Revista OUSH Brasil - Capa Maceió 200 anos - Ano VI - Edição 19

anoVI número19 nov2015

CIRCULAÇÃO NACIONAL

Foto Luiz Horácio

R$ 9,90 - Nov/15

Maceió em som & cores "Não há quem não morra de amores pelo meu lugar"

Sentido Gourmet

Lagosta grelhada com creme de Mostarda

DTM

Saiba como prevenir as Dores Musculares Tardias

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Parceria

Castinni e Humberto Lôbo celebram parceria

Velas Artes

Projeto retomado depois de duas décadas é sucesso

Orgulho Alagoano

Trajetória, vida e obras do alagoano Cacá Diegues

Chegou lá!

Entrevista especial e exclusiva com Ed Gama

Uma revista com a cara do Nordeste

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Uma revista com a cara do Nordeste

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Foto Flávio Cansação

@marciomrotzeck [marcio@oushbrasil.com.br]

200, 300...

Quando chegamos aqui, não sabíamos a quantas mãos seria escrita essa história, mas tínhamos a certeza de uma coisa, estávamos no lugar certo, seis anos se passaram, e a cada dia se consolida mais esse sonho.

Já são 5 anos de uma caminhada e descobertas, e o que mais nos orgulha é chegar a 19ª edição firmes e fortes, ainda há muito trabalho a ser feito, a OUSH Brasil está longe de ser perfeita, vai se moldando ao leitor, e passo a passo segue conquistando e afirmando seu espaço.

Nessa edição, comemoramos os 200 anos de Maceió, e que venham os 300, 400 anos. É com grande satisfação que fazemos parte do cotidiano dessa linda cidade, e também de sua história. Agradecimos especialmente a todos nossos clientes e colaboradoes, pois acreditaram nesse projeto, que chegou para "ficar", pois já nasceu com o nome na boca de seu povo e a cada edição vai se tornando ainda mais íntima dos alagoanos. Essa é de fato a revista que tem a cara do Nordeste!

Além da matéria especial sobre a capital de Alagoas, nesta edição ainda temos Velas Artes, que retorna após duas décadas, Tem o projeto Perambular Fotográfico, o TOP 10 com as delícias de Alagoas, eleja a sua. Nas sessões para sair e para ficar em casa, dicas imperdíveis de nossa redação. Em nutrição, você vai ver o quão bom e energizante é um Caldo de Cana.

Na Conexão USA, uma viagem ao parque nacional YOSEMITE, que fica na Califórnia. Confira ainda as dicas de maquiagem para o Réveillon e as dicas de moda, com as tendências para o verão 2016.

Para rechear ainda mais essa edição, temos super matéria com o grande Cacá Diegues e um bate papo pra lá de descontraído com o humorista alagoano Ed Gama. Delicie-se com as dicas gastronônicas, utilizando por um lado o Mel de Engenho e na outra pauta, saiba como preparar aquela Lagosta grelhada. Hummm...

Editorial

Tem muita coisa bacana nessa edição, está realmente incrível! Prepare se para momentos de enriquecemento cultural. Conteúdo de verdade você tem aqui, na revista que todo mundo vê. E lê.

Aproveitamos para desejar a você nosso leitor e a todos os amigos, colaboradores e parceiros, um Feliz Natal e que 2016 seja um Ano Novo repleto de conquistas, muito amor e paz...

Marcio Mrotzeck de Araujo Publisher Uma revista com a cara do Nordeste

Mário Lôbo @sentidogourmet

A curiosidade é o principal ingrediente para uma boa matéria.

Dicas da boa culinária, na rua e em casa.

Camila Fróis @experimentemaceio

Eduardo Figueirêdo @edufigueiredo84

Explorando as belezas naturais de Maceió, venha! Experimente, uai.

O que me inspira é a possibilidade de fazer o novo, de novo.

Júnior Gavazzi @gavazzihairstylist

Cil Oliveira @ciloliveira

Excelência na arte de fazer bem feito está associada a criatividade.

Ter estilo é ser livre para ousar!

Álvaro Borba @coryphaena

Maivan Fernández @maivanfernandez

Naturalista, ensaísta, observador, ciêntista, filósofo, biólogo marinho...

Revelando emoções através do click em movimento.

Juliana Almeida @gastronomiapetit

Greggory Teacher e produtor californiano dividindo cultura com a gente.

Segredos e prazeres da cozinha guardados a sete chaves.

Fabiana Accioly

Alen Barbosa

@fabianaacciolynutriesportiva

As percepções e aventuras de uma alagoana nos States.

Gula só é pecado pra quem não faz a escolha certa.

Laura Cavazzani @lauracavazzani Porque felicidade é ir além de um corpinho bonito.

André Palmeira @andrepalmeirafotografia

O momento passa, mas o registro fica!

FamíliaOUSH Nossa colmeia de ideias

Antonio Maria do Vale @antoniomariadovale

PUBLISHER/Diretor Executivo Marcio Mrotzeck de Araujo | Diretor Administrativo & Financeiro Mário Lôbo | Conselho Editorial Gustavo Gama | Jornalista Responsável Renato Silvestre MTB 60968 | Fotografia OUSH Brasil / Luiz Horácio / Wesley Menegari / Greggory Wood / André Palmeira | Equipe OUSH Brasil Antonio Maria do Vale / Eduardo Figueirêdo | Colaboradores Maivan Fernández / Laura Cavazzani / Juliana Almeida / Camila Fróis / Greggory Wood / Álvaro Borba / Alen Barbosa / Philipe Piacery / Junior Gavazzi / André Palmeira | Revisão Antonio Maria do Vale | Asses. Jurídica Dra. Ana Cláudia Rocha Lôbo | Projeto Gráfico MW Comunicação & Design Ltda. | Diagramação Marcio Mrotzeck de Araujo / Antonio Maria do Vale / Eduardo Figueirêdo | Publicidade [oushbrasil@gmail.com] | Distribuição Assinantes, Condômínios Residenciais, Centros Empresariais e Bancas de revista | Periodicidade bimestral | Impressão GrafMarques Nota da redação A revista OUSH Brasil não se responsabiliza por opiniões em artigos assinados, todos os dados apresentados nas matérias são de responsabilidade de seus autores, os quais não mantém nenhum vínculo empregatício com a mesma e todos os anúncios foram veiculados mediante prévia autorização das empresas. Os preços de produtos e/ou serviços divulgados nessa edição foram fornecidos por seus fabricantes ou distribuidores e podem sofrer alterações sem prévio aviso. Fica vedada a utilização, sem prévia autorização de textos e/ou fotos em qualquer outro veículo de comunicação.

A revista OUSH Brasil é uma publicação de OUSH Brasil Editora LTDA-EPP, sob CNPJ 19.571.125/0001-08, para maiores informações, entre em contato pelos www.OUSHBrasil .com.br envie suas sugestões de pautas, críticas e/ou elogios. E-mail [marcio@oushbrasil.com.br] & [oushbrasil@gmail.com].

Tel 82 3432.2100 ou 82 99620.4222,

Nesta

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64

Confira nossa seleção das TOP 10 delícias de Alagoas

Foto Licia Moreira

Maceió cantanda e colorida, inesquecível, 200 anos

Foto Divulgação

Foto Wesley Menegari

Edição

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Mostra fotográfica reúne 26 artistas no registro da cena

Uma revista com a cara do Nordeste

Foto Secom Maceió

Foto Raul Placido

54

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Velas Artes, depois de 20 anos Foto Divulgação

Foto Mário Lôbo

Maceió, capital nordestina do Submission

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16

Entendendo melhor moluscos e crustáceos

Quando sair de casa, vá ao Shopping visitar Papai Noel

E mais...

Cineasta Alagoano com reconhecimento mundial

Foto Divulgação

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Ed Gama em Entrevista Especial www.OUSHBrasil.com.br

Foto Divulgação

36

Minha foto na OUSH 12 Quando ficar em casa 14 Click em Movimento 18 Coisas de Cozinha 26 Mente Sã Corpo São 28 Lifestyle 32 Parceria de Sucesso 34 Representatividade 42 Maceió em Cores e Formas 58 Homenagem Maceió 66 Gula sem Pecado 68 Tecnologia & Gestão 70 Conexão U.S.A 74 Dicas do Gavazzi 80 Viva seu estilo! 82 Miragem 84 Dicas do Publisher 86

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12 Minha foto na OUSH

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14 Quando ficar em casa Para jogar FlashPops

Foto Divulgação

Teste sua memória e seus conhecimentos nesse jogo que vai lhe desafiar do começo até o fim.

Os tópicos vão de filmes à músicas, marcas do mundo inteiro, times de futebol, bandeiras e muito mais. O jogo no começo é relativamente fácil, você começa e chega a colocar cerca de 75% dos nomes relacionados à imagem. Mas é naqueles que você não lembra que te prende, te desafiando a terminar, às vezes passando horas naquelas últimas 3 imagens. Acesse o site, é o flashpops.com.br e cuidado, você pode viciar!

Para ler Os Piores Textos de Washington Olivetto

Foto Divulgação

A obra traz uma coletânea de textos sobre assuntos variados desde o futebol à gastronomia, escritos por um dos maiores publicitários brasileiro. O irônico título foi dado pelo modesto escritor, que considera o material irrelevante e mal escrito e fez questão de usar seu senso crítico para alertar os seus leitores. Vale a pena conferir.

Para navegar

Foto Divulgação

Astronomy Picture of the Day Descubra o cosmos! Cada dia uma imagem ou fotografia diferente do nosso fascinante universo é destaque, juntamente com uma breve explicação escrita por um astrônomo profissional. Veja imagens como esta do Cinturão de Órion, da maior estrela conhecida a VY Canis Majoris ou até mesmo da nossa Via Láctea. Isso se for a foto do dia, e claro só saberá se acessar todo dia! Apesar de ser um site em inglês, ainda assim se pode contemplar as imagens do infinito, e qualquer busca de infromação a mais é só usar o google tradutor.

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Para ouvir Djavan - Vidas Pra Contar

Foto Divulgação

06 de Novembro deste ano, o compositor e intérprete do MPB alagoano Djavan lançou mais um disco dentre tantos em sua carreira. “Não é um Bolero” é a primeira música divulgada, anunciando a chegada ao mercado do novíssimo álbum “Vidas pra Contar” que a “Luanda Records”, em parceria com a “Sony Music”. Com certeza mais um álbum recheado de grandes músicas.

Para assistir Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força

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Em dezembro, um dos filmes mais aguardado do ano chega as telonas para os milhares de fãs no mundo inteiro. É o sétimo episódio da grande franquia de Star Wars. Uma saga que se passa num futuro distante, com sabres de luz e armas laser. Tem também a volta da Millenium Falcon, junto a seus dois integrantes Hans Solo (Harrison Ford) e Chewbacca (Peter Mayhew), além de Carrie Fisher, Mark Hamill, Anthony Daniels, e Kenny Baker reprisando seus papéis dos filmes anteriores. Star Wars 7 se passará aproximadamente 30 anos após o último episódio, O Retorno do Jedi. A batalha contra o lado negro da froça está de volta!

Para fazer Brigadeiro de Paçoca Ingredientes 1 Lata de Leite Condensado 50g de Paçoca Moída 1 Colher (sopa) rasa de Manteiga 1 Gema de Ovo

Junte em uma panela o leite condensado, a manteiga, a gema do ovo e misture bem.

Em seguida, acrescente a paçoca. Depois de alcançar o ponto de brigadeiro é só esperar esfriar e, se quiser, fazer as bolinhas.

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Modo de preparo

16 Quando sair de casa Para se exercitar Academia ao ar livre Uma boa pedida para quem quer aliar visual, boa forma e saúde. A academia ao ar livre de Maceió se situa na praia de Jatiúca e é aberta a todos.

Dois professores de educação física monitoram diariamente turmas de até 30 alunos, montadas de acordo com o horário e o turno.

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O funcionamento da academia vai das 6h às 10h e das 16 às 20h (com 5 turmas de 40 minutos em cada turno), de segunda a sexta, e no sábado apenas no turno da manhã. Mais uma inovação na orla mais bonito do Brasil!

Para curtir Café de la Musique

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O famoso Beach Club está para ser inaugurado dia 18 de dezembro com Rodrigo Sha + DJ’s convidados, fica localizado ao lado do Hotel Village Pratagy, Praia da Sereia em Maceió. Boa gastronomia, drinks diferenciados, música de qualidade, além é claro, do visual deslumbrante do litoral norte alagoano. Pode bot, tem o ar na sua agenda deste verão, Café de la Musique Maceió, um bar nos balneários europeus na praia de Maceió. No dia 19 de dezembro tem o Sunset Café com DJ Eleva, Rafa Pontes e Ivo Shelb. Dia 20 tem After Beach, Café Acústico com DJ’s convidados.

Confira a agenda completa para este verão, acesse agora o site oficial e a fanpage! Garanta já seu ingresso.

Para visitar Papai Noel O Natal está chegando. Época de levar a garotada todinha para os Shopping e tirar aquela foto com o gordinho e barbudo Papai Noel. Em todos os shoppings da cidade você já os encontra no clima natalino. Fique atento aos horários e não deixe de levar a criançada para ver o bom velhinho!

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Parque Shopping Maceió | Todos os dias das 10h às 22h Av. Com. Gustavo Paiva, 5.945 - Cruz das Almas Maceió Shopping | Todos os dias das 10h às 22h Av. Com. Gustavo Paiva, 2.990 - Mangabeiras Pátio Shopping Maceió | Todos os dias das 10h às 22h Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária

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Para comer Sanduba do Careca Gourmet Sanduba do Careca se rendeu ao artesanal. O empreendimento famoso em Maceió, com 12 anos de tradição, trouxe a chef Tatiana Brasil para criar os novos hambúrgueres. Dentre as opções temos o Careca Clássico, Careca VIP e Careca Gourmet para a sua escolha, ou pode-se experimentar os 3 para saber qual o seu favorito, tudo vai depender da sua fome! #Auuuu

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São servidos nas opções Carne Bovina ou Frango, com os molhos e maioneses especiais que você já conhece. Acesse agora o site ou App e peça o seu, se preferir, ligue 82 3325-4999. #MaioneseéVida

Para se divertir Conversa Botequim

Foto Divulgação

Quem gosta de um espaço para reunir os amigos para uma boa conversa, com cervejas variadas, som ambiente com uma playlist do melhor do samba tem um novo espaço no bairro da Jatiúca. O Conversa Botequim traz um amplo cardápio de drinks e culinária no melhor estilo botequim gastronômico. A casa é ampla, espaço interno climatizado e com uma varanda coberta e generosa. O Conversa Botequim está em todas as redes sociais e tem um site muito bonito, onde encontrará todas as informações que precisa. Acesse! www.CONVERSABOTEQUIM.com.br

Para conhecer Alagoas é famosa por suas praias, o que de certa forma desvia a atenção de potenciais turísticos impressionantes no interior do estado.

A Cachoeira do Anel no município de Viçosa é um bom exemplo disso. O caminho até a cachoeira pode ser difícil em determinados trechos: insetos, lama e vegetação como a urtiga, por exemplo, estão presentes durante toda trilha. Mas não desanime você será recompensado com uma paisagem fantástica repleta de espécies nativas da mata atlântica e flores tropicais exuberantes.

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Cachoeira do Anel - Viçosa

18 Click em Movimento

MaivanFernández

Maivan Fernández nessa edição apresenta um especial Corredores de Rua em Maceió, fotos vibrantes que mostram um pouco do cenário paisagístico da capital.

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20 Orgulho Alagoano

Assinou e dirigiu inúmeras produções cinematográficas, vistas nos 5 continentes.

Cacá Diegues é mais um dos alagoanos que merece todo nosso respeito, admiração e reconhecimento. Um vencedor!

Por Antonio Maria do Vale

Ele é mais um dos ilustres alagoanos não tão conhecidos entre seus conterrâneos. Diante da telinha muitos já assistiram um de seus grandes sucessos, mas poucos são os que sabem quem é Cacá Diegues. Estamos falando de mais um daqueles casos em que a obra se sobressai aos artistas para a maioria das pessoas. Muitos já viram “Deus é brasileiro”, “Orfeu” ou “Bye bye Brasil”, entretanto, se perguntados sobre a direção do filme, quase ninguém responderá citando Cacá.

Isso também é válido para muitos outros diretores de cinema que, independente do anonimato entre o público, continuam mostrando e produzindo grandes histórias para o cinema e TV. Carlos Diegues nasceu em Maceió em 19 de maio de 1940. Cedo, aos 6 anos, muda-se com sua família para o Rio de Janeiro, passando toda a infância e adolescência no bairro de Botafogo.

Estudou num colégio administrado por jesuítas, o

Santo Inácio, prestando vestibular para direito na Pontifícia Universidade Católica - PUC, do Rio de Janeiro. Na época ainda não existiam cursos de cinema no Brasil, mas o sangue cineasta já corria nas veias de Cacá.

Na falta do curso, como presidente do Diretório estudantil, funda um cineclube, começando a partir dali suas atividades como cineasta amador.

Neste período, já circula ao lado de David Neves, Arnaldo Jabor, Paulo Perdigão e mais tarde, Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e João Pedro de Andrade. Todos responsáveis pela fundação do cinema novo a partir da década de 1950. Tudo fruto das ações, sempre como um dos líderes, a frente do Jornal O Metropolitano, do órgão oficial da UME (União Metropolitana de Estudantes e do CPC (Centro Popular de Cultura) da União Nacional dos Estudantes - UNE. Um de seus filmes pioneiros é “Domingo”, curtametragem integrante de uma trilogia produzida em conjunto com David Neves e Affonso Beato.

Seu primeiro filme profissional, em 35mm, “Escola Uma revista com a cara do Nordeste

Foto Camilla Maia / Agência O Globo

Cacá tarde, dirige seu maior sucesso popular, “Xica da Silva”, filme que aproveita os momentos finais do autoritarismo para exaltar otimismo e liberdade na vota da democracia.

Com o fim da ditadura e o aparecimento de novos cineasta, o Cinema Novo perde seu sentido em razão da polêmica cultural ganhar novos contornos.

Cacá cria em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” a expressão “patrulhas ideológicas”, com o propósito de denunciar aqueles que perseguiam as novas ideias em nome das antigas teorias. O termo se torna um clássico e ainda hoje é utilizado nas discussões políticas e culturais. Ao lado do fiel amigo Glauber Rocha, com ele, Cacá forma uma frente sempre polêmica. É justamente enquanto o país atravessa seu período de redemocratização e o cinema se renova que o cineasta produz o que, para muitos,

Imagens Divulgação

de Samba Alegria de Viver”, é um dos episódios do longa “Cinco Vezes Favela”. Seguiram-se mais longas como “Ganga Zumba”, em 1964; “A grande cidade”, em 1966; e “Os herdeiros”, em 1969. Todos eles cheios de sonhos, inspirados em utopias para o país e a humanidade. Ideias de Cacá que se estendiam ao impresso, já que escrevia, críticas, manifestos e ensaios cinematográficos para diversas publicações, inclusive, para o exterior.

O alagoano participou da resistência intelectual contra à ditadura militar, o que o levou a fixar residência fora do país, deixando o Brasil em 1969, indo, com a então esposa, a cantora Nara Leão, primeiro para a Itália e depois para a França. No retorno ao Brasil o perfil crítico não se aquieta e na fase negra da ditadura, produz mais dois filmes, “Quando o carnaval chegar”, em 1972, e “Joanna Francesa”, no ano seguinte. Quatro anos mais

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22 Orgulho Alagoano poucos veteranos ainda em atividade, ocupando o período sem trabalhos para a sétima arte com criações para comerciais, videoclipes e documentários.

Passada a tempestade, Cacá volta a realizar grandes produções. Destacam-se a partir daí “Tieta do Agreste” (1996), “Orfeu” (1999) e “Deus é Brasileiro” (2002 que), adaptados de grandes obras da literatura e do teatro nacionais, figuram entre os filmes brasileiros de maior público na retomada impulsionada pela Lei do Audiovisual.

Seus 18 filmes lançados foram quase todos selecionados por grandes festivais internacionais.

Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, já tiveram sessões com filmes de Cacá em cartaz.

Qualquer grande enciclopédia de cinema tem o cineasta citado. Não lhe faltam premiações, menções honrosas e homenagens. A França lhe concedeu o título da Ordem das Artes e das Letras (l’Ordre des Arts et des Lettres), sendo também é membro da Cinemateca Francesa. Em julho de 2003, Carlos Diegues foi nomeado membro do Conselho Superior de Integração Social da Universidade Estácio de Sá. O governo brasileiro também lhe concedeu o título de Comendador da Ordem de Mérito Cultural e a Medalha da Ordem de Rio Branco, a mais alta do país. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro lhe outorgou também a Medalha Pedro Ernesto. Na longa lista, bem que algo feito por alagoanos deveria ser a ele direcionado. Enquanto isso, se ainda não viu, prepare uma maratona Cacá Diegues em casa. Vai ver de tudo um pouco e não se arrependerá de nada.

Foto Divulgação

é seu maior sucesso, “Bye Bye Brasil”. O filme teve filmagens em Penedo e é recheado de grandes nomes, com trilha sonora que inclui músicas de Chico Buarque, Dominguinhos e Roberto Menescal; e elenco com nomes como Betty Faria, Jofre Soares, Marieta Severo, Fábio Jr. e José Wilker.

O filme é realmente de tirar o chapéu e a esta altura Cacá já é conhecido internacionalmente, tanto, que já possuía filmes premiados em festivais e exibidos nos cinco continentes.

Em 1981, é convidado para ser membro do júri no Festival de Cannes, na França. Antes dele, só o poeta Vinícius de Moraes havia sido convocado para tal honra. Nesta época, dirige uma produção internacional, “Quilombo”, realizada pela Gaumont Francesa através de um antigo desejo de seu criador. Sempre envolvido em questões políticas ligadas ao cinema, Cacá foi defensor ferrenho da Embrafilme, destacando seu papel histórico e discutindo uma mudança que acompanhasse a abertura da economia brasileira na década de 1980.

Na década seguinte, o cinema brasileiro enfrenta sua maior crise econômica, saindo de mais de 100 filmes por ano na década de 1970 para menos de 10 no início da década de 1990. Mesmo assim, produz dois filmes com orçamento pequeno, “Um trem para as estrelas”, em 1987, e “Dias melhores virão”, em 1989. Para continuar criando, o cineasta alagoano se adapta a situação que o país enfrenta e é um dos poucos a sobreviver a esta fase negra do cinema nacional. Quando a nova Lei do Audiovisual é promulgada é um dos

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Foto Getty Images

É justamente enquanto o país atravessa seu período de redemocratização e o cinema se renova que o cineasta produz o que, para muitos, é seu maior sucesso, “Bye Bye Brasil”.

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24 Sentido Gourmet

MárioLôbo

Frutos do Mar Desmitificando os frutos do mar, saiba mais sobre moluscos e crustáceos.

Confira ainda super receita e dicas de como comprar e preparar uma lagosta.

Possuem propriedades nutricionais, sendo grandes fontes de ômega 3, que são gorduras que trazem benefícios à saúde, como diminuição do risco de doenças cardiovasculares, normalização dos níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea, além de atuarem no sistema imunológico. São ricos ainda em proteínas, vitaminas e sais minerais.

Entre eles, a vitamina A, D e E, o complexo B, e minerais como cálcio, iodo, potássio e zinco. Por

outro lado, são fontes de colesterol e sódio e por isso devem ser consumidos com moderação, além de possuírem um potencial alergênico e serem muito suscetíveis a deterioração e contaminação.

Cuidados na hora da compra e consumo tirando os comprados diretamente dos pescadores, os frutos do mar devem ser provenientes de lugares com um rigoroso controle de qualidade. Exceto caranguejos e camarões, os frutos do mar devem ter cheiro característico, cheiro de água salgada, maresia. mariscos, mexilhões e ostras devem ser comprados com as conchas fechadas, estar brilhantes e com água incolor e límpida nas conchas. Devem estar com cheiro agradável e carne úmida, bem aderente à concha. A cor deve ser acinzentada nas ostras e amarelada nos mexilhões. Após a fervura do cozimento, as conchas que não abrirem devem ser descartadas. Na compra de camarões, observem a casca e a cabeça se estão intactas, com cor clara

Foto Divulgação

Tendo várias formas de preparo, os frutos do mar são geralmente utilizados em pratos requintados e elaborados. Estão presentes na culinária em todo o Mundo. São divididos em 2 classes principais: moluscos e crustáceos. Os moluscos apresentam conchas (até duas) ou não. São eles: ostras, mexilhões, vieiras, mariscos, vôngoles, polvos e lulas. Os crustáceos possuem uma carapaça dura.

São eles: lagostas, lagostins, siris, caranguejos e camarões.

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A lagosta é considerada um dos melhores frutos do mar, quando crua tem cor esverdeado-escuro e depois de cozida torna-se vermelho ou alaranjado brilhante. Tem cinco pares de patas e pode chegar a pesar mais de 1,5kg. A lagosta é excelente fonte de vitamina B12 e ácido fólico e tem uma grande importância econômica, uma vez que são considerados alimentos de luxo. A muitas espécies é atribuído o nome comum de lagosta: lagosta-gigante; lagostade-cabo-verde; lagosta-de-moçambique; lagostacomum; lagosta-europeia; lagosta-marroquina; lagosta-japonesa; lagosta-da-Noruega; lagostim; lagosta-americana; lagosta-da-nova-inglaterra; lagostabrasileira; pitu; lagosta-africana; entre outras.

Dicas e curiosidades: - Saiba escolher entre uma lagosta de casca dura ou uma descamada. Se você tiver estas opções, saiba o que cada uma tem como característica: Lagostas com cascas cresceram tanto que suas cascas se tornaram um pouco resistentes. Porém, a carne dentro delas é firme e saborosa. As descamadas possuem cascas mais macias, visto que elas acabaram de trocá-las. A carne delas é mais doce, e é relativamente fácil quebrar. Porém, normalmente são menores, oferecendo pouca carne.

- Escolha entre um macho e fêmea. Se você gosta da carne da cauda, escolha a lagosta fêmea. As caudas das fêmeas normalmente são maiores para acomodar o transporte de ovos.

- Coma enquanto a quebra ou desmonte-a primeiro.

Algumas pessoas gostam de comer a lagosta parte por parte, ingerindo a carne de cada pedaço separado do corpo do animal. Outras preferem desmontar toda a lagosta e desfrutar da refeição de uma vez, depois de o trabalho ficar fora de cogitação. A escolha é sua, ambas são igualmente aceitáveis no que tange a etiqueta.

- Coma a carne do braço e da garra. Use o garfo de lagosta para removê-la. Não há muito nos braços, mas valerá a pena remover essa carne.

- Coma o tomalley e o coral. Tomalley é o fígado da lagosta, evitado por alguns, mas amado por verdadeiros fãs do prato. Já o coral você encontra numa lagosta fêmea. Ele é comestível, mas não é a parte mais deliciosa da lagosta. www.OUSHBrasil.com.br

Foto Mário Lôbo

e o cheiro agradável. Se forem congelados devem ser utilizados logo após o descongelamento.

Polvos e lulas frescos possuem a pele lisa e úmida, olhos vivos e salientes nas bordas, carne consistente e elástica e cheiro característico. Escolha sempre os mais claros. Isso indica que estão mais frescos.

Prato de Entrada (serve 6 pessoas) Lagosta grelhada com creme de mostarda e ervadoce.

Ingredientes - 3 lagostas médias; - azeite de oliva; - creme de leite; - manteiga; - pimenta do reino; - 1/2 cebola média - 4 dentes de alho; - suco de erva-doce; - mel de abelha; - mostarda Dijon; - sal marinho.

Preparo - Retire os filés das lagostas, partindo-os ao meio.

Tempere com sal marinho e pimenta do reino a gosto, além de azeite de oliva; - Deixe marinando por 15 minutos; - Em uma frigideira, grelhe os filés em manteiga bem quente.

Para o creme - doure em manteiga e azeite de oliva 1/2 cebola média picada e 4 dentes de alho picados.

- acrescente a panela 150ml de creme de leite fresco, 1 colher de sopa de suco de erva-doce, 2 colheres de sopa de mel de abelha e 1 colher de mostarda Dijon. Salgue a gosto com sal marinho.

Deixe ferver por 5 minutos. Em seguida bata no liquidificador e retorne para reduzir até que chegue a consistência de creme.

Imagem Divulgação

26 Coisas de Cozinha

JulianaAlmeida

Mel de Engenho Percorrendo os caminhos do açúcar, encontramos identidade na culinária das casas de engenho, aonde a produção vai muito além do mel, rapadura e cachaça.

Os engenhos são apontados como elementos de influência na formação histórica de Alagoas. A primeira usina de açúcar que se tem registro aqui em nosso estado foi criada por um Barão francês que veio tentar a sorte em Atalaia, em 1891.

O investimento para se adquirir um engenho era alto. As instalações vinham da Europa e era necessária a contratação de mão de obra escrava.

Cada engenho tinha pelo menos, 60 escravos.

Todo engenho era composto de: Casa grande, Senzala, Capela e Moenda. Na casa grande, viviam o senhor de engenho e sua família. Uma família geralmente de muitos filhos e regida pela figura da “Sinhá”. Esposa do dono de engenho.

Mulher prendada e extremamente religiosa.

A casa grande e a senzala estavam interligadas pela figura da mão de obra escrava dentro da cozinha dos senhores. A gastronomia dos engenhos era muito rústica. Mas, muito rica e diversa. As famílias recebiam de Portugal alguns artigos alimentícios, os quais, muitas vezes não chegavam em bom estado. A negra da cozinha teria que administrar os produtos importados e os produtos locais, fornecidos pela própria terra.

Uma mesa farta, casas confortáveis e uma unidade familiar forte. Esse era o formato social dos engenhos.

A capela era o lugar de constantes orações da família e sua prole. Lugar de promessas e confissões. Cerimonias religiosas e romarias.

Na moenda, a cana de açúcar era moída para extração do caldo. Esse caldo era levado para as caldeiras, onde seria fervido em tachos de cobre até virar melaço. O melaço vai para a casa de purgar, onde é colocado em formas de barro com o formato de sino. Após 15 dias ele endurece e é retirado das formas e transformado em açúcar mascavo. Também se fazia torrões desses pedaços para se comercializar.

Sem dúvida alguma, os doces foram a grande especialidade das cozinhas de engenho. Culinária relacionada aos sentidos, a memória social.

Pelas mãos das “Sinhás” e de suas escravas, iniciou-se uma gastronomia com identidade.

O modo africano de cozinhar incorporou elementos típicos portugueses. Isso deu forma a essa nova cozinha que se criava.

Compotas, doces, bolos de tabuleiro, cocadas de corte, guisados e assados, quiabadas e fritadas, pirão e lombos marinados. O bolo Souza Leão.

Dentro de uma cozinha ampla e ventilada, usando pilão e fogão a lenha, água de pote e panelas de barro, surgia um arsenal de receitas de família Uma revista com a cara do Nordeste

Fotos Divulgação

DICA DA CHEF: o mel de engenho é um produto fantástico para ser utilizado em sua cozinha!

Harmonizando doces e salgados com um sabor muito particular e aroma inconfundível.

Nomes de alguns engenhos do Nordeste: Engenho Maranhão / Engenho Escurial / Engenho São Miguel / Engenho Sinynbu / Engenho do Varrela / Engenho Coité / Engenho Tibiriça / Engenho do Furado / Engenho Retiro

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Uma Delícia do tempo colonial, o Bolo Souza Leão, em 22 de maio de 2008 , através de uma lei, recebeu o título de: Patrimônio cultural e imaterial do estado de Pernambuco.

Ingredientes: 18 gemas 6 xícaras de leite de côco 1 kg de açúcar 1 kg de massa de mandioca 2 colheres de sopa de manteiga Sal a gosto Faça uma calda em ponto de fio com o açúcar.

Junte a manteiga e depois as gemas. Acrescente a massa lavada, espremida e peneirada. No fim, junte o leite de coco e o sal. mexa tudo de forma homogênea.

Coloque numa forma untada e asse em forno médio por 35\40 min.

Foto Clara Gouvêa

que fariam história ao longo do tempo. Grandes caldeirões de sabor. Doces de laranja, de leite, jaca e goiaba. O tão antigo doce de batata doce.

A mandioca era “desmanchada” em toda a sua variedade. Beijús, pés de moleque, maniçoba. Do milho vinham as canjicas, pamonhas, mungunzás e manauês.

Por último, destacamos a produção da cachaça que, por muitos anos, foi marginalizada e de relatos insignificantes.

Um bom pedaço da gastronomia alagoana está relacionado às cozinhas das casas de engenhos.

Uma cozinha afetiva, cheia de sensibilidade e sabor. Uma viagem no tempo através do paladar.

28 Mente Sã Corpo São

LauraCavazzani

Dor Muscular

Tardia - DMT Quem já não sentiu dor depois de fazer exercícios, principalmente quando se inicia uma atividade física?

A dor e/ou rigidez muscular relacionada à atividade física dá sinal no prazo de 12 a 48 horas após o exercício e geralmente aparece quando se inicia um novo treino, quando se muda a atividade esportiva ou quando o treinamento exige um esforço muscular maior, em tempo ou intensidade, do que aquele a que os músculos já estavam acostumados.

Esta dor muscular é a resposta normal para um esforço incomum e faz parte de um processo de adaptação que leva a uma maior resistência, força e crescimento dos músculos. A DMT, ou Dor Muscular Tardia, costuma ser pior nos dois dias após o esforço e tende a ir diminuindo ao longo dos dias. É diferente da dor ou do cansaço que se sente durante o exercício; a DMT é também muito diferente da dor aguda e repentina de uma lesão como a distensão muscular, que pode ocorrer durante uma atividade física e que, muitas vezes, provoca inchaços e hematomas.

Causas O senso comum diz que a dor é causada pelo acúmulo de lactato, MENTIRA, porque por mais alta que seja a concentração de lactato no

período imediatamente após o treino, evidências demonstram que o lactato retorna aos níveis normais de repouso em um período de 2 a 4 horas após a atividade (Agostinho Filho et al., 2006), desmentindo a ideia de o lactato ser o causador da dor muscular tardia.

A hipótese mais aceita atualmente afirma que esta dor é consequência de um processo inflamatório que se instala por causa das micro lesões proporcionadas pelo treinamento, principalmente se este enfatizar as ações musculares excêntricas (aquelas em que o músculo faz força ao mesmo tempo que se alonga), são os responsáveis pelas dores musculares tardias mais intensas: descer escadas, correr ladeira abaixo, movimentos de agachamentos e flexões com pesos são alguns deles.

Prevenir Nada está provado como sendo 100% eficaz, mas algumas dicas têm sido consideradas bastante úteis, como a de que o melhor para evitar as dores musculares é preveni-las.

Uma das práticas mais recomendadas pelos especialistas é o alongamento antes de iniciar os exercícios físicos e também após o término dos treinos. Apesar de estudos da Universidade de Sydney terem concluído em 2007, que o alongamento não previne a DMT, há muita controvérsia e a grande maioria dos profissionais de saúde considera que sua prática é importante e que diminui os riscos de lesões musculares.

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A atividade física é um bem e isso não se discute. Qualidade de vida, saúde física e mental, longevidade, tudo isso está fortemente associado à pratica de atividade física equilibrada e regular, e por isso, ela é recomendada por todos os profissionais de saúde. Como nem tudo é só prazer, algumas vezes os exercícios podem deixar os músculos doloridos; mas nada que preocupe ou que não seja de fácil prevenção e cura.

Uma revista com a cara do Nordeste

Dicas para prevenir a DMT (Dor Muscular Tardia) • Alongar antes e depois de fazer exercícios. Se o objetivo for apenas preparar os músculos para o exercício, alongue levemente durante 10 segundos cada grupo muscular. Se desejar maior flexibilidade, alongue mais e por 20 segundos.

• Aquecer antes do exercício - Aeróbios leves – esteira, bicicleta, transport - por cerca de 10 minutos.

O aquecimento gera um maior fluxo de sangue e oxigênio para o corpo todo e inclusive músculos, diminuindo as possibilidades de lesões. Para quem faz musculação é ainda mais importante.

• Avançar lentamente - O método mais eficiente de prevenir a DMT é aumentar o esforço e o tempo de exercício, gradualmente. Se for musculação, comece com pesos mais leves quando iniciar uma nova rotina de exercícios e vá aumentando devagar, após algumas semanas de treino.

• Seguir a regra dos 10% - Quando começar algum novo exercício faça-o progressivamente; não intensifique ou prolongue o mesmo em mais do que 10% por semana.

• Evite fazer, na mesma semana, muitas alterações nos tipos, na intensidade ou no tempo de prática dos exercícios.

• Não finalize os exercícios repentinamente. Faça um esfriamento aeróbio gradativo para encerrar o seu treino, o chamado “cool down”.

Como tratar a DMT? Se não se preveniu, ou ainda assim, sentir dores após um treino forte ou uma competição, experimente estes métodos para melhorar o desconforto muscular; muitos atletas relatam sucesso com os seguintes procedimentos: • Recuperação ativa - Realizar exercícios aeróbios de baixo impacto promove rápido aumento do fluxo

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• Conte sempre com a ajuda de um profissional da área para fazer as avaliações e orientações necessárias.

sanguíneo, o que faz diminuir a dor muscular. Use esta técnica, após um treino intenso ou competição (é a mesma prática do aquecimento).

• Descansar e recuperar - Se você simplesmente tiver paciência, a dor irá embora dentro de 3 a 7 dias, sem nenhum tratamento especial.

• D.G.C.E - Descanso, Gelo, Compressão e Elevação - Descanso: não prosseguir se exercitando.

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- Gelo: aplicar bolsas de gelo no local, por 15 a 20 minutos no máximo, em cada aplicação, embrulhadas numa toalha para não danificar a pele.

Não aplique gelo em intervalos menores que 20 minutos.

- Compressão: Feita a aplicação de gelo, pode-se fazer a compressão do local, o que ajuda a limitar ou reduzir o inchaço que costuma retardar a cura.

Use bandagens apropriadas enfaixando a área, tomando cuidado para que não fiquem muito apertadas ou com o local latejando. www.OUSHBrasil.com.br

30 Mente Sã Corpo São - Elevação: por último, a elevação, que também evita o inchaço.

Este procedimento é mais efetivo quando o local dolorido fica elevado acima do nível do coração.

• Alongamentos Suaves.

• Ouça o seu corpo - Evite qualquer atividade física vigorosa ou exercícios que aumentem a dor. Só volte a praticá-los quando a dor passar.

• Aquecer - Antes de praticar sua próxima sessão de exercícios, aqueça o corpo com aeróbicos leves como caminhada, corrida, bicicleta, exercícios que valorizam a atividade cardiorrespiratória.

• Alimentação adequada - Rica em proteína - Animal: carnes, ovos e laticínios - Vegetal: feijões, lentilhas, soja e amendoim.

- Em vitamina C - acerola, frutas cítricas, kiwi, brócolis, papaia, melão, uva, espinafre, manga, batata, tomate, couve-flor, repolho, morango, abacaxi, abricó, melancia, abacate, banana, maçã e pêra.

- Em vitamina E - nozes, sementes de girassol, kiwi, gérmem de trigo, grãos integrais, peixes, leite de cabra e vegetais verdes folhosos.

• Massagem - Reduz a dor muscular e o inchaço.

Alguns produtos, quando utilizados com a massagem, são muito eficientes para prevenir e tratar as dores musculares.

A eficiência da arnica para tratar lesões é conhecida e utilizada desde o antigo Egito. Hoje, já comprovadas suas propriedades regeneradoras, antiinflamatórias, cicatrizantes, analgésicas e antisépticas, é de grande benefício no tratamento de inflamações, edemas e dores osteomusculares.

Para prevenir as dores musculares, o Óleo de Bétula com Arnica da Weleda deve ser utilizado antes e após a prática de exercícios físicos. Antes do exercício, aquece e prepara a musculatura, e depois do exercício, relaxa e descansa.

Basta despejar algumas gotas do Óleo de Arnica para massagem Weleda na palma das mãos, friccionar e aplicar no corpo através de uma massagem leve. É de fácil e total absorção e deixa uma confortável sensação de leveza e relaxamento; além de tudo, tonifica a pele quando usado diariamente após o banho. Já para os esportistas é recomendado aplicar o óleo antes da atividade, sem massagear para não relaxar o músculo e auxiliar no aquecimento, e após, aí sim massageando para promover o relaxamento muscular.

Atenção: Certas dores musculares podem ser sinal de uma lesão mais séria. Se a dor não melhorar no prazo de uma semana, procure o seu médico.

Bem, agora que você já tem uma boa quantidade de informação, pode dar início ou continuidade à prática de atividade física, sem ter que sofrer nos dias seguintes.

Bons treinos!

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Use o Óleo de Arnica da Weleda para massagem que preve e minimiza a DMT. O produto é 100%

natural e fabricado na Weleda Alemanha sob os mais rigorosos padrões de qualidade. Sua formulação inclui substâncias vegetais com propriedades terapêuticas adequadas à prevenção e ao alívio da DMT, são elas o extrato de Bétula, que tem propriedades que ativam a circulação sanguínea, o extrato de Arnica, com qualidades anti-inflamatórias, analgésicas e antissépticas, o óleo essencial de Rosmarinus, que estimula a irrigação sanguínea e o óleo essencial de Lavanda, com características relaxantes. Devido a todos estes atributos, é indicado também para artrite, dores articulares, inflamações e acúmulo de líquidos.

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NOVO

32 Lifestyle

Yoga for Por Greggory Wood

Everybody

Yoga e atividade para todo mundo...

Especialmente se você não é perfeito ...

Se você não é um yogi, não é flexível, não é um professor de Yoga, não é uma pessoa extrovertida e não tem experiência prática alguma.

Muitas pessoas acreditam no mito de que, “eu não posso fazer yoga porque eu não sou flexível”, ou “não tenho praticado exercícios físicos há tempos, ou o maior mito de todos“: Yoga?! Eu não tenho corpo para isso.”

O objetivo do yoga não é torcer seu corpo em posições desconfortáveis ​​ou colocar o seu pé atrás da sua cabeça.

Não se trata de impressionar a todos com o seu guarda roupa de malhas especiais para a prática ou grudar um adesivo com o escrito “Namastê” na parte de trás do seu carro.

O verdadeiro objetivo do Yoga é o de se conectar com você mesmo, para descobrir ou simplesmente redescobrir quem você é e para compartilhar a sua vibração saudável com todos ao seu redor.

Yoga é um exercício incrível e quando bem feito, seguindo uma disciplina básica, irá sim lhe ajudar a perder peso, ficar mais forte e vai fazer você se sentir mais harmônico com o seu ser interior.

Yoga vai ajudá-lo também a encontrar a paz, a determinar com mais clareza o por que de você estar aqui e irá ajudá-lo a entender o que você quer da vida.

Com a espiritualidade e a disciplina que vem com a prática do yoga, você perceberá que pode trazer tranquilidade, paz e harmonia para a sua vida, as coisas vão mudar para você de uma maneira incrivelmente positiva.

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Aqui estão três razões que demonstram que o Yoga é para todos: 1. É simples de encontrar uma aula que é perfeita para você.

3. Os yogis são pessoas incríveis. Quando você vai a um estúdio de yoga, percebe que os profissionais não estão lá para julgá-lo - e caso isso aconteca, definitivamente, encontre um estúdio diferente.

Se você é iniciante dessa prática, procure por aulas para iniciante ou uma aula que se concentra em uma abordagem mais suave.

A maioria dos yogis são sinceros e carinhosos e todos eles estão em um caminho pessoal como você.

Aulas para iniciantes vão apresentá-lo aos asanas (poses) e as sequências e vai ajudá-lo a começar a construir força e flexibilidade.

Cada yogi já esteve onde você está e sabe como se relacionar com a sua situação.

Também pode ser uma ótima ideia para começo da prática a aquisição de um DVD para iniciantes ou aulas online. Há muitos recursos disponíveis.

2. Yoga transporta você para fora. Todos nós experimentamos o stress diário e ansiedade, seja sentados em um escritório o dia todo ou lidando com questões familiares, em casa.

A maneira mais eficaz de obter uma melhora para tais situações de stress vem de fora, respirando-se o ar fresco ou passando algum tempo com você mesmo.

Yoga é perfeito nesse caso e é diferente de qualquer outro exercício físico. Nas primeiras tentativas você pode se sentir estranho e constrangido por conta da falta de familiaridade com o seu corpo, porém, quanto mais você pratica e se conecta com você mesmo, o sentimento e os resultados demonstram que valeram a pena os desafios do começo.

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Todos eles começaram no mesmo lugar, com um desejo semelhante ao seu e o mesmo interesse em aprender essa arte.

O fato de que um yogi consegue fazer uma pose complicada e difícil agora, não tem nada a ver com o nível das poses que conseguia desenvolver no início de sua jornada. A comunidade do yoga é de suporte e amor - não é algo a se temer.

Lembre-se sempre: a melhor maneira de começar é simplesmente começar!

34 Parceria de Sucesso

Casttini Casttini Planejados e Construtora Humberto Lôbo firmam parceria

Por Marcio Mrotzeck / Assessoria

Oriunda da mais nobre região de móveis planejados do país, o Rio Grande do Sul, a Casttini Planejados atua no mercado brasileiro há 22 anos, contando com mais de 110 lojas espalhadas por todo o país. Em Maceió, a marca é comandada pelos empresários Felipe e Carla Bastos e a arquiteta Cláudia Melo, que chegaram ao mercado em março de 2015, trazendo como diferencial competitivo o compromisso com a qualidade, conforto e segurança do produto aliados à atenção ao cliente, buscando compreender sempre as suas necessidades e desejos na construção dos seus projetos, que são também os seus sonhos.

O acordo firmado no último mês de setembro vem sendo alinhavado desde que os empresários José Humberto e Mário Lôbo souberam que a marca - que tem mais de 20 anos de experiência no segmento de planejados - iria se instalar em Maceió. Em fase de entrega de um dos maiores empreendimentos comerciais da cidade, o Empresarial Humberto Lôbo, os construtores buscavam um fornecedor de planejados para mobiliar o escritório central do Grupo e as áreas comuns do empresarial.

“Temos três empreendimentos em fase de entrega e nosso escritório central também estará em um deles, precisávamos de uma empresa que garantisse além da qualidade do produto, os prazos de entrega e montagem. A Casttini nos apresentou os diferenciais que estávamos buscando, por isso acreditamos que

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A marca firmou recente parceria com uma das empresas mais bem conceituadas do mercado alagoano da construção civil, a Humberto Lôbo,

que terá todo o mobiliário de sua nova sede com a qualidade Casttini Planejados.

Uma revista com a cara do Nordeste

era uma oportunidade de estender esses benefícios aos nossos clientes e fechamos uma parceria”, afirmou Mário Lôbo.

A parceria entre Casttini Planejados e a Construtora inclui o Empresarial Humberto Lôbo, localizado na parte alta da cidade, o VC Beira Mar, no centro, e o Jardim Siena, no bairro São Jorge. Felipe Bastos, sócio proprietário da Casttini Planejados Maceió, ratificou o compromisso assumido junto à Construtora Humberto Lôbo. “A Casttini já ocupa um lugar de destaque no mercado nacional de móveis planejados, mas seus princípios de atendimento personalizado, garantia de qualidade e procedência do produto, cumprimento dos prazos de entrega e montagem, continuam os mesmos assumidos por seu idealizador Vitor Agostini, que comanda até hoje a fábrica em Bento Gonçalves (RS)”. O empresário concluiu explicando como os clientes Humberto Lôbo poderão usufruir dos benefícios da parceria entre as marcas. “Os proprietários das salas comerciais ou apartamentos terão condições especiais de pagamento e desconto diferenciado em seus projetos de planejados. Nossa equipe de arquitetas pode fazer uma visita agendada ou recebê-los em nossa loja, localizada na Álvaro Calheiros, 599, Jatiúca”. www.OUSHBrasil.com.br

Sobre a Casttini Planejados Oriunda da região de Bento Gonçalves (RS), famosa por abrigar as maiores fábricas de móveis do país, a Casttini Planejados surgiu em 1993 e conta hoje com um parque fabril de 6.000 metros quadrados. Sempre acompanhando a evolução do mercado, a marca possui um alto padrão tecnológico, oferecendo projetos personalizados que atendem todos os ambientes da casa, inovando em cada detalhe e superando as expectativas na conquista dos consumidores. A primeira unidade Casttini Planejados de Maceió foi inaugurada em março de 2015 e está localizada na Av. Almirante Álvaro Calheiros, 599, no bairro de Jatiúca, oferecendo uma garantia de 5 anos e o melhor prazo de entrega da capital, de 45 dias corridos.

36 Entrevista Especial

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Ele Para ele o 9 de março deste ano foi um dos dias mais felizes de sua vida, realizou um sonho, esteve no palco do Domingão do Faustão. Ele diz que não, mas para nós Ed Gama chegou lá! Ed é #OrgulhoAlagoano.

Por Marcio Mrotzeck

Nascido em Maceió, 25 anos, o humorista Ed Gama, esteve em nossa redação para bater um papo e contar um pouco de sua história.

Ed é o primeiro humorista alagoano de Stand Up Comedy, e com muito talento e humildade vem conquistando cada vez mais espaço no cenário humorístico nacional, no início do ano, participou e venceu de forma magistral o “QUEM CHEGA LÁ?” do Domingão do Faustão.

OUSH - Como era o Ed Gama na infância?

Ed Gama - No colégio, quando pequeno estudei no Anchieta, sai corrido de lá (diretoria o tempo todo, mudanças de sala, eu não tinha jeito - risos), depois fui para o Marista, e eu só não era suspenso, porque era o famoso malandro da escola, inventava histórias até

para não ser suspenso. Mas não era maldade em momento algum, eu achava tudo muito engraçado, me divertia com aquilo. Então os professores não gostavam de me ver em sala de aula, mas gostavam de mim como pessoa, fiz muito amigos na infância. Minha mãe frequentava mais o colégio do que alguns alunos... (risos). Eu imitava professor, coordenador, fazia bagunça na sala de aula, tinha uma tática que era prestar atenção na matéria em todo o inicio da explicação do professor, pegava o assunto rápido para ter tempo livre depois, aí meu amigo, quando ele entrava na segunda parte, com a matéria mais aprofundada eu começava, pois já tinha entendido tudo mesmo, então eram piadas atrás de piadas, completava as frases do professor com piadinhas, sempre foi assim, desde moleque, no colégio, na faculdade, e acabei levando isso para carreira mais tarde.

Uma revista com a cara do Nordeste

Sou formado em direito, pelo CESMAC, cheguei a tirar a OAB, meu escritório era aqui mesmo no Norcon Empresarial. Depois da primeira etapa do Faustão, voltei pra Maceió e ainda fiz algumas audiências, o pessoal me encontrava no fórum e perguntava o que eu estava fazendo aqui, pois eu era humorista, então aposentei minha profissão de formação. Estou vivendo já há um ano e meio aproximadamente só do humor, morando no Rio de Janeiro e viajando por todo Brasil.

OUSH - Como aconteceu o “quem chega lá” em sua vida?

Reprodução TV

Ed Gama - Eu fazia apresentações como um hobby, ainda estava na faculdade, então fui participar de um festival lá em Recife. Nesse festival, juntou artistas consagrados e dava oportunidade para quem estava começando, que era meu caso. Aí fiz meu show e tinha um olheiro, do Domingão do Faustão na plateia, assim como eles fazem para vários programas de entretenimento, novelas, Big Brother Brasil, e lá estava o Celso Taddei. De primeira pensei que fosse um charlatão, chegou com todo aquele papo, de que iria me levar para Rede Globo e tal... Não dei nem valor, e disse anota aí meu número e me leva pra Globo, zuando e fui embora. Nisso ele começou a me ligar todos os dias, mandar mensagens, eu não dava muita conversa, pensando que seria apenas mais um aventureiro, sem acreditar. Então certo dia, ele me ligou e disse, e aí, ou tu topas ou não topa, é sua ultima chance, ou vai ou não vai, ainda sem acreditar eu disse, está bom Celso, eu topo, vamos lá. Ainda com receio, meio sem acreditar, não passou cinco minutos me liga a produção do Domingão do Faustão. Era verdade!

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Começou despretensiosamente, eu não dando muita atenção a ele, que foi lá, me assistiu na plateia, e fui lá pra fazer um teste na Globo, nisso eu imitava o Faustão, mas pensei, não vou fazer isso, porque vão ficar putos e me cortar na hora, então nem imitei. Ai quando terminei meu teste pra fazer a seleção, e saber como seria a dinâmica do programa e apresentações, me pediram para imitar o Faustão, então imitei e falaram, é isso, será assim que você vai se apresentar, vai imitar ele na cara dele, e será segredo, não vamos falar nada para ninguém. E foi isso, quando entrei em cena, abri meu tempo com a imitação do Fausto e foi aquele sucesso todo, surpreendendo a todos no palco, me lembro do semblante do Faustão, ficou sem palavras por alguns instantes, parecia não acreditar no que estava presenciando, jamais alguém tinha tido essa ousadia em rede nacional e ainda mais ao vivo. Foi fantástico, aquele foi o meu momento, esperei a vida toda por aquela oportunidade e agarrei com todas as forças... Eu amo esse negócio, se não for agora, não será nunca mais, como vou convencer minha família? Meu pai é advogado, eu estudei pra isso, como vou largar tudo? Rolava esse clima em casa, era audiência num dia e show no outro, viajava sempre para Maragogi, com as horas contadas. Custou tomar a decisão, criar coragem e mudar, para encarar fazer o que eu gosto.

OUSH - Como você trabalha a autenticidade nas suas imitações?

Ed Gama - No meu show eu busco isso, não vou, por exemplo, fazer a imitação somente, no caso imitar o Faustão falando uma coisa que ele já falaria, eu incorporo o personagem dentro de determinada situação, faço a construção do texto

38 Entrevista Especial complementando com uma piada e imitando, não que apenas a imitação seja a piada. Porque hoje você vê muitas situações onde se vai imitar o Zezé Di Camargo e canta, vai imitar o Fábio Jr., e canta então eu não busco fazer isso. Eu conto uma história. O meu show não sigo um roteiro fixo, deixo aberto, vou interagindo com a plateia, pegando os ganchos, não tem aquele negócio chato de pegar uma pessoa da plateia e colocar no palco, ela não quer que riam da cara dela, ela quer é rir junto, ela pagou pra assistir o show e não para participar. Então isso eu não faço, eu evito. Todos os shows são muito interativos, sem constranger, humor ofensivo não é minha praia, até porque o período que fiquei no domingão aprendi que temos que fazer um humor um pouco light, que atingisse todo mundo, é para todos os públicos, então foi o que busquei fazer, sempre respeitando muito o público. Quando você usa o humor para agredir, se está numa linha muito perigosa, o que é engraçado, é engraçado, quando você força uma agressão para ser engraçado você passa dessa barreira, e como Chico Anysio falou, ele que foi pra mim, o maior do Brasil, o maior da história, “humor tem que ser engraçado, não tem que ser ofensivo”, então eu busco fazer o humor engraçado. É até engraçado falar isso, mas é verdade, quando você parte pra agressão, você pode passar dos limites, e o publico é o maior termômetro, isso pode decretar o seu fracasso.

OUSH - Projetos para 2016?

OUSH - Você citou alguns nomes, quem seriam suas referências hoje?

Ed Gama - Chico sempre foi a minha inspiração, ele é nordestino, tem nossa pegada de humor e muito bem aceito no Brasil inteiro, o Tom Cavalcante que é também uma referência muito grande, e tem um cara que eu gosto muito que se chama José Vasconcelos, que no final da carreira, antes de morrer ele fazia

Fotos Arquivo Pessoal

Reprodução TV

Ed Gama - No próximo ano venho com um show totalmente novo, vai ser lançado aqui em Maceió. Estou na Multishow entramos com o Programa Treme-Treme, são vários personagens novos que a galera conhece de internet, de

canais do YouTube. O programa se ambienta na portaria de um prédio, uma espécie de A praça é nossa, com várias situações engraçadas do cotidiano, onde os personagens passam com uma linguagem de humor mais jovem. E, além disso, estou indo para área de dramaturgia na própria Rede Globo, buscando fazer novela, que é o que eu quero como porta de entrada para poder fazer cinema, que é a minha grande paixão.

Quero ser um ator de comédia do cinema, sem esquecer que a comédia, para quem faz é drama, para quem assiste é comédia. Toda a logística de ser ator, todo o caminho que você vai percorrer e as expressões que deve usar para atingir a população para fazer rir. E eu quero manter essa linha de humor, que é o que eu gosto de fazer.

Então os projetos são esses, um show novo, a Multishow e a dramaturgia. Os grandes nomes da comédia hoje estão na Multishow, e eu quero buscar esse espaço lá também. Claro, sempre com muita humildade e paciência, eu procuro sempre mais aprender do que dizer que sei.

Escuto muito, aprendo muito, dividindo cena com Paulo Gustavo, Majella, Ceará que era do Pânico, fiz participação de um programa lá estava o Ary Toledo com anos e anos de história. Então estou sempre ouvindo, sempre buscando aprender.

Essa é a minha escola.

Uma revista com a cara do Nordeste

Foto Divulgação

o Rui Barbosa, o gago Rui Barbosa Sasilva, da Escolinha, pronto, ele foi um dos precursores da comédia de cara limpa, junto com Chico Anysio, lá na década de 60. Então são os caras que eu mais me inspiro, e de quem eu gosto da atualidade Leandro Hassum, Paulo Gustavo, Fabio Porchat, gosto muito de Gustavo Mendes que faz a Dilma na internet, essa galera eu busco muito aprender com eles, tanto a galera das antigas que construiu a base, quanto essa turma nova que está fazendo o que o povo quer ver. Então fico ali, buscando absorver um pouco dos dois. No segmento de dramaturgia, novela, o que eu gostaria de fazer e vejo que foi sucesso, é o que a Tatá Werneck fez, ela é uma comediante e pegou um papel incrível e transformou em um verdadeiro diamante, ela melhorou muito o que lhe foi proposto, e é isso o que eu busco, além dela tem Selton Melo, que é um ícone do cinema brasileiro, quem não conhece Lisbela e o Prisioneiro, o Alto da Compadecida, o Palhaço, um filme brilhante. E lá fora, minhas referências são Jim Carrey, que é um cara fenomenal, ele é um pouco louco, já foi até internado em clínica psiquiátrica, após o filme o Show de Truman, onde ele vivia no reality show e levou isso pra vida pessoal. É um mundo maravilhoso, e eu quero isso pra mim. www.OUSHBrasil.com.br

OUSH - Um lugar para trabalhar e morar...

Ed Gama - Moro hoje no Rio de janeiro, minha vontade era morar aqui em Maceió, sempre que tenho uma folga estou por aqui. Lá é o palco da dramaturgia, a Rede Globo tem sua maior estrutura, é onde está o Projac. Passei um tempo morando em São Paulo, que também é outro polo incrível para se fazer shows, o maior número de teatros está lá, são muitas opções para se trabalhar. Mas para dramaturgia é Rio de Janeiro, além do Projac, tem os estúdios das novelas da Record, muitas das produções nacionais de sucesso de bilheteria são gravadas e produzidas lá, onde também está concentrada a maior parte de roteiristas, diretores e autores, e como estou em busca disso para minha vida, me mudei para a cidade maravilhosa.

OUSH - Crise tem afetado seu mercado de atuação?

Ed Gama - Atrapalha e muito, me considero em começo de carreira, já tive shows cancelados por conta do atual momento do país, quem vive do entretenimento de modo geral está sendo muito afetado, o brasileiro pensa bem antes de comprar um ingresso e comprar comida, e isso tem afastado os contratantes. Temos esperança

Fotos Arquivo Pessoal

40 Entrevista Especial

de que as coisas mudem, quem vive da arte está sofrendo por conta disso, afeta vários setores desse segmento, tem muita gente envolvida na produção de um show. Lembro-me agora de uma peça de Reynaldo Gianecchini que fui assistir, e quando entramos foi assustador, havia cerca de 30 pessoas na platéia, isso lá no Rio de Janeiro, o Rodrigo Lombardi, que fez recentemente Verdades Secretas, disse no programa do Jô, que colocou 60 pessoas no teatro, era um musical.

E isso é hoje, essa é nossa realidade, está difícil!

Paulo Gustavo, que ano passado fez show e lotou o estádio da Fonte Nova em Salvador, esse ano teve show cancelado porque não teve público, não porque ele perdeu público, mas o público perdeu o poder de compra, tudo aumentou e vem aumentando, está complicado, o poder aquisitivo reduziu. Não está fácil pra ninguém.

Tem alguma coisa errada.

OUSH - Ed Gama por Ed Gama.

Ed Gama - Cara, você sabe que eu sempre imaginei uma entrevista com alguém me fazendo essa pergunta, e eu nunca ia saber o que responder... muitos risos (...) Um cara que está começando, tem uma força de vontade muito grande, muito focado nos objetivos, com muitos sonhos, entre eles cinema, TV, show e se ver anos mais pra frente como um comunicador, esse é meu foco. Sempre trabalhei com muita honestidade, sem passar ninguém pra trás, e no meio acontece muito disso, mas eu sei que o que é meu está lá guardado, cada um tem o seu espaço. Sou um moleque, topo tudo e o que vier pra mim é lucro, o meu ideal é viver das artes, TV, teatro, não pela glamourização do

negócio, porque eu amo fazer isso. Não quero ser um artista para andar na rua e o povo vir em cima, isso é consequência do trabalho, isso não é o meu objetivo final, que é me realizar profissionalmente em cima disso. O que vier é consequência, eu quero me tornar referência, quero que um dia alguém sente para dar entrevista, como estamos agora, e que eu seja o exemplo dessa pessoa. Como muitas vezes alguém pergunta quem é o maior apresentador de televisão brasileiro, e você responde é Silvio Santos, é o Faustão, quero que algum dia, quando perguntarem quem é seu exemplo, que a resposta seja “é o Ed Gama”.

OUSH - Você já chegou lá?

Ed Gama - Não. Ainda estou longe de chegar lá, porque eu penso muito alto sabe, e eu penso muito alto Marcio, porque se eu for pensar pequeno e pensar alto vai dar o mesmo trabalho, então prefiro pensar lá em cima. Ouvi uma metáfora, que se você der um tiro pra baixo, vai parar no chão, mas se você der um tiro pra cima, não vai chegar ao céu, mas ao menos vai mais longe, então prefiro mirar lá em cima, meu tiro vai ser sempre pra cima, entendeu. Eu acho que está longe de chegar lá, porque eu tenho objetivos muito grandes. Quando eu ouço uma reportagem de alguém falando sobre fulano de tal que é o apresentador mais bem pago da TV, o mais reconhecido no mundo, mais não sei o que, eu quero isso! Quero trabalhar para chegar nisso. Não pelo status, mas pela aprovação do que estou fazendo. Então ainda está longe de eu chegar lá, cheguei lá no “Quem chega lá?”, mas aí agora o caminho é outro.

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42 Representatividade

Reeleito na FISU O alagoano Luciano Cabral, presidente da CBDU, reafirmou a força das Américas e do Brasil no cenário mundial esportivo universitário em novembro deste ano.

Por Marcio Mrotzeck / Assessoria CBDU

Qual é o papel que exerce e como atua o Vice-Presidente da FISU?

Com 96 votos entre 124 Países, o presidente da CBDU - Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Luciano Cabral, foi reeleito vicepresidente da Federação Internacional de Esportes Universitários - FISU, fortalecendo mais uma vez a representatividade das Américas e do Brasil no cenário mundial universitário. A 34ª Assembleia Geral da FISU, aconteceu nos dias 7 e 8 de novembro, na Suíça.

O Comitê executivo da FISU é composto por 23 membros, sendo oito do Comitê Restrito - Presidente, primeiro Vice-Presidente, quatro Vice-Presidentes, primeiro Assessor e Tesoureiro. Portanto, no Comitê Restrito atuamos mais próximos ao Presidente nas decisões administrativas e direcionamento das ações e projetos da Federação. Oferecemos também ao Comitê Executivo propostas já pré-avaliadas e elaboradas em detalhe, observando os melhores caminhos conforme a plataforma da FISU.

O trabalho no Brasil e também no mundo - já como vice-presidente da FISU e presidente da FISU América - garantiram a Luciano o apoio dos representantes dos 96 países.

O presidente da CBDU comentou o reflexo de sua reeleição para o desporto brasileiro - além da relação do País no cenário mundial - e as perspectivas para o período 2015-2019 como dirigente da FISU. Confira a entrevista:

Para o desporto universitário brasileiro, na prática, qual é o reflexo de sua reeleição?

Nós sofremos com a desistência do atual governo de Brasília e a dificuldade de encontrar no Brasil uma solução para sediar a Universíade em 2019. Nosso projeto de colocar foco no esporte educacional e apontar uma nova matriz para o esporte brasileiro dentro da plataforma educacional, ocupando ainda Uma revista com a cara do Nordeste

Fotos Divulgação

frutos. As ações chamam a atenção das pessoas e geram confiança em nosso trabalho.

Como o Brasil se destaca por ter um representante membro da FISU? Quais são os benefícios?

É muito importante fazer parte dos organismos internacionais para discutir todos os temas em primeira linha, conhecer novos projetos, as diversas experiências e ter a oportunidade de ser o primeiro a firmar novas parcerias. Nosso país tem distâncias geográficas que já são naturalmente um grande obstáculo. Portanto, ter um membro na direção da FISU, diminui esta distância, facilita os acessos e acelera nosso desenvolvimento.

O que o senhor espera para o período de 2015-2019?

Quais são as estratégias?

Ser reeleito na FISU demonstra que os 129 Países presentes na Assembleia geral conseguiram entender e desconectar a minha pessoa e a CBDU que a cada ano se mostra mais estruturada, atuante e com projetos eficientes - de uma medida desastrosa de um Governo que impede o desenvolvimento do esporte educacional. Logo, o Brasil e a CBDU mantêm uma conexão com o mundo e podemos continuar em busca do desenvolvimento do esporte universitário, dialogando com o mundo todo, com influências que sejam positivas para mudar a cultura brasileira, onde esportes e estudos se anulam.

O senhor foi eleito com 96 votos de 129 possíveis, uma marca que demonstra a força da sua representatividade pelo Brasil. Como se dá a relação do País no cenário desportivo universitário mundial, nas Américas e em outros continentes?

O Brasil está em descrédito perante os 178 países filiados a FISU. Mas a CBDU por sua vez tem a cada ano mostrado sua capacidade de gerir o esporte universitário em alto nível em um país de dimensões continentais, servindo muitas vezes de exemplo para países dos outros quatro continentes.

As atuações são diretamente associadas a minha pessoa como presidente da CBDU, o que fortalece a imagem de um gestor de sucesso. É necessário dizer que hoje estou também à frente da FISU América, entidade que já tentamos há algum tempo resgatar e agora podemos colher bons www.OUSHBrasil.com.br

Primeiro resgatar a imagem do Brasil perante nossos pares internacionais. Levamos dez anos para nos firmarmos no cenário mundial e numa decisão política completamente equivocada, tudo foi colocado por água a baixo. Depois, atuarei como membro da FISU e, neste sentido, me sinto na obrigação de tocar o projeto de desenvolvimento do esporte universitário nas Américas, com especial atenção a América Central, Caribe e América do Sul. Temos quatro anos para tornar a FISU uma das entidades esportivas mais conhecidas e aumentar de forma significativa o número de eventos e atletas no esporte universitário nessas regiões.

Qual foi a sensação no momento em que o senhor foi reeleito?

Um grande alívio. Os representantes entenderam que o erro não foi nosso e nos deram a oportunidade de poder tentar corrigir.

Foto Divulgação

um espaço no calendário que deverá ocorrer pós Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, praticamente foi destruído. O universo internacional do esporte voltou a olhar com descrédito para o Brasil que, após uma primeira experiência em 1988, volta a não honrar seus compromissos e cumprir sua palavra. É péssimo para o Brasil no cenário mundial e um grande “banho de gelo” aqui dentro.

44 Esporte em Destaque

Capital do Maceió se consolida como a capital nordestina do Submission Por Flávia Gomes Fotos Bruna Santo / Raul Plácido

Centenas de atletas que participaram, no dia 18 de outubro, da II Copa Sandro Melo de Submission, consolidaram, definitivamente, Maceió como a capital nordestina do jiu-jitsu sem kimono. O evento reuniu, no ginásio do Colégio Santíssimo Sacramento, atletas de Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte e Bahia, além dos alagoanos.

“A presença desses atletas de outros Estados é muito importante para o desenvolvimento do jiu-jitsu local, pois eleva o nível dos combates e traz para os competidores alagoanos a oportunidade de lutar com atletas diferenciados”, explicou o organizador da competição, professor Erick Costa.

A organização e a qualidade dos equipamentos do evento também renderam elogios para a II Copa Sandro Melo de Submission. Para inovar, o campeonato também contou com a participação de árbitros sergipanos e pernambucanos, além dos que atuam regularmente nas competições locais.

“Todos estão de parabéns. O evento foi bem organizado e contou com uma equipe bem preparada. Contratempos existem e sempre existirão, mas eles servem para nos deixar alertas”, afirmou o professor Marcello Lourenço, responsável pela equipe Kimura em Alagoas, grande campeã por equipes da Copa Sandro Melo de Submission.

Fato inédito em Alagoas, a competição distribuiu R$ 15 mil em dinheiro para os campeões das categorias Absoluto, além de troféus e brindes de empresas parceiras. Também inédita foi a premiação feminina, pois pela primeira vez as mulheres receberam a mesma premiação que os homens.

Foto Assessoria

De acordo com o professor Erick Costa, muitas

dificuldades acompanharam a organização e realização do evento, especialmente porque não houve nenhum tipo de ajuda do Poder Público e nem federativo. “Contamos apenas com a ajuda de alguns empresários que sempre estiveram ao nosso lado. É difícil tentar elevar o nível das competições locais quando não há nenhum tipo de estímulo e todos os investimentos precisam sair dos nossos próprios bolsos”, lamentou.

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46 Capa

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Maceió

Som Cor

A capital das mais belas praias do país, prestes a completar 200 anos, é unanimidade quando se fala em saudade. Maceió cantada e colorida, é inesquecível...

Falar de Maceió, e falar das suas belezas naturais é redundante, parece a mesmice, parece tudo se repetir, a impressão é realmente essa. Mas isso para quem vive neste paraíso, quando se mostra fotos de nossas praias fora daqui, é amor a primeira vista, é curiosidade para conhecer, é desejo por Alagoas.

Maceió completa seus 200 anos e uma coisa é certa, é o lugar que deixa saudades, para quem é daqui e se mudou e para quem é de fora e visitou, lembranças essas que enchem os olhos de lágrimas ao se escutar as canções, olhar as imagens. Turistas de todo o mundo visitam nossa cidade, aqui chegam em busca das belas praias, do clima quente, das cidades históricas e da culinária pitoresca. É engraçado como temos tudo isso no quintal de casa e muitas vezes sequer notamos, observamos ou aproveitamos.

Vamos conhecer uma Maceió cantada, a Maceió que fica gravada na memória e dentro do coração.

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Foto Luiz Horácio | Oxê Vídeos

Por Marcio Mrotzeck

48 Capa Dormir a sombra de um coqueiro na praia do Gunga, conhecer as falésias, correr atrás da Maria Farinha, comer os doces de coco na rodovia, tentar subir num coqueiro, pegar caju no pé para saborear, sentar nas costas de um jegue (quase caí), foram momentos ímpares, jamais vividos em toda a vida, que nunca se apagariam da memória.

Para qualquer lado que se olha, é um verdadeiro cartão postal, o nascer e o pôr do sol, obras de Deus, que colorem o céu e o transformam numa aquarela única, cada dia um espetáculo diferente, sempre a sensação de benção, agradadecendo pela oportunidade de estar ali. O passeio de jangada até as piscinas naturais, encantador, não há quem não morra de amores por esse lugar, como diz a letra de Eliezer Setton.

Pela primeira vez no Nordeste, apreciando um Acarajé, sabor único, sem igual, não menos apaixonante do que a Tapioca, o Sururu, ou o Feijão na Nata, o Escondidinho de Carne de Sol, verdadeiras heranças deixadas, pois o sangue corre nas veias, e um dia haveria de ser descoberta a paixão por essa terra.

Foram apenas 7 dias, tempo o suficiente para gerar um amor imenso e eterno por esse pedaço do nosso Brasil. A volta para casa foi dolorida, a saudade ardente, ao ouvir as canções do CD comprado na rua. Essa paixão por Maceió podemos transmitir em imagens e nas canções, eis algumas para celebrar.

Você vai se identificar, afinal de contas todo fim de férias... é assim!!!

Uma das músicas que mais simboliza toda essa paixão, saudade e amor por Maceió é a canção “Ponta de Lápis”, uma curiosidade sobre essa

Foto Divulgação

Era o ano de 2005, quando pela primeira vez pisamos em solo alagoano. Na chegada, ainda pela janela do avião, já foi possível avistar o M que dá o contorno da orla e vai de Ponta Verde, fechando o meio no Porto, que fica no bairro de Jaraguá, finalizando na Praia da avenida, sentido litoral sul da capital alagoana, exatamente como na imagens vistas da internet quando se procurava por Maceió no Google, a cor do mar é a mesma dos cartões postais. Totalmente vislumbrados e encantados, chegando ao paraíso.

Para ser mais preciso, foi num dia 05 de dezembro, uma feliz coincidência, Maceió completava naquele dia e ano 190 anos de sua fundação, a orla havia acabado de passar por uma reforma e revitalização em seu paisagísmo, havia pouca decoração de Natal, mas o que mais impressionava era a cor daquele mar, a maré baixa, areia quente, os coqueiros, o sorriso no rosto das pessoas, o tocador de repente, que fazia o seu show ali, ao vivo.

Ahhh Maceió, conhecia ali seu famoso céu, sal e sol, naquele momento você roubava o meu coração. Foi amor a primeira vista, mal eu sabia que aquela seria uma primeira visita e que num futuro não tão distante, viríamos para ficar.

O sabor da água de côco na orla, depois comer a carne do fruto verde, ainda gelado, fresquinho, sabor sem igual.

O significado daquele momento, era de que se podia sim ser feliz com apenas 1 real, esse era o preço do coco, a sensação de liberdade, contemplando a natureza, o ar livre, limpo e puro, sem barulho e nem poluição, sem as buzinas, diferente da metrópole que nasci e cresci.

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música, e talvez o segredo de o porque os paulistas gostarem tanto desta canção, é pelo fato de que o refrão foi criado quando Marcos Vagareza estava em São Paulo. Confiram trecho da entrevista exclusiva, cedida ao Programa Cidade Sorriso da Rádio Bela Vista em agosto de 2005.

Ademir (Rádio Sorriso) - Como foi o processo de composição desta musica?

Roberto Barbosa - Primeiro nasceu esse refrão, o Marcos Vagareza criou este refrão em São Paulo.

Ponta de Lápis (Roberto Barbosa/ Marcos Vagareza)

Ponta de lápis, escrevo amor à vista Viajei de mar acima Te encontrei em Maceió Minha Sereia, Ponta Verde, Pajuçara...

Os teus braços me embalam Saudade de Maceió “M” de mar “A” de amor “C” de carinho, sol e mar de Maceió “E” de eterno “I” de ilusão “Ó”, Maceió, você robou meu coração!

Ai, que saudades do céu, do sal, do sol de Maceió Ai, que saudades do céu, do sal, do sol de Maceió Ai, que saudades do céu, do sal, do sol de Maceió Ai, que saudades do céu, do sal, do sol de Maceió...

Ademir (Rádio Sorriso) - Talvez seja por isso que o paulista gosta tanto desta musica?

Roberto Barbosa - É verdade, tem tudo haver assim esse céu né, o mar de Maceió, o pessoal se encanta, e quando você se afasta ou você vem de lá de fora pela primeira vez, você fica encantado realmente, eu sou do interior, sou do sertão de Mata Grande e também fiquei encantado quando vi o mar de Maceió, e isso vai registrando. Então ele fez esse refrão lá, e veio passar umas férias aqui e

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Hino de Maceió (Carlos Moliterno/

Edilberto Trigueiros)

És, Maceió, altiva e majestosa Feliz nasceste entre a lagoa e o mar Ao lado da capela milagrosa De um velho engenho pobre e secular.

Pelo trabalho e pelo esforço ingente Com a bravura de teus filhos nobres E debaixo de um sol glorioso e quente Veio a riqueza dessas terras pobres.

A tua glória promana Desses teus filhos audazes Cujo alto valor se irmana Ao dos heróis mais capazes.

Maceió, terra adorada! Ó terra bela e altaneira!

Tua história é proclamada Pela nação brasileira.

Tu tens paisagens, Maceió, famosas Teu sol é quente e teu luar é claro São tuas praias belas e formosas De um tom de prata, deslumbrante e raro.

E desde o alvorecer das madrugadas, Da Ponta Verde às curvas do Pontal, Os coqueiros e as velas das jangadas Dão-lhe um vigor de tela natural.

A tua glória promana Desses teus filhos audazes Cujo alto valor se irmana Ao dos heróis mais capazes.

Maceió, terra adorada! Ó terra bela e altaneira!

Tua história é proclamada Pela nação brasileira.

50 Capa

Minha Sereia (Carlos Moura) Mergulhar no azul piscina Um mar de Pajuçara Deixar o sol bater no rosto Ai que gosto que dá (Bis) E as jangadas partindo pra o mar A pescar minha sereia Maceió, minha sereia (3x) Mergulhar no azul piscina Um mar de baixo Saara Deixar o sol bater no rosto Ai que gosto que dá (Bis) E as jangadas partindo pra o mar A pescar minha sereia Maceió, minha sereia (3x)

me mostrou esse refrão. - Beto olha eu tô com um negócio aqui na cabeça mas não passou daqui. Aí ele me mostrou ...”ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió”... Só isso... aí ele viajou. E depois eu caminhando ali na Jatiúca já chegando em Ponta Verde pela manhã e aí começou a vim uma idéia na minha cabeça “ponta de lápis escrevo o amor a vista, viajei de mar acima te encontrei em Maceió“, ai eu corri em uma barraca pedi um papel e uma caneta e terminei a música... Minha sereia Ponta Verde, Pajuçara, os teus braços me embalam saudades de Maceió, pronto parou ai. Corri voltei pra casa peguei o violão a musica já tava “pronta”, mas aí faltava alguma coisa e eu não sabia como ia fechar, quando foi a tarde conversando com meus irmãos, mostrei a ideia, eles adoraram a música e aí um amigo meu que estava na hora, o André, eu disse - Parou mas tá faltando alguma coisa, - oh Beto porque você não faz um acróstico de Maceió. Ai pôxa fiquei “louco” né...

M de Mar, A de Amor, C de Carinho, E de Eterno e I de Ilusão, na hora assim. Mas faltava ainda alguma coisa mas eu não sabia, aquilo que estava registrado no sub consciente e ai comecei a cantar... cantar... isso uma tarde toda né... naquele meio assim, deu um estalo, me lembrei do refrão que o Marcos tinha cantado pra mim, ai cara... sabe aquela coisa perfeita que Deus já... É porque muitas vezes você não sabe aonde a inspiração vai desembocar, aonde vai chegar, e você vai seguindo você tem que... você não pode interromper o “parto” o parto tem que ser natural, você não pode interromper um parto e ai eu fui deixando a “criança” nascer né e aí cara, deu isso aí... A noite eu mostrei a música no Bar Chapéu de Couro, já foi um loucura. Eu cantei a primeira vez o

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Alagoas (Djavan) pessoal pediu para cantar de novo, na segunda vez o povo já tava cantado o refrão e aí não parou mais de tocar até hoje. Eu liguei para o Marcos, falei pra ele que tinha terminado a música ele ficou “louco” cantei no telefone ele vibrou, gravamos e está o sucesso.

Esse é um exemplo clássco, mas são tantas outras canções que podemos citar aqui, vamos a algumas com nomes, refrão e respectivos autores...

Folclore Alagoano (Domínio Público) Guerreiro, cheguei agora Nossa Senhora é nossa defesa Ô minha gente, dinheiro só de papé Carinho só de mulhé, capitá só Maceió Carapeba (Luiz Bandeira e Julinho) Ê lá vem esquenta mulé É som, é gente, é vida, é pó Ê lá vem esquenta mulé É Maceió!

Fotos Wesley Menegari

Terra dos Marechais (Luiz Wanderley e José Batista) Se você for um dia em Maceió Não se esquece nunca mais Quando ver três mulé prum home só Três moça pra cada rapaz Quando ouvir os tiroteio Dos comício eleitorais Você vai ficar gostando Da Terra dos Marechais

Ô Maceió É três mulé prum homem só Ô Maceió É três mulé prum homem só Eu fui batizado na capela do farol Matriz de Santa Rita, Maceió Eu fui batizado na capela do farol Matriz de santa Rita, Maceió mas foi beirando estrada abaixo que eu piquei a mula Disposto a colar grau na escola da natura Se alguém me perguntar Não tenho nada a dizer Pois eu, pra me realizar Preciso morrer Mas foi beirando estrada abaixo que eu piquei a mula Disposto a colar um grau na escola da natura Se alguém me perguntar Não tenho nada a dizer Pois eu, pra me realizar preciso morrer Você me deu liberdade Pra meu destino escolher E quando sentir saudades Poder chorar por você Não vê, minha terra mãe Que estou a me lamentar É que eu fui condenado a viver do que cantar A--la, a--la, ala, Alagoas A--la, a--la, ala, Alagoas Eu fui batizado na capela do farol...

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52 Capa Canção do Turista (Eliezer Setton) Amei Cada instante que passei nesse lugar Pensei É feliz quem vive lá Refiz Minhas malas, meu astral Vou matar minha saudade Na doçura do seu sal E por mais terras que eu percorra Não permita Deus que eu morra Sem voltar a Maceió Ruas de Maceió (Roberto Beckér) Rua da Alegria é Joaquim Távora Rua do Sopapo é Miguel Omena Tem gente que tem pena Mas acha correto A Rua Augusta ter o nome de Ladislau Neto Cada rua da cidade devia ter um nome só Mas aqui é diferente, são coisas de Maceió Só Em Maceió (Martinho Da Vila) Só em Maceió É que se pode vadiar Com as meninas de Mossoró Alagoas, Alagoas Há lagoas Ganga Zumba pra onde foi Foi pra lá das Alagoas E um bom “pega de boi” Só tem lá em Alagoas Rifle de papo amarelo

Se encontra em Alagoas Pra encontrar Fernando Mello Tem que ir em Alagoas E manga rosa da boa É coisa lá de Alagoas Maceió 200 anos (Júnior Almeida) Ô Maceió, parabéns pra você agora Com seus 200 anos de história Com seus 200 anos de amor _________________________________________

Isso é um pouco de Maceió em verso, prosa e imagens, entra nos ouvidos, encanta ao olhar e permanece no coração, nosso Caribe brasileiro é referência nacional por suas belas praias. Com seus 200 anos a capital de Alagoas, segue linda, rica em cultura e belezas naturais, atraindo cada vez mais turistas que trazendo consigo um sonho.

Conhecer melhor nossas belezas naturais é uma coisa que todo alagoano deveria fazer ao menos uma vez na vida. Reúna sua turma, familiares e confira um pouco do que nossa região tem a oferecer. Não perca a oportunidade de mergulhar nas águas cristalinas e ver Maceió de um ângulo diferente. Na baixa temporada os preços caem e é possível negociar com os jangadeiros que ficam ao lado da Feirinha de artesanato da Pajuçara. O ideal é agendar antes do final de semana, já que os horários variam de acordo com a tábua das marés. OUSH

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Não Há Quem Não Morra de Amores Pelo Meu Lugar (Eliezer Setton) Eu sou da terra onde há lagoas Da terra onde há marechais De tantos risos de tantas loas Tantas ilhas tantas croas À sombra dos coqueirais Ah! Calabares de Holanda Mares de uma banda E o Velho Chico ao sul Esse Graciliano Esse Jorge de Lima Essa Nêga Fulô Ah! Marechal Floriano De ferro e de flores Não há quem não morra de amores Pelo meu lugar

Ah! Cabanada no norte Um bispo sem sorte Os Caetés Teotônio Vilela Pontes de Miranda Aurèlio de A a Z Ah! Mesa rica de renda E de tantos sabores Não há quem não morra de amores Pelo meu lugar Ah! Brincadeira é chegança E o guerreiro que dança Faz tremer o chão Zé Maria Tenório Entra! Pedro Teixeira Theo Brandão Ah! Dos Prazeres Senhora Abençoe os senhores Não há quem não morra de amores Pelo meu lugar

Fotos Marcio Mrotzeck

Ah! Mais que um solo de cana Essa terra tem gana De fumo e algodão Djavan, Jararaca Hermeto, Paurílio Maestro Fon-fon

Ah! É Zumbi dos Palmares União de cores Não há quem não morra de amores Pelo meu lugar

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54 Experimente Macei贸

CamilaFr贸is

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Resgatado duas décadas depois da primeira edição, o Velas Artes 2015 celebra os 200 anos de história de Maceió e homenageia o criador da iniciativa, o teatrólogo Gustavo Leite.

meio e resistentes às maiores tempestades, podem ser consideradas uma verdadeira metáfora da personalidade do povo nordestino.

Através do projeto, as velas das jangadas tradicionais são transformadas em pintura e a cidade em museu a céu aberto. A ideia é promover essa arte que dialoga com o universo estético do pescador e encontra no mar um caminho democrático para chegar ao público.

No Velas Artes, essas embarcações ganham os mares ao ritmo dos ventos e levam para o oceano uma multiplicidade de sentidos: amor, luta, saudade, cultura, tradição, matizes, sincretismo, ludicidade e até a passagem do artista visual Beto Leão, homenageado pelos amigos com a vela “Mas eu vou voltar pra passear no mar”.

Na opinião do navegador Amyr Klink, as jangadas estão entre os barcos mais primitivos e, ao mesmo tempo, mais sofisticados do planeta do ponto de vista conceitual. Simples, versáteis, adaptadas ao

Nessa exposição itinerante, os artistas contam um pouco das provocações e conceitos que inspiraram cada uma das obras que reinventam com alegria a história da cidade.

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Foto Andre Palmeira

Velas

Foto Secom Maceió

56 Experimente Maceió

1 - Ana Maia A obra foi inspirada nas variações de verdes e azuis que fazem parte do universo de tons ímpares típicos do mar de Maceió, por conta da substância cobalto turmalínico, muito encontrado nos arrecifes de corais, desde o sul de Pernambuco até o litoral alagoano. ”A vela foi pintada com esse propósito: ela entra no mar e o mar nela. Ambos se pertencem como um único elemento na nossa enseada”.

2 - Rogério Sarmento Se valendo de cores e formas tipicamente alagoanas, Sarmento homenageia a renomada estilista Vera Arruda, as artesãs do bordado de filé e às costureiras das colchas de retalho e rendas de bilros. “Sou encantado pela nossa arte popular. Além da riqueza do artesanato, somos o estado mais rico em folguedos de todo o país, imagino que do mundo!”

3 - Bárbara Lessa A criação caricata da artista Bárbara Lessa reverencia o tropicalismo natural de Maceió no brilho do sol e no infinito do mar, onde se evidencia as cores a fauna e da flora marinha. A vela faz referência ainda ao Gogó da Ema, símbolo dos coqueirais de Maceió, que, por décadas, foi ponto de encontro de namorados,

inspiração maior dos fotógrafos e cartão-postal mais emblemático da capital. “Nossa Maceió já foi conhecida como cidade sorriso. É essa alegria que quero resgatar na celebração dos 200 anos de Maceió.”

4 - Dalton Costa A estrela em formato de rosa dos ventos é uma marca recorrente no trabalho do artista e galerista Dalton Costa. Os povos sempre procuraram uma forma de se orientar e, por isso, a rosa significou uma revolução que permitia que os navegantes tripulassem pelos mares sob qualquer condição de tempo. Em geral, a imagem remete à sorte e aos bons ventos. “Hoje ela é um ícone que identifica a minha obra. Acho que a rosa dos ventos leva uma mensagem de felicidade para as pessoas.”

5 - Salles Tenório A figura do guerreiro celebra as cores vibrantes, a fé e o que há de mais emblemático na cultura tradicional de Maceió. É uma manifestação folclórica que mistura teatro, dança, música, arte e religiosidade. “É uma imagem escolhida para festejar os 200 anos de Maceió e também uma homenagem ao idealizador do projeto, Gustavo Leite, que era um grande entusiasta da nossa cultura”.

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6 - Suel Damasceno A vela do artista plástico e grafiteiro Suel revela seu fascínio pela genialidade do alagoano Hermeto Pascoal, um dos instrumentistas mais celebrados em todo o mundo. Nascido no interior do estado, Hermeto marcou a história da música brasileira ao experimentar novos horizontes sonoros, com os mais inusitados instrumentos e objetos. “Sempre tive um sonho de pintar o rosto do Hermeto, essa figura ímpar de Alagoas. Para mim, foi muito realizador poder concretizar esse desejo no Velas Artes”.

7 - Lula Nogueira O Jaraguá retratado na vela de Lula Nogueira remonta a própria história de Maceió, através do povoado que surgiu de um engenho de açúcar à beira-mar e chegou a ser considerado um dos maiores centros comerciais do Nordeste no século 19. Depois de revitalizada nas últimas décadas, a região passou a abrigar uma cena boêmia alegre, democrática e diversa. “Minha vela retrata a liberdade negra e gay do histórico bairro do Jaraguá”.

8 - Paulo Caldas O pífano, a renda e a natureza pitoresca do Pontal da Barra foram as inspirações do artista Caldas. A cena www.OUSHBrasil.com.br

homenageia os tempos de namoro entre a curadora do projeto Mirna Porto com o artista Cláudio Vianna (já falecido), à beira da lagoa do Mundaú. “Cláudio nos incentivava, nos apoiava e levava adiante os projetos artísticos de Maceió com muito entusiasmo.

Eu não podia imaginar essa festa sem ele”.

9 - Beto Normandi Inspirado nos contrastes da natureza, Beto se valeu das cores vibrantes para homenagear os elementos do cenário natural de Maceió. Para o artista, o Velas Artes foi um momento de compartilhar inspirações, provocações, cores e olhares sobre a cidade. “Foi uma delícia reunir 14 artistas para criar, trocar, celebrar a amizade e homenagear 200 anos de história da capital.”

10 - Alex Barbosa Misturar arte e política foi a proposta de Alex Brandão nesta edição do Velas Artes. Provocativa, sua pintura traz um olhar particular sobre os escândalos que envolvem a maior empresa estatal brasileira. Na pintura, evidenciam-se pés ensanguentados e correntes que, segundo o artista, retratam o sofrimento de parte do povo nordestino que ainda vive oprimido pelos

Foto Secom Maceió

58 Experimente Maceió

“desgovernos”. Minha proposta é sensibilizar as pessoas para um momento de crise que estamos vivendo, mas com um olhar de esperança, de forma mobilizadora”.

11 - Maria Amélia Através de uma intervenção simples, delicada e cheia de sentido, Maria Amélia lembra em sua vela que sempre é tempo de oferecer flores ao mar. “Tem algo mais singelo que velas brancas navegando no azul desse oceano? Ao invés de poluição e publicidade, podemos ofertar algo mais genuíno à natureza. Por isso, quis levar as flores e a beleza do branco, como um respiro, um silêncio, algo que quase não encontramos mais nas velas”.

12 - Juarez Orestes Usando das suas características imagens figurativas, com um toque abstrato, Juarez faz alusão em seu trabalho à Praça Moleque Namorador, que sediou os mais tradicionais carnavais de rua de Maceió. “Vivemos ali muitas folias com personagens irreverentes fantasias e muita alegria. Todo mundo dançava ao ritmo do boi (manifestação folclórica local embalada pelo maracatu) em uma festa linda”.

13 - Beto Leão Cenógrafo, ator, diretor, poeta, músico e artista visual, Beto Leão partiu recentemente, deixando um legado de produções impecáveis nos diversos segmentos em que atuava. Por isso, sua vela foi produzida de forma colaborativa pelos amigos artistas que relembraram versos do seu repertório “mas eu vou voltar pra passear no mar”, composta quando Beto vivia no Sudeste, atuando em grandes produções da teledramaturgia brasileira.

14 - Tânia Pedrosa Mítica, bela e muito simbólica para Maceió a sereia pintada por Tânia Pedrosa é retratada na Piscina do Amor da Pajuçara. “Como rainha do mar, espero que a sereia possa se banhar nas águas do amor e trazer para o povo dessa cidade mais encanto e esperança.”

15 - Edu Xavier Em tom comemorativo, Eduardo Xavier dedicou seu trabalho ao bicentenário da cidade, com os melhores votos para os seus moradores através da simbologia das cores, por coincidência, as cores da bandeira do País. “O verde como esperança e saúde; o azul como proteção e alegria; o amarelo, força e riqueza impressas em balões de festas, a festa do aniversário de Maceió”.

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60 Maceió em Cores e Formas

Alma Fotográfica O Perambular Fotográfico traz a proposta de aglutinar fotógrafos residentes em Alagoas, sejam eles amadores ou profissionais.

Por Marcio Mrotzeck Texto João Facchinetti

A Mostra Perambular Fotográfico, nestes dois anos de existência conta com 570 fotógrafos inscritos, realizou inúmeras saídas fotográficas como espaços e momentos genuínos para o exercício pleno e amplo da arte fotográfica; promoveu palestras, cursos e participou de exposições.

As exposições são a forma de o grupo se enxergar conhecendo o desenvolvimento do trabalho fotográfico dos colegas. E também de permitir que a sociedade de modo geral enxergue o nosso trabalho, que está posto como o registro da beleza de nossa terra, bem como para questionamento e reflexão daquilo que foi retratado.

Perambular – andar por aí. Andar pela vida sem rumo certo, porquanto a arte nos leva a seguir caminhos inimagináveis, ou apenas sonhados por aqueles que caminham juntos na construção de uma realização pessoal e artística do prazer indescritível no registro do efêmero instante que fere os olhos e a alma do fotógrafo.

O fotógrafo torna-se um caçador cuidadoso que na floresta da vida diária, ou em suas perambulações, espreita atentamente para definir a sua presa.

A águia voa alto. Invade a imensidão do céu e cruza horizontes atenta a qualquer movimento que denuncie seu alimento.

O alimento da alma do fotógrafo é a conquista da imagem estática. Estética. Imóvel entretanto tradutora de toda a beleza vista com os olhos da mente no instante anterior ao clique. É preciso ter coração e alma para poder ver no meio da selva de pedras entre os automóveis, ou na enxurrada cultural que preenche a ravina da cidade o emergir sutil e silencioso da imagem fotográfica.

Um raio de luz que fere, com exclusividade e exatidão uma única retina entre mil olhos que por ali vagueiam sem enxergar, contudo, a beleza do que foi esboçado pela luz na eterna esperança de ser registrado para sempre aquele instante fugidio e único, sem arremedo, plágio ou paródia.

E isto se constitui o fotográfico do perambulante. A busca da imagem perfeita, o nosso santo graal.

Um delicioso desafio de usando equipamentos falhos e limitados – nenhum equipamento é perfeito – alcançar a perfeição. Ao menos a perfeição do possível para os nosso olhos.

A fotografia é, talvez, a expressão artística mais difundida nos últimos anos. Você pode não ter uma toalha felpuda, um travesseiro macio, uma televisão de muitas polegadas, mas você tem um celular que tira fotos com “n” megapixels ou mesmo uma pequena câmera fotográfica para registrar os churrascos de domingo, o bolo de aniversário ou mesmo tirar uma foto na frente do espelho.

Temos hoje milhares de fotógrafos armados até os dentes com seus celulares maravilhosos registrando a sua própria vida, dos filhos ou de terceiros. E isso é maravilhoso.

O grupo Perambular Fotográfico se sente irmanado com todos os fotógrafos independente dos seus equipamentos, desenvolvimento artístico e gosto.

Formamos todos um grande grupo. O grupo dos Amantes da Fotografia.

E que venha a próxima foto.

Uma revista com a cara do Nordeste

Alberto Lima - “Curva em Loop à Direita”

Amarilio Monteiro - “Maceió Meu Porto Seguro”

Ana Paula Calixto - “Catedral”

Carlos Alberto (Carlucho) - “Recordações”

Andrea Karina Dantas - “Pomba da Paz”

Maria Eliane Melo - “Associação Comercial de Maceió - 1928”

Sunny Kelma Miranda - “Bicho do Parque Municipal ”

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Cicero Monteiro - “Pescador”

Cristiane A. Medeiros - “Vista da Varanda”

Licia Moreira - ”És, Maceió, altiva e majestosa”

Edu Rosendo - “Lagoa da Anta ou Cruz das Almas”

Everaldo Dantas (Sombra) - “A Redescoberta do Coreto da Avenida”

Lisley Nogueira - “O Ouro da Terra”

Fabíola Almeida - “Na Matemática do Parque”

Sivaldo Domingos - “Coco de Roda”

Sidney Ramalho - “A Pequena e Charmosa Igreja de São Gonçalo no Bairro Farol”

Uma revista com a cara do Nordeste

Fátima Pereira - “Tensão urbana_ disputa desigual”

Maria Eulalia Saudanha (Mes Mes) - ”Lamparinas!!!”

João Facchinetti - “A 3ª Lâmina – Aquela que Fere”

Murilo Rêgo Neto - “Maceió à Beira Mar”

Jorge Fernando Vieira - “O Sagrado Desenvolvimento”

Paula Barreto - “Claro=escuro”

Maria Eliane Melo - “Associação Comercial de Maceió - 1928”

Romulo Guedes - “Céu de Monet”

Vania Calado - “Calmaria”

Thiago RibeiroSobral - “Lagoa de Prata”

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Fotos Divulgação

64 TOP 10

Delícias

de Alagoas

Nomeamos as TOP 10 delícias de Alagoas, eleja a sua, aliás, faça melhor, comprove...

Por Eduardo Figueirêdo

Fotos Divulgação

Final de dia, batendo a fome e o que vem logo a cabeça? Hummm... Chegar em casa, tem aquele escondidinho de carne de sol, ou melhor, a tapióca de mainha já deve estar pronta no prato, daquele jeito, deixa eu correr...

Difícil mesmo é dizer o que é melhor, comida em Alagoas tem para todos os gostos e bolsos, basta atravessar a rua, tem aquele carrinho de Acarajé, ou é de Tapióca, logo mais a frente tem Passaporte, tem Cocada, tem Doce de Caju, em qualquer canto da cidade não é difícil encontrar aquele farto café regional, onde você se acaba de tanto comer, ou então, no happy hour, as delícias de nossa gastronomia, pense na Agulhinha Frita, ou no Camarão Acebolado, nas Patas de Caranguejo, ahhh, tem também o Caldinho de Sururu... OUSH Nossa redação selecionou os TOP 10, foi muito difícil ficar só nos dez, principalmente buscando imagens, a fome só fazia era aumentar, que missão difícil. =D Agora é com você, nos ajude a escolher o prato inesquecível, está complicado né? Na dúvida, vá de um em um, depois uma agua de coco ajuda na digestão... Brincadeira! Aprecie tudo com moderação, principalmente se não estiver acostumado.

Tapioca na orla Encontrada de ponta a ponta na orla de Maceió, é impossível não passar por ela e sentir seu cheiro típico. A vontade de comer uma dentre tantos recheios que ela normalmente apresenta, desde a tradicional com apenas coco ralado até as mais caprichadas com doce de leite é grande. A escolha é sua!

Cocada da Massagueira Após aquele almoço generoso e saboroso na Massagueira, impossível não parar pelas barraquinhas de cocada e comprar uma para sobremesa. De vários sabores, agrada a gregos e troianos.

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Acarajé Receita típica da Bahia, mas em Alagoas tem o seu próprio jeitinho. Em quase toda esquina existe um carrinho de acarajé, com recheios diferentes mas o bolinho típico. Basta parar e provar.

Caldinho de sururu Um marisco encontrado nas lagoas do estado e que no seu preparo faz-se um caldinho de gosto único.

O Sururu é figurinha carimbada aonde você for nos bares do estado.

Passaporte: Frango ou Carne Tipicamente alagoano, o passaporte, seja ele de carne ou de frango, já passou pelas mãos, ou melhor, pela boca de quase todos os alagoanos. Seja aquela boquinha depois de uma balada, um lanche da noite, não importa, ele é pau pra toda obra!

Escondidinho de Carne de Sol O escondidinho de macaxeira com carne de sol é um dos pratos mais populares que ganhou as mesas do Brasil. O nome é explicado pela forma como é montado o prato: a carne de sol bem temperada fica escondida, sob uma camada de purê de macaxeira. Aqui é um petisco que aparece em todos os cardápios. Vá agora atrás de um! www.OUSHBrasil.com.br

Caranguejo Guaiamum Uma iguaria muito apreciada, no entanto seleta, nem todos gostam do caranguejo em si, mas a pata sim, que inclusive muitos estabelecimentos vendem apenas ela como tira gosto.

Agulhinha frita Sente em um bar da orla alagoana e tente não achar agulhinha frita. Esse petisco é prato certo em todos esses lugares.

Camarão Acebolado Camarão, cebola e manteiga. Três ingredientes e um mundo de sabor. Esse é um dos pratos mais pedidos em qualquer bar ou restaurante de toda orla alagoana. Esse é daqueles que bate na memória e enche nossa boca d’água.

Doce de Caju Os doces fazem parte da memória dos alagoanos, integrando sua história desde os tempos coloniais, constituem-se no produto final de uma extensa rede de relações da cultura imaterial característica da região do litoral alagoano e que é, portanto, passível, de ser inserido no livro de Registro do Patrimônio Cultural Imaterial de Alagoas.

66 Homenagem Maceió

Design Por Tom Carvalho

O projeto Logos de Maceió nada mais é do que a representação artística em forma de logo dos bairros da minha cidade, a tentativa foi esboçar através da simbologia, estilos e tipografia, características peculiares e marcantes de cada bairro com os principais fundamentos em seu passado histórico e personalidade como local.

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68 Homenagem Maceió

A ideia de fazer o projeto surgiu de um dia de domingo na praia, quando ao conversar com meu sogro relembrei a história de um dos bairros que no início do século passado era uma base americana para extração de petróleo, aquela conversa se assemelhou muito ao processo que normalmente utilizo para elaboração de uma marca ou layout de site, sempre valorizando o passado e a história do produto ou serviço específico. Foi ai que imaginei como seria legal fazer a logo contando um pouco da história de cada bairro da minha cidade.

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70 Gula sem pecado

FabianaAccioly

Caldo Recheado de vitaminas e minerais, energia instantânea para recarregar suas baterias.

Foto Divulgação

“Já pintou o verão!! Calor no coração, a festa vai começar...” A letra dessa música significa as boas vindas à terra do axé. Mas, podemos pensar em como o nosso Paraíso das Águas está cheio desse clima do verão já desde a primavera. Afinal, estamos no clima das festas, do sol e mar de Maceió. Sol e mar lembra calor e calor pede muito líquido e se tiver sabor melhor ainda. Assim, um ótimo copo de caldo de cana gelado será muito bem vindo trazendo sabor, vitaminas, minerais e uma ótima dose de energia através do carboidrato para o seu corpo. Ou seja, ele recarrega rapidamente os fluidos corporais e açúcares (sacarose) em sua forma bruta, fornece energia instantânea que revitaliza e dá ânimo, portanto; saudável e muito eficaz nos benefícios para a saúde.

Bebida popular encontrada na maioria das regiões tropicais inclusive no Brasil, de baixo custo e altamente energética. Possui 65% a 75% de água

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em sua composição e uma alta concentração de sacarose (açúcar) que corresponde entre 70% a 91%, contém glicose (2% a 4%), frutose (2% a 4%) o que lhe confere um alimento de alto índice glicêmico proporcionando a um único alimento quantidade e qualidade de energia própria para ser utilizado imediatamente ao término dos exercícios, contém ainda proteínas (0,5% a 0,6%), amido (0,001% a 0,05%), e uma quantidade insignificante de lipídios (0,05% a 0,015%). O caldo conserva todos os nutrientes da cana de açúcar, entre eles minerais (de 3 a 5%) como ferro, cálcio, potássio, sódio, fósforo, magnésio e cloro, além de vitaminas de complexo B e C e dos compostos antioxidantes polifenólicos (3% a 5%). Assim, é uma bebida rica em nutrientes importantes para a saúde dos indivíduos fisicamente ativos que transpiram muito e gastam energia durante os treinos e competições.

Os atletas precisam ter energia suficiente para abastecer a massa muscular inclusive para uma completa recuperação em rendimento físico.

Estudos mostram que a suplementação póstreino, com caldo de cana, foi tão eficiente quanto a suplementação com bebidas esportivas. Até mesmo com maltodextrina ou dextrose isolada, o caldo se igualou na recuperação da reserva nos músculos de energia conhecida como glicogênio muscular após 1 hora de treinamento exaustivo.

A recuperação rápida do glicogênio pós-esforço parece ser mais importante entre as sessões de treino realizadas no mesmo dia ou em modalidades esportivas que exijam um melhor rendimento do atleta em vários momentos do dia. Assim, você pode ter energia pós-treino de forma saborosa, natural e até mesmo como alternativa para substituir o uso do suplemento alimentar além de hidratar o corpo.

Quando não há recuperação muscular através do carboidrato, o indivíduo se sente fadigado ao final dos treinos ou competições, ou seja, ele não está usando a fonte de energia correta.

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72 Tecnologia & Gestão

Capacitação Arquiteta alagoana é selecionada por Instituição italiana para estudos na área de planejamento e sustentabilidade.

Por Assessoria

Criar condições sustentáveis para o desenvolvimento urbano é, sem dúvidas, um dos grandes desafios para os governos. Neste aspecto, o saneamento das áreas urbanas se apresenta como um dos mais emblemáticos problemas para as cidades. Buscar soluções e novas ferramentas para tratar o problema é o objetivo do Projeto “Governance dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental”, fruto de uma cooperação técnica entre Brasil e Itália, e que tem como um dos destaques a arquiteta e urbanista alagoana, Nadja Barros Fernandes.

Foto Divulgação

Há alguns anos se debruçando sobre este assunto, Nadja é uma das profissionais que tem se dedicado a estudar o tema saneamento básico, sobretudo os eixos de resíduos sólidos e drenagem urbana. Ela teve seu esforço reconhecido quando foi selecionada pela Hydroaid, instituição italiana, para participar do estágio e foi um dos dez profissionais brasileiros a representar o País no Projeto “Governance dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental”, financiado pelo ATO3, a

instituição responsável pela coordenação do serviço hídrico integrado nos Municípios da Província de Turim e coordenado pela Hydroaid.

Na Itália, a arquiteta participou de uma dinâmica de aprofundamento dos temas abordados na primeira fase de capacitação do “Curso Técnico: Planejamento Para Sustentabilidade“ juntamente com uma apresentação geral do sistema de gestão do serviço hídrico integrado, de tratamento de esgotos e de resíduos sólidos urbanos utilizados na Itália com destaque para questões normativas, administrativas, técnicas, econômicas e de gestão, como base para aprofundar aspectos específicos do sistema. Nadja acompanhou de perto o funcionamento de cada processo. “Tivemos uma oportunidade de pensar de forma coletiva, visando o desenvolvimento de propostas que se adequem à realidade das nossas cidades. Os serviços de saneamento precisam ser universalizados e disponibilizados a todo cidadão, por isso a integração de cada ator social é fundamental para o seu pleno funcionamento”, disse a arquiteta.

Participou de visitas técnicas nas quais cada instituição abordou, a partir das próprias competências, o sistema de gestão implementado. Por meio do aprofundamento das experiências concretas desenvolvidas no território de Turim, Milão, Parma e Reggio Emilia, e ativação de um mecanismo de intercâmbio, o grupo conheceu a implementação de modelos originais, que podem contribuir para a solução de problemas locais nas suas cidades de origem.

A Cooperação Técnica Brasil-Itália em saneamento visa contribuir para a formação de gestores e técnicos, ampliando a capacidade de planejamento ancorado em uma visão integrada do saneamento ambiental no espaço urbano.

A arquiteta tem especialização em gestão de recursos hídricos (UFSC/UFAL), em geografia: análise ambiental (UFAL), é mestra em arquitetura e urbanismo, com pesquisa na área de planejamento territorial e drenagem urbana.

Atualmente é diretora de Serviços Especiais e Planejamento da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió.

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74 Conexão U.S.A.

AlenBarbosa

Conheça YOSEMITE Uma reserva florestal de beleza pitoresca na Califórnia Era dezembro e nós tínhamos acabado de voltar para os EUA depois de viver e trabalhar no Brasil.

Estávamos animados com o inverno, pois sabíamos que passaríamos o Natal com o meu sogro John Wood e sua esposa Jody, que vivem perto do Yosemite National Park, na Califórnia.

Para nós, algumas “primeiras vezes“ àquele ano: nosso primeiro natal juntos nos EUA, a primeira vez que eu veria neve... Tudo muito emocionante! Eu fiquei ainda mais animada quando o meu marido Greggory me falou: “Como fotógrafa, você vai gostar muito de Yosemite!”

Eu tinha algumas imagens na minha mente de como o Parque Nacional de Yosemite seria, todas baseadas em pesquisas feitas on-line, porém, nada pode ser comparado à experiência visual emocionante que eu estava prestes a ter.

Visitar Yosemite é uma experiência inacreditável.

Não só visual. Uma vez que você tem a chance de ver e sentir essa quantidade de beleza natural, formações rochosas de granito, regatos cristalinos, cachoeiras majestosas, gigantes e milenares sequóias, dois rios de beleza singular, (o Merced e o Tuolumne) algo muda dentro de você.

Pela mesma razão, se você é uma pessoa cética,

de alguma forma irá repensar a existência de Deus.

Mesmo que você não acredite, não terá mais tanta certeza e por várias horas irá esquecer todos os problemas, raiva ou temor que possam permear a sua mente ou o seu coração. Você vai olhar para cima porque essa é uma das melhores maneiras de se olhar para Yosemite...e você se sentirá diferente.

Yosemite é mágico!

Como fotógrafa, eu estava mais do que um pouco ansiosa para absorver o máximo que pudesse das paisagens deslumbrantes que haviam à minha frente e me pareceu que o mundo deixaria de existir no dia seguinte, pois me lembro ter feito mais de 3.000 no primeiro dia. Quando deixamos o parque, pensei comigo: “Deveria ter clicado mais...!”

Foi John Wood quem nos guiou através do parque.

Nós nos sentimos sortudos em tê-lo como nosso guia, pois ele conhecia as trilhas do parque tão bem e não apenas isso, também conhecia a história de Yosemite, as trilhas secretas e os melhores locais para fotografar as imagens mais surpreendentes.

Enquanto caminhávamos, ele nos contava muitas histórias sobre o parque. Aprendemos que Parque Nacional de Yosemite foi criada em 1890 e é uma das mais antigas reservas florestais dos Estados Unidos.

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O parque se estende por cerca de 1.200 milhas quadradas na encosta ocidental da Serra Nevada, no centro leste da Califórnia e se trata hoje de um local extremamente popular. A cada ano mais de 3 milhões de visitantes de todo o mundo vêm para o parque. Yosemite foi designado como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1984.

A área que compreende Yosemite tem atraído pessoas por séculos. Na antiguidade, era o lar dos nativos americanos Ahwaneechee há pelo menos 4.000 anos.

Caçadores não nativos chegaram em 1827. Em 1848, a corrida do ouro na Califórnia trouxe milhares de pessoas para a área o que infelizmente resultou no aumento da violência. Conflitos se instalaram e um deles ficou conhecido como a Guerra dos Indios de Mariposa.

Obviamente, a beleza e a grandeza de Yosemite não era mais segredo e em 1855 o primeiro grupo de turistas chegou. Nove anos mais tarde, o presidente Abraham Lincoln denominou o Vale de Yosemite e Mariposa Grove como a primeira área florestal preservada dos EUA. Com esse ato, as pessoas tomaram consciência de sua singularidade e do seu valor para a humanidade. O Naturalista John Muir se tornou a primeira voz do vale em sua preservação. Ele escreveu artigos verdadeiramente relevantes sobre sua beleza e importância e estes esforços ajudaram a levar à criação do parque em 1890.

Muir também fundou o Sierra Club, para promover ainda mais a proteção da área. O parque oferece uma gama de atividades, incluindo: Biking, Bird Watching (observação de pássaros), caminhadas, pescaria, cavalgada, piquenique, escalada, atividades aquáticas, esportes de inverno e arte e fotografia.

Citaremos alguns destaques do parque que, se visitado, não podem ficar de fora de sua lista em sua expedição: HALF DOME O ponto mais emblemática de Yosemite. A formação de granito que se eleva a cerca de 1.524 metros a partir do chão do vale. Olhando para o Half Dome, de baixo, você tem a impressão de estar vendo uma montanha de granito gigante faltandolhe a metade, criando a partir dessa falha uma queda vertical. Seu formato único é o resultado da interação glacial com as rochas subjacentes. O Half Dome é uma das populares, embora difíceis, caminhadas do parque, e que pode levar um dia inteiro. A parte mais desafiadora da caminhada é o final, quando os caminhantes devem ascender os últimos 122 metros auxiliados por cabos. www.OUSHBrasil.com.br

EL CAPITAN Esta rocha vertical impressionante é o maior monolito de granito do mundo. Está a mais de 915 metros acima do chão do vale e se trata do destino favorito dos escaladores experientes.

YOSEMITE FALLS A cachoeira mais alta da América do Norte.

Cascatas de escoamento da neve em uma queda de 740 metros, com pico de fluxo no mês de maio.

Durante o inverno, um cone de gelo se torna visível no topo das cataratas.

BRIDALVEIL FALLS Uma cachoeira com 189 metros da beleza delicada, Bridalveil Falls está localizada perto da entrada de Yosemite Valley.

MIRROR LAKE Embora seja mais uma lagoa do que um lago, este local em Yosemite Valley é perfeito para um “clique surreal”, uma vez que possui gloriosos reflexos do Half Dome e Monte Watkins na primavera, quando o nível da água é elevado.

76 Conexão U.S.A. MEADOWS Os prados e pântanos pacíficos de Yosemite são os melhores para observar a flora e a fauna únicas do parque. Ursos, cervos, raposas, águias, e guaxinins podem ser vistos em meio às flores silvestres e gramíneas luxuriantes. Os prados mais populares que também têm calçadões e trilhas são: Cook; Sentenial; Stoneman; e Leidig.

SEQUÓIAS GIGANTES E MARIPOSA GROVE Mariposa Grove é abençoada com cerca de 500 sequóias gigantes adultas. Ver uma sequóia gigante é uma experiência que permanecerá em sua mente para o resto da vida. Faz com que nos sintamos realmente honrados em ver e tocar nestas maravilhas gloriosas da natureza. As sequóias gigantes podem viver até os 3.000 anos de idade e são os maiores seres vivos conhecidos na Terra. Infelizmente, a Mariposa Grove com suas sequóias gigantes está fechada para um projeto de restauração até 2017.

Porque acreditamos que todos merecem a oportunidade de ver as sequóias gigantes, fizemos algumas pesquisas e descobrimos outros locais onde você pode ver esses presentes antigos e surpreendentes da natureza: · MERCED GROVE - YOSEMITE NATIONAL PARK Localizada a leste da entrada Big Oak Flat Road.

Há cerca de duas dezenas de sequóias gigantes adultas. · NORTE E SUL DE CALAVERAS GROVES - CALAVERAS BIG TREES STATE PARK Este bosque inclui a conhecida “Discovery Tree”, também conhecida como o “Big Stump”, a primeiro Redwood observada por Augustus T. Dowd em 1852.

COMO CHEGAR: A viagem leva cerca de 2 horas a partir da entrada Big Oak Flat do Parque Nacional de Yosemite.

Pegue a Highway 120 oeste até à sua junção com a Highway 49. Pegue a Highway 49 norte, através de Sonora e de Angels Camp tome a Highway 4 a leste de Calaveras Big Trees State Park. · GRANT GROVE - KINGS PARK CANYON NATIONAL Conhecido originalmente como General Grant National Park, a área foi criada em 1890 para proteger sequóias gigantes da exploração madeireira. O parque contém a “General Grant Tree”, a terceira maior árvore do mundo.

COMO CHEGAR: De entrada sul de Yosemite, siga sentido sul na Highway 41 sentido Fresno, em seguida pegue a Highway 180 a leste de Grant Grove, no Kings Canyon National Park. O trajeto leva pouco mais de 2 horas. · GIANT FOREST - SEQUOIA NATIONAL PARK A floresta gigante é o lar de muitas das maiores árvores do mundo, incluindo a maior, chamada “General Sherman.” Quarenta milhas de trilhas, incluindo as grandes áreas pavimentadas com acessibilidade para cadeiras de rodas, convidam os visitantes a mergulhar nesse majestoso e antigo bosque.

COMO CHEGAR: Da entrada sul de Yosemite, siga sentido sul na Highway 41 sentido Fresno, em seguida pegue a Highway180 leste de Grant Grove Village no Kings Canyon National Park, em seguida, continue na Estrada Geral da floresta gigante. Esta viagem leva cerca de 3 horas.

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SOBRE HOSPEDAGEM Há muitas opções de camping em torno do Yosemite National Park. Na verdade, 13 acampamentos e 7 deles aceitam reservas (reservas são essenciais a partir de abril a setembro).

Se você não é do tipo aventureiro, sem problemas.

Você não precisa ser do tipo de Indiana Jones ou qualquer coisa assim. As crianças adoram Yosemite.

Yosemite é o destino perfeito para toda a família!

Para uma confortável estadia em hotel, indicamos o Ahwahnee Hotel ou o histórico Wanona Hotel.

Você também pode ficar nas cottages do White Wolf Lodge em Curry Village.

Yosemite National Park fica aberto 365 dias por ano e há uma taxa de 20 dólares de entrada por veículo.

YOSEMITE PARA ARTISTAS O Cenário épico de Yosemite tem inspirado artistas de todas as origens e mídias por muitas gerações.

Não surpreendentemente, muitos artistas têm desempenhado um papel importante - direta ou indiretamente na promoção e proteção do Parque Nacional de Yosemite.

Aulas de arte (US $ 10 por aluno por dia) são oferecidas da primavera ao outono em Yosemite Valley. Materiais artísticos também podem ser comprados por lá.

A galeria do Yosemite Museum oferece exposições de arte durante o verão e a primavera.

A Ansel Adams Gallery oferece as obras de Ansel Adams, fotógrafos contemporâneos e outros artistas plásticos. Além disso, uma grande variedade de artesanato, livros, presentes e material para fotografia encontra-se disponível. A galeria também oferece uma variedade de passeios fotográficos, aulas e oficinas ao longo do ano.

O Yosemite Renaissance oferece um programa de estudos em fotografia.

CURIOSIDADE Você sabia…? ...Que o Parque Nacional Yosemite tem um parque irmão no Chile? O Parque Nacional Torres del Paines está localizado entre a paisagem deslumbrante da Patagônia e Chile.

Ambos os parques apresentam notáveis​​ geologia, hidrologia, flora e fauna.

A equipe de ambos os parques trabalham juntas para compartilhar as melhores práticas e os cuidados para que futuras gerações de visitantes possam deleitar-se com sua beleza deslumbrante.

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80 Dicas do Gavazzi

JúniorGavazzi

Réveillon

Fácíl, simples e bonita, arrase nos looks prateados e dourados nas festas de final de ano.

Uniformizamos a pele já definindo o contorno com dois tons de base, um na cor da pele da modelo e um tom mais escuro que a pele para criarmos o jogo de sombra e luz no rosto. Em seguida aplicamos o corretivo na área dos olhos, meio tom mais claro que a cor da pele para clarear a região.

Definimos a sobrancelha com uma sombra marrom acinzentada e iluminamos abaixo seguindo o desenho com uma sombra branca.

Na linha d’agua dos olhos passamos o lápis na cor branca para iluminar e definir o formato do olho.

Aplicamos o delineador em gel (use o que tiver mais prática) rente aos cílios superior criando o famoso efeito gatinho. Com delicadeza aplicamos

Jr. Gavazzi com a modelo Laryssa Lins

Fotos Bruno Vinhas

Esfumamos a partir da metade da pálpebra móvel próximo aos cílios, passando o final do côncavo (sem chegar no iluminado da sobrancelha), em direção ao final da sobrancelha de forma esfumaçada a sombra na cor marrom, criando o “efeito gatinho”, seguida da sombra na cor preta, seguindo a mesma lógica aplicando o efeito degradê entre as duas sombras. Logo após, damos mais um efeito degradê nos olhos inserindo a sombra dourada no começo da pálpebra móvel, sobrepondo o começo da sombra preta, sempre de maneira leve nessa parte para que o efeito degradê fique o mais natural possível. Com o pincel já usado esfume a sombra na cor preta a partir da metade dos olhos na parte inferior de encontro com a sombra preta na parte superior.

a sombra iluminadora branca no canto interno dos olhos de forma a complementar a maquiagem de forma natural. Agora inserimos a primeira camada de rímel seguido dos cílios postiços, após secar os cílios aplicamos a segunda camada de rímel de forma a unir e naturalizar essa parte. Colocamos a segunda camada de delineador por cima da base dos cílios postiços cobrindo qualquer vestígio de cola respeitando o nosso desenho de gatinho feito inicialmente. Com a maquiagem nas últimas etapas, aplicamos o pó translucido para amenizar o brilho e manter a maquiagem. Por fim aplicamos o pincel de base cor da pele já usado na região da boca e em seguida passamos o batom rosa para arrematar a make suave de réveillon. Nessa maquiagem utilizamos produtos Mary Kay. Uma revista com a cara do Nordeste

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82 Viva seu estilo!

CilOliveira

Estão prontas para

GUERRA! (de looks!)

Foto Divulgação

Tendência de acessórios femininos para o verão 2016 “sandálias gladiadoras”.

Sai o frio, chega o calor, e a gente nem pode dizer que elas estão de volta porque já faz um tempinho que não saem de cena e estão brilhando sob os holofotes das fashionistas de plantão. Ah, e até mesmo as girls mais resistentes (aquelas que falam que tem seu estilo próprio, não cedem aos modismos, blablablá...) mais cedo ou mais tarde se rendem ao charme e poder das GLADIADORAS! Sim, este é sem dúvida o acessório que não vai faltar no streetstyle do verão/16.

Das versões rasteirinhas aos saltos altíssimos, com tiras amarradas até a altura do tornozelo ou modelos poderosos que sobem até os joelhos, as sandálias gladiadoras são imponentes e remetem à imagem das deusas gregas e das guerreiras romanas trazendo um ar de poder e feminilidade ao look.

Muito mais do que um simples calçado, a sandália gladiadora é também um símbolo da História (sim, desculpem-me aqueles que

acham que os apaixonados por moda são pessoas fúteis e pouco inteligentes mas, as roupas e acessórios acompanharam as mudanças sociais e culturais ao longo do tempo e servem como referência no estudo das civilizações). Como o próprio nome sugere, as gladiadoras foram inspiradas nos calçados dos gladiadores, que as usavam nas brigas realizadas no coliseu. Portanto, elas precisavam ser confortáveis e resistentes para aguentar toda aquela luta.

São uma referência de moda tão importante que tem destaque em alguns museus como no Museu Nacional do Calçado, no Rio Grande do Sul, onde há até réplica da sandália, no modelo original, usado no século V a.C. Aliás, na época do Império Romano, os calçados denunciavam a classe ou grupo social do indivíduo, por exemplo, os senadores utilizavam sapatos em cor marrom, em modelos que amarravam na panturrilha por quatro tiras de dois nós, para os cônsules romanos a cor indicada era o branco e por aí vai. Mas, ainda bem que esta segregação não existe mais e o que não faltam são opções de cores, modelos e preços para todos os estilos.

Como toda peça marcante, as gladiadoras costumam chamar bastante atenção e devese tomar bastante cuidado na hora de montar a produção para o look não ficar muito “over”. O bacana então é evitar os excessos e, claro, conhecer os pontos fortes do seu biotipo, seu estilo, o que combina com seu lifestyle e absorver da tendência peças que lhe favoreçam e expressem quem você realmente é, independente de qualquer trendalert.

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Como são muitas as opções preparamos algumas diquinhas que podem te ajudar na hora de escolher uma gladiadora para chamar de sua: - Sexy symbol: este modelo de sandália já é bastante sexy então, a menos que você queira chamar muuuuita atenção, evite combinações muito ousadas como saltos altíssimos com tiras até os joelhos, microshorts e decotão nas costas. Tudo isto fica lindo, mas usados ao mesmo tempo podem deixar o look meio carregado.

- Pernas longas e finas: as gladiadoras tendem a alongar a silhueta. Se você já tem pernas muito longas e finas pode investir em saias na altura do joelho ou mesmo as midis para um look mais romântico e elegante. Passe livre para os modelos super altos que vão até os joelhos.

- Pernas curtas e grossas: se você tem este biotipo que é o mais comum entre as brasileiras, evite cores que contrastem muito com seu tom de pele ou modelos com tiras muito largas e

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desenho muito estruturado senão você terá um “efeito rebote” e vai parecer que as sandálias engoliram suas pernas.

- Rasteirinhas à noite: Pode sim! Principalmente no verão, onde as temperaturas estão nas alturas e os looks são mais despojados. Evite para ocasiões mais formais.

- Com legging: Também pode maaaaas, prefira as curtinhas, com amarrações até o tornozelo, de salto alto e no mesmo tom da calça, ok?!

Nunca, jamais, use a gladiadora alta (até o joelho) sobre a legging (principalmente em cores constrastantes). Há uma grande probabilidade de você se ‘’encontrar” num dessas matérias de “certo e errado” e, acredite, a marcação na sua foto não será de “certo”!

- Em looks sofisticados: Não só pode como deve! As sandálias mais altas ficam muito elegantes com saias justas na altura dos joelhos e fenda (prefira fendas discretas, para não ficar vulgar, e de preferência com blusas mais comportadas).

84 Miragem

Andr茅Palmeira

Descanso sob o sol Rede as margens da Lagoa Munda煤, local perfeito para se relaxar e apreciar o p么r do sol no Pontal da Barra, em Macei贸/AL.

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MarcioMrotzeck

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86 Dicas do Publisher

Drink OUSH Brasil Ainda não conhece o drink OUSH Brasil do Itynerantys? Anota aí, essa dica para a sua próxima pedida! Uva, abacaxi, limão e açúcar de pimenta! É sensacional!!!

Um dos pioneiros no segmento FoodTruck em Alagoas, o primeiro de Drinks, Itynerantys tem em seu cardápio o Drink OUSH Brasil, um dos mais pedidos. Será a sensação do Verão 2016.

Itynerantis surgiu com a ideia de oferecer Drinks exclusivos e modernos para todo tipo de cliente.

Para isso, convidou a bartender e mixologista Talita Simões, super premiada no Brasil e no mundo, para elaborar a carta de bebida, que é mega especial.

Oferece 12 opções de Itynerantys, todos oriundos da combinação de frutas, gelo e açúcar líquido com aromas, que fazem a mágia do produto e a diferença nos sabores. Todos acompanhados de Vodka, Rum, Sakê, Cachaça ou Água, a gosto de cada cliente.

O verão alagoano bate a parte trazendo toda sua força, aquecendo o mercado e movimentando vários setores do Estado. Rota já consagrada no período, o que não pode faltar são atrações em toda região. Maceió, onde é encontrado a maior parte de visitantes, está prestes a ganhar um novo ponto de encontro para turistas e os próprios alagoanos: o Deck Itynerantys. Um lugar que você vai encontrar gente bonita, paquera, amores de verão e muita animação, o projeto contará com

serviços diretamente na areia, e parceiros com disponibilidade para realização de atividades físicas, como SUP, Escalada Vertical e Slackline.

Proposta arrojada, de uma empresa que há três verões já conquistou o público, juntou drinks exclusivos, estilo de vida e uma galera jovem para fazer uma combinação perfeita para qualquer ocasião.

Entre os Drinks você pode escolher e degustar, conheça os nomes: - Itynerantys | Abacaxi, limão, água de coco, raspas de coco e açúcar líquido - Java | Tangerina, limão e açúcar de gengibre - LUMA | Morango, abacaxi, limão e açúcar líquido - Me Leva | Limão Siciliano, limão Tahiti, tangerina e açúcar de pimenta - Misso | Morango, geléia de maracujá, limão e açúcar de gengibre - Monte Fuji | Kiwi, limão e açúcar de gengibre - Mojito Gunga | Hortelã, manjericão, limão, açucar líquido e água com gás - NOA NOA | Abacaxi, limão, hortelã e açúcar líquido - OUSH Brasil | Uva, abacaxi, limão e açúcar líquido - Pajuçara | Morango, uva, limão e açúcar de pimenta - Praêro | Uva, limão tahiti e açúcar de pimenta - Sunset | Morango, tangerina, limão e açúcar de pimenta Escolha o seu e terá a certeza de estava faltando Itynerantys em sua vida. OUSH ;) Uma revista com a cara do Nordeste

www.OUSHBrasil.com.br

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