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Goiânia, segunda-feira, 9 de novembro de 2015

12 >> ESSÊNCIA

Tech & Games JOSÉ ABRÃO

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techegames@ohoje.com.br

da Semana

Facebook vai ter música no feed

A rede social de Mark Zuckerberg vai permitir rodar Spotify e Apple Music direto na linha do tempo. Com uma ferramenta chamada Music Stories, será possível compartilhar trechos de suas músicas favoritas diretamente de seus serviços de streaming. Porém serão apenas trechos de trinta segundos. A empresa anunciou que em breve outros serviços de música, como Deezer, deverão passar a ser suportados pela nova plataforma. Até lá, postar links do YouTube ainda parece a forma mais completa e menos burocrática de compartilhar seu gosto musical online.

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Outubro Rosa

Outubro acabou e os jogadores de World of Warcraft se despediram do mês em grande estilo. Todo ano, uma porção de gnomos level 1 se reúne vestindo a cor rosa e vão para Orgrimmar para aumentar a conscientização sobre o câncer de mama além de levantar doações. A edição deste ano foi espetacular, reunindo 2.500 jogadores que marcharam sobre Orgrimmar com seus gnomos rosados. Claro que todo mundo morreu imediatamente só de encostar nos guardas, mas foi legal mesmo assim.

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Só pode haver um

No último sábado, foi realizado em São Paulo o Red Bull Player One, competição que busca revelar o melhor jogador de League of Legends no Brasil. Foram 1024 inscritos com apenas 8 jogadores na final. Há entre eles um jovem de Goiânia, Franklin Coutinho, vulgo Aoshi, jogador da equipe CNB. Esta é a segunda edição, cujo campeão foi PaiN Mylon. Como fechamos esta edição antes da final do campeonato, não sabemos quem ganhou, mas fica aqui nossa torcida para que tenha sido o nosso conterrâneo.

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Falha

Segundo o Google, o Galaxy S6 Edge tem falhas de segurança, 11 delas para ser mais exato. São brechas que permitem que invasores roubem dados pessoais do celular. Um permite invadir o Samsumg Email, outro faz com que arquivos maliciosos sejam descompactados em pastas ocultas do celular, outra, ainda, permite criar aplicativos para deixar o celular mais lento, corrompendo dados. A Samsumg informou que a maior parte das falhas já foi corrigida e que em breve já deverá ter resolvido todas as deficiências.

k O fim do hype

k Ficção-científica

Amanhã é dia 10 de novembro, também conhecido como dia em que Fallout 4 finalmente vai nos agraciar com sua presença. É o dia do lançamento de Tomb Raider, mas quem se importa? Para você já entrar de cabeça neste restinho de hype, a Bethesda já disponibilizou no Spotify uma lista com seis músicas sendo uma delas a primeira canção original do jogo, cantada por ninguém menos que Lynda Carter, a MulherMaravilha! O aplicativo com o Pip Boy já está disponível para Android e iOS desde quinta-feira, assim como o trailer de lançamento do jogo. Já pode ficar empolgado.

Uma das tecnologias mais conhecidas da ficção-científica pode estar prestes a virar realidade: o raio trator, que permite manipular objetos sem usar uma máquina. Pesquisadores desenvolveram um protótipo do raio que usa tecnologia acústica capaz de mover pequenos objetos usando ondas sonoras. O equipamento desenvolvido pelos pesquisadores britânicos é composto por uma rede com 64 minúsculos altofalantes que emitem ondas sonoras de altas frequência e intensidade bem abaixo das capazes de serem ouvidas por seres humanos. Ele não funcionará no espaço, mas os pesquisadores realçam que existem diversos campos práticos, como na manipulação de maquinário pesado ou de objetos sensíveis e perigosos.

E a comunidade de modders de Age of Empires II HD continua muito ativa, obrigado. Mesmo com a Microsoft ignorando o IP e a Emsemble tendo quebrado há alguns anos, os fãs continuam mantendo o jogo muito vivo e cheio de conteúdo original. Na semana passada, foi liberado uma nova e inteira expansão para o jogo, 100% criada pelos fãs, com quatro campanhas completas (e quatro novas civilizações) com novas unidades e até dublagem. Chamada The African Kingdoms, ela pode ser encontrada na oficina do Steam.

Clássicos

Exército de um homem só

The Witcher – O filme

A Blizzard está contratando profissionais para revitalizar seus clássicos, especificamente StarCraft (1998), Diablo II (2000) e Warcraft III: Reign of Chaos (2002). Em comunicado, a empresa comentou que tem o interesse de manter esses jogos vivos e funcionais, já que eles não rodam em muitos sistemas modernos. A motivação é óbvia: a enorme quantidade de fãs. Mas a empresa não deixou claro o que planeja fazer, se esse ‘manter vivo’ significa apenas fixes e add-ons ou se veremos relançamentos, remasterizações ou mesmo remakes. Em sua convocação, ela diz que quer ‘restaurá-los à sua glória’ para permitir infinita rejogabilidade ao mantê-los atualizados com os sistemas operacionais e tecnologia multiplayer atuais.

Enquanto o Brasil e a Terra do Pequi como um todo caminham a passos largos para o cenário de Mad Max, Bill Gates continua sendo o cara mais rico e maior filantropo do mundo. O fundador da Microsoft vai investir nada menos que US$ 2 bilhões em fontes renováveis de energia. Em entrevista à revista The Atlantic, ele ressaltou que a humanidade pode encarar a extinção em breve e ressaltou a importância de investir nesse tipo de pesquisa. Assim como suas doações para combater a malária e a paralisia infantil na África, ele disse que não espera um retorno financeiro: “Não há fortuna a ser feita. Mesmo que você tenha uma nova fonte de energia que custa o mesmo que as que usamos hoje e não emite CO2, será um investimento inseguro se comparado àquilo que já temos testado e aprovado”.

Isso mesmo: Geralt de Rívia vai ganhar uma nova encarnação para o cinema – deixando o filme horrível e polonês de 2001 que ninguém viu para trás. O filme não vai ter nada a ver com os jogos e vai se basear em um dos contos originais: O Mal Menor. O filme deve servir para introduzir o universo de Geralt ao grande público e deve dar início a uma série de TV e/ou de filmes. Ele será uma coprodução polonês-americana e tem tudo pra dar errado. A estreia está prevista para 2017.

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k It’s time for Africa

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Aberta escola de animação

e jogos na capital goiana Original de Fortaleza, a Gracom oferece cursos em desenvolvimento, modelagem e arte em jogos naugurada no dia 26 de outubro, a Gracom chegou à Goiânia com a proposta de oferecer um curso prático em áreas criativas e tecnológicas na cidade. “Primeiro a gente analisa o posicionamento das famílias em relação em educação e Goiânia é uma das cidades brasileiras em que os pais mais investem na educação dos filhos. Outro critério é a qualidade de artes e efeitos visuais feitos na cidade e por último o mercado, qual a demanda de empregos. Analisamos o mercado e as possibilidades e vimos que essa área de tecnologia avançada e de games estava muito forte, mas sem uma escola focada nesse público, por isso viemos para cá e mês que vem vamos abrir em Brasília”, conta Israel Martins, um dos donos da franquia em Goiânia. A escola por aqui é a primeira em um ambicioso processo de expansão: abrir mais dez escolas até 2017 no Centro-Oeste e interior de São Paulo e Minas Gerais. Toda a rede espera ter 72 escolas abertas em todo o Brasil até lá. No total, a escola oferece seis cursos, mas inicialmente só vai oferecer o básico e principal, chamado Open CG. São 32 meses de curso, mesclando edição de imagens e vídeo, animação 2D e 3D, computação gráfica e programação. Como diferencial, o diretor da escola, Noberto Paulo destaca que a escola é um Centro Autorizado de Ensino Adobe, reconhecimento dado pela Adobe que precisa ser renovado todo ano, assim como o teor das aulas: “São muito práticas, nosso método é ousado, o aluno aprende fazendo, não vem aqui pra ficar lendo livro”. Para começar o curso, Paulo garante que só é necessário saber mexer no Windows, Excel e Word e não há diferenciação nas salas, um adolescente pode pegar o curso com profissionais com graduação universitária na

mesma turma: “Hoje as crianças praticamente já nascem com computador, tablet ou celular, a modernidade ajuda nesse caso. Sabendo isso já deve falar com nossos coordenadores que vão fazer uma entrevista pessoal e passar um teste de nível para que você fique apto a entrar na escola. Não há diferenciação de idade ou nível para que nossos alunos possam trocar experiências. Mais novos com mais velhos. O mais experiente ajuda quem não tem tanto conhecimento”. Mas caso você nunca tenha tido contato com um computador e queira fazer o curso, Paulo conta que existe a possibilidade de turmas especiais com um minicurso básico de informática. A escola conta com uma estrutura bem bacana, com estúdio de cromaqui próprio e laboratórios equipados com pads para desenhos digitais. Existe também o Expo Gracom: “Como somos uma escola de artes e vamos trabalhar muito com design, fazemos alguns campeonatos e apresentações para divulgarmos nossos alunos, expondo nossos melhores trabalhos aqui e no nosso site”, contou Paulo. “Comecei a trabalhar muito cedo, com informática. Abri mão de um emprego público, juntei um dinheiro e investi em um modelo de negócio. Os cursos eram muito básicos, tipo Office, ou muito caros, quase pós. Eu queria algo que oferecesse melhor custo e qualidade” contou Diego Monteiro, idealizador da Gracom. A ideia de começar com as escolas fora do eixo Rio-São Paulo veio de necessidade e de visão: abrir no Rio ou na capital paulista seria muito caro e é onde as outras escolas estavam. Fora de lá, havia demanda e preços mais acessíveis: “Percebi que o mercado de tecnologia e games tinha uma demanda muito grande, mas vinha tudo de fora, era inacessível para a maior parte das pessoas”, disse Monteiro.

Antes de franquear, ele chegou a abrir cinco escolas e depois as franquias deram muito certo: “Abrimos quatro escolas em um ano”, relata. Ele explicou que os cursos da Gracom seguem uma lógica e porque o Open CG é o inicial: “A primeira demanda do aluno é uma inserção de mercado. Ele vai de computação gráfica básica ao intermediário. Daí, o aluno vai se especializar, a demanda vai se impondo. Temos cursos de animação, de TV...”. São cinco outros cursos: Set 3D, para arquitetos e engenheiros, Cine TV, para efeitos visuais de televisão além dos cursos voltados para games:

Gamer Dev, Gamer Art e Sculpture. “O game foi uma loucura. Dentro de games existem dois lados: o de Exatas e o de Humanas. Era um curso só, mas resolvemos dividir em dois. E depois também criamos o Sculpture para o aluno aprender noções básicas de escultura e anatomia antes de começar a fazer modelagem em 3D”, contou Monteiro. Em Gamer Dev, se aprende a parte de desenvolvimento e programação, enquanto Gamer Art se aprende criação de personagens, cenários e outros critérios artísticos. A Gracom em Goiânia fica na Avenida Goiás e o telefone é 3995-4252.

Monteiro: “Percebi que o mercado de tecnologia e games tinha uma demanda muito grande, mas vinha tudo de fora, era inacessível para a maior parte das pessoas”


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