ENS - Carta Mensal 1969-3 - Março

Page 1

SUPLEMENTO à Carta Mensal

das Equipes Nos!>a

de

Senhora

MARÇO 1969

Caros amigos Começamos êste mês, nas nossas equipes, um ano nôvo que gostaríamos fosse um ano de progresso e aprofundamento espiritual para cada um de nós, para os casais, para as equipes . Ntmca será demais insistir no auxílio mútuo que deve se exercer entre companheiros de equipe, para que todos recebam amparo nos problemas, por vezes graves, que têm de enft•entar no plano da vida conjugal, no da educação - especialmente no que se refere aos filhos. maiores - na vida profissional, social, civica. O ideal seria que, em equipe, pudessemos realmente levar os fardos uns dos outros. mesmo quando as opções pessoats, .sociais ou políticas, tiverem tendência para nos colocar em cam· pos contrários. Tenhamos sempre presente o Mandamento Nôvo que o Senhor nos deixou: "O meu mandamento é que vos amets uns aos outros". Algumas paiavras. agm·a, sôbre a ORIENTAÇAO DO ANO. As equipes, segundo as suas idades e evolução, estudam ao -I-


longo do ano temas diferentes. Ora, não é o tema que cria a unidade entre as equipes, mas sim, em primeiro lugar e antes de ma1s nada, o Movimento, o seu espírito e métodos; mas é t.a mhém - - e muito especialmente em todos os encontros de Setores ou Regionais, como também na Carta Mensal - aquilo a f!Ue chamamos a orientação do ano. A orientação do ano consiste em focalizar, durante um ano ou mais, determinado ponto, doutrina ou espiritualidade que se vai aprofundar mais. Nas páginas que s~: seguem apresentamos a nova orientação. Quererá isto dizer que vamos, uns e outros, esquecer o "diálogo religioso", quando ao longo dos dois últimos anos o apresentamos como fo rma privilegiada de apostolado? De maneira nenhuma, do mesmo modo que não tivemos de abandonar o exercic10 da caridade fraterna quando o diálogo religioso veio susbtituir a orientação anterior. Se, naquela ocasião, podíamos dizer que o diálogo religioso era a consequência da nossa procura da caridade fraterna - haverá maior caridade do que partilhar o que temos de mais precioso - também podemos dizer que toda verdade melhor conhecida pode provocar ou alimentar o diálogo religioso. É assim evidente que aquilo que iremos aprender ou aprofundar éste ano sôbre a Igreja, m,l!stra da verdade, sôbre a fun ção dos bispos e do Papa no plano doutrinai, poderá ser para nós ocasião, ponto de partida para um diálogo ou !ljudar-nos a responder a perguntas e objeções que frequentemente ouvimos sôbre o assunto.

Damos a seguir a primeira apresentação da orientação que lhes propomos para êste ano e que será um dos elementos da nossa' preparação para a peregrinação a ROMA que pensamos realizar na festa de Pentecostes p.e 1970. Sôpre esta peregrinação, que está planejada há já alguns meses e sôqre a qual já falamos com os Casais Regionais, voltaremos a falar mais detalhadamente no próximo mês. Creiam, queridos amigos, na nossa amizade fraterna O CENTRO DIRETOR -11


A IGREJA, MESTRA DA VERDADE Primeira tentativa de definição da nossa orientaçio do ano I'

\

A Igreja é coluna e fundamento da verdade. São palavras de João XXIII no início da encíclica que publicou em 1961 '·Mater et Magistra": A esta Igreja, coluna e fundamento da verdade, (cf. 1 Tim. 3,15), confiou o seu Fundador uma tríplice tarefa: gerar filhos, educá-los e governá-los ... " No decorrer dos próximos dois anos, voltaremos os nossos olhares para êste aspecto da Igreja a que se chama o seu "magistério". Esta palavra, um pouco rebarbativa, já ficou mais clara com a refP.rênda que acabamos de fazer. A Igreja é "mestra da fé", mestra da verdade; veremos isto mais dctalhadamente nas páginas do Padre DANIELOU que publicaremos no próximo número e que nos ajudarão a situar esta função da Igreja dentro do qaudro de sua missão total. Porque se escolheu esta orientação do ano? Pareceu-nos que na hora atual havia grande necessidade de aprofundar êste ponto da doutrina cristã, uma vez que em muitos países, de uma ou outra maneira, se contestam, mesmo no plano religioso, as noções de autoridade, e de ensinamento doutrinatário e moral. Precisamos pois saber, nós cristãos adultos, o que devemos entender por "magistério" da Igreja, como e sô· bre que asswttos êste magistério se exerce e se exprime, como deve ser respeitado ... A segunda razão pela qual devemos tentar ver claro nesta matéria é o fato de sermos pais e, portanto, responsáveis pela educação da fé de nossos filhos. Há nêste campo, certamente, grande perturbação nos espiritos. O aprofundamento da doutrina da Igreja, se o levarmos bastante longe, só nos poderá trazer luz e paz, além de nos tornar mais aptos a sermos, também nós, difusores de luz e de paz. -111-


Como é que a orientação vai ser posta em prática?

1. 0 - O texto doPe. DANIELOU a que já nos referimos, será publicado na Carta Mensal do próximo mês. Vocês deverão proceder à sua leitura e promover o seu estudo, mas, sobretudo, servir de tema de estudo para a reunião de maio ou junho, devendo substituir o tema de estudo do mês.

2. 0 - A partir de agora, consagraremos todos os meses aigumas páginas da Carta Mensal ao aprofundamento dêste assuilto, citando textos da Sagrada Escritura, dos Padres da Igreja. dos Concílios, Bispos e Papas, de autores antigos ou modernos e respondendo às dúvidas ou questões que surgirem ou que nos forem sendo enviadas. Poderão ajudar-nos muito e, assim, ajudarem-se também uns aos outros; as perguntas que fizerem exigirão esclarecimentos que irão iluminar a todos. Quanto àquêles que conhecem ou que encontrarem ao longo de suas leituras algumas passagens onde se evoque ou ilustre um ou outro aspecto do Magistério da Igreja, prestar-nos-ão um grande serviço se nos enviarem uma cópia oü uma referência exata. 3. 0 - Poueo a pouco veremos como poderá se concretizar a nossa orientação e como será possível interessar nela os nossos filhos. Sôbre êste ponto recolheremos também as sugestões de uns e de outros. Haverá possibilidade de levar algo disto paril a oração familiar? De se consagrar ao longo do ano, de uma forma ou de outra, um dia para aprofundar as perspectivas que tenham sido descobertas? Enviem-nos as suas sugestões. 4.0 - Finalmente, certo número de orações indicadas para as reuniões na Carta Mensal, serão centradas sôbre êste tema. Dizem os Evangelhos que chamavam a Cristo "Mestre"; que falava "como tendo autoridade"; que gostava de ensinar (crf. Marcos 6, 31). Confiou aos seus apóstolos e aos seus sucessores a missão de o fazer. Meditaremos pois alguns textos do Evangelho, dos Atos dos Apóstolos, das Epístolas, o que nos ajudará a aprofundar êste aspecto da doutrina. -IV-


TEXTO

A fundação da Igreja por Cristo

f

o

O mistério da santa Igreja manifesta-se na sua própria fundação. Pois o Senhor Jesus iniciou a sua Igreja pregando a boa nova, isto é, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia séculos: "Porque completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo'' "Me. 1,15; cf.Mat.4,17). Este Reino manifesta-se lucidamente aos homens na palavra, nas obras e na presença de Cristo. Pois a palavra do Senhor é comparada à semente, semeada no campo (Mc.4,14):: os que a ouvem com fll e são contados no número da pequena grei de Cristo (Lc.12,32) receberam o próprio Reino: depois, por sua própria fôrça, a semente, semeada no crtmpo (Mc.4,14): os que a ouvem com fé Também os milagres de Jesus comprovam que o Reino já chegou à terra: "Se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus" (Lc.11,20; cf. Mt.12,28). Sobretudo, porém, o Reino é manifestado na própria Pessoa de Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, que velo "para ser· vir e dar a sua vida em redenção por muitos" (Mt.10,45). Mas como Jesus, que padeceu a morte na cruz pelos homens, ressuscitou, apareceu como constituído Senhor e Cristo e Sacerdote para sempre (cf. At.2,36; Heb. 5,6; 7,1721) e derramou sôbre seus discípulos o Espírito prometido pelo Pai (At.2,33). Por isso a Igreja, enriquecida com os dons de seu Fundador e observando fielmente Seus preceitos de caridade, humildade e abnegação, recebeu a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus, de estabelecê-lo em todos os povos e dêste Reino constituiu na terra o germe e o inicio. Entrementes ela, enquanto cresce paulativamente, anela pelo Reino consumado e com t6das as suas fôrças espera e suspira unir-se ao seu Rei na glória. (Vaticano 11: Constituição dogmática sôbre a Igreja, N. 0 S)

-V-


NOVO ENDERÊÇO DO SECRETARIADO Mais uma vez o Secretariado das Equipes muda de locai Anotem o nôvo enderêço: Ec1uipes de Nossa Senhora Rua da Consolação, 2567 - Conj. 102 São Paulo

'~ 7

!

As novas instalações estão situadas num local de fácil acesso, a poucos passos além da Avenida Paulista. Expediente das !1,30 às 12,00 horas e das 13,30 às 17,00 horas. ENCON'l'RO NACIONAL DOS RESPONSAVEIS DE EQUIPE Nos próximos dias 12 e 13 de abril, os Responsáveis de lódas as Equipes do Brasil deverão encontrar-se em São Paulo, para dois dias de estudos. de oração, de confraternização. É a grande assembléia anual do Movimento. O local, será anunciado dentro em breve. A respeito dêste Encontro, queremos hoje dirigir-nos a cada um de vocês, membrc.s das equipes, para relembrar que, na pessoa dos Casais Responsáevis, é a equipe tôda que se acha representada no Encontro. O Casal Responsável é o delegado cia equipe e é a esse título que êle virá a São Paulo. Decorre desta consideração que todos vocês são interessados no Encontro. Devem pois se empenhar, pondo em jogo o auxilio mútuo, para tornar mais fácil a vinda de seu Responsável, procurando remover os entraves que por acaso possam surgir: cuíàado com os filhos, providências a tomar, custeio da viagem. Haverá casos, evidentemente, em que o Responsável estará -VI-

t..


impossibilitado de vir. i.Vlas tomem como ponto de honra fazH com que a sua equipe esteja presente na pessoa de outro casal por vocês escolhido. A notícia abaixo sugere mais um motivo para a presença de sua cq;.tipe. VISITA DE UM CASAL DO CENTRO DIRETOR Deve chegar a São Paulo, no dia 12 de abril proxuno, o casal Jacques e Françoisc Laplume, um dos membros do Cen tro D1retor, que vem ao Brasil com a finalidade de um contacto com as nossas equipes. Jacques e Ft·ançois~. vêm nos trazer o abraço fraterno do Ccnu·o Diretor e a contribuição de seu profundo conhecimento das Equipes de Nossa Senhora. Será portanto, para nós, um contacto dos mais enriqueccdores. A programação de sua viagem foi feita de modo a tornar possiycl a sua presença ao Encontro dos Responsáveis d~ Equipe e, também ao dos Responsáveis Regionais e de Setor que tetá lugar uma s~mana depois. Ao casal Laplume, os nossos melhores votos de boas vindas. GRUPO DE ESTUDOS Há muito que se fazta sentir entre nós a necessidade de um estudo em profundidade, de alguns aspectos das Equipes de Nossa Senhora, em função das pecularidades de nosso país. Em outubro do ano passado, uma reunião conjunta da Equipe::ae <::oordenação Inter-Regional e dos Responsáveis e Assistentes dos Setores de São Paulo, bem como dos Regionais de São Paulo e do Rio de Janeiro teve como conclusão a formação de wn Grupo de Trabalho para aquêle fim e que logo iniciou as suas atividades. Reunindo-se semanalmente, este Grupo (Grupo de Estudos ~~-

-VIl-


sôore o Concil1o e as Eqgi_p_es de Nossa Senhora GEÇflliSJ jtr-deu por termmada a primeira parte de seus trabalhos, sintetisada num· consulta feita a todos Responsáyeis de Setor, . oração de sugestões para a soluEQUIPE DA CARTA MENSAL Ensaiada já no ano passado, firmou -se agora uma ''equipe de habalho ' encarregada da pub 1caçao da Carta Mensal e empcnhm:la em regularizar a sua tiragem. São vários os problemas que envolvem a publicação de nosso Boletim: coleta de notícias e artigos, traduções, impressão, expedição e por últimv o concurso indispensável da tesouraria. Este último problema nao é o menor: sabem vocês que estamos imprimindo atualmente 2.500 exemplares e que cada exemplar nos custa em média de NCr$ 0,40. o que representa o custo total de NCr$ 1.000,00 para cada edição mensal? Ao dar início à nova fase, a "Equipe da Carta Mensal ' faz um apêlo aos Setores para que enviem informações sôbre a vida de suas equipes. A estas igualmente dirigimos pedido idêntico. T0das as comunicações que digam respeito a atividades das equipes ou iniciativas apostólicas dos equipistas que possam interessar ao Movimento, serão recebidas com reconhecimento. A colaboração para a Carta Mensal deve ser enviada ao Secretariado, com a especificação "Para a Carta Mensal". RE'fiROS DE 1969 Pedimos aos Responsáveis de Setor que nos enviem com a possível brevidade, a relação dos retiros programados para êste ano. a fim de ser publicada na C. Mensal. Já temos em mãos a relação da Região São Paulo, que vai pubhcada a st;guir. -VIII -


EQUIPES ADMITIDAS

Alemanha -- Baden 2, Coblença 1. Bélgica - Bruxelas 129, Juslanville-Theux 1, Liege 89, 91, 95, Marche -en-Famenue 4, Mouscron 3. Rochefort 2, Spa 2. Canadá - Montreal 20,22,23, Otava-Hull 7. Sherbrooke 16. Espanha - Alcoy 1, Barcelona 135, 136, Figueras 1. Godella 1. I r un 1, Madrid 42, Málaga 8, Ponferrada 2, Requena 2, Rubi 2, Sevilha 30, Tarrasa 8, Torrelavega 4, Valencia 31. Estados Unidos - Bay Sho1·e 1, Islip Terrace 1, Valley Stream 2. França - Amíens 10, Bal'bezieux 1, Bourges 6, Breteuil 1, Brive J . 2, Bruz 1. Caen 17, Cernay 2, Lille 33, Longuyon-Montmedy 1, Metz 12, Mulhose 21. Orange 5, Oyonnax 1. Perpignan 6, 7, Pontivy 4, Retiers 2, Rodez 4, Roubaix 4. SaintClément 1. Toulouse 15, Valenciennes 11, Vernon 4, Vichy L Inglaterra - Northshields 3. ltalia - Brescia 1, Busto Arsizio 1, Genova 2, I vrea 1. Roma 10, Valenza 1, 2. Portugal - Aveíro 5, Coimbra 21, 23, Figueira da Fos 4, Guarda 3, Lourenço Marques 4, 5, Porto 51. 53, 55, 58, 59 , 60, 62. Su!ça - Monthey 3. EQUIPES COMPROMISSADAS

Bélgica - Arlon 8, Bruxelas 92, 99, 109, 122, Herve 5, Huy 5. L1ege 65. Spa L Ci!nadá - Lac-Megantic 1, Montreal 19. Espanha - - 13arctlona 23, Sant Boi 2. França -- Alençon 4, Ancenis 1, Angouleme 9, Auch 8, Bethune 1, Bourneville 1. Caen 12, Coueuilly 3, Lavai 2. Le Perreux 1. Lílle 31 , Longwy 2, Lyon 24, Marselha 23, Mende 1, Montaigu 1, Montmorency 1. Nice 5, Orleans 6, Pantin 2, Saínt-Na-

IX -


zaire 1, Strasburgo 7, Valenciennes 10, Vic-sur-Aisne 2, Vienne 7, Villers-sur-Mer I. Inglaterra - Cullercoats 1. Itália - Varese I. Luxemburgo - Esch-Alzette 1. Portugal - · Porto 12. Suíça - Monthey 2.

DEUS CHAMOU A SI

Josiane Casngrande, Tramelan 1, 25 de abril 68. Marie-Josephe Gagneux, Pontoise 2, 20 de maio 68. Pierre Selme, Paris 18, junho 68. J-lcqucs Dumez, Savigny 2, 29 de julho 68. Rvmo. Pe. Qucntric, Cambrai 7. julho 68. Rvmo. P e. Henrt Lunet. Digne 2, 23 julho 68. J acque•; Ruyssen. Florcnnes 1. 24 agosto 68. Rvmo. P e. Laha~·e. Liege 19, 11 setembro 68.

RETIROS

Regi:><" São Paulo Capital Março 14-16 Casa de Retiros de Valinhos Abril 25-27 Valinhos Maio 2-4 Barueri Maio 16-18 Valinhos Junho 6-8 Barueri Agôsto 22-24 Barueri Setembro 12-14 Barueri 26-28 Valinhos Outubro 10-12 Valinhos 24-26 Barueri Out. 31 - Nov. 2 Valinhos Novembro 21-23 Barueri Dezembro 4-6 Valinhos

- X

\


CALENOÃRIQ

Abril 12-13 - Encontro Nacional dos Responsáveis de Equipes. Abril 19-20-21 - Encontro dos R. Regionais e R. Setores.

J

I

ORAÇÃO PARA A

PB.óXIM~

REUNIÃO

Na sua alocução de 9 de outubro passaqo P~!llo VI recordava a já longa tradição da Igreja que, desde a vinda de Cristo, faz do serviço dos irmãos a principal característica da autoridade dentro da Igreja; citou principalmepte o texto de S. Paulo que vamos meditar. T"EXTO DE MEDITAÇÃO (2 Cor. 4, 5-12)

··Não pregamos a nó:; me&mo::;, mas a Cristo Jesu& Senhor Nosso. Quanto a nós, nada mais somos que vossos servidores, por amor de Jesu~. Com efeito, Deus que disse: "Que das trevas resplandeça a luz", é Aquêle que resplandeceu nos nossos corações para que fizessemos brilhar o conhecimento da glória de Deus, que está na face de Cristo. Este tesouro, porém, nós o temos em vasos de argila, para tornar claro que êste extraordinário pocler vem de Deus e não de nós. De todo lado somos oprimidos, mas não esmagados; cercados de dificuldades, mas não desesperados; perseguidos, mas n&o pesamparjiQOS; abatidos, lJlaS não ~niquilados. Trazemos sempre e em todo lugar em npsso corpq os sofrimentos de mortf) de Jesus, para que a vida d~: Jesus &e~íi· taptbém ~la manifestada em nosso corpo. Com efeitp, emJ:>ora vivos, somos cop~l­ nuament~ entre~ues à morte ~or ca4sa de ol'esHS. para que a vjda de Jesus seja, também ela, manjfest;u~a em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, e a vida em vós". -XI-


ORAÇAO LITúRGICA lSalmo

21)

Anunciarei o teu nome aos meus irmãos no meio da assembléia te louvarei. Vós que temeis ao Senhor, louvai-o, descendência de Jacó, glorificai-o, teme-o a posteridade de Israel! Porque êle não desprezou nem desdenhou a miséria do pobre. Nem apartou a sua face dêle, mas ouviu-o quando o invocava.

, I

I

!

De ti procede o meu louvor na grande assembléia. cumprirei os meus votos em presença dos que o temem. Os pobres comerão e serão saciados; louvarão o Senhor os qw;! o buscam! Lembrar-se-á e converter-se-á ao Senhor a terra inteira. prostrar-se-ão diante dêle as famílias das nações. Ao Senhor a realeza, ao Senhor das nações! E minha alma viverá para êle, minha descendência o servirá, falará do Senhor à geração vindoura. e anw1eiarão a sua justiça ao povo que há-de nascer! OR E MOS Deus Salvador, Pai de Jesus Cristo e nosso Pai. que aceitastes a oferenda perfeita da Cruz e salvastes aqüêle que tinha lutado pelo teu reino: Mantém à tua Igreja o amparo da tua dextra para que se conserve de pé no dia da tribulação e concede aos que tiverem participado no teu combate, poderem participar também na tua vitória, por todos os séculos dos séculos. AMÉM.

XII -

• • 1

'

I·~


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.