MAGAZINE www.otempo.com.br
AlEX CARVAL HO/DIVULGAQÁO
^JTelevisáo
NOVELA
Sophie Charlotte celebra bom momento. Página 7 O TEMPO BELO HORIZONTE SEGUNDA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2014
Danca 5° Horizontes Urbanos - Mostra Internacional de Danga em Espago Urbano comega hoje ñas rúa de Belo Horizonte
Corpos no meio do caminho •
LUCIANA ROMAGNOLLI ESPECIAL PARA O TEMPO
Por mais que artistas, a partir dos anos 1960, tenham esgarcado os limites entre arte e vida, e espacos alternativos se multipliquem ñas agendas culturáis, a arte ainda nao ocupou o espado que poderia no dia a dia das rúas, raramente a romper a narrativa do cotidiano. Com vontade de sacudir esse lugar de (falso) conforto do cidadáo em meio á rotina das grandes cidades, o 5 Horizontes Urbanos - Mostra Internacional de Danca em Espado Urbano programou espetáculos e performances criados com um olhar para a arquitetura das cidades e seus espacos públicos. o
pete no chao. Isso mudou por dificuldades económicas e por varios fatores, como a política da ocupacao de espatos públicos", comenta a curadora do evento Jacqueline de Castro, que divide a fungáo com Wagner Tameiráo. De lá para cá, já é possível encontrar mais artistas interessados em criar estabelecendo um diálogo com as condi^óes específicas da rúa. Foi nesses que a curadoría mirou. "Buscamos trabalhos de artistas que tenham urna pesquisa com relacáo ao corpo, á rúa, á cena cotidiana e á arquitetura. Nao é a mesma coisa de tirar um trabalho do palco e levar para a rúa ou que possa estar nos dois", comenta Jacqueline.
Sao oito atracóes nacionais e A abertura acontece na Fuñartres internacionais - entre elas, o te (rúa Januária, 68, Floresta), hofrancés Jéróme Bel - , que se apre- je, com urna sequéncia de quatro sentam de hoje a 21 de agosto apresentacóes. "Pichent Klunem Belo Horizonte. "Em 2003, chun and MyselP, as 19h, reúne quando fizemos a primeira edi- Jéróme Bel com o tailandés Pichet cjio do '1,2 na Dan^a', pensamos Klunchun. Eles confrontam seus em trabalhar com espetáculos mundos e experiencias durante em Santa Tereza e na avenida As- urna conversa, sentados em um sis Chateaubriand, para circun- banco, e discutem a nudez, a relifiar o nrrtttMtnarSn Ha nnitp nnp
crian r\n a a t r n H i r S n
neiras: "Dancando, Parando e Comendo", de Dudude, as 20h30; e "Reacáo", de Patrick Vilar, as 20h45. Para fechar, o espanhol "Camino Vertical/Horizontal", do El Punto Danza Teatro, as 21h. A intencao em comum entre esses e os demais espetáculos é provocar um olhar sensibilizador para a cidade, que é viva. "Mas, quando a gente se desloca de casa para o trabalho ou escola, dentro do próprio mundo, nao observa o outro, nao admira", diz Jacqueline. Ela se lembra de que, na primeira edicto do Horizontes Urbanos, foi feito um trabalho no edificio Sulacap. "Ninguém sabia onde era. A mesma coisa no Tribunal do Justina, em frente ao Palacio das Artes, um predio lindo que vocé passa e nao vé. A cidade vai crescendo e engolindo a gente. É muito importante admirar o caminho que vocé percorre", diz. Cortejos, intervengóes e apresentacóes váo colocar no caminho dos transeúntes esses corpos dancantes. Para Jacqueline, é esperado que isso cause estranhamento.
Anmpc.
Mac
a í ripia P i i i c l - n m p n t P peca* " T i -