ENS - Carta Mensal 1960-4 - Julho

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Ano VIII

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EDITORIAL - Sois Católicos ?

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MENSAGEM E DIREmRIZES DO EPISCOPADO NACIONAL AO APOSTOLADO

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ENCONTRO E COMPR<lvliSSO SOLENE EM S.?(O CARLOS

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DULOGO - Gente 1 Eu Tive Uma Idéia "Magistr~l" • .".

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QUE VAI PELAS EQUIPES - Curitiba: Equi pe de Coordenação Alegrêmo-nos Cnm Eles Curso de Teologia Para Leigos > ' Rasseio das Equipes: Agradecimento Calendário Avisos

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ORAÇÃO PARA O MES DE - agosto ·.

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MENSAL das

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Meio Nutritivo

Para~

Fé Das. Crianças

No pensamento da Igreja, um lar verdadeiramente cristão é o meio nutritivo onde a fé das crianças cresce e desabrocha e onde elas aprendem a se tornar não apenas homens, mas fÍlhos de Deus. Caros pais e mães de família, vós desejastes, por ocasião desta Peregrinação, exprimirnos vossa resolução de oferecer geheros~­ mente a Deus estas crianças,se Ele um dia chamá-las para o ·Seu serviço. Num respei- . · to absoluto pela vocação pessoal de cada um, afirmais que s eria. para vós uma honra. e uma felicidade dar à Igreja os padres, os religiosos de que ela tem tanta necessidade hoje ~. dia para responder ao apêlo de tantas âlmas. Vosso gesto· toca:...Nos profUndamente e Nós vos agradecemos de to do o coração, desejando que vossa atitud; de fé seja um exemplo para numerosos pai::;.~ cristãos • Embora, com efeito, seja perigosa tOda pressão abusiva nêste terreno,é entretanto preciosa e às vezes indisponsá vel a delicadeza vigilante com a qual w; pai e uma mãe colaboraJll com Deus e com a Igreja para favorecer,na alma da cri~nça, a eclosão e o orecimento desta frágil flOr da vocação.

O Santo Padre e as E. N. S.

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Trecho da alocução dirigida por SS r.os membros da reregrinação das Equipes a Roma, em maio de 1959


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EDITORIAL ...

Pe. Caffarel Sois Católicos ?

Sois católicos? ~ católica vossa Equipe de Nossa Senhora? Não vos apresseis em me responder. Não é suficiente estar inscrito nos registros paroquiais para ser oat~lico; ~ preciso, antes, ser permeado pela catolicidade da Igreja. ~anta mais viva for no homem, no grupo, esta catolicidade, mais verdadeiramente cat6licos serão êles. Para que possais me responder, será mister que eu vos diga em que consiste esta catolicidade da I .g-reja.. De início, elininomos uma falsa definição: não é porque ela se estende por todo o universo que nossa Igreja se denomina cat6li oa. "A Igreja - escreveu o Pe. de Lubac - era já católica! na manhã de Pentecostes, qua~do todos os seus membros estavam contidos dentro de uma pequena sala." · Dizer que a Igreja é católica, é reconhecer a vontade de Deus de reunir tôda a. humanidade em um s6 Corpo; é afirmar que a _ri que za espiritual da Igreja é destinada a todos os homens, sem exceçao; que nela e somente nela podem o devem os homens encontrar a concretização de suas aspirações humanas e religiosas; e formando apenas um 1~.ico todo , não exige de cada um que abdique sua personalidade, sua originalidade. Já nossa Igreja é maravilhosamente diversa e una. Pensai nos sous variados ritos: latino, grego, maro~ita, qÓpta ••• nas suas múltiplas espiritualidades: beneditina, franciscama, dominicana, inaciana , etc. E como não será ab1da mai8 · admir~vol a diversidade dentro da unidade, e quanto não será mais rebrilhante a c~tolicidade da Igreja; no dia em que as grandes civilizações indiana, chinesa, árabe, entrorem para o seu seio - abandon&fdo aquilo quo nelas é caduco e errado - com suas admiráveis riquezas culturais e esDirituais. Mas, voltemos ~Bo s sa quost~o. um grupo é verdadeiramen te cat6lico quando se interessa, com f :mternal interesse, por tôdas es sas raças e vivilizaçÕes, por tôd~s essas classes sociais ainda afastadas da doutrina de Cristo; quando deseja, com impaciente desôjo que ingressem tôdas elas na barca de Pedro - pelo 8~or que lhes tem, afim de que elas tenham noportunidade de realização" para todos os seus recur sos espirituais; e também, (e em primeiro lugar, por amor à Igreja)afim de quo nela a santidade de Cristo resplandeça nas mais variadas formas. Pelo contrário, o grupo que excluísse dos seus pensrumentos, .. ~e seu amor, de sua oração - explici ta ou simplesmente por esqueci mento, indiferença, desconhecimento - esta grande intenção de converter os povos, não mais mereceria seu título de cat6lico 1 pois nêle o espíri to da sei ta abafou o espírito ca t6lico. Espírito sactârio,... GapÚci to· ca- t6lico: dois tôrmos opostos e contraditórios. Mais concretamente ainda: o grupo de casais que se fecha em seu círculo recusando outros de nível social diverso ou de outra edu cação, que recusa acolher um casal porque estrangeiro, porque converti= do do judaísmo ou protestantismo, êste grupo tr~i a catolicidadc da I greja. Isto é racismo religioso, sectarisno e nunca catolici.:,.no. ~cria vos pedir hoje apenas uma causa, que indagasseis: nos vossos casais, nas vossas equipes, a catolicjdade d~ Igreja está presênte, é viva, inspiradora; ou o espírito de seita existe de forma a ressecar os corações? l


MENSAGEM E DIRETRIZ.!i.:S DO F.I>ISCOPJ.DO N.A.CION.A.L •••••••••••••::a••••wra•••••••m•••••••••••~m•am•

AO APOSTOLADO LEIGO •a••••••••••••~••••

Por ocasião do Retiro do Episcopado, durante o VII Congresso Euca.rístico Nacional em Guri tiba, a Comi.ê_ são Episcopal da Ação CatÓlica e do Apostolado dos Leig~s, submeteu aos ~os Cardeais, Arcebispos e Bispos presentes, uma Mensagem que foi por todo~ aprovada e da qual transcrevemos êstc trecho:

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Somos profundamente agr-adecidos a Deus pelo zêlo, pelo devo-

tamento apost6lico que suscitou nos apóstolos

ieigos

presente data, em nossas Dioceses. Uma palavra especial reconhecimento, de estímulo, de

espect~tiva

até a de

à Legião de Maria,

aos zeladores e associados do Apostolado da Oração, ao Movimento Familiar Cristão, às Equipes de Uossa Senhora e aos Cír culos Operários."

/

• Que cada um de n6s medite e recoloque sua posição apostÓlica dentro da nossa responsabilidade pelo "reconhecimento, estímulo e ospoctati"';ra 11 por ·parte do Episcopado Nacional às EQUIPES DE NOSSA .SEN1IORA.

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ENCONTRO

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CA R L OS

CCMPRCMISSO SOLENE

início Aproveitando a multiplicação das equipes no interior de são Pau lo e o desejo dos amigos da F.q_uipe Na. Sa.. do Patrocínio,de JaJ de p~star seu Compr0misso Solene junto a seu Bispo, em são Car los, programou-ao para o dia 26 'le junho aquela so:;.enidade e um encontro dos cquipiutas das cid~des visi1~s. delegação de ~o Paulo Represent~do o Movimento viajaram no sábado anterior: Pe. José Almeida Prado, esc., representando Pe. Lionel Corbeil, csc,Assi!!_ tente Geral para o Brasil e mais os casais Nancy e Pedro Manca~ Moniç_ue e Gerard LU.ohene, Doris e Nels.on Gomes Teixeira. l chegada foram surpreendidos com a recepção festiva e solÍcita de Mons. Benedito, Pe. Desan e EUrico Azevedo. Pe. José ficou alojado nü Ginásio Dioccsano,tendo sido os casais carinhosamente hospedados em residências de equipistas de ~o Carlos. audi~ncia

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com Dom Ru.y Serra ls 20,oo hs., do mesmo dia, S~EKcia.Revma. Dom Ruy Serra, recebeu os Casais Dirigentes do Movimvnto que juntamente com Pe.José Almeida Prado, esc, Pe. AntOnio Desan, :Ellrico Azeverlo, Maria !ngela e José Otnvio Rocrw. (ôstcs Últimos -Assistente, Responsável e Casal equipistn do sEo Carlos) solicitaram de S.Excia., as benção para o Movimento no B1~sil e em particular para o Recolhimento do dia seguinte. Em amável convívio foram abordadas as grandes linhas das Equipes no mundo e no Brasil, principal mente no que se refere a ação apostólica desenvolvida pelas me!!_ mas em nosso meio.

conferências de Mons . Benedito Numa louVlvel união de esforços, os equtpistas de são Carlos não s6 trabalharam com afinco na realização do Recolhimento, c~ mo também, sàbinmente s ouberam aproveitar a presença de Mons.Be nedito Ulhôa Vieira (pregador do Recolhimento) programando para o mesmo, 2 conferências públicas (na sexta-feira e no sábado à noite), sôbre a espiritualidade conjugal e familiar, as quais realizadas no Fórum de São Carlos, alcançaram ampla .repercussã~ com comparecimento médio de 300 pe$soas. reoolhimen to

No domingo, 5 assistentes, côrca do 30 casais das ENS de São ~ los, Jaú, Ri.beirão Preto e são Paulo) reuniram-se às 9,3o hs. , na Capela do Ginásio Diocesano para ou:vir a meditação de Mons. Bendito. Aquí teve início o Recolhimento. 11 0 Cristão diante da Igreja" - sob ~ste título, Mons. Benedit0, desenvolveu magnÍfica palestra, tocando a todos com sua palavra

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fácil, sm. simpatia irradie.ntc e sua. clareza de exposição. Ainda pela mJ.tLt.~. ~bn.i.que e G<:rard Th::.'JiH:ne, apresentaram "0 Sentido d? C-~.)I!.l~romist>o 11 , colocando nE.o só aq_,leles que daí a pçuco iam Vlver este ato, como a tortos os demais , dentro do real sentido e valor dêsse engajamento naê_Equipes de Nossa Senhora. churrasco A~uí o recolhimento foi suspenso por alguns momentos ••• · os ·rr · maos Lassalistas (aos quais mais uma voz enviamos os nossos a gradecimentos) oferecendo um excelente churrasco em aprazivel local do Ginásio, não só "retemperaram as energias" dos presentes, como também propiciaram um agrad~vel contato entre os equi pistas das várias cidades.

mais recolhimentà Com "O C::dstão diante . do BaUsmo", Mons . Benedito reuuciou o Recolhinento, Penro Moncau, logo após_. trás os cumprimentos da Equi~e Dirigente In:ternacional à Equipe NaeSa. . do Patrocínio,de Jaú~ que logo mais iría prestar seu Compromiss~ Solene. Um tempo rese1~do para a meditação dos c~sais . foi procramado para· quo pudessem meditar sObre tOdas as grandes ·vu . edades apresentada.~.

missa Encerrou o Recolhimento, Con.Pedro Rodrigues Branco,Assistente da Equipe Na. Sa.. do Patrocínio, com magnÍfi'ca meditação na Cape · la, realçando pontos abrodados durante o dia e nprosentando inl meras e bem definidas perspectivas para· á maior autenticidadeda nossa vida cristã. No impedimento de S~Excia. Dom Ruy Serra, (pois já tillik~ mnrcado com anteced1ncia, visita pastoral para~ quªlc domingo), :'oi pelo mes::.0 des .:. &t:ado o Con • .Sarone, Reitor do Seminário loct.l, para ce'i..obl-:..'.r a. S.; Missa. A mesma foi o pon_ alto do dia corr: u:na beii'ssim.á procissão das oferendas dos ob jetos sagradoss velas, flôres, do pÜo e d0 vinho. A participa ção de todos ~oi riotãvol em atitudes, cânticos o gestos.

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compromisso solene Logo apls a leitura do,Evangelho, os casais componentes da Equi pe Na. Sa. do Patrocínio, dirigiram-se para a mesa da comurL~o, onde de joelhos, casal por casal, lau ·o texto, pelos mesmos redigido, de ~irmação de fé no Movimento o ' disposição de trabalhar em seus quadros pelo aprimora1:1ento e desenvolvimento das ENS em nosso meio. o gesto comoveu a todos pelo seu misto do simplicidade e prof~ didade. Para a grande maioria foi êsto o primeiro Compromisso que assiatiram, .mas mesmo aquôles que. havíam-no presenciado em . outras oportunidades não esconderam sua emoção. despedida

Ao t6:IYOino da Missa os Innãos j~ esperava.m os equipistas com um gostoso Lanche. DurantD mais r..e uma hora presenciamos as mais diversas confraternizaçÕes entre os casais das várias equipes : eram despedidas "sentidas", promessas de breve raencontro, convites insistentes para visitas, êtc. ~te., etc •••

fim Isto é n.penas um pequeno reln.to do que foi êste encontro: muito maie. ter:ÍamQs ~ dizer se IllQ.is espaç'o .tivéf!semos .••• .ElcterJW.ndo o sontJ..mento lnt~mo e conum dos cn.~a.1s 1e ~o Pa.._uo, aF,Ta.decomos a fraternal acolhida dos caros amigos de ~~o Carlos, Iou,~do o magnífico trabalho realizado, e em par-Lic-...J.ar àqueles que tão bondosamente os hospedaram.

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Perdoan-rne mui tó a 'imodéstia mas, sinceramente·, 'ê~tou achando-·· i· D i que tive uma bOa idéia e apresso-me a vir propO-la a vocês& Na ve.rdade, l, pard! algumas horas de sono para concatená-la., pesando os p~s e os ''con__ , tra.s ... pois a idéia ·me chega à meia noite l - màa cheguei · à. · ·bonclti.Sáb l :·.r·· de que os equipistfl-s vão gostar.

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Trata-se, em última análise, de um jôgo - e todos n6s nunca· ' i deixamos de ser um pouco crianças, o que aliás é mui to bom :.;. II!8-S é \lo ; ·j · -1.. jôgo que tem uma finalidade superior e construtiva. Entremos logo no assunto: Vocês todos, sem d~vida, _ conhecem o ! brinquedo chamado a "Berlinda", em que, de um determinado -grupo, esco- i L lhe-se uma pessOa, que se retira da sal~, - para que os outros emitam su- i

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O las, cujo autor então, por sua vez, vni para a berlinda. lruito bem. Minha idéia foi que; nas equipes em que já exista mui ta intimidade, <!avido ao~ ~io~ anos de convívio, - c isto é um requisito imprescindÍvel, :.,· G podenamos 1·urincar" de uma. coisa parocidal digo "parecida", porque as regras não seriam bem as mesmasc En primeiro lugar, cadçl. um- escreveria num papel a. sua. opinião i O sôbre um determinado ~uipista, dom s-u gestões sObre o que ~le poderia :1à zer de construtivo · em seu meio. Este papel não levaria. assinatura e 1 mais adiante já refuto o aparte. En segundo lugar, o Padre Assistente récolheria os vários bilheates e iría lê-los para o interessado• numa salinha à parte. ~te interessado, nêste meio tempo. já teria escrito também seu parecer s~bre o proximo "berlindense", coisa que os outros começariam a fazer enqtUU1tO se processasse O colÓquio entre êle e· O sacerdote. (O segundo visado estaria escrevendo, logicn.mente,sôbre o terceiró, e. assim por diante até se íiazer o rodísio co-Jpleto). Eht~ndido ? Mas porque ~ste exercício ? (Ve jam que já dei outro nome - e · talvez mais apropriado - à brincadeira). A idéia creio que me veio .quando relí, em uma. Carta Mensal, o conselho dQ .Pe. Caffarel a respeito do 11 jlmor-exigonto 11 .Fiquei pensando: Deveríamos fazer um "dever de sentar-se"" !!ê:, Equipe. De que modo podería mos ser assim francos e exigentes, sem ferir suscetibilidades ? E.outros pensamentos se me cruzavam na mente como verdadeiros impactos dentro da minha insônia, o velho refrão: "Cotlhece-te a t! mes1111 mo", vinha· de parceria com as palavrasde Jesus sôbre "a trave em nossos olhos e os argueiros dos olhos de nossos irmãos" e eu pensaya: NÓs poderíamos aproveitar esta "faculdade" de os outros verem os argueiros:ms nossos olhos ~~ os qUais, somados, são mesmo uma trave - e assim nos

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conhecermos com os olhos dos outros ••• E depois, não existe

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curiosidade de ·sabermos o que nossos amigos pensam de nós ••• sinceramente ? !h creio que sim. Uina a.íi:rma.ção de Michel Quoist também me vinha martelando: di zia êle que ·nÓs deveríamos debruçar-nos sôbre nossos irmãos para descobrir-lhes as riquezas morais e depois, conhecendo seus meios de vida, a judá-los para que se dessem aos outros... · Por outro lado sei que, em muitas ordens religosas faz•se o seguinte: reunido o cap!tulo, .membro por membro se acusa das próprias faltas ou recebe as reprimendas dos demais ••• Bem, pensava eu, uma coisa como esta, _assi.m exatamente, seria pedir-se muito dos leigos · ma~ ·e.

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"Berlinda Espir~ tl,lB.l "... ( cham.êmo..,la a.ss~) .pode ri~ res·ç>l v~.r- os vt!rios pro· blemás proposto1;1. - . ·- · ·· Qliàis 's ão mesino os problemas? ResUI11c'\IllOSs . -~· ,· 1 2 ) - Elcigência Ç!.a _Equipe: e ref3ponsabi],iC.ado mt:tu...'l. dos ne~bros. ·· 2Q)- Conhecimento própr16 ·- preceito divino e tambêm .curiosidade pessoal. . ,. .. _ 32) -Aprimoramento · espl.ri.tual - fim do homem -,santidade . Porque antão não expcrli1entá-la ? Mas refutemos antes os apartes: P. Porque o anonimato ? R. :&n pripleiro lugo.r, não é pràp::::'iamente um anoni!Iln to - o que seria um ma.l "!" mas ~ uma opinião drt E-cuiDe~ . TemuP:n ~ Igreja mui tas '-' ' zes eq1_i te uma op:.niÕ:o q~e o rc8'l''.:!.. tado de estudCB e con - ·. trovérsia dos cardecj s ••• e aqu1 e:.tou a fa.:;~r uma com]:laração mui to alta; baixemos um ·pouco o nÍv~l: ·um colégio; _um hotel, enfllll, .!!, ma en tida<ie 'coletiva qu,.alquer ~ mui tas ·v az0s _baiJça ··l..lroa ordem, .d;:Í ·uní ' :: . parecér, Senl que S.e.:)a nec:e ssário quo _todos OS componenteo· d:;LS . :d'i'versas diretoriais o assinem. - Mas porque assim ? Porque com isso evitamos descontentamentos ou suscetibilidades. De fato, por mais Íntimos que sojanos nas Equipes, . exi~t~ certas coisas que, pessoalmente, não podorínmos e nem teríamos o direito de criticar em nosso companheiro mas que a Equipe o tem. P. - Porque não se lêr alto os vários pareceres como no brinquedo originário ? · 11 R. - Porque · não é preciso haver um qspe~inha'!lonto" p'~Íblico para que al guém :fique conhecendo-se; isto podq1·i0. provocar até U'lla reação co_!l trária~ Aliás, ~ imprescindível que se bata mui to na tecla: .ê:. críti.. Q.ê:. deve ~ construtiva, visando portanto aa po.r-tes positivas e nuncas as 'negativas. . P. - Porque e~tão haver o sacerdote como intermediário ? Não seria melhor dar-se as vário.s opiniÕes <lircta":lente ao interessado ? R. - lQ) A própria pessôa poderia reconhecor as letras de seus campa nhairos; identificando · seus críticos, o que poderia ocasion~r~ut.!!, ros rOmpimentos ou vinganças: (Lembrêmo-nos da que não estamos lidando · ·com santos ••• a~mente). · 2g) O ~dre é a pessôa mais indicada para lêr os bilhetes, por duas ra.~mes: . . a) Está acostumado o.o 11 sigilo sacerdotal'' que, nê-sta caso, deverá ser mais uma vez exercido. b) Com sua clarividência, p9derá omitir alguma opinião que ache injusta o~ exagerada, ... ou reforçar algum pon~o com se'l.ls conselhos e ~alavras adequadas. · ... . · 32) Pode~ resulta1~, dêste colóquio, uma prepara~ão .muito prifícua para uma fÚtúra confissão sôbre pontos dos quai~, até então , nem se havia tomado conhecime:1to~ · .Este exercício deverà s<:_r proposto,aos equ:Í..pistas · e 1 só depois de aprovado por todos 9 e que pode~a ser posto em açao. Acham bóa a idéia ou h:Í mais aJ,.gqm.a ob ~c~ão ? Já seis vocês estão achanJo que isto e um caso para. o Pe. Caffarel dar antes a opinião, não ê? Ta'LtCÍn es tou .de acôrdo mas, pelo : que e-q. · já conheço dôle, estou a ~post:J.r q_11.e êle nos diria mais ou menos assim: 11 !1 me semble bom cela J Mais presentez moi à 'àbord une · 11 vivence',. por que je vous do:.:me mon a.vis. 11 Vejam só o meu proseletismo J 6

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. . . . . . . . . . . . . . . o. . . u. '.e . v. a. . . . e. 1. a. s. . E. Q. U. I. P. E. S. q

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Durante a realização do Congresso Euc~~ístico Nacional, ÍQ~dou-se em Curitiba, a Equipe ~e Coordenação dessa cidade. Com a finaliC~de de aumea tar a amizade fraterna entre os vários eq~~istas, bGID como de organizar em conjunto o movimento nessa cià.A.da, a fundr·.S:ão desse organismo vem corresponder a uma necessidade consequentc a difu8ão das Equipes em Curitiba. Fazem parte da mesma: Pe. Orlando Algayer S~J., Assistemte, Lifgia e José Maria Munhoz da Rocha, Casal Respons:\vel, Nair e ÂI!laury Luciano de M.Rocha, Arlete e Manoel Cavalcanti, Ita e José Silva. r Comemorada com a Santa Missa e o comparocimonto de in~neros casais de outras equipes, celebraram seu primeiro aniversário as equipes - Equipe Na. Sa. das Vit~rias e Equipe Na. Sa. de Guadalupe. Foi um bonito espetáculo de união comunitária • .ALEGR~O-NOS

CCM SLES J

ma.l7

Beatriz

Isabclla e Reinar Michels (Equipe Na.s~. da Provid~ncia- são Paulo)

mar

Ricardo

Lia o DiÓgenes Negr~o (Equipe Na.Da" A~•rocida • são Paulo)

- 26 mai

Alcimar

Maria Lc.ir e Alcy Gigliotti (Equipe em Formação - Olímpia)

6 juri

Luciana

Ilse e Camilo Xa•ricr (Equipe Na.Sae d~ Esperança - .Ribeirão Preto)

24 jun

Cristina

Gilka e Arnaldo Meirell~s (Equipe Na. Sa. r.a Bsperança - RibGirão .Preto)

- 28 jun

Carolina

Maria ~elena e José Luiz Fleury de Oliveira (Equipe Na. Sa. Rninha do L8.r ., são Paulo)

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CURSO DE TEOLOGIA P.ii.RA LEIGOS

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Vamos desde j Í reservar nossas noites de ter~ feira para estudar Religião. Com esta frase tenni.."Ylamos eiJl nossa 1h tima Carta Mensal a•-n'()ta sé)bre o Curso de teologia • .Eln anexo enviamos a todos vocês um prospecto sôbre o mesmo,assim como o seu horário para o 12 semestre. Se não recebeu ••• é só re claoar J As aulas serão realizadas às terças-feiras(início dia 2·de agosto) às 20,3o hs., na Faculdade de Filosofia Sedes Sapientiae, à rua Marques de Pa ranaguá, 111). Aqui se escondem a origem de t~ntos problemas e desencontros ••• -Mais informações pelo telefone - 8.8033

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PASSEIO DAS EQUIPES - .AGRADECIMf.'ITO

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~em foi .a 'Caie~s certamente gostou do Passeio das Equipes dêste aro. Manhã nublada, frio intenso ·:na véspe·ra, ·exames do alguns ·filhos e inÍcio' de férias de outros, certamente foram os principais impecilhos de um compar~ 'cimento maior de equipistas. Para o futuro procuraremos resolver os dois últimos, pois os dois primeiros estão fóra de nossa alçada ••• Mais uma vez sentimos em grande escala o que vivemos inter~ente em nossas equipes: amizade fraterna, alegria· sã,. convívio gostoso, conversas agradáveis, jogos e brincadeiras mui to bem ''boladas" e certamente qui tutes muito apetitosos ••• O espaço é pequeno para contar aos que não foram o que foi o nosso passeio: resta-nos apenas "duas linhas" : . - os que perderam ôstc encontro nô:o deix de ir ao próximo, para também usufruirem dêss cs bons momentos viví<los ·ent re os equipistasf . - aquí deixamos um singelo mas profuné' o agro.decimon to: a s_.,_lly e Ar tur Volpi, pelo seu entusiasmo, decisão de querer cooperar, inc''..i.J.Sáveis nã preparaçã~ e execução, e também pelos magníficos bri~des que e~ nome de A Triunfal nos propiciar run; a Elvira e Francisco Marins, pelo oferecimento do Clube da Cia Melhoramentos para a realizaÇão do Passeio e pela soberba h2ê pitalidade que soubcrao proporciortar · a todosJ a Carmen e Roberto B9necker, e Alice e Luci~o lf~rques pela dedicaçô:o (há muito conheci ~a por aquêles que trabalham nas Equipes), pelo entusiasmo e por tudo o que fizerem para '~ovi• · · mentar" êste encontro dos equipistas. Por último um ''mui to obrigado" às mo ças do Graal que souberam com suas doces vozes, - trans·fomar· uma fria missa campal, em um cálido encontro com Cristo.

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CALENMRIO

ago 19, 20 e 21 - Retiro set 11

- Recolhimento: pregador Mons. Benedito U. Vieira local - Cológio ~Lon f~ut 21, 22 e ..23 - Retiro: pregador Pe. Estanislau de Oliveira Lima ~ Prof. da PUC de Crumpinas nov 18, 19 e 20 - Retiro dez 4

- Recolhimento I

AVISOS

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1.

Continuamos a solicitar aos caros Responsáveis, LigaçÕes e Pilotos, que enviem cli retamen te para a Carta Mensal tôdas as notícias ref CJ.. Gn tes às suas Equipes, que devam ser . publicadas, quer sejam, nascimentos, testemu ·nhos, notícias, respostas ao tema, etc. Continuamos aguardnndo a ~colaboração J 2.

Organização de A.uxílio Fraterno, da qual vocês já receberam um prospecto de .divulgo.ção em nossa Última c.M. estt! receb:endo encomendas e vendendo trabalhos de bordados e tricó confecciona dos .por presidiárias assistidas por aquela organização. são peças belís simas e certamente o prod~ to de sua aquisição reverterá para um dos fins mais dignos e necessários em quo estão empenhados diversos equipistas8 Informações: OAF - rua Riachuelo, 342 - lj •. 6 fone 37.5745 · A O.A.F.

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Meditação

Caríssimos: o fim de todas as cousas está próximo. Portanto, sêde \prudentes e vigiais em oraçÕes. Mas sobretudo, tende entre vós constante caridade recíproca, porque a caridade cobre uma multidão de pecados. Exercei a hospitalidade uns com os outros, sem murmuração. Cada um conforme o d~m que recebeu, pondo-o a serviço dos outros, como bons dispe~ sadores da mult·forme graça de Deus. Se alguem fala, seja com palavras de Deus-. Se alguem exerce ministério,seja como t>o:r uma virtude que Deus lhe dá,para que em todas as cousas seja Deus glorificado pc-c Jesus Cri,.ê._ to, Nosso Se~or,a quem pertence a glória e o império pelos séculos dos séculos. Amem. ( la. Epístola de são Pedro, 4, 7-111

o Senhor,

Oração Litúrgica

faze de mim um instrumento da tua Paz:

Onde há ódio, leve eu o Amor, Onde há ofensa, leve

EJU

o Perc1ão,

Onde há discórcia, leve eu a União, Qnde há dúvida, love eu a Fé, Onde há o ªrro, leve eu a Verdade, Onde há o desespero, leve eu a Esperança, Onde há tristeza, leve eu a Alegria, Onde há trevas, leve eu a Luz.

6 Mestre, faze com que eu busque menos,

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Ser consolado, do que consolar,

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Ser compreendido, do que compreender, Ser amado, do que amar. Pois quea ~ dando que se recebe, Esquecendo, que se encontra, Perdoando, que se é perdoado, Morrendo, que se ressuscita na Vida Eterna ••• Oração Simples - são Francisco de Assis

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'. Ofert6rio Em V6s, Senhor, esperei e

se: So:i..s meu Deus, meu está em v6s.

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Secreta Dignai-Vos, Senhor~ o.ce~.tar a Q. fEU"ta por êste sacro Il:a G:duiDxdo e, pois sois seu d.:i.spen8e:ix·o 7 se"dé também ordcnador, Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

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