MAGNÂNIMA - Empreendedorismo Feminino

Aprende • Aperfeiçoa • Supera • Conquista • Inspira 1ª edição | 24 de Junho 2021

revista digital mensal

MAGnânima empreendedoras ao leme

Fica a conhecer

6 Especialistas que poderão mudar a tua vida!

Empreendedorismo Feminino Histórias que vão inspirar o teu negócio digital e levá-lo a bom porto.

empreender

com

propósito

MAG Magazine > Magnânima > Magnífica > Magnética > Magnitude > Magnificência

Magnânima Mulher que possui grandeza da alma, que revela bondade e generosidade, que ajuda o próximo de forma benevolente.

O espelho de todas as Mulheres que por aqui passam...

Revista mensal, a cada Lua Cheia.

Margarida Coelho criadora de conteúdos visuais

Editorial Allo queridas leitoras!

Viva, Capitã!

Chamo-me Márcia, sou licenciada em Design de Comunicação e tal como tu, decidi também, embarcar nesta viagem do empreendedorismo.

Sou a Ana Margarida, licenciei-me em Ciências da Comunicação, e vejo que temos muito em comum.

Também eu decidi iniciar a minha jornada de empreendedora. Foi há 6 anos, e tem sido uma viagem incrível.

Sempre gostei de ler e acompanhar histórias de pessoas lutadoras que, mesmo contra marés e lidando com as tempestades da vida conseguiram chegar a bom porto.

Há uma heroína dentro de cada uma de nós e todas temos uma história para contar. É com esse intuito que nasceu a Magnânima, para te podermos inspirar e quem sabe, um dia, contarmos a tua história.

Marcia Carvalho

Sempre gostei de uma boa história.

De as contar e de as ler. E, se há história que vale a pena conhecer, é a de mulheres admiráveis que, como tu, decidiram embarcar nesta aventura do empreendedorismo.

Sabes que mais? Tu inspiras-me.

Espero que esta revista tenha o mesmo efeito em ti, que és, também, Magnânima.

Ana Margarida Almeida

A equipa Contactos: mag@empreendedorasaoleme.pt Márcia Carvalho

Ana Margarida Almeida

Fundadora da Magnânima

Co-Fundadora da Magnânima

Design e Paginação

CEO empreendedorasaoleme.pt

www.empreendedorasaoleme.pt

Edição e Revisão de Texto

CEO anamargaridaalmeida.com

@empreendedorasaoleme.pt

Edição mensal | Formato digital | Distribuição gratuita | Imagem de capa: Daniela Ferreira Nota: Apesar do esforço redobrado em verificar a veracidade dos conteúdos publicados não nos responsabilizamos pelos conteúdos entregues pelas contribuidoras nem pelo material publicitário entregue.

Conteúdos

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50

07 Fica a conhecer quem a autora da Imagem de Capa 08 Sobre a criadora do Empreendedoras ao Leme 01 Fica a conhecer um pouco sobre a Márcia Carvalho 09 Marketing em miúdos Aprende como criar a Declaração de Missão da tua marca.

AIDA a técnica de vendas que precisas conhecer.

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Empreendedorismo Marcas que marcam 11 A missão da Liliana Martins 12 Sustentabilidade pela visão da Claudia Empreendedoras Rumo ao Sol 14 Ana Goulão e o seu percurso pelas artes e o Marketing.

18 O mundo das fadas da Sandra Correia 23 A determinação da Inês Ferrão no ramo Imobiliário

14

11

18

Experts Marketing 26 Resiliência pela história da Ana Margarida Almeida Mentoria 31 A determinação da Mentora de Negócios, Catarina Temporão Organização de Eventos 36 Organização é com a Mariana Garcia Instagram para Negócios 40 Conquistando o Instagram um sorriso de cada vez com a Francisca Madeira Finanças 45 Finanças é com a Sónia Grazina Podcaster 50 Desenvolvimento pessoal na voz da Amália Carvalho

Tarot e Numerologia Tarot e Numerologia 56 o que nos dizem as cartas e os números para o mês de Julho segundo a Cláudia Marques Garcia

71

Life Style Locais, Produtos e Serviços que te ficam bem 60 Fica a conhecer um dos restaurantes mais contemporâneos do Algarve, o Figo de Pita e a sua criadora Milene Raimundo.

66 56

Perfis de Instagram Cativantes 64 Descobre 6 contas de Instagram com feeds cheios de charme.

Quando Ela Passa 66 Estilo e life style pela beleza e 7 incríveis mulheres

76

67 73 30

Dicas Sustentáveis 70 Sugestões das criadoras da loja online Puro Verde Loja Amiga do Ambiente 71 Puro Verde Fada da Cozinha 73 Receita Vegan pela doce Caty Palibroda

74

Ps: Ama-te, acima de tudo 76 As palavras motivadoras da Jessica Oliveira

Quem é a autora da

imagem de capa? É a Daniela Ferreira, natural de São João da Madeira, tem 24 anos, é Designer Gráfico e Ilustradora.

Ingressou no mundo das ilustrações digitais há cerca de 2 anos mas o desenho sempre fez parte da sua vida.

Gosta muito de ouvir música, descobrir novos artistas e, sempre que possível, viajar para se inspirar.

Criou a linda ilustração que se encontra na capa da revista. Assim que a vimos sentimos que era a imagem certa para a 1ª edição da Magnânima.

Para nós a imagem transparece uma mulher confiante, calma, feliz e em sintonia com o seu destino.

A perfeita representação das empreendedoras de quem vamos aqui falar.

m

Daniela, obrigada

07

...

sobre a criadora do empreendedoras ao leme

Quem sou eu?!

Sou uma animal lover, apaixonada pela Natureza, por Design e por compreender o verdadeiro sentido da vida. Sou viciada em ouvir histórias de resiliência e sucesso, principalmente de mulheres que ao longo dos anos lutaram e lutam por um mundo mais justo.

Sou aquariana, amo ser livre e dar asas à criatividade.

Sou feminista, pois acredito na igualdade de direitos.

Onde sou mais feliz?!

Na natureza, submersa a observar cada detalhe. Especialmente na praia. Com os meus filhos de 4 patas (gatos e cães) e com a família humana.

08

m.a.r.k.e.t.i.n.g em miúdos Declaração de Missão

A Declaração de Missão é a melhor forma de apresentares a tua marca ao mundo.

AIDA

O método infalível para criação de conteúdo que converte.

Capta a Atenção (apresenta o teu produto ou serviço de uma forma cativante), gera Interesse (o que faz do teu produto algo interessante?), cria Desejo (fala da transformação que podes provocar no teu cliente), motiva a Ação (o que pretendes que o teu cliente faça a seguir? Deixar o email? Visitar o teu website?).

Sabias que?!

Fazer o registo, via online, na página do Instituto Nacional de Propriedade Industrial é cerca de 50% mais barato que fazer o registo por outra via.

Ah pois é! Confirma em www.justica.gov.pt

É uma declaração que resume, em poucas palavras, quais são os valores, visão e missão da marca. Ajuda a expressar a raiz da essência, o propósito e os objetivos principais de uma empresa.

Os valores classificam as características humanas, morais, sociais e éticas da marca, a missão é a razão da sua existência, e a visão determina a finalidade, o caminho a seguir.

Vejamos o exemplo da marca: The Body Shop “Criamos produtos de beleza inspirados na natureza a partir de ingredientes obtidos de forma sustentável em todas as partes do mundo.

A nossa missão consiste em tornarmo-nos na empresa mais ética e verdadeiramente sustentável do mundo.”

09

Marcas que Marcam

São marcas com M grande.

Que motivam.

Que marcam a diferença.

Que mudam o mundo.

10

Tão linda,

a missão da Lili

@lilichantilly.pt Liliana Martins, Lili para amigos e seguidores, é de Portimão, Designer Gráfico e uma visionária.

A Lili decidiu, um dia, colocar um dos seus propósitos em prática, ajudando «pessoas com deficiência a sentirem-se mais independentes e com maior autoestima.»

Ela defende, e bem, que «as nossas diferenças nos tornam únicos e podemos tirar partido dessas "estranhezas" para brilharmos no mundo.»

Seguindo a sua paixão por desenvolvimento pessoal, deu início ao seu projeto através do Instagram, onde partilha conteúdo de valor que motiva e encoraja «pessoas com deficiência a melhorarem a sua autoestima e tirarem partido das suas diferenças.»

Através do seu projeto criou a hashtag #surdezsemvergonha cujo objetivo é «criar um movimento que pretende naturalizar o uso de tecnologia para ouvir, criar representatividade, dar a conhecer a diversidade de surdos, porque não existem regras para vivermos a nossa surdez.»

A Lili é uma agente de mudança que marca a diferença numa realidade que lhe é tão próxima. Decidiu ser luz, e levá-la até quem mais precisa.

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A luz da

Claudia sobre

moda consciente @laudsustainable A Cláudia é a fundadora do projeto LAUD SUSTAINABLE. Utiliza o Instagram como plataforma de divulgação, mas o seu impacto vai muito além das redes sociais. E foi assim, nestas palavras, que nos deu a conhecer o seu trabalho: «O propósito do projeto é criar uma comunidade de consumidores de moda mais conscientes e capazes de tomar decisões informadas.

Pretende, portanto, educar e sensibilizar para os efeitos não tão positivos que esta Indústria, de milhões, tem no Meio Ambiente e alertar para a responsabilidade de cada um, de fazer algo a respeito. O ponto de partida para a Indústria da Moda mais consciente e sustentável (seja em termos ambientais, sociais ou financeiros) é a existência de marcas mais conscientes e sustentáveis. Por isso, LAUD SUSTAINABLE trabalha em conjunto com as marcas no sentido de compreender os seus valores e se os mesmos se encontram espelhados na produção, mas também na comunicação realizada. É importante educar o consumidor, mas mais importante ainda é que exista transparência. Mais do que saber se uma marca recorre a fibras naturais, orgânicas ou recicladas, é hoje imperativo que exista disponibilidade por parte da marca para mostrar o que se passa "dentro de portas". Num contexto globalizado, em que todos os dias

surgem centenas de marcas de moda em todo o mundo, o que pesa no momento de decisão são os fatores de diferenciação, e como podemos saber o que distingue uma marca sem a conhecermos? Não podemos.

As LAUD TALKS surgiram para responder a essa premissa e dar a conhecer as marcas que por cá têm surgido, em Portugal. Tendo como convidados criadores de marcas nacionais o tom de conversa é descontraído e o tema vai da origem da marca, ao modelo de negócio, à cadeia de valor, passando pela escolha de produto e o porquê. No fundo, as LAUD TALKS são um espaço seguro, e até divertido, de partilha de valores, estórias e experiências.»

Para ficares a conhecer mais sobre o trabalho da Claudia, visita a sua página no diretório ethical influencers https://ethicalinfluencers.co.uk/claudi a-laud-sustainable/ E também o testemunho que deu à reCloset https://recloset.net/blog/claudiasofia-roupa-segunda-mao/

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Empreendedoras rumo ao sol

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Ana Goulão

@estudioonze

Estúdio Onze Falámos com a Ana Goulão, a mente estratégica e criativa por detrás de um projeto que está a espalhar arte pelas gentes e ruas da cidade de Faro e não só.

De onde és?

Sou de Sagres, mas há 10 anos mudei-me para Faro, para tirar a minha Licenciatura, e acabei por ficar. Fiquei, por sentir que havia mais oportunidades de trabalho e também porque depois conheci o Miguel, o meu companheiro. Mais tarde, acabámos por lançar um projeto que é o nosso bebé, que cresce de dia para dia.

motivou-nos a ir ao encontro de resultados mais alternativos. Desde então, estamos sempre a evoluir para novos projetos artísticos.

As minhas funções passavam pelos agendamentos, tratava dos emails e lidava com o público e assim permanece. Contudo, as minhas funções mudaram um pouco, agora sou também alguém que lidera e gere o negócio que cresce. A minha função principal é a estratégia de negócio, a gestão e o marketing.

Descobri que gosto mesmo muito do marketing virado para a arte e para a cultura.

Tiveste trabalhos anteriores a esse projeto? Se sim faziam-te feliz?

Sim, trabalhei inicialmente na área da minha licenciatura mas não me apaixonei e não me senti realizada.

Senti que tinha de fazer outra coisa.

Na altura, o Miguel estava a trabalhar como tatuador comercial e, tal como eu, não estava feliz. Foi então que decidimos realizar o nosso sonho e, em 2016, abrimos o Estúdio.

Qual é o vosso projeto? E qual é a tua função?

O Estúdio Onze, inicialmente, era só uma loja de tatuagens, mas mesmo assim, um pouco mais conceptual e autoral. As pessoas repararam logo que éramos diferentes e isso

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Sentes que encontraste o teu propósito?

Sim e não. Sim, porque realmente trabalho diariamente para algo em que acredito. Trabalho por conta própria num projeto coletivo e isso traz muitos benefícios em relação a alguém que trabalha para outros e que tem de ir ao encontro do propósito do seu patrão. Quando nós achamos que não estamos a ir ao encontro do nosso propósito, a nossa estratégia muda no briefing da terça-feira seguinte. E não, porque eu acho que ainda tenho muita coisa para viver e para aprender.

Este projeto, neste momento, é realmente o início do meu propósito, o início de uma caminhada bonita.

Quando descobriste que o marketing era o caminho que querias seguir?

Foi graças ao trabalho que realizava no Estúdio. Percebi que tínhamos um projeto mesmo muito interessante para ser trabalhado com ferramentas de comunicação a sério.

Senti que queria mesmo dedicarme a isto e decidi tirar o Mestrado em marketing. Durante esse percurso, cheguei a uma disciplina chamada marketing cultural, e foi aí que percebi que era realmente o que eu queria. E é isso que estou neste momento a planificar. É esse o meu caminho.

Quem são os elementos da equipa e como descreves a arte de cada um?

Nós somos 3, eu, o Miguel e o Edgar.

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O Miguel deu início a este projeto.

Tem muito mérito por ser autodidata e resiliente. Está, neste momento, a deixar um pouco a tatuagem e a ir para trabalhos mais artísticos fora da pele. O Edgar entrou mais tarde, é como um irmão mais novo para mim. É muito bonito vê-lo crescer enquanto pessoa e enquanto profissional. Ambos têm estilos distintos, mas está tudo mais-oumenos misturado porque nós trabalhamos para sermos vistos como um coletivo.

Quais são os maiores desafios na tua profissão?

O maior desafio é lidar com pessoas. Eu adoro pessoas mas é um misto de sentimentos. Temos de tentar alcançar um equilíbrio entre o quão desgastante e o quão gratificante consegue ser.

Onde encontras a tua inspiração? Um pouquinho por todo lado. Gosto muito de dar uma volta pela serra e beber um café improvável, aquele café que não estou a contar e encontro um sítio no meio do nada. De conversar com as pessoas. O Algarve interior inspira-me muito, os ofícios ligados ao mar também. Gosto mais de me inspirar fora do digital, ir beber às gentes, ao povo, aos ofícios, à cultura.

Quando és mais feliz?

Sou muito feliz no meu café improvável, à beira-mar, e muito feliz no campo. Sinto-me muito realizada na simplicidade. Sou feliz nesta simbiose entre viver no campo e poder trabalhar em projetos urbanos ligados à arte e à cultura.

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No trabalho o que te faz vibrar o coração?

Gosto muito quando conseguimos tocar a vida das pessoas. Isso não tem preço.

Há uns tempos, tatuámos um rapaz que depois acabou por falecer, e, entretanto, tatuámos o resto da família porque todos eles quiseram ter a mesma experiência que o filho e que o irmão teve. Saber que uma tatuagem pode dar-lhes um sentimento de proximidade é uma coisa que nos emocionou muito e é das experiências mais gratificantes.

Onde esperas chegar?

Sou um bocado ambiciosa, no bom sentido. Gosto muito de trabalhar.

Quero chegar sempre a sítios diferentes. Eu quero trabalhar neste projeto do Estúdio, isso não está em causa, mas, eventualmente, cada um de nós irá seguir o seu percurso, seja daqui a 5 ou 10 anos. Mas gostava muito de chegar a uma posição significativa no panorama cultural português, como por exemplo, o Centro Cultural de Belém ou para o plano nacional das Artes.

As minhas áreas de pedagogia, de marketing e comunicação cultural podiam, de alguma forma, fundir-se um dia e ter ferramentas necessárias para criar algum tipo de programa sobre as culturas dos diferentes sítios do país.

Se escolhesses a tatuagem da tua vida qual seria?

Seria uma peça grande que

percorresse metade do corpo, de forma relativamente abstrata mas que significasse esta mistura de coisas que eu sou. Esta simplicidade da natureza, este amor pelo mar e pelo campo,passando um pouco pelas pessoas na parte das gentes e das culturas.

Que conselho darias a uma empreendedora que esteja a começar?

O conselho mais simples de todos é fazer uma lista. Um briefing pessoal e profissional. Escreve onde queres chegar, como fazer para lá chegar, se não estiver a resultar, redefinir novos caminhos a seguir etc. Ou seja, organiza-te todas as semanas como se fosses uma pequena empresa. Há um certo compromisso quando pegamos num papel, pegamos num lápis e escrevemos algo.

Outro conselho...trabalhar muito, sim, mas descansar muito, igualmente. É fundamental descansar muito nas fases embrionárias dos projetos para que possamos acordar todas as manhãs mais orientadas e mais focadas nos nossos objetivos. Um percurso equilibrado é o caminho para o sucesso.

Se o teu projecto é algo em que terás de lidar com pessoas, lembra-te que és tu que tens de pôr o teu timing porque, senão, são as pessoas que o vão fazer e isso é tão errado.

O percurso de empreendedora é muito giro mas tem de ser com uma dose de auto-respeito muito grande para ser bonito!

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Sandra Correia A Thousand Fairies Entrevistámos a Sandra, uma artesã selfmade, que descobriu a sua paixão e agora dá vida às mais belas fadas em tecido.

O seu trabalho vai muito além de umas simples bonecas, é magia que ela cria e é o seu coração em cada uma delas. Foi um prazer ficar a conhecer a sua história.

Quem és?

Chamo-me Sandra, tenho 37 anos e sou de Olhão, onde vivi grande parte da minha vida. Morei alguns anos em Loulé, mas há cerca de 2 anos retornei às minhas origens, juntamente com o meu marido e os nossos 2 filhos.

Tirei uma Licenciatura em Engenharia do Ambiente e durante 10 anos trabalhei na área de Gestão de Resíduos.

Os trabalhos que tiveste faziamte feliz?

Não, nunca me senti feliz nem realizada profissionalmente.

Do que mais sentias falta?

Sentia falta de tanta coisa... de fazer algo com o qual me identificasse, que me apaixonasse, onde pudesse ser criativa e dar asas à minha imaginação.

Quando descobriste/sentiste qual era a tua vocação?

Em 2018 quando estava grávida do meu 2. filho, senti que tinha que

@athousandfairies

mudar. Precisava de fazer algo que fizesse o meu coração e a minha alma sorrir, algo que me fizesse sentido.

Um dia, por acaso, vi no Pinterest uma boneca de tecido feita à mão... era lindíssima e apaixoneime!

Apesar de nunca ter feito nada do género, soube que era aquilo que queria fazer. Nessa noite não consegui dormir e as fadas surgiram... tinham que ser fadas!

Sempre senti um fascínio inexplicável por esses seres mágicos!

O que te levou a materializares as tuas ideias?

Tinha de pôr em prática essa ideia, simplesmente não me saía da cabeça.

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O que te impulsionou a criares a tua marca?

Quando criei as primeiras bonecas, senti que este era o caminho a seguir.

Inicialmente chamei-as de Fadas do Sótão , mas nunca me senti verdadeiramente conectada com esse nome. O clique deu-se com A Thousand Fairies .

Sentes que as tuas criações fazem parte da tua evolução espiritual e que te ajudam no teu processo de autoconhecimento?

Sem dúvida! Acho que durante alguns anos andei um pouco perdida e desconectada... A partir do momento em que me entreguei às fadas, reencontreime comigo própria. Sinto que evolui espiritualmente e que aceitei ser quem sou. Sou mais eu agora.

Sentes que estás a viver o teu propósito?

Sim! Sinto que este é o meu propósito, é o que quero dar e mostrar ao mundo.

Relembrar a cada um de nós que a magia existe, que podemos acreditar em seres e mundos encantados independentemente da nossa idade.

Quando és mais feliz?

Sou feliz quando estou com a minha família, naqueles momentos simples mas tão preciosos.

Sou feliz quando estou a criar e me perco no meu mundo mágico.

Qual é a fase do teu trabalho que te deixa mais feliz?

Gosto de todo o processo, desde a ideia inicial até ao momento em que as criações ganham vida. No entanto, fico extremamente feliz quando a fada nasce... quando sinto que consegui criar mais um ser único e especial.

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Ah e quando as minhas criações são adotadas, dou saltos de pura felicidade!

Onde encontras a tua inspiração?

Na natureza, na música, nas minhas memórias.

Quais são os nomes das tua criações?

Cada uma tem o seu nome, porque todas são diferentes e únicas.

Sentes que a loja online ajudou a expandir o teu negócio?

Não sinto que tenha ajudado propriamente a expandir o meu negócio, mas sim que facilitou o contacto/venda para o estrangeiro.

Nomeia alguns países onde já

chegaste a enviar as tuas fadas?!

As minhas fadinhas já voaram para diversos países, nomeadamente EUA, Canadá, Inglaterra, Bélgica, Holanda... E claro está Portugal!

Além das bonecas que mais crias?

Atualmente faço bonecas, portachaves e porta-moedas, mas confesso que as bonecas são a minha perdição!

A nível profissional qual é o sonho?

O meu sonho é que as minhas fadas possam crescer e chegar cada vez a mais pessoas.

Imaginemos que, pudéssemos entrar no mundo da fantasia, e as tuas fadas tivessem vida, que lhes dirias?

Primeiro agradecia-lhes por existirem, por não terem desistido de mim. E depois dir-lhes-ia o quão especiais, lindas e mágicas são... que cada uma delas tem um pouquinho de mim e que estaremos sempre ligadas!

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Inês Ferrão

@inescostaferrao_iad

Iad Algarve Qual é a tua história?

Sou algarvia, nasci em Faro e vivi no Algarve até aos 23 anos. Depois de terminar a licenciatura em Engenharia Civil na Universidade do Algarve, em 2009, deparei-me com a crise que vivemos nessa altura e, sem qualquer oportunidade de trabalho, fiz um estágio não remunerado durante 6 meses.

Acabei por perceber que a melhor opção era continuar a formar-me e avançar para o mestrado. Terminei o mestrado em 2014 e comecei logo a trabalhar. Em 2016, fiquei grávida do meu segundo filho, e decidimos, em família, regressar ao Algarve. Foi nessa altura, ao deixar a empresa onde trabalhava, que comecei a pensar em trabalhar por conta própria, mas ainda sem saber muito bem como. Fui dando os primeiros passos como mediadora de obras e foi nesse percurso que me cruzei com uma oportunidade de negócio no ramo imobiliário, que é minha atividade principal atualmente.

Quando trabalhaste nessa área sentias-te feliz?

Inicialmente, sim, mas depois chegaram algumas deceções e não me sentia muito realizada. A falta de perspetiva de evolução na carreira, trabalhar muitas horas com um vencimento muito abaixo das expectativas. A falta de tempo para a família. Depois, faltava-me a parte relacional, gosto muito de comunicar com pessoas.

O que te levou a mudar e como chegaste à área do Imobiliário?

A necessidade de mudança surgiu

Porque quiseste seguir Engenharia?

Era o meu sonho desde que me lembro de ser gente. O meu pai é construtor civil e sempre foi uma paixão acompanhá-lo nas obras.

Sempre fui muito determinada nas minhas ideias, o que pode ser bom, mas hoje em dia vejo que podia ter aberto um pouco mais os meus horizontes.

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quando fiquei grávida do meu segundo filho. Já era difícil gerir o trabalho com a família. Com a vinda de mais um filho, iria piorar. Queria ter mais tempo para a família e poder geri-lo conforme as nossas necessidades. O ramo imobiliário nunca me tinha ocorrido como uma possibilidade. Surgiu quando comecei a trabalhar por conta própria como mediadora de obras e propus parceria a uma ex-colega de escola que é consultora imobiliária, no sentido de me recomendar clientes e vice-versa. Um dia, ela convidou-me para assistir a uma apresentação de oportunidade de negócio e aceitei, numa ótica de conhecer mais pessoas que pudessem colaborar comigo. E foi nessa apresentação que tudo mudou.

O modelo de negócio da iad interessou-me muito e vi ali uma grande oportunidade.

Sentiste que era algo que estava mais próximo da tua vocação?

Inicialmente, não achei que fosse uma questão de vocação. Pelo contrário, saía muito da minha zona de conforto.

Embora viesse da área da Engenharia Civil, percebia de construção de casas e não de vendê-las. O trabalho comercial também me assustava mas, por outro lado, tinha a parte relacional que sempre gostei.

Tiveste o apoio das pessoas à tua volta ou levaram tempo a aceitar essa mudança?

Primeiro, houve a minha própria aceitação. Depois de estudar tantos anos para uma determinada profissão e ter idealizado algo toda a minha vida, levou algum tempo para perceber que se calhar a minha realização profissional não passava por ali. Tive o apoio da minha família, mas acho que, até os resultados

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aparecerem, todos questionamos se vai dar certo. Valeu-me a minha resiliência e também o apoio da minha madrinha (é assim que denominamos a pessoa que nos convida a entrar na empresa e que nos acompanha).

Sentes-te mais realizada agora?

Sinto-me muito realizada. Superei todas as minhas expectativas e gosto realmente do que faço.

Passados 2 anos, sei que ainda tenho muito para aprender, mas já me sinto confiante a desempenhar a atividade. Hoje consigo olhar para trás e perceber que todo o percurso teve o seu propósito e tudo serviu para chegar ao que consegui alcançar até agora.

O que te deixa mais feliz nesta área?

O relacionamento com as pessoas é, sem dúvida, algo que me apaixona nesta atividade. Pode também ser muito desafiante, mas cada vez que ajudo a concretizar os objetivos de um cliente e tenho aquele sentimento de missão cumprida, é muito gratificante.

Também a parte do recrutamento. É muito interessante poder acompanhar outras pessoas a seguir este percurso, e bastante gratificante quando contribuímos para uma mudança positiva na vida de alguém.

Nomeia 3 qualidades tuas que esperas nunca perder?

Genuinidade, resiliência, coragem.

Enquanto mãe de 2 lindas crianças sentes que é mais desafiante conjugar a vida familiar com a vida

profissional?

Encontrar esse equilíbrio é o grande desafio dos dias de hoje. Fui mãe com 21 anos e nunca soube o que era trabalhar sem ter filhos. Talvez por isso já esteja habituada a esta ginástica, mas sem dúvida que é um desafio.

Sobra tempo para ti? Às vezes, sobra pouco. Mas quando sinto necessidade de abrandar ou mesmo parar e fazer uma pausa, obrigo-me a isso. É importante respeitarmos as nossas necessidades.

Qual é o sonho? Onde gostarias de chegar profissionalmente?

Neste momento, já me sinto a viver o sonho. Mas tenho, naturalmente, mais objetivos. Como aumentar a minha equipa de consultores na iad e continuar a formar-me e evoluir nesta área, para ser, cada vez mais, uma consultora de referência para as pessoas do meu meio.

Qual o conselho que tens para dar a alguém que pensa em mudar de carreira profissional, mas falta coragem?

Quando não nos sentimos bem com o que fazemos o caminho tem de ser a mudança. O desconhecido assusta sempre mas é mais assustador permanecer onde não somos felizes. Os tempos mudaram e vemos cada vez mais pessoas a deixar os seus trabalhos de sempre para arriscar numa coisa nova e viverem a vida que sonharam.

Costumo dizer para mim própria, se tiveres medo, vai com medo mesmo .

O medo é um sentimento válido e uma forma de o ultrapassar, é enfrentá-lo.

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#marketing

Margarida Coelho criadora de conteúdos visuais

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Ana Margarida Almeida Especialista em Criação de Conteúdo

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Dom da Comunicação

A Ana nasceu com o dom da comunicação, tanto que se licenciou em Ciências da Comunicação. O Jornalismo e o Marketing sempre a acompanharam, mas as suas habilidades não ficaram por ali. Trabalhou com Programação Web e foi aí que despertou o interesse pelo Marketing em formato digital.

Ingressou numa Academia de Marketing Digital em 2016 e, desde então, tem vindo a enriquecer o seu conhecimento através de várias formações da área ou relacionadas, juntamente com a experiência de trabalho.

A especialidade da Ana O seu trajeto profissional tem sido sempre relacionado com Programação e Marketing Digital, e, embora se considere apenas «uma entusiasta» da área de desenvolvimento pessoal, é visível a sua força interior e a sua capacidade de iluminar os caminhos de quem cruza pelo seu.

A sua especialidade é, sem dúvida, a criação de conteúdos e a escrita criativa que, além de a fazer muito feliz, alcança mais corações do que ela imagina.

«Escrevo conteúdo que converte para mulherões que querem atrair mais clientes online. Quer seja nas redes sociais, websites, páginas de venda, e-mail ou blogs.» É assim que a Ana descreve, e tão bem, o seu ofício. E a sua missão é:

«ajudar empreendedoras sem “mi-mi-mis” a crescerem online através da criação de conteúdo com propósito.»

Viveu cerca de 1 ano na Suíça e, quando regressou, em 2014, tinha duas hipóteses: voltava para o seu emprego antigo (de onde a convidaram quando souberam que estava novamente em Portugal), ou começava um projeto seu.

«Uma vez que tenho uma doença autoimune, que me dá muitas dores de cabeça, e precisava de flexibilidade horária para ir a consultas e fazer exames sem que me chateassem, ganhei coragem e comecei a trabalhar por conta própria.»

Algo que acabou por conciliar bem com a sua mudança de rumo, quando decidiu estudar sozinha Programação Web, área na qual trabalhou durante uns bons anos. Mas, chegou o dia em que começou a sentir falta da parte mais criativa, a sua verdadeira paixão, e foi quando deu início ao seu amor pelo Marketing Digital. Desta forma, conseguia trabalhar nas duas vertentes.

Comum a todas nós mortais, o medo também a assombrou.

Receava não conseguir

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clientes, que detestassem o seu trabalho, que não conseguisse ganhar o suficiente para pagar as contas. O facto de ter sido sempre muito dedicada fazia-a temer «a possibilidade de alguém me dizer que o que fiz era uma porcaria e isso destruía-me completamente.»

Uma das maiores lições que tirou dessa época foi quando aceitou um trabalho mais relacionado com design, para ajudar alguém próximo, e não correu como previa. «Correu mal porque vi-me assoberbada e sem tempo para cumprir o que me tinha sido pedido inicialmente já que, a páginas tantas, pediam-me tudo e eu dizia que sim a tudo.»

Levou 1 ano a refletir sobre o assunto porque se sentiu responsável pela falha e, por mais que tivesse custado, aprendeu que nunca devemos ter medo de dizer não.

Empreendedora multifacetada A Ana é uma multifacetada.

«Não por ser boa a tudo, mas porque gosto de muitas coisas diferentes.» Sempre teve uma queda para a escrita e para tudo o que implicasse criatividade. É ao mesmo tempo, uma pessoa muito racional e pragmática, daí pender para áreas mais relacionadas com tecnologias e programação. «Fui muito feliz a programar, mas sempre tive o bicho da criação de conteúdo a mastigar-me o cérebro».

Este ano, a Ana finalmente ganhou coragem para voltar a

dedicar-se de corpo e alma, a um dos seus propósitos, e onde é naturalmente feliz, que é a escrever, a ter ideias e a criar.

E nós, na Magnânima, não podíamos estar mais felizes por termos encontrado a pessoa mais competente, mais profissional, e cheia de luz, para ser responsável pela parte de escrita criativa e marketing da revista.

Como diz e bem, «o propósito vai mudando ao longo da vida e, claramente, o meu propósito hoje não é o mesmo de há 10

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anos. Sinto que consegui, finalmente, defini-lo com clareza e dar-lhe um nome e uma identidade.»

Por mais incrível que pareça, a Ana diz que «tinha muito receio e reservas em dar a cara». Não gostava de aparecer e, apesar de ser extrovertida, receava as críticas e julgamentos que pudessem surgir nos meios digitais. Contudo, sacudiu os medos e foi em frente.

O facto de ter tido uma complicação de saúde, de vida ou de morte, fez com que refletisse sobre a sua vida e se estava verdadeiramente a aproveitá-la. Foi aí que se deu uma luz e o seu propósito mudou.

«Decidi começar a minha marca pessoal e parar de me esconder atrás da minha marca institucional, para agarrar no que sei mesmo fazer e ajudar outras mulheres nos seus negócios.»

Perguntámos como se sentia enquanto mulher num meio masculino, que é o empreendedorismo, especialmente na área de programação (que continua a ser predominantemente masculino). Respondeu que, não apenas por ser mulher mas também por aparentar ser mais jovem do que é, viveu algumas situações em que não levavam a sério o seu trabalho. Apesar das dificuldades que tinha em impor-se, e de ter lidado com

alguns homens ignorantes, conseguia sempre, com o seu trabalho, provar que estavam errados.

Se queres ser empreendedora, na visão da Ana há que ter «uma vontade crónica de fazer acontecer, uma capacidade fora de série para te levantares depois de uma queda, e acreditares muito na tua verdade e na forma como a transmites ao mundo».

Por tudo o que passou, sente que há mais no mundo do que o caminho clássico que nos foi imposto pelas gerações passadas. Fazer voluntariado, plantar uma árvore, tirar um curso de línguas fora do país, são experiências que verdadeiramente nos fazem falta.

Dica da especialista Aconselha a quem deseja começar a sua caminhada de empreendedorismo que se rodeie de pessoas que acrescentem, que procure um mentor, que tenha atenção à sua saúde mental e desenvolvimento pessoal e, simplesmente, não dizer que sim a tudo. «O teu instinto é o teu melhor conselheiro.»

ana@anamargaridaalmeida.com @anamargarida.digital @anamargarida.digital www.anamargaridaalmeida.com

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#mentoria

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“Segue a tua intuição”

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Catarina Temporão

Empreendedora | Multipotencial | Comunicadora | Mentora Formadora na área do Empreendedorismo e Comunicação

Quem é a Catarina?

Considera-se uma empreendedora e uma aprendedora, já que adora aprender e é uma das características que mais aprecia em si. Talvez por isso o ensino ocupe o importante papel que ocupa na vida da Catarina. Mentora e formadora nas áreas do empreendedorismo e comunicação, é absolutamente apaixonada pelo que faz.

O percurso da Catarina Vive lá bem em cima, no Alto Minho, já teve um negócio físico (o Pomar das Andorinhas), mas hoje dedicase a otimizar o potencial dos empreendedores e a guiá-los na sua jornada.

Mas voltemos um pouco atrás.

A Catarina formou-se em Engenharia Civil e foi no que trabalhou durante bastante tempo. Esta não é a história romântica e embelezada da empreendedora que larga tudo, de repente, para apostar no seu negócio. Nada disso.

Inclusive, à data, ainda dá uma perninha na Engenharia Civil.

A verdade é que chegou a crise de 2010 e o gabinete onde trabalhava foi atingido.

Com mais tempo para pensar, viu-se inspirada pela história da Joana Roque, formada em Hotelaria e que escreveu um livro de culinária. Teve, finalmente, uma epifania: “eu não preciso de trabalhar para

sempre no curso que tirei… eu posso fazer outra coisa.”

E assim foi. «Gosto de vender, vou abrir uma loja que, pensei eu que pudesse ser uma retrosaria. Só que engravidei e foi-se arrastando. Quando o bebé começou a comer as primeiras sopas, pensei “é isto!”

E abri uma frutaria com produtos da zona. Ajudava o comércio local e ajudava-me a mim.”

Conseguiu levar o negócio do local para o digital, e daí para o mundo.

Vendeu para a Holanda, França, Alemanha e até para os EUA, graças ao poder do digital.

Foi com base nesta conquista que, em 2017, decidiu despedirse e criou uma página no Instagram onde, de forma muito despretensiosa, partilhou como conseguiu esta transição para o digital. Nasceu a Cativar, uma escola de empreendedorismo e negócios digitais.

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«Só podemos vender aquilo que realmente sabemos fazer, com conhecimento de causa», defende a empreendedora. Potenciar o trabalho do outro, para que tenha um negócio rentável e alinhado com a vida que pretende ter acabou por ser uma consequência daquilo que a própria fez por si.

Em suma, abriu a frutaria em 2013, que fechou em 2014, e despediu-se 3 anos depois, quando percebeu o que queria mesmo fazer profissionalmente. Mas não é só: calhou na altura em que foi mãe pela segunda vez. Ufa, que coragem, Catarina!

empresa, e investiu um valor alto.

«Se entendermos bem quem somos e o que queremos, dá para começar quase sem nada.»

«Eu, como não me conhecia tão bem, fiz o que grande parte das pessoas faz, que é investir muito dinheiro em coisas que não são essenciais.» Apesar de tudo, prefere encarar este investimento como uma aposta no seu desenvolvimento pessoal.

Por falar em coragem, vamos aos medos da fundadora da Cativar. Para começo de história, temos o medo de se arrepender… de não fazer. A ideia de deixar eternamente o projeto em águas de bacalhau assustava-a, porque receava arrepender-se de não ter tentado. Depois, «o medo de ter de fechar portas, de correr mal, de desistir e, claro, o medo que todos os empreendedores têm, que é de não ganhar dinheiro suficiente».

Não assume falhanços somente como tal. São, antes, aprendizagens que eram necessárias e que a tornaram melhor. Porém, evocando um erro, diria que foi investir tanto dinheiro inicialmente quando sabe, agora, que não era necessário. Constituiu

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Não sabe se, daqui a 10 anos, estará a fazer exatamente o mesmo que faz agora, não obstante, sabe que o seu propósito passa por ensinar e partilhar conhecimento.

«Se vai ser mais direcionado para o desenvolvimento pessoal, para a gestão financeira, não sei, mas ensinar e guiar é a minha verdadeira vocação».

Sente-se poderosa num meio ainda dominado pelos homens, que é o empreendedorismo, e já teve alguns convites para trabalhar com alguns, mas recusou sempre. «É que, muitas vezes, nem eles sabem qual o propósito e o seu porquê. Claro que não vão ao encontro dos meus valores e daquilo que considero prioritário para mim, portanto, nunca teria futuro.»

Se estás a perguntar-te se tens o que é preciso para empreender, então, estás com sorte porque fizemos essa pesquisa junto da mentora.

«Tem de gostar de aprender.

Tem de ser ousada no sentido de não ter medo de experimentar, ser resiliente, proativa, e, muito importante, não ter medo de pedir ajuda.»

O que mais a apaixona é o trabalho que faz no empreendedor, não no negócio. «Adoro trabalhar as crenças que têm, ver o potencial da pessoa e alinhála com o caminho mais adequado para si e para o seu

negócio». E salienta: «eu própria, se me encontrasse com a Catarina de 15 ou de 18 anos, dir-lhe-ia que não escolhesse a área ou o curso por dinheiro, mas sim por gosto, ainda que não soubesse se o iria fazer para sempre.»

Uma etapa fulcral do processo é saber o que nos move, o nosso porquê. Verdade seja dita, grande parte de nós começa por dinheiro, «mas não pode ser esse o fator principal», remata a mentora.

Ganhar dinheiro será uma consequência, se o teu negócio acompanhar os objetivos que tens para a tua vida pessoal.

«Tem de ser sustentável. É para começares com o que tens, sem investimentos à maluca, porque ficamos rapidamente aprisionadas… e a ideia é ter liberdade.»

Dica da especialista Quando temos muita resistência em fazer algo, quer dizer que o caminho é por aí. Abraça o que te causa mais resistência e segue a tua intuição.

ola@catarinatemporao.com @catarina.temporao @cativar.catarinatemporao www.catarinatemporao.com

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#organizaçãodeeventos

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Mariana Garcia Fundadora da Busyless

Formação

Formou-se em Gerontologia, trocou Aveiro por Lisboa (onde viveu 7 anos), até ter percebido que «o meu futuro não passa por aqui». Embora se descreva como uma pessoa insegura, a verdade é que seguiu o seu instinto, convicta, pelo menos, do que não queria. Às vezes, é o quanto basta para dar início a uma mudança.

Começou a pensar quais seriam as suas alternativas e, como sempre gostou de escrever, mas não queria fazer outra licenciatura, procurou cursos de escrita criativa. Achou que não seria financeiramente viável viver de escrita criativa e os olhos desviaram-se para a produção de eventos e espetáculos. E assim foi: em 2016, ingressou no curso que a iria levar por outros caminhos felizes, com que se identificava mais.

A experiência da Mariana Fez alguns estágios e teve a oportunidade de trabalhar em eventos bem conhecidos, como a Moda Lisboa. Seguiram-se eventos corporativos, congressos e conferências com palestrantes vindos de todo o mundo.

Mas algo não estava 100% alinhado com o que a Mariana e o namorado planeavam. É que Lisboa não lhes estava a parecer o ambiente mais adequado ao que queriam, que era serem pais.

Mais uma moedinha, mais voltinha, e a Mariana regressa a Aveiro. Azar dos azares?

Estourou a pandemia. Ia trabalhar para o Teatro Aveirense, mas, com o primeiro confinamento em 2020,

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viu a oportunidade cair por terra. Quando voltaram a abrir, ainda fez alguns trabalhos para o Teatro, mas não se previa estável e, mais uma vez, a nossa empreendedora teve de repensar o seu percurso.

O projecto Busyless Ao ler alguma informação acerca de assistência virtual, teve o seu momento Eureca!

Que tal um projeto relacionado com a organização de eventos e criação de conteúdo escrito?

E nasceu a Busyless. Atenção que os eventos não têm de se cingir a conferências e congressos ou festas de qualquer tipo. Podemos estar a falar de webinars e, também nisto, a Mariana dá uma ajuda valiosa.

Nunca se considerou uma empreendedora ou, pelo menos, nunca achou que seria capaz. Insegura, com necessidade de validação por parte de terceiros, com medo de que as coisas não saíssem perfeitas, demasiado exigente consigo mesma, achava que não tinha o que era preciso para empreender.

viu os primeiros meses a correrem bem melhor do que alguma vez pensara. Mesmo não se apresentando como especialista em nada, tinha experiência e competências que sabia poderem ser muito úteis a alguém. “Se errar, fazse melhor para a próxima.

Parada é que não.”

“Nunca deixo de concluir as minhas tarefas, mas posso gerir o meu tempo como bem entender.”

Ter um projeto seu trazia outras vantagens que a Mariana valorizava, nomeadamente, tempo e liberdade. “Se estiver sol e me apetecer ir à praia, eu vou.

Amanhã logo se vê. Nunca deixo de concluir as minhas tarefas, mas posso gerir o meu tempo como bem entender”.

Continua a trabalhar na necessidade de aprovação de algumas pessoas (que não são sempre as mesmas, pois variam conforme a situação), mas ganhou alguma confiança.

“O que tenho eu a perder?”

Ainda bem que mudou de ideias. «Estou em casa sem fazer nada. O que tenho eu a perder? No limite, elimino a conta do Instagram e já está», decidiu a fundadora da Busyless.

Tinha já uma cliente, fez um curso de Assistência Virtual e

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O medo do julgamento persiste, mas quem vê não diria.

quem visita a cidade, e mostrar como vive e o que faz alguém que lá vive.

A sua paixão são os eventos e horas extra não a assustam.

Lamenta não ter viajado mais, não ter trabalhado noutras áreas antes de entrar na faculdade e ter seguido o caminho tradicional que esperam de nós: vais estudar, tirar um bom curso e vais trabalhar para sempre no mesmo emprego, na profissão da tua vida. Ainda assim, sente que estamos a tempo de mudar quando achamos necessário e, mesmo que se abrace um projeto, há que aceitar as mudanças de rumo com naturalidade.

Claro que tem de gerir a situação familiar, já que tem uma filha, mas encontra sempre maneira de cumprir seja o que for a que se propõe.

Vejamos, por exemplo, o maior falhanço de que tem memória.

Certa altura, organizou uma conferência para cerca de 500 convidados. Previu que o evento poderia correr mal por falta de refeições para os participantes, mas não foi ouvida pela chefia. O que aconteceu? Aquilo a que chamamos de «belíssima barraca» - não havia comida para todos, tal como tinha previsto. A verdade é que a Mariana, já grávida, conseguiu fazer pizzas e sandes surgirem sabe-se lá de onde, em tempo quase recorde, e desenrascou aquele evento. Se isto não é garra, não sabemos o que será.

Podendo escolher, à data, trabalharia única e exclusivamente com produção de eventos, mas não sabe o que futuro poderá trazer-lhe e reconhece que o propósito não é estanque e poderá mudar.

Uma das rubricas que a Mariana promove na sua página de Instagram é a divulgação de projetos na cidade de Aveiro. A ideia é dar a conhecer espaços e serviços que não sejam óbvios para

Entre as qualidades que revê numa empreendedora, enumera o autoconhecimento, o foco nos objetivos, a presença de um lado sonhador (embora que com um pezinho bem assente no chão) e uma boa auto-estima. Tudo características que se trabalham e que, pasma-te, podes perfeitamente conquistar.

Dica da especialista Tudo pode refazer-se no empreendedorismo. Não precisas de ter a imagem perfeita, o logótipo perfeito e o modelo de negócio perfeito.

Precisas mesmo é de começar.

mariana@busyless.pt @busy.less @busyless.av www.busyless.pt

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#instagramparanegócios

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Francisca Madeira Especialista em Negócios Digitais

Aquele sorriso Sabes aquelas pessoas que têm um sorriso sempre disponível, mas que não dá para se lhes retirar o mérito ou o profissionalismo por isso? Assim é a Francisca. É coach digital e ajuda empreendedores com produtos físicos ou negócios locais a aumentarem as suas vendas, utilizando o Instagram para criarem uma presença digital mais forte.

Osmétodo O conselhos da Francisca da Catarina sobre Adotou um método que achámos muito interessante e honesto (sendo um dos valores da Francisca a transparência, faz bastante sentido). A Francisca não vai trabalhar contigo só porque estás disposta a pagar pela sua ajuda. Ela vai colocar-te algumas questões primeiro, para perceber se haverá conexão entre vós, e se será a pessoa certa para trabalhar contigo. Tem a humildade de saber admitir que poderá não conseguir ajudar-te e tem, também, a preocupação de perceber se aquele potencial cliente está mesmo disposto a fazer o trabalho que lhe é exigido. Mas já lá vamos.

tratamento regular com uma esteticista, acabava por ir conversando com ela sobre a sua presença nas redes sociais e ia dando alguns conselhos.

No Dubai, já trabalhava com redes sociais, mais como hobby do que outra coisa, mas a verdade é que aquele spa começou a usufruir dos conselhos da Francisca e a coisa começou a correr bem.

Comecemos por contar a história da Francisca, que vivia no Dubai e decidiu voltar para Portugal, em 2018, sem qualquer perspetiva laboral. É isso mesmo que acabaste de ler. Voltou sem um plano.

Entretanto, como fazia um

E, quem pensa assim, geralmente, vai ao encontro dos bloqueios com que se confrontou: síndrome do impostor. «Eu não sei que sei, eu sei que sei, eu sei que não sei muita coisa… até que desisti», conta-nos. Cerca de 1

Foi quando a nossa empreendedora, inspirada pela sugestão da sua esteticista, percebeu que poderia ajudar mais pessoas.

«Eu achava que o que eu sabia, toda a gente sabia.»

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“Grandes projetos têm geralmente pequenos começos”

FALTA FOTOS DA FRANCISCA ainda nao enviou

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ano depois, decidiu que teria de encontrar um trabalho.

Ainda ponderou emigrar outra vez, para a Austrália ou Nova Zelândia, mas parece que qualquer coisa a impedia de ir.

Começou a namorar, a irmã engravidou, e decidiu «o teu lugar é aqui».

Procurou, então, uma agência de comunicação digital onde pudesse trabalhar e percebeu que, de facto, sabia mesmo algumas coisas - «tens uma carteira de clientes e estás a ser paga por isso. Isto não é só

um hobby. Pode mesmo dar certo!».

Tinha muitas dúvidas e falta de bases para lançar um negócio sozinha. Aliás, já tinha corrido mal uma vez, pelo que outras inseguranças vieram à tona. Foi ficando na agência. Gostava do que fazia, mas não era da forma que queria. Condicionada pela carteira de clientes que tinha, não se sentia feliz, mas encarou como aprendizagem.

Como uma oportunidade de adquirir conhecimento e ferramentas para, mais tarde, arriscar de novo.

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Chega Março de 2020. Viu a sua carteira reduzida a apenas um cliente e começou a trabalhar para a agência em regime de freelancing. Vendose com mais tempo, estudou e, após ter sentido que se boicotava por achar que nunca sabia o suficiente, decidiu começar com o que sabia.

Lançou o negócio pela segunda vez. Continuou como freelancer e trabalhava pontualmente para outros negócios. Inclusive, com uma equipa dos EUA onde aprendeu muito sobre gestão.

Surgiu a oportunidade de aceitar um cargo que lhe pareceu interessante na agência, que era o de consultora de comunicação.

Depois de alguma ponderação, lá aceitou. Mas era mesmo o que queria? A resposta foi um rotundo não.

Percebeu que teria de se desvincular da agência de uma vez, para conseguir estar a 100% dentro do que queria.

«Admiro muito as pessoas que conseguem o equilíbrio de estar num emprego e no seu negócio ao mesmo tempo.

Para mim, não dava. Tinha mesmo de sair». Aqui, o chip mudou.

«Vai funcionar. Eu tenho as ferramentas, e, o que não souber fazer, aprendo.

Se precisar de ajuda, procuro-a. Mas eu tenho o que é necessário.»

Largou tudo e «vamos embora!».

Claro que tinha medos e, o maior, era o de não conseguir ajudar as pessoas como estava a propor.

«Tive de trabalhar este mindset.

Só é possível ajudar quem quer ser ajudado. O meu trabalho implica que o outro também trabalhe. Dou a mão, dou o método, mas tem de querer fazer esse caminho».

Destaca a resiliência como a característica mais importante que uma empreendedora deve ter: «a resiliência resume muito o que é necessário. Em todas as áreas. É importante perceber por que motivo não funcionou, analisar, conhecermo-nos bem e tentar de novo. As minhas falhas foram necessárias. Não desisti daquilo ou de mim.

Simplesmente, não era o momento.»

Se tivesse de apontar algo a corrigir no seu crescimento seria «pára de pensar tanto!».

Descreve-se como uma overthinker quando era mais nova, e considera que este aspeto a impediu de avançar nalguns momentos. Portanto, deixa este conselho para as nossas magnânimas «vai e faz».

Dica da especialista Dica da especialista: faz o que te apetece, faz o que queres realmente fazer. Não há segredos. info@franciscamadeira.com @franciscamadeira.pt @acoachdodigital www.franciscamadeira.com

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#finanças

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Sónia Grazina Fundadora da Finance4you

A Sónia abriu mão do cargo de Diretora Financeira na empresa onde trabalhava há duas décadas e deu um salto de fé há 6 anos. E sim, já passava dos 40. Desengane-se quem pensa que depois dos 25 já não vale a pena começar um negócio.

Que salto de fé foi esse, afinal? Bem, a Sónia sabia que queria criar o seu negócio, mas demorou algum tempo a descobrir como poderia criar algo de que o mercado precisasse e que fosse ao encontro do que tinha, ela própria, para oferecer.

Também existia o fator medo, mas acabou por ganhar coragem quando, por motivos de saúde, percebeu que teria de estar mais disponível para o filho e que esta necessidade não era compatível com os horários que tinha de cumprir junto do empregador. Tinha duas hipóteses: atirava-se ao projeto que tinha a marinar há 3 anos ou ficava quieta. Foi assim que deixou o certo pelo incerto e tirou a Finance4you da gaveta.

Catarina sobre Os conselhos da sónia Diz a Sónia que «para sermos bons empreendedores, temos de começar de dentro para fora.»

O propósito, sempre soube qual era. Agora, o processo que a levou a não desistir dele é que exigiu um trabalho contínuo. É por isto que acha que empreender talvez não seja para todos. Empreender não é para os fracos de espírito ou para quem tem falta de rigor, disciplina e resiliência. Muitas vezes, em conversas com clientes, sentiu que os objetivos passavam por ganhar dinheiro rapidamente.

Porém, quando os fazia ver que isso poderia não ser viável no mundo dos negócios reais e duradouros, acabavam por desmotivar e desistir. «Ter coragem, muito conhecimento interior, ter um propósito, saber o que se quer, é fundamental», reitera a empreendedora, que acrescenta:

«se cedemos aos primeiros obstáculos, o projeto está condenado logo à partida. Deve existir alinhamento e compatibilidade com a vida pessoal.»

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“Saúde financeira cria equilíbrio em todas as áreas.”

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Os últimos 6 anos não foram só dinheiro a entrar. A Sónia viu-se confrontada com desafios, frustrações e alguns erros, com os quais teve de aprender a lidar. «Lido muito mal com os meus próprios erros e muito bem com os erros dos outros. Com os outros sou tolerante. Comigo sou demasiado exigente e castigadora. Provavelmente, pelas inseguranças que senti quando comecei a Finance4you.»

Que inseguranças sente uma mulher com tanta experiência na mesma área (quisemos nós saber)? Ainda que com muita experiência, a insegurança e o medo de errar prevalecem.

O medo de falhar é enorme porque nos convencemos de que todos os olhos estão em nós. Muitas vezes questionamos se seremos mesmo competentes fora da nossa zona de conforto. No caso da Sónia, era o emprego que tinha há 20 anos.

Há dois tipos de pessoas, segundo a CEO da Finance4you: as que se atiram de cabeça sem saberem ao que vão, e as que pensam demasiado e são perfeccionistas ao ponto de adiar decisões importantes por acharem que falta sempre alguma coisa.

«Eu pertenço ao segundo grupo e tive de trabalhar muito a questão do perfecionismo ao longo destes 6 anos.»

Houve fases em que teve vontade de fechar portas e não foi só no primeiro ano da Finance4you. Foi, principalmente, quando passou a ter uma equipa a seu cargo, com ordenados para pagar e responsabilidade sobre a vida de terceiros.

Embora estivesse preparada para o crescimento do negócio, sentiu que a pressão que exercia sobre si própria aumentou com a preocupação que passou a ter com quem contratara para a sua equipa.

Ainda assim, considera que ter ajuda é fundamental quando se quer crescer: «aumentei a equipa porque tinha o modelo de negócio bem delineado desde o início. Sabia de quantos clientes precisava para poder contratar o primeiro elemento. Comecei com zero clientes e estive cerca de 1 ano apenas com dois. Quando consegui o número de clientes previsto, não deixei arrastar esta decisão. Pode até ser a recibos verdes, num regime de tempo

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parcial, pode ser uma assistente virtual, não interessa. Há várias formas de contratar. Não tem de ser logo alguém para os quadros da empresa.»

Sendo a área de atuação da Finance4you a contabilidade e a consultoria de apoio à gestão, poderse-ia pensar que o mercado está mais do que saturado e que não valeria a pena criar um projeto deste tipo, no entanto, a Sónia tem uma visão muito clara acerca do seu nicho e afirma convictamente que «há muitas

Finance4you por aí, mas nenhuma é igual ao meu projeto porque ninguém faz como eu faço. Podem fazer melhor ou pior, não é esse o ponto. Fazem diferente, apenas. Nós diferenciamo-nos porque falamos português em vez de contabilês. Queremos que os nossos clientes se sintam esclarecidos, pelo que falar a mesma língua é a base de tudo.

Tudo o que fazes com paixão, vais fazer bem.»

Criadora dos Cafés Temáticos, encontros onde se promove a partilha e capacitação de empresários, não esquece o quão solitário é o percurso de quem começa um projeto a solo.

«Ter um grupo de pessoas com quem possamos partilhar receios, frustrações e ideias revelou-se muito importante tanto para os participantes, como para mim, que aprendi tanto com eles», recorda, mas sublinha «obviamente que não foi puro altruísmo, porque os Cafés Temáticos também ajudaram a divulgar a Finance4you. Eu não sabia vender-me e ainda tenho alguma dificuldade com a autopromoção, mas continuo a estudar e a aperfeiçoar este processo.»

Independentemente dos receios e dos desafios, a Sónia nunca desistiu e conta, hoje, com um sócio. Abriram outra Finance4you na zona Oeste do país há cerca de 1 ano e já estão a formar equipa. Para as menos crentes na importância das relações humanas no mundo dos negócios, note-se que este sócio não é um amigo de longa data, não é o marido ou o pai ou o primo. É o advogado de um dos clientes da Finance4you, com quem se identificou desde muito cedo, pelo que o processo que se seguiu foi muito natural e sem obstáculos de maior.

Encantada pelos projetos dos seus clientes, a CEO diz que o mais gratificante é ver a transformação das pessoas e o florescer dos negócios que gente tão apaixonada traz para o mercado «vejo os projetos dos meus clientes como se fossem meus e dou sempre o meu melhor para que tenham sucesso».

Dica da especialista Faz um modelo de negócios e percebe se há pessoas dispostas a pagar pela ideia que queres desenvolver. Não interessa se há muita oferta pensa na tua proposta de valor e diferencia-te. geral@finance.4you @finance.4you @Finance4you www.finance4you.pt

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#podcaster

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#desenvolvimentopessoal Em conversa com

Amália Carvalho

Fundadora do podcast Bela Questão e da Escova da Mente Há pessoas que emanam luz e a Amália é uma delas. Sempre leve e com um brilho nos olhos, foi como respondeu às nossas belas questões (viste o que fizemos aqui?). Em poucas palavras, quer transformar as emoções em algo divertido e como parte do desenvolvimento pessoal dos portugueses.

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Estudou Ciências da Comunicação, área onde trabalha ainda hoje, visto que gere as redes sociais de uma multinacional muito conhecida no mercado. Na verdade, cria conteúdos desde sempre.

Desde fotografia, a design e vídeo, diz que teve a sorte de desenvolver várias competências ao longo da vida académica.

Mesmo trabalhando na área de que gosta, procurava um projeto paralelo que lhe permitisse ser a Amália fora do contexto empresarial. Trabalhar para uma marca exige muita responsabilidade quanto ao que se diz no mundo online.

Meteu na cabeça que um dos objetivos para aquele ano seria criar o seu projeto. Começou a ouvir podcasts e descobriu, finalmente, o formato que mais se adequava. Faltava, agora, o tema.

Depois de uma reunião de trabalho que terminou com a Amália em lágrimas, onde se sentiu muito vulnerável, prometeu a si mesma que iria aprender a lidar melhor com as emoções. Começou a ouvir audiolivros e conheceu a Mel Robbins, a sua primeira referência no mundo do desenvolvimento pessoal.

Juntou, finalmente, o útil ao agradável e nasceu o podcast Bela Questão, onde aborda temas ligados ao desenvolvimento pessoal e à inteligência emocional. Num

só projeto, conseguiu sentir-se concretizada e pôde continuar a estudar acerca das suas fragilidades e de como as gerir.

«Como queria aprender mais, decidi entrevistar pessoas que dominam o assunto.»

Pôr uma ideia em prática não é fácil, então, a estratégia que encontrou para se comprometer com o lançamento do podcast passou por comprar os microfones. «Não é necessário, mas foi a minha forma de avançar, por um valor que justificava não falhar com o meu compromisso. Foram uns 80€ cada microfone.»

A partir daqui, passámos a ter uma Amália imparável e um podcast guiado pelo seu entusiasmo em partilhar aprendizagens. «Já ouvia podcasts e tinha os The Ikonn como referência. Comecei a treinar, sem nunca me colar ao papel de especialista, mas sim de entusiasta».

«Estava numa praia de Ovar quando fiz a minha primeira gravação e posso dizer que se eu contasse a alguém o que pensei de mim própria, esse alguém nunca falaria comigo.

Odiei cada segundo do que ouvi». Odiou tanto, que chegou a cortar partes em que a respiração era mais percetível.

Acrescenta «que tinha posto aparelho nos dentes há muito pouco tempo e que até o som de engolir saliva me incomodava.»

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Aprendeu, depois de muito ler e estudar sobre desenvolvimento pessoal e marketing, que temos de «fazer, entregar, e melhorar a partir daí» (esta, confessa ter aprendido com o Seth Godin).

A Amália salienta a importância de nos afastarmos para observar o nosso trabalho, para que possamos ser mais imparciais na análise do que tem de ser melhorado - «ler sobre o assunto deu-me ferramentas para compreender os meus comportamentos, então, tenho metodologias para os corrigir», remata.

Trabalha todos os dias para o podcast, não por ter de o fazer, mas por querer muito, embora admita que passou por uma fase em que sentia culpa se estivesse demasiado cansada para trabalhar no Bela Questão. «Passei a descansar sem culpa e consegui desligar um pouco das redes sociais e da obrigação de ter de publicar todos os dias; foi libertador».

Cerca de 1 ano depois, nasce a Escova da Mente. «Com base no Five Minute Journal, da Intelligente Change, criei um exercício diário que ajuda a teres mais controlo sobre aquilo que pensas, para começar ou terminar o dia com uma nota positiva», explica. «Sempre escrevi num diário, mas tinha muito trabalho com aquilo; escrevia uma pergunta e uma resposta todos os dias, e, às vezes, escrevia as perguntas uma data de dias para a frente, até que decidi ter em consideração as minhas competências e fazer o meu próprio livro».

A questão do desconforto da venda e da autopromoção surgiu desde cedo, com a criação da Escova da Mente.

Não só a precificação do produto, mas algumas crenças limitantes que lhe foram incutidas desde criança e que, pouco a pouco, foi conseguindo ultrapassar: «o livro Pai Rico, Pai Pobre, de Robert T. Kiyosaki, mudou completamente a minha vida; senti-me envergonhada porque eu era o retrato

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daquelas crenças todas que dizem que ter dinheiro é mau».

Percebeu, em pouco tempo, que o feedback era muito positivo pelo que, cerca de 6 meses depois, lançou a 2ª edição da Escova da Mente.

Nunca pensou em desistir, mas quisemos saber qual a maior frustração por que passou desde o início do Bela Questão. «O meu primeiro não», lembra sem rancor. «Foi uma grande desilusão porque convidei alguém que, para mim, era uma referência, e, achei eu, teria a sensibilidade para me responder. Afinal, encaminhou-me para a Chief of Staff, a quem escrevi um email apaixonado sobre o meu projeto, e nem resposta tive.

Voltei a insistir pelo Instagram e lá me responderam, só que foi a mensagem mais seca de sempre, e foi da dita Chief of Staff. É que nem foi da própria pessoa!»

Contou-nos, ainda, que muitos dos convidados do podcast são, também eles, nomes sonantes nas suas áreas, isto é, não tem que ver com a dimensão do Bela Questão, mas sim com a postura das pessoas e que, aprendeu a Amália com a Mimi Ikonn, «às vezes, um não, não é um “não”; é um “tenta mais tarde”».

Reconhece que o projeto está em fase de consolidação e que gostava muito que crescesse ao ponto de ter outras pessoas a colaborar com a mesma vontade que a própria empenha no Bela Questão. Mas isso, bem, isso fica para outras núpcias.

Dica da especialista Encontra aquilo de que gostas e em que acreditas, descobre a tua voz, e define uma data para lançar.

amalia@belaquestao.pt @belaquestao_oficial @belaquestao www.belaquestao.pt

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És empreendedora e queres anúnciar o teu trabalho

aqui?

Contacta-nos: mag@empreendedorasaoleme.pt

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Tarot & Numerologia Pela magnânima

Cláudia Marques Garcia @claudiamarquesgarcia_ A Cláudia Marques Garcia é enfermeira de profissão, e uma eterna apaixonada por astrologia, pelos números e tudo o que envolva a energia que nos rodeia.

Adora ver o impacto que estas áreas têm na vida das pessoas.

Cartas e o números neste mês de Julho?

O que nos dizem as que nos dizem os

Como assim, já chegámos a Julho?

As férias parecem sempre ser o oásis com que tanto sonhamos: aqueles dias fora da rotina, a apanhar sol, sem responsabilidades... Nós até podemos tirar férias, mas os astros estão sempre presentes, a fazer o seu trabalho. Na Numerologia, Julho tem a energia do 7, da sabedoria e da reflexão sobre o que se tem passado desde o início do ano. Mas como estamos em 2021 – que tem a energia 5 – Julho 2021 adquire a energia 7+2+0+2+1=12=3. A energia 3 está ligada à comunicação, às aprendizagens, estudos, contactos mas também pequenas viagens.

Está relacionado com o signo de Gémeos, que é regido pelo planeta Mercúrio. E não acabámos de passar por um Mercúrio Retrógrado em Gémeos, em que devíamos ter refletido sobre a nossa forma de

comunicar, de aprender coisas novas, de nos expressarmos nas nossas relações? Pois Julho é um óptimo mês para colocarmos em prática o que refletimos no mês anterior.

Vénus e Marte, os planetas pessoais dos nossos relacionamentos e da nossa iniciativa estarão em Leão, signo fogo, a trazerem-nos energia, vitalidade, vontade de brincar e de nos divertirmos!

Traz também uma força para levarmos as coisas à frente, um desejo de conquista, de atingirmos objetivos, de sermos, basicamente, os donos da nossa vida. Só que se no mês passado sentiram uma energia esquisita, não se deve exclusivamente ao assustador Mercúrio Retrógrado. Saturno, o planeta que cria estrutura e dita as

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regras da sociedade, e Urano, o planeta irreverente e revolucionário, estão em aspeto tenso desde início de Junho, e assim vão continuar. E, logo na primeira semana de Julho, sentiremos Marte a juntar-se a este duo implacável. Há que encontrar o leão dentro de nós, pois a nossa vida só depende de nós.

A vida está a pedir-nos libertação das amarras que nos prendem, do velho, do tradicional, do que é «conhecido», e, para calarmos as vozes exteriores, as opiniões. Pedenos para seguirmos a nossa intuição, permitirmo-nos fazer coisas diferentes e deixarmo-nos guiar por ela. É tempo de Sol em Caranguejo, pelo menos até dia 23 de Julho, por isso a Lua é a nossa guia. Não a parte emocional impulsiva, mas a parte emocional sentida. O que faz vibrar o nosso coração, o que nos enche de amor. A base da vida é o amor. Deve ser este o comandante e toda a tripulação do navio que é a nossa vida. E depois de sentirmos por onde é o caminho, então, definimos e planeamos como podemos chegar a bom porto.

Porque Mercúrio irá (novamente) fazer tensão com Neptuno, trazendo a chapada que precisamos de levar.

Não há como esconder mais. Os sinais foram dados duas vezes, por isso, à terceira é de vez. Nós é que gostamos de ignorar o que a vida nos está a tentar mostrar.

Achamos que é da nossa cabeça e mandamos fora. Há coisas subtis que devemos aprender a racionalizar menos e apenas parar, escutar, olhar. Teremos uma Lua Nova em Caranguejo no dia 9 de Julho por volta das 21h16, para trazer o cuidar e o nutrir aos nossos

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dias. Lua Nova é altura de definir intenções, semear o que eu quiser para colher cerca de 6 meses após. O tema desta lunação é o cuidar, é a casa, a mãe, o feminino. É como regar a terra para que a semente cresça. Como podemos cuidar mais de nós? Como podemos lidar melhor com o que estamos a sentir e expressar essas emoções? Se houve algo que esta pandemia deve ter-nos ensinado foi a gerirmos emoções e cuidar da nossa saúde mental e emocional.

Mercúrio deixa a mente geminiana e entra em Caranguejo, trazendo mais amor à nossa comunicação.

As emoções podem, inclusive, andar um pouco à flor da pele, até porque energia fogo e água só dá fervura! E quando o Sol entrar em Leão no dia 23, teremos também a Lua Cheia em Aquário por volta das 22h37. Lua Cheia é altura de libertação, de colheita. Ilumina a nossa sombra, o que precisamos de deitar fora. Lua Cheia em Aquário mostra-nos que, apesar de estarmos todos ligados uns aos outros, não podemos esquecer-nos do nosso sentido de identidade.

além! Claro que algumas pessoas podem sentir isto mais intensamente do que outras, mas, de uma forma global, a vida está a pedir mudança, e para sairmos da caixa. Não estivéssemos só ,afinal, com Júpiter (recém regressado) e Saturno em Aquário, o signo do progresso e da inovação.

A vida não é mais baunilha ou chocolate. Porquê escolher um ou outro, quando tenho tantos sabores à disposição? Arrisquem, inovem e escutem a vossa voz interior.

Carta para Julho Carta Awakening - Despertar Depois da reflexão que Junho pediu, é altura de despertarmos quem realmente somos.

Não podemos esconder-nos no seio de um grupo, de uma comunidade. Misturarmo-nos ao ponto de perdermos a nossa individualidade. É a diferença de cada um que traz diversidade e oportunidades ao grupo.

Aprendemos com as diferenças uns dos outros e é importante haver esta distinção. Se fôssemos todos iguais, como poderíamos evoluir? É partindo de cada um que conseguimos contribuir para o todo. Temos de deixar sair o leão dentro de todos nós, a garra, a confiança, a vontade de ir mais

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Life Style Locais, produtos e serviços

que te ficam bem

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Figo de Pita Brunch & Bowls A primeira vez que visitámos o Figo de Pita foi num ambiente de coworking organizado pela IAD Algarve, muito antes da pandemia bater às nossas portas. E, desde então, ficámos fãs deste espaço.

Além de a comida ser do mais delicioso que pode existir, os sumos de uma frescura incrível, o ambiente acolhedor, a decoração to die for, tem também uma equipa muito profissional e uma proprietária muitíssimo simpática. Fica numa típica rua portuguesa, no coração de Olhão, a poucos metros do mar e de um dos mercados de peixe mais conhecidos de Portugal.

Figo de Pita é um espaço a visitar!

Quem és?

O meu nome é Milene Viegas Raimundo, sou de Olhão, uma pequena terra piscatória no Algarve, terra onde cresci e vivi até ir estudar Ciências da Nutrição no Monte da Caparica. Voltei para a minha terra onde o destino me levou a abrir um negócio do qual me orgulho muito – o Figo de Pita – Brunch & Bowls.

Quando olhas agora para o teu restaurante o que sentes?

Um sentimento de concretização e orgulho incrível. Foi sem dúvida uma das coisas mais difíceis e mais incríveis que fiz, e ao ver o meu restaurante a funcionar e com boas criticas sinto que valeu mesmo a pena.

O que mais faz vibrar o teu coração neste projeto?

O feedback dos clientes tem sido

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$$ - $$$ Linda’s Café em Aveiro wi-fi wi-fi Work friendly Work friendly Café Sumos naturais Pet friendly Vegetariano Human friendly Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.

Tudo delicioso Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.

Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborumDuis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum

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@figodepita.olhao muito gratificante! E sentir que no final do dia consigo manter o meu negócio, manter a minha equipa e ainda contribuir para uma parte feliz do dia de alguém, é o que faz tudo valer a pena.

Os pratos são da tua autoria?

Eu tinha uma ideia convicta para os pratos da nossa ementa, teriam de ser equilibrados, coloridos e saborosos, e com estes requisitos.

Depois com os meus conhecimentos em nutrição e com a ajuda do nosso cozinheiro Pedro Caboz, criámos esta ementa da qual nos orgulhamos muito.

Onde encontras inspiração para os vossos maravilhosos sabores?

Pesquiso muito e experimento muito, sempre que viajo tento ir a espaço semelhantes ao nosso conceito, e depois tento adaptar aos ingredientes da nossa região.

Quais são os fatores diferenciais que sentes que o teu espaço tem?

Os pratos são feitos todos na hora, com ingredientes frescos e confecionados com muito amor, a equipa super bem disposta e um ambiente acolhedor, mais uma vez penso que a autenticidade se destaca aqui.

Porque quiseste criar um espaço animal friendly?

Numa dada altura lembro-me de me questionar sobre o facto de não haver nenhum espaço animal friendly em Olhão. Depois tive a sorte de, no programa EJA, me cruzar com uma pessoa que se tornou minha amiga, a Sara Bastos, e me ajudou com esta iniciativa. Tem sido muito gratificante receber os nossos amiguinhos de 4 patas.

Porque gostas de disponibilizar o teu espaço para eventos de coworking?

Sempre achei interessante esta interação com a comunidade, onde podemos disponibilizar o nosso espaço para diversos eventos, e desta forma além de fazermos publicidade ao nosso negócio, temos a possibilidade de conhecermos pessoas superinteressantes e inspiradoras de outras áreas, e quem sabe surja alguma ideia de parceria.

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Move-te em direção àquilo que te faz feliz!

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muramari.therapies

filipamaia.pt

sofiaoliveira.pt

mindfulmoney.marcia

cole_picolesartesanais

createfulstudio

Contas de Instagram

cativantes

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Sentes-te uma NABA quando tentas gerir as páginas de redes sociais do teu negócio?!

É só porque estás a começar.

Para podermos ajudar iniciantes como tu, criámos este e-book onde ensinamos tudo o que precisas para desenvolveres uma estratégia de Marketing Digital simples e eficaz para o teu negócio.

Compra já o teu e-book AOTOK em www.empreendedorasaoleme.pt/e-learning e recebe um BÓNUS fantástico um workbook onde vais poder criar a tua estratégia.

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quando

ela paa... ritacduro

Rita Duro | Porto Sou criadora de conteúdos digitais.

Formada em Gestão de Projectos.

Amo Viagens, Moda e Fotografia.

A frase da minha vida é «don't wait for everything to be perfect before you decide to enjoy your life».

Gosto muito do número 8

Ana Isabel Pereira | Porto Farmacêutica a full-time e uma sonhadora a part-time, adoro partilhar as minhas viagens e conteúdo de empoderamento feminino.

Sou apaixonada por viagens, comida e desenvolvimento pessoal.

Amo comida, viajar e estar entre amigos e família.

A frase da minha vida é «aproveita agora porque a vida são 2 dias».

O meu número da sorte é o 3.

a_ana_pereira

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Isabel Carla Marques Rodrigues

isabelrodrigues24

Funchal Sou Técnica de farmácia.

Adoro línguas e gostaria de ter sido guia turística.

Amo a natureza, a gastronomia e dançar.

A minha frase favorita é «the journey of life made her tired but she acted as an energy drink in it».

O meu número da sorte é 6

Francisca Casqueira Sou Maquilhadora Profissional e Hairstylist.

Tenho formação e sou apaixonada por Artes do espetáculo e Maquilhagem profissional.

Amo maquilhagem, shopping e gin ah ah ah As frases da minha vida: «encontra um trabalho de que gostes e nunca terás de trabalhar na vida» e «brinca a trabalhar, mas não brinques com o trabalho».

franciscasqueira

O meu número da sorte é o 18

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anamargarida_fale Ana Margarida Falé | Amadora Sou nutricionista, mas neste momento estou a seguir a minha área de paixão que é a Gestão de Redes Sociais.

Amo o sol, a família e chocolate.

A frase da minha vida é «hoje é o Futuro!»

Os meus números da sorte são o 7 e o 13

prisciladphoto Priscila Domingos | Algarve Conselheira de Beleza e Fotógrafa .

Amo a vida, porque engloba tudo o que é possível amar.

A frase da minha vida é «insiste, persiste e nunca desiste».

O meu número da sorte é o 2

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traveldiarybymeli Melissa Batista | Madeira Licenciada em Turismo Adoro falar sobre Viagens e Fotografia Amo viajar pelo mundo e conhecer novos lugares, fotografar e poder inspirar outras pessoas.

Número da sorte é o 22

#quandoelapassa.mag

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Dicas Sustentáveis com Bárbara & Susana - Puro Verde Ecostore É com grande alegria que partilhamos algumas dicas úteis para a sustentabilidade.

Felizmente, hoje em dia falamos muito mais sobre este tema e conhecemos cada vez melhor o impacto que o nosso estilo de vida tem no planeta.

Este conhecimento vem ajudar-nos a tomar decisões mais conscientes e a perceber cada vez melhor, o efeito dos nossos hábitos. Na Puro Verde Ecostore, temos como missão contribuir para uma vida mais sustentável, para que juntos possamos cuidar cada vez melhor da nossa casa comum, o nosso planeta. Reduzir o consumo - esta é uma das melhores estratégias a adotar.

Deixar de adquirir produtos de utilização única, sempre que possível. Gastar primeiro os produtos que já temos e só depois ponderar em adquirir novos. Procurar alternativas de aluguer sempre que possível, para artigos que não vamos utilizar muito. Começar com sentido crítico, focado em nós e nos nossos hábitos diários, procurando encontrar alternativas mais amigas do ambiente e influenciando os outros à nossa volta, pelo exemplo. Usar sempre os mesmos sacos para ir às compras, substituir a compra de garrafas de água descartáveis por 1 garrafa reutilizável, que podemos levar sempre connosco. Utilizar discos desmaquilhantes feitos de algodão, laváveis em vez de descartáveis. Experimentar champô sólido e verificar que funciona perfeitamente, usar pasta de dentes orgânica e, da próxima vez que comprares uma escova de dentes, experimenta um material diferente do plástico.

Bárbara & Susana

geral@puroverde-ecostore.com @puroverde.ecostore @puroverde.ecostore www.puroverde-ecostore.com

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Loja online

amiga do ambiente www. puroverde-ecostore.com

Quem são?

A Bárbara e a Susana são duas empreendedoras que, um dia, decidiram seguir o coração e marcar a diferença neste mundo. Quiseram uma vida melhor para elas e para as suas famílias e, ao mesmo tempo, ajudar o planeta. Colocaram o seu propósito em prática e criaram uma loja online de produtos ecológicos e sustentáveis.

Pasta de Dentes Orgânica

Pasta 100% pura feita com ingredientes naturais de origem orgânica. Vegana e com óleos essenciais de origem biológica.

Duração média de 80 utilizações.

Disponíveis 3 aromas diferentes.

Champô Sólido

Produzidos com ingredientes naturais e orgânicos, 100% vegano. Livre de plástico e químicos nocivos, 1 champô equivale a 3 embalagens de plástico. Deixa o cabelo nutrido, limpo e leve.

Saco Reutilizável Ideal para o dia-adia, seja para uma ida à praia ou às compras, são resistentes e duráveis. A juta é uma fibra têxtil vegetal. Saco em juta com forro em algodão, disponíveis em 2 tamanhos.

Escova de Dentes Cabo fabricado a partir de material proveniente de florestas sustentáveis e com selo FSC e cerdas em nylon, livres de BPA. Desenhadas para chegar aos pontos mais difíceis protegendo dentes e gengivas.

Discos Desmaquilhantes Reutilizáveis Produzidos em Portugal, feitos 100% em algodão.

Com 2 lados de texturas diferentes, seja para desmaquilhar ou uma limpeza

Garrafa Reutilizável

Perfeita para o acompanhar para todo o lado por ser muito leve, feita aço inoxidável e bambu.

Totalmente livre de plástico, BPA e químicos nocivos.

O seu design facilita a limpeza.

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“

Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão.

Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão.

Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo.

Porque os outros são hábeis mas tu não.

“

Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos.

Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner

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#fadadacozinha Saboreia-te com Ceviche de Palmito @catys.kitchen Um snack leve e delicioso, super saudável e perfeito para partilhar num encontro de amigas/os!

Serve: 6 pessoas Ingredientes 2 latas de palmito 4 tomates médios 1 cebola roxa média Pickles de jalapeños (a gosto) 2 pimentos vermelhos ou amarelos 2 pepinos Coentros 2 abacates 2 folhas de alga nori (alga usada na preparação do sushi) Sumo de 4/5 limas 3 colheres grandes de azeite Sal marinho e pimento preta a gosto Chips de tortilla para acompanhar, crackers ou pão tostado Preparação 1. Escorra a água do palmito e corte-o em rodelas de mais ou menos 0,5cm. Numa taça grande misture o palmito com o resto dos vegetais picados, exceto os abacates.

2. Adicione os abacates cortados em pedaços grandes e de imediato o sumo de lima espremida (para que o abacate nao oxide e mantenha uma cor viva) 3. Coloque as algas nori num blender até que fique em flocos.

4. Adicione o sal marinho, pimenta preta, azeite, coentros, flocos de nori e misture tudo.

Para ainda mais sabor e leveza, experimente usar pimentos assados em vez de frescos, e cebolinho em vez da cebola roxa.

Sirva como dip para os chips de tortilla, em cima de crackers ou pão tostado ou simplesmente como salada! Bom apetite!

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Caty Palibroda «Olá! Chamo-me Caty, nasci na Roménia, cresci no Algarve e vivo há 8 anos no Dubai. O trabalho de hospedeira de bordo na Emirates proporcionou-me a oportunidade ideal para combinar 3 paixões absolutas: viajar, cozinhar e praticar yoga & meditação. Enquanto corri o mundo, aprendi a cozinhar com os locais através de workshops e master classes.

Quando a pandemia colocou um travão em todos nós, aproveitei para aprofundar conhecimentos de nutrição através do curso de Nutricionista Vegan, tirar uma certificação para professora de meditação e preparar-me para partilhar com vocês todo o meu conhecimento.

Porquê nutrição vegan? Pela Mãe Natureza, pela nossa saúde, pelo amor incondicional por todos os animais e porque adorava mostrar ao mundo como é possível reduzir o consumo de produtos de origem animal sem sacrifícios.

Agora sim, sinto-me pronta para voltar de vez ao nosso maravilhoso Algarve e desenvolver projetos que estão em harmonia com o meu propósito de vida.»

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Na dúvida, confia.

Na indecisão, arrisca.

No medo, conquista.

Na crítica, desafia.

No julgamento, avança.

Na incompreensão, perdoa.

Na desilusão, acredita.

Na ilusão, aprende.

No amor próprio, dá tudo.

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Ps; acima de tudo,

ama-te

Texto de

Jessica @sermistiica

Oliveira

Sabem aquela indecisão de será que é o momento certo para apostar no meu autodesenvolvimento, no meu autoconhecimento e na minha saúde emocional? Sabem aquela procrastinação que prolongamos indefinidamente, à espera de um problema maior ou de mais tempo para nos dedicarmos a nós mesmas?

Bem, chegou a altura de deixar tudo isso de lado e de nos focarmos em NÓS! Somos as líderes da nossa vida, somos as impulsionadoras e criadoras da nossa realidade e precisamos de olhar para o que se passa dentro de nós para conseguirmos criar a vida que desejamos.

O nosso maior poder está no nosso interior e continuamos a procurá-lo fora, como se não fossemos suficientes, como se ele fosse externo a nós, como se os outros tivessem mais capacidades do que nós. Deixem-me dizer uma coisa, nós somos mais do que suficiente, nós somos infinitas.

Jessica Oliveira Osteopata | Taróloga | Terapeuta de Desenvolvimento Humano

É altura de apostarem em vocês!

Querem fazer um curso de desenvolvimento pessoal? É a hora!

Querem marcar aquela consulta de Leitura da Aura? Bora lá! Querem fazer um retiro do Sagrado Feminino? Vamos sem medo!

Aquele livro que dizem que vão comprar na próxima ida às compras, é para vir hoje para casa.

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Assumam as rédeas e permitam-se sentir o poder da vida. Procurem uma mentora espiritual, alguém que possa guiar-vos no vosso caminho e ajudarvos a dar os primeiros passos no reencontro convosco mesmas. É normal sentir que há um mundo inteiro para descobrir quando iniciamos este percurso.

Escolham uma área ou atividades com que sintam mais afinidade. Para quem é mais introvertida, pode preferir meditar sozinha, ao acordar, por exemplo. Quem é mais faladora pode gostar de experimentar um grupo de terapia. Cada uma de nós adapta-se ao que mais gosta e não há nada melhor do que experimentar várias coisas e depois escolher.

Trabalhem e confiem na vossa intuição, não queiram ignorá-la só porque a mensagem que estão a receber não é o que pretendiam.

A nossa intuição é uma grande amiga e a cada dia que passa sinto que ela me dá sempre os melhores conselhos. Acho que sempre a ouvi, não me recordo de não a ter comigo, desde pequena que a minha intuição é das minhas melhores amigas (mesmo que eu não soubesse o que ela era).

As chaves da nossa vida estão algures dentro de nós, mas precisamos de ser nós a caminhar, a lutar e a dedicar o tempo necessário para as encontrar. Não há GPS ou atalhos, até diria que existem apenas caminhos mais longos do que outros e que, muitas vezes, somos nós que escolhemos o caminho mais longo e mais difícil.

Acreditamos que tudo na vida tem de ser pesado e difícil, porque esta é uma crença que nos foi transmitida, mas não é a realidade. A vida não tem de ser difícil, viver não tem de ser difícil. A vida pode e deve ser leve, só nos compete a nós lutar por isso.

Não deixem que os outros vos tirem o vosso poder, a vossa voz e a vossa individualidade! Lutem por vocês e pelo vosso crescimento enquanto pessoa e mulher!

O vosso lado feminino está a pedir resgate, salvem-no, recuperem-no e exibam-no com orgulho! Quem sabe, no futuro, não serão vocês as líderes e as mentoras de outras mulheres?

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Próxima edição Entrevista com Especialistas como a Filipa

Jesus da

Createfulstudio.

Empreendedoras que conseguiram o seu lugar ao sol e agora ajudam empreendedoras como tu.

Na próxima edição, poderás contar com outras histórias inspiradoras, entrevistas, conselhos e muito mais!

Sofia Raposo Uma empreendedora que na sua mudança de vida encontrou a solução para a sua saúde fisica e mental.

Vais sentir-te ainda mais inspirada!

Delicias Vegan Feitas pelas mãos de fada da Maria João Careto, da marca, Dona Tengarrinha, bem no coração do Alentejo.

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pela liberdade de escolha liberdade de expressão liberdade criativa