Era uma vez um lobo velhinho que estava esfomeado.
A ovelhinha que veio para o jantar
Outra vez sopa?
Quem me dera uma ovelha para comer…
De repente batem à porta.
Era uma linda ovelhinha.
Posso entrar? Claro, a casa é tua! Chegaste mesmo na hora de jantar!
Além de velho, o lobo era matreiro…
Mas a ovelhinha também estava com fome.
Que azar! Não posso comer uma ovelha esfomeada!
Por isso, o lobo ofereceu-lhe uma cenoura.
A ovelhinha devorou a cenoura, mas ficou com soluços. O lobo atirou-a ao ar mas… não resultou.
Não posso comer uma ovelha cheia de soluços!
Não percebo nada de soluços!
Pegou na ovelha ao colo e deu-lhe palmadinhas nas costas até que ela adormeceu agarrada ao seu pescoço.
Nunca fui abraçado pelo meu futuro jantar!
Começou a cheirar a ovelhinha e ficou deliciado com o seu perfume.
O lobo ficou embaraçado…
Já nem me lembro da última vez que alguém me fez mimos!
Quando se preparava para comer a ovelha, ela acordou e deu-lhe um grande beijinho!
CHUAC!
NAÃOOO! Eu sou um lobo mau e tu és um ensopado! O que é que eu faço à minha vida? Vais ter de ir embora!
A noite estava escura e fria e a ovelhinha não parava de bater à porta.
O lobo pôs a ovelhinha na rua mas deu-lhe um agasalho.
Some-te daqui! Se ficares, como-te!
A ovelhinha foi embora. O lobo começou a pensar na ovelhinha, sozinha e desamparada.
Talvez morra de frio…Talvez ela se perca… Talvez caia nas garras de um bicho…
Oh, Loobo! Looobo? Deixa-me entrar!
OH, NÃO!
O lobo foi procurar a ovelhinha mas não a encontrou.
Volta, ovelhinha! Prometo que
Regressou a casa e encontrou a ovelhinha junto à lareira.
Queres ficar comigo?
Prometes
não te como! Claro que não! Estás
que não me comes?
com fome? Sim! Que tal uma sopa de
TIC Prof.ª Elisa Carvalho
legumes?
FIM!