ENS - Carta Mensal 1957-5 - Agosto

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CARTA MENSAL DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA

l

SUM.tRIO '

Carta do Sr. Cardoa.l. Editorial Pdrmruwntcs do. oração •

•l. Virgem no lar - III

O guo vai pelas oguipes lQ Encontro Familiar Cristão. Conclusõos dos dias de estudo. ;~o gr ômo-nos com eles : Prático. dos estatutos Testemunhos sobre a regra de vida. Para sua biblioteca Di nrio do ur.1 convertido. :~.vis

os

vários.

'.

Ton o not o

.

Reuniões programadas. Secret ariado •

·i•

Paru o mês do sotembro.

Secroto.riado Rua. Paraguaçu 1 2 5 8 Fone 51-7563 Süo Paulo

Ano V - nQ 5 -

SP

- agosto 57


DOAli

CARLOS Car deal

CARi\IELO

DE

Arcebispo

VASCONCELLOS de

São

MOTTA

Paulo

Pelo presente de clar·amos o sr. dr. Pedro Moncau ,Juni or e s ua E:rJlla. !!~s r nsa. , a cr editados como represent antes do Mov~me nto das Equipes dP. Nossa Senhor a , que trabr:l.:!.h r-:>. n•1sta Ho·s sa fi.!'qu-LcU ocese com Nossa Benção e aprov ·:1ç àc :; pe ..... al"'te o Congresso Interameric ano de 'cff.ovirne ntos Fami liares :::ristãos. Tra tando~se de pessôas alt ament e recomendcivei s po; seu zelo e atuação p odi inos para o.s me smas a me lhor acolhida da part e das Aut oridade s r esp ons~veis. Dada em Nos so. Curi u Metropoli tuna , aos 14 de .Junho· de 1957. De ordem do Su a Jiini nê nci a Hev e re ndÍssima a) Ch ance ler

do

Arcebispado

CÓpia i ntegr al do documento entregue Monc a u , quando da sua ida para o I Interamflricano do Moviment o Familiar em Montivide o, no qual s ua Eminê ncia dÍssim e. Dom Carl os , aprov a e abençôa ment o das Equi pe s de Nos sa Se nhora.

ao casal Encontro Cristão Reveren• o Movi-

1


.,

Um vilarejo como tantos outros.

Uma rua qual quer 1 uma casa pobre como tantas outras. Lá dentro alguém trabalha serrando madeira .. da rua ouve-se o barulho familiar da serra. Um operÚrio, como tantos outros ••• Como t~ntos outros •• , é o que êlos pensam, os habitantes do lugar: os moços e os velhos, a vizinha que tira lei te de. cabr a , o par cllÍtico que se esquenta ao só~ a escrib a. du sinagoga que conhece bem o seu povo, ~les não vêm, Ôles nüo podem vêr a chama ardente que brilha no coração dôste murconeiro do vinte anos, forte e musq~ loso 1 quo tr \lb.üha. cantando, Ésta cham a é a oração, pura, perfeita, divino.; elo. é ao mesmo tempo <~d or o.ção 1 louvor, ascendente, inter cessão veemente. "\ mulher da cabr a , o ve~ho paralÍtico, o escr,i EDITORIAL ba 1 todo o pequeno mundo de Nazaro,do nada desconfia, I~ to, porém, não impede, que ha vinte anos sous trabe.lhos Permanentes da Oração e seus divertimentos, seus c.un ô1· os o seus sofrimentos, a.!_ guém os tome e os aprosonte u Deus, Do região em região 1 Pe. Caffarel de Nazaró à Palestina, da Palestina nos confins da terra, :€le se aposs a da vida de todos os homens para alimentar a sua orução. O Verbo so fJz carne, o. pc\lavra de Deus so impl ant ou numa natureza do homúl'll 1 para se tornar a p~ lavra do homem do Deus 1 Oração dos Homens, Logo no princÍpio do a.no 1 Cristo vos disse: ''meu filho, empresta-mo teu coração" (Prov. 23 1 26), Sua oração ~lo quer continuá-la em vóa o por vós no decurso dos mêses quo so hão do seguir. "~s im como o Pae o enviou e~ tre os homens para arraigar no meio dêles a oração, as: sim ~le nos envia a nós, seus discípulos• no meio da massa humana, Qara aí viver § ~ oração, 'fôda essa gonto quo vos rodoia, aqueles que .m.Q ram em cima como aqueles quo morrun embaixo, os companhe! ros de trabalho, os comerciantes do bairro, os vossos s~ periores e os vossos subalternos, a multidão que vos aperta do todos os lados no Ônibus, esta gente também de nada desconfia. E no entanto, tem para êles uma i~portância imensa que vós estejais no meio dêles como portadores da oração atuante do Cristo, Isto não oxige'que vós faleis a Deus da manhã. à noite, vós não o podereis fazor 1 Has isto exige que vós saibais, que vós desejeis urdentcmentu 1 tenazmente, ser os enviados de Cristo junto aos vossos irmãos o os repr~ oentantes de vossos irmãos junto Jo Deus: OS PER?JANENTES DA OR;,ç'AO. Permanentes da Oração, Ó a ordem que .o Padre Voillmmw lança aos Irmãosinhos do Padre de F'oucauld 1 nê~ te livro maruvilhoso,que eu vos recomendo e insisto pa .. ra que o leiais: "Au coeur des i\íasses". 2.


FORH.lÇ';\0 QQQI'RINÁRIA ";. VIRGEM: ID LIIR"

.... Pe. Co.ffa.rel L' _·ume u.u D'Or n2

69-70 ( 1956)

t~dávia á . impórtant8

notar que os pais tran:::mi tem o.p onas a vida nuturol 1 e quo o sim quo di~ saram a.o Deus criador devo sor completado polo sim dito ao Rodontor, presente om suo. Igreja. Humildimcnte, convencidos da sua indi~ência 1 devem vir solicitar para seu filho a vida divina quo a paternidade humana nã.o pode dar, mas quo a Igroj a possue e comunica pelos sacramentos e, om primeiro lugar, pelo Batismo. J\presentar uma. cria.n ça à pia. b~-:.tismal, ó inicia-la Uõ concontim()nto, Ó j Ó. coloco.- lo. em disposição do sim om relação ~ Dou~ .1. partir do batismo 1 tôda a. cducL'..• çã.o da crianço. vai consistir um ensinar-lho o. polavra do 81I1Ôr, É ensinando a cri r.mça a dizer sim a seu pui: e a .sua mâe quo so il inicia vida do consentimento à vontu.de divina, .1. obsorvaçtio bonol a uma criança bom e ducado.: "nüo so diz não", Ó infinit:..unento rice. om son-tido, Snsin<-:.r a criança a. nC.o recusar o a não so fe char, onsina.r-. se a obidiôncia alor ta o alegre, o dom de si som rogato ios, fazer com quo descubra o viv; a alegria do consentimento a sous pais, é já encaminha-la por ota.pa.s ao consentimento que Deus lho pedi· ' fazo- 1 a. consont•J.r a Dera, .. o o, JO. us1 cujos roprosontantos são oeu pw. D zuc r.1fo. O filho, t~ ençrninhndo na vill_·: do co:.u:;ontinonto o. . Duus pela docilido.do ~m relação o. seus pais. ~stos, por vozos, angustiamse ao pensE!r quo, ensinando à cri-

u

o.rJÇO. a. dizer sim o. Dous obrigom-se Ôlos prÓprios, . por antocipa.ção,u di zer siu r.os apelos do Deus quo urr_Q be.t a.L~- ?lo do s uu convi vônci a.. Suo. inquiotu~o, porón so acu.lma, 0.0 con tomplJ.r u Virgom du ;.nunciação. ~la. também prossontiu quo um dia Deus chnnu.ri a Bou Filho para. longo da c,g sa do N·zaró pa.ra onvia.-lo pelas es tra.da.s da. Pn~ostina o livra-lo turbas .. quo um dia Dous convoc~l~ ia. a.c 6alv1.rio o no Monte do. ."U3consã.o - o quo o siu do Filho exigiria um total consvntimonto do coração da. Mãe. Porto d'Ela. o com -Ela., os pais vordu.doira.mente cristã os comproond~1 quo Gou filho não Ó pura Ôlos.Ha festa. om suu. coração , nosmo torturado, no diu. on que Q. criança., propnr.1da por uma educação cristã, respondo com um sim generoso vocuçõ.o indico.da. por Deus. · Proponho c.os casais quo invoquem Nossa. Senhora. do Sim. ~ ola., a. uão quo consonto, quo, se a. quizcrorn intil:1a.monto presente em sou lar, ensinar-lhos-á o consenti• monto e zola.r:Í por sou omôr. Porque, nos lares cristãos, não haveria uma. ma.is fer• voros.:::. dovoçC.o polo "'111golus 1 a ora• ção proferida. por Nossa Senhora. do Sim ? Como os ologros sinos 1o .m~A­ lus rozu.do trôs vozes ao dia, lom- bra.ria. aos corações ameaçados de o~ cloroso CQlilo guardar prociosamont0 a juventude d'almo. quo, seguindo GD exemplo do Maria, r0sponde s0mpre sim a. Deus.

as

u

3.


O

QUE

VAI PELAS

EQUIPES

A propÓni to do 12 ENCONTRO INTE;.RAr.lE'UCA.NO DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTAO

Acontecimentos de máxima importância sucederam-se nos m~ ses de junho e julho Últimos: na Últim~ s emana de junho, a r~ alizaçã.o do 1!! Encontro B.o Movimento Familiar Cristão, em Mon tivideo; na primeira quinzena de julho a visita do Rvmo. Pe. Henri Caffarel ao Brasil, l!:stes dois f atos colocando em foco vários aspetos da vida do crütão ce.s n.do 1 são por demais gra.n das para que sejam apenas o fruto do mora coincidênda. NÓs ~ue vivemos,na sua intimidade, ~abos êstes aconteci mentos, temos a impressão nitida de que, colocados simultâne~ monte no cenário catÓlico da .America Latina, vieram assinalar um momento histÓtico da Igreja em nosso contillente. Mais do que um simples congresso a reunir casais de todos os quadrantes das haéricas, mais do que a simples visita de um sacerdote apostÓlico, êstes dois fatos evidenciam um f~ nômeno dos mais import antes: a tomada de consciôncia dos cri~ tãos casados em relação ao sacramento do sua união. Tomada de consciência coletiva- quo os leva a so unirGm e congregarem na preocupação Única de trabalharem juntos, afim do viverem com mais verdade o sou cristianismo na fam{lia e na sociedade, o difundirem ao redor do sí as grandezas do casamento cri~:tão. Não sorá difÍcil ao observador quo se queira dotar um mQ monto ante o con~rio da sociedade do hoje, constatar ôste duplo aspvto: de um lado, o ospotÓ.culo. confr ungodor do uma. verdadeira deliquoscônciu do nentido do fam{lia, de lar, de cas~aonto, de amôr; de outro lado uma roo.ção que se manifesta com uma impressionante vitalidade e vigôr, afirmando a grand~ za do matrimônio cristão, a roo.lidado do amôr conjugal, o sen tido grandioso da paternidade, da maternidc.do ••• Mas tais afirmações nno se limitam om moras palavras to2 ricas, mas, muito mais do que isto, apoiwn-se na apresentação do tostomunho de inúmeras lares quo vivem concreta o magnifÍcamento as verdades que aprogo .~. O "Encontro" do Movimento Familio.r Cristão om Montivideo e o encontro das Equipos do Nossa Sonhara. com o seu chofo, em S~o Paulo, são dois eventos quo so entrolo.çam e se completam. ~ justo osporo.rom-so os melhores frutos dôsto enco1 tro providencial do fôrças paralelas o conjugadas. Detenhamo-nos por ora, no quo foi o 11 Encontro" de Montividco. 4.


Foi Ôlc muito muis do quo u cpro sontação, discussão o dob~to dos to: mas progra.mnclos. Temas som dÚvida. do grQndo valor, não só pela. importância. dos assuntos tra.t~do s , pelo cuidado con que foram estudados, pelos deba.tos o osclarocimontos que susci ta.r::an, pola.s conclusões quo dot crmina.r JLl,Ma.s, a nosso vêr, ôsto aspeto do Congresso foi largamonto superado por trôs I!l.::tni fosta.ções grandiosas do vit alid ade : ã orga.niz açõ.o do Encontro; a ar11iz o.do fro. torna. quo uniu duront o wn a. s omc,na in: toira. ~ua.so dua.s centono.s do ca.ca.is a.tó al~ desconhecidos ; o tustemunho irnproesiona.nto do ur..t apostolado da fa. m!lia. poro. a. fum!lia., domonstra.do om rea.lizaç'õos concroto.s, do uma oficiôn ci a. ovidont o, Pura. da.r uma idei a. do quo foi a. organização do Encontro, sor& suficiente dizer quo ·estivorQQ prosontos do legações d~ Argentina. (30 ca.sois), dÕ Chile (21), do Brasil (9),do Pa.r a.gu~ Venezuela, Cuba, Estados Unidos, Rspa nha, cada um dêstes Últimos com 1 ca: sal. l!.:stes 65 caseis, munerosos sacar dotes e alguns bispos, foram cercado6 de tôdas as atenções e con fôrto desde o momento de seu desembar que em solo uruguaio, até o momento da partida. Todos êles foram aloj a.dos, como irmãos, nas residências das famÍ lias do Movimento Famili ar Cristão. Ti verem o tempo todo de sua · parmanênci~ à sua disposição, automóveis postos ao serviço do Congresso pelas me smas famÍlias do ilfovimonto e alguns simpa tizantes. O quo isto repres ent a de o; fôrço e sacrifÍcio, Ó difÍcil dizer~ havendo ainda o fato do que durante a quola semana, todo o serviço do condÜ ção om Liontividoo sofreu um colo.psÕ total, om virtude de uma grevo dos transportas coletivos, Na. sode do "Encontro", a. simpáti ca e acolhedora Casa de Naz a.ró - quÕ por SJ.• soI moroco uma ro f or oncJ. o. ospo·· cial quo cspora.mos podor fazer um di a. - osta.va orgt.mizudo um serviço complg, to de inforrao.çõos, transportes, câ.mbio1 po.sso.g0ns 1 po.s s a.port os , correio, tolegrafo.Tudo tinha sido provisto.Tu do funciono.v o.. cor.1 uma. procisõ.o a.dmir~ vol. Cada. ma dôstos serviços osto.vo. ã A

cargo de un rospons&vel. Tivemos ocasiüo do constatar muito do perto um dêlos - tra.nsporten - e, por ele a.valio.mos a s oma. do trabulho, de dcdica.ç~o o sacri f Ício quo tudo isto representa. Porfoi to,o serviço do casinha. , quo forneceu durante soto dio.s, rofo! çõos ,. o lanchos a várias cent enas do pe ssoas. Icpossivel descrever o quo foi a. amiza.do fr o.torna roinunto no "Encon tro" 1 dô s do o primeiro dia. A2 delog~ çõ os s e fundiram rnpidumonto ·uma nas outras. Hovi c a todo o momento troca de iôprosc õos sêbre a.s realizações do un r. o do outros. Na hora. dos r0feiçõo~ h avia om ca.du r:1eso. 1 delegados de vários pUÍac s , n.:t conpanhi ü. do sacerdotes t ar:,.bJn on gr cndo número; A2 mosa.s redond ~ s, pa.r a. troca do idoio.s sôbre os tomo..s cprosonta.dos 1 foram ocasiüo de tost onunhos os uois va:rL::.dos; sempre ouvi dos con interesso. Nom faltou a alegri a comunicativa do muitos o, pa.rticularmont o da delegação chilena quo t onou a iniciati vo. do o,prosentar cantos o da.nso.s ca.ra.ctor!stica.s do folclore regi onal, no quo fora.m acompanhados pola.s domais delegações. No Último dia, o.s brasileiros j & fo.lo.vrun o ca.stolho.no ••• e um nosso amigo do Rio não t ovo dÚvida em aprosenta.r oo ca.st olhano n.s conclusões de um tra.ba.lho. O Jltimo dos aspotos considor~ dos, o apostolado realizado pelo Movi monto F~iliqr Cristão, deixou a nelhor das iDprossõos . !Ia ovidontemonto o dodo do Deus on todo êsto traba.lho 1 quo tot1 no Pa.dro Podre Richa.rds a suo alma, o preci osos colaboradores no n~ meroso grupo do casais liderados por Fodorico o Hortonzia. Soneira.. Inspirando- s e no.s atividades de vários movimontos da ca.suis jÚ existentes ou v~rios pufsos 1 soube o Padre Richa.rds organizar uo oovimonto porfoitmnento adaptado às nocessida.dcs inedia.ta.s da sociodndo on Uontividoo o atender ao apôlo angustiante da Hierarquia, quo sontía necessidade prrnnonto do uma. ~ çõ.o r&pida. o Qlllplu, no nosz;1o tempo quo sÓlid a o tôdu volt ada. a.o trabalho do rocristiunizuçõ.o da. famÍlia.

5.


' O encontro de Montivideo 1 constituiu uma oportunidade u• nica e providencial de aproximação estreita entre o Movimento Familiar Cristão e as Equipes da NOssa Senhora, Os dois grandes movimentos que, embora por caminhos e métodos diferentes, vizam o mesmo fim : o reinado de · cristo sôbro a fam!lia. Por isso mesmo devem se conhecer, devem se compreender, devem caminhar de mãos dadase se alegrar uns com os êxitos do outro , já que as vitÓrias de um ou de outro, constituem uma cooperação à obra redentora de Crisw. Nancy e Pedro Moncau Junior Por ocasião do encerramento dos Dias de Estudo e de Espirituali dado para os Re sponsáveis, reali zados nos dias 13 e 14 de julho de 1957 1 no Ginásio Santa Cruz, sob a direção do Revmo.Pe,Henri Caffarel, foram apresentadas as seguintes

c o

• '

N C L U S O E S

As Equipes de Nossa Senhora se aplicarão em fazer de seus grupos do casais verd adoir u.s "Eclesias" 1 vivas o atuantes. Para isto, afirmam a sua disposição do: a - reavivar a sua f~ na. prusençc. de Cristo no meio delas b dar às r euniões e à suo. preparação um cunho de muiÓr profundidade c - ponotrar-so do valor de cada uma das obrigações dos Estatutos d - comproondor o o.co.tc.r o esp!ri to do disciplina, reconhecendo nela uma das fôrças d'O Movimento. Tomando consciôncia de quo as riquezas rocobid~s são também devidas ao prÓximo, procurarão realizar o. "Eclesia Hissionári o." : a - polo testemunho de uma vida. cristã profundo. b - pela difusão da espirituo.lido.do conjugol e familiar, atro.voz do uma ação apostÓlica. · que, respeitando o. mÍstica do Movimento, coloque os seus membros a serviço da Igreja. Paro. quo osto.s conclusões se traduzam em rooliz~ çõos que sejam uma glÓria o. Dous e um serviço ao prÓ: ximo o. Equipo do Sotor conclamo.. todos os oquipisto.s a tomaram consciência das prÓprias rosponso.bilidados e cssumi-lo.s porontc o Movimento,

ALEGREMO- IDS COM li!LES ! - 15 julho, Maria S!l vi a. ( Do.gm~r o Darcy Velutini ) 6.


PRÁTICA DOS

ESTATUTOS

Testemunho sôbre a Regra de Vida

Com a graça de Deus pude fazer meu retiro em maio e aproveitei então para refazer a minha regra de vida que andava bem pouco a,.. tual. Ton1ei como diretriz principaJ, como o 11 clima 11 em que quero pass ar o meu dia .. o amôr de Deus. Assim tôdas as minhas ações durante o dia são feitas,ficam impregnadas dêste pensamento: Deus me ama, quero retribuir ao seu amôr. ÀJJ me levantar o meu pri , meiro pensamento sera: 11 Deun me ama e me concedeu êste novo dia para ama-lO. 11 Assim a. minha oração da m.§ nhã, que eu faço tão distraÍdamento, morrendo do sono, será vivificada pelo amôr de Deus. ~ noite, a mesma cousa. Antes da meditação e da leitura espiritual: agradecer

o

amôr

que Deus me tomt permitindo-me passar êstos momontcs em união com n;1e, Ant0s das refeições: tamb~m me distraio muito nas orações. Lembrar-mo que os dons do Dous quo vamos receber são uma prova do sou amôr. No torço, quando estiver distraída o nõ.o conseguir medit ar os . t,or2os . d o nmor .. m2s 1 ponsar nas provas quo Deus mo tom dado no decurso do minha vida o ospocialmonto nôsto dia quo estou vivendo. Ao lidar com meus filhos, dar banho, comida, troca-los etc, lembrar-me quo Ôlcs são a imo.g om do Deus, quo o EspÍrito Santo habito. om suas almas pelo batismo o o.grndo cor. No amôr quo ou lhos tenho, tã~ grnndo, co.pnz de todos os sacrifÍcios vôr uma pálida imagem· do_ amôr quo Deus mo tom (ainda quo uma mõ.o

osquocosso sous filhos, Deus não me esqueceria). Ao vêr o amôr quo os meus filhos me têm, como gostam do ficar porto rle mim, como sontom fa1 ta quando saio o a alegria quo sentem quando volto, os c~rinhos que mo fnzen o o. suu ntitudo do abandono o confi ança ilimit~da om mim 1 pons o.r quo dove nor esta u minha u• ti tudo pur o. com Deus : do filha cnrinhos ::t1 de crio.nça, abandonando-mo intoir.JL.lOHto om suns r.1ãos com o. mo... is absoluta. confiança. fJJ começar um trabalho di fmror1to, costura, la.vnr roupc 1 cuidar de cri anço.s, leitura. etc, recolher-mo ur.1 inst ::mto o penscr: " meu Deus, 6 por vosso nmôr' 1• Ao falar no telefono (porco ruui to tempo 1'bartondo po.po 11 , • • ) ter a intonç!io · dJ levar um pouco do o.môr do Deus pura a possôu com quem estou fnlnndo mo~ mo quo nno soja possivol falar sôbro o nmôr do Deus, cono dovomos rQ tribuir ao seu nmôr e do. nosso. atitude do filhos (nüo süo ost2s conversas muito apropriadas paro. tolofone ••• ) so ou tiver - no fundo ·.·do nou cor~ção ôsto dosojo, Dous h~ do o.chnr um jeito do lov~r o sou ~Ôr do meu coro.çõ.o à possôu com qucrJ o~ tou falando som nocossito.r do fio do telefono.,. Escroví tudo isto num caderninho, ussim quando fôr caindo na rotin~ o mo esquocondo,roloio o cndorninho o no lembro dns rainhas resoluções, f:2uo Deus mo o.j udo e no dê perseverança. Pura isto poço o.s suas oraçõos,


Publiconos aqui alguns testemunhos colhidos no Dia. do Estudo dos Co.sois Rosponslivcis , N'O.o se contentar com o minimo: "Paro. ovi ta.r êsto perigo fiz assin: marquei dois dias por somo.nn pera. assistir à. missa., ma.s visando o.ssistir d!, uri amonto ''• Incluir o. rocito.çõ.o do .Angolus no. regra do vida: "Ouvia. tocar o sino us 6 horo.s da mo.nh'5. o ao meio-dia. 1 distrO.Ído.mcnte, Resolvi então incluir o. reei taçõ.o do .Angolus no. tlinha. regra do vid a., Agora. a.o ouvir tocar o s!, no• pura. o que estou fazendo o sc.Údo o. Mõ.e do Deus", Inclui r urna oro.çõ.o untos dc.s refeições: "Nõ.o tinhomos o h::Íbi to do rozar untos do.s rofoiçõos, scnpro nos osquoci~os, Resolvemos inclui-la. co nosso. rogro. do vida.. Agor a somos obrigados o. nos lonbra.r", 11 Pmanonto.ndo n ninh:::~. filhir1hn do 4 em 4 horo.s 1 coloco o. rocita.çõ.o do torço, a modit '-lç'5.o 1 o c. leitura Jspirituo.l nas horo.s do omamento.çõ.o,Apr.Q. voito o.ssin um t enpo quo po.sso.vo. divo.gand0 1 cor1vorso.ndo 1 ou lendo quo.lquor couso.u, "Sou mui to pouco ootÓdico., Nã.o consigo mo.rco.r uma. hora. po.rc. o. r:10.. dito.çõ.o o fo.zo-la. nost a hora., três dias seguidos, Rosolvi ba.Goo.r o. minha rg gru do vido. no soBuinto: viver num clima do proso~ç~ do Dous, So vivo nôsto clL~a., nc~ posso fa.lcr nal dos outros, ser impQcionto com naus filhos, etc, E à. noite se n~o consegui durc:.ntu o dia. fazer d :) Z ninutos do nodi to.çã.o 1 pr.Q. 11 curei ao monos cora tôda.s a.s minhas f0rço.s ostnr na. prosenç·a. do Deus, "Tonos nuitos filhos o somes r.mi to ocup ad os, Nunca. tinhQr.:J.os tonpo paro. nós mosnos o pur o. nossas distrações, Est~v~os ficando esgotados o ner vosos. In,clu!mos on nossa. regra. do vida. tnno. noitu p:..1.ra n6s mesmo, Esta. noito Ó so.gro.da.: juntamos foro., vamos 2 un cinono.1 too.tro, otc", ~sto bolo livro, o.pozo.r do agora sor publicado on port~ ~ SUA BIBLIOTECA guôs 1 o.ntocode o. um outro ,j é. P.!:! blica.do ho. a.lguu tompo e quo tg "Di~rio do un Convortido'1 vo Ótima roporcussã.o a"Dous o os Pioro V,D.M. do Wclchoron Hor..wns 11 • lt UD livro or:1ociono.nto 01::1, quo vom no.rrnda, o.trnvoz dns p~ gino.s do sou diÚrio, o. convorsã.o do escritor Vo.n Dor Hoor o do suo. mulhor,t un testemunho vivo quo sorvo pnro. pôr em rolúvo o. prociosidndo do. noasc ré. Puro. todos a.quclos quo nu~co. tivoran quo so convor t or, quo J• o.I no.sco.. ran cristãos, quo nunca o.ba.ndo• no.ran o. Igroja. 1 o. f'Ó corro nuita.s vozes, o perigo do po.rocor a. coisa na.is conosinho. o natural do mundo. Por isso o. loituy ra do um livro cono ôsto Ó do grando proveito. Pornite quo v~ lorizomos mais ôste Dom do Do~s o.o voraos toda.s as dificuldo.dos, todas o.s lutas por quo passou o casal Mathio.s • .Ano. Ma.ri a.. E c.o nosno toopo 1 abro-nos novos horizontes no. nossa. vida. do cris .. tãos. A suo. loitur~ será do gro.ndo provei to,

8.


.l V I S O S 1. EQUIPE DE SETOR

1

t

Lov o..uo s no conho ciuonto do todos os oquipist .:.s, quo dopois do. divisão dos tr ~b a. 1h o s o dos convites ofctuudos, a Equipe do Se tor a.prc so nta a seguinte constituição ~ ,·.ssü;t o nt o d a.s Equip es : - P o. Loo nol Co rboil, c.s.c. .:.s s i st ont o :l.Uxi l i ar - Pc , Josoph j ouch o.rd 1 c.s.c. , Ca.sn Ros p onsav c l : - NQncy o Pe dro Monc o.u Juni or Difus'C.o d :cs F.quip os : - Nc~:i. r c u:::ri o C: rv : :-.1ho do Jesus . O S't.O ~ ' 1 ~· c ::: : ú' Ç-C'.O üjJ - . -U ico o L uc i::~no Souz a. [. Iarquos Co.sal Hos ponsé.v vl polon Ca sa.is do Ligo.çõ.o : - 1.bria _:p a.r o ci da. o I!;rnosto Lina. Gonço.lvos Socr ot ~1ri o.do : - Doris o Ne l son Gon os Teixeira

.

2. PRÓXIH ...~ C.".RT ;,. NÓHERO ESPECIIIL

E st ~~ os

onvid o.ndo todos os es fo rços peru apresentar nu prÓxima. cc rt n , ur.1 nÚi:!oro ospo cio.l, foc o.liz::.ud o os princi p ::üs e noi s i ::.1p ort ruJt os ~lS~)otos do. visit o. do Padre Honri Co.ffo.r el, Con unic anos t m:.1bon , quo j ;Í está en propo.rução n p ublico.ção do tod a s as pnlost ra.s o conforônci us profori do.s pelo nes n o ontrc n ós ,

O Rov. Frei Carlos Josa.pha.t,O,P, vai r.linistrur ur"J curso, DE S:.GRADA ESCRITURA sobro o. BÍbli o. ,todos cs s ábados às 9 1 30 horas no Conva~ to dos P adres Doni nicanon, Rua Caiuby, 126 .. Perdizes. , . J • • • s o curno or a J.n~cJ.o no prJ.DeJ.ro sa'b J. do d e agos t·o. t t E

3. CURSO

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4. CH.\.LET - VENDE-SE

EJ Camp os do Jordõ.o 1 cou áro o. toto.l de 1.300 m2 1 porto do Rancho Al ogr o ,vondo-so urJ chalot nobili o.do com 2 quD.!: tos - gr ande l iving .. ki t chnot - banheiro. Tr a.tar coe Be rnard Poulonc en São .José dos Car.1pos 1 ruo. Dr. Ivnn So.J:! z a Lopes, 47 - Fono 4 31 •

Reuniões do M ~s do ;.gosto

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Reunião dos Casais Respo~sávois 18 agosto (doBingo) 14 1 00 hn. Ginásio Santa Cruz 17,30 hs. l.Us s u

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Reunião de todos os cusuis 31 o.gosto ( SLÍ.b ado) 14,oo h s , Ginás i o Sant a Cruz Desnecessári o ser& onc ur 0 cor a importância do conp ur ociBento dos c,g SaJ.S respons avo~s n a prJ.meJ.ra o de todos na seg und a , cn virtude dos a ssuntos quo nelas serão tr at ados, •

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Secretariado Horário :

3as, 5as. e sábados 14 hs, ~s 18 hs,

~~ partir deste môs 1 o Secretur;h ado das Equipes de Nossa Senhora,o~ tará funcionando, nos di a s e horas acima., ora sc.la ge ntilmente ccdido.P.@ lo c o.sal lionc ou, co suo.. rosidôncia 1 (rua P araguaçú,258- fone 51-7563).

Dentro dos lil;litos do suas po~ sibilidados utuuis, o Secretariado osto.rá à disposição de todos quantos dele noce s sita.ron. ~-----------------------------------------------------

9.


pRAQAO para o mês de setembro

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As têmporas de setembro, quando não escapam à nossa atenção, escapam à nossa compreensão. Porém é um tempo litÚrgico de certa importância. Não é somente pela divisão regular do ano em quatro partes :têmporas do Advento, da Quaresma, de Pentecostes e de Setembro, iniciando as quatro estações. Nêste 72 mês do ano judeu (setembro) Israel c~ lebrava duas festas: a das expiações e das tend as. A pr:!:_ meira para obter o perdão pelas faltas cometidas pelo P.Q. vo e pelos sacerdote s : (LivÍtico,lfi). A segnndn. para lem , , brar os benef~cios de Jave no tompo dus tendas do deserto, e tambem, neste mês, tormit1adus tod J.s as colheitas, agradecer e alegrar-s e pelas bençãos do ScmP.or na abu,!! dância da terr a da promissão. Para nós na metade do tempo .· dofmià do Pent-oco.~ tas, antes de olharmos na perspectiva do fim ãos tempos, da Jerusalan celosto, damos um olhar retrospectivo sobre todos os benefÍcios celebrados nos mêses pass ados: tudo o que historicamente, o Pai foz p~a nós nu po nsô o. do seu Filho; a Enc arnação, a ne s Ga Redenção ató a Ascensão, o Dom do Esp!rit o Santo,plenitude da comunic ação divina; tendo lembrudo ainda em fest ~s litúrgiccs mais recent0s, o Dom da Eucaristia, o Coração Sagrado , do Cristo, a constituiçõo da S..mtu Igreja sob1·a os Apostolos, e mesmo do realiza.çê.o definitiva começ ado. pol a Assunção de Nu, Sa. Tambem. devemos pedir pe rdão por nã.o termos aproveitado ao máximo de todos 8stas momentos da graça, pa.ssugens ruo.i.s sons!veis junto do nÓs dos gcJstos de Cri~ to, sem folar mesmo da repetiç8.o dostos mesmos gostos quase todo dia, polos sacr.:uner1tos, Nossa expiação cristã. não é mais r ea liz ada pclo sacrifÍcio de animais, mas polo sucrificio Único do Salvador, am quo temos a plenitude da Rodonç~o pura sempre. Nela também temos a Ação de Gruços perfeitas a Euc~ ristia ( Demos graças o.o Senhor nosso Deus, é cousc ju!!_ ta e morecidu ! ) •

-

~p!stola

Hedi tomos ent'5.o sobre a do Sábado das Tômporns do Setembro

Eis aqui uns trechos mois import antes leitura:

dost~

o tabe-rnáculo antigo noo pas s a dum simbolo do tompo presente; pelo quo nele apenas se oferacam dons o sacrifÍcios quo não podam purificar a consciênci a do sacrificnnto, •• Cristo porém, na qualidade de PontÍfice dos bons futuros, ontrou uma só voz no sunt[ssimo por um tabonárculo mais excel ente o perfeito, não construido por mãos human as, quur dizor não deste mundo, n0m ontrou com o sangue de c~ britos e novilhos, mas com o seu prÓprio sangue, prest ando uma rodonçõ.o eternu.

lO.


ORAÇ~

LITúRGICA

O s~lmo 94, o do Introito do mesmo sábado das tômpor~s ~~o do graças pelos benefÍcios do Dous; Tom~d ~ do consciência da.s ingratidões; Passemos ouvir "hoj o' 1 , todo di~ ~ voz do Pastor.

Vindo , jubilemos ~ Sonhar Aclamemos o Ho chedo quo nos salv~, Ent r emos na s ua. pr~sonça. bendizendo Acl omômo-lo ao s om dos nossos cantos Vedo como 0 gr ande o nosso Dous Grando Roi so br o t odos os cóus Tem na.s mãos os o.bismos da torr·a. Os cimos dcs montanhas lho portoncom Delo é o mcr, f oi ~lo quom o foz, Su~ s mãos runoldQr om n. terr~ firme. Entr ai, inclinemo-nos, prostremo• nos DG ,ioolho s adoremos o Criador Pois El o ó nosso Deus, nosso Pastor NÓs, o rebanho ql'') oua mõ.o conduz. Poss uis ouvir hoje, a sua voz ! "Nê.o fech ei s o coração como om MerÍba Como no dia do Mus sa :..10 dosorto, Quando vossos pais mo tent aram E porém elos viam o que ou fn.zio.. .

.

...

Por quarenta uno s desgostou-me esse povo E eu dis s o "Oora.çõ os dosviados, Nõ.o quizorum conhecer os mous caminhos, Então jurei nu minha. cÓlera : Nõ.o cntr a.rã.o j QlllÍS no mou repouso". Vindo jubilemos no Sonhar ! Acl~ omo s o Rochedo quo nos salva.. Glori a ao Pai quo Ó todo poderoso ; Ao Filho, o triste Salvador .AD EspÍrito quo mora em nossas n.lmas Polo s s éculos dos séculos. .1\mom !

n.


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