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Planeamento em Radioterapia -estudo experimental
OTIMIZAÇÃO DE PROTOCOLOS EM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA DE PLANEAMENTO EM RADIOTERAPIA
– Estudo experimental
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Sílvia Cardoso Tomás1, Joana Santos2, Maria João Cura Mariano3
1Recém-Licenciada da Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 2Professora Adjunta da Unidade Científico-Pedagógica de Imagem Médica e Radioterapia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 3Professora Convidada da Unidade Científico-Pedagógica de Imagem Médica e Radioterapia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra
Resumo
Introdução: A Radioterapia desempenha um papel fundamental na gestão clínica da doença oncológica. Cerca de metade de todos os doentes com cancro fazem Radioterapia no decurso da doença, com efeito curativo ou paliativo. A Radioterapia é altamente dependente da imagem para o cálculo da distribuição de dose. As imagens de Tomografia Computorizada são essenciais para o planeamento em Radioterapia. Apesar das vantagens inegáveis desta técnica, têm sido levantadas questões relativas à exposição à radiação. Surge assim a necessidade de quantificar, monitorizar e otimizar a radiação ionizante utilizada. Uma das medidas que promove a otimização da dose de radiação é a criação de Níveis de Referência de Diagnóstico, estes são utilizados como uma ferramenta para descobrir a necessidade de otimização da exposição para doentes padrão. Os descritores de dose em Tomografia Computorizada são o índice de dose de Tomografia Computorizada no volume irradiado (CTDIvol – mGy) e o produto dose- comprimento (DLP – mGy.cm). Estes parâmetros são utilizados para uma comparação entre diferentes procedimentos de Tomografia Computorizada. Os exames de Tomografia Computorizada para planeamento em Radioterapia não são considerados exames de diagnóstico, por isso o termo Níveis de Referência de Diagnóstico pode não ser o mais adequado. No entanto, a utilização de níveis de referência de dose são um método importante na otimização da dose. Na otimização de protocolos, o maior desafio é conseguir uma qualidade de imagem adequada e manter o elevado benefício diagnóstico com uma exposição mínima à radiação. Está sempre presente uma determinada quantidade de ruído