ENS - Carta Mensal 1957-2 - Maio

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Secretariado

C>ARTA MENSAL ,,

Rua Paraguaçu, 258

f)

C.Q UIPES

l>E

N0SSA

Tal. 51-7563-S.PAULO

SENHORA

t.'

S.,Paulo, mcio

OARTA

.Al3ERTA

A

GUY

E

195?

de

MONIQ1l!,

Abbó

Henri

C~ff~el ·

Caro a amigo a 1

Muito obrig ~ do por vossa. ren.ç~o viva 1 franca, dirnta., ao mou -dltimo oditorial da certa mensal. Tenho vosa carta d0baixo dos oJhos e releio a.s principais passagens: "A carta mens~ nos chegou ~s maÕs no -dltimo s:\baclo. Lemos imediatamente editoriil As

seu

~ue

nos deixou baotqnte desolados. "Mais uma vez ouvimos nas Equipes que: ''Ni.ugu6m 6 obrigado a permanecer.

Equipes nÕ.o são para to do o mundo • 15 mui to difícll, t: J:i no prefácio elos Estatutos

lé-so o seguinte: "Ningu~m é obriga~o a ingressar nas' Equipe s ou nelas permanecer, mas quem delas fizer ·pnrte devo cem lealdade fazer jogo fr rmoo "• ,. A primeira cnrta mansa. l que recebemos em dezembro de 1955, falava do várias equipes excluídas do movimento-.. tuC.o isso nos desorienta, n6s quo esperávamos t anto da. acolhida caridosa -das

E-

quipes ••• "Fomos atraídos pelo ideal das Equipe s ; e,chamos excelontoa as obrigaçÕes dos Estatutos, apozar de frcquentomonto difíceis; enfim elas nos ajud[m••• Sentimo-nos muito pobres, o, se viemos ~s Equipes, foi justamente por não nos sentirmos seguros. Diga-nos que osso movimento riio é de ricoo (om e spírito, b em entendidos). "Sentimos uma grande inquietação ao vermos tantos lares sem apoio, todos aqu~lcs quo dei xam as Equipes, todos aqu~los os ajuda?...

Nosoo movimento já antigo o forte.

pois

que ao consideram indignos, quem Por que abandona aquOlos quo d~lo

t~m maior noc cssidacc , aquêlcs quo, em criao, t~vez, recusassem por algum tempo todas as obrigaçÕes dos Estntutos, mas . qu·e. o

~dea:

das Equi& e o amor de outros casais

ajudariam a vencer a crise ? Os E8tatutos na.o sao um s~s.

fi~Paroco-nos

injusto

deix~los

Não disse o Senhor ter vindo para os enfermos ? "Apezar dé sto protesto apaixonado, ficaríamos desolados so nos consideras-

'

sem oomo o "estranho vi a jante" de seu ~itimo artigo, porque temos em grande conta

as

' Êquipos o grnndo necessidade delas". Permiti-mo, amigos, responder com a. mesma franqueza direta.

Não tivestGs a oc a sião de estudar a. histeria da Igroj a ? Se o fizos tc s, encontrastes um curi oso fenOmono, quo, desde dois mil anos, sem reproduz do stfculo:

---~ j

s~culo om

Cristãos deixam o mundo, reunom-se om grupos·, aceitam um superior, adotam uma


2

r ··'-. · 7 o tudo isto tendo em vista penetrar mais profundamente na intimidade de Deus e .:; " 1;>< · r ~~r,

c an mais eficiência, na sua obra..

Haveis pensado, nOssos milhÕes de ro

:.:~ ·. ' ~ ;1 s o reli gi osas que durante vinte ~éculos oram, fazem pcni tênci'a, correm mn · 1 1

-:->::11'",

o

lev:::.r a mensagem do Cristo, se devotam aos pequenos, aos deserdados, aos NÜo 6 surpreendente que um n~ero cada vez maior de casais - para

qu ~ ÁS n~o

ser

os

se coloca o problema de se afnstnr no mundo, que pelo contrário, ontondem

necess~rio,

descubram como

no cum:primento de s ua missão, nOle permanecer e fazer o jogo frMco~

üif!oil

liyrar-s o do pecadn e da mediocridade para serem melhores

~ isc!pulos de Cristo, e então experimentem tMlb~m a nec ~ ssidade de uma regra, de uma

formc.çÕ.O, do um quadro, de um amy.:;.12o fr~ternal, de 'luna disciplina, de um engajomento?

Acus&-los-ois então rl o ari st ;; :.lra,;as 1 cles:pr1:3zand.o a massa dos fieis q_uem se isolrun'l

de

lUas respo:ricleriam que são pourc) s peoadores 7 que s6 tiverrun a expe-

ri~:ncia de au.a frn.queza e da torr!vel dificuld ade dFJ chegar ~ perfeição cristã; que

e. razão de se ag~parem não é deerionhar oa outros, faa.er em-se admirar, mas 6 simple~ mente ·tentar se l i bortar do pec ado e crescer no a.m() r r. e Deus e d.o próximo. Se alguma coisa poderia eurp?oender,

seria que , durante tantos

3~culos,

oasais nno se tenham agrupados~ como elos são levados a fazer i1Teeiútivelmente

nc

nosso t empo •

Rm verdade, o que os ·perturba, é constatar que as e:x:igêncfas de movimento afastam mui toa casais 1 e precisamente aqueles que , segunrto dizeis, maia teriam neceasid ~d e.

nosso dêle

Reconheço de boa vontade que cert os casajs podem não

se

sentir ~vontade nas Equipes. Mas o que fazer? Renuzir ~s· exigências? Não heáitar!anoa se não as oonsideráss~mos oamo um m!ni~o total. Com estas exigtnoias reduzida s, os casn.ia por elas sustentados hoje, seriam submer·e idos amanhã numa anemia penniciosa• o n!.vel geral

baixaria~

Assim 1 no lugar de um movimunto de casais impacientes

por sorvir a Igreja, homens e mulheres ~ evot ado s a seus irmãos, não seríamos, ften tro em pouco, senão "um conjunto de adultosr:auto-sufiRientes", o que queremos ·evitar

a qualquer preço. ~uem, em verdade, se beneficiaria da oparaQão?

Todos os casais nRo são chamados a se encontrar nas Equipes de ' Npaaa Senho~

4 evidente, mas eu penso firmemente q_ue, pelo oontr~rio, os membros ~a E-

quipes de Nossa Sonhora devem se colocar

~

disposição de todos e notadamente dpates

casais dos quais me falaatesa oe casais ~.m crise, enfermos, isolados. Eu creiO.. que eles devem dar largamente aquilo que recebem no seu movimento, e constato que muitos o :fazem, .e de ,maneira variada:

organizando· seçÕes, círculos, recolhimentos, retiros;

difundindo largamente nossos temas de estudos (sabem

voo~s

que s e vendem dêles,

mi-

lhares, num ano, que ajudam padres e casais na sua aq~o?); ocupando-se ativ~ente da

...·.

;

I .

'•


\)~ . l 1.' :1.ç

ao

J,mra o casamento. Se ou voa compreendo bem, há uma ca tegoria de casais que vos preocupa: aqu~-

1 .u

P-

r1

•' U O

n ão são susceptíveis de f a zer o j~go imediata. e totalmente mas que, acolhidos -

co:-ta.

in c~ulg@ncia

T ~mbém 8 .

":; · i. li

JS

os casais.

t

, depois !'1 e

~ lgnm

tempo o conseguiriam •

n6s êles p reocupam. E a creditamos que o mesmo

p ens on :'lo nel os que antes

~contoce

de pedimos a uma Equipe que s o

com quase com'2rom et r~

ob s ervar a.s 'Obriga.t)Ões dos 'Estatut o s• ndG a oonvi darJos..< a se exercitar . duranto dois ou

três anos. E tam'b6m a r a zão ria tennoa inv euta.rlo os ca sais .le ligação: e.fim do que entre o Movi !Jlento o as Equipas não haja

a. dure za 1e org'U1i nmo : 1 arlministrativos, circulares e

instruç~es anOnima.s qui s emo s que tôdas as EquipeA fossem l~gn da.s ao Centro (Setor ou ~

~

quip e Dirigente conforme o c a so) por um c a snl amig o , r a j':l., esclarece, e s timul a , e submete

~.o

~it o de ligação, que ajuda, enco -

centro a s dificulda des próprias de ct".da Equipe.

Doixr.i-me acrescentar, concluin 4o, que n f.o é com a l egria que a Equipe Diri gent o

v~

equipa o se

r~ e sga rrar

ou morror, on.saie fic a r am b. !!l::J.rgcm, ou que el n. toma a crJ:?;

el decisão d-e elimin ar as equipes que não f a zem o jogo. Mas uma necessi daC.e se impÕe: -

3amaia consentir que s e comprom eta a s oli do z do Movime11to, E a ssim faz endo, como escre ... vi no meu

~ltimo

edi t ori a l, ela pensa bem servir a Igrej a .

Eu estou

tamb~m

convencido quo bem longe de prejudicar o desenvolvimento

do

Movimento, as exigôncias d ~s Equip 3s ~ ão a ~ica explicação de sua expansão rápida atr~ vez de numarooo s países: m3is de cem equip es novRs no curao do ano p a as ~do. E para não citar senão ::~.s mais l ongínquas entre F.ts 11ltima s vin das - benvincl.as: duas no C(;'.nac!fi, uma equipe do oasnis negros em

C~te

e

d 1 Ivoire,

000000000

.A

R E N OVAC

! O D Q C O MP R O M I S S O Continuaç;o do artigo publicado na Mensal de abril.

' •

c.

Acerca do compromj.sso ~ preciso t desde logo, chamar a atenção para um grande perigo que deve ser evi tar!o a ·!;o rl o o custo, t o perigo da. cristalização, do estacionamento: no compromisso corre o risco de sEI tornar um fim. Ora, ~le nada mais é do · que um meio,, tun c~egrau 1 um ponto de partida para novos progressos". Nas equipes devemos ter uma verctadeira obcessão de não cair no formaJ.ismo e na ••• hipocrisi~- os mais graves perigos para a vida da caridade. O Senhor usou de


4 ·:. ci t1. sbmente duas vezes: para fustigar os fariseus e para enxotar os venC.ilhÕcs _, : n;;:::..o" t para evitar ~ste perigo que as Equipes dão tanta import~cia ~renovação " ' · ) ~.upromisso da qual trataremos a s eguir:

,,

po

espf.rito da renovaçao do compromisso

- A renov8ção é prevista e exigida pelos esta tutos. Será, por~m, que ela r,m oentido de vida para as equipes? Será uma mera formalidade ? Será um instrumento o ').L'Og.esso? Ce.c a uma das equipes já compromissadas aproveite a reunião de balanço pn · e. se examinar s~hre êste JJOnto 4 A renovação r epresenta para n Equipe, a nec e ssidade de saber onde ela está , o moio de aferir o e sforç o r ealizado desde o compromis s o ou desde a dltima renovação, o momento de se ost~ ~belecer os novos ob jetivos ., Dai se segue que a rer.ovaç ão deve ter, corno o compromisso dois aspectos; a) um olhar para o p assado ~ uma atur.UzaçiÍ0 dos estatutos , um exame de con.§_ :}i~ncia do ano que passou dfl suas rea::!..izc~7~~os 7 ãe suf>.s f alt as , oto. b) um olha r para o futuro~ de t erminaç ão precisa dos perigos a evitar~ dos esforços e. serem feit o s. Para usar de uma imag em~ a r enovação do comp r omisso é c omo a estaca que o alpinista finca na rocha: em primeiro lugar para garantir a sua seguran ça e para não cair abaixo do do ponto já atingido. em segundo lugar para subir mais alto at& pnr1.0 r fincar um outro sinal. t um ponto de chegada para urna noYa p arti da~ :m csmo que o alpinista aprove.!, te a estaca para "respirar" para refazer ~.s fôrç as 7 ver o caminho percorri do, avo..liar o que t em ainda a percorrer, êle não a coloca pura ficar agarrado a ela, afim de se b~ lançar entre o céu e a terra •••

J

-''l : c~

Como preparar

N

~ r~açao

do compromisso

As equipes de N.Senho ra nos impÕem obrigaçÕes ! estas obrigaçÕ es , por6m , sao um m!nimo. Não devemos esperar que o movimento substitua a iniciativa que devemos ser capazes de demonstrar no dia do compromisso. Contràriamente ao que mui tos de s e ja.riam, o movimento não exist e pa ra criar inc essant emente noYas obrigações que nos devam ser impostas, pois elas não conviriam a to do mundo n em a todas as i dade s ••• Chega um dia, o do compromisso, onde devemos descobrir nossa personalidade e nossa vocação, as exig~nci as que elas impÕem , as obrigaçÕes ~essoais , ou de casal ou de equipe que devemos toman. Contudo , estas no v~s obrig~Õ e s de equi pe (se tivermos ocasião de tomá-las, pois talyez termos simplesmente de f azer cor-vergir o nosso esforço sôbre esta ou aquela obrigação dos estatutos que se tinha rela.--rado) devem ser t nmadas dentro do esp:!ri to da Igreja e das equipes, com sua ajud a e sou c ontrôl o, aproveitando-se ao máximo o con selho do assistente e do conjunto dos membros da equipe. N

Como se fazer a causa A)

A

~

concret ctme nte

reuníão de b alan~

Sirvamo-nos pa ra êste fim da r eunião de fim de ano - a reunioo- da balanço. Devemos, porém, saber usar dela tiranno o máximo prove i to. Todos que dela participam, reconhecam que, em geral, ela constitue uma das melhores reuniÕes do ano : h~ nela mais franqueza, ma1s sinceri dade, mais serie1aqe. O exame de c onsciência é geralmente muito bom. Más será pessimismo dizer que se const:?.ta também que ela é, o mais das vêzes, pouco eficaz?

'


5

I

'

Por que? Porque se faz um grande esforço para olhar o passado e um pequeno \.: h rço ( ou nenhum esforço) :para se temar reaaluções, práticas, precisas, como as ~ '~ Lomamos ao fazer nos sa regra de vida pessoal ou de casal. Sobretudo, não se t~ nn. ~=- ovid~ncia alguma para se anotar est as resoluç ões. O verão ohega, com êle as fe' r' a A, e tudo foi esquecido. Na primeira reunião do ano, recomeça.-se oomo se não . ti vr:.~se havido reunião de balanço! Como na reunião de balanço que precede o compromis: fJ l é neces::J!1rio que se faça um bom exame de conciência s6bre as obrigações dos est .:<; ,1tos e sebre a vida da Equipe. Este exame de conciência deve fazer com que cada um, ou cada casal diga ~ Equipe: "De hoje at~ a pr6xima renovação do compromisso, eu (ou n6s) vos pedimos de me (ou nos) esclarecer n~ste ou naquele ponto, s6bre o qual eu (o u n~a) devemos convergir nosRDS esforços". A reunião de bal 8nço deve chegar também a conclusões precisas. ~ preciso que se inclua nela essencialmente: a)os pontos s8bre os quais cada um, ou cada casal, pede ~ Equipe que os aj~ de; b)o ou os objetivos que a Equipe quer atingir no pr6ximo ano. Não ~ necessário que desenvolvamos mais est as considerações. Todas (ou quasi to1as) as explicações dadas s~bre a Regra de Vida( Ver separata s8bre Regra de V! da) s ão aplicáveis ou transpostas ~ Regra de Vida da Equipe. ·-..,

·' ·1. "':·-r , i ·,: .

!!.m.a: __s§gestão: é :preciso de uma maneira prática guardar-se as resoluçõoes t,.2_ madas na r eunião de balanço, sem o que lhe s er!1 apenas um fantasma • .!_jileh_h_O.L.!!l.ª=!l_eira: possuir um ca<!_~_!:J:!o. . da ~q, ao qual pos samo s recorrer quando necessl1rio. A1gum2.s Equi p es já o adotaram e acham que é de grande provei to. Façamos a experiência. As s im será f~cil, desde a primeira r euni ão do ano lembrarmo-nos daquilo que foi da comum acordo resol vido na reunião de balanço: os progressos que a ·E quipe deve fazer, os pontos sObre os quais cada um ou ca.da casal pediu ajuda de uma meneira PB:!:. ticular. -~--n.rJ)_ç_i,s..Q_JD!e a reno_y_~~o_J!_q_ __c_o_l1ffi_r.om~_B..§.Q_...YQ.~h?-_..Q.qp...§!.~~-~st~p.2.v.o..J.JII.P..'!..lso, o mais c edo possível, durante o primeiro trimeste ao menos, e trazer ao esforço seu pleno sentido religioso. ~ o mom P.nto de s e tomar o caderno da Equipe e de se compromissar cada um no ponto que se tenha reconhecido fraco (~ claro, se tiver ainda atualid~.de). Para a renovação do compromis so, como para o pr6prio compromisso, nenhuma c~ rimOnia € prevista ou imposta. Deixa-se ~ imaginação~ ao espírito de invenção de cada equip ~ . t bom, entretanto, que lhe seja consagrada uma reunião especial de oração e amizade. Pediríamos a todos que nos contassem suas experi~ncias, como se faz em sua ~ quipe a renovação do compromisso, Jll:j.ra que as demais equipes pudessem aproveito.r dessas expori~ncias. oooOtOooo


6 O R

A Q_Õ

:E;_..§. para

o

mês

de

J~

• I

Uma atitude essencial do Cristão é a confiança que se tem j~ ·-

<)

? rú, confiança baseada na vitória de' Cristo e no testemunho quo disso nos dá

o

~;, _,. _"-:; ,) Sant(\ que habita em n6s: esta presença divi,na :~ftl nós, como que experimental,

..i.I:.'1:J r fL insensívol, é realmente o fl.perfeiçoamento trazi'cfo pelo Cristo ~ atitude religi_ç_ sa do judaismo. 11

Em ' verdadô ·,. em verdade vos digo: se pedirdos :Dguma coisa ao

!?ai em meu. nome, vo-lo dará. Até agora nada. pedistes em meu nome. Pedi e recebereis s êrá. completa

a vosso. alegria."

e

João 16. vv 23-24).

Eis agort1. o Evong e:J.ho da missa das Rogações. "Alguem de v6à . tem um amigo 1 e ~ate vem tor com ~le; em plena noite, com o pedid.o: Amigo, emprest-me três pães; porque u.11 amigo meu .ohegou de via-gem ~minha casa, e não tenho que servir-lhe, Más o de dentro respondet Não mé incomodes! a porta está fechada e meus filhos estão comigo .no quarto; não posso levantar-me para atender-te. Digo-vos que, em'borr-~. não se levante (~ lhe dê por ser seu amigo 1 não deixará, contudo, de levantar-se por causa da importunação, e dar-lhe t quanto houver mister. Pelo que vos digo eu: Pedi e recebereis; proour:.ú e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe, quem proc\tra acha, e a quem b3.ta abrir-se-lhe-á. Haverá entre vós um pai que dê a seu filho uma pedra, quando lhe pede um p~o? que lhe d~ uma serpente, quru1do lhe pede um ovo? Se pois v6s apesa r de maus, sabeis dr...r coisas boas aos vossos filhos, qunnto mais vosso Pai celeste dará o "Espírito Santo nos que lho pedirem." ( Lucas 11. vv. ·5 -14). 2 -

Oraç~p lit~rgica

Neste tempo de Pentecostes, reanimemos em nós os sa.c·ramentos do Bati smo a da Crisma pelos quais recebemos em nós a presança ativa do EsiÍÍri to Santo. Eis o texto adaptado da oração que reza o Bispo na Confirmação. 11

Deus todo poderoso e eterno, Que te dignaste nos gerar de novo pela água e pelo Espírito Santo; Que nos deste a remissão de todos os nossos pecados; Envia-nos do Céu., o teu Espírito Santo, nosso Conselheiro oom os seus sete dons: o Espírito de Sabedoria e Inteligência, o Espírito de Conselho e F6rça, o Espírito de Ciência e Piedâde; Com1mica-nos em plenitude o Es~írito do teu Temor; e nos marca com o sin rü da Cruz de Cristo para a vida eterna; Pel:o mesmo .• Nosso Senhor. J .e sus .. Orioto o teu Filho,- quo sendo Deus 1 vive e reina contigo 1 na unidade do mesrno Espiri to Santo pelos séculos dos séculos. Amem •

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