REVISTA MARGINÁLIA

R$17,00

E N T R E V I S TA

EX CLU SI VA

TEREZA BETTINARDI

LITERATURA MARGINAL

QUADRINHOS BRASILEIROS

EMICIDA E A LITERATURA

A voz que resiste em meio ao caos

Conheça a cena de quadrinhos brasileiros

Você conhece a carreira do rapper como autor?

PÁG 10

PÁG 28

PÁG 44

MARGINÁLIA

#01

Uma boa histรณria nunca envelhece.

veja nossas unidades em www.sebolandia.com.br

EDI

A Literatura no Brasil nasceu a partir dos primeiros escritos de viajantes e missionários europeus que documentavam informações sobre a terra recém-colonizada. A narrativa de viagem se tornou os primieiros relatos sobre a terra que mais tarde seria o Brasil.

TO

Embora esses primeiros escritos não possam ser considerados como Literatura de fato, por estarem demasiadamente presos à crônica histórica, são compreendidos como o ponto de partida para a formação de nossa identidade cultural.

Diretora responsável - Grupo 08 Direção de Arte - Grupo 08 Design Gráico - Sabrina Carneiro/Maicon Belitato/ Gabriela Almeida/ Vinicius Lopes/Elton Neves.

MARGINALIA - Revista Brasiliera de Literatura

Revista Digital: www.revistamarginalia.com.br Redes sociais @revistamarginalia ( Istagran) tvrevistamarginalia ( You Tube) Tel. (11) 9876543209 ISSN- 675429087-9 nº 01 Editora Litera. Outubro/2020.

A Literatura no Brasil está intrinsecamente ligada à Literatura portuguesa. Durante muito tempo, toda produção literária esteve subjugada ao pensamento português.

AL Equipe MARGINALIA

RI

A proposta da Revista Marginália é romper com pensamentos eurpoeus, para construir uma literatura mais acessível ao povo brasiliero. Para tanto, novos autores e discussões serão apresentados a cada publicação. Boa Leitura!

EX DI PE EN TE GABRIELA

ELTON Livro Nacional Preferido: HILDA FURACÃO Minha iniciação em literatura foi com o romance “ o filho do caminhoneiro”, na adolescência. Na ocasião, fiz um trabalho falando da narrativa do livro, com direito a desenho de capa do romance bem colorido, para enfatizar o quão fantástico foi a experiência daquela leitura.

MAICON

22 páginas

35 capítulos

Livro Nacional Preferido: FELIZ ANO VELHO Durante meu colegial eu não tive muitos amigos e para ocupar esse tempo eu comecei a ir com frequência na biblioteca e pegar livros para ler, sempre gostei de historias “baseadas em fatos reais”, Pois tenho apresso por esse tipo de narrativa, alem de achar a comunicação compreensível.

SABRINA 32 edições Livro Nacional Preferido: O Dom Casmurro Quando criança, minha companhia eram os gibis da turma da Mônica, seguidos por Monteiro Lobato e coleção vagalume. Sempre gostei de ler e não foi difícil lidar com os clássicos da literatura durante a época do colegial.

21 parágrafos Livro Nacional Preferido: Vidas Secas A primeira lembrança da literatura brasileira que trago é de “Vidas Secas”. Minha cabeça de criança explodiu ao imaginar que no mesmo país que vivia, haviam regiões onde a seca torturava famílias inteiras.

VINICIUS 20 linhas Livro Nacional Preferido: Memórias P. de Brás Cubas Quando criança eu gostava muito de ler gibis da turma da mônica no intervalo da escola, mas foi no ensino fundamental meu primeiro contato com os clássicos da literatura brasileira e tive interesse em me aprofundar mais.

SUMÁR 08

Como chegamos até aqui?

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Literatura marginal

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Os clássicos do vestibular

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O Mulheres da literatura que você precisa conhecer

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Julgando o livro pela capa - com Tereza Bettinardi

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O mercado dos quadrinhos no Brasil

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A nova geração de leitores

Visiblidade

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Contracultura: A arte como ferramenta de resistência

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Curiosidades

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Você já viu?

Literatura em outras artes

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Emicida e a literatura

COMO CHEGAMOS A PERO VAZ DE CAMINHA QUINHENTISMO

S

abe-se que a história da escrita começou na antiga civilização mesopotâmica, por meio dos povos sumérios. Essas pessoas desenvolveram a escrita cuneiforme (símbolo e desenhos nas paredes) por volta de 4.000 a.C. Eles iniciaram o processo da escrita usando argila e a cunha. Geralmente os registros do cotidiano desse povo eram representados por desenhos, feitos nessas placas de barros.

CLÁUDIO M. DA COSTA ARCADISMO

8

Na escrita cuneiforme eram usados cerca de 2000 símbolos, todos feitos da direita para a esquerda. de três mil anos a escrita De acordo com os historiadores, no decorrer cuneiforme foi usada por quinze línguas diferentes e entre eles estava o sumério, o persa e o sírio. Conforme essa escrita se difundia pelo Oriente Médio, outros estilos de escrita eram elaborados nas civilizações do Egito e da China.

GREGÓRIO DE MATOS BARROCO

AUGUSTO DOS ANJOS SIMBOLISMO

MACHADO DE ASSIS REALISMO

JOSÉ DE ALENCAR ROMANTISMO

ATÉ AQUI

OLAVO BILAC PARNASIANISMO

ESCOLAS LITERÁRIAS As escolas literárias surgiram no continente europeu.

No Brasil o processo foi mais tardio. A literatura brasileira recebeu influência direta de Portugal. A primeira era, ocorreu no Brasil colônia, quando iniciou a história da nossa grafia; uma das maiores heranças deixadas pelos colonizadores.

MONTEIRO LOBATO PRÉ-MODERNISMO

MÁRIO DE ANDRADE FASE 1 - MODERNISMO

RAQUEL DE QUEIROZ FASE 2 - MODERNISMO

Já a Era Nacional marcou as características singulares do povo brasileiro. A identidade do pais passava a se multiplicar, unindo o que já tinha de Portugal com características nacionais próprias, criando uma expressão singular que descrevesse nossa cultura, além de aspectos sociais e linguísticos.

PAULO LEMINSKI CONTEMPORÂNEO

A Era Nacional é reconhecida como um marco das escolas literárias no Brasil, quando finalmente a autonomia foi estabelecida. E toda essa história foi protagonizada por alguns heróis, que ajudaram a construir a história da literatura Brasileira.

CLARICE LISPECTOR FASE 3 - MODERNISMO

9

mar

LI TERA

gi

NAl 10

TURA

Vocês têm inveja disso aqui Pois rico você não vai ser Com esses privilégios Brancos nasci Sem precisar me mover Disse o cidadão De pele branca, homem

E

US QUE FALAM

Tá de ideia furada na quebra-

da

Dizendo por aí que o Brasil precisava de braço

Mentira! o negro não aceitou a Escravidão Que ideia furada é essa Embranqueceram a história Que tudo agora é mimimi usando essa justificativa simMas tá tranquilo, tá favoráplista de Eu? Apenas o indaguei: - Foi vel escravidão...

Tudo isso aqui... seu pai que te deu sabe de nada pivete! O baguTá ligado nè Glória, tu agora Ou você que conquistou? lho aqui é tá nas alturas Disse o segurança na maior muito louco!

Vivendo como Colonizador naturalidade: A mina se amarra no meu - meninos e meninas da comu- animal beiço Normal ! negros nidade Naturalizam por situações Na minha orelha de aba larga No meu cabelo de pixaim Que promovem o racismo Descem para furtar!

Se liga na ideia Glória, Estrutural Sou negro sem aspas, reticências ou Quando eu vi seu Ponto Desqualificar o oprimido Cabelo Black, e sua cor! É recurso histórico do opres- E fim!

Me desculpe!

Sou negro, homem de raça sor Eu tive do que desconfiar É meu amigo, meu irmão cama- Para racionalizar e consoli- Sou sim! rada dar a Pra ele isso é normal!

Exploração Naturalizar o racismo Igrejas no Rio de Janeiro O racismo institucional Aliam-se a facção poesia de Coé! Meu fechamento É Glória!

GILFRAN BLACK Fala Tu! Coé A situação Ficou preta!

(Gilfran Pereira dos Santos) Como diz o bordão Glória Mariaaaa Instruções para a leitura Escravidão patriarcal Negra do cabelo duro * ler o texto na íntegra É fantástico Polícia da opressão * ler apenas o texto em amarelo * ler apenas o texto em rosa Que papo é esse minha irmã

O termo “literatura marginal” nasceu por volta dos anos 70, também conhecida como poesia marginal ou geração mimeógrafo, em função da repressão da ditadura militar. Como prinicipal caraterísticas surgiu a quebra de padrões literários, que ia contra o modelo do mercado editorial. Mistura o contexto de produção e linguagem culta e coloquial.Tornou-se um manifesto para a voz da sociedade, no final dos anos 80. Sergio Vaz, Paulo Leminski, Carolina Maria de Jesus, Ferréz (Reginaldo Ferreira da Silva).

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QUIZZ Foto: pexels.com

QUAL GENÊRO LITERÁRIO VOCÊ É?

ROMANCE, POESIA, SUSPENSE, CONTO OU CRÔNICA? 1. Durante uma viagem você prefere:

a) Visitar museus e conhecer a história local. b) Realizar atividades radicais. Busca de adrenalina! c) Observar os costumes dos moradores locais. d) Descobrir lendas e mistérios por trás de cada lugar e) Conhecer pessoas e fazer amizades.

3. Para quando você viajaria no tempo?

a) Permaneceria no atual. Gosta da vida moderna. b) Para o futuro experimentar as tecnológias novas c) Voltaria ao século XII e participaria de uma Cruzada d) O momento exato do surgimento do homem e) Iria nos bailes da nobreza do séc. XV

CALCULE SEUS PONTOS

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2. O que não pode faltar em uma viagem?:

a) “Minutos de sabedoria” para ler antes de dormir. b) Um affair. Nada como um amor de verão. c) Histórias engraçadas para contar no regresso. d) Visitas a locais turísticos e históricos. e) Aventura e muita adrenalina!

4. Qual dos títulos abaixo mais te atrai?

a) “Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres”. b) “Os homens não são máquinas”. c) “De cabeça para baixo”. d) “Jerusalém”. e) “Histórias de detetive”.

1. A = 3; 2. A = 2; 3. A = 1; 4. A = 0;

B = 1; C = 0; D = 4; E = 1 B = 3; C = 4; D = 1; E = 3 B = 2; C = 3; D = 4; E = 1 B = 4; C = 3; D = 1 E = 3

DE 0 A 4 PONTOS CONTOS E CRÔNICAS

DE 5 A 9 PONTOS ROMANCES E POESIAS

DE 10 A 14 PONTOS SUSPENSES E POLICIAIS

Não é que você não goste de ficção e fantasia mas seu maior interesse são mesmos os acontecimentos reais e diários. Perceptivo e atento aos detalhes, você gosta de analisar o que acontece ao seu redor. Você tem sede de conhecer os costumes e culturas de outros povos. Como um cronista, você gosta de tecer comentários sobre os mais diversos assuntos.

Sua vida é movida a romance.

Apaixonado convicto pela vida, é provável que você seja uma pessoa bem emotiva. Em suas viagens, gosta de estar sempre acompanhando e também de conhecer gente nova e fazer amizades. Ao ler um livro, se atém às páginas que transbordam fortes emoções. Os romances e as poesias têm tudo a ver com você.

Não surpreenderia se sua vida virasse o enredo de um livro de ficção; daqueles bem fantasiosos. É que você adora uma aventura e qualquer experiência que gere adrenalina! Quando o assunto é viagem, você não tem um só destino. Com esse espírito aventureiro, que tal um mochilão? Só não esqueça dos livros a tiracolo.

OS CLÁSSICOS DO VESTIBULAR mais pedidos pelas universidades Quem está em busca de uma vaga no Ensino Superior já entrou em fase final de preparação para o Enem e os vestibulares. Afinal, com a grande concorrência, é preciso estar sempre um passo à frente para se sair bem nas provas e alcançar a desejada aprovação.

Entre as capacidades avaliadas pelos vestibulares está a compreensão e interpretação de textos extraídos de obras literárias brasileiras e portuguesas. Para ajudar, listamos clássicos fundamentais da literatura.

Confira!

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MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS Escrito por Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado como livro em 1881. A obra é narrada em primeira pessoa por Brás Cubas, homem morto e que deseja escrever sua autobiografia.

O CORTIÇO Uma das obras mais aclamadas da literatura brasileira, Dom Casmurro foi escrita por Machado de Assis e publicada em 1899. A história é contada do ponto de vista do personagem principal, Bento Santiago, que é apaixonado por Capitu desde a infância. Dúvidas e os ciúmes são dois dos temas principais do livro.

IRACEMA Escrita pelo cearense José de Alencar, a obra Iracema foi publicada em 1865 e retrata uma lenda da terra natal do autor. Um romance se desenvolve entre Iracema, a virgem dos lábios de mel, e Martim, o primeiro colonizador português do Ceará. Com um trágico final, esta é uma das obras que fizeram de José de Alencar um dos maiores nomes da literatura brasileira.

OS LUSÍADAS Obra poética escrita pelo português Luís Vaz de Camões e publicada em 1572, é composta por dez cantos que narram as principais passagens da história de Portugal, como as expedições de Vasco da Gama.

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MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILICIAS O romance conta a história de Leonardo, um jovem travesso que vive dando trabalho ao padrinho. No decorrer da obra, Leonardo se apaixona por Luisinha, que é pedida em casamento por José Manuel. Entre idas e vindas, o romance destaca o interesse das pessoas por bens materiais bem e apresenta o cotidiano das classes média e baixa da época.

CAPITÃES DE AREIA Lançada em 1937, Capitães de Areia é um dos clássicos mais jovens da literatura brasileira. O enredo se passa na cidade de Salvador nos anos 30 e acompanha um grupo de jovens moradores de rua apelidados de Capitães de Areia. A história tem como temas principais a pobreza, liberdade e revolta.

SENHORA

Senhora é outra obra de sucesso de José de Alencar.

Publicada em 1875, tem como aspecto principal o romance entre Aurélia Camargo e Fernando Seixas, marcado por amor e ambição. A história mostra como o amor e os bens materiais podem mudar os rumos das vidas das pessoas.

O PRIMO BASÍLIO O Primo Basílio é uma das obras mais importantes do escritor português Eça de Queirós e publicada em 1845. Seus temas principais são o adultério e a chantagem, com tom de crítica à burguesia portuguesa da época.

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MULHERES

D A L I T E R AT U R A QUE VOCÊ PRECISA

Arte: Juh Almeida e Juliana Pina

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C O N H E C E R

Adélia Prado Seus trabalhos retratam o cotidiano guiados pela fé cristã e são permeados pela diversão. Seus livros mais famosos são Bagagem, O Pelicano e Miserere. Além de ser apaixonada pela arte da escrita, dedicou-se à educação.

Hilda Hilst Poeta, ficcionista, dramaturga e cronista brasileira. Seus livros e poemas retratam a relação das mulheres com seus desejos e sentimentos: do amor ao sexo. Suas obras mais famosas são: Cartas de Sedutor, Do Desejo, O Caderno Rosa de Lori Lamby e A Obsena Senhora D. Uma mulher interessada em quebrar imposições sociais da época .

Poeta e haicaísta, lançou seu primeiro livro aos 34 anos.

Foi casada com o escritor, Paulo Leminski. Alice é grande estudiosa do haikai, pequena poesia com métrica e molde orientais.

Já publicou 21 livros e também é muito conhecida por suas composições para grandes intérpretes da MPB.

Lygia Bojunga

Alice Ruiz

Iniciou a vida profissional como atriz, com dedicação ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Sua produção sempre foi voltada para o público infantil e seus livros mais importantes foram: Os colegas (1972), Angélica (1975), A casa da madrinha (1978) e Corda bamba (1979). Por essas obras recebeu, em 1982, o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil do mundo.

Lygia Fagundes Teles Lygia foi premiada com o Prêmio Camões em 2005 e também é membro da Academia Paulista de Letras desde 1982, da Academia Brasileira de Letras desde 1985 e da Academia da Ciências de Lisboa desde 1987. O que isso significa?

Todas essas conquistas nos faz crer que não foi questão de menos capacidade de escrita ou menor interesse pela literatura.

Todos esses cargos que são ocupados pela autora são espaços que buscam modificar, para melhor.

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1808

MARIA FIRMINA DOS REIS Em 1859 foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a publicar um livro no Brasil.

1897

FUNDAÇÃO ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Julia Lopes de Almeida foi a autora mais publicada na primeira república. Fez parte da fundação da Academia Brasileira de Letras e por ser mulher, seu nome não entrou como uma das fundadoras.

Em seu lugar, entrou o nome de seu marido.

CORA CORALINA Pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, em Goiás, junto com duas amigas, criou um jornal de poemas femininos, chamado “A rosa” Em 1910, publicou seu primeiro conto “Tragédia na Roça”

1977

RAQUEL DE QUEIROZ Primeira mulher na Academia Brasileria de Letras

1990

1990

ANA EURÍDICE EUFROSINA DE BARANDAS Psneudômino de Ana Belmira da Fonseca Barandas - Primeira Cronista Brasileira

1903

NÉLIDA PINÕN Primeira mulher que se tornou presidente da Academia Brasileria de Letras

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1845

CONCEIÇÃO EVARISTO Conceição estreou na literatura aos 44 anos, temas como discriminação racial, de gênero e de classe, através de romances, poemas e contos que foram publicados internacionalmente.

MARIA DAS NEVES BATISTA PIMENTEL

1930

1859

“A GAZETA” Primeiro jornal publicado no Brasil. Foi o primeiro espaço para publicação de artigos.

Publicava literatura de Cordel usando o nome de seu marido.

1932

NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA Pseudômino de Dionísia Gonçalves Pinto - Primeira Educadora Feminista do Brasil

1996 FERNANDA YOUNG

Sucesso como roteirista e autora de muitas séries e filmes, além de seus livros que transparecem a linguagem da mulher contemporânea.

“ela, marginalizada, enxerga nos olhos o ódio, a coisa azeda escapole das pisadas das armadilhas, ratoeiras dentro das casas que querem matá-la -mas ela é muito rápidarenasce a cada luta travada se junta a outras e juntas, proclamam uma vida de aventuras correndo, estreitando, ocupando as ruas” CRUA, ARTISTA DE RUA

2020 S L A M

D A S

M I N A S

Batalha de poesias frequentada somente por mulheres

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JULGANDO O LIVRO PELA CAPA COM TEREZA BETTINARDI A arginália conversou com Tereza Bettinardi, designer brasileira do mercado editorial. Fizemos algumas perguntas sobre o papel do design no processo de venda dos livros, afinal, quem realmente não julga um livro pela capa?

Ex- estudante de jornalismo em Santa Maria-RS, quando Tereza precisou fazer um site para o curso, percebeu que trabalhar montando páginas na internet poderia ser um novo caminho, passando a cursar design e jornalismo juntos. Durante a vida acadêmica, Tereza se envolveu na organização do N Design, evento que reúne estudantes de design de todo o país e nesse período aprendeu muito sobre essa área e conheceu muitos profissionais. Enquanto cursava design no Sul, ela se inscreveu no curso Abril de Jornalismo em São Paulo e passou Janeiro de 2006 em São Paulo fazendo esse curso e participando da editoria do Almanaque da Abril, onde teve a oportunidade de mostrar seu trabalho para o

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diretor de arte da Superinteressante. Depois de entregar seu TCC, Tereza pôde aceitar o convite para trabalhar na revista e se mudar para São Paulo.

Tereza ficou 6 meses trabalhando na revista Superinteressante e depois foi para a revista Capricho, onde trabalhou por cerca de 1 ano e meio. Buscando ampliar sua área de atuação dentro do design editorial, Tereza foi trabalhar com Kiko Farkas para fazer projetos de livros. Depois disso, ela resolveu trabalhar como freelancers para vários lugares; o que a permitiu pensar sobre em qual tipo de projeto ela gostaria de participar, trabalhar várias pessoas diferentes e experimentar diversas experiências!

No início de 2012, Tereza foi trabalhar com a Cosac Naify, editora famosa na área do design, onde trabalhou no projeto de vários livros e pôde ter contato com outros profissionais, participando da cadeia de produção completa de um livro com outros designers, editores, ilustradores, revisores e produtores gráficos; o que considera de extrema importância diante do desafio de fazer um objeto novo a cada livro, que despertasse interesse do leitor, com a limitação do orçamento existente e que não alterasse muito o valor final do produto.

Tereza comenta que seu trabalho é muito mais sobre organizar do que sobre se expressar e que o livro não é feito para o designer e sim para o público. O projeto finalizado, é o resultado de decisões tomadas a partir de conversas com muitas pessoas e não percepções e opiniões individuais.

Foto: creativedoc.co

Conversamos com Tereza sobre o seu trabalho e o processo de produção da capa de um livro: MARGINÁLIA - Como funciona produção visual de um livro, a partir do recebimento do briefing do cliente? Quais são as etapas até chegar no resultado final?

TEREZA - Depende muito de cada editora... mas basicamente a partir do briefing e/ou uma série de conversas, penso uma ideia, apresento para os editores e diretores de arte e seguimos o processo para conseguir viabilizar aquilo que foi imaginado dentro da realidade física – seja através dos métodos de impressão [e aí eu tenho quase sempre o auxílio poderoso da Lilia Goes, produtora gráfica] mas também pelo orçamento ou outras limitações. É importante saber que até o livro chegar na estante de uma livraria, ele percorreu um loooooongo caminho – muitas pessoas e etapas de decisão envolvidas.

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Foto: Behance.net MARGINÁLIA- Sabemos que você também chama ilustradores para participar dos projetos. Você desenha?

Como funciona a formação dessa equipe?

TEREZA - No máximo arrisco algumas colagens de vez em quando. Mas conheço e acompanho o trabalho de artistas, ilustradores e fotógrafos. É essencial para um diretor de arte ter contato com essas pessoas, conhecer os projetos e a trajetória. Isso é o ponto de partida para quando você precisa pensar em quem poderia trabalhar com você naquele projeto MARGINÁLIA- Nos últimos anos, livrarias grandes falieam. Você acha que o design é um fator que pode salvar o mercado editorial?

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também audiobooks, por exemplo. E isso traz um desafio para o impresso pois para ele existir, é preciso que o objeto seja realmente especial [o que não quer dizer caro... mas exige um cuidado!

MARGINÁLIA - Você recebe algum feedback das editoras em relação à venda dos TEREZA - Não acredito que o livros? design seja uma entidade TÃO PODEROSA a ponto de salvar TEREZA - É muito raro ter um mercado. Mas claro que esse feedback quando você ajuda, é parte da equação. Acho não trabalha dentro da edique o desafio é entender que o tora. Oficialmente não tenho comportamento dos leitores esse feedback. também se alterou nos últimos anos – e ainda mais agora depois da pandemia. Isso leva muita gente a se perguntar sobre a morte do livro impresso: é claro que não vai morrer, mas também é importante entender que existem outras formas de acesso: seja livros digitais mas

MARGINÁLIA - Você precisa ler os livros completos ou recebe um resumo?

TEREZA - Eu prefiro ler sim mas nem sempre dá tempo ou MARGINÁLIA - Quais são até mesmo porque alguns livros suas influências no design? são muito técnicos e específicos.

Sempre recebemos o texto inteTEREZA - Embora goste de gral e o resumo da editora. pesquisar sobre diversos designers, não tem um especifiMARGINÁLIA - Quais cricamente que eu acredito que térios que você usa para estenha me influenciado. Trabacolher o tipo de arte que vai lhei com muita gente e aprendi fazer? muito com elas. E normalmente essas influências vão muito TEREZA - Não são critérios além do resultado estético do pessoais ou escolhas individutrabalho. Mas se é para citar ais. O caminho visual é resultanomes, incluiria aqui a Sister do de uma conversa com todos Corita Kent, Tibor Kalman, os envolvidos. Através desse Eugênio Hirsch. diálogo definimos o que a história/projeto pede, dentro das MARGINÁLIA- Quais são limitações e avaliando as possios critérios que você usa para bilidades. escolher o tipo de arte que vai fazer?

TEREZA - Não são critérios pessoais ou escolhas individuais. O caminho visual é resultado de uma conversa com todos os envolvidos. Através desse diálogo definimos o que a história/projeto pede, dentro das limitações e avaliando as possibilidades.

“O livro é um encontro de todas as pessoas que trabalham nele”

23 Foto: Behance.net

PREMIADAHH! Em Dezembro de 2012, enquanto trabalhava na Cosac Naify, Tereza participou do projeto de uma edição especial do livro “Decameron”, uma coleção de novelas de Giovanni Boccaccio, de 1353. Para isso, leu algumas dessas novelas e percebeu que a leitura proporcionava uma imaginação muito viva do que estava escrito; e a partir disso surgiu a ideia de inserir ilustrações e intervenções com ornamentos remetendo ao estilo medieval. Além disso realizou uma pesquisa com os manuscritos originais da época, para trazer a esse projeto a lembrança do estilo editorial medieval, com tamanho maior de folha e texto em

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duas colunas, mesclando o estilo medieval com o contemporâneo. O livro ganhou o prêmio Jabuti de melhor projeto gráfico em 2014.

Depois de sair da Cosac Naify, já conhecida por seu trabalho, Tereza continuou a trabalhar com alguns clientes que havia atendido no decorrer dos anos e a Editora Carambaia a contratou para fazer uma nova edição para o clássico “O Dom Casmurro”, para revitalizar o a obra através de um projeto atualizado, que fosse interessar ao público jovem. Apesar de ser um de seus livros preferidos e de valor sentimental, por ter feito parte de sua formação, Tereza releu o livro, tentando analisar de outra forma e ter ideias para esse projeto e percebeu uma necessidade de construir uma nova forma de mostrar essa história, que

Foto: Behance.net

Latin American Design Awards 2018 saísse da obviedade de usar os personagens principais ou o autor na capa do livro.

Sendo uma história que fala sobre ciúme, Tereza pensou em formas de demonstrar esse sentimento através do design, com ilustrações densas e escuras, usando a metáfora de como o ciúme deixa as pessoas cegas e pesadas emocionalmente. O design do livro trás a cidade do Rio de Janeiro, onde a história se passa, meio a essa sensação de confusão e ira causada pelo ciúme.

Além do seu trabalho como designer em capa de vários livros, Tereza também ganhou o 27º Prêmio da Música Brasileira, de melhor projeto visual, pelo projeto do disco “Dancê”, da cantora Tulipa Ruiz.

“Cada projeto é uma pergunta e o resultado do projeto é a resposta a essa pergunta. Você pode responder essa pergunta de várias formas”

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BIENALINTERNACIONAL DOLIVRODESÃOPAULO EDIÇÃO ONLINE

INFOGRÁFICO SOBRE MULHERES NA LITERATURA

Neste ano, a bienal do livro vai até você

07 a 13

de dezembro

INFOGRÁFICO SOBRE MULHERES NA LITERATURA

Os super-heróis nunca foram tão valorizados e rentáveis como nos últimos anos. Grandes produções dos estúdios Marvel e DC para o cinema renderam milhões de dólares, conquistaram fãs de todas as idades, ganharam prêmios importantes e hoje estão em camisetas, festas infantis e convenções em todo o mundo, graças ao seu público .

Sin City, Hell Boy, Constantine e Scott Pilgrim são outras histórias, que assim como Vingadores e Liga da Justiça, saíram dos quadrinhos e ganharam adaptações para o cinema, ganhando maior visibilidade de um público que não consome a literatura dos quadrinhos.

No Brasil, os personagens criados por Maurício de Souza e Ziraldo são grandes ícones desse ramo, fazem parte da vida de todos os brasileiros, porém o mercado dos quadrinhos vai muito além da Turma da Mônica e do Menino Maluquinho.

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Graças ao sucesso desses personagens com o público infantil, quadrinhos que não são diretamente direcionados para esse público, acabam não sendo muito reconhecidos no país; porém há quem mantenha essa indústria viva, permitindo com que desenhistas, roteiristas e editoras continuem produzindo e vendendo histórias.

Você pode achar que os quadrinhos brasileiros não são conhecidos, mas basta participar de alguma convenção de cultura pop para ver a quantidade de pessoas que consome esse produto. A maior delas, a Comic Con Experience, que acontece anualmente, reserva uma área, em um corredor que atravessa o pavilhão do evento, para que artistas brasileiros exponham seus trabalhos e tenham contato com seus leitores.

O Artists’ Alley, como é chamado esse espaço, é uma das partes mais agitadas da feira e no último ano recebeu mais de

Foto: CCXP 2019

O mercado dos quadrinhos no Brasil

500 artistas que estiveram presentes para as 280 mil pessoas que passaram pelos corredores da CCXP. A Perifacon é uma convenção nos mesmos moldes da CCXP, mas que acontece de maneira mais acessível para o público da periferia de São Paulo. Eles também têm a sua versão do Artist’s Alley; o Beco dos Artistas também recebe a presença de quadrinistas brasileiros que expõe suas Hq’s e conversam diretamente com os fãs.

A cena dos quadrinhos ainda recebe o merecido reconhecimento através de premiações como Prêmio Angelo Agostini, Troféu HQ Mix e Prêmio Jabuti. Confira alguns nomes importantes que fazem com que as HQ’s continuem se mantendo vivas e marcando seu espaço na literatura brasileira.

Walmir Orlandeli é cartunista, quadrinista, ilustrador e publicitário. Seu principal trabalho é o personagem de tirinhas Grump.

HQ Mix - 2018

Bianca Pinheiro é quadrinista e ilustradora. Seu trabalho mais conhecido é a Webcomics “Bear”, publicado pela editora Nemo.

HQ Mix - 2015 e 2018

Rapha Pinheiro, é arquiteto, quadrinista e professor universitário. Autor do dualogio steampunk Silas e Salto.

HQ Mix - 2018 e 2019

Danilo Beyruth é publicitário, ilustrador e quadrinista. Sua maior criação é o quadrinho “Necronauta” HQ Mix - 2013, 2017 e 2019 ANGELO AGOSTINI - 2011 Daniel Vardi é editor, professor, quadrinista e diretor de filmes trash.

Uma de suas maiores obras é o quadrinho “Amanhecer” que conta a história de um super heroi brasileiro, criado em 1993.

Érica Awano é conhecida principalmente por seus trabalhos no universo de Tormenta.

HQ Mix - 2002 e 2003

Vitor Cafaggi é quadrinista e professor da casa dos quadrinhos. Uma de suas obras mais conhecidas é “Puny Parker” que imagina a infância do personagem Peter Parker.

HQ Mix - 2012, 2013 e 2016 Flávio Luiz cartunista, desenhista, chargista. Começou a trabalhar com publicidade na Bahia e seu personagem principal é Aú, o capoeirista.

HQ Mix - 1999, 2011, 2015 e 2019

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A palavra de quem “manja” Viver de HQ ainda não é uma realidade para muitos, mas ao menos o cenário já permite que obras paguem seus custos e cubram gastos com viagens e eventos. A maior dificuldade ainda é chegar no público. Não temos estrutura de distribuição e marketing da Marvel, DC ou Turma da Mônica e por isso somos extremamente dependentes de eventos. Apontar soluções é complicado, mas acredito que os quadrinistas deveriam se organizar enquanto classe. Isso traria avanços em quase todos os problemas atuais.

ALÉSSIO ESTEVES Roteirista, escritor e UX Writer.

Escreve HQs desde 2014 e publicou obras pela Sesi-SP, Draco e independentes.

“

Se pensarmos em mercado de quadrinhos, nós temos dois mercados paralelos: a grande indústria e os quadrinhos enquanto cena. Eu não enxergo as duas como concorrentes, e sim paralelas. Os quadrinhos de grandes editoras estão num patamar inalcançável, pois como concorrer com propriedades que fazem parte do imaginário popular? Falando exclusivamente do Brasil, temos uma cena que cresce a cada ano, com eventos e o advento da internet.Já caminhamos muito desde que Angeli e Laerte publicavam os primeiros esboços em plena ditadura militar.

Ao contrário do que muita gente pensa, o público apresenta pouquíssima resistência a conhecer novas obras. É tudo realmente uma questão de saber que elas existem.

Em 2009, foi lançado o selo Graphic MSP, em formato de graphic novels e capa dura, onde personagende de Maurício de Sousa aparecem em histórias mais maduras, voltadas ao público jovem- adulto, pelo olhar de outros quadrinistas. Foi uma oportunidade para dar protagonistmo a personagens secundários.

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TIAGO P. ZANETIC Autor de “Onze Reis”, Roteirista, Editor da Panini

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A literatura brasileira encontrou nas redes um novo jeito de continuar encantando leitores e atraindo editoras.

Esse elemento cultural de nosso país, continua desbravando novos caminhos , mostrando a todos que ela é capaz de se reinventar. Selecionamos algumas vozes literárias que você precisa conhecer

Pam Gonçalves A youtuber dá indicações de narrativas curtas e adaptações literárias.

"Vá ler um livro" "Litera-se" Lá você encontrará resenhas e Estudantes alam sobre lidiscussões com discontração e vros com opiniões e embasadicas de leituras. mento teórico.

"Rabiscos" apresentado por Jessiba Balbino e Tadeu Rodrigues;

“Narrativas” da editora Carambaia;

@desestilo O autor se expressa com cores e danças de palavras.

@DonaAnesia As tirinhas da personagem idosa dão o ar da graça com humor e muita ironia

“Rede Poderosa de Intrigas” com Caio Lima e Patricia Quartarollo”.

@depositodetirinhas A página compartilha tirinhas de diversos artistas

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A nova geração de leitores Foto: pexels.com

Resumo da história da -tador, que já é mais utilizado filme que conta com diversos recuesos sonoros e visuais, a leileitura nos nos dias de hoje. Esses A historia da leitura torna-se um campo de estudo muito eficiente a partir dos anos de 1970, e ainda mais com a matriz da hidtoriografia desenvolvida na frança que ficou conhecida como nova historia. A partir da leitura, foi se transformando de acordo a contrução social de cada uma das épocas.

A historia das práticas de leitura está muito associada à história dos suportes de acomodação da escrita. esses suportes podem ser tabelinhas com escritas cuneiforme da antiga mosopotámia até a escrita virtual dos monitores de compu-

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suportes contribuíram desicivamentepara moldar a prátrica da leitura em cada época específica, por exemplo na sociedade antiga a escrita era um previlégio de sacerdotes, escribas e demais pessoas ligadas a funções hierárquicas, a leitura era, por definição, uma prática oral e coletiva.

tura leva o seu leitor a imaginar um mundo de possibilidades.

Além de estimular a criatividade, a leitura pode reduzir o estresse, incitar diferentes partes do cérebro, melhorar o comhecimento, evoluir a escrita, desenvolver o pensamento critico e favorecer a empatia.

A internet como Vantagens de uma boa ferrramenta de leitura leitura A pratica de uma boa leitura sempre vai fazer bem ao ser humano como por exemplo o fato de acabar sendo um gatilho que ajuda a estimular a criatividade. ao contrario de um

Todos sabemos que a internet vem tomando cada vez mais espaço na sociedade. tudo isso começou nos nos anos de 1980 e 1990 que é o final do século XX e veio aparecendo cada vez mais nono inicio dos anos 2000 ou

século XIX, com isso a leitura também evoluiu ou seja a maioria das pessoas passaram a usar essa ferramenta para praticar a leitura, seja ela para uma pesquisa, leitura de um livro, trabalho e até mesmo para os jovens e adolescentes estudarem, até mais do que os próprios livros físicos.

Foto: pexels.com

Jovens brasileiros gostam ou não de ler?

No Brasil há uma boa parcela de jovens que gostam de ler mas ainda tem uma boa caminhada pela frente. Uma das questões que devemos ficar atento nos dias de hoje é o fato de que existe cerca de 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora das escolas´ou seja que não estão praticando a leitura. Mas não se preocupe já que existem motivos para ficarmos otimistas com o futuro. De acordo com a pesquisa feita pelo o IPOPE (instituto Brasileiro de opnião pública e estatística) e o instituto pró-livre em maio de 2016, diz que cerca 67% do público leitor no Brasil é composto de jovens com a idade entre 18 e 24 anos, um crescimento de 14% em relação com 2014. A mesma pesquisa consta que adolescentes entre 11 e 13 anos são os que leem por gosto próprio, ou seja sem nenhuma obrigação.

Foto: pexels.com

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CONTRACULTURA BRASILEIRA A ARTE COMO FERRAMENTA DE RESISTÊNCIA

Foto: Philips Records - Jornal da USP

Em meio a guerra fria e a tensão de ameaças nucleares, os anos 60 vivia o desconforto de poder ser o último da humanidade. Esse contexto provocou através da contracultura e questionamentos sobre o sistema de poder dominante.

Levantando a pauta sobre a função social do design contra a “estética dos engenheiros”, uma maneira mais imaginativa e lúdica de fazer design foi encontrada. Este cenário na década de 60 foi resultado de influências do movimento beat da década anterior, do existencialismo pós-guerra e das novidades libertárias dos anos 20. Mesmo que alguns acreditem que este período não teve nada de novo, seu destaque sociológico mora na junção de ideias de diferentes momentos que criaram um novo imaginário revolucionário e uma nova maneira de trabalhar a forma.

Os novos meios de comunicação e uso de satélites fizeram esse pensamento cruzar oceanos e chegar aos quatro cantos do mundo.

Em nossas terras tupiniquins, a década de 60 foi marcada pela mudança da capital da república, um respiro de esperança pela emancipação nacional em um projeto político e arquitetônico inédito e surpreendente, uma luz no fim do túnel. Luz esta que seria bruscamente

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apagada com o golpe civil-militar de 1964.

Em março de 68, após o assassinato do estudante Edson Luís, o protesto contra o regime militar se ampliou e em junho do mesmo ano, é realizada a “Passeata dos Cem Mil”, considerada o ápice desses protestos. Esse tipo de manifestação foi rapidamente coibido pelos militares, mas os efeitos dessa luta serão um marco durante as próximas décadas.

No Brasil, o Movimento Tropicalista foi o último grande arauto cultural e político, que, emergindo em 1967, influenciou toda uma geração. Ele abriu novos caminhos para os cenários musical e estético, além de revitalizar a discussão do imaginário brasileiro. Com música, roupas e pensamentos com forte influência do movimento hippie, nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Nara Leão e Gal Costa encabeçaram um estilo de vida e pensamento nunca visto por aqui. Para uma dimensão da importância deste movimento, devemos lembrar que mesmo sendo debatido até hoje ele teve a duração de apenas 2 anos.

Seu fim veio em dezembro de 1968, apenas duas semanas após a promulgação do Ato Institucional n. 5 com a prisão e expulsão do país dos seus criadores, Veloso e Gil.

Capa do livro “As Meninas”escrito por Lygia Fagundes Telles.

Em sua capa carrega a enigmática obra de Eugenio Hirsch

A expressão como afronta aos padrões elitistas dominantes se expressou em suas mais diversas vertentes discutindo drogas, sexo, liberdade do corpo e da mente. Além da já citada música, o cinema teve grandes obras produzidas por diretores como Glauber Rocha e o jornalismo alternativo se firmou com representantes como o baiano Verbo encantado e o carioca Flor do Mal. Em meio a tudo isso, o design gráfico “marginal” não ficaria indiferente. A criação principalmente através de capas de discos mostrava a forma de comportamento social da juventude insatisfeita com o que estavam vivendo, transitando desde o concretismo ao psicodelismo, absorvendo, mastigando e cuspindo toda a insatisfação e valores adquiridos do pensamento corrente

de contracultura.

A este meio, nomes como Hélio Oiticica, Ligia Clark e Antônio Dias abriram caminho e encontraram seu espaço para criar suas obras imortais. Assim como os discos, livros receberam forte influência do movimento e muitos foram vítimas das garras da censura do Estado militar. Exemplos de livros que marcaram este período são o livro-manifesto “O Balanço da Bossa e Outras Bossas” escrito por Augusto de Campo,s um dos criadores da poesia concreta e o romance publicado em 1973 “As Meninas” de Lygia Fagundes Telles, que trata da vida e anserios de 3 meninas em um pensionato de São Paulo durante o período da ditadura. Este último traz a enigmática capa produzida por Eugenio Hirsch.

Foto: Museu AFRO-BRASIL

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só bebo à poesia sem placebo clareza de cristal dureza de rochedo sem mídia sem média sem medo da contramão da vida ao beco sem saída sentir o so ss os ouvir as pedras quebrar os espelhos até o último round o último suspiro se eu cair (pound) não caio de joelhos Augusto de Campos 36

CURIOSIDADES A Revista Marginália listou com ajuda do autor de "História Bizarra da Literatura Brasileira”, Marcel Verrumo os fatos mais curiosos e diferentes que todo fã de livros vai gostar de saber.

RACHEL DE QUEIROZ Foi a primeira mulher a ingressar para a Academia Brasileira de Letras.

Ela foi eleita em 4 de agosto de 1977 e tomou posse em 4 de novembro do mesmo ano. Rachel de Queiroz escreveu o livro O Quinze escondida dos pais, na adolescência.

GUIMARÃES ROSA Sua família o chamava de Joãozito.

A riqueza regional de suas obras vem de um hábito que sempre cultivou: andava pela zona rural com um caderninho pendurado no pescoço, onde anotava expressões populares e nomes de plantas

GRACILIANO RAMOS O autor de Vidas Secas costumava escrever seus livros pela manhã. Fazia todos os textos à mão. O livro, que relata sua experiência na prisão, só foi publicado depois de sua morte.

NÍSIA FLORESTA Foi a primeira mulher a ingressar na imprensa brasileira e a ter o nome assinando um livro no Brasil. As obras de Floresta falavam sobre o machismo na sociedade, mas não só isso.

MACHADO DE ASSIS No livro Anjo Rafael, o autor fez a previsão da doença folie à deux antes mesmo dela ser descrita. Na narrativa o autor conta a história de uma filha que “pega” a loucura do pai.

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VOCÊ JÁ VIU? A literatura brasileira é extremamente vasta.

Há quem se prenda a grandes nomes do passado e também quem dê uma chance aos novos escritores de nossas terras.

Independente de qual seja seu gosto, com certeza existe alguém escrevendo e publicando livros de seu interesse.

Abaixo, trouxemos algumas indicações de livros recentes de escritores brasileiros.

Torto arado Itamar Vieira Junior Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção

Se eu fechar os olhos agora Edney Silverstre Numa pequena cidade da antiga zona do café fluminense, dois meninos de 12 anos encontram o corpo de uma mulher morta e mutilada, às margens de um lago. Eles não aceitam a explicação oficial do crime que o culpado seria o marido motivado por ciúme.

Começam uma investigação ajudados por um velho, um ex-preso político da ditadura Vargas. Acabam descobrindo não só a verdade sobre o crime mas também toda a hipocrisia de uma cidade de coronéis que tentam a qualquer custo manter o poder absoluto.

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Uma Mulher no Escuro Raphael Montes Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro.

Mas o passado bate à sua porta. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras, mas também revelará as possibilidades do amor. Um psiquiatra, um amigo feito pela internet e um possível namorado: Qual dos três homens está usando tudo o que sabe para aterrorizar a vida de Vic? E o que afinal ele quer com ela?

Uma Mulher no Escuro Raphael Montes No Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, ocorreu uma das maiores barbáries da história do Brasil. O centro recebia diariamente pacientes com diagnóstico de doença mental, homossexuais, prostitutas, epiléticos, mães solteiras, , mulheres engravidadas pelos patrões, moças que haviam perdido a virgindade, mendigos, alcoólatras, melancólicos e todo tipo de gente considerada fora dos padrões sociais.

Essas pessoas foram maltratadas e mortas com o consentimento do Estado, médicos, funcionários e sociedade. Apesar das denúncias feitas, mais de 60 mil internos morreram e um número incontável de vidas foi marcado de maneira irreversível.

Seja o Amor da Sua Vida Guilherme Pintto Em crônicas sensíveis e bem-humoradas, Guilherme Pintto traça o caminho que o levou a encontrar seu verdadeiro amor: ele mesmo.

Com altas doses de terapia e autoconhecimento, ele aprendeu a importância de estar em paz consigo mesmo, antes de querer dividir a vida com outro alguém. “Eu tinha a esperança de que alguém iria me salvar. Me salvar do tédio, suprir tudo o que faltava em mim e me salvar da torre da rejeição. Demorou para eu perceber que o amor do outro não nos salva. Nós somos responsáveis pela nossa salvação diária”.

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E LID AD IBI VIS 40

Ser escritor no Brasil era como ser cercado de prestígio social e um sinal de ter tido uma boa educação. A maioria dos cânones brasileiros se formaram em áreas bem distintas da literatura.

Poucos eram os que não gozavam de certa fama, em virtude de sua escrita e notoriedade poética. Atualmente, boa parte dos escritores tem usados as redes sociais para publicar seus textos, conseguindo chegar a locais bem distante de suas origens. Nesta sessão você terá acesso a novos textos e autores os quais não tem visibilidade no mercado editorial, mas nem por isso buscar sua notoriedade, feito conseguido em muitos casos , de forma autônoma. Nessa perspectiva a revista Marginália tentará sempre trazer novos escritores para que você, leitor, possa conhecer autores que veículam suas vozes por caminhos não canonizados.

Se eu morrer jovem quero ser cremada, e que minhas cinzas sejam espalhadas onde houver o vento mais forte, pois prometi à mim mesma que viajaria o mundo, e que sempre seria livre.

Se eu morrer jovem diga à minha mãe que eu me orgulho da pessoa que me tornei, e que devo tudo à ela. Que o esforço dela não foi em vão, e que eu à amo incondicionalmente.

Diga que eu aproveitei cada segundo, e cada oportunidade que esse mundo pode me oferecer. Diga que eu vivi o suficiente, que eu talvez tenha feito história.

Se eu morrer jovem quero que saiba que não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, de nenhum lugar onde pus os pés, de nenhuma pessoa que toquei.

Se eu morrer jovem diga à eles que fiz o que pude para tornar o mundo melhor. Alguém me disse uma vez que se eu quisesse mudar o mundo eu deveria começar por mim, e eu queria que soubesse que eu dei o meu melhor, que eu tentei com toda a minha alma.

Se eu morrer jovem preciso que lembre que eu estive aqui.

A um poeta eu vou te lendo e pouco a pouco meus olhos verdes, beijo,lento, alcançam o azul das melancolias de picasso; meu corpo renascentista, fremente, vai brailando, incendiando como um poema.

Nina Rizzi @ninaarizzi

primeiro por dentro com seu hálito tecido por brisas e costurado com silêncios no metrô depois por fora na cidade que não dorme e por não dormir não sonha difícil de viver de qualquer coisa no mundo por isso a poesia essa coisa feita para tocar a campainha e sair correndo antes do mundo abrir a porta.

Difícil viver de poesia no mundo Mas também é difícil viver de advocacia no mundo pensando bem é muito complicado viver de futebol no mundo e ser dono de bar? Um desafio ser dono de bar no mundo floricultores, atores, cantores devem sofrer parar viver de flores, personagens e vozes no mundo gari? Impossível viver de catar o lixo do no mundo viver de dançar é das tarefas mais complicados do mundo viver que é acordar que é levantar que é tomar banho que é vestir a roupa que é calçar o tênis que é passar perfume que é pegar a mochila que é beijar uma saudade que é sair de casa pro mundo entrar.

Bruno Pereira @desestilo

Nina Rizzi @ninaarizzi

Agatha Julia @agatha_djulia

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LITERATURA EM OUTRAS ARTES

EM OUTRAS ARTES

Arte: NEILL

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m fato incontestável sobre o ser humano é que amamos histórias! Seja a fofoca da vizinha, a conversa que se ouve sem querer dentro do transporte público ou os últimos lançamentos do cinema; onde há alguém contanto algo, estaremos prestando atenção! Isso acontece porque ao ouvir uma história, o cérebro humano faz relações com experiências anteriores, gerando identificação imediata. É através disso que nos apegamos aos personagens, nos emocionamos, sentimos raiva, medo ou alegria. As histórias contadas por um povo são o que passam adiante a sua cultura, tanto as reais como as fictícias. O nosso tão brasileiro Saci Pererê é um ótimo exemFALA SÉRIO, MÃE! Livro de Talita Rebouças que deu origem ao filme de mesmo nome, com Larissa Manoela e Ingrid Guimarães. Fala sério, mãe! é uma coletânea de crônicas bem-humoradas do cotidiano dessas duas personagens, que pode ser lida aleatoriamente ou como um romance em pílulas, em ordem cronológica, da barriga aos 21 anos.

GABRIELA

-plo da evolução de uma história. O que era uma lenda nascida entre os índios tupi guarani na região sul do Brasil, se tornou um ícone do imaginário infantil. Em 1917, o escritor Monteiro Lobato trabalhava para O Estado de São Paulo, onde realizou uma pesquisa com alguns leitores sobre a lenda do saci, e a partir das respostas, escreveu o primeiro livro dedicado ao personagem, em 1918. A partir disso, o que antes era apenas um conto popular de boca a boca, se tornou um livro, que se tornou parte do famoso Sítio do Pica-pau amarelo nos livros e TV, ue se tornou personagem de quadrinhos pelo quadrinista Ziraldo...que vive até hoje na memóriade toda e qualquer MOTHERN Mothern série da GNT, que iniciou em 2006, inspirada no livro homônimo, que se baseou no

blog de Laura Guimarães e Juliana Sampaio, e trata do cotidiano e das dificuldades enfrentadas pelas mães modernas, que cuidam da casa, dos filhos, dos relacionamentos, trabalham e se divertem!

A CASA DOS BUDAS DITOSOS

Jorge Amado é um dos autores com o maior número de obras adaptadas

Há mais de 15 anos em cartaz, o solo de Fernanda Torres é uma transposição

para a televisão. Porém, foi a adaptação de Gabriela, Cravo e Canela (1958) que se tornou mais emblemática ao longo dos anos.

Foi base para três produções em 1961, 1975 e 2012.

fiel do livro homônimo de João Ubaldo Ribeiro. O solo traz para a cena uma baiana de 68 anos que narra suas aventuras sexuais ao longo da vida, e faz um tratado sobre sexualidade, moral, ética e a hipocrisia dos costumes sociais

pessoa que tenha estudado o folclore brasileiro na infância.

A interpretação do ator Romeu Salvador, que deu vida ao primeiro saci do sitio do pica-pau amarelo na tv brasileira em 1977, é um dos muitos casos onde a literatura ganhou vida em outros tipos de expressões artísticas, como cinema, teatro e música. Veja outros exemplos:

O AUTO DA COMPADECIDA

Talvez a minisérie brasileira de maior e melhor repercussão, é uma excelente comédia baseada na

obra homônima de Ariano Suassuna. Exibida em 1999 teve 4 episódios que depois foram adaptados para o cinema.

MONTE CASTELO LEGIÃO URBANA “Monte Castelo” é uma canção da banda brasileira de Rock Legião Urbana, Legião Urbana, lançada no álbum As Quatro Estações. Composta por Renato Russo, a canção traz citações do poeta português Luís de Camões em seu soneto 11, além de trechos da Bíblia

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Foto: Revista 29 horas

EMICIDA E A LITERATURA

coragem. Me debrucei nesse livro para que o encontro entre o medo e a coragem dissipasse todos os fantasmas que podem te assombrar. E essa é a metáfora mais divertida do livro: a vida faz sentido no encontro”, declarou Emicida ao “A questão do medo é muito jornal O Globo. presente na primeira infância.

Mas o medo pode ter uma uti- “E foi assim que eu e a escurilidade, que é de ser um bom dão ficamos amigas” chega às conselheiro, que fala “pode ir, livrarias em 5 de outubro, pela O artista já havia lançado, há mas vai na moral”. Às vezes, Companhia das Letrinhas. A dois anos, o sucesso “Amo- ele exagera, mas o medo não obra está em pré-venda no ras”, que aborda a questão da pode ser maior do que sua site da Laboratório Fantasma.

O cantor e compositor Emicida divulgou recentemente, a pré-venda de seu mais novo livro infantil, intitulado “E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas”. A aventura aborda sentimentos que assombram e mostra personagens lidando com o desconhecido. Na obra, estão presentes as personificações do medo e da coragem.

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representatividade negra na primeira infância. Junto à divulgação da pré-venda, Emicida publicou também um vídeo com uma narrativa musical da história, trazendo-a em forma de animação.

Em entrevista à jornalista Marina Lourenço na Folha de S.Paulo ele fala sobre sua relação com a literatura e, entre outros temas, na polêmica em que esteve envolvido em junho, quando publicou um vídeo de sete minutos dizendo o porquê de não comparecer aos atos antirracistas.

O artista diz que está viciado em literatura brasileira. “Li muito Mário de Andrade e Graciliano Ramos. A nossa literatura é muito rica. Como ela não está na boca das pessoas? Fico bravo com isso. E, quando acabo de ler um livro, viro uma pessoa insuportável, quero falar com todo mundo“.

Ele conta que na adolescência foi colocado distante dos livros, justamente porque o estereótipo de uma pessoa preta de quebrada não é o de alguém aficionado por literatura. “Eu adoraria ter lido na minha adolescência tudo que estou lendo agora.

Estou lendo tudo que roubaram de mim”, afirma. Emicida relembra que foi enxotado muitas vezes de bibliotecas.

Sobre os movimentos antirracistas, Emicida opina que a popularização do Black Lives Matter vai pra caixinha de “coisas positivas que produzimos nesse momento”.

Arte: Aldo Fabrini

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A literatura brasileira nas escolas norte-americanas Transmissão pelo youtube: youtube.com/inctineu

Programação em: www.ineu.org.br/seminario2020

Mais Inormações seminarioinctineu2020@gmail.com

APOIO

REALIZAÇÃO: INCT-INEU http://www.ineu.org.br/ http:// www.opeu.org.br/

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Foto: pexels.com

PREVIEW ALGUNS DESTAQUES DA PRÓXIMA EDIÇÃO

As 10 biografias mais vendidas no Brasil Saiba quais são as biografias mais procuradas pelos brasileiros

Entrevista com Fabrício Carpinejar O poeta conversou conosco sobre sua carreira e a cena de poesias nas redes sociais

O Hábito de leitura durante a quarentena Com mais tempo livre, mais pessoas passaram a ler na quarentena