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Contributo da Medicina Nuclear no diagnóstico de Endocardite Infeciosa: revisão sistemática da literatura

CONTRIBUTO DA MEDICINA NUCLEAR NO DIAGNÓSTICO DE ENDOCARDITE INFECIOSA:

– Revisão sistemática da literatura

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Inês Católico1, José Silva2

1Recém-Licenciada, Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco 2Assistente Convidado da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Resumo

Introdução: A Endocardite Infeciosa (EI) é uma patologia rara caracterizada pela infeção de válvulas cardíacas que, quando diagnosticada tardiamente pode ser fatal. Com esta revisão sistemática de literatura, pretende-se perceber qual das técnicas de diagnóstico é mais utilizada, a Tomografia Computorizada de Emissão de Fotão Único/Tomografia Computorizada (SPECT/CT) ou a Tomografia de Emissão de Positrões/Tomografia Computorizada (PET/CT) e quais as vantagens de cada técnica. Tenciona-se ainda concluir qual destes dois meios imagiológicos tem maior especificidade e sensibilidade para o diagnóstico desta patologia, sendo a SPECT/CT e a PET/CT meios de diagnóstico utilizados quando os meios de primeira linha são inconclusivos. Materiais e Métodos: Este projeto de investigação visa compreender como as técnicas de diagnóstico de Medicina Nuclear, a SPECT/CT e a PET/CT, contribuem para um diagnóstico mais preciso de EI após os exames de primeira linha, a Ecocardiografia e os Critérios Modificados de Duke, serem inconclusivos. Para a elaboração deste artigo foi realizada uma pesquisa através de artigos publicados na literatura, em bases de dados, tais como ScienceDirect, Sielo, Google Académico, PubMed e The American Journal of Cardiology e foram utilizados os operadores booleanos AND e OR, agrupando as palavras-chave Medicina Nuclear, Endocardite Infeciosa, PET/CT e SPECT/CT, visando aprofundar as vantagens e desvantagens da SPECT/CT e da PET/CT e compará-las de modo a concluir qual a mais vantajosa para o diagnóstico de EI. Para a realização do mesmo, foram utilizadas 37 referências após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão prédefinidos, sendo os critérios de inclusão: respeitar o espaço temporal entre 2010 e 2020, o idioma dos artigos utilizados ser inglês ou português, abordagem de pelo menos uma das técnicas, abordagem da patologia em estudo, estudos apenas

em seres humanos e comparação das duas técnicas em estudo. Os critérios de exclusão utilizados foram: não respeitar o espaço temporal definido, não respeitar os idiomas escolhidos, não abordar a patologia em estudo, não abordar as técnicas de diagnóstico referidas, abordar estudos em animais. Conclusão: Pode concluir-se que a SPECT/CT apresenta maior especificidade para localização de pontos infecciosos relacionados com a EI e a PET/CT apresenta maior sensibilidade para o diagnóstico de EI, comparando uma técnica com a outra. As limitações que afetaram este trabalho são a heterogeneidade dos artigos utilizados. Sugere-se mais estudos comparativos entre estas técnicas, mais estudos que especifiquem Endocardite Infeciosa em Endocardite Infeciosa em Válvula Nativa, Endocardite Infeciosa em válvula protética e EI em doentes com Dispositivo Eletrónico Cardiovascular Implantável e estudos mais recentes com 99mTc-Besilesomab.

Palavras-Chave:

“Medicina Nuclear”, “Endocardite Infeciosa”, “PET/CT”, “SPECT/CT”.

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