PREFEITURA DA CIDADE DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,
ESPORTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA . CAAPE Centro de Atendimento e Apoio Pedagógico ao Educando.
DEZEMBRO/2016
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO DO CAAPE..................................................................03 OBJETIVOS .................................................................................................04 JUSTIFICATIVA..........................................................................................05 EPÍGRAFE ...................................................................................................06 IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO ............................................................07 LISTA DE ALUNOS ATENDIDOS POR DIA..........................................08 AMOSTRAS DE TRABALHOS..................................................................12 ANEXO...........................................................................................................18 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................36 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................37
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IDENTIFICAÇÃO DO CAAPE Centro de Atendimento e Apoio Pedagógico ao Educando integrante da rede municipal de ensino de Armação dos Búzios, município emancipado pela Lei nº 2498 de 28 de dezembro de 1995. O CAAPE foi inaugurado em 31 de outubro de 2003 situado a Rua 09, Casa 05 no Loteamento Parque das Acácias, Bairro Manguinhos no Município de Armação dos Búzios. Atende da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, funcionando em regime de contraturno, de frequência semanal, com turno diurno, e rodízio de atendimento de vinte e cinco minutos por aluno, entre os profissionais (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, arteterapeuta e pedagogo). o Horário de funcionamento: de 7 as 17 hs, de segunda a sexta feira, em dois turnos (manhã e tarde). o Total de alunos atendidos: 76 PERFIL DO ALUNO ATENDIDO PELO CAAPE O diagnóstico e a intervenção das dificuldades de aprendizagem envolvem interdisciplinaridade em pelo menos três áreas: neurologia, psicopedagogia, psicologia e fonoaudiologia, para possibilitar a eliminação de fatores que não são relevantes e a identificação da causa real do problema. De modo mais pontual, acredita-se que as dificuldades de aprendizagem surgem, por exemplo, a partir de: o Mudanças repentinas de escola, de cidade, de separações; o Problemas sócios culturais e emocionais; o Desorganização na rotina familiar, (excesso de atividades extracurriculares, pais muito ou pouco exigentes); o Envolvimento com drogas, separações; o Efeitos colaterais de medicações que causam hiperatividade ou sonolência, diminuindo a atenção da criança; A dificuldade de aprendizagem pode ser percebida pela professora e diagnosticada por profissionais especializados já na Educação Infantil. Pode ser evitada tomando-se cuidado em respeitar o nível cognitivo da criança e permitindo que esta possa interagir com o conhecimento: observar, compreender, classificar, analisar, etc. É possível encontrarmos crianças cujo rendimento escolar apresenta-se empobrecido frente aquele esperado por seus pais e professores e que não apresentam transtornos de aprendizagem, porém o fraco desempenho na aprendizagem nunca deve ser desconsiderado ou minimizado pois representa o ponto de partida para o diagnóstico da dificuldade e do transtorno no aprender. Se uma criança chama a atenção de seu professor pela problemática que apresenta para aprender e se esta dificuldade não demonstrou ter ligação com a prática pedagógica usada, a avaliação desse profissional deve necessariamente ser levada aos pais, no sentido de alertá-los a procurarem um trabalho especializado na área da aprendizagem. 3
OBJETIVOS O trabalho realizado na sala de Arteterapia complementa o da equipe técnica do CAAPE de atender e apoiar alunos com o objetivo de minimizar e até superar suas dificuldades de aprendizagem. São oficinas criativas com diversas modalidades expressivas, tendo como objetivo a conquista da autonomia e autoria de pensamentos e ações, oferecendo ambiente favorável para tornar-se produtivo e criativo, contribuindo para melhorar, principalmente, sua expressão e comunicação consigo mesmo e com os outros. No contexto educacional a Arteterapia tem, como objetivo, o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, facilitando a aquisição de conceitos em níveis físicos, cognitivos, emocionais e sociais por meio da expressão artística. Tendo como partida a potencialidade e não a limitação do aluno. O objetivo é oferecer um ambiente seguro, fundamental para a livre produção imagética, percepção e reflexão. A preocupação não deve ser com a estética do resultado final, sendo privilegiada a possibilidade de expressão, comunicação e o resgate e ampliação de possibilidades criativas. O mais importante é o processo, produzir, fazer, agir, criar, escrever, desenhar, falar, relatar, refletir, conhecer, experimentar, formar e transformar. Ser criativo implica em elaborar, construir novas estratégias diante de situações desconhecidas, desafiar o receio ante o diferente. Possibilita uma crescente flexibilidade de pensamento e criação de novas estratégias para situações conhecidas, novas formas de solucionar velhos problemas. Todas as atividades desenvolvidas na sala de Arteterapia são compostas de 3 momentos distintos: o inicial, que serve como disparador de ideias, a produção propriamente dita e o fechamento através do relato e da escrita criativa, favorecendo o diálogo do sujeito com sua obra. O tempo de cada momento é variável de acordo com diversos fatores. Outros objetivos do trabalho desenvolvido na sala de Arteterapia: Propor atividades que auxiliem no desenvolvimento das potencialidades, habilidades e do autoconhecimento, na ampliação dos conhecimentos de si, de suas possibilidades e dificuldades de aprendizagem. Estimular o aluno a criar até a finalização de sua obra, observando neste percurso suas atividades, reações e expressões orais. Possibilitar o fazer artístico pois este oferece oportunidade de desenvolver habilidades reveladoras da estrutura intelectiva, cognitiva e emocional. Oferecer instrumentos que funcionam como mediadores da expressão e comunicação de representações como fantasias e sentimentos, favorecendo a expressão posterior à criação estabelecida em palavras e registros gráficos daquilo que antes não tinha nem nome nem identidade.
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Ser o facilitador e o espectador do processo, oferecendo ao aluno possibilidade da expressão espontânea e suporte para superar obstáculos, vencer medos e resistências em suas vivencias, por meio de diversos recursos e técnicas. JUSTIFICATIVA Este portfólio funciona como ferramenta de comunicação e mostra o que aconteceu durante o ano de trabalho, fornecendo um suporte para a continuidade do processo. É também um instrumento avaliativo criado com amostras de trabalhos que representam uma parte das atividades desenvolvidas na sala de Arteterapia. Através dele foi possível: avaliar se o processo está realmente acontecendo de forma satisfatória, observar o desenvolvimento do trabalho e pensar na resolução de dificuldades encontradas no processo. Sendo possível assim, criar novos projetos, construir e reconstruir novos saberes. A coleta e seleção de amostras dos trabalhos realizados fornecem informações sobre o progresso dos alunos, pois são fontes primárias, produções imagéticas e escritas criadas por eles em sua versão original. No universo enorme de registro fotográfico feito durante todo o ano, foi realmente uma tarefa árdua a escolha das imagens que fazem parte deste documento. A construção do portfólio é realizada por meio da reflexão, observação e decisão sobre o que incluir e ao mesmo tempo da análise do trabalho. Este movimento possibilita a avaliação do meu próprio desempenho com o objetivo de avançar e melhorar, requer habilidade crítica, reconhecimento de potencialidades e fragilidades. Auxilia no momento de repensar as estratégias utilizadas, de organizar e direcionar as ações futuras, e de elaborar o planejamento para o ano seguinte. Aqui a avaliação é uma atividade de repensar o processo, refletir sobre o próprio trabalho contextualizado, e serve como uma ferramenta de apoio para tomada de decisões. Desta forma torna-se um recurso e instrumento de fundamental importância não somente para avaliar e analisar o que ocorreu em 2016, mas também pode ser de grande utilidade para análise comparativa com anos anteriores, além de fornecer dados e informações preciosas para os planejamentos futuros. Percebi uma mudança significativa do trabalho realizado este ano. Fazendo uma comparação com os anos anteriores, através dos seus respectivos portfolios, nota-se que algumas atividades foram mantidas, outras não foram desenvolvidas e novas propostas foram incluídas. Isto ocorreu por diversos fatores determinantes e me pareceu necessário e positivo.
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EPÍGRAFE
“...a visão sem ação não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo. A visão com ação pode mudar o mundo. ” (Martha Medeiros)
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IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO Nome: Elisa Schreiber Endereço: Rua Engenheiro Hugo de Matos Santos, n 08 - Geribá - Búzios Telefone: (22) 99611 2110 Email: elisaschreiber@yahoo.com.br Tempo que atua no centro: desde Abril/2013 Formação: Arteterapeuta
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LISTA DE ALUNOS ATENDIDOS POR DIA DA SEMANA
Terça feira - manhã Numero 01 02 03 04 05 06 07 08
Horário de atendimento De 7:30 h até 7:55 h De 7:55 h até 8:20 h De 8:20 h até 8:45 h De 8:45 h até 9:10 h De 9:20 h até 9:45 h De 9:45 h até 10:10 h De 10:10 h até 10:35 h De 10:35 h até 11:00 h
Aluno Lorran Angelo João Vinicius Jardim da Silva Pablo Sergio Lopes Vitoria Souza de Alcantara Daniel Sotinho de Lima Dávilla Rayanne da Silva Ribeiro Eduarda Silva Sardemberg Cristiano Soares Lima
Escola Municipal Eliete Mureb de Araújo Góes Prof. Eulina de Assis Marques Prof. Eulina de Assis Marques Eliete Mureb de Araújo Góes Eliete Mureb de Araújo Góes Prof. Eulina de Assis Marques Prof. Eulina de Assis Marques José Bento Ribeiro Dantas
Turma
Turno
200
Tarde
302
Tarde
300
Tarde
200
Tarde
200
Tarde
200
Tarde
500
Tarde
100
Tarde
Escola Municipal Prof. Eulina de Assis Marques Prof. Eulina de Assis Marques Eliete Mureb de Araújo Góes Prof. Eulina de Assis Marques Prof. Eulina de Assis Marques José Bento Ribeiro Dantas José Bento Ribeiro Dantas Eliete Mureb de Araújo Góes
Turma
Turno
400
Manhã
200
Manhã
200
Manhã
100
Manhã
400
Manhã
300
Manhã
300
Manhã
300
Manhã
Terça feira - tarde Numero 09 10 11 12 13 14 15 16
Horário de atendimento De 12:30 h até 12:55 h De 12:55 h até 13:20 h De 13:30 h até 13:45 h De 13:45 h até 14:10 h De 14:20 h até 14:45 h De 14:45 h até 15:10 h De 15:10 h até 15:35 h De 15:35 h até 16:00 h
Aluno Luna Simas da Conceição Daniel Said Oliveira Freitas Ana Luiza Kayo Teobaldo de Lima Bulian Gabriel Breno de Honada Bezerra Cristian Marins
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Quarta – feira – manhã Numero 17 18 19 20 21 22 23 24
Horário de atendimento De 7:30 h até 7:55 h De 7:55 h até 8:20 h De 8:20 h até 8:45 h De 8:45 h até 9:10 h De 9:20 h até 9:45 h De 9:45 h até 10:10 h De 10:10 h até 10:35 h De 10:35 h até 11:00 h
Aluno Kissila Paula Moreira Kleberson Marins Moreira Kauã Lucas Quintanilha Kleyton Marins Moreira Maria Vitoria Rodrigues Kauan da Silva Fábio Santana de Souza Yago Valentim
Escola Municipal José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior
Turma
Turno
302
Tarde
202
Tarde
400
Tarde
201
Tarde
201
Tarde
200
Tarde
401
Tarde
202
Tarde
Escola Municipal José Pereira Neves Junior José Pereira Neves Junior Professora Lydia Sherman Professora Lydia Sherman Professora Lydia Sherman Professora Lydia Sherman Professora Lydia Sherman
Turma
Turno
300
Manhã
300
Manhã
300
Manhã
400
Manhã
300
Manhã
500
Manhã
100
Manhã
Quarta - feira- tarde Numero 25 26 27 28 29 30 31 32
Horário de atendimento De 12:30 h até 12:55 h De 12:55 h até 13:20 h De 13:30 h até 13:45 h De 13:45 h até 14:10 h De 14:20 h até 14:45 h De 14:45 h até 15:10 h De 15:10 h até 15:35 h De 15:35 h até 16:00 h
Aluno Rodrigo Magalhães Oceano Dias de Souza Daniel de Souza Machado Kaio Conceição Kaio Pereira Matheus de Souza Gomes Lorran
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Quinta – feira - manhã Numero 33 34 35 36 37 38 39 40
Horário de atendimento De 7:30 h até 7:55 h De 7:55 h até 8:20 h De 8:20 h até 8:45 h De 8:45 h até 9:10 h De 9:20 h até 9:45 h De 9:45 h até 10:10 h De 10:10 h até 10:35 h De 10:35 h até 11:00 h
Aluno Gabriel José Cauã Tardelli Rebeca Silva dos Santos João Miguel Dionisio Gabrielly Oliveira Larissa Souza Ferreira Sara Edilaine Laranja
Escola Municipal Eva Maria da Conceição José Bento R. Dantas Eva Maria da Conceição José Bento R. Dantas José Bento R. Dantas José Bento R. Dantas Eva Maria da Conceição
Turma
Turno
202
Tarde
300
Tarde
300
Tarde
200
Tarde
300
Tarde
200
Tarde
300
Tarde
Escola Municipal Eva Maria da Conceição Eva Maria da Conceição Eva Maria da Conceição João José de Carvalho João José de Carvalho Manoel da Costa Manoel da Costa Manoel da Costa
Turma
Turno
300
Manhã
400
Manhã
200
Manhã
200
Manhã
100
Manhã
100
Manhã
301
Manhã
500
Manhã
Quinta feira - tarde Número 41 42 43 44 45 46 47 48
Horário de atendimento De 12:30 h até 12:55 h De 12:55 h até 13:20 h De 13:20 h até 13:45 h De 13:45 h até 14:10 h De 14:20 h até 14:45 h De 14:45 h até 15:10 h De 15:10 h até 15:35 h De 15:35 h até 16:00 h
Aluno Hiago Rangel João Lucas da S. Alves Yvison da Costa Carlos Eduardo Miguel de Souza Carlos Junior Kaylla da Silva João Vitor Goiano
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Sexta - feira - manhã Numero 49 50 51 52 53 54 55 56
Horário de atendimento De 7:30 h até 7:55 h De 7:55 h até 8:20 h De 8:20 h até 8:45 h De 8:45 h até 9:10 h De 9:20 h até 9:45 h De 9:45 h até 10:10 h De 10:10 h até 10:35 h De 10:35 h até 11:00 h
Aluno Carlos André Ferreira Ezequiel Grandmaison Uanderson Souza Kauan Gaspar da Conceição Maria Eduarda da Silva Lucas Menezes Oliveira Jackson Pontes Oliveira Daniela Domingos
Escola Municipal João José de Carvalho João José de Carvalho João José de Carvalho João José de Carvalho João José de Carvalho João José de Carvalho Manoel da Costa Manoel da Costa
Turma
Turno
304
Tarde
304
Tarde
402
Tarde
202
Tarde
304
Tarde
104
Tarde
302
Tarde
105
Tarde
Escola Municipal João José de Carvalho João José de Carvalho João José de Carvalho João José de Carvalho Manoel da Costa Manoel da Costa Manoel da Costa Eva Maria da Conceição
Turma
Turno
300
Manhã
301
Manhã
400
Manhã
201
Manhã
500
Manhã
500
Manhã
100
Manhã
500
Manhã
Sexta - feira - tarde Numero 57 58 59 60 61 62 63 64
Horário de atendimento De 12:30 h até 12:55 h De 12:55 h até 13:20 h De 13:30 h até 13:45 h De 13:45 h até 14:10 h De 14:20 h até 14:45 h De 14:45 h até 15:10 h De 15:10 h até 15:35 h De 15:35 h até 16:00 h
Aluno Arthur Licker de Oliveira Alan Soares Alves Ana Beatriz Lira Menezes Elizeu Vasconcellos João V. Souza Wevertty Casemiro Lima Jhonathan Sant ´ana Jorge Miguel David Filho
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AMOSTRA DE TRABALHOS Atividades desenvolvidas na sala de Arteterapia 1. Apresentação através de recorte e colagem 2. Dinâmica do nome invertido 3. Confecção de Capas 4. Água e Pigmento 5. Produção com areia 6. Contação de historias 7. Ouvir, imaginar e desenhar 8. Pipas e mandalas 9. Pintura espontânea 10. Reutilização de resíduos 11. Mascaras 12. Escrita criativa 13. Amarelinha e contos: Mago Merlin A bela Wassilisa Cinderela Os três porquinhos
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1. Apresentação através de recorte e colagem o Objetivo: oferecer possibilidades de estruturação, integração, organização espacial e descobertas de novas configurações. o Desenvolvimento: propor que o aluno selecione imagens retiradas de revistas que possam ajudá-lo a falar sobre si mesmo, em seguida compor uma colagem. o Materiais: revistas, tesouras, colas, cartolinas, canetas hidrocores e esferográficas. 2. Nome Invertido o Objetivo: conhecer e refletir sobre formas, tamanhos, origens e significados dos nomes, de criar novas formas, contextos e configurações. o Desenvolvimento: propor a criação de diferentes formas de escrever o nome e escolher uma, ampliar e engrossar a linha. Em seguida recortar e colar invertido. Complementar com novos elementos. o Materiais: papéis, tesouras, colas, tintas, pinceis, cartolinas, areia colorida, lápis de cera e canetas esferográficas. 3. Confecção de Capas o Objetivo: desenvolver capacidade de composição e configuração, planejamento, cálculos, medições, organização espacial, motricidade fina, atenção, concentração. o Desenvolvimento: medir, marcar e recortar o EVA de acordo com o tamanho do caderno para encapar. Compor imagens com pedaços menores e outros materiais. o Materiais: cadernos, régua, tesouras, colas, purpurina, E.V.A. de diversas cores e tamanhos, canetas hidrocores e esferográficas. 4. Água e Pigmento o Objetivo: oferecer possibilidades de estruturação, integração, organização espacial e descobertas de novas configurações. Desbloqueio e ativação do fluxo criativo e imaginação. Experimentações sensoriais e lúdicas com cores. Vivenciar o inusitado, a diluição, o dissolver e a expansão. Observação e percepção de texturas, cromatismos e formas o Desenvolvimento: molhar toda cartolina com água, pingar pigmento líquido e observar. Ressaltar, fazer sobressair formas encontradas. o Materiais: cartolina, pigmentos, água, avental, pincel.
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5. Produção com areia o Objetivo: oferecer diversas possibilidades de formas e texturas, a areia auxilia na fluidez do pensamento. É fascinante ver, sentir e perceber a areia escorrer, fluir pelos dedos das mãos. O resultado muitas vezes é surpreendente e inesperado. o Desenvolvimento: o desenho desejado deve ser feito com o bico da cola branca, caso o aluno solicite poderá fazer um esboço com lápis antes. Em seguida a areia deve ser colocada sobre a cola, retirando-se o excesso. o Materiais: cola branca, cartolina, areia colorida. Materiais oferecidos/solicitados: lápis, borracha, pincel, tinta guache e giz de cera. 6. Contação de historias o Objetivo: estimular o interesse pela leitura e escrita. Trabalhar com atenção, percepção, memória, concentração, compreensão, comunicação, expressão conceitual através da forma, do relato da leitura e da escrita. Coordenação psicomotora e viso-motora. o Desenvolvimento “eu conto, você conta”, com os livros: Segredos do coração, Telefone sem fio, entre outros. o Materiais: livros, papéis, hidrocores, lápis diversos. 7. Ouvir, imaginar e desenhar o Objetivo: desenvolver capacidade de representação imaginativa e posterior comunicação e expressão através de configuração, relato e escrita. o Desenvolvimento: “eu conto, você ilustra” Propor relaxamento, imaginação e produção gráfica de uma história. o Materiais: livros, papéis, hidrocores, lápis diversos. 8. Mandalas e pipas o Objetivo: no dia a dia perde-se o fio da meada; tecendo-se, o fio é dominado para formar nova estrutura, relacionar, integrar, reunir, entrelaçar. Por outro lado, pode-se enrolar e é preciso desembaraçar, organizar, ordenar e tramar. o Desenvolvimento: demonstração da técnica de tecetura com varetas e barbantes. Experimentação da técnica observada, tecendo as mandalas de acordo com suas possibilidades, entrelaçando regularmente os barbantes. o Materiais:
varetas
de
bambu,
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barbantes
coloridos
e
tesoura.
9. Pintura espontânea o Objetivo: desbloquear, ativar o fluxo criativo. Experimentação e percepção das cores e formas o Desenvolvimento: relaxamento, imaginação e escolha de cores. espontânea.
Pintura
o Materiais: tintas, pincéis, pote com água, pano, cartolinas, papel pardo. 10. Reutilização de materiais o Objetivo: oferecer aos alunos a possibilidade de transformar, de criar uma nova utilidade ao que antes era lixo. Reformar, mudar de forma, edificar, reunir, integrar, compor, coordenar, equilibrar, construir, reconstruir e agregar. o Desenvolvimento: classificar, selecionar e ordenar materiais e dar novas funções aos objetos. Estimular a criatividade por meio da construção e da reconstrução do concreto e do real. o Materiais: sucatas diversas, colas, fitas adesivas, papéis, hidrocores, etc. 11. Confecção de Mascaras o Objetivo: desenvolver capacidade imaginativa, motricidade fina, atenção, concentração. Possibilitar a criação e identificação de personagens e histórias. o Desenvolvimento: marcação das linhas de corte e recorte com base no croqui. Preenchimento, utilização e dramatização. o Materiais: lápis, borracha, EVA, barbante, tesoura, canetas hidrocores. 12. Escrita Criativa – esta atividade é proposta no final de todas as outras atividades descritas. o Objetivo: desbloqueio criativo e fluxo de ideias organizadas, ordenação de pensamento e temas, interação entre o campo simbólico de imagens e palavras. Fluência de comunicação e expressão. Escrever para compreender a própria escrita, símbolos linguísticos e conteúdo. o Desenvolvimento: relato sobre impressões, percepções, observações e sentimentos em relação a atividade realizada. Escrita criativa no caderno, iniciando com a data e nome da obra criada, inicialmente sem preocupação com erros ortográficos ou gramaticais. Posteriormente leitura, autocorreção e correção.
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o Materiais: cadernos, canetas, lápis e borracha. 13. Amarelinha e contos o Objetivo: trabalhar com consciência corporal, motricidade ampla, noções de espacialidade. Lateralidade, equilíbrio. Coordenação psico e visomotoras, percepção de números. Entrar em contato, ouvir e interagir com contos diversos. o Desenvolvimento: Após o jogar livremente e ouvir o conto, são propostas atividades direcionadas. o Materiais: algumas atividades foram sugeridas no livro-jogo: “A amarelinha como árvore da vida: A jornada do herói através dos contos de fadas” de Patrícia Pinna Bernardo. Mago Merlin o Objetivo: reflexão sobre os temas: potencial, equilíbrio, conhecimento que vem do coração, imaginação, dons, talentos e desejos. o Desenvolvimento: exibição do vídeo de 9 minutos que reproduz trecho do filme Fantasia da Disney, de 1940. Confeccionar o chapéu do mago: observar e reproduzir forma ampliada, cortar, montar e colar. Em seguida pintar e colar os elementos desejados. o Materiais: cartolina, tesoura, cola, lápis, borracha, barbante, tintas, pincéis, papéis laminados, entre outros.
A Bela Wassilissa o Objetivo: reflexão sobre os temas: intuição, sensibilidade, sabedoria, inspiração, acolhimento, força e voz interior. o Desenvolvimento: após ouvir o conto, confeccionar uma boneca de pano apenas com nós, abayomi, que traz, felicidade ou alegria. Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso. o Materiais: tecidos diversos, régua, tesoura e cola.
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Cinderela o Objetivo: reflexão sobre os temas: criatividade, prosperidade, realização, concretização de sonhos na realidade. o Desenvolvimento: ouvir o conto e confeccionar uma varinha de condão com galhos de arvores encontrados no chão, símbolo de magia e de poder. o Materiais: galhos, cola, tesoura, fita adesiva, tintas, pincéis, fita metaloide, massinha, fio de nylon e papéis diversos.
Os três porquinhos o Objetivos: iniciar experiências no plano da tridimensionalidade, envolvendo desafios de organização espacial e capacidade de formar estruturas, e mantêlas em equilíbrio, além de intensificar a experiência com o tato, envolvendo sensações com texturas e relevos. o Desenvolvimento: exibição do vídeo sobre o conto, em seguida construção da sua casa. Refletir sobre ela, sobre o seu espaço e sua capacidade de construção, perseverança e conquista. o Materiais: caixa de sapato, plastilina, palitos de sorvete, papéis diversos, tinta, pincel, tesoura, cola, papelão entre outros.
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ANEXOS 1 Apresentação através de recorte e colagem
18
2 Nome Invertido
19
3 Confecção de Capas
20
4 Ă gua e Pigmento
21
5 Produção com areia
22
6 Contação de historias
23
7 Ouvir, imaginar e desenhar
24
8 Mandalas e pipas
9- Pintura espontânea 25
Reutilização de
10materiais
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11- Confecção de Mascaras
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12- Escrita Criativa
28
13- Amarelinha e contos
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Conto 1: Mago Merlin
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Conto 2: A Bela Wassilissa
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Conto 3: Cinderela
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Conto 4: Os TrĂŞs Porquinhos
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Outras atividades foram realizadas fora da sala de Arteterapia com alunos, responsáveis, escolas e reuniões diversas com a equipe técnica do CAAPE. Eventos comemorativos do dia das crianças, dia das mães, natal, passeios externos com alunos, visitas as escolas, atendimentos as famílias, entre outros. A seguir relatório do trabalho sobre regras e limites. Relatório do Projeto de regras e limites Justificativa
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Sabendo-se que a observância de regras é inerente às atividades cotidianas e tendo em vista as dificuldades observadas nos alunos atendidos pelo CAAPE, mesmo sendo trabalhada nos atendimentos individuais em todos os setores, percebeu-se a necessidade de reforçar a importância das regras e limites. É importante ressaltar que tal trabalho visa também mostrar às crianças as consequências de suas escolhas, sendo erradas ou corretas, e que refletirão no decorrer de suas vidas. Atividades realizadas Conversa dirigida O tema foi abordado individualmente com alguns alunos sob orientação do setor de Psicologia e do Serviço Social. Dinâmica do Certo x Errado (Criada pelo setor de Arteterapia, Aprendizagem e Serviço Social.) Introduziu-se o tema através de conversa informal, onde os alunos puderam falar sobre como as regras e limites funcionam nos ambientes que frequentam (casa, escola, etc). Observou-se que em alguns casos elas não existem e em outros são impostas de forma inadequada. Como estímulo, foi combinado que os alunos que participassem de todas as atividades propostas poderiam jogar ping pong ao final, com o objetivo de mostrar que existem consequências para quem não cumpre com os combinados. Foram dispostas figuras com diferentes ações (crianças sujando o banheiro, empurrando colega, organizando o material escolar, dentre outras) e formas (quadradas, redondas, etc). Os alunos deveriam separá-las segundo critérios estabelecidos através da observação, até chegarem à divisão do que pode/deve ser feito ou o que não pode/não deve ser feito. Em seguida, foram entregues aos alunos símbolos (como de placas de trânsito) com permitido/proibido e os mesmos deveriam organizar corretamente de acordo com as figuras já apresentadas. A partir daí os alunos foram desafiados a produzir novas figuras com outras regras e expor ao grupo o resultado. Complementando a dinâmica, houve a contação da história “Pinóquio”, abordando a questão de obediência e desobediência, bem como as consequências de nossas escolhas. Para finalizar esta primeira parte, os alunos lancharam coletivamente. Dando continuidade, foi proposto que participassem de um jogo de tabuleiro (Banco Imobiliário) com o objetivo de aplicar as regras do mesmo – assim como as anteriormente expostas e acordadas – contudo, alguns participantes tentaram burlá-las, permitindo que interferências fossem feitas in loco. Conclusão De acordo com os resultados observados percebemos que é fundamental dar continuidade ao trabalho de regras e limites com os alunos atendidos pelo CAAPE e ampliá-lo aos seus responsáveis. O objetivo é que esses conceitos sejam internalizados e respeitados, refletindo numa real mudança de comportamento, beneficiando suas relações interpessoais e aprendizagens dentro e fora da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades propostas seguem uma ordem definida inicialmente pelo próprio material e suas propriedades intrínsecas, pelo aluno e suas demandas para superar as dificuldades de aprendizagem formal, e num momento posterior, aos poucos e de
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forma gradual, o ritmo e os interesses do sujeito autônomo determinam o andamento e fechamento do processo de criação. O trabalho sempre inicia com a própria identidade do aluno e sua autoimagem (quem sou eu, eu sou alguém que...), já que muitos desconhecem os seus dados pessoais, demonstram limitações no momento de falar sobre si próprio ou tem dificuldades para escrever o nome. Sempre procurei seguir uma ordem definida também pela materialidade, procurando diversificar o material oferecido para experimentações e criações de imagens. Contudo foi necessário adaptar algumas atividades e excluir outras que desenvolvemos em anos anteriores por falta do material adequado, em contrapartida o trabalho foi enriquecido pela nova proposta sugerida no livro jogo amarelinha, de Patrícia Pina Bernardo. Este ano iniciei um trabalho mais intenso envolvendo contos de fadas, que oferece um atalho de bosques e florestas, onde é possível encontrar um espaço protegido por árvores, galhos, frutos, escuros, luz, sombras e, principalmente, pelo mistério, pelo desconhecido que assusta e encanta, que teme e é temido. Os contos falam de nossa própria experiência de vida, somos heróis e vilões. O herói precisa aprender a vencer obstáculos, o aluno entra aos poucos na história e escolhe naturalmente um personagem para se identificar ou vive a jornada do herói como se fosse a sua. Ao interagir com os personagens, interage consigo mesmo, podendo aos poucos perceberse e identificar suas habilidades e dificuldades. Percebi uma mudança significativa do trabalho, incluindo as atividades em si, o material, o tempo de atendimento e os dias da semana que sofreram alterações durante este ano. Para que o processo avance é necessário um mínimo de constância e continuidade, e ele já é interrompido naturalmente por diversos fatores como por exemplo: falta dos alunos, feriados e outras atividades que diminuem a frequência e o número de atendimentos. A mudança dos dias da semana foi mais um fator que influenciou o andamento do processo. De uma forma geral considero que o ano foi bastante produtivo, foi possível acolher e escutar os alunos respeitando suas singularidades, oferecendo espaços para que eles pudessem se revelar criadores, se reconhecendo como sujeitos construtores de si próprios e de seus conhecimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BAPTISTA, A. L. Segredos do Coração. Curitiba, PR: Espheris, 2010. BERNARDO, P. P. A Amarelinha como árvore da vida: a jornada do herói através dos contos de fadas. São Paulo: Arterapinna Editorial, 2014. BRENMAN, I. e Moriconi, R. Telefone sem fio. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2010. CIORNAI, S. (org.) Percursos em Arteterapia – Arteterapia e Educação. São Paulo: Summus, 2005. FRENCH, V. Funkstórias. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2003. GUBERT, R. e Possolli G. Portfólio como ferramenta metodológica e avaliativa. Coleção Agrinho. PHILIPPINI, A. Linguagens e materiais expressivos em Arteterapia. Rio de Janeiro: WAK Ed., 2009. SILVA, L. P. B. (org.) Bruxas e fadas Sapos e príncipes: Os contos de fadas em experiências arteterapêuticas. Rio de Janeiro: WAK Ed., 2009.
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