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Fruticultura

FRUTICULTURA Paraná tem novas cultivares de acerola

Brasil,março de 2020 Ano 8 - Nº 81 Distribuição Gratuita

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A acerola é produzida em cerca de 30 municípios e a produção é de 3,6 mil toneladas

A apresentação de quatro novas cultivares de acerola é um dos destaques do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater no Show Rural deste ano. São materiais para o mercado de fruta fresca, de polpa congelada e, ainda, para extração de vitamina C pela indústria farmacêutica. O evento de lançamento está programado para quinta-feira (6), às 11 horas, com presença do secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Anacleto Ortigara.

“Elas suprem a demanda de cultivares adequadas às condições do Paraná. Há muitos materiais no mercado, mas desenvolvidos para o Nordeste brasileiro, a maior região produtora do país”, explica o pesquisador Pedro Martins Auler.

A acerola é produzida comercialmente em cerca de 30 municípios. Cruzeiro do Oeste, Japurá, Marilena, Nova Tebas e Pérola são os principais produtores. A produção, cerca de 3,6 mil toneladas, é direcionada principalmente ao processamento de polpa e, em menor escala, para o mercado de vitamina C. Auler aponta também a importância do cultivo em pequenas áreas, encontrado em mais de 228 municípios. “A produção para o consumo doméstico melhora a dieta da população”, ressalta. Ainda na fruticultura, a instituição mostra uma coleção de citros indicados para o Paraná. Também apresenta informações técnicas atualizadas sobre o combate ao huanglongbing (HLB), ou greening, doença que causa grande preocupação, e prejuízos, aos produtores de citros.

No caso do maracujá, os pesquisadores apresentam o modelo de produção para áreas onde ocorre o vírus do endurecimento dos frutos – doença que atinge as principais áreas de produção no Estado.

Maçã e ameixa são outras propostas para diversificação da propriedade, com a apresentação das macieiras Eva e Julieta e das ameixeiras Reubennel, FLA-3 e FLA-8, todas em avaliação na região Oeste.

Para interessados em produzir uva, é possível conhecer a cultivar Isabel e três técnicas para condução – espaldeira tradicional, espaldeira duplo descendente e o método dupla cortina de geneva (GDC).

A espaldeira também é utilizada para a produção da amora-preta. Dessa espécie, estão no Show Rural as cultivares Brazos, Comanche e Tupy, igualmente em estudos para cultivo no Oeste do Paraná. Fonte: IAPAR

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AGRICULTURA DE PRECISÃO Uso de drones nas lavouras será regulamentado pelo MAPA

A utilização de drones de pequeno porte para pulverizar lavouras no Brasil deverá ser regulamentada ainda no início deste ano

Fonte: Agrolink

A informação é do Sindicato Nacional da Aviação Agrícola (Sindag). O presidente da entidade, Thiago Magalhães Silva, disse que a expectativa é de que o texto da Instrução Normativa (IN) dos drones entre em consulta pública nos próximos dias e, “se tudo correr bem, a norma deve ser publicada em março”.

O Sindag participa, desde 2019, do processo de normatização dos drones pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), junto à fiscais federais e outros especialistas do setor. No momento, o departamento jurídico do Mapa analisa a IN, que deverá incluir os veículos com até 25 quilos – Classe III, na regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As demais categorias – Classe I, Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs) com mais de 150 quilos, e Classe II, acima de 25 e até 150 quilos, continuarão seguindo a IN 02, de 2008, que dita as regras para aviões e helicópteros agrícolas. Além disso, todos os operadores de drones de pulverização (pessoas físicas ou jurídicas) deverão ter registro junto ao Mapa.

Alguns itens da IN 02 continuarão valendo também para os drones menores. É o caso, por exemplo, da exigência de um engenheiro agrônomo responsável pelas operações e um técnico agrícola com curso de executor em aviação agrícola que acompanha as missões em campo.

“Os operadores de drones também terão de fazer relatórios técnicos de cada operação, assim como ocorre com os aviões agrícolas. Esses relatórios deverão ser guardados por no mínimo dois anos à disposição de eventuais fiscalizações”, disse Silva.

“Percebemos os drones como uma ferramenta com potencial muito grande para aumento da capacidade operacional e até diversificação das operações das próprias empresas aero agrícolas. Tanto que, em 2017 o Sindag se tornou a primeira entidade aero agrícola no mundo a ter uma empresa de drones em seu quadro de associadas”.

Silva afirmou que, apesar da baixa capacidade de carga, os aparelhos remotos são bastante úteis no trato das lavouras. Ele citou como exemplo as ações de arremates em pulverizações feitas em áreas maiores, mas com alguns pontos ambientalmente sensíveis ou com obstáculos para o uso de aviões.

O presidente do Sindag destacou ainda outra funcionalidade dos drones – a geração de imagens multiespectrais. “Por enquanto, é o grande nicho desses veículos na agricultura”, disse. “Tanto para gerar diagnósticos, indicando pontos onde é preciso haver uma intervenção pontual com nutrientes, para eliminar pragas, entre outros serviços, como a contagem de plantas sadias para a obtenção de uma estimativa precisa de safra, importante, por exemplo, para seguradoras ou quem opera em mercado futuro”.

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