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Intolerantes e preconceituosos Na semana que passou, aproveitando o gancho do 13 de Maio - Abolição da Escravatura -, na coluna "Descendo", e tecemos um rápido comentário sobre os preconceitos que ainda imperam e em especial sobre os negros. Bastou o jornal começar a circular para recebermos uma série de comentários vindos de nossos leitores, não apenas corroborando com as afirmativas, mas apontando outros tipos de violências sociais praticados no dia-a-dia por intolerantes e preconceituosos. Na verdade, levantou-se que o brasileiro, em especial, é um preconceituoso contumaz. Na imensa lista de preconceitos apontados por leitores estão as questões mais comuns e inerentes à vontade de cada um, como contra posições sociais, aparência física (feio, gordo, baixo, pobre, cor etc), modo de se vestir, marca da roupa que usa, marca do carro que possui, preferência sexual, profissão, religião, hábitos, dentre muitas outras questões que jamais deveriam ser usadas como parâmetro para se qualificar quem quer que seja. Os negros, assim como os demais afrodescendentes são as maiores vítimas. Como citamos na matéria publicada na edição anterior, costumam ganhar menos (se compararmos cargos e condições idênticas a de brancos), isso sem contar que grande parte é preterida na hora de uma seleção, quando o cargo a ser ocupado exige contato direto com o público (recepcionista, atendente, garçom, maitre, gerente, relações públicas, modelo, ator, estes quase sempre interpretam personagens de menor destaque), só para citar alguns exemplos. As leis contra preconceitos existem e são duras. Dessa forma fica evidente que a questão não é simples. Percebe-se que as pessoas passam a se policiar contra seus eventuais deslizes devido à elas, não por uma questão natural. Fica difícil entender isso, afinal nascemos e terminamos nossos dias da mesma forma. O meio é que pode ser diferente. E aí nos deparamos com a forma de criação de cada um, do meio em que frequentamos. Das lições que tiramos nessa curta passagem terrena. Pois é, os homens ainda têm muito que aprender. Antonio Luiz Schiavo Júnior - schiavojr@uol.com.br
Sobe
DESCENDO
Governo Federal desiste do Parque Altos da Mantiqueira. O projeto, que estava sendo imposto pelo Governo Federal, através do Ministério de Meio Ambiente, seria implantado em área de 87 mil hectares, atingindo 16 municípios da Serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, onde se incluiria Campos do Jordão. A medida radical, sem embasamento algum de preservação, pois toda essa área já é muito bem preservada, atingiria mais de mil propriedades, algumas centenárias, e que numa penada só sofreriam todas as restrições desse modelo de "parque". Só a cidade de Piquete, teria mais de 38% de sua área comprometida. Em reunião com prefeitos representantes dessas dezesseis cidade e estâncias, o senador Aloísio Mercadante, porta voz do presidente Lula, deixou claro que esse problema é "página virada". Enfim, pelo menos nessa questão, prevaleceu a justiça e o bom senso.
Motoboys. A exemplo das barbaridades que se contemplam nas grandes cidades, motoristas e pedestres de Campos do Jordão também já se tornaram "vítimas" de alguns motoboys irresponsáveis. Em sua grande maioria são jovens entre 18 e 30 anos (e até menores de idade), que trabalham na coleta e entrega de mercadorias de pequeno porte, água, gás, alimentos, remédios e que simplesmente ignoram leis de trânsito, desrespeitando faixas de pedestres, limites de velocidade, além de "costurarem" em meio ao trânsito, invariavelmente provocando acidentes, abalroando veículos estacionados e até atropelando pedestres incautos sobre faixas de travessia. A fiscalização continua branda, quase inexistente. Dessa forma, esses atos praticamente não são coibidos e os infratores acabam impunes. Ao que parece, há mais preocupação em se arrecadar dinheiro com as tais "zonas azuis" e com radares (que não educam ninguém) do que punir esse tipo de infrator que tantos problemas causam à coletividade.
49ª Festa do Pinhão. Promovida pela Prefeitura Municipal, o mais antigo evento de Campos do Jordão foi sucesso de público e de exposição na mídia. Composto por shows, atrações folclóricas e gastronômicas, com grande apoio da Associação Cozinha da Montanha, o tradicional e eclético evento também abraçou a causa ecológica com distribuição de mudas de araucária. Confira na página 5.
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Registro nº 12 do Livro B-nº1, de Matrícula de Jornal, do Cartório do Oficial de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Campos do Jordão. Impressão: JAC Gráfica e Editora Ltda - R. São Paulo, 207 - S.José dos Campos-SP Endereço: Av. Dr. Januário Miráglia, 1750 - loja 4 - Shopping Abernéssia Campos do Jordão - CEP 12460-000 - fones: (12) 3664-4368 // 3662-3090 Jornal associado às entidades: ADJORI-SP e ABRARJ. Editor Responsável: Antonio Luiz Schiavo Júnior - MTB 44.237-SP Diretor Administrativo: Hosana Camargo Schiavo. Diretor Executivo: Luiz Augusto Camargo Aranha Schiavo
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21 de Maio de 2010
Palácio Alto da Boa Vista. A sede de Inverno do Governo paulista em Campos, está aberta ao público para visitação (paga). Lá podem ser vistos: obras de arte, porcelanas, peças de decoração e mobiliário antigo. Museu Felícia Leirner. O museu está montado ao ar livre junto aos jardins que contornam o Auditório Cláudio Santoro. Lá podem ser vistas diversas esculturas com formações zoomórficas da renomada artista. Museu Casa da Xilogravura. Atelier e mostra permanente com cerca de 2 mil peças (rotativas) de artistas e gravadores de todo mundo. A Casa da Xilo fica defronte a Igreja N. Senhora da Saúde. Não abre às 3ªs e 4ªs. Canto Gregoriano. No Mosteiro São João (Av. Adhemar de Barros), com as Monjas Beneditinas. Diariamente às 18 horas. No local venda de artesanato, com ótimas sugestões de presentes e lembranças da cidade. Casa do Artesão. Na avenida de ligação entre as Vilas Capivari e Jaguaribe, defronte aos Bombeiros. Mostra permanente de trabalhos em madeira, como esculturas de placas, couro, metal e grande variedade de objetos de decoração.
Venda de bebidas alcoólicas para menores. Esse tipo de denúncia é uma constante nesta coluna e pelo que tudo indica as autoridades pouco ou nada fazem para coibir. Basta circular próximo de escolas (?!?) para ver menores compartilhando garrafas de refrigerantes "batizadas" com cachaça ou vodka. E aí, vamos agir?
Parque do Estado/ Horto Florestal: Ocupando 1/3 da área da cidade, é um passeio imperdível para quem curte natureza bem preservada. Rica em fauna e flora é o lugar ideal para se passar horas curtindo o visual das matas, corredeiras e cachoeiras.
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21 de Maio de 2010
Economia: O risco do estatismo do PT O presidente Lula e sua candidata à presidência, Dilma Roussef, vêm entoando um discurso em defesa de um modelo de Estado que foi válido na Europa do século 19 e no Brasil durante o governo de Getulio Vargas nos anos 40. Para ambos, e também para outros caciques do PT, o Estado precisa ser grande e forte para promover o desenvolvimento econômico. A proposta do PT é um grande equívoco e está fora de sintonia com a realidade do mundo moderno. As ações do poder público ao redor do mundo logo após a deflagração da crise mundial no final de 2008, que possivelmente estimularam o staff petista, foram excepcionais e visaram amenizar o impacto negativo da turbulência sobre as economias nacionais. O partido está querendo transformar em regra o que se configura uma exceção, e isto caracteriza uma forma oportunista de tirar do baú uma idéia que foi exorcizada em várias partes do mundo. Cumpre lembrar que no mundo globalizado, Estado grande e forte, como deseja o PT em seu discurso, enfraquece os setores privados e gera desconfiança junto aos investidores ao redor do mundo. Quando a eco-
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nomia fica excessivamente dependente do poder público, exposta a interesses de natureza predominantemente políticos, recursos estrangeiros que poderiam ser canalizados para alavancar o crescimento econômico se retraem, deixando de gerar emprego e renda. Hoje, os conceitos de força e grandeza se aplicam mais adequadamente às empresas particulares do que ao setor público. Tanto no Brasil como em outros países, há setores privados capitalizados e prontos para investir. Já para o setor público o conceito chave é o da eficiência, e não o da potência bruta. Hoje, para alavancar o desenvolvimento compete ao Estado um papel supletivo: o da indução e da regulação. Estados grandes e fortes, em geral tornam-se opressores em termos fiscais, Endividam-se em excesso, extraem cargas tributárias muito além da capacidade contributiva do setor produtivo privado. Tentam exercer um papel para o qual não possuem nem recursos e menos ainda habilidades, comparativamente aos capitais privados. Ademais, cabe lembrar que as empresas estatais sempre foram disputadas por políticos bra-
sileiros em busca de fontes de financiamento para suas campanhas eleitorais, para acomodar familiares e apaniguados e para distribuir favores à custa da viúva. No passado, setores importantes da atividade produtiva nacional foram loteados entre velhos caciques da política nacional com resultados desastrosos para o país. É indispensável que a sociedade fique atenta para o discurso que prega um Estado grande e forte. Cabe repetir que hoje quem tem recursos e competência para produzir e gerar emprego é o setor privado. Historicamente o poder público no Brasil demonstrou inusitado apetite pelo endividamento e por impor ônus tributário excessivo. O defunto redivivo da estatização implica risco de tolher o desenvolvimento do país, além de custar muito caro ao contribuinte. _______________________________________________________________________ Nota: Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas. Endereços eletrônicos: www.marcoscintra.org mcintra@marcoscintra.org http://twitter.com/marcoscintra
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Encerra-se nesta sexta-feira, dia 21 de maio, o prazo para inscrição no Programa de Bolsas de Estudos da AAPG. Com o objetivo de incentivar e beneficiar “ex-alunos” interessados em aprimorar os conhecimentos na área musical, a Associação Amigos do Projeto Guri lança Programa de Bolsas de Estudos inédito na história da organização. Podem participar adolescentes e jovens de 16 a 22 anos que já passaram pelas salas de aula do Projeto Guri e que pretendem dar continuidade aos estudos musicais têm só até hoje, 21 de maio, para se cadastrar no Programa de Bolsas de Estudos da Associação Amigos do Projeto Guri. As bolsas de estudos serão concedidas de acordo com um processo seletivo que avaliará, em sua primeira fase, os Programas de Estudos apresentados pelos candidatos e DVDs contendo vídeos de suas performances. Em uma segunda etapa, serão realizadas entrevistas presenciais com os candidatos. Além do ponto de vista técnico, também farão parte dos critérios de avaliação questões sociais e econômicas e exequibilidade do Programa de Estudos – traçando, dessa forma, um perfil integral do candidato e de seu objetivo. O número de bolsas será sempre proporcional às doações obtidas junto a pessoas físicas e aos apoios vindos da iniciativa privada, além de outras ações de captação de recursos promovidas pela área de mobilização de recursos da AAPG. O Programa de Bolsas irá custear despesas como moradia, transporte, alimentação, aquisição de material didático, pagamento de curso ou/de honorário de professores, passagens aéreas ou terrestres ida e volta para o local de realização dos estudos, além do seguro saúde para todos os bolsistas. Além disso, e durante todo o período de vigência de cada bolsa de estudos, os bolsistas terão o acompanhamento individualizado de monitores indicados pela AAPG e adequados a cada tipo de curso contemplado. Atualmente o Projeto Guri atende cerca de 40 mil alunos em 301 municípios do Estado de São Paulo. Além do Governo do Estado – seu principal parceiro mantenedor – a AAPG conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Para inscrições e outras informações sobre o Programa de Bolsa de Estudos, acesse:WWW.projetoguri.org.br ou (11) 3874-3357.
UNITAU divulga resultado da prévia para Reitor e Vice A Universidade de Taubaté realizou nesta segunda-feira, 17 de maio, a apuração dos votos da consulta prévia para a eleição dos candidatos a Reitor e Vice-Reitor da Universidade. A chapa 3 (União), composta pelo Prof. Dr. José Rui Camargo e pelo Prof. Dr. Marcos Roberto Furlan, conquistou o maior número de votos da comunidade acadêmica, com 2.204 (55,67%) dos votos. A chapa 2 (Representação), composta pelo Prof. Dr. Luciano Ricardo Marcondes da Silva e pela Profa. Dra. Nara Lúcia Perondi Fortes, recebeu 20,99% dos votos e a chapa 1 (Renovação Democrática), composta pelo Prof. Dr. Benedito Donizeti Goulart e pelo Prof. Dr. Carlos Antonio Vieira, recebeu 20,38% dos votos. No total, foram computados 4.210 votos da comunidade acadêmica. Compareceram à votação 80% dos professores (444), 86% dos funcionários (645) e 28% dos alunos (3.121). A apuração teve início às 9h, na Sala dos Conselhos. “A UNITAU tem a comemorar com a consolidação deste processo democrático, no qual todos os segmentos da comunidade acadêmica puderam se manifestar sobre o futuro da Universidade. Este processo certamente ficará na história da nossa Instituição”, afirmou a Reitora, Profa. Dra. Maria Lucila Junqueira Barbosa. A próxima etapa será o envio do resultado da votação para o Colégio Eleitoral, composto pela EConselhos Deliberativos da Universidade – Conselho Universitário (Consuni), Conreunião dosA três selho Administrativo (Consad) e Conselho de Ensino e Pesquisa (Consep) –, que o usará como referência para a elaboração da lista tríplice que será enviada para o prefeito, responsável pela escolha final, no dia 2 de junho. A decisão tem de ser apresentada pelo chefe do Executivo municipal até o dia 2 de julho. A posse dos novos Reitor e Vice-reitor da UNITAU será no dia 3 de julho. O período do mandato é de quatro anos a contar da data da posse. Fonte: ACOM/UNITAU.
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21/5/2010, 14:09
O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, ganha novos vitrais projetados pelo artista plástico Claudio Pastro e desenvolvidos pela Geukas Vitrais. As grandes janelas estão localizadas nas quatro naves, sobre os Pórticos de entrada. Os quatro vitrais coloridos medem 1400 m² no total. “É um trabalho grandioso, pois as janelas são compostas por vigas e colunas de concreto, formando quadros de aproximadamente 2,40m x 2,40m cada um. Os vitrais estão sendo feitos para valorizar o ambiente com seu efeito decorativo, artístico e espiritual já que cada nave possui um significado que incide diretamente sobre o altar. No local existe também uma viga circular de 8,10m com um trabalho em alvenaria no formato de uma grande cruz, próxima a elementos vazados pré-moldados, detalha Frederik Hendrik Antonius Geuer, da Geukas Vitrais. O maior templo católico do Brasil foi iniciado em 1955 e inaugurada pelo Papa João Paulo II em 1980. Desde o ano 2000, Cláudio Pastro passou a ser o responsável pelo projeto artístico - painéis, vitrais, azulejos e revestimentos da construção. Os trabalhos em vitrais da Geukas iniciaram há 3 anos, uma das 4 naves em vitrais já está pronta e as demais estão em produção, não há previsão de termino por causa da grandiosidade da obra. A Geukas Vitrais (21 anos) já fez outros vitrais para a Basílica e tem diversos projetos em edifícios comerciais, residenciais e institucionais desenvolvidos em todo país.