A História de Santa Rita d'Oeste

SANTA RITA D`OESTE

Introdução

O início de Santa Rita d'Oeste se deu como muitas outras cidades dos anos 50. Com o Brasil em pleno desenvolvimento, foram necessárias varias ações para que o “sertão” fosse desbravado.

A história de Santa Rita se confunde, em partes, com a de Santa Fé do Sul e de outros municípios vizinhos, como Rubineia, Santa Clara e Três Fronteiras. A Fundação ocorreu por meio da CAIC (Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização), uma companhia que comprava grandes glebas de terra, loteava e vendia aos interessados com o intuito de formar cidades e obter mãos de obra para o desenvolvimento econômico sustentado pelo café.

Situada ao noroeste do Estado, dista 574 km da capital São Paulo.

Possui uma área total de 210,1 km². Suas vias de acesso são a SP-595, que vem da Rodovia Euclides da Cunha (SP-320) e pela Vicinal Ítalo Biani, que vem da cidade de Santa Albertina. Hoje a cidade possui pouco mais de 2500 habitantes e sua economia predominante ainda é a agraria.

Nos últimos anos no entanto, o setor turístico se desenvolveu bastante com o viés religioso, enaltecendo a padroeira da cidade Santa Rita de Cássia e também a Paixão de Cristo.

O turista que chega a Santa Rita é recebido por um povo alegre e hospitaleiro, orgulhoso de suas origens e sabedor de sua responsabilidade em manter a cidade cada vez melhor.

O livro foi escrito de forma simples visando enaltecer o lado humano da história e resgatar cada momento vivido por eles. O intuito é fazer com que cada leitor se identifique, tenha lembranças boas e aumente ainda mais o amor pela cidade.

A linguagem utilizada é popular e o tamanho da letra é maior para que todos tenham acesso na integra ao que se passou naqueles tempos.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

As Origens e os Pioneiros Década de 40, momento em que o pós guerra praticamente expulsou famílias inteiras da Europa por conta da completa destruição do continente, em consequência, muitos desembarca-ram no Brasil em busca de oportunidades únicas. Uma terra onde se acreditava florescer tudo o que se plantasse. Centenas de milhares imigrantes chegaram a São Paulo e Rio de Janeiro.

A mão de obra em abundância era importante para o desenvolvimento do país, porém isso começava gerar um grande problema de superlotação das capitais. Assim, era necessário realocar as pessoas em outras regiões, onde todos pudessem produzir de forma plena.

Para tal finalidade foi criada a CAIC (Companhia de Agricultura, Imigração e Coloniza-ção), que loteava grandes latifúndios, fazia propaganda aos que estavam interessados e vendia em pequenas propriedades.

CAIC Para que essa história possa ser contada, não há como deixar de falar sobre a CAIC. Muitos já ouviram algo sobre ela, mas a maioria das pessoas não tem ideia do que representou no passado. Esclarecer seu significado ajudará a entender a história de Santa Rita d'Oeste, bem como de vários outros municípios brasileiros.

Conhecida carinhosamente pelo povo como a “mãe da pobreza”, a CAIC foi fundada no dia 16 de Julho de 1928, como Companhia Geral de Imigração e Colonização do Brasil (CGICB), através de uma iniciativa dos acionistas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, com o objetivo de fornecer braços à agricultura e criar meios para colonizar o país, abrindo espaços para o avanço dos trilhos da estrada de ferro. Com sede em São Paulo, a companhia inicialmente tinha a intenção de se expandir para outros estados e, tendo como principal objeti-vo a colonização, foi a responsável por trazer imigrantes para trabalhar na lavoura cafeeira.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

As Origens e os Pioneiros

Com a crise de 1929, a economia cafeeira foi atingida, cabendo a CGICB assumir a tarefa de lotear grandes latifúndios de café. Os núcleos originais de fazendas deram origem a diversos municípios do interior de São Paulo.

Em outubro de 1934, a empresa mudou seu nome para Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização (CAIC), mais adaptada a sua nova atuação, que era voltada ao loteamento de pequenas propriedades, à policultu-ra de mão de obra familiar e imigrante. No ano de 1958, a companhia mudou mais uma vez de nome, passando a se chamar Companhia Agrícola Imobi-liária e Colonizadora, mantendo a mesma sigla, e a partir de então, passou a comprar e vender imóveis rurais.

A Companhia foi vinculada à Secretaria da Agricultura e, no ano de 1961, assumiu a execução do Programa de Revisão Agrária. Na década de 1970, passou a se destacar na mecani-zação agrícola e a prestar serviços remunerados aos agricultores de desmatamento e demais profissionais relacionados. Nos anos 70, a CAIC se dedicava também ao reflorestamento do estado.

Escritório da CAIC em Santa Fé do Sul - Foto do livro Santa Fé 60 anos

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

As Origens e os Pioneiros Em 1986, o Governo do Estado de São Paulo, incorporou a CAIC à Secretaria Executiva de Assuntos Fundiários (SEAF), criada para cuidar da implantação do Plano Regional de Reforma Agrária e, começando a atuar como braço operacional da reforma agrária no Estado de São Paulo, iniciou o trabalho nos projetos de assentamento rural do Estado.

No ano de 1987, a CAIC desapareceu, dando lugar à CODASP (Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo) que passou a regular os preços de mercado e tornou-se referência em padrão de qualida-de dos serviços de motomecanização.

Início da História – A Fazenda No início do século XX, muitos mineiros, em decorrência da queda da produção de ouro em Minas Gerais, foram em busca de outras áreas onde pudessem iniciar uma nova vida. Um dos locais preferidos foi o Noroeste do Estado de São Paulo.1 Os primeiros que chegaram à região encontraram selva densa, habitada por índios caigangues. Esses pioneiros foram respon-sáveis pela dominação e expulsão dos indígenas que, pacificados, sem defesa e condições de luta, abandonaram definitivamente a região, deixando-a em posse de grileiros.2 Um poderoso fazendeiro mineiro chamado Patrício Lopes de Souza, tomou para si quatro enormes fazendas na região, cortadas pelo rio Paraná e seus afluentes, sendo três no Estado de Mato Grosso e uma em São Paulo, onde hoje se encontram Santa Fé do Sul, Santa Rita d'Oeste e os demais municípios vizinhos.

Gleba de terras do Major PagetArquivo da CAIC.Secretaria Municipal de Cultura, Museu Histórico eCultural Prof. Honório de Souza Carneiro

Com a morte do fazendeiro, iniciouse um intrincado processo jurídico movido por dois grupos que alegavam, baseados em documentos inverídicos, direitos sobre a área. Um dos grupos sagrou-se vencedor da contenda.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

As Origens e os Pioneiros Consumada a grilagem, o grupo declarado proprietário das terras, a sociedade agrícola Glória e Furquin, foi dissolvida, a fazenda foi dividida em grandes lotes e vendida.3 Em 1920, o major inglês John Byng Paget adquiriu uma área de 32 alqueires da Fazenda Ponte Pensa. Acreditava-se que o major era um “testa de ferro” de um grupo petrolífero e que nunca veio ao Brasil. O interesse dessa empresa era a possível existência de petróleo na região, porém, pelo fato da Constituição de 1946, definir como patrimônio da União todo o subsolo brasileiro e a superfície, o interesse dos novos donos teve fim e a terra foi vendida à CAIC, que loteou toda a região. A divisão foi feita em pequenas propriedades para que muitas famílias fossem instaladas de forma proposital.

Em menos de três anos não havia mais lotes a serem vendidos. A grande procura por novas possibilidades de vida e a ideia amplamente estimulada no reaquecimento do pós-guerra, fez nascer várias cidades, a exemplo de Santa Fé do Sul, cidade da qual Santa Rita foi distrito por alguns anos.

Os primeiros a chegar

Até este momento da história, a fundação de Santa Rita confundiu-se com a de outras cidades, como Santa Fé do Sul, Três Fronteiras e Rubineia, mas a partir daqui surgem os primei-ros moradores, que construíram caminhos próprios que levaram à bela cidade atual.

A fundação de Santa Rita d'Oeste não se deu por “um bravo homem que chegou a terra distante, desma-tou tudo e começou a história com heroísmo”. Ela ocorreu pelo heroísmo de vários homens, mulheres e crianças que aqui chegaram em condições inóspitas, atraídos por um sonho em comum, o de prosperar com a própria terra.

Avelino José Moreira, Pedro José Crema, Vicente Arroio, José Antonio Castilho e Guilherme Crema

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

As Origens e os Pioneiros Nesse sentido, a propaganda da CAIC atraiu muitas famílias, as quais chegaram praticamente juntas, com diferença de um ano ou dois, e se espalha-ram por vários pontos ao redor do loteamento, por isso não se pode arriscar em mencionar nome de uma ou duas pessoas como “fundadores”. Foram vários aglomerados de famílias que aqui chegaram, como as famílias: Crema; Batista; Lujan; Estevam; Lopes; Hayashida; Yoshida; Zolim; Freitas; Queiroz; Tavares; Kaku; Semesima; Yamashita; além de Avelino José Moreira e Otávio Ferrei-ra Rocha, dentre outros tantos que, devido à falta de registros e de informações, não estão aqui elencados, mas que foram decisivos para o desenvolvimento de SantaRita d'Oeste.

Outro fator interessante foi a

Yoshida - Representantesjaponeses Japoeses Família Familia Yoshida - Representantes

Luiz Zolim - Furador de Poços

variedade de etnias que se juntaram: espanhóis, italianos, portugueses, japoneses, africanos e algumas outras. Um povo que veio com o intuito de prosperar, cada um com sua contribuição cultural trazida de suas origens.

Não há dúvida que essa miscigenação cultural contribuiu decisivamente para fazer de Santa Rita o que ela é hoje, uma cidade com gente batalhadora, participativa e rica em cultura.

Entre os anos 1945 e 1950, a propaganda da CAIC tinha atraído muitas famílias, que chegavam de vários lugares e se espalhavam pelas terras.

Segundo os relatos emocionados das pessoas que aqui chegaram nessa época, as dificuldades eram muitas. As condições de vida eram tão precárias que nada se compara com o que possamos imaginar nos dias de hoje. A maioria das famílias juntavam seus poucos pertences, jogavam em um caminhão e vinham esperançosos para a nova terra.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

As Origens e os Pioneiros Quando chegavam, davam de cara com uma mata densa, pouca água e muito trabalho pela frente. Muitos tiveram que deixar o caminhão de mudança a quilômetros de distância de onde ficariam e carregar seus objetos por entre as “picadas de mato”, aberturas feitas à facão dentro da mata. Recém-chegados à nova terra, construíram casas de “pau a pique”, com barro e telhado de folhas de bananeira, os mais abastados conseguiam o privilégio de terem telhas de cerâmica compradas na Vila União que hoje é Rubineia.

A falta de água era um dos maiores problemas enfrentados pelos colonos, que até então, buscavam se abastecer nos córregos. Hoje, olhamos essa região e vemos a abundância de água, rios, córregos e nascentes para todos os lados, mas nem sempre foi assim. A escassez de água era grande, tanto é que existia até a profissão de “agueiro”, exercida pelo senhor Benedito Clemente. Ele trazia água de Santa Fé do Sul com sua charrete, o que ajudava abastecer o novo povoado. Outra profissão muito importante e de grande procura era a de “furador de poço”, exercida por Luiz Zolim, que, depois que o desmatamento se fez por completo, se encarregou de abrir vários poços no povoado, dos quais o mais importante foi o primeiro, aberto na baixada do córrego da Mina, que abasteceu o povoado por um bom tempo. As roupas eram lavadas nos córregos pelas mulheres que caminhavam por quilômetros com suas trouxas cheias de roupa e lá ficavam até que o serviço tivesse terminado. Muitas vezes os tecidos se sujavam por serem estendidos em precários varais de cipó.

Pedro José Crema juntamente com filhos Henrique Crema, João Crema, Maria Crema, Efigênia Piva Crema e um funcionário da fazenda.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Fundação do Povoado

Dia da Criação Em 1952, Santino Fernandes de Souza, farmacêutico de Santa Fé do Sul, e Augusto Alves, comerciante da mesma cidade, adquiriram de Avelino José Moreira dez alqueires de terra no Córrego da Mina, entre a estrada 7 e 51, onde começaram a lotear o que seria a cidade de Santa Rita. Para abrir a mata, contrataram o “Mateiro” Aníbal Domingos Vieira, que limpou o terreno dentro de seus limites. O trabalho era difícil e demandou vários meses.

Para tanto, Aníbal construiu em um dos limites das terras um pequeno rancho de pau a pique, que é considerada hoje, a casa símbolo de Santa Rita d'Oeste. Aníbal morou em Santa Rita por muitos anos, mas como era um homem de poucas palavras, não existe muitos relatos sobre ele. Após o término do trabalho de desmatamento, Otávio Ferreira Rocha iniciou o serviço de vendas dos lotes.

Avelino José Moreira

No início, com madeiras da própria terra desmatada, José Barbosa construiu a primeira “venda” à beira do loteamento. Sua construção significa o marco inicial da colonização urbana de Santa Rita d'Oeste. Não demorou e muitas outras famílias começaram a se fixar nos lotes disponíveis. Seguido de José Barbosa, Santino montou uma farmácia e enviou Waldomiro Vasconcelos, prático que trabalhava com ele em Santa Fé, para tomar conta do novo negócio.

Dia da Criação No dia 22 de maio de 1952, no que todos acreditavam ser o centro do povoado, foi erguido um cruzeiro feito de madeira, construído de forma rústica por Geraldo Pereira de Brito e Olinto Bonfim, ambos marceneiros que lavraram cada pedaço de madeira para construí-lo e, aos pés dele, rezaram a primeira missa, celebrada pelo padre Afonso Nijkrake, de Santa Fé do Sul. O nome Santa Rita d'Oeste foi colocado em homenagem a sua padroeira Santa Rita de Cássia, que teve sua morte em 22 de maio de 1457 aos 76 anos de idade. Muitos se perguntam o porquê do “Oeste”, sendo que sua localização fica no sudeste do país, e a confusão se torna maior ainda, por ser ao lado de Santa Fé “do Sul”. No caso de Santa Fé do Sul, a intenção era batizá-la somente de

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Fundação do Povoado Santa Fé, em homenagem à Salles Filho, um de seus fundadores, utilizando suas iniciais S e F, porém, como já existia uma Santa Fé no norte do país, foi resolvido que seria chamada de Santa Fé do Sul, simplesmente por dividir o país em dois, sul e norte. Já Santa Rita obedeceu aos princípios regionais que, de acordo com os estudos geográficos utilizados na época, se respeitava os pontos cardeais simples, e, por consequência, aqui era o oeste do Estado, e não o noroeste, como é conhecido hoje.

À frente a charrete, o meio de transporte da época, ao fundo, as paineiras onde o povo se reunia

Uma das curiosidades da época, que demonstra o espirito político e guerreiro do povo Santa-ritense, é a reunião que acontecia diariamente de baixo de uma paineira que ficava em frente à casa de Clemente Batista, um dos primeiros e mais participativos comerciantes do povoado.

Considerada uma “Tribuna Pública”, era o lugar onde se discutia todo tipo de assunto, desde assuntos pessoais e pequenos até fatos importantes como a criação do Distrito de Santa Rita d'Oeste.

Um dos incentivadores das reuniões da paineira era José Antônio Castilho, responsável por organizar o povo para as assembleias, o mesmo liderou também a abertura da estrada que liga Santa Rita à Aparecida do Bonito, feita à base do facão e enxadão. Depois de ser discutido pela tribuna da paineira, a ideia da criação do distrito chegou até Santa Fé do Sul, no escritório da CAIC. Na ocasião, foram reunidas 16 pessoas, dentre elas, o Dr. Hélio de Oliveira (fundador de Santa Fé do Sul), Thomas Monte Vicente (então prefeito de Santa Fé), José da Graça Veiga, Dionísio Rulli, Alberto Pacheco, Santino Fernandes de Souza, Francisco Moreira Sobrinho e Otávio Oliveira da Rocha. Resolvidos os caminhos que deveriam ser seguidos para a conquista e tendo Otávio Oliveira da Rocha como líder do movimento, José Cardoso, um mascate que comercializava ovos e aves por toda zona rural e urbana, encarregou-se de descobrir os eleitores que residiam no futuro Distrito.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Fundação do Povoado Com o levantamento feito, aprontaram a documentação e deram entrada na Assembleia Legislativa do Estado. O pedido foi feito por meio do Deputado Francisco Vieira que, na época, substituía o Deputado Salles Filho que, então, exercia a função de Secretário da Justiça do Estado. O Distrito foi criado em 30 de setembro de 1953 pela lei nº2.456 do presente ano e data. Pouco mais de um ano depois, foi instalado o cartório de Registro civil e nomeado como juiz de paz, Carlos Fuzza, um dos pioneiros. O primeiro assento de nascimento, conforme consta no cartório local, foi de Daniel Gomes, filho de Benedito Gomes e Eródia Artilha Gomes, registrado no dia 6 de fevereiro de 1956; o primeiro casamento, o de Manoel Messias dos Santos e Liege Barbosa da Rocha, realizado no dia 5 de abril de 1956; o primeiro óbito, inscrito no dia 1º de março de 1956, referiu-se à senhora Edna Alonso Cásseres. Já a primeira transação imobiliária se deu também no dia 1º de março de 1956.

Otávio Ferreira da Rocha

Criação do Município Pouco tempo se passou para que Santa Rita se tornasse o distrito mais importante e representativo de Santa Fé do Sul. O crescimento foi rápido, impulsionado pelas culturas de café bem sucedidas, o que atraiu muitos trabalhadores e suas famílias.

O desenvolvimento foi tal que a emancipação política não tardou a vir, ainda que sem necessidade de grandes esforços ou de duras lutas legislativas. Por uma resolução de autoria de Jacob Pedro Carolo, foi criado o Município por meio da lei nº8.050, de 31 de dezembro de 1963.

Em 21 de março de 1965, em sessão presidida pelo Juiz de Direito Manoel Sorrilha, foi solenemente instalado o Município de Santa Rita d'Oeste e empossados suas primeiras autoridades administrativas.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Primeira Eleição A primeira eleição foi feita entre José Sanches Duran e José Antônio Arede contra Sebastião Evangelista de Souza e Orestes de Lima. Muitos podem se perguntar como Sebastião foi candidato a prefeito e foi eleito vereador na mesma legislatura?

O fato é que, em 1965, a lei eleitoral permitia que a pessoa se candidatasse a mais de um cargo, a exemplo de Sebastião, prefeito e vereador, que, neste caso, perdeu a eleição para prefeito, mas foi eleito vereador.

No final do mandato, Sanches se afastou para concorrer a vaga de vereador deixando o cargo para Jacomo Lezo, que assumiu a prefeitura por seis meses.

Prefeito José Sanches Duran

Vice-Prefeito José Antônio Arede

Primeira campanha para Prefeito de Santa Rita d’Oeste

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Galeria de Prefeitos

José Sanches Duran 1965 à 1968 1973 à 1976 1983 à 1988 Filho de José Sanches Monteiro e Lauriana Duran, nasceu em 01 de maio de 1932, em Nova Granada, SP. Foi casado com Maria Eunice Moreira Sanches, com quem teve 3 filhos: Lauri Francis, Luiz Flávio e Luiz Fernando. Pertenceu à família muito antiga no municipio, estudou na Escola Estadual Adalgisa Prado; Fez curso Ginasial na escola de Comercio de Nova Granada. No ano de 1953, estabeleceu-se com farmácia em Santa Fé do Sul e, posteriormente em Santa Rita d'Oeste.

João Baptista Lujan 1993 à 1996 2001 à 2004 2005 à 2008 Nascido em 1948, em Balsamo, sua família chegou em Aparecida do Bonito quando completara 1 ano de idade. Estudou no grupo escolar em Aparecida do Bonito e o ginásio em Santa Fé do Sul. Formou-se em matemática em Jales. casou-se em 1971 aos 23 anos, com Cleide Biani Lujan. Em 1980 tiveram seu único filho, Willian Biani Lujan.

Milton Teixeira 1969 à 1972

Nascido em Monte Azul Paulista em 11 de outubro 1930, filho de Manoel Teixeira Fillho e Carolina Rosa de Jesus. Começou a trabalhar em farmácia aos 12 anos na cidade de Piraju, SP. Em 1950, foi para Santa Fé do Sul trabalhar na farmácia de Santino Alves e, em 1953, comprou a farmacia que o mesmo possuía em Santa Rita.

Formou-se Oficial de Farmácia em 1958. Casouse em 1955 com Anatália de Oliveira Teixeira e teve cinco filhos: Miryan, Janete, Sueli, Milton e Paula.

Cássio Gianini 1997 à 2000

Cássio nasceu em Nova Aliança no ano de 1946.

Com 8 anos foi para Santa Fé do Sul, onde ficou até seus 18 anos, quando veio para Santa Rita.

Foi funcionário público, servente da Escola Estadual. Depois comprou uma Mercearia e entrou no meio político. Foi vereador em 89, vice prefeito em 93 e assumiu a prefeitura em 97. Em 1967 casou-se com Aedir Arrozio Gianini e teve dois filhos: Cássio Alves Gianini e Marcio Alves Gianini.

Manoel Ávila 1977 à 1982 1989 à 1992 Manoel Ávila, nasceu na cidade de Sao José do Rio Preto-SP no dia 18 de novembro de 1934, filho de Antonio Ávila e Jeronima Athaide Alexandre Ávila, mudouse para Santa Rita d`Oeste nos anos 50.

Casou-se com Elza Rodrigues Ávila no dia 30 de Setembro de 1961. Teve 3 filhos: Arli Ávila, Rosy Ávila e Manoel Ávila Junior.

Teve também 3 netos e 3 netas.

Walter Martins Muller 2009 à 2012 2013 à 2016 Walter Martins Muller, filho de Marcilio Muller e de Maria Helena Martins Muller, natural de Marília – SP, nascido em 04 de Junho de 1966, casado com Ana Cláudia Rodrigues Muller, tem 03 filhos: Letícia, com 17 anos; Mariana, com 13 anos; e Luiz Felipe, com 07 anos. Delegado, formado em Direito, pela Fuculdade de Direito da Fundação de Ensino Euripedes Soares da Rocha, de Marília, Pós-Graduado em Direito Processual, e Mestre em Prestação Jurisdicional no Estado Democrático de Direito, da UniToledo de Araçatuba.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Sentados: José Sanches Duran e José Antônio Arede

Vice-prefeitos José Antônio Arede - 1965 à 1968 Manoel Ávila - 1969 à 1972 José Francisco de Carvalho - 1973 à 1976 José Silva - 1977 à 1982 Leonildo Laine - 1983 à 1988 Carlos Armando Zigart - 1989 à 1992

1993 à 1996 - Cássio Gianini 1997 à 2000 - Antônio Mariano Perencini 2001 à 2004 - Paulo Alfredo Rosa 2005 à 2008 - Paulo César Zangali 2009 à 2012 - Maria José B. de Souza 2013 à 2016 - Maria José B. de Souza

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

José Antônio Arede - 1965 à 1968 Manoel Ávila - 1969 à 1972 José Francisco de Carvalho - 1973 à 1976 José Silva - 1977 à 1982 Leonildo Laine - 1983 à 1988 Carlos Armando Zigart - 1989 à 1992

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

José Antônio Arede - 1965 à 1968 Manoel Ávila - 1969 à 1972 José Francisco de Carvalho - 1973 à 1976 José Silva - 1977 à 1982 Leonildo Laine - 1983 à 1988 Carlos Armando Zigart - 1989 à 1992

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Câmara Municipal - Legislaturas

1ª Legislatura - 1965 a 1968

5ª Legislatura - 1983 a 1988

Presidentes: Antonio Sobrinho Ros-signoli e Giácomo Lezo.

Presidentes: Francisco de Oliveira Dias, João Chimello Sestari, José Pretel e Sebastião Paulino Consoni.

Vereadores: Celso Silva Melo, João César Camerro, José Francisco de Carvalho, Manoel Ávila, Nivaldo Lenzi, Pedro Bene-venuto Neto e Sebastião Evangelista de Sou-za.

Vereadores: Antonio Alceu Valenzue-la, Carlos Herculano, João Pereira Martinês, José Clemente Sardinha, José Ponzani e Lino Jacomo Vicente.

Suplentes que assumiram: Antônio Batista Sobrinho, Eurípedes Pereira da Silva e Milton Bartolomei.

Suplentes que assumiram: José Pre-tel, Laérsio Canato e Marcionílio da Silva Moreira.

2ª Legistatura - 1969 a 1972 6ª Legislatura - 1989 a 1992 Presidentes: José Sanches Duran e Eudenis Dinat dos Santos.

Vereadores: José Sanches Duran, Antonio Herculano, Euclides Bordini, Euri-pedes Pereira da Silva, Italo Biani, José Fran-cisco de Carvalho, Milton Bartolomei e The-odoro Alves Correa.

Suplentes que assumiram: Luís José Zanini ou José Luis Zanini, Osvaldo Zafa-lon e Pedro Ribeiro Novaes.

3ª Legislatura - 1973 a 1976

Presidentes: Leonildo Laine e Cássio Gianini.

Vereadores: Antônio Mariano Peren-cini, Dirceu Canato, Germiro Moretti, Hamilton Ant. de Almeida Matos, Joaquim do Nascimento Costa, José Ponzani, José Pretel, Leonildo Mantovani e Pedro Zolin.

Suplentes que assumiram: Geracin-da Caracini Zanachi.

Presidentes: José Silva e Italo Biani Vereadores: Antonio Batista Sobri-nho, Devino Crema, Manoel Ávila, Milton Bartolomei, Eudenis Dinat dos Santos, Eurí-pedes Pereira da Silva e Irineu Maioni Suplentes que assumiram: Benjamin Rosa, Carlito Teixeira Lopes e José Quatro-chi

4ªLegislatura - 1977 a 1982 Presidentes: Valter Laine e José Pretel.

7ª Legislatura - 1993 a 1996 Presidentes:Carlos Armando Zigart e José Pretel Vereadores: Dirceu Canato, Geracin-da Caracini Zanachi, Hamilton Antônio de Almeida Matos, João Gomes da Silva, Joa-quim do Nascimento Costa, Luiz Alfredo Cezane, Paulo César Assunção, Pedro Zolin e Sebastião Paulino Consoni.

Suplentes que assumiram: José Doni-zete Ramalho e José Pretel.

Vereadores: Antonio Martines, Fran-cisco de Oliveira Dias, José Lunardi, José Ponzani, Moacir Cine, Sebastião Paulino Consoni e Valdemar Carvalho de Lima.

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Câmara Municipal - Legislaturas

8ªLegislatura - 1997 a 2000 Presidentes: Celso Luis Ceci e Walter Martins Muller.

Vereadores: Carlos Armando Zigart, Dirceu Canato, Geracinda Caracini Zanachi, Joaquim do Nascimento Costa, Leonildo Guarieiro, Marcionilio da Silva Moreira, Nelson Rodrigues Silva, Pedro Zolin e Shir-ley Laine Paglione.

9ª Legislatura - 2001 a 2004

Vereadores: Jaime Ferreira da Silva, Elton Enside Camilo, Cássio Arrózio Giani-ni, Claudinei Lujan, Rui Antonio Miani, Osmar Sampaio, Joaquim do Nascimento Costa e Marcos Alves dos Santos.

12ª Legislatura - 2013 a 2016 Presidente: Rui Antônio Miani Vereadores: Osmar Sampaio, Marcos Alves dos Santos, Vaildo Vicente da Silva, Claudinei Lujan, Jaime Ferreira da Silva, Joaquim do Nascimento Costa , Lairde Biani Torres e Alaor Pasian.

Presidentes: Walter Martins Muller e José Pretel.

Vereadores: Antônio Carlos Zanini, Celso Luiz Ceci, Dirceu Canato, Flaucia Teixeira Lopes Arrozio, José Sanches Duran, José Vilalba Martins, Jesus Ap. Valenzuela, Leonildo Guarieiro e Simeão Mariano dos Santos Filho.

Suplentes que assumiram: Gilberto Alves dos Santos.

10ª Legislatura - 2005 a 2008 Presidente: Walter Martins Muller.

Vereadores:Antônio Carlos Zanini, Cláudio Pereira dos Santos, Jaime Ferreira da Silva, Joaquim do Nascimento Costa, Leonildo Guarieiro, Nelson Rodrigues Sil-va, Rosy Ávila e Shieley Laine Paglione.

Suplentes que assumiram: Rui Antô-nio Miani.

11ª Legislatura - 2009 a 2012 Presidente: Rosy Ávila

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Aparecida do Bonito

Distrito de Santa Rita d'Oeste desde 1968, Aparecida do Bonito tem hoje em torno de 200 habitantes. Seu nome tem origem na devoção pela Nossa Senhora Aparecida, padroeira do distrito. O povoado se localiza no córrego do Bonito, daí o nome Aparecida do Bonito. Fica a 9 km de Santa Rita e seu acesso se dá pela vicinal Ítalo Biani .

A exemplo de Santa Rita, sua origem se José Cardoso e Joaquim Florindo – Fizeram Parte da Fundação do Povoado deu pela força de várias famílias que chegaram naépoca em que a CAIC comprou e fez o loteamen-to de pequenas Os primeiros a chegar foram as propriedades. Há relatos de que nascera famílias de Francisco Igino, os Lujan, Facundo Alonso, antes mesmo que a vizinha Santa Rita.

Domingos Manocchi, José Antônio Castilho, os Barbato, os Fagundes, dentre outros.

Nas palavras de João Lujan, morador desde um ano de idade, no início, o povoado concentrava-se na parte baixa das terras, pela facilidade em encontrar água.

Antônio facundo - Fez parte da Fundação do Povoado Tudo era concentrado em uma única rua, onde se fixavam alguns comércios, casas e um campo de futebol. Até que, no início da década de 60, Facundo Alonso decidiu lotear parte de sua propriedade, fazendo com que o vilarejo crescesse consideravelmente e fosse formado o patrimônio de Aparecida do Bonito. Na ocasião do loteamento, a grande atração eram as máquinas que desciam dos caminhões. Era uma festa, os tratores iam alisando o terreno e demarcando os lotes.

Facundo reservou ao centro, um espaço para a praça e a Igreja da Matriz.

Carteira dos Colonos

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Distrito Em 1968, Aparecida do Bonito foi elevada à Distrito de Santa Rita d'Oeste e instalaram então, o Cartório de Registros Civis. Em seus tempos de glória, cuja população era grande por conta dos agricultores, o “Bonito”, como é popularmente chamado, tinha um comércio forte, teve farmácia, sorveteria, padaria, lojas e até um supermercado, o Alves de Santa Fé do Sul, que ficava onde, atualmente, é o centro comunitário. Como lembra Walter Luiz dos Santos, esposo de Maria do Carmo, morador desde os quatro anos de idade: “Descendo a rua, tinha Manoel Thiago, dentista, depois a casa de Ítalo Biani, posteriormente a casa de Osvaldo Cuba. Tinha o armazém, o açougue e depois uma ruazinha que ia para os terrenos novos. Logo vinha a oficina de Sérgio Vicenzi e a barbearia do Dezinho.” também teve posto Antônio facundoBonito - Fez parte da Fundação do Povoado telefônico, onde todos os moradores recebiam e faziam suas ligações. A energia chegou em meados de 1964, quando vinha de Santa Fé para Santa Albertina. Contam os moradores que, na ocasião, num gesto simbólico, assim que Thomas Monte Vicente,

Venda no bairro Burití

então prefeito de Santa Fé do Sul, e Armindo Pilhalarmi, prefeito de Santa Albertina, deram as mãos, as luzes se acenderam, iniciando uma grande festa. Uma das coisas que mais movimentavam o povo naquela época, eram os campeonatos de futebol. Existiam cinco times: o Bragança, o Timão, O Santaritense, o 22 de maio e o Buriti. As competições eram acirradas. A cada domingo tinha um jogo. A coisa era tão séria que tinha até eleição para Madrinha da Bola entre as moças do povoado.

Outra atividade dos moradores era o foot, cerca de 60 moças andavam em volta da praça enquanto os rapazes olhavam e se decidiam a cortejar uma pretendente. A exemplo de Santa Rita, seu povo veio em busca de trabalho e sempre valorizou a comunidade. Desde o início faziam quermesses para erguer a igreja, mantê-la e manter também obras assistenciais. A união do povo fez crescer, por alguns anos, o mais importante distrito de Santa Rita. Haja vista a quantidade de pessoas que a representaram politicamente.

Grupo Escolar As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Representação política

A representação política sempre foi um dos fortes de Aparecida do Bonito. Em todas as eleições, colocou pelo menos um representante na câmara de vereadores de Santa Rita. Um dos mais influentes foi Ítalo Biani, vereador por duas vezes, sempre lutou pelos interesses da comunidade em que vivia.

Quando Santa Rita era distrito de Santa Fé do Sul, Aparecida do Bonito chegou a eleger um vereador para aquela casa de leis, na ocasião, José Cardoso. Aparecida do Bonito orgulha-se também em ter tido dois de seus filhos como prefeitos de Santa Rita d'Oeste, Manoel Ávila, por duas legislaturas, e João Baptista Lujan por três.

Ítalo Biani

Aparecida do Bonito hoje Hoje, Aparecida do Bonito é um lugar calmo e ótimo para se viver, onde todos se conhecem e se ajudam. Aparecida deixou de ser distrito em 1974 e voltou a ser um povoado de Santa Rita, mas isso não tirou seu brilho, ela continua sendo a “menina dos olhos” dos santaritenses. Suas ruas calmas, seu povo amistoso, nos remete a lembrar dos bons tempos vividos em outrora.

Imagem do Cristo na praça da Matriz

Igreja da Praça da Matriz Igreja da Praça da Matriz

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Antiga venda de Ap. do Bonito conservada como antigamente

Imagem de Ns. Aparecida na praça da Matriz

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Símbolos do Município O município possui 3 símbolos importantes: o Brasão, a Bandeira e o Hino.

Lauro Ribeiro Escobar, do conselho de Honraria e Mérito, pediu, na Administração do Manoel Ávila em 1979, para que fosse relatada a história do município. Manoel então pediu a Nelson Rodrigues que escrevesse a história, que por sua vez, com documentos antes escritos por Alcides Silva, outra pessoa que sempre se preocupou em guardar a história, e através de depoimentos orais, reescreveu e enviou para Lauro para que fosse desenvolvida a Bandeira e o Brasão do município com base nas informações.

Por conta disso, o Brasão ostenta alguns símbolos como o galho de café e espigas de milho, símbolo da economia da época. A folha da paineira, que representa a arvore onde as pessoas interessadas em política se reuniam e também, pelo fato de florescer todos os anos, em representação à vida. O terço, em alusão a religiosidade do povo e a devoção à Santa Rita de Cássia.

A Bandeira do Município foi criada pelo mesmo autor, seguindo os mesmos princípios. Foi utilizada a cor Goles, vermelho, que representa audácia, coragem, valor, galhardia, intrepidez, nobreza, generosidade e honra, qualidades dos desbravadores da região que, com ânimo firme, enfrentaram os desafios naturais, na certeza de legar a seus descendentes a prosperidade à duras penas conquistadas..

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.

Símbolos do Município

O Hino Municipal foi criado em 1996, pela lei municipal nº 746/96, na administração de João Batista Lujan. Com letra e Música de Almir Coelho da Silva e Oswaldo Benedito Gonçalves, enaltece a coragem dos pioneiros, a hospitalidade do povo e o progresso.

Letra:

Hino Municipal de Santa Rita d'Oeste.

Santa Rita d'Oeste És o Bálsamo dos filhos teus Santa Rita d'Oeste Tu és terra abençoada por Deus

Santa Rita d'Oeste Orgulho de todas gerações Um amor que multiplica Que mora em nossos corações

Cidade de um povo hospitaleiro Herança de ilustres pioneiros Que com coragem desbravaram a região Hoje o progresso floresce em nosso chão

Nossos idosos são um exemplo de vida Os nossos jovens são flores coloridas Nossas crianças são lindos colibris Somos um povo alegre e feliz

As informações a seguir são trechos do livro "60 anos", produzido pela Prefeitura de Santa Rita d´Oeste. A obra original foi escrita por Eduardo R Gastaldam, publicada em 2012, com base em arquivos e narrativas da população santa-ritense.