. O perdão, dado e recebido, fortifica o amor. Mas existe também um espaço que somente o Absoluto de Deus pode preencher e que requer uma resposta pessoal. Não há espiritualidade conjugal nem familiar sem vida espiritual pessoal. A participação na Eucaristia, a oração, pessoal ou a dois, a leitura da Palavra, a troca de idéias que fazemos a respeito, principalmente para partilhá-la com os que nos cercam e com outros casais, fizeram com que tomássemos consciência de nossa inca.,. pacidade fundamental em vive1; o radicalisJllO do Evangelho contando unicamente_com nossas próprias forças, Vivemos em equipe de casais desde que nos casamos e · O auxílio' mútuo entre casais teve um papel importante em nossa ~L

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A paciência de Deus conosco, seu respeito pelo nosso livre caminhar, a humildade de sua espera incessantemente nos interpelam para transformarmos a qualidade de nossos relacionamentos com os outros e convertê-la em caridade fraterna.

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Existe uma perigosa tentação: querermos santificar-nos ao lado de nosso casamento e não dentro dele e por ele. Também no acolhimento e no dom de si, sempre reatualizados, o Senhor está presente e pensamos que está presente de modo privilegiado nesses momentos de escuta e diálogo durante os quais procuramos praticar o auxílio mútuo espiritual debaixo do olhar de Deus. Receber-se e dar-se, esses dois verbos estão no coração do nosso casamento: "Eu te recebo, diz a liturgia do sacramento, e me dou a ti, para amar-te fielmente por toda a minha vida". Para mim, trata-se de procurar a cada dia acolher minha mulher como um presente de Deus. É como se Ele me dissesse: "Eu te a confio para que a ames".

Marie-Jeanne Se vivemos nosso casamento no Senhor, é no Senhor que devemos amar-nos. Acho que devemos evocar aqui a dimensão espiritual da sexualidade conjugal e, em particular, do ato conjugal, pois ele exprime e realiza a comunhão de duas pessoas. Se eu me dou ao meu marido, é muito mais que meu corpo que eu dou, é meu ser por inteiro, referindo-me consciente, ou pelo menos implicitamente, àquele primeiro dom, livre e total, que consumou nosso casamento. O ato conjugal é a única linguagem humana absolutamente específica do amor conjugal. Ninguém, a não ser os esposos, pode realizá-lo na plenitude da verdade. Exprime, desde sua estrutura corporal e seu simbolismo, a doação recíproca total. Para que seja verdadeiro, devo querer o que esse ato exprime: doar-me e receber Paul verdadeiramente, no concreto do cotidiano e em todos os níveis de nossa vida pessoal, até o íntimo de nossas aspirações profundas e de nossa vida espiritual; querer criar uma comunhão, na qual cada um é pessoalmente reconhecido, respeitado e valorizado, uma comunhão ela mesma aberta à doação. Sem amor, o ato sexual é mentiroso. Experimentamos freqüentemente nossa pobreza a esse respeito. Reconhecê-la e procurar amar melhor já é amar verdadeiramente, podemos testemunhá-lo. O Padre Caffarel disse, mais de uma vez: "Cuidado com os corpos que se dão e os corações que se recusam". De fato, o

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ato conjugal sem amor pode dividir mais do que unir. Lembro-me da confidência de uma mulher: "Nós nos unimos, mas entre nós não há mais amor, é horrível". Neste caso, nem o prazer se integra mais. É tomado do outro, que é usado como um objeto. Ora, a experiência também nos diz que o prazer só unifica se for partilhado, se for recebido e dado na ternura. Por isso, a preocupação delicada com o outro neste campo é um dos sinais distintivos da caridade conjugal. O prazer de dar prazer pode estar carregado de determinados matizes, exprimindo o que vivemos. Celebramos então nossa gratidão ou nosso perdão, uma promessa de ajuda mútua ou uma determinada comunhão espiritual, nossa ternura ou nossa compaixão ... Pensamos que tempos de continência são indispensáveis na vida de todo casal. Permitem evitar a rotina, que banaliza o dom sexual. Tornam possível uma educação, sempre difícil, do domínio de si, que ajuda a integrar o desejo e a orientá-lo em direção ao dom, no respeito total do outro. A continência e o conhecimento de si permitem também preparar-se a dar a vida no deslumbramento de um ato que nos ultrapassa. A continência também é o amor; podemos testemunhá-lo. Deve ser vivida na vigilância e na ternura, numa verdadeira liberdade e de comum acordo. Hoje, nossos filhos cresceram. Tentamos ser para eles os pais que se amavam. Apesar de nossos defeitos, que conhecem bem, esperamos ter-lhes permitido entrever algo da verdadeira dimensão do amor conjugal, que é acolhimento, dom de si, perdão e criação.

O sacrifício da cruz, como a alegria da ressurreição, faz parte da vida de cada um dos homens que, peregrino na terra, deseja seguir a Cristo. Somente aqueles que se abrem plenamente ao Mistério Pascal podem fazer próprias as exigências difíceis, mas cheias de amor, que Jesus Cristo nos impõe. (Mensagem do Sínodo às Famílias)

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A ECIR CONVERSA COM VOC~S

Caros amigos, Todo fim de ano, costumamos proceder a um levantamento do número de equipes no País. No final de 1980, constatamos que somos: -

equipes em pilotagem ... . . . . . .... . ..

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equipes normais .. .. .. . . equipes em Anos de Aprofundamento

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equipes isoladas

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Total

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equipes dissolvidas em 1980 .. .

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número de casais número de viúvas

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83 633

59 9

784 4. 734 33

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Comparando-se com as 743 equipes existentes no final de 1979, chegamos à conclusão de que nossa evolução numérica foi de 5,5%. Qual o significado desse quadro? Para nós, primeiramente uma ação de graças ao Pai, que nos concedeu levar as ENS a um maior número de casais. Pela primeira vez, podemos registrar equipes no Nordeste, em Fortaleza e Recife. Sem dúvida alguma, uma responsabilidade a mais para cada casal equipista, pois todos nós assumimos os novos casais que nos procuram. Isto faz supor um sério esforço de formação em todos os níveis a fim de que os novos casais possam conhecer o que são as Equipes de Nossa Senhora, experimentar os seus mé-11-


todos, para afinal poder dizer com discernimento se o que lhes propomos serve ou não à sua vocação. Dentro desse espírito de engajamento, sentimos que precisamos nos conhecer melhor, saber como vivem os casais equipistas no plano espiritual e no interior do seu matrimônio, quais as suas dificuldades. Pensando nisso, resolvemos, com a unânime aprovação dos nossos quadros, efetuar uma pesquisa que possa revelar-nos o perfil do casal equipista brasileiro. Há muitos aspectos da nossa vida que, conhecidos, poderão ser de grande utilidade, não só para o Movimento, como também para a Igreja. Contamos oferecer esse trabalho aos nossos Pastores como uma contribuição nossa no momento em que, mercê de Deus, acabamos de celebrar nossos 30 anos de existência no Brasil. Assim sendo, cada casal equipista receberá, neste mês de março, um questionário, que pedimos seja preenchido e devolvido diretamente à Secretaria das Equipes em São Paulo. Dada a natureza de algumas das indagações feitas, decidimos resguardar a identidade do casal informante, que não precisa se identificar. O prazo para devolução do questionário encerrar-se-á a 15 de abril próximo. Vocês receberão oportunamente, como retorno, as conclusões que esse levantamento permitir. Fraternalmente,

A ECIR

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PORQUE A PENITI::NCIA QUARESMAL

Em uma sociedade como a nossa, dominada pelo consumismo desregrado, a abstinência e a penitência quaresmais readquirem impressionante atualidade. Cada dia mais percebemos que essa busca desenfreada do ter e do consumir não só está desumanizando a vida como também está em íntima ligação com a penúria, a fome, a miséria de outros irmãos. E o apelo da Igreja durante a quaresma, longe de parecer mensagem para outras épocas, retoma todo o seu vigor se realmente pretendemos construir uma sociedade em que todos os homens po·ssam ter uma vida mais verdadeira e digna. A penitência quaresmal deve ser vista sobretudo debaixo de três aspectos: libertação pessoal, solidariedade com o próximo e testemunho de valores perenes. Libertação pessoal porque todo homem, sem um esforço consciente, sem uma atenção permanente, acaba por se tornar escravo de si mesmo. Seu único critério para julgar as coisas e os acontecimentos acaba sendo seus próprios gostos, sua comodidade, seu prazer, e a convivência humana se estraga. É preciso dizer um não a essas pequenas coisas: ao cigarro, à bebida, à comida, à droga, ao dinheiro, etc. E isso exige exercício, esforço, penitência. Em segundo lugar, a mortificação nos torna sensíveis às necessidades do-s outros. Somos capazes de compreender que o que se tem em abundância pode ser fruto da privação imposta a muitos. A partir da vivência bem concreta dessas privações livres, o homem começa a descobrir os grandes mecanismos de uma sociedade que acumula nas mãos de uns poucos aquilo que é de todos. Por último, a prática da penitência cristã constitui um testemunho que denuncia a escala de valores de um mundo. As idolatrias de nossa época devem ser contestadas continuamente -13-


pelos adoradores do verdadeiro Deus. E uma de suas formas é se negar a dobrar os joelhos diante desses ídolos. É preciso o testemunho que relativiza aquilo que não pode constituir o sentido último da existência humana. É claro que as formas e mesmo as motivações da penitência tomam na história e na cultura dos homens enfoques distintos. Se, às vezes, a penitência apareceu aos olhos de muitos como um desprezo do próprio co.rpo, com motivações individualistas, isso não invalida que se possa reencontrar suas autênticas e perenes motivações.

Assim motivado, o cristão será capaz de encontrar as verdadeiras práticas de penitência. A Igreja deixa à livre iniciativa dos fiéis os atos pelos quais eles vão exercer essa penitência. Cada realidade em que está o cristão, realidade do seu mundo pessoal, do ambiente em que vive, pode sugerir-lhe as formas mais condizentes para realizar sua penitência quaresmal. Mas o que se exige é que cada um procure sua verdadeira libertação e sobretudo se torne mais disponível ao serviço dos irmãos.

(Do jornal "0 SAO PAULO ")

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 1981

SAúDE, UM DIREITO DE TODOS

"Comprovamos como o mais devastador e humilhante flagelo a situação de pobreza desumana em que vivem milhões de latino-americanos e que se exprime, por exemplo, em mortalidade infantil, em falta de moradia adequada, em problemas de saúde, salários de fome, desemprego e subemprego, desnutrição, instabilidade no trabalho, migrações maciças, forçadas e sem proteção. Esta situação de extrema pobreza generalizada adquire, na vida real, feições concretíssimas, nas quais deveríamos reconhecer as feições sofredoras de Cristo, o Senhor (que nos questiona e interpela): - feições de crianças, golpeadas pela pobreza ainda antes de nascer, impedidas que estão de realizar-se por causa de deficiências mentais e corporais irreparáveis, que as acompanharão por toda a vida; crianças abandonadas e muitas vezes exploradas de nossas cidades, resultado da pobreza e da desorganização moral da família; - feições de jovens, desorientados por não encontrarem seu lugar na sociedade e frustrados sobretudo nas zonas rurais e urbanas marginalizadas, por falta de oportunidades de capacitação e de ocupação; -

feições de indígenas ... feições de camponeses .. . - feições de operários .. . - feições de subempregados e desempregados ... - feições de marginalizados ... - feições de anciãos ...

Compartilhamos com nossos povos de outras angústias que brotam da falta de respeito à sua dignidade de ser humano, imagem e semelhança do Criador, e a seus direitos inalienáveis de filhos de Deus. (Puebla, n9s 28 e 31 a 40)

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MARIA E O SIM DO AMOR

"Faça-se em mim segundo a tua palavra." Este foi o Sim de Maria. o casal cristão.

Um Sim que é um exemplo para

O Sim de Maria é a expressão mais profunda do amor verdadeiro. Maria, bem-aventurada entre todas as gerações, se entrega a Deus com humildade, sem reservas e para sempre. Estas são as qualidades de um amor autêntico; do amor que Deus entregou aos homens através de Cristo. O Sim do nosso casamento, compromisso que adquirimos no dia em que unimos nossas vidas, tendo o Cristo e o mundo como testemunhas, debilita-se às vezes com o passar do tempo porque interpõe-se o Não egoísta entre nós. No entanto, é ali, nesses momentos, que deve estar presente Maria; nesses instantes em que é necessário que um Sim derrote um Não destrutivo. A luz do Sim de Maria, aquele Sim do nosso casamento adquire novas perspectivas; adquire um sentido renovador e vivificador para nosso amor. Maria busca a perfeição com alegria. Com essa alegria com que pronunciou o Fiat que deu Fruto de Salvação para nós. É por Maria que temos o Cristo. Um Cristo que quer ser o convidado permanente do casal. E deve sê-lo, porque nos comprometemos com Ele a viver nosso amor com Ele, assim como Maria comprometeu-se com o Pai na obra da Salvação. Maria nos deixou, a nós equipistas, um exemplo: o Sim sem reservas; o Sim nas horas de angústias e nas horas de alegria. Compromisso sem rodeios, fiel, perseverante. Maria não foi derrotada porque tinha o Cristo. E nós O temos através de Maria. É por meio dEla, de sua intercessão, que nos poderemos aproximar muitas vezes de nosso Pai, para receb ermos sua ajuda.

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I


No matrimônio cristão, cada um recebe as graças e o amor do Pai através do outro cônjuge. E, se invocarmos Maria com freqüência, por sua mediação o Pai nos dará muito mais. Cristo na cruz disse a João: "Eis a tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a acolheu em sua casa." (J o. 19, 27). Esplêndido presente do Senhor: Sua Mãe é mãe nossa por herança. É Mãe da humanidade e Mãe das Equipes. Temos uma mãe que soube dizer Sim quando, livremente, podia ter escolhido outra alternativa, e no entanto, generosamente, pronunciou esse Sim da Salvação. Reflitamo·s sobre a disponibilidade de Maria e seu papel no plano divino da Salvação. Pensemos também na necessidade de recorrer a Maria com freqüência. Cada vez que pensamos em dizer Não, digamo-lhe: "Mãe nossa, põe em nossos lábios e em nosso coração o Sim da Salvação."

Alberto Villegas Betancourt (Da Carta colombiana)

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ORAÇÃO DA MANHÃ DE UMA MÃE DE FAMILIA

Neste dia que começa, Senhor, venho pedir-vos paciência e um aumento de amor. Aceito a atividade, mas temo a agitação. Com alegria recebo o trabalho, porém assusta-me a confusão. No meio do incessante labor cotidiano, dos ruídos, das lutas, alegrias, cansaço ou desalento, não me esqueça em um só momento de que dentro de mim trago sempre o Deus da paz. A qualquer instante tudo posso deixar para penetrar neste Reino interior onde coisa alguma pode me atingir porque ali a Trindade habita. Nada muda exteriormente : trabalhos, ruídos, cansaço latente. Mas, como quem medita no interior de uma cela, dentro de mim eu entro, junto de alguém que ali sempre vela, aguardando-me com amor. Neste dia que começa, venho pedir-vos paciência, Senhor. Em vós refaço as minhas forças, em vós renovo o meu ardor. Bendito seja o Senhor eternamente. Amém. Maria Cecília Duprat ("Orações do Dia a Dia")

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APOSTOLADO

"ESTIVE PRESO E ME VIESTES VER"

Um dia, faz pouco mais de dois anos, resolvemos, com mais alguns companheiros equipistas, criar coragem para procurar darcumprimento à exigência de Cristo expressa no capítulo XXV de São Mateus. Munidos de muita precaução diante das reais dificuldades iniciais, tratamos de "enfrentar" aqueles que nossa sociedade isola, pensando ser esse o melhor meio para garantir-nos o bem-estar e a tranqüilidade: os presos. · Depois de procurar uma época que desse pretexto para visitá-los - vésperas do Natal de 1978 -, comparecemos ao presídio. Enquanto eu falava com eles, transmitindo uma mensagem de esperança, Pe. Herman e Pe. Alberto ouviam as confissões dos interessados. No dia seguinte, a Missa de Natal foi marcada de grande alegria, o que se julgava não existir mais entre eles. Passadas as festas, a pedido deles, continuamos com visitas semanais, aos sábados, e depois, por conveniência interna, às quintas-feiras. Nessa altura, o grupo aumentou um pouco, contando com n colaboração do José Bordinhon, vindo de São Paulo, com boa experiência de trabalhos com os presos da penitenciária. Quando se enfrenta uma cela, com capacidade para 6 presos, mas com lotação de 9, 10 ou mais, dá-nos uma sensação de faltar algo em nós mesmos. O que dizer àqueles que estão "na pior"? Entretanto, aos poucos, nós também vamos nos acostumando e encontrando as palavras certas, o que pode ser explicado pela força do Espírito Santo que nos impulsiona e anima. Assim, fomos criando cada vez mais força e coragem e já nos sentimos à vontade com aqueles que se intitulam de band!dos e criminosos, e nos quais vamos percebendo um amigo, um irmão. Um dia desses, chegando lá, percorrendo as celas, vimos um jovem, simpático, cabelos longos e louros, bem tratado, sentado -19-


no chão, calado e triste. Depois de cumprimentar a todos, como de costume - eles sempre fazendo questão de estender as mãos para um aperto -, perguntei ao jovem triste: - O que há, companheiro? é novato aqui? - Sim, respondeu. Estou aqui há três dias, isto é o pior lugar do mundo, esta vida não dá, não! Concordando com ele, tentei encontrar alguma palavra que o pudesse consolar ou lhe trouxesse alguma compensação. Perguntei-lhe: Você, na certa, conhece a cidade de São Paulo, não é? Pois é, você anda naquela cidade, cruza com muita gente nas ruas, e aquele povo, que se diz "livre", não tem um sorriso como o daquele companheiro ali, disse-lhe eu, apontando um rapazinho que sorria, e mostrando outro e outro. E aquele outro tecendo rede! Diga-me, você já viu sorriso igual? Lá dificilmente você encontra uma mensagem de vida e de esperança como o sorriso de um companheiro de infortúnio. Aí, o jovem sorriu também, mais satisfeito. Este é apenas um exemplo do que nós, os companheiros equipistas Clovis, Ricieri, Welmann, Neuti, Helio, Pessa, Pe. Herman, Ir. Julien e eu, procuramos fazer, levando aos presos o confo-rto de uma presença amiga. E os resultados nos animam a dizer a todos: quem se sentir vocacionado para a coisa, não hesite a lançar-se a esse trabalho. Garantimos que é compensador.

José Maria Machado Equipe 3 de Marília

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VIDA DE EQUIPE

UMA EXPERII:NCIA PROVEITOSA

Embora do grupo inicial que constituiu a nossa equipe reste apenas um casal, boa parte dos que pertencem hoje a ela já tem quase vinte anos de Movimento. Há alguns oriundos de outras equipes que se desfizeram e há, também, um casal vindo da boa terra portuguesa. Recentemente, a morte nos roubou dois companheiros, em menos de um ano. Permaneceram, porém, conosco suas esposas. Além dos problemas comuns a todos nos dias de hoje, sobretudo aos pais de família, questões de saúde abalaram alguns de nossos membros. Não obstante, resolvemos fazer com que continuassem vivos nossos propósitos de equipistas. Pensamos em alguma coisa de novo para fortalecer os laços que nos unem e tornar mais produtivas as reuniões mensais: o estudo do tema em conjunto e a efetiva realização das reuniões preparatórias. Assim, em cada reunião, programamos os grupos que estudarão o tema vindouro: dois casa!s ou um casal e uma das viúvas. Definido o grupo, este combina um dia para o estudo comum, feito na casa de um dos equipistas escolhidos. A resposta escrita será separada, mas a análise do texto é feita em conjunto. Tem sido uma experiência proveitosa, não só para o aprofundamento da matéria a debater, como para o maior conhecimento entre os equipistas e o fortalecimento da amizade existente. Parece estranho que pessoas que se encontram periodicamente, algumas há quase vinte anos, venham a descobrir aspectos novos em seus velhos companheiros. . . Mas isto ocorre. No grupo menor de cinco ou quatro (os equipistas mais Jesus Cristo), muita coisa se diz que nunca foi dita nas reuniões de toda a equipe. Um objeto qualquer da casa em que estamos chama nossa atenção e provoca lembranças e revelações surpreendentes. . . Embora as reuniões tenham um tempo predeterminado, ele é maior para cada um do que o tempo reservado à -21-


co-participação mensal. E o auditório menor facilita a abertura - que propiciará outras em reuniões futuras ou perante o grupo inteiro. Feito o estudo em conjunto, são redigidas as respostas e encaminhadas ao casal responsável para a reunião preparatória. Esta é feita com o casal responsável e o casal (ou viúva) que será o animador da reunião seguinte. Normalmente, a preparatória realiza-se após o jantar de família, do qual participa além do animador, o Conselheiro Espiritual. É outra oportunidade para nos conhecermos melhor, valorizada ainda pela presença de nosso querido Conselheiro. Feita a preparatória desta forma, a reunião mensal segue um ritmo mais produtivo e mais positivo. oOo Ao terminar esta exposição, que nos foi solicitada pelo Setor, fizemos a nós mesmos algumas perguntas: A nossa equipe é de São Paulo megalópolis ou de pacata cidade do interior? Pois é de São Paulo mesmo, e todos moram longe uns dos outros ... Seus integrantes trabalham ou desfrutam de tranqüila aposentadoria? Trabalhamos, temos filhos, noras, genros e netos. Apenas um de nós deixou de exercer sua profissão, mas ainda é procurado por clientes antigos e, principalmente, seu tempo foi tomado por novos encargos no Movimento ... Como a experiência vem tendo tanto êxito? Esta pergunta fica a cargo do Espírito Santo responder, por intermédio de Nossa Senhora ...

Rui Rebello Pinho Equipe

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n9

1, São Paulo, Setor D


NOTíCIAS DOS SETORES

FLORIANOPOLIS -

Retiro de jovens

Estimulados pelo sucesso alcançado com o "Encontro da Juventude" realizado em 1979, os equipistas resolveram organizar um retiro para os jovens. Teve lugar de 31 de outubro a 2 de novembro e foi dirigido pelo Pe. Jair o, por uma comunidade do Movimento Polén e pelo casal Doris e Abdon Schmitt. Foram abordados vários temas: A juventude, Cristo e a fé, Perseverança nas coisas de Cristo, pelos jovens do Polén; A Igreja, pelo Pe. Jairo, e A família, por Doris e Abdon. Entre os jovens, que preencheram 31 das 40 vagas da casa, estavam 8 dos 15 membros da equipinha (EJNS) de Florianópolis. -

Preparação para o casamento

De acordo com o levantamento de dados realizado pelo casal responsável pelos cursos de noivos, as ENS prepararam, em 1980, 780 casais na cidade e 214 no Estreito - entre noivos e casais fazendo curso para regularização de casamento -, num total de 994 casais. Fora da cidade, foram preparados, por mefecistas, encontristas e também equipistas, 825 casais.

CAXIAS DO S)UL -

Dia de estudos e retiro

Com a participação de Maria e Clemens, de Porto Alegre, o Setor realizou uma tarde de estudos durante a qual foi debatido o tema "A atividade evangelizadora dos equipistas". Participaram dos debates, muito ricos e proveitosos, aproximadamente 30 casais. O retiro pregado pelo Pe. Claudio Steffens, Conselheiro Espiritual do Setor C de Porto Alegre, proporcionou dias de intensa vivência espiritual a 27 casais, sendo três de Tramandaí. -23-


Pela primeira vez, o retiro era realizado no Centro Pastoral São Paulo da Cruz, local de excepcional beleza, bem próprio para um encontro com Deus. -

Peregrinação

Ainda em comemoração aos 30 anos do Movimento no Brasil, o Setor organizou uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha. Escrevem Cleide e José, responsáveis pelo Setor: "Participaram uns 60 casais equipistas, com suas famílias, acompanhados por 5 Conselheiros Espirituais. Dois ônibus de Caxias e um de Carlos Barbosa, bem como um grande número de carros particulares levaram os romeiros até o Santuário. Durante o trajeto, nos ônibus, foi desenvolvida uma paraliturgia especialmente preparada. No Santuário, a Santa Missa foi concelebrada pelos Conselheiros Espirituais. O casal responsável do Setor, Cleide e José, colocou o sentido da romaria e o casal Léa e Milton relembraram a história do Movimento no Brasil e em Caxias do Sul. Quanto a Mons. Hilário Pandolfo, pioneiro do Movimento em Caxias, ressaltou a missão do equipista dentro da Igreja e dentro da sociedade atual. Foi prestada uma homenagem a todos os equipistas e conselheiros falecidos, concretizando-se o gesto com uma visita ao cemitério do Santuário, onde repousam os restos mortais do Pe. Aquilino Francischet, tragicamente falecido há pouco tempo." -

Outras

Caxias conta com 17 equipes, mais uma em pilotagem. Duas delas são de Carlos Barbosa, a 50 km da cidade. Entre os trabalhos dos equipistas, salienta-se a Missa da Família, que se realiza no primeiro sábado de cada mês, na Catedral.

PETRóPOLIS -

Jubileu do Pastor

D. Manoel Pedro da Cunha Cintra, Bispo de Petrópolis, completou 50 anos de sacerdócio, e as Equipes petropolitanas associaram-se às homenagens prestadas a seu querido pastor, em particular através da participação, em conjunto com o Encontro de Casais com Cristo, na hora santa na Catedral. O Setor decidiu ofertar a Sua Excelência, como homenagem das ENS, uma obra em oito volumes, encomendada especialmente na França, sobre Nossa Senhora - da qual D. Manoel é grande devoto. -24-


-

Retiro concorrido

Nada menos de 60 casais participaram do retiro pregado pelo Frei Basílio Resende sobre o tema "A família cristã no mundo de hoje". Muitos dos casais levaram os filhos, que foram cuidados, com muito carinho, por um grupo de jovens. Diante do número recorde de participantes, o Setor programou 4 retiros para 1981, dois em cada semestre, sendo um crianças, o outro sem. O Departamento de Retiros, na sua programação, levará em consideração os resultados da pesquisa realizada junto aos equipistas sobre os temas que desejariam ver abordados nos retiros. Missa da Família

No dia 8 de dezembro, numa iniciativa do Departamento de liturgia do Setor, as Equipes realizaram a "Missa da família petropolitana". Inúmeros volantes foram distribuídos por toda a cidade, convidando para a solenidade. A cerimônia foi muito concorrida, a igreja ficou repleta de casais, acompanhados de seus filhos, o que levou o repórter do Setor a comentar: "Linda noite!" -

Caçulas dando exemplo

Embora morando em Nogueira e Itaipava, a cerca de 15 km do centro de Petrópolis, casais das Equipes 19 e 20, as caçulas do Setor, compareceram à missa mensal das Equipes. Como, além de morarem longe da cidade, nenhum dos casais tem carro, foi um exemplo e tanto para os demais. -

O SOM em açlo

Além dos mantimentos que todos os anos, por ocas1ao do Natal, são entregues pelo SOM às famílias que esse eficiente departamento do Setor tem por objetivo assistir e promover, vem sendo ofertado um objeto de utilidade doméstica. No Natal de 1979, cada família recebeu um filtro para água e, neste de 1980, foi presenteada com uma bacia - "de boa qualidade e razoável tamanho", segundo especifica o Boletim. NITEROI -

Dia de estudos para jovens

A exemplo do realizado no passado, novamente foi um sucesso o dia de aprofundamento para os jovens organizado por um grupo de equipistas. Mais de 30 jovens acima de 17 anos se -25-


reuniram no Atalaia para ouvir palestras do Pe. Djalma, do Pe. Tarcísio, de Frei Guido e do Mota - um cristão que, com a esposa, se dedica ao apostolado junto aos jovens. Integraram a equipe de serviço também alguns filhos de equipistas. As opiniões dos jovens foram as mais lisonjeiras possíveis. -Retiro

Cento e quatro pessoas estiveram participando do retiro pregado por Frei Neylor, entre elas alguns casais e pessoas não equipistas, como de praxe. O tema, "Espiritualidade, desafios e promessas", literalmente empolgou os participantes. O carismático pregador conduziu um retiro d:ferente, num estilo de intensa participação. Além do "comparecimento recorde", note-se que "as refeições foram preparadas no local por um grupo de senhoras não equipistas, com a participação de inúmeros filhos e filhas de equipistas". NOVA FRIBURGO- Fala Frei Leonardo Boff

Por ocas' ão da tarde de estudos organizada pela Coordenação, Elfle e Dragan foram de Petrópolis para Friburgo para falar sobre a responsabilidade do casal na equipe, "deixando em todos o desejo de estarem sempre disponíveis para as coisas de Deus". Destaque especial para a segunda parte do encontro, quando se fez presente o Frei Leonardo Boff, que se encontrava na cidade a convite do Secretariado dos Cursilhos, para um curso de três dias. O eminente teólogo fez uma palestra sobre "As dimensões da fé", levando todos os presentes, equipistas e convidados, a uma profunda reflexão sobre o porque de estarem trilhando os caminhos de Cristo. Escrevem Teima e Dário, responsáveis pela Coordenação: "Foi sem dúvida uma tarde inesquecível para todos". SAO CARLOS -

Participação dos filhos no tema

O Setor imaginou uma forma interessante de dinamizar o estudo do tema, aproveitando a homilia do Santo Padre sobre a juventude. O estudo foi dividido em três etapas: a primeira, que coincidiu com a reunião mista, constava de questionário a ser respondido pelos pais; a segunda, de uma série de perguntas a serem feitas aos filhos jovens; quanto à terceira, consistiu no estudo das respostas dos filhos em equipe, na reunião do mês seguinte. -26-


Como amostra, transcrevemos as perguntas aos pais: 1)

Será que a Igreja, através de vocês, está conseguindo transmitir aos jovens, seus filhos, uma mensagem de libertação?

2)

A vida de vocês tem sido fiel e coerente, visto que estes dois valores (fidelidade e coerência) são de muita importância para os jovens?

3)

Considerando que só o amor aproxima o que é diferente e realiza a união na diversidade, como se encontra este valor na vida de vocês (família) ?

4)

Quais as maiores dificuldades que vocês, pais, vêm enfrentando quanto a um perfeito relacionamento com seus filhos jovens?

5)

Quais os frutos que vocês estão colhendo daquilo que semearam junto a seus filhos? -

Homilias de João Paulo 11

Lembramos que, a pedido de Dirce e Rubens, o Setor de São Carlos aumentou a tiragem das homilias do Papa em brochuras avulsas, próprias para temas de estudo, e encaminhou à Secretaria aproximadamente oitocentos exemplares. A procura foi grande, tanto é que o estoque já se esgotou. Setores ou Coordenações que desejem recebê-las podem fazer a encomenda à Secretaria, que São Carlos manda imprimir mais. -

Semana da Família

Durante a Semana da Família, aos equipistas couberam palestras diárias nas duas rádios e artigos nos quatro jornais da cidade. Além disto, foi feita uma divulgação de cartazes em toda a área comercial da cidade. Na Vila São José, foram realizadas palestras diárias pelos equipistas, bem como nas homilias das missas de outras paróquias em que foram solicitados. Todo esse trabalho foi coordenado por Mercedes e Astolfo, da Equipe 4. -

Aniversário da fundação

Comemoraram as Equipes de São Carlos o 23. 0 aniversário da fundação do Movimento com missa concelebrada por quatro Conselheiros Espirituais. Missa essa cujo texto - lindíssimo - foi elaborado pelo Pe. José Carlos Di Mambro, Conselheiro Espiritual do Setor. Não resistimos à vontade de citar só uns trechos: -27-


"Canninhar de mãos dadas e corações unidos; chorar a dor alheia e alegrar-se com os outros, eis como viver a fraternidade e servir o Senhor, nosso Deus!" - "A família marca o homem para · a vida. É nela que se aprende a canalizar as energias, a usar com retidão a liberdade e a cultivar o espírito de doação." ". . . Nós te pedimos: saibamos fazer das nossas famílias e do Movimento das ENS uma escola para a vida, um mistério de união fraterna no amor feito serviço abnegado. Que assim os homens se tornem mais compreensivos e construtores da paz, dignos filhos teus · e irmãos uns dos outros." E por aí vai. . . Escrevem nossos correspondentes: "O comparecimento dos equipistas foi espetacular". Espiritualidade nos lazeres

Na CM de outubro, ao expormos o modelar organograma do Setor, nos perguntávamos em que consistiria esse item, "espiritualidade nos lazeres". O Setor se deu ao trabalho de responder à nossa indagação, e aqui vão os esclarecimentos, para proveito de todos: "Em cada atividade social, temos uma parte esp'ritual. As atividades sociais têm por objetivo a confraternização entre os equipistas e, principalmente, a confraternização entre as fa .. mílias dos equipistas. Um ponto fundamental: os filhos. Queremos que nossos filhos também convivam conosco e sintam 0 calor equipista; não queremos que pensem que a equipe só serve para "roubar" os pais de seu convívio, mas desejamos que se sintam, eles também, parte do Movimento. Nesta perspectiva, procuramos elevar o clima de toda atividade a uma comunhão espiritual. Sendo a missa o sacramento da· união, em todos os lazeres, sempre que possível, contamos com a celebração da Santa Missa, logo em seu início. E, quando isto não é possível, é realizada outra atividade espiritual; terço, meditação, etc." -

Entrosando os filhos

"Nossa preocupação tem sido grande, continua nosso corres~ pondente, no sentido de chamar os nossos jovens ao nosso convívio, pois achamos que temos que dar condições de crescimento espiritual não só ao casal, mas também aos seus filhos." Com esse objetivo, a partir do estudo do tema sobre a homilia do Papa aos jovens, o Setor está procurando lançar novamente (já houve algumas tentativas) equipes de jovens e de crianças. Até que isto se concretize, organizou um campeonato de futebol de salão, sendo que, em cada equipe, devem jogar dois pais e três filhos ·' (podendo ser genro, noivo ou namorado). -28-


SANTOS -

Retiro

Recebemos de Marceline e Ezio notícias sobre o último retiro, realizado no CEFAS, e pregado pelo Pe. Vitor Gialluisi, s.j. Participaram 36 casais, sendo 22 de Santos e Guarujá, 13 das equipes do ABC e um casal convidado. Um dos momentos altos do retiro foi a celebração comunitária da Penitência, sendo que mais dois sacerdotes assessoraram o Pe. Vítor para a confissão auricular. Salientam Marceline e Ezio que "o convívio com os equipistas do ABC foi extraordinário e todos os participantes acharam válida esta abertura dos nossos retiros a outros casais da Região São Paulo/ A." Acrescentam que "graças a um trabalho prévio da equipe de Setor e à cooperação dos equipistas da baixada santista na promoção de um chá beneficente de levantamento de fundos para retiros, foi possível ao Setor estabelecer uma taxa bastante módica a ser cobrada dos participantes." Próximos retiros: 19 a 21 de maio e 16 a 18 de outubro. -

Preparação para o casamento

A partir de um trabalho de orientação a pais de uma creche da periferia de São Vicente, realizado por um casal da Equipe 2, e atendendo a convite do vigário, casais equipistas assumiram a realização do Dia de Noivos da paróquia. Durante o ano de 1980, tiveram lugar 3 "DDNOis", como lá são chamados, "com êxito total". Posse do novo Responsável

No dia 15 de janeiro, durante celebração eucarística presidida por D. David Picão, Bispo diocesano, coadjuvado por dois Conselheiros Espirituais, deu-se a transmissão de cargo em que Marceline e Ezio passaram o Setor às mãos de Vania e Walter Denari. Presentes o Casal Responsável da ECIR, o Responsável da Região São Paulo/A, responsáveis de Setor e Coordenação da Região e um numeroso grupo de casais de Santos, muitos deles acompanhados de seus filhos. Missa bastante participada, com destaque para os cânticos. Na homilia, D. David teve palavras carinhosas para com Marceline e Ezio, ressaltou os traços marcantes da personalidade dos novos responsáveis e traçou um perfil do que representa o Movimento para sua diocese, ele que também é Conselheiro Espiritual de equipe. Pediu, em particular, que os equipistas não descuidassem da catequese. -

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Durante a confraternização que seguiu a missa, foi prestada homenagem a todos os casais com aniversário de casamento em janeiro. Clima muito fraterno, de gente que ama o Movimento, e uma grande disposição de ajudar o novo casal responsável no desempenho de sua missão.

COORDENAÇÃO DO ABC -

Dia de estudos

Primou pela organização e foi revest' do de pleno êxito o Dia de Estudos realizado pela Coordenação do ABC. A participação de um grande número de filhos e seus amigos, a presença de muitos casais convidados com seus filhos merecem destaque especial. A "super-organização" - a preparação durou dois meses e ocupou nada menos de 8 reuniões - começou já com a f"cha de inscrição, da qual constava um quadro especial para os filhos e filhos de casais convidados que participariam, e outro quadro para casais convidados. Em se tratando de filhos pequenos, os pais podiam fazer, em coluna específica, "recomendações às monitoras". Os filhos, em número de 151, foram divididos em grupos, pela idade. Enquanto um casal se responsabilizou pelo grupo acima de 12 ano·s, as crianças de O a 12 ficaram aos cuidados de um casal de noivos, assessorado por monitoras (6 para o grupo de O a 2 anos, 8 para o grupo de 3 a 6) e um monitor para o grupo de 7 a 12 - todos eles filhos de equipistas ou convidados. A programação para as crianças: grupo I (berçário) - brinquedo livre; grupo II (3 a 6) - trabalho de artes, jogos educativos, desenhos animados, dramatização; grupo III (7 a 12) gincana, trabalho de artes, desenhos animados, missa com os pais. Quanto ao grupo de jovens acima de 12 anos: palestra, re~ creação, filme, ensaio de cânticos e missa. Esse grupo totalizava 65 jovens. Entre os mais velhos, contamos - fora os monitores- 12 jovens de 17 a 20 anos (2 de 18 e 1 de 20, todos rapazes), e 8 de 16 anos, também sem contar os monitores. Total de jovens convidados: 18. Quanto aos casais, em número de 67, entre os quais 19 casais convidados, tiveram três palestras, seguidas de grupos de cc-participação. Frei Geraldo Monteiro falou sobre "O Espírito Santo e nós", Maria Helena e Nicolau, sobre "Vocação do equipista" e o Pe. Fernando Godat sobre "A parábola do filho pródigo". -30-


VOLTARAM PARA O PAI

Paulo Martins

Da Equipe 14, Setor A de Porto Alegre. Casado com Maria. Três filhos adolescentes. No dia 28 de outubro, com 45 anos, após seis meses de intenso sofrimento, vivido com coragem. Pertencente à equipe há 8 anos, era um entusiasta do Movimento e ajudou na formação de várias equipes, tendo terminado recentemente a pilotagem de uma delas. Durante longo tempo dedicou-se, com Maria, a movimentos de jovens (C.L.J. e ONDA), como também ao Encontro de Casais com Cristo.

lsmar Pedro Bez

Da Equipe 23, Nossa Senhora da Boa Esperança, Setor A de Florianópolis. Casado com Gilzinha. Duas filhas pequenas. Em novembro, com apenas 29 anos, "vítima da violência que já chegou à nossa c~dade", segundo escrevem Cida e Carlos, responsáveis pelo Setor. No dia anterior à sua morte, completara quatro anos de casamento. Era médico, pediatra "grande amigo das crianças, grande entusiasta das Equipes e grande apóstolo de Cristo". Com Ismar somam quatro os equipistas de Florianópolis que retornaram ao Pai em 1980 ...

Jeanne Suely Moraes Tosta

Da Equipe 29, Nossa Senhora da Esperança, Setor B rle Curitiba. Casada com Marcos. Três filhos, de 10, 8 e 4 anos. No dia 20 de novembro. "Aos 33 anos, doença maligna levou-a, após alguns meses de sofrimento, que foram repletos de testemunhos de fé cristã", escreve o Casal Responsável do Setor. "Embora não tivesse sequer um ano de Movimento, Jeanne conseguiu que a Região toda se movimentasse em equipes e correntes de orações durante sua doença. Deus usou da Jeanne para nos ensinar que Ele é que continua escolhendo os apóstolos de hoje, e não nós. Que não importa o tempo que se pertença às Equ;pes para se dar testemunho. E que não é a idade que dá autoridade para se ensinar algo". -31-


EQUIPES NOVAS

Brasília

Equipe 24 - Setor B - Casal Piloto : Helenie e Sergio; Conselheiro Espiritual: Pe. Rogério Paiva Prata. Equipe 25 - Setor B - Casal Piloto: Suely e Israel; Conselheiro Espiritual: Pe. Everson de Faria Mello. Equipe 26 - Setor B - Casal Piloto: Adir e Valdir; Conselheiro Espiritual: Pe. João Melato.

Bauru

Equipe 14 - Casal Piloto: Neusa e Antonio; Conselheiro Espiritual: Pe. Fernando Henrique de Lima.

Caxias do Sul

Equipe 18 - Casal Piloto: Solange e Hélio; Conselheiro Espiritual: Pe. Alberto Boschetti.

Florianópolis

Equipe 28 - Setor B - Casal Piloto: Cleusa e Adir; Conselheiro Espiritual: Pe. Guido Kuhn, s.j. Equipe 31 - Setor A - Casal Piloto : Lina e Benno; Conselheiro Espiritual: Frei Carlos. São Carlos

Equipe "nova" 7 - Casal Piloto: Ondina e José; Conselheiro Espiritual: Pe. Carlos Antonio Jorge. Equipe 14 - Casal Piloto: Arany e Antonio; Conselheiro Espiritual: Pe. José Carlos Di Mambro. -32-


RELAÇAO DE DOCUMENTOS E TEMAS A DISPOSIÇAO NA SECRETA RIA DAS ENS

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Temas de Estudo

Reunidos em Nome de Cristo - Cadernos n.os 1 a 11 Viver no Cristo; I e II (específico para equipes em Anos de Aprofundamento) Amor e Casamento Caminhos da União com Deus O Plano de Deus Oração e Encontro - Pe. M. Minon Estudo da Lumen Gentium O casal testemunha do Deus vivo - Pe. A.M. Houdry O.P. O Estudo de "O Credo do Povo de Deus" Idéias básicas de São Paulo Os Evangelhos segundo S. Marcos É o Espírito de Vosso Pai que falará em vós Meditação do Evangelho Pronunciamentos dos Papas às ENS

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João XXIII Paulo VI Paulo VI -

1959 1970 1976 -

Sexualidade, Casamento e Amor

Conferências do Pe. Caffarel

As ENS ao serviço do Mandamento Novo As ENS em face do ateísmo Ecclesia


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Documentos sobre o Movimento

A Carta (estatutos) O que é uma Equipe de Nossa Senhora Os Anos de Aprofundamento O Casal Responsável de Equipe O Papel do Conselheiro Espiritual nas ENS O Dever de Sentar-se O Espírito e as grandes Linhas do Movimento Papel da Equipe de Coordenação O Casal Informador Manual do Casal Responsável de Setor

Nota: -

Nossa Secretaria está apta a fornecer-lhes, ao custo da livraria, a excelente publicação do Pe. Caffarel intitulada "Presença de Deus", são cem cartas sobre a oração - da "Edições Loyola".


NÃO TENHO QUEM ME AJUDE

TEXTO DE MEDITA·ÇÃO -

Jo. 5, 2-9a

Existe em Jerusalém, junto à Porta das Ovelhas, uma piscina que, em hebraico, se chama Betesda, com cinco pórticos. Sob esses pórticos, deitados pelo chão, ficavam numeroso-s doentes, cegos, coxos, paralíticos; ficavam esperando o movimento da água. Porque o Anjo do Senho-r descia, de vez em quando, à piscina e agitava a água; o primeiro, então, que aí entrasse depois que H água fora agitada ficava curado, qualquer que fosse a doença. Encontrava-se aí certo homem , doente havia trinta e dois ano-s. Jesus, vendo-o deitado e sabendo que já estava assim há muito tempo, perguntou-lhe "Queres ficar curado?" Respondeu-lhe o enfermo: "Senhor, não tenho quem me jogue na piscina quando a água é agitada; ao chegar, outro já desceu antes de mim." Disse-lhe Jesus: "Levanta-te, toma o teu leito e anda!" Imediatamente o homem ficou curado. Tomou o seu leito e se pôs a andar.

ORAÇÃO -

T -

de Salmo 40

Bem-aventurados aqueles que sabem ccmpadecer-se, rorque eles obterão misericórdia.

Feliz de quem pensa no fraco e no pobre: no dia da desgraça o Senhor o liberta. Deus o guarda vivo e feliz sobre a terra e não o entrega à sanha de seus inimigo-s. No leito de dores o Senhor há de assisti-lo e tudo faz para curá-lo de sua enfermidade. Bend:to seja o Senhor, o Deus de Israel, desde sempre e para sempre. Amém. T -

Bem-:wenturados aqueles que sabem ccmpadecer-se, porque eles obterão misericórdia.


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EQUIPES DE NOSSA SENHORA Mov imento de casais po r uma espiritualidade con jugal e familiar

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v;oso -

Rua João Adolfo , 118 - 99 - conj . 901 SAO PAULO. SP

T e!.: 3·!-3833


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