ENS - Carta Mensal 1959-4 - Julho e Agosto

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Yos homenagear no ID:nbú, pois de.ê_l i de já queremos nos colocar ·a carunho, qual peregrinos, em i 1 marcha para. êste lugar de . graças que é o Santuá~io do Embti j pal':J.

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! I resposta da e. d. i. ao Sua Sautidade João X.Xl1.I nos falou

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princípios para a ação o rosário meditado na sagrada escritura o dever de sentar-se o controle embú filiação encontro alegrêmo-nos com êles

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curso- educação de filhos crianças e retiros curso de Bíblia calendé::rio orações para os meJes de

Secretariado Rua Paraguaçú, 258 Fone 51-7563- S. Paulo

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SANTO PADRE JOÃO XXIII EDITORIAL MENSAGEM PARA SUA BIBLIOTECA UMA. OBRIGAÇÃO DOS ESTATUTOS OS MOMENTOS DA REUNilO PEREGRINAÇÃO DAS EQUIPES O QUE VAI PELAS EQUIPES

AVISOS

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DAS EQUIPES AGOSTO E SETEMBRO

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VII :-: n2 4 :-: jul/ago59


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/O conjunto -de tantas benefícios completa-se e coroa~se por êsse bem ·do matrimOnío cristão que ~ha~am~~, ·com a palavra de sa.nto Agostinho,

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sacra..1C''.t o11 , o qual sig;.li-

fica a indissolubilid~de do. vínculo e também a elevação e consagração que Jesus Cristo fez do contrato como si-

nal eficaz da graça/ -Casti connubii-

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Resposta da

EQUIPE DIRIGENTE INTERNACIONAL ao Santo Padre JOÃO XXIII

" Santíssimo Padre, Ainda profundame~te comovidos e vibrantes com a inesquecível audi~ncia que Vossa Santidade se dignou conceder-lhes, os mil peregri nos das Equipos de Nossa Selli~ora Vos agradecem do fundo do coração. Eles Vos são infirutamente gratos, Santíssimo Padre, de lhes terde s falado com tão afe tuosa e paternal simplicidade, revelando-lhes que Vós havíeis dignado tomar co1~1ecimento do Movimento e seus Estatutos. Eles se Sffi1tam reconfortado8 pela benevolência que Vossa sentidade ma,ú ~ cr. tou e~ relação ao esforço dispendido até agora, e se sentem encorajados para o futuro, discernindo melhor o caminho a seguir, graças a. orientaçno que vós lhes destes. Estas palavras e essa orientação, com quanta alegria os casais que as ouviram as irão transmitir, assim que chegarem, · -:1s 5.000 mil casais do Movimento, distribuídos por 19 países, e que êles vieram aquí representar J En resposta·, nós viemos, Santíssimo Padre, afirmar nossa vontade de seguir fiel e alegremente a orientação que Vós nos destes. nós prometemos solenemente à Vossa Santidade que as Equipes de Nossa Senhora estarão sempre e cada vez mais ao serviço da Igreja e de seu chefe, em total disponibilidade para tudo o que lhes for pedi~ do; fiéis aos Estatutos das Equipes de Nossa Se nhora, que Vossa Santidade se dignou citar, nós desejamos que o amor em nossos iares "seja um louvor a Deus, um testemunho a.os homens, uma reparação aos peü!!:, dos contra o amor 11 • queremos que nossas famílias tenham realmen te, segundo Vossas palavras, "ambiente para alimentar e fazer crescer a fé dos nossos filhos". reconhecendo termos sido realmente privilegiados, nós nos comprometemos, Sa.n tíssimo Padre, a não guardar só para nós os t,esouros recebidos, mas a transmití-los a tantos casais pelo mundo afóra que~ inda desconhecem a "bOa nova" da salvn.ção do amor humano pelo Cristo. comprometêmo-nos a transmitir essa mensagem principalmente aos jovens que se preparam para fundar um novo lar, unindo-se pelo Sa.cramen to do li'Ja trimónio. Santíssimo Padre, queremos, finalmente, dizer-Vos que na mesma noite do dia em que Vos dignastes conceder-nos audiência, Nossa Missa de peregrinos foi celebrada por Monsenhor Veuillot, por tOdas as ~ossas intenções, em Vossa Catedral de são João de Latrão - Igreja Mãe e cabeça de tôdas as igrejas. Assegur~mo-Vos que todos os casais de nosso Movimento, seus filhos e seus netos de agora em diante pedirão ao Espírito Santo para que Ela Vos assista sempre, e rezarão especialmente pelas duas grandes assembléias que convocastes: o Sínodo de Roma e o Conselho Ecumênico. 11 1


O dia 3 de maio de 1959 permanecerá para sempre uma data únicª na história das Equipes: nêsse dia, o Papa nos concedeu uma lOllt:iU. audiência, l'J.'t)~,~mciando um impm.·tant-e discurso que era, segundo as palavras 3\il}~rovisada.s que o precederam, "a resposta de seu coraç3.o 11 • Essa a colhida, &sse d:.sc1:u-so e a B~nção Apostólica que o seguiu, têm pc.1·a nós um valor i :aestimável: o Vigário de Jesus Cristo outorga às Equipes de Nossa Senhora direito de cidadània dentro da Ig7oja. Aquilo que poderia ter sido apenas ume. aprovação mais ou menes explícita, é o.gora reconhecimento, e, ouso dizer, com comhecimento de causa! :ih c:J.,rtos todos nós realmente impressionados pela compreensão de nosso Movimento - tanto do sua orientação como de seus mGtodos - revelada pelas palavras do Santo Padre. Importantíssima para nós, essa data é também importante para tôda a cristandade. ~ a primeira vez que um Papa reconhece um movimento de espiritualidade conjugal cuja célula b~sica é o peque no grupo de ~~sais e cuja animação vem de uma espiritualidade fami liar profunda.

EDITORIAL

• SUA

SANTIMDE JOÃO XXIII Pe. Caffarel

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NOS

FALOU


"Noblesse obligel" A fidelidade aos Estatutos não será mais, de agora em diante, um simples ato de fidelidade·a uma regra de vida que cada c ·~ sal se compromete a seguir, mas fidelidade a ê.!!_ se documento que o Papa ci .J~ c ao qual faz várias alusões, demonstrando a atenção com que v lou a.."ltes de aprová-lo: · será, pois, fidolidrJ.de aos enoora j n.montos do Santo Padre. A .atividade dos gTUpos do :1:u i ..; ::"i to que se dedicam ao bom andamento d.o mesmo, os esforços de todos ~quªl4s que t1~balhnm para seu desenvolvimento, serão igualmente uma rcspus >, a essa s palavra s de enconrajamento. Mas - a tew; ~:o I - êsse ráconhocimento das nossas equipes pelo Papa não deve s c1· paro. nós motivo de vaidade, de auto-satisfa ção. Ele nos foi concedido n~o para nos glorificar, mas para nos convidar a medir as nossas rcsponso.bilidsdes. Não dàveremos ostentá-lo como um troféu, mas antes ver n~le um convite para que sejamos filhos cada vez mais dóceis, fiéis . e humildemente devotos da Santa T~dre Igreja. A falta de espaço não me permite comentar aqui o discurso do Papa: deixá-lo-ei para outra ocasião. leiam êsse discurso.Re leiam-no sob o olhar do Sanhor - que ~le lhes traga alegria, mas, sobretudo que êle estimule sua vida éspiritual, pessoal e familiar, sua vida de equipe e suas atividades dentro do Màvimento. E não se .esqueçam de quo em meu discurso ao Santo Padre eu me comprometi em nome de todos a fazer tudo o que fosse possível "para que se multiplique o número de casais em que ~ido e m.!!, lher se ajoelham juntos, adoram juntos, se oferecem juntos a Deus e juntos se dedicam a Seu serviço". Nossa ida a Roma levou alegria e reconforto ao Santo Padre - foi Ele quem n~-lo disse - agora, esforcêmo-nos para Lhe obter, com nossas orações filiais, as graças de que Ble necessita ~ ra bom poder desempenhar as altas funções de Vigário 'de Jesus Cri.!!_ to a~bre ~ terra. De agora om diante, dúrante. a Missa, ao encontrar no Memento aos vivos, a pequena letra N••• , vamos nomear com fervor e amor, João XXIII ? E porque não acrescentar n oração familiar, a oração litúrgica tão bela pelo Papa ? Ei-la. Mas, eu lhes peço, não façam dela uma simples leitura; leiam-na o~a.ndo:

"Senhor Deus, pastor e guia de todos os fiéis, olhai pr.Q_ p!cio para o Vosso servo João XXIII que colocastes · como pastor à frente de Vos sa Igreja. Dai-lhe o poder de ajudar pela palavra e pelo exemplo a.qu@les aos quais chefia e de chegar, com o rebanho que lhe foi confiado, à vida eterna. Por Jesus Cristo Nosso Senhor 1unem."

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a missão que nos foi confiada4

Naquela noite de 24 de abril,ajoelhados perante Pe.Corbeil e outros Assi~ tentes, rodeados de numerosos casais, recebíamos o mandato solene de representar as Equipes de Nossa Senhora, do Brasil,na grande Peregrinação que o Movim~ to ia levar a efeito em Roma. Dois dias depois, partíamos em dar cumprimenio à nossa missão.E a 2 de maio, estávamos nós, os três casais brasileiros, na grandiosa Praça de são Pedro, em meio aos 1000 casais que, de todos os quadrantes, se tinham reunido pa ra levar a Roma as Eq_uipes de Noss.1. Senhora 9, num gesto consciente e solene , pedirem a gr~ça de melhor compreender a Igreja e de melhor serví-la. Logo nos primeiros encont~os 9 aos primeirc8 contatos e apresentações,pudemos verificar, admirados, o quanto éramos cor~ecidos. ~ que as Equipes brasileiras estavam tão perto do coraçã o de todos, como aquelas da França, Bélgica, Portugal, Es~ nha, Suissa, Argélia,etc. &amos, evidentemente, membros afetuosamente ligados à grande família de.s Equipes. Acompanhamos assim, emocionados, o enorme cortejo que se formou e que f~ diu num só corpo e numa só alma, os delegados dos 14 países alí repr ; sentados. Entoando a Ladainha do Todos os Santos, aproximâmo-nos da magestosa, Basílica Vaticana, onde se ia realizar a primeira das cerim~nias da Peregrinação,junto ao altar da Crucifixição de são Pedro. Quantas vezes,depois,as nossas vozes que eram as de vocês todos, entoaram em uníssemo com os dois mil peregrinos,os hinos vibrantes que nos integravam na imensa assembléia da Igreja de todos os tempos: Dieu nous te louons, Seigneur nos t 1 acclamons Dans l 1 immense cortàge De tous les Saints 1 Difícil dizer quais os momentos mais marcantes, daquêles memoráveis dias vividos em Roma dentre as cerimônias que se sucederam, ora na Basílica de são Pedro, ora em são Paulo fóra-dos-muros, em Santa Maria Maior, em são João de Latrão ou nas Catacumbas, no Coliseu, etc. Mas, inegavelmente, o ponto alto deveria ser o encontro com Sua Santidade João XXIII, na audiência especial do dia 3 de maio. Com que emoção subimos to dos a longa escadaria que dá acesso à Sala das Bênçãos recitando pausadamente o terço, em latim. Nunca sentimos melhor do que então, o significado profundo da língua oficial da Igreja, fundindo numa só voz, unindo num só clamor, a pr~ ce que irmanava nacionalidades as mais diversas. Momentos depois, já na Sala das Bênçãos, a ssistíamos à solene entrada de Sua Santidade. Palmas, aclamações e principalmente a profunda emoção de nos s~ tir-mos na presença do representante vizivel de Cr,isto na terra% QQe dizer do estado de alma que se apossou de nós, quando inesperadamente um de nossos casais recebeu do Revmo.Pe. Caffarel, a incumb~ncia sob~emaneira honrosa de, em nome dos mil casais ali presentes, em nome das Equipes de todo o mundo, fazer a entrega a Sua Santidade, dos dois magníficos albuns que lhe eram ofertados. "Será uma alegria para os meus olhos e para o meu coração ••• " ouvimos nós n!tidamente, de João XXIII, enquanto folheava com um sorriso paternal as páginas do album e detinha os seus olhos bondosos nas fotografias dos filhos dos equipistas. ~que aquêles albuns continham as cartas de centenas de casais das

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Equipes, nas quais afirmavam ao Santo Padret o quanto se sentiriam alegres,hon, rados e reconhecidos se um dia o Senhor se dignasse escolher dentre os seus fi lhos, sacerdotes ou religiosos para o seu santo serviço. Com que emoção, também, o nosso olhar se cruzou com o do Santo Padre·, quando Sua Santidade ao ser informado que éramos brasileiros esboçou uma benção que, mais do que a nós, a vocês se destinava ••• Aquêle momento, aquela audiência, aquêle discurso, aquela benção ••• eram sem dúvida de um valor e de um significado indiscutíveis. As Equipes viviam a lí um momento histórico:o Vigário de Cristo reconhecia às Equipes de Nossa Se~ nhora,o direito de cidadania dentro da Igreja. Realizava-se o enxerto solenedo Movimento no grande Corpo de Cristo. E quem o realizava era o Chefe Supremo,em pessOa l • • • Sim, prez8.Jos e'luipistas 9 a :Lncumbência que vocês nos delegaram,foi cheia de grandes ale, ,;'i.'1s e fundG)~ -"'"oções. E q_'.lB.nto lhes somos gratos por êstes momentos inesquecíyois passados __ ) coraç:J.o da Ig.c2ja. Mas a nossa missão foi - e é ainda - pesada de responsabilidades. Porq~ to, se nos sentíamos honrado~ da investidura de representar as Equipes do Brasil aos pés do Santo Padre, foi também em nome de vocês que pronunciamos o co~ promisso solene de trabalhar com tôdas as nossas fOrças pela difusão da espiri tualidade conjugal e familiar em nosso país. Foi em nome de vocês todos - vocês para isso nos tinham dado poderes -que afirmamos solenemente, ao mesmo tempo que os mil casais da Peregrinação, a no~ sa fé no Sacramento do Matrimônio, a nossa firme disposição de envidar todos os esforç~s para levar a tantos casais que ignoram em nosso país a grandeza do casamento,cristão, a bôa nova de que pelo Sacramento do MatrimOnio,Cristo veio curar, enobrecer, salvar o amor humano e dar-lhe o seu significado total 1

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Contam-nos os l~os dos Apóstolos que,nos primeiros tempos do Cristianismo, as pequenas Ecclesias que iam sendo semeadas pelo mundo, em momentos de soleni dade, tôda particular, reuniam os seus membros para a escôlha dac;_,l~'les que ir,i am receber a incumbência de difundir a Bôa Nova. Impunham então as mãos sôbre êles, para marcar assim que a missão era assumida por todost espiritualmente , embora realizada apenas por alguns. Os enviados, voltavam depois para a sua Eb clesia, para contar aos irmãos as coisas grandiosas que tinham sido feitas por seu intermédia. Ao voltar da missão que nos foi confiada, quizernos dizer a vocês todos, que vimos e fizemos grandes causas. Anunciamos a todos os nossos irmãos, que as Equipes de Nossn Senhora, no Brasil, estão vivas e dispostas a trabalhar.Vi mos o vigor da cristandade, condensada no centro mesmo do mundo cristão. Vimos a unidade e a continuidade da Igreja. Vimos a vitalidade de um milhar de casais éco da vitalidade dos 5000 casais das Equipes, espalhadas por todo o mundo. E trazemos a vocês o abraço fraternal de todos os nossos irmãos equipistas que conosco lutam em todos os recantos da terra, para o engrandecimento, o aprof~ damento da família cristã. Mas trazemos particularmente a decisão - tomada em nome de voc~s - de tra balhar com ener3ia, com dedicação, com ardor, para tornar conhecida das famíli as brasileiras a vida cristã ão lar. SõmentG quando esta decisão for também a de vocês, s6 então nos remos desincumbidos da missão que nos foi confiada.

consider~

Nancy e Pedro Moncau Junior sYlvia e AntOnio Varella Junqueira de Almeida Tereza José Eduardo Macedo Soares Sobrinho

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"PrincÍpios para. a Ação" é o fruto da longa. e.!_ . nos mais diversos setores, do dominic~1.o L.J. Lebret, o· fundador e atml diretor-geral do movimento ".! conomia e Humanismo". Sente-se em cada página do livro, a rliqueza das expc:.>iên•Ji!l.s e combates de 50 n.nos de ação princípios para a aç~o perseverante e tenaz. A consi s~ o dt>S fórmula::: e .1as reflexões traduz pe. lebret,op o rigor da adesão pr0funda à verdade: prática, filosófiduas · cidades ca, espÍritual ou teológica. Por isso todo homem de bOa vontade encontrará aqui uma norma segura para a pr6pria vida, quer no terreno concreto da luta pela justiça hu!!l.ê:. · na e temporal, quer nos ca.minhos espiritmis à procura de Deus. A espiritualidade objetiva do pe. Lebret ajuda os espíritos generosos a engajar-se com sinceridade e te nacidade em busca de eficácia na ação. E ensin~ q~~to é grave abster-se ou desertar dos combates da humanidade. um livro para moços e adultos. Um guia para quem dezeja assunúr uma responsabilidade ·concreta para a reconstrução do mundo,e principalmente útil aos nossos equipistas, nêste momento em que está tão viva, · entre t~ dos,a chama do apostolado. Tendo alguns Casais Piloto comentado o desconllecimento ou grande dificuldade no uso do Santo Rosário entre os equipistas das Equipes em formação, apresentamos e recomendamos, hoje: 11 0 Rosário meditado na Sagrada Escritura", 6timo volume para nos auxiliar na. prática de ·tão necessária e elevada devoção. o rosário meditado São estas as significativas palavras com que na sagrada escritura Dom Henrique Golland Trindade, DD Bispo de Botucatú,apr~ senta esta obra: fr. miguel lanzani,op. "Que o· rosário não seja apenas pronunciado com o apostolado os lábios, mas seja, sobretudo,- meditado profundamente, com a inteligência, ativa e recolhida; e brotado de . cor§!:. · da verdade ção .fervoroso. Nós todos sabemos o que significa rezar o rosário e meditar o rosário. Rezar o rosário é das almas vulgares e das almas superficiaiS' e · apressá.das.~editar , porém, o rosário, é das almas eleitas,' ·:Profundas e· repoE;, sadas. E só essas realizam a devoção rosariana, s6 essas con tri huem pa.r.a o equilÍbrio do mundo ·· o Revmo.Pe. Frei ~~guel Lanzani,do~inicano de &l.nta Cruz do Rio Pardo, nos vem ajudar, de modo quase novo, apesar da antiguidade ·dós textos·, com o presente volume, duplamen.t'e preciosoil. · peri~ncia,

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Todos os livros comentados nesta seção poderão ser pedidos so Secretariado. Com alegria os enviaremos 1


UMA

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DOS ESTATUTOS

to Cristo quem, no capítulo 14 de .são Lucas, convidas~ us ouvintes a praticarem o "dever de sentar-se". Hoje, em pleno século das velocidades supersOnicas,se tor na mais oportuno do que nunca preconizar esse dever desconhecido. Creio que não será exagerado dizer que os melhores espô-sos cris'tãos, aqn€!les que mmca faltam ao deve:!' de ajoelhar-se, muitas vezes deixam de lad.o o 11 c1evor de sc':.1tar-se". Antes de começa.r a construçã::J (~ J seu lar, vocês certamen. te trocaram idéias, avaliaram seus r v c1 t~3os espirituais e materi ais, elaboraram um plano~ li'Ias agora, encetado o trabalho, não seria bom sentar-se ·p-.ra e~minar juntos a tarefa concluída, para r~ descobrir o ideal aj)cm.s entrevisto, para consultar o Mestre da Obra? Sei que h~ objeções e cl:i.:'iculdades, mas sei também, que, quando não se fiscaliza a coustru~ó,, o edifício termina por ruir. Nos lares em que os cOnjugas não t~!J tompo de parar para refletir, &frequente ver-se instalar a desordem material e moral, a rotina domina as orações comuns, as referições e todos os ritos familia-res, a educação se reduz a reflexos mais ou menos nervosos dos pais, a. união se desintegra.. Essas deficiências e muitas outras se encontram não apenas em lares sem formação, lares em que são ignorados os problemas da educação e da espiritualidade conjugal, mas até entre aquêles que são conhecidos como sumidade em matéria de ciências familiares e o são realmente ••• em teoria! Nesses lares, os c8njuges acabam por não perceberem mais aquilo que as visitas enxergam desde o primeiro instante: uma displic~ncia sôbre a qual os amigos comentam acabrunhados, não ousando abordar êsse assunto com os próprios interessados de medo de não serem compreendidos e ferirem as susceptibilidades. Há lares que percebem o perigo: para enfrentá~lo adotam diferentes meios. um d€!les nos contava, há pouco com voz de expe• r~encia, o quanto &útil para os espôsos abandonarem cada ano seus filhos e irem juntos descansar ou viajar durante uma semana. Talvez voc€!s estejam comentando que não são todos os que podem dispor com facilidade de empregados, amigos, parentes a quem se possa confiar assim as crianças. Mas há outras soluções. Conhe• cemos três fa~~ias que se associaram para as férias: foram t8das para o mesmo lugar e cada cassl se ausentou durante uma semana dei xando os filhos com os dois outros. · Há outro meio de se evitar a rotina no lar, e, sôbre êste queremos falar mais longamente~ peguem a agenda e marquem, como voc~s marcariam um concêrto ou um .:miversário de amigos, uma entr~ vista de um com o outro. Essas duas ou tr~s horas devem ser sagra• · das, o nenhuma razão lhes deve fazer desistir de~as, a não ser que seja tão grave que lhes faria desistir também de um jantar com a-·migos ou de uma ida ao teatro. Como utilizar-se dessas horas ? Em primeiro lugar é preciso se compenetrar de que não há pressa; deixar de lado o ramerrão do cotidiano e esquecer tOdas as preocupações. Bode-se ler juntos um capítulo escolhido de um livro

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que se reservou para essa hora. Depois - a não ser que se tenha c~ meçado por ai - um longo momento de oração. ~e cada um, se poasi~ vel, faça em voz alta uma oração espontânea pessoal: essa forma de oração, sem querer desmerecer as outras, ajuda realmente a unir os corações. Assim, já no âmbiente da paz do Senhor, cada um pode con tar ao outro seus pensamentos, suas tr~ezas, as confid~ncias qu~ não podem ser trocadas durante as atividades barulhentas do dia ~ que, no entanto, seria perigoso guardar num recanto secreto do co; ração, pois, como vocêf bem sabem, existem "silênciosque são inim!. gos do amor". Pode-se/~e~eregrinação . mental aos primeiros tempos do casamento, relambrando o ideal que se entrevia ao tomar a decisão de caminhar os dois juntos, com passo alegre, à conquist~ dêsse ideal ••• Ji1 preciso redobrar de fervor."A gente deve ·a oredi tar naquilo que faz e fazê-lo sempre· com entusiasmo" • .cln seguida , voltando ao presente, deve-se confrontar ideal e realidade, fazendo o exame de consciên~i a do lar - não se trata aqui de exame de consci ~~lJ.cia :ress:::al - e , tomando resoluções prátioase oportunas P!! r a sar.ar as f~t.lho.s , cons0 lidar, renovar e "arejar" o lar. Deve-se dedicar a êsse exame mu:i·.:a lucidez e sinceridade, indo até às causas reais dos males diagnosticados. Porque não consagrar também alguns instantes para meditar sôb::.·e cada filho~ pedindo ao Senhor que nos ensine a vê-lt>s e amá-los como Ele o faz, para que os possamos conduzir até ~les. Finalmente e prL~cipalmente é necessário verificar se Deus ocupa realmente o primeiro lugar em nossos lares. . Se ainda lDuver tempo, pode-se fazer então o. que se qui zer, mas nunca, por favór, voltar às pressas ao bate-papo ou à televisão. Não há mais nada a dizer? Fiquem calados juntos - não será êsse talvez o momento menos proveitoso... Ji1 preciso relembrar sempre aquelas palavras de Maeterlinck: ·~ós não nos conhecemos a inda, pois ainda não ousamos nos calar juntos". li1 muito importante fazer-se a "ata" escrita das resolu,çÕes e descobertas, mas esta pode ser feita mais tarde por um dos cOnjugas só, para ser lida pelos ·dois no encontro seguinte. Isto que acabamos de sugerir é apenas um dos meios qu~ se pode usar para-manter jovem e •:ibrante .o amor no lar; ná certa..; mente muitos outros. Mas ~ste, adotado .por inúmeros casais que co:.. nhecemos, já deu provas de sua eficácia. Diálogo na feira entre duas jovens senhoras: - Escute, Laura, nós vamos ter a noite de 4a.:eira livre, podemos ir "sentar-nos" na sua casa? - Ji1 clarol Está combinado. O que significa isso? Há muitos anos já, um casal 'que conhecemos vai fazer seu "dever de sentar-se" em casa de amigos do bairro,tomando conta das crianças e permitindo que êsses amigos possam aproveitar a noite para passear, ir ao cinema ou fazer uma visita ••• Parece que dá ótimos res~tados: ninguém telefon~, não se fica tentado de ceder muito depressa ao cansaço nem hJ o pretexto de um serviço urgente, nwn se pode perceb0e à última ho:ca não estar com b3a disposição ••• Pois os amigos já eutào à espera. Duas long<1s horas de "tête a tête" para se rezar, meditar,fazer uma revisão de vida. Nota: Um número especial da Carta Mensal, já foi consagrado ao "de ver de sentar-se". Se vocês não a tem, é só pedir ••• 8


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C ON T R OL E

A prestação de contas nos torna verdadeiros diante dos outros, as máso~ ras caem, a atmosféra se purifica; ficamos mais aptos a participar da prese~ ça do Cristo prometido aquêles que se reunissem em seu nome. Mas é preciso que nós os ajudemos a fazer o controle. Com efeito, podese estar convencido que é preciso acertar um bôlo para o jantar,ou os plano~ de uma. casa para constru.ir, sem por isso saber fazê-lo; é preciso saber .QQ!!!Q. enfrentar o assunto. Muitas equipes se batem sObre dificuldades i~~ciais;e quipes mais antigasencontram outros obstáculos; é preciso ajudá-las a evitar. a rotina e a monotonia •

NADA DE FORMULA 1t'J J.•;A Q..teremos afirmar bem no corr.0ço que não há~ fórmula. E então nós lhes diremos, com um sorriso, paru que êle não se zangue, que às vezes, é preciso desconfiar do su"!.:l Casal Piloto - se é um principiante. Recém-formado em sua equipe, da qual êJ.c gosta muito e que orê perfeita, êlc terá a tend~ncia de lhes impor o qnc lá se faz. U·1 Jhes dirá coq1 segurança: 11 0 controle se faz em oração - a gente se pÕe de jo,:-<'. 1 ,,s e se acusa de suas faltaw.r às obrigaçÕes". Um outro: "O controle, isto se f .z no sil€mcio - fe.z-acy\r~l ta do grupo, cada um diz se cumpriu suas obrigaçÕes, ninguém intervém". Um terceiro:"O controle é um modo de por em comum nossas vitórias e nossas dificuldadesf é precie so consagTar a ela ao menos tr6s quartos de hora "• Estas três fórmas de prestação de contas, muito es~uematizadas aqui , podem ser tôdas b8as; elas podem ser conve1rientes a uma determinada equipa:, em uma determinada época de uma determinada equipe, a uma determinada reunião,para fazer voltar o vigor e o sentido ao controle que se tornava rotineiro. Mas guardem bem isto:sua equipe deve inventar, e não se modelar num molde único. Temos algumas normas nos Estatutos, e em alguns artigos da Carta Men sal; e através do Casal de Ligação, poderemos ter conselhos, sugestões, experi~ncias de outras equipes, para que tirem o que for bom para vocês. SENTIDO DO CONTROLE : O QUE :E:LE DEVE COMPORTAR

"Depois da oraçao, um momento é consagTado ao controle (ou partilha)sôbre as obrigaçÕes dos Estatutos. Cada casal diz, com tôda ~ranqueza,se obser vou as obrigaçÕes que t~m relação aos Estatutos ••• Quantas vezes anarece, na linha da verdadeira caridade evangélica, a prática d~ste interc~mbio e a de apelar com tOda a simplicidade para o auxílio mútuo fraternal. Qwantos lares seriam salvos da mediocridade, até mesmo da fal~ncia, se não se sentissem mais s~zinhos para enfrentar a luta." Nêste parágrafo os Estatutos indicam dois aspectos da prestação de con• controle auxílio mútuo tas: Podemos explicar um pouco: - controle em si mesmo: a prestação da contas nos lembra nossas obrigações e nos obriga a constamar nossos desfalecimentos e nossos progressos. - controle mútuo: não &somente diante de~ us e diante de nós mesmos que fazemos o exame, mas diante dos outros e os ou tros diante de nós. Isto porque nós aceitamos a idéia de nos ajudarmos sôbre os pontos dos Estatutos.

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REUNIIO

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- controle do Movimento: pois que o resultado da prestação de contas é comunicado pelo responsável da .equipe ao Casal de Ligação e por êste à Equipe Dirigente. - auxílio mútuo: pela troca de experi~ncia e tomar-se o encargo uns dos outros. - auxílio mútuo do Movimento pois que as er'eriências comunicadas podem ser útmls a todos por intermédio da Carta!~ensal e nas diferentes diretrizes nas quais o Movimento procura acentuar mais as fraquezas que se rovelam. Mas enfim, cena f 8. zer o controle?Depois dessas preliminares aborà.a.remos o assunto, que trataremos sobretudo por meio de citações de experiências. Pa ra que haja controle e auxílio mútuo é preciso, que haja possibilidade de CQ! trole e de auxílio mútuo.Isso nos levo. imedia t ame!lte a precisar duas coisas: cada um deve dizer explicitamente se praticou ou não cada obrigação (o contra le deve ser feito todo mês sôbre todos os pontos). Esta confissão simples e despretenciosa tem já valor por sí mesma. Não s o deve contentar-se com uma ~ numeração s~ca, de sim ou de não, ma~ deve haver aí uma troca de testemunhos; se não cada vez sObre "jodos os rvr..1:.c8 , ao mesnos cada vez sôbre um ponto ou dois, normalmente escolhi ã.o pele, Casal Responsável, como também propostd>s por tal ou qual equi:t:is !ir.. Cl;!e pede a ajuda dos outros, Nós supomos aqui o c ~so da s equipes em que t~das as obrigaçÕes j ~ foram aceitas; naturalmente em equipes novas , voc ês aindanão fazàm o controle senão sObre as obrigaçÕes que já est~daram e aceitaram de pôr em prática. Tôda via não seria bom que voc ês esperassem muito tempo para se exercitarem em tôdas as obrigações. ALGUNS EX!MPLOS C011(EN"TADOS

"Em nossa equipa o casal responsável interroga cada um por sua vez, sObre tôdas as obrigações. ~le fica com uma lista na mão, e marca diante de ca da obrigação observada. No fim, êle nos diz se observou suas próprias abri~ ções de responsável". Isto parece mais um interrogatório do que controle. Seria preciso que o responsável estivesse muito seguro da humildade de seus coequipistas, ou então bem cego, para continuar o controle desta maneira. Retenhamos o positi vo: que ~le fale de suas obrigaçÕes de responsável (meditação diária e Missa uma vez por semana). "Nós falamos de cada obrigação por sua vez. Leitura da Carta Mensal, Re gra de Vida, Oração Familiar, Oração das Equipes, Respostas ao Tema de Estudo, Dever da Sent~r-sa, Contribuição, Retiros~ •• cada um diz sucessivamente o que fez sObre cada ponto, s~ão o fez, porque. Uns e outros intervém, dão experiênciaspessoais econselhos. Isto nos dá um controle bem completo, mas que torna muito tempo". A fórmuma pode não ser má em si, mas corre o perigo de cansar. "Nosso responsável faz circular uma estampa nas costas da qual estão inscritas tôdas as obrigações; cada um por sua vez diz ràpidamente os sim ou os não, juntando às vezes -peço a ajuda de vocês sôbre ~ate ponto; não hesitem em me lembrar d:urante o mês, e rezem para que eu faça · o esfôrço naaae sário. Mas práticamente, quase nunca há a troca de experiências. Paroc3 qu; ªste aspecto do auxílio mútuo nos faz falta". Esta fórmula é bôa, ela deve ser ràpida, mas com efeito ala deve ser in suficiente. Ela será beneficiada sendo completada pela troca de idéias de que falamos antes; depois da volta completa, trocar-se-á experiências sôbre um ponto particular: um mês sObre a oraçã o familiar, um outro sôbre o dever de sentar-se, etc. Cada um dirá, não mais se cumpr~u a obrigação, mas ~ o fez.

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PEREGRINAÇÃO DAS EQUIPES .,_.,, ____ ,,..... .............. .............. _...,.,.,_,_,...............- ................-.-· .. ----······- . ···-..·-···-..·····.... ......... ........ .. ....................-....................

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Pelas Últimas Cartas Mensaistivemos conhecimento dos detalhes ! que marcaram o grande acontecimento das Equipes de Nossa Senhora: a ' Peregrinação a Roma. Foi um fato histórico que merece ser gravado com todo o carinho, no coração de todos nós. I!' Unidos aos nossos dele~ados, êstivemos presentes em espírito, i nas cerimônio.s solenes vividas em Roma; delas porém não tivemos a ! possibilidade de participar pc.ssoalmcm te. !: Ent~eetanto, apresenta-se r.gora a oro:.:tmlidade de realizar, no que ela tem do essencial, uma pcregrinaçO:o id~ntica à que foi efet.1!_ i! ada pelos mil casais que, em m~io Último, se concentraram no coraI:' ção da cristandade. E isto, po:r ocasião da nossa Pere• ! . ~ , grinação anual ao :EID1:ni. uma peregr1naç~o e um TT. • ... , . • ... movimento do h4mem à uma perog·J.').llêl. ;(O.O, o UlTJ.a. !lk'Lrcha em d1reçao a um 1ud ' De . Al n . L d ~t. A e !f us gar sant o. SeJa ~ e .~.:.Ollk'\, seJa. our es, ~'-" 1ma ou .u.par~ procura cida. 1!l a repetiç~:o c!e um c~ ê~:"i(.S t;,~ stos religiosos f'tmd.amentais da humanidade: pereG"rim:.ç:io do Povo de Deus , atravez do deserto, em direç~o à Terra Prometida; caminhada anual dos Judeus . para Jerusalém. Os nossos passos seguem então, os do próprio Cristo subindo, todos os anos, para ~ Cidade de Th1vid, primeiramente com i Maria e José, depois com os seus discípulos, e por último, morrendo ! e ressuscitando no decorrer de uma peregrinação pascal. ! A peregrirmção, na verdadeira acepção da palavra será sempre a iniciativa dos fiéis dirigindo-se ao som de cânticos, para o túmulo ! vazio em Jerusalém, para aí receber a mensagem do Anjo: "Não está .ê:. i qui, ressuscitou, conforme tinha dito. Ido logo e dizei a seus disl cípulos que Ele ressuscitou dos mortos" (Mat. 28,6). ! Jerusalém, Ro!Il8., Lourdes ••• representam a imagem antecipada da 1 Jerusalém Celeste. E, se em Roma so encontra são João de Latrão, I1 greja Mãe de tôdas as Igrejas de Roma e do mundo, tôdas i as igrejas do orbe possuem o altar, onde habita o Cria- peregrinação n~o é tu to, objeto de nossa caminha pela terra. rismo nem piqu~nique~ uma peregrina~ão não é uma simples visita a um lu- a peregrina~ãd está gar sagrado: o essencial de uma perogrinaç~o, consisti- no suor do ros~o, no rá sempre nesta caminhada ao altar. Càminhada longa , corpo dolorido! e no "que exige esf~rço físico, o dom do nossas fôrças e de passo trôpego :• 1 nosso tempo, em suma o ·sacrifício de nós mesmos" (L.Zan 1 der). Caminhada que é a imagem de nossa peregrinação pela terra , e l1 terá o seu termo no nosso encontro com Deus. E se os fiéis escolhem 1 de preferência os santuários da Virgem, é porque Maria é o caminho , que nos levn a Jesus. iI A nossa Peregrinação ao Embú, será portanto uma autêntica Per~ I grinação. S8rá ela t~o rica de significação,como as que se realizam .\ I j nas grandes basílicas ou nos grandes centros de piedade cristã, uma !l vez que lhe demos todo o seu significado o todo o ' seu valor. uma vez jf que para ela nos prepararemos desde já em espÍrito, pela nossa ora \i/ ção e pela oração de n ossos filhos, peles i-,~q_uenos sacrifício E# coti ~~ dianos, corajosa e pacientemente aceitos, pela maiv or procura da Caridade e da Fé; por uma adesão sempre Santuário do Emb~ renovada a tudo o que Deus nos dá, nos ensina, nos pede. (Itapecerica) Em verdade, depende Unicamente de cada um de nós, 20 que a PereerinaçEi:o da;:> Equipes ao Embú, seja realmente uma caminhada para Deas e um frutuoso encontro com Ele. setembro

I I I

domingo 11


Com alegria levamos ao conhecimento dos equipis ·Gas o ingresso em nossa "familia 11 das Equipes - XIII Nossa Senhora Rainha da Paz, XIV- Nossa Senhora da Vitó rin.J ;:7 ~ Nossa SeLi! ,. _\ 1. da Espe:ro.nça, (são Paulo )que têm e elegere.m respecti\'<.<.·t,ente como Assis tentes e Casais Re..ê.. po.wG:vds: r~.: .. Li0ne:L Corbeil, esc e Tereza-Oscar Iacerda. Ribeiro9 Pe. Waldemar Conceição e Lilia-Paulo Egydio Martins; Pe .. Zdmond I,eisi~g,omi e Dera-Francisco Algodoal. Pelas graço.s ~ecessária.s ao fecu."ldo apostolado e grande responsabilidade dos mesmos, rogamos as preces de todos.

Alguns dias após a chegala dos casais Delegados à Peregrinação a Roma., tivemos no anfiteatro do Colé gio Sion, um encontro dos equipistas de são Paulo. No mesmo for~ relatados os acontecimentos e. os gestos 1:'... "1.is significativos dêsse grande acontecimen~ ·""• Inicialmente Nancy e Pedro Moncau Jr. discorre ram sôbre o "esp:Lri to" reinante entre os peregrinos. Auxiliados por magníficas projeções, descreveram de maneira muito feliz, as várias etapas da Peregrinação,os outros dois oasais:Tereza•José Eduardo Maceodo Soares Sob. e ~!via-Antonio Varella. Junqueira de Almeida. Em seguida falou pe. Roland Jalbert,cso o qual encc·ntra:mdo-se em estudos na Europa, para Rornâ. de dirigiu servindo como representante ·dos nossos Assistentes.O me..ê.. mo, usando todo o seu dinaoismo e jovialidade cativou os presentes na complementação dos pontos abordados pelos o~ tros casais, principalmente relatando com sua maneira pe culia.r vários episódios e situações vivívos pelo mesmo. Pe~Lionel Corbeil,csc, Assistente Geral das Equipes do Brasil? com várias e op'ortunas considerações. , encerrou de IDa"leira magnífica mais êste encontro das E quipes de Nossa Senhora.

- 20 jul

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Carlos Roberto (Maria Aparecida o Afonso Vitali) Equipe Na. Sa. de Mon!;e Serra.t - Santos


A V

1 ..ê.

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curso - educação do filhos

•••••"o•••••••••••••••••••••••••••••••o•e

Padre Vnsconcelos, sacerdote por demais conhecido em no.§_ so meio e que dispensa qur:- 1 1 t'Pr apresentação ou comentário, iniciará , opo-:'tuname L·i.;e· um Curso sôbre Educação de File os, :pa. trocinu.do pelas F..quipes de Nossa Senhora • · B r e v e m e :n-t ~ o mer"'O terá ·in:Ício élr.wmdo conti~uar com uma aula por serna:n.. • ~ om dia a ser ,'':~colhido pelos que participarem da aula inFtUg"vU.'c.l. Pelo e.sstm:to palpitante a ser tratado, c principalmente por quem o vai trn ta.r· ·' desnecessário será encªrecer a i.!!!, portfadn do mesmo e a pres.:;üça daquêlos que se deparam com tais problemas. Detalhes posteriores poderão ser obtidos com Léa e Waldir de Affonseca. - 8.8386 criancas e retiros ••••• 1 •••••••••••••••••••••••••••••••••••

mn.

sua Úl t:ima reunião a E:!uipe de Setor, em cossonância com sugestão apresentada pelo casal Suzana e João Bapti.§. ta Villac, responsáveis pelos Retiros e Recolhimentos,r~ solveu fixar em três (3) o número máximo de crianças que cada casal pode levar aos Retiros em Baruerí.

Essa norma será fàcilmente compreendida quando racioninarmos sôbre o limite máximo de alojamentos que dispomos naquela Casa de Retiros: pnra. 22 casais ••• 40 oriançasll

Contintmmos a apelar aos que têm possibilidades para fazer retiros sózinhos (sem os filhos), q~e se inscrevam no de novembro (6/7/8). Mais detalhes com Suzana e João Baptista Villac - Rua Monte Ale gre, 759 - 51.6478 -

.........................................

curso de BÍblia

Frei Carlos Josaphat de Oliveira, dominicano, continúa con grande sucesso, tôdas as 2as. feiras, 20,3o hs., rua Caiuby 1 126 - Perdizes, os comentários sôbre as Ep!sto las de são Paulo.

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1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 .

agosto

8-9

Responsáve~_s

24

Reunião dos Assistentes

30

Retiro- pregador: Dom Jorge Marcos de Oliveira DD Bispo de Santo André Eeu.'1iiv de Casais Piloto

c A

Dias de Estudos dos Casais

. .

L

E

5-6-7

D

13

em Florianópolis: Vila Fátima no Morro das Pedras Recolhimento

I.

20

PEREGRINAÇÃO

4

Recolhimento

seteii!bro

~

n- . ;;·L:::.· o-

D.ll.S EQUIPES AO

EM:BU

R

I

o

outubro

25

Reunião dos Casais Piloto

DAS E

novembro

Q

u

6-7-8 22

Retiro- (sem crianças): pregador: frei Barruel de Lagenest, op Dia de Estudos do Setor (balanço)

29

Dia de Estudosdo

Setor (programação)

I p

E

s

dezembro

4-5-6

Retiro- pregrador: frei Luiz Maria Sartori, ofm

13

Reunião de Casais Piloto

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Missa de Natal

1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959 - ENS - 1959

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01L..Ç!O para o mês de .li. GOSTO

I

Com a assunção no céu em corpo e a 1lma, Maria, depois de dupla separação vida pública e morte - reencontrou défini tivamente seu Filho ressuscitado. Uma vez desteito o véu da fé, pela sua entrada na. glória, Maria descobriu no coração de Deus, todo o seu poder e grandeza, bem como todo o alcance de sua missão de mãe e mediadora de todos os hcmens. A visão de Deus, fê-la conhecer a cada um de seus filhoR em particular, com tôdas as suas car~ncias e fraquezas, rr1elhor que os outros santos e m.lá-los, in clusive com o seu coração éio carne ress-:J..ê_ citado. Este caxá:ter simsívo:;_ do amor ã.e Maria por nós é uma consolação para os nossos corações que vibl''~"': , t 'l.':llb8n, com as mesmas cordas sensíveis do seu. "E aconteceu que, quando Isabel G~ 1 • viu a saudação de Maria, a criança lhe ~~ tou no seio,e Isabel euchcm-se do Espír::.to Santo,e clamou com voz forte: Bendita ~s tu entre as mulhe·r ns, e bendito o fruto do teu ventre! De onde me vem quP. chegue a mim a mãe de meu Senhor? Porque,assim que soou em meus ouvidos a voz ~e tua saudação, a criança saltou de aleg:na, em meu seio. Bem-a.venturada a que teve f e no cumprimento do que lhe f8ra dito da ~te do Senhor. E disse :"il'1.t'ie.: l!hga.ndece mJ.nha alma o Senhor, e rejubila meu espírito em Deus,meu Salvador,porque Ele olhou o. hUI!rl.l dade da sua serva." - Lucas I,4l-50 1 i t ú r g i c a

..

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alma exalta a Senhor Meu espírito exulta em Deus SClvador lhe olhou de sua ser~. a humildade Bem aventurada de hoje em diante as gerações me chamarão O poderoso fez em mim maravilhas Santo é Seu nome Seu amor se estante de idade em idade SÔbre aquêles que o temem Imprimiu a f8rça de seu braço Dispersou os soberbos :Oep8s os poderosos do trono E exaltou os humilden ÂQB famintos enriquece de bens De mãos vazias def:! ~·K:de os ricos Protegeu Israel seu filho Não olvida o seu amor ..~ssim como falou a nossos pais f.m favor de Abraão e sua roça ~rc: sempre Slória ao ~i,ao Filho e ao EspJ.rJ.~o SadD Agora e sempre pelos séculos dos sec~os -Magnific~tAmem. Minha

para o

~ ~ ~

! ~ ~ x~ 2

ORAÇÃO de

m~s

SETEMBRO

O profeta Oseias incriminou Israel pelos seus pecados,convidou-o a convel ter-se, prometeu-lhe que seria protegido e abençoado caso se voltasse novamente PE ra Deus com amor. O trigo, o vinho e o az~i te, sinais da bênção de Deus, ganham todo o seu valor simb6lico dentro da a+iançn c't'"i.stã nos sacramentos da Eucaris~ia o da Coufir!I'.a.ção. "ConvGrtel.ote, ó Israel, ao Senhor teu ~eus, porque pela tua iniquidade équc caístes. Tomai convosco palavras de arrependimento, convertei-vos ao Jenhor, e di zei-lho: tira-nos tddas as nossas iniquidades, aceita êste bem ou bom desejo que temos; e nós te ofereceremos em vez de nQ vilhos ou louvores dos nossos lábios. Assur não· nos salvará mas sim tu, SenhorJnãc ..:0nto.remos arrogo.n tos em cavalos .t nem d.iremos jamais: os nossos deuses sao as obras das nossas mãos; porque tu te compadecerás dôste povo como dum orfão que -se pÕe nas tu~ s mãos. Eu cuidarei as suas chagas res.pon. de o Senhor, ·a má-los-ei por um puro efeito da- mi~ha bondade, porque já o meu furo~ se afastou dêles. Eu serei como o orvalho. Israel brotará como a açucena, e a sua raís romperá em lançamentos como , as plantas do Líbano~ Estender-se-ão os_se~s ramos, e a sua gloria será como a olJ.ve~m e o seu pcrfttOe como o do Líbano. Eles vi rão repousar debaixo da sua ~ombra; viv~­ rão de trigo, e propagar-se-ao como a v~­ nha; a sua nomeada será como a do vinhoro LJ.~&10 o Depois disto dirá Efraim: que tenho eu ffiais com os Ídolos? Sou eu e não ~ ídolos que o ouvirei e que o farei~cres.­ cer como a viçosa faia; em mim terao or~gem os teus frutos, Ó Israel. , Quem é o sábio que compreendera g: tas coisas? ~1em tem inteligência para ~s conhecer?Porque os caminhos do Senhor sao retos e por êles andarão os justos;os pr~ , caJ.rao . ... ne"'1 es. 11 varicadores porem - Oseias XIV, 2-10 -

2::~x~2

~!~~::~~~~

".ii.cei ta, Senhor, nós Vo-lo supli· camos, os dons do nosso jejum e fazei que nos purifiquem e tornem dignos da vossa graça e das promessas da vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo." -Secreta da Missa das Têmporas de Setembro-

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tijolo

O pedreiro deitava o tij 0:o na camada de ci~ento. Manejando sua .pá com segurança, lru1çava-lhe por cima outra camada. E, sem pedir-lhe opinião, punha por cima outro tijolo. As paredes cresciam a olhos vistos, A casa ia. elevar-se alta e s6lida para abrigar os homens. Tenho pensado; Senhor, nªste pobre tijolo, enterrado, na noite a dentro, · · ao pé da grande casa. Ninguém o v6, mas ~le desempenha bem seu papal e os outros precisam dªle. Senhor, que importa que eu esteja na cumieiro. da ca.f:!a ou em seus alicerces contanto que eu s e ~a fiel, bem no meu ~ugar, na Tua construção.

poemas para rezar

/

mi~el quoist


TESOURA..lUA.

Anexo RESUMO DA SITUA.CXO .FINANCEIRA Demonstração ~lançamentos -ªª. Recei:ba Primeiro

Sa1Q, am 31.12.58:

cai:xo"l. banco

S_3~st:,re

c.u.

jul/a.go 5:

~Despesa

de 1959

270,7o 10.604, 2<.._

:WTRADAS

Campanha Peregrin~ a Roma Contribuição Mensal do.s Equipes Donativos Coletas diversas : Dias de Estudos dos CR Passeio Jun 59 Venda de Livros Venda Material mimcograf~do

8).555,oc J 19.000,oo

50.000,oo 9e9él5,oo 12.860,oo 4.150,oo

-

J~..2.ill.t.9.9..

280.852,oo

SA!nt~.§.

lO.OOO,oo 15.173,oo 28.474,oo 27e490,5o 22.630,oo 13.020,oo 32.000,oo

Aluguois Correio Dospozas Ger2.is Dcspcz~s com rotori~l mEooe;r~f~do Dospoz~s de Sccrotnric C~stos com Po.nsoio jun 59 Ordenados

148.7d/,5o

Dospozas com Porcgru1nç~o n Rona Po.g:?monto empréstimo contraído em 1957

152.551,oo 10.000,oo

~ pa trimOnio

Livros o AssinatUl·ns do &~ldo

om 30.6.59:

13.200,oo

Rcvist~s

2e583,4o _?.956,oo

coixn bo.nco

331.077, 9o

331.071,90

Pelo dQDOnstr~ção o.ci~, vorific~x1os quo OD ~2.tÓri~ do finnnç~s n nossa situnçco continue. n~o sondo d~G nclhoroa • .il.prosontc..l"lOS como 11 c1Ívidn.", n3:o óo ~ il:lport1ncin o.ciua referida do Cr$ 39.35l,oo (que fo.:ws obrigc.dos c.. tono.r or-prcsk.da p~ro fazer fc.co c. co!lprcmissos in2.dié:vois), cono k.i:"lbÓu v1rins contf.'.s c duplic.?.t:.s nun total de Cr$ 25.000,oo , cujos vonc~Jcntos, ou jn for~ ou estão bc~ prÔxÍl:los. Logo - nc. roo..lidndc nccossi t0r10S urgontononto do Cr$ 64.000,oo ••• Por conseguinte :J.pcl<·..oos p:J.rn os quo c.ind:J. rmo cnvinrc..n SUc"\S contribuiçÕos-oxtrP.s pc..ro. o. Poro 1:;rinação n .dom, ou contribuiçÕes ncnsc.is do 112 sonostre ·, , . . que o f aço.n co;:.1 o. J:.Ul..XJ.r:::o.. urguuc~o. Novanontc podinos c.es Cnsais Rosponso.vcis o

C~snis

Piloto

v

favor do on

caoinh~on o produto dns contribuiç~os, t~o logo possivol, ao Cnsnl Tesoureiro (rua Dc::1Íco do. G{'xn, 107 - Perdizes), o.conpc.nhn.do dr. indispons2:vcl fich~ o.norcla.

Caso hnj~ c.lgu::-1 inpcc!incnto, qucir<>.m :belcfonc.r pc.ro. Cnrnon Cecília c Roberto Boncckor - 62.1030


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