Revista Enovila

Raridade mineira

No momento de escolher um vinho, o que mais te chama atenção? A história, o rótulo, o sabor, o tipo da uva, o local em que foi produzido, quais mãos o criaram. São inúmeras as possibilidades e vertentes. E como também somos múltiplos, cada um de nós tem as suas preferências, suas maneiras de atravessar as mesmas experiências e de fazer as suas próprias escolhas. No entanto, lá no fundo, há sempre um pontinho que nos une, nos conecta e assemelha.

Aqui, este ponto é a paixão pelo universo dos vinhos. E o desejo de ser dono de sua própria vinícola e de produzir o seu próprio vinho e seu próprio rótulo, além de partilhar toda essa vivência com as pessoas que ama. De ser parte de você, que encontra nos pequenos prazeres da vida, a chance de viver suas paixões, se reconectar com sua essência, criando momentos inesquecíveis e especiais.

Não há nenhuma mágica. Embora todo o processo de concepção de um vinho seja encantador, pensado e cuidado

milimetricamente como nas estrofes de um poema, é também algo palpável, que está ao alcance de nossas mãos. É exatamente isso que a Enovila quer te proporcionar: a oportunidade de ter a sua vinícola, de acompanhar todas as etapas de campo, desde o plantio até a colheita da uva. E, mais do que isso, a possibilidade de acordar admirando o sol permeando as folhas de um vinhedo, tão bem acolhido pelas montanhas de Minas Gerais e acariciado pelas manhãs do condomínio Vivert Reserva da Mata.

Isso também é pura poesia. E é este o convite da Enovila para você: viver seus sonhos e as pequenas rimas que te alegram a alma, em uma vila tipicamente mineira, compartilhada entre o simples e a beleza que nossos desejos merecem.

Bem-vindo à nossa primeira casa.

Alessandro Rios e Antônio Júnior Rios

O início de um sonho

Qual é o seu maior sonho? Cada um de nós guarda desejos, desses que nos atravessam a alma e preenchem o coração. São esses sonhos que dão poesia aos nossos dias e nos colocam em movimento diante da vida. Alguns almejam viver em uma casa entre as montanhas, onde é possível respirar o ar mais puro e admirar belas paisagens ao amanhecer. Outros, em ter uma rotina mais tranquila e a possibilidade de desacelerar os dias. Há, também, aqueles que possuem grandes paixões, como os adoradores de vinho que, além de admirar a bebida milenar, sempre tiveram a vontade de ter sua própria vinícola e produzir o próprio vinho. Um sonho que agora se torna realidade.

A proposta da Enovila é exatamente essa: unir os desejos e as paixões dos adoradores de vinho em um local privilegiado entre as montanhas do sul de Minas Gerais, com beleza e sofisticação, mas sem perder o charme e a simplicidade que só o interior do estado possui. O projeto, inovador aqui no Brasil, tem o propósito de proporcionar a oportunidade de ser dono da própria vinícola, vivendo em uma vila inspirada nos vilarejos históricos mineiros.

A experiência também inclui, além de tudo o que envolve a produção de vinho na prática, a oportunidade de acompanhar o dia a dia de campo de um vinhedo. “O desenho da Enovila é proporcionar a um grupo seleto de pessoas a oportunidade de ser dono de uma vinícola e de viver a melhor parte dessa experiência”, explica Antônio Júnior, empresário e especialista em empreendedorismo social e urbanístico.

Agência i7/Pedro Vilela

Origem mineira

Antônio Júnior e o irmão Alessandro Rios estão à frente de todo o movimento que dá vida à Enovila. E muito bem acompanhados por um time de especialistas também apaixonados por vinho e todas as experiências que a bebida pode proporcionar. Eles perceberam em Minas Gerais um grande potencial para este mercado.

Além da paisagem exuberante e de uma vinícola cuidadosamente cultivada, a Enovila parece nos convidar à reconexão com a natureza e com nós mesmos, com o propósito de proporcionar mais leveza e calmaria na rotina. O cenário perfeito! “Fizemos o projeto da Enovila com muito carinho. E quando vimos a potência do estado, entendemos que a primeira casa da Enovila tinha que ser aqui. Para exatamente acompanhar o que o vinho promete fazer nos próximos anos”, afirma Antônio Júnior.

Agência i7/Pedro Vilela

Algo novo está nascendo aqui.

Uma potência

De acordo com o Relatório Brasileiro do Vinho 2022, da Educavinhos, só no Brasil existem cerca de 100 milhões de pessoas apaixonadas por vinho, que consomem a bebida por gosto e interesse por seus sabores. É como um estilo de vida. A maioria dessas pessoas também tem o desejo de produzir o próprio vinho.

“O vinho é extremamente apaixonante! É indescritível a sensação de ser dono de uma vinícola. É algo que vai muito além de um produto, de uma empresa”, completa Alessandro.

Em contrapartida, o país conta hoje com pouco mais de mil vinícolas, sendo que a maior parte delas se concentra na região Sul, que é responsável por 90% da produção nacional, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Ou seja: não se trata, ainda, de uma atividade tão acessível para quem tem esse desejo de viver todos os encantos que envolvem o universo do vinho.

A tradição de Minas Gerais na produção de café e queijo também abre caminho para que os vinhos encontrem cada vez mais espaço, ampliando conhecimento e oportunidades. “Quando vimos a potência do estado e dos vinhos, entendemos que o projeto mais inovador do mundo enoturístico deveria nascer aqui. O objetivo agora é nos dedicar a esta primeira casa, para, depois, expandir essa experiência para mais lugares do Brasil e do mundo”, conta Antônio Júnior.

Compartilhando experiências

Para que todo esse lifestyle seja vivenciado em plenitude, a Enovila conta com um projeto de vila único, desenvolvido pelo renomado arquiteto Gustavo Penna (leia mais na pág. 36). Serão 60 casas, entregues em duas fases no inteligente sistema de compartilhamento. O projeto foi estruturado para proporcionar conforto, conexão e sensação de dono, sem deixar de lado a modernidade, a praticidade e os prazeres luxuosos que as casas convidam. “Fizemos uma releitura contemporânea das vilas mineiras, para proporcionar uma atmosfera super aconchegante e acolhedora”, detalha Antônio Júnior.

Embora sejam independentes, as casas estarão unidas por um mesmo telhado e por uma única parede frontal, para trazer ainda mais a sensação de comunidade e a sutileza dos valores de uma vila real, além de transportar cada pessoa a experimentar todo o charme histórico de Minas Gerais.

Outro diferencial está no acesso ao universo do vinho. Quem adquirir uma Enovila terá então a sua casa própria para vivenciar in-loco as mais intensas e incríveis experiências de um dono de vinícola, durante quatro semanas no ano, exatamente para participar dos momentos marcantes do projeto. “Isso garantirá ao sócio a oportunidade de viver todas as fases importantes de uma vinícola, do pé à taça”, complementa Antônio Júnior. Isso inclui: plantar, adubar, podar e colher a uva, além de acompanhar o trabalho do enólogo, em períodos específicos, realizando até a blendagem do seu próprio vinho.

E tem mais! A Enovila terá um restaurante próprio, com um cardápio recheado de pratos com releituras típicas mineiras, harmonizadas com a Alma Gerais e outros vinhos, assinadas pelo chef também mineiro, Kaliu Castro (leia mais na pág. 44).

“Com a possibilidade de ser dono, multiplicamos experiências. E o potencial do estado de Minas Gerais também cresce com mais projetos inovadores.”

Antônio Júnior

Feito de alma e coração

Agência i7/Pedro Vilela

Experimentar um bom vinho nos desperta diversas sensações. Alguns nos trazem a acidez e o aroma marcantes da uva. Outros já chegam apresentando mais leveza, como se nos convidassem para uma dança harmônica aos nossos sentidos. Do seu jeito, cada um proporciona uma experiência única, mas sempre com a intenção de aguçar o paladar de quem se propõe a se aventurar por este universo de possibilidades. E é dentro deste universo que os vinhos da Alma Gerais já escrevem suas linhas com delicadeza e maestria, alma e coração.

Produzidos a partir das uvas Sauvignon Blanc, Syrah, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, os vinhos da Alma Gerais possuem uma característica muito especial: são fruto da colheita entre o outono e o inverno, possibilitada pela técnica da dupla-poda inédita e pioneira mundialmente. Mas qual é esse segredo? “Normalmente, a colheita no mundo todo acontece no verão. Com essa técnica, desenvolvida pela Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), realizamos duas podas anuais, possibilitando que a vindima se realize em meio aos meses mais frios, que são de junho a agosto. Com isso, nos tornamos o único país onde se produz vinho no inverno”, explica Alessandro Rios, empresário responsável por dar vida ao vinhedo e à vinícola Alma Gerais.

Toda consultoria para formação dos primeiros

vinhedos da Alma Gerais foi feita pela Vitácea, empresa especializada do viticultor e enólogo Murilo Regina, responsável pelo desenvolvimento da técnica de dupla-poda: “A Alma Gerais tem tudo à sua frente. Uma represa magnífica, mata atlântica, paisagem, energia boa, princípio, gente com propósito. É um projeto em que eu faço questão de estar junto para viver a trajetória de sucesso daqui pra frente”, enfatiza o engenheiro agrônomo e pós-doutorado em viticultura e enologia pela Etablissement National Techinque Pour L’amélioration de La Viticulture (França).

Em 2023, o viticultor chileno René Vasquez também se juntou ao time. Profissional premiado, ele foi eleito o melhor viticultor do Chile por diversas vezes. “Romper com a tradição de produzir vinhos em zonas climáticas mediterrânicas, com quatro estações climáticas marcadas, já é um ponto diferenciado para um vinho. Nosso trabalho é justamente dar a tipicidade do terroir e saber da pegada digital da Alma Gerais”, afirma René, que é engenheiro agrônomo e especializado em Fisiologia da Viticultura pela UC Davis California (EUA).

Inovação com tradição

Alessandro Rios é um apreciador da bebida e conheceu a dupla-poda por meio da Embrapa Uva e Vinho (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Na ocasião, o pesquisador Giuliano Elias, um dos maiores especialistas em vinhos no Brasil, compartilhou com ele parte desse conhecimento e o incentivou a procurar a Epamig. “Descobri trabalhos sobre dupla-poda liderados pelo professor Murilo Albuquerque Regina, que invertia o ciclo da videira e permitia que o vinho fosse produzido no outono e no inverno. Essa técnica começou a possibilitar a produção de vinhos de padrão mundial e isso despertou meu interesse”, diz.

O próximo passo era entender se o terroir do Vivert Reserva da Mata, casa da Enovila e da Alma Gerais (leia mais na página 28), possuía as características fundamentais para essa produção de vinhos de qualidade. A descoberta positiva motivou o início dos plantios e a construção da vinícola Alma Gerais em meio às paisagens inspiradoras mineiras.

Agência i7/Pedro Vilela

Para atingir o objetivo de compor vinhos de alto padrão, Alessandro adquiriu equipamentos no Brasil e também importou máquinas francesas e italianas, possibilitando a mistura de técnicas modernas com métodos clássicos. Os tanques de fermentação também são diferenciados, tendo sido desenhados a partir de projetos das principais vinícolas francesas e chilenas e depois construídos aqui no Brasil, incorporando técnicas inovadoras de controle de temperatura e de vinificação.

“Assim o enólogo tem uma ampla gama de opções. E, com isso, não só temos vinhos de altíssima qualidade já desde o primeiro ano da Alma Gerais, como conseguimos safras com perfis sensoriais diferentes. Para o consumidor é uma experiência muito rica”, afirma Alessandro.

A uva do bolo

Uma vez concluídos os investimentos nos vinhedos e na construção da vinícola, a etapa final mais importante era encontrar um enólogo capaz de explorar todo o potencial do terroir da Alma Gerais. Na busca desse objetivo a escolha foi pelo chileno Mário Geisse, enólogo conhecido e respeitado mundialmente pelo seu grande conhecimento, experiência e histórico no desenvolvimento de grandes vinhos e de novas regiões produtoras no Brasil e no Chile. “A Alma Gerais reúne vários diferenciais importantes. É um projeto que aproveita a experiência de quem iniciou esta produção de inverno, sem ser uma simples cópia do que já existe.

Há um altíssimo grau de busca pela perfeição em cada detalhe, sem medir esforços”, observa o engenheiro agrônomo e enólogo chileno.

Para Alessandro, “conhecer e conviver com o Mário Geisse foi uma das experiências mais ricas e gratificantes que tive após a decisão de investir no mundo do vinho. Saber que ele aceitou o convite para liderar o pensamento estratégico da Alma Gerais era a peça que faltava para ter certeza de que estávamos no caminho certo”.

Os primeiros vinhos produzidos pela Alma Gerais são da uva Sauvignon Blanc e com utilização de duas técnicas diferentes de fermentação presentes na vinícola Alma Gerais. “O primeiro deles representa bem as características da uva Sauvignon Blanc, com acidez presente e bastante aroma. Já o segundo foi feito usando a mesma uva, mas com algumas técnicas específicas, e mais de um tipo de tanque de fermentação. Ele é mais gastronômico, mais presente na boca. É um Sauvignon Blanc que permite uma harmonização com uma variedade maior de pratos e muito agradável”, detalha Alessandro.

Para o fim do ano, a previsão é de uma nova safra, incluindo também as uvas tintas. “Temos plantadas uvas Syrah, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. A primeira colheita já foi feita e, no momento, os vinhos se encontram no processo de fermentação”, conclui.

Agência i7/Pedro Vilela almagerais

A casa da Enovila

As nuvens, o céu e as folhas verdes do vinhedo Alma Gerais formam o cenário perfeito para a Enovila erguer as paredes de sua primeira casa. Esse espaço fica dentro do condomínio Vivert Reserva da Mata, um lugar que por si só já nos chama a desconectar do externo, olhar para nós, reconhecer nossa identidade e reconectar com nossos sonhos e nossa essência.

Localizado em Bom Sucesso (MG), a 30 minutos de Lavras, às margens da Represa do Funil, os propósitos do Vivert se baseiam em sete caminhos de reconexão: natureza, alimentação saudável, esporte e lazer, trabalho e leveza, arte e cultura, amizade e transcendência. Todas essas vivências foram pensadas para reativar hábitos e paixões adormecidos quando confrontados com a agitação da vida cotidiana e urbana.

O local é inspirador para que amantes dos melhores vinhos vivenciem cada passo do prazeroso percurso que essa bebida milenar pode proporcionar, da fabricação customizada à degustação

Experiência emoldurada pela natureza

Com uma área de 2 milhões de metros quadrados, dos quais mais de 400 mil metros são de Mata Atlântica preservada, seu padrão urbanístico de primeiro mundo prioriza construções sustentáveis e ecologicamente corretas, com edificações integradas harmonicamente ao ambiente e limitação da ocupação dos terrenos, estimulando o trânsito e a permanência nas áreas comuns e de convivência.

A lista de estruturas é longa. Além de vinícola própria, são mais de 30 projetos já planejados, que vão de uma capela ecumênica, um circuito oficial de cross triatlon, heliponto, lagoa, pista de corrida, trilha ecológica na mata e uma praia artificial com piscina natural.

“A Enovila terá vida própria, é um projeto totalmente voltado para o vinho, muito bem construído e atrativo. Mas sabemos que o entorno faz toda a diferença e é uma escolha muito importante para potencializar a experiência proposta. Por isso, esse projeto inovador de enoturismo está inserido no Vivert, que em 2022 recebeu o prêmio de melhor empreendimento imobiliário do Brasil”, ressalta Antônio Júnior, idealizador do projeto juntamente com o irmão Alessandro Rios.

O Vivert é adepto à filosofia do slow living. Assim como os valores da Enovila.

Novo conceito de moradia

Mais que um condomínio, o Vivert é um novo modelo de urbanização, em lugar concebido para famílias que buscam uma vida livre, equilibrada e autêntica, em conexão consigo mesmas. Em outras palavras, é um espaço destinado para pessoas que desejam resgatar o modo de viver essencialmente simples, desacelerado, em que a felicidade, o autocuidado e o propósito são os pilares da experiência de moradia.

Essa busca de reconexão se materializa em um ambiente que preza por práticas e alternativas sustentáveis e ecologicamente corretas. O condomínio conta com estruturas de aproveitamento de água da chuva e outras formas de consumo consciente de água, compostagem de lixo orgânico, reciclagem e descarte responsável do lixo.

Também está nos planos a construção de uma horta orgânica comunitária para estimular a alimentação saudável e de estações de bicicleta comunitárias para mobilidade e transporte livre de emissão de carbono. Além disso, o Vivert é interligado por trilhas para diminuir a necessidade de circulação de carros.

Agência i7/Pedro Vilela

O Vivert se propõe a ser um lugar que estimule nas pessoas a busca por um propósito. Que possibilite conciliar o trabalho e o lazer, a vida profissional e pessoal. Sair da correria que dificulta a reflexão para se conectar consigo, com o meio ambiente, a família e a saúde, com uma presença mais genuína no aqui e no agora. Uma experiência de moradia em reconexão com a vida.

Um encontro com a mineiridade

Mundo e casa. Gigante e interiorana. Plural e singular. Características tão antagônicas trazem completude ao jeito mineiro de ser. Mais que uma origem, nascer em Minas é um presente. É viver, todos os dias, a oportunidade de contemplar, em qualquer lugar, um belo horizonte.

Vieram das paisagens e das vilas tradicionais mineiras a inspiração para Gustavo Penna, arquiteto responsável pelo projeto da Enovila, um espaço único, com a atmosfera do Vivert Reserva da Mata. O projeto torna real o sonho de morar em um vinhedo e produzir o próprio vinho em uma vila com a cara das Gerais.

A Enovila foi projetada para que seus coabitantes desfrutem de experiências singulares e surpreendentes, adjetivos descritos pelo próprio arquiteto. “Conviver com os amigos e viver surpresas em uma caminhada. Olhar para uma árvore única. Observar através da janela e ver como a luz adentra. O projeto tem um ‘quê’ de informalidade e traz surpresas, como a riqueza em luminosidade. É uma entrega mais orgânica, fluida... características essas que aprendemos com a própria natureza”.

“Minas é uma terra cheia de outras terras. Um estado exuberante e repleto de primazias. Produzimos os melhores queijos, os melhores cafés e, agora, os melhores vinhos. Temos nossa música e literatura reconhecidas em todo mundo. Se eu não

fosse

mineiro, ficaria chateado com a vida.”

Gustavo Penna, arquiteto

Inspiração secular

Há mais de três séculos, foram erguidas as estruturas das primeiras vilas mineiras: Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, Vila Rica e Vila Real de Nossa Senhora da Conceição – as atuais cidades de Mariana, Ouro Preto e Sabará, respectivamente. Muitas memórias estão alicerçadas nessas construções e estruturas. Uma casa tem história. Uma vila tem uma coletânea delas.

A Enovila foi pensada dessa forma: um espaço contemporâneo, mas com traços clássicos, aconchegante e elegante e moderno e acessível. As casas relembram o valor único das raridades mineiras. Cada uma é única, mas todas estão conectadas pelo mesmo telhado e têm, também, uma parede frontal única. Elas se complementam.

Em perfeita harmonia

Minas Gerais é repleto de encontros especiais entre contrastes em perfeita harmonia. À mesa, não é diferente. O estado é reconhecido por sabores únicos, cuja produção alia o respeito às tradições locais a inovações tecnológicas, como os cafés especiais, os queijos artesanais e, mais recentemente, os vinhos de inverno.

Essas e outras raridades mineiras estarão mais próximas de quem vivenciar a Enovila. Entre tantas experiências únicas, duas delas são muito especiais: dois restaurantes, um convencional, que leva o nome da vinícola Alma Gerais, e outro flutuante, que terá o formato de uma chalana, ancorada na Represa do Funil, que margeia o Vivert Reserva da Mata, onde está sediada a vinícola.

Os novos espaços proporcionarão vivências gastronômicas e culturais completas, proporcionadas pelos melhores vinhos do estado, especialmente da sua região Sul, harmonizados com releituras de iguarias típicas da culinária mineira. Todos os pratos servidos serão acompanhados de informações sobre sua origem, modo de produção e sua história, destacando os aspectos humanos e comunitários por trás de cada ingrediente.

A programação incluirá visitação à vinícola em pequenos grupos, guiados por um enólogo, para acompanhar o processo de produção, seguida pela degustação de quatro a cinco vinhos, escolhidos a partir de uma curadoria especial entre os produtores locais.

Arquivo pessoal

“Assumir a cozinha do Alma Gerais é um desafio maravilhoso e empolgante! O restaurante tem uma proposta de resgate das raízes mineiras com que me identifico muito.”

Kaliu Castro, chef

Das taças aos pratos

Assinado pelo chef Kaliu Castro, o menu do restaurante traz delícias como bolinho em crosta recheado com carne na lata, queijo boursin produzido na região e ora-pró-nobis; uma releitura de tradicional pão de queijo com pernil desfiado, preparado em baixa temperatura por 12 horas, servido em uma telha de polvilho crocante e finalizado com vinagrete de quiabo tostado e emulsão de couve; pastel de angu recheado com queijo canastra e linguiça artesanal, dentre várias outras.

Queijos e embutidos, servidos em tábuas no formato do mapa de Minas Gerais, sobremesas como creme brulée de queijo canastra com toque de goiabada, brownie de café típico da região com sorvete de nata e toffee de caramelo, pudim de leite com crumble de doce de leite e flor de sal, bem como cafés especiais são opções que acrescentam novos sabores à experiência.

“O cliente poderá escolher tanto o vinho, e nós sugerirmos o acompanhamento, quanto escolher o prato para recomendarmos o vinho que mais se harmoniza, seja uma harmonização por semelhança, entre vinhos e pratos com a mesma presença, seja uma harmonização por contraste, na qual o prato e o vinho possuem características opostas, em equilíbrio”, explica Kaliu.

Um dos destaques do cardápio e do roteiro, o Alma Gerais, um Sauvignon Blanc, é perfeito para acompanhar queijos mineiros como o Pedra da Mina, produzido em Itanhandu, e o Lá de Madre, típico da região de Campos das Vertentes. Suave, refrescante, levemente ácido, com notas cítricas, remetendo a frutas como o limão e a outras de polpa amarela como melão, abacaxi e maracujá, faz, ainda, um ótimo par com o Queijo Brisa, também de Itanhandu, empanado e guarnecido com pão de fermentação natural e geleia ácida de mexerica.

Contemplar e degustar

Quem tiver a oportunidade de prolongar a estadia – e nós recomendamos fortemente -, poderá assistir ao pôr-do-sol durante um happy hour na chalana ancorada ou apreciar toda a vista num passeio a bordo da embarcação. “Nossa proposta é oferecer uma experiência de contemplação da natureza associada à degustação de vinhos mineiros de altíssimo padrão”, explica Diego Fabris, sócio fundador e CEO da Wine Locals, plataforma de negócios dedicada ao ecossistema do vinho e do enoturismo.

Autoridade quando se fala da bebida e do comportamento de seus consumidores, ele é um dos responsáveis por desenhar, ao longo de seis meses, as programações do restaurante e da chalana, em parceria com a empresa gaúcha Azienda. “A oportunidade de valorizar as raridades de toda a região e não só da vinícola foi algo que nos atraiu no projeto.

Temos certeza de que viver na Enovila e visitar a Alma Gerais estará no roteiro de melhores destinos enograstronômicos do país nos próximos anos”, projeta.

A Enovila contribuirá para firmar o Sul de Minas como local onde amantes de bons vinhos e da boa mesa encontrarão experiências muito próprias e especiais.

Expediente

Expediente Publicação exclusiva da Enovila

Idealizadores Alessandro Rios Antônio Júnior Rios

Foto de capa 3D Casa Digital

Fotos Arquivo Vivert, Agência i7

Jornalista responsável Flávia Rios (06013 JP)

Projeto editorial e gráfico Rede Comunicação de Resultado

Coordenação e edição Jeane Mesquita e Licia Linhares

Colaboração Ana Paula Oliveira, Camila Guimarães, Débora Gomes e Desireé Antônio

Diagramação Larissa Ramos

A Alma Gerais e suas experiências poderão ser vivenciadas a partir de agosto de 2024.

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