Revista A Guilda #4 - Especial TiwBrás

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Grupo Editorial Guilda

A GUILDA

Revista Literária # 4

Agosto - 2023

Editorial

Apollo Souza

Derickson Leme

Soraya Brito

Vinicius Santos

TiwBrás

Editor Chefe

Apollo Souza

Preparação de Texto

Soraya Brito

Diagramação e Capa –

Apollo Souza

Revisão

TiwBrás

Leia também

Um amor de Pet

Quem nunca teve ou sonhou ter um animal de estimação? Aquele companheiro de todas as horas, considerando-o muitas vezes até como um filho de quatro patas. Independente do animal, o que prevaleceentreoPeteseudonoé o amor. Um amor incondicional que cria uma linda relação de verdadeira amizade e confiança. Nossos Pets nos ensinam a sermos leais, companheiros e afetuosos e, mesmo nos momentos mais difíceis da vida, eles estão do nosso lado sem nunca nos abandonar. Aconchegue-se em um lugar

quentinho, afague seu companheiro de todas as horas e prepare-se para se emocionar comessashistórias

59255-000

A GUILDA é uma publicação do Grupo editorial Guilda, Rua Manuel Fontoura, 03, Santo Antonio - RN

Na edição anterior conversamos um pouco sobre um gênero voltado para um público bem específico: a ficção cristã, que vem ganhando cada vez mais leitores e autores nos últimos anos.

A autora Cintia Dany nos convida a conhecer seu universo literário de forma belíssima e com uma simplicidade ímpar que nos leva a Encontros de fé através de seus personagens simples, envolventes e bem construídos.

Nesta edição não será diferente, nestas páginas conheceremos TiwBrás, um escritor de múltiplas faces que vem se consagrando ao longo dos anos com o seu PUNKVERSO, e, assim como a autora anterior, tem também um universo, estética e linguagens própria e que conta com inúmeros adeptos ao redor de todo o mundo.

Conheceremos nestas páginas, através da ótica de TiwBrás, um pouco sobre os ramos da ficção científica conhecido pela alcunha de Steampunk, um subgênero da ficção que ainda nos tempos atuais tem o poder de levantar algumas discussões a respeito do tema.

Steampunktambém conhecido comoVapor Punkou Tecnovapor (abrev iação de ''Tecnologia a Vapor'') é um subgênero da ficção científica, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo com características similares), masforam obtidospor meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futuristacyberpunke, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.[1][2]

Enquanto a ficção científica moderna é inspirada nas viagens espaciais e no contato extraterrestre, o estilo

Steampunk é marcado pelo uso de uma tecnologia mais robusta como máquinas a vapor, fabricadas em madeira,cobreebronze,eo amplo uso de engrenagens; como se fosse uma explosão tecnológica pré-digital. No entanto, a maquinaria utilizada é frequentemente até mais avançada que a de hoje em dia. Por outras palavras,osteampunkéuma maquinaria do passado, no entanto mais avançada. Ambienta-se no cenário da Revolução Industrial e com personagens trajados com indumentária vitoriana (essa definição não é a última palavra sobre o assunto. O famoso “O que é steampunk?” muda de grupo para grupo e ainda nãotivemosalguémbatendo o martelo sobre a definição universal). O gênerosteampunkpode ser explicado de maneira muito

simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.[3]

A Locomotiva de De Volta para o Futuro III. Imagemsteampunkde G. D. Falksen.. Apesar de várias obras agora consideradas como fundadoras do gênero terem sido publicadas nos anos 1960 e 1970, o termo "steampunk " se originou no final dos anos 1980 como uma variante de "cyberpunk". As histórias do

"steampunk " prototípico era m essencialmente contoscyberpunkambienta dos no passado, usando tecnologia da era do vapor em vez da ubíqua cibernética docyber punk , mas mantendo as atitudes "punkistas" dessas históriasemrelaçãoafiguras de autoridade e à natureza humana. Originalmente, como ocyberpunk , osteampunkfoi tipicamente distópico, geralmente com temas de noire ficção pulp, como uma variante docyberpunk . À medida que o gênero se desenvolveu veio a adotar mais um apelo utópico das sensibilidades dos romances deficçãocientíficado século XIX.

A ficçãosteampunkse foca mais sobre a tecnologia real, teórica ou cinemática da era vitoriana (18371901), inclusive motores a vapor, aparelhos mecânicos,

e a Máquina diferencial.

Apesar de muitas obrassteampunkserem ambientadas em cenários vitorianos, o gênero tem se expandido até para cenários medievais e geralmente passeia pelos domínios do terror e da fantasia. Várias sociedades secretas e teorias conspiratórias são geralmente apresentadas, e algunssteampunksincluem elementos significativos de fantasia. Além disso, há frequentemente influências lovecraftianas, oc ultistas e góticas. O romance The Difference Engine de William Gibson e Bruce Sterling é creditado frequentemente como o principal divulgador do steampunk.

Versão futuristade Paris por Camille Flammarion, 1911

As origens do steampunk remontam às obras pioneiras de ficção científica de Júlio Verne, Albert Robida, H.G. Wells, Mark Twain e Mary Shelley, entre outros. Cada um destes autores escreveu obras apresentando tecnologia avançada e ambientada no século XIX ou início do século XX.

Apesar de que estes livros podem ser classificados comosteampunkhoje em dia, isto não é um rótulo exatamente correto, já que eles eram, na época de sua publicação, ambientados na época contemporânea (com exceção deUmIanquede ConnecticutnaCortedoRei Artur , de Twain).

Uma influência adicional na criação desteampunkssão os contos Edisonade de Edward S. Ellis, Luis Senarens e outros, em que seus personagens Johnny

Brainerd, Frank Reade, Jr, Tom Edison, Jr e Jack Wright usavam veículos tecnologicamente avançados movidos a vapor em aventuras através dos Estados Unidos e do mundo. Além de fornecer a escritores posteriores os primeiros exemplos de criações de ficção científica usando a força do vapor, essas histórias tiveram uma influência direta no tema do "boy inventor" (garoto inventor), um subgênero de ficção científica personificado por Tom Swift (e repetido por Steamboy, Girl Genius e outros).

Uma origem plausível para o ethossteampunkdentro um contexto de mídia deve ser o filme original mudoViagem à Lua, de Georges Méliès, que retrata uma viagem à lua, usando as tecnologias da

época (especificamente, usando um grande canhão para ejetar um 'foguete' no espaço).

Na música

A música steampunk é marcada por um estilo eclético, com destaque para o gótico da era vitoriana, synth-pop, música de cabarés, orquestral e até vozessintetizadasparatornálo um estilo distinto de suas influências. Outro aspecto marcante é o figurino dos músicos, a ambientação do palco e a customização dos instrumentos usados que situam a música steampunk dentro de seu apelo sonoro e visual.

Na littura

The Warlord of the Air (1971), por Michael Moorcock

Máquina

Diferencial (1990), escrito

A

por William

Gibson e Bruce Sterling

Airborn(2004), escrito por Kenneth Oppel

Leviathan(2009), escrito por Scott Westerfeld

Série As Peças

Infernais (2010 - 2013), por Cassandra Clare

Reação Fantasma – Uma aventura dos professores

Foguettes e Umbrarum (2022), por TiwBrás os jogos

Arcanum: Of Steamworks

and Magick Obscura

Final Fantasy VI

Thief (série)

Série BioShock

Série Dishonored

Guns of Icarus Online

They Are Billions

Frostpunk

League of Legends (Zaun e Piltover na série “Arcane”)

Série Fallout

Volcanóids, Nigthingale e Voidtrain

A Guilda: Há quanto tempo você escreve?

TiwBrás: Tecnicamente eu escrevo desde os 16 anos (tenho 41 hoje) mas se for falar de escrita criativa com técnica e método eu escrevo a 8 anos

A Guilda: Qual seu assunto preferido?

TiwBrás: Eu amo escrever sobre conflitos internos que são externados em problemas comuns. Um vilão às vezes é só alguém que precisa ser ouvido, assim como alguns heróis só fazemoquefazempqsãoviciadosematenção.Eessestemas são bem explorados na literatura punk.

A Guilda: Qual o seu gênero preferido?

TiwBrás: Tanto pra ler/consumir quanto para escrever: Steampunk e Cyberpunk

A Guilda: Qual o seu autor preferido e pq?

TiwBrás: Aí você me pegou pq meu coração se divide entre doisescritoresmuito específicos. Para citaro que já morreu:

H.G. Wells porque é impressionante como ele enxergava a realidade ao seu redor e traduzia isso nas mais variadas personagens e tramas. Ler Wells é entender como a mente de um gênio funciona e ao mesmo tempo como um louco

cria seu próprio mundo. E para citar alguém que está viva: Nikelen Witter porque ela tem essa mesma pegada de gênio/louco do Wells mas na pele de uma mulher incrível.

A Guilda: O que você escuta na hora de escrever?

TiwBrás:Aídepende domeumood.Amaioria dasvezeseu escrevo só ouvindo asminhasvozesinternasmesmo,masas vezes eu tenho que fazer elas se calarem um pouco para eu poder organizar a escrita (hahahaha) então uso músicas que eu não preciso prestar atenção na letra. E aí pode ser tanto músicas lofi quanto eletropop instrumental.

A Guilda: Quais as suas inspirações para escrever?

TiwBrás: Eu acredito muito em repertório. Tudo pode significar algo. Se eu leio um livro,ouço uma música,assisto uma série, tudo pode me inspirar a criar algo. A inspiração está em todos os lugares, só precisamos treinar nossos olhos para procurar elas. Então eu só mantenho minha mente aberta às possibilidades. Mesmo porque, às vezes, a solução para uma trama steampunk que está empacada pode estar numhyperpopdaUriasqueeuestououvindo,porexemplo.

A Guilda: Qual das tuas histórias te define?

TiwBrás: Todas. Eu sei que é uma resposta genérica, mas, eu uso meu texto para exorcizar meus próprios fantasmas e traumas, então cada livro que escrevo está recheado de coisas pessoais em níveis que eu não teria coragem de dizer publicamente por mim mesmo. Cada um dos meus protagonistas é um medo ou vontade meus. Então não acho que tenha só um livro que me define.

A Guilda: Há algum personagem inspiradoem você? Qual?

TiwBrás: todos! Dos vilões até os personagens secundários. Claroquealgunssãomenoseoutrosmais,mas,nogeral,são todospedaçosmeusinteragindo. Eé naquela pegada queeu jádisse.Asvezeséummedomeunumpersonagem,àsvezes é uma vontade, às vezes é um sonho de futuro. Eu já escrevi personagem chorando rios de lágrimas porque esse em específico representa tudo o que eu sempre quis no âmbito familiar, por exemplo, e que nunca tive.

A Guilda: Tem alguma dica de escrita para compartilhar?

TiwBrás: Eu tenho MUITAS dicas! Eu faço faculdade para melhorar minha escrita então o que eu tenho é coisa para falar Mas, talvez, a principal de todas é: LEIA, ESTUDE, ESCREVA. Tem muita gente que acha que escrever é um dom divino, ou habilidade latente e inerente da natureza de algunspoucosescolhidose eu afirmo que NÃO É!Escrever é paixão, é transcendência, mas também é estudo, método, métrica,técnica e muito tempo de prática.

A Guilda: O que podemos esperar de Coração de Vapor?

TiwBrás: Coração de Vapor é minha releitura steampunk d’O Cortiço, o clássico do realismo de Aluízio Azevedo e vocês podem esperar uma repaginada de personagens bem a altura que o gênero merece. Também podem esperar um personagem totalmente inédito e que vai deixar muita gente intrigada. Sem contar que ele faz parte de um projeto muito especial chamado Canonpunk e que por enquanto só vou deixar esse spoiler mesmo hehehe.

A Guilda: Conte-nos a respeito de Reação Fantasma?

TiwBras: Reação Fantasma é meu primeiro livro escrito ever. É nele minha primeira experimentação com algo profissional e me orgulho muito do que está nesse livro. É a história de Umbra e Edouardo, um casal mais velho de professoresdeumaescoladeTechnomanciaequeprecisam resolver um sequestro que aconteceu dentro da escola. No caminho cada um deles vai conhecendo mais sobre si mesmos, revivendo seus 'eus' ocultos parano final... bom, aí as pessoas vão ter que ler para saber.

AGuilda:Qualdosseuspersonagenséoseupreferidoepq?

TiwBrás: Ironicamentemeu personagempreferido não éde nenhum livro steampunk que escrevi. Ela se chama Ana e é uma personagem secundária do livro que meu marido e eu escrevemosjuntos,o A.L.I.C.E,um cyberpunk que se passa noBrasilem2520.Elafoiumpresentedaminhamentepara o meu consciente, definitivamente. Mas, se eu pensar direitinho, o Ventura (personagem inédito de Coração de Vapor) está pau-a-pau com ela nesse quesito.

A Guilda: Qual a parte mais fácil e a mais difícil da sua escrita?

TiwBrás: A mais fácil é realmente sentar e escrever. Eu só sento e o texto vai se montando na minha frente. A parte maisdifícil étudo o que tem queacontecerantesde sentar e escrever. Toda a organização de inspirações, técnicas que vou aplicar, qual música tal comportamento vai sair, definir o que vai ser explicado em texto e em diálogo... É definir o

ritmo do texto mesmo. Essa é a parte mais difícil: os bastidores da escrita.

A Guilda: Indique outros autores do mesmo gênero que você escreve:

TiwBrás: Bom, além da Nikelen Witter e do Wells, que já disse antes, com certeza Enéias Tavares, Oghan N'thanda e Júlio Verne. Todos mestres.

Leiatambém Sedução–Perigosapoção

Quando uma troca de olhares acende a chama do desejo, a aproximação leva a umbate papo gostoso, um convite inesperado para um drink, uma poção muito bem preparada para esquentar aindamaisomomento. Umtoque que arrepia, caricias e beijos ardenteseoenlouquecedoraroma dacarnequeoslevaráaosexo.Um jogodeseduçãoperigososeinicia. Corpos unidos numa dança cheia de maliciaepaixão. Pelena pele a rigidez dos músculos num vai e vem delicioso, ofegantes atingem o ápice. Apenas um gole do liquido viscoso e doce consumará seudelírio, basta a você apenas se permitir

Encontramos 10 motivos para que você possa se interessar por Reação Fantasma – Uma aventura dos professores Foguettes e Umbrarum..

1Conhecerum novoGêneroLiterário: OSteampunké um subgênero da ficção científica que se passa na era vitoriana e por essa razão tem características únicas.

2 Protagonismo LGBTQIAP+: Nossos protagonistas fazem parte dacomunidade LGBTQIAP+e trazem consigo todo o peso e força de uma comunidade inteira.

3 Escancara problemas sociais: O autor nos leva a enfrentar os problemas escancarando as camadas de uma sociedade corrupta o que nos leva a uma reflexão.

4.Foge dos clichês de Romance adolescente: Reação fantasma foge daqueles clichês de romance adolescente onde há a descoberta da sexualidade e o amor impossível entre pessoas do mesmo sexo. Aqui os personagens já construíram uma vida juntos e são felizes.

5 Casal mais maduro: Nosso casal principal tem idade entre 40 e 50 anos o que permite uma abordagem mais madura dos conflitos internos e permite explorar a vivência do casal de forma diferente das que costumam ser apresentadas ao público.

6.Um retrato da vida Real: Diferente da maioria dos livros que mostram o relacionamento LGBTQIAP+ vemos nossos protagonistas vivendo suas vidas de forma real, não exaltandoosofrimentoouoamorimpossívelmassimavida de dois homens que se amam,são casados e reconhecidos e respeitados em suas carreiras

7 um Thriller policial: O autor nos leva a explorar as camadas da história através da investigação de um crime, onde vamos conhecendo todas as nuances de uma história cheia de reviravoltas.

8ConstruçãodePersonagens Aconstruçãodaspersonagens é feita a explorar todas as camadas possíveis, o que garante total imersão no universo construído pelo autor.

9 Trama e Subtrama impecáveis: Assim como na construção dos personagens, a trama e a subtrama são construídas para se complementar de modo único sem deixar pontas soltas.

10 Fluidez de leitura: A leitura tem uma linguagem simples e de fácil compreensão, o que torna o ritmo narrativo fluido e que prende o leitor a cada página.

A COLONIA DOS REJEITADOS

Sonar, um garoto de programa, e Saldanha Filha, única herdeira de sua dinastia, acreditam que sabem tudosobrea vida,apesar da pouca idade. Estão para dar o primeiro passo na fase adulta e só querem construir um futuro melhor que o presente. Numa noite, suas vidas são colocadas em risco e, para sobreviver, precisam rever o que sabem sobre a realidade, a sociedade e a religião que controla tudo e todos. Então decidem que uma revolução social não é só necessária como inevitável.

Leia também...

Livro: Reação FantasmaUma aventura dos professores Foguettes e Umbrarum

Autor: TiwBrás

Editora: UICLAP

Ano: 2021

Páginas: 194

Sinopse:

Archibaldo Umbrarum e Edouardo Foguettes são casados, professores de technomancia e tem sua rotina tranquila de aulas e projetos. Vivem a semana como qualquer outra quando uma das alunas desaparece misteriosamente em plena aula! Começam a procurar a menina por todos os lugares, inclusive subsolos abandonados e becos que guardam um passado sombrio. Enfrentamosfantasmasdeseusarmáriosenquantootempo de Estela se esgota, mas o que descobrem não se compara a nada do que já enfrentaram antes.

Minhas Impressões:

Essa é uma história apaixonante que vai te fazer pensar erepensarem váriosconceitos,dandoaelesumnovo olhar. Curitiba das invenções nos traz um misto de magia e tecnologiamisturandopassado,presenteefuturodamaneira mais incrível que se possa imaginar. A cada página uma surpresa, o livro é repleto de ação, aventura, mistério, cumplicidade e muito amor na medida certa.

Logo nas primeiras páginas, somos apresentados ao casal mais cuti-cuti que você pode imaginar, Umbrarum e Foguettes tem uma relação tão bonita, cheia de amor, carinhoecumplicidadequeficaimpossívelnãoseapaixonar por eles de primeira.

Toda a trama foi desenhada a prender o leitor em um mistério a central e ao tentar solucioná-lo nosso queridinho

Arxi se vê obrigado a encarar o próprio passado e assim o leitor vai descobrindo as nuances de um homem que tinha tudo para se tornar o pior dos indivíduos, mas graças ao apoio e carinho de um homem ele foi capaz de refazer a própria vida e seguir um caminho totalmente diferente do que se esperava.

O autor trabalha de forma consciente e concisa temas bem relevantes dentro de um universo pouco conhecido da maioria, numa escrita deliciosa e dinâmica. Com toda certeza Tiwbrás é um dos grandes nomes do gênero Steampunk nacional.

Vale muito a pena conferir.

O projeto CanonPunk nasceu da vontade (parceria) de dois autores (TiwBrás e Apollo Souza) de dar aos clássicos da literatura brasileira uma nova roupagem na tentativa de tornar estas obras mais atraentes a novos leitores, mas sem tirar delas a essência que as torna únicas.

O universo escolhido para esta releitura foi justamente o da ficção científica tendo o Steampunk e o Cyberpunk como um novo olhar para estas obras. As escolhidas ate entãoforam:OcortiçodeAluísiodeAzevedo,queaosolhos de TiwBrás ganhou a alcunha

de “Coração de vapor”, e A Escrava Isaura, rebatizado de “Protocolo Isaura” por Apollo Souza.

Vale ressaltar que os clássicos originais estão em domínio público e que dois autores têm total liberdade criativaparareinventarasduasobrascadaumàsuamaneira. Mesmo o Canonpunk sendo um projeto coletivo ele ainda é de responsabilidade dos autores tendo estes a liberdadeparadefinirtodososprocessoscriativosnoquediz respeito às obras. A nós leitores resta apenas esperar o que vem pela frente.

Senta que lá vem a história… Essa coletânea de contos nasceu ao longo dos anos, e antes que você me pergunte não há nenhuma conexão entre eles, são apenas contos escritos pelo mesmo autor, nada além disso. Aqui, encontrara histórias do cotidiano, romance, magia e medo alguns foram publicados outros não saíram do papel, outros ainda estão engavetados devidoaoseu conteúdo não caber nessas páginas, quem sabe um dia eles venham a ganhar uma versão impressa no futuro. Vamos ver o que acontece. Boa leitura

Edição especial de As Belas e os Lambretas do autor Carlos Koelhodisponívelnaloja.uiclap

A Guilda #2 Mochilão Literário na Bienal do Livro Outubro 2022

A Guilda #1 Conhecendo o Mochilão Literário

Outubro 2022

A Guilda #3 Especial

Autora Cíntia Dany

Março 2023

Por: Soraya Brito

É importante frisar que, se você deseja tornar a escrita como principal ferramenta de trabalho, então terá de deixar a preguiça de lado para desenvolvê-la. Se o objetivo é trabalharcomaescrita,écrucialterohábitodiáriodaleitura, e a prática da escrita com o objetivo de treinar a sua criatividade.

A prática ajuda muito no desenvolvimento da escrita, esse exercício dá ao autor a bagagem necessária para desenvolver uma boa história.

Escrever um livro requer técnica e dedicação, além da revisão criteriosa e gramatical. Ao fim de todos os processos de criação, revisão e registro da obra chegou a hora da tão sonhada publicação do seu livro.

É perfeitamente possível arcar com todos os processos editoriais de um livro nos mesmos moldes das mais conceituadas.

Ao optar pelaautopublicação o autortomapara si todas as responsabilidades no processo editorial bem como todas astomadasdedecisãosobreaversãofinal dolivro.Aquivão algumas dicas que podem ajudá-lo nessa jornada.

1. ESTUDE ANTES DE ESCREVER

Estude e busque referências nos livros best-sellers da mesma área de seu interesse. Desta maneira,o seu livro terá mais chances de ser um sucesso.

Publicar um livro não é só imprimir. Respeitar todos os processos de publicação é fundamental para que fique com qualidade profissional.

3. MANTENHA UM BLOG E REDES SOCIAIS ATIVAS

Cultive um relacionamento com o seu leitor. Tenha canais abertos de comunicação para resenhas e discussões como blog e redes sociais.

4. NÃO TENHA MEDO DE INVESTIR EM SEU PROJETO

Para autores independentes, arcar com os custos de publicação pode ser a melhor saída no começo da carreira. Afinal, se nem você apostaria em sua ideia, por qual razão uma editora tradicional arriscaria fazer este investimento?

5. NÃO PARE DE PUBLICAR!

Autores independentes devem estar ativos. Utilize financiamento coletivo ou pré-venda para alavancar a sua próxima publicação e estar sempre em contato com o seu leitor

2. CONTRATE UMA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS OU UMA EDITORA QUE PRESTE TAIS SERVIÇOS

Faça a produção do seu livro você mesmo .

Diagramação e paginação. Metade do efeito visual de um livro decorre da maneira como o texto é distribuído nas páginas. Quanto mais experiente for o profissional que presta o serviço.

Capa. Assim como a diagramação, o impacto da capa é violento e um dos principais atrativos do livro em livrarias. Investir num profissional competente e experiente vale a pena.

Impressão. Devido à variedade de tecnologias disponíveis. Vale a pena comparar os produtos acabados de diferentes gráficas para escolher a que mais interessa.

Distribuição. Existem alguns mecanismosde distribuição acessíveis a autores, ainda que não funcionem como a distribuição nacional de editoras comerciais. Algumas livrarias aceitam consignações, sites e editoras de livros eletrônicos fazem a venda virtual. São apoios que ampliam um pouco a venda direta pessoal.

Divulgação. Todo lançamento no tumultuado mundo da culturaprecisaserfeitocomomáximodebarulhoparaobter algum retorno. Uma assessoria de imprensa habituada a trabalhar com livros costuma dar bons retornos. Seu trabalho é complementado pela coleta de clippings , mas é claro que isso é aplicável somente para obras que tenham algum apelo para a imprensa.

Marketing. Mesmo lançando-se por conta própria, um autor pode investir em marketing para aumentar suas chances de impressionar o mercado. Materiais de apoio como folders e lançamentos.

RPG - Um multiverso de possibilidades PorTavernaQueer

Você já assistiu um filme ou série, ou leu alguma HQ ou livro, e sentiu que gostaria de fazer parte desse mundo? Que você tem uma históriapara contar dentro daquele contexto? Mas… nem todos nós queremos, sabemos ou gostamos de escrever novelas extensas, dirigir curta-metragens ou desenhar páginas e mais páginas de quadrinhos. Ainda assim, odesejode criar algo e de construir histórias existe. É inevitável! O ser humano, quase como um impulso natural visto ao longo de toda a sua História no mundo, tem uma paixão por imaginar personagens, contar histórias e construir sagas sentado ao redor de boas companhias.

E o que isso tudo tem a ver com RPG? Bom, não seria o RPG um jogo sobre contar histórias e construir sagas acompanhado de outras pessoas? No fim das contas, a estrutura de qualquer jogo de RPG pode ser aplicada aos mais diversos contextos, seja aproveitando 100% de um sistema e aplicando-o em um cenário que você deseja explorar, ou adaptando um ou vários sistemas simultâneos para adequá-los a uma temática. E se nenhum jogo preexistente te agradar o suficiente para atender ao tema desejado, ainda é possível criar o seu próprio sistema usando o repertório adequado.

Em suma, se você gosta de um universo literário ou audiovisual, basta aplicar alguns padrões mecânicos semprepresentes em RPGs e adequar esses padrões para o cenário desejado. Parece complicado a princípio, especialmente se é algo que foge ao seu habitual, mas quando se destrincha esse processo todo em várias partes, dá

pra ver que é mais uma questão de entender qual o resultado desejado, e ter paciência pra fazer uma etapa de cada vez.

EstruturasbásicasdeumRPGesuasaplicaçõespara cenáriosnão-RPGísticos

Todo jogo de RPG, salvo exceções pontuais por motivos específicos, tem algumas características centrais que servem como pilar para entender quem são os personagens. E não, você não precisa ler nenhum livro de 500 páginas. Geralmente os livros de RPG são extensos porque, além das mecânicas usadas em jogo e presentes na ficha de personagem, existe uma explicação detalhada sobre os parâmetros do universo do jogo. Mas, se você já conhece o mundo que deseja explorar, não tem motivo para ler várias páginas contextualizando um cenário que não será aplicado. A menos, é claro, que você pretenda agregar isso ao seu repertório, mas isso é conversa para outro momento. Os pilares mecânicos de personagens para a maioria dos jogos de RPG mais famosos (como Mundo das Trevas (WoD), Dungeons & Dragons (D&D), Ars Magica (ArM), Pathfinder, Tormenta, 3D&T, Shadowrun, 7º Mar, etc) incluem as capacidades inerentes aos personagens, as habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo da vida, alguma técnica ou poder que torna aquele personagem especial como todo protagonista e, claro, algum fator que dificulte a vida do personagem e do jogador. A ideia é dar ao jogador/personagem aquele sabor gostoso do poder, mas também colocar obstáculos na jornada para tornar a história mais suculenta (afinal, nada é tão saboroso quanto superar um obstáculo).

Em jogos diferentes, essas características centrais (e outras, que são mais específicas de cada jogo e, portanto, não serão discutidas aqui) recebem nomes diferentes. Mas, para fins didáticos, vamos definir que:

⚫ Capacidades inerentes aos personagens são

Atributos;

⚫ Conhecimentos adquiridos ao longo da vida são Perícias;

⚫ Técnicas que tornam o personagem especial são Poderes;

⚫ E fatores que dificultam a jornada do personagem são Obstáculos. Os Atributos servem para definir se um personagem é mais versado em suas propriedades físicas, mentais ou sociais. Isso porque algumas pessoas são mais comunicativas que outras, da mesma forma que existe gente que passa horas lendo livros enquanto outras treinam seu corpo com danças ou artes marciais. Essa característica está presente na grande maioria dos jogos, pois é com ela que se define se um personagem será mais forte, rápido, charmoso, inteligente, artístico, e assim por diante. É uma base importante, porque muitas vezes as Perícias e Poderes somando-se a Atributos, e também é com essa característica que os personagens superam boa parte dos Obstáculos.

Perícias, por sua vez, abrangem um escopo maior de possibilidades. Assim como Atributos, as Perícias expressam em pontos as coisas que uma personagem consegue fazer, mas ao invés de limitar-se a propriedades físicas, sociais ou intelectuais mais generalistas, elas especificam com mais clareza as áreas de conhecimento da personagem. É aí que se define se um personagem intelectual é um físico, escritor, pintor ou investigador, por exemplo. Note que, através da combinaçãoAtributos+Perícias, ao mesmo tempo em que se define as ferramentas mecânicas disponíveis ao jogador, também pode-se delimitar algumas características narrativas (tanto sobre apersonagem, quanto à históriadevidadela e os motivosdela estar participando no jogo vigente).

Em seguida, existe a categoria dos Poderes. Nem todos os jogos e cenários têm isso, mas muitos contextos

mais fantásticos ou fantasiosos tem alguma modalidade de capacidade sobre-humana que dá um tempero adicional à narrativa. Dito isso, esse é um tópico opcional e cuja constituição varia muito entre cenários. A grande finalidade de um Poder, geralmente, é dar à jogadora/personagem uma ferramenta que só ela eum“seletogrupodepessoas”,que na maioria das vezes são outros jogadores, mas também os antagonistas principais da história terá acesso e que a coloca em posição de vantagem com a maioria das pessoas no cenário. É uma ferramenta extremamente versátil, podendo ser estilizada das mais diversas maneiras a depender da temática que estiver sendo explorada, e de quem usa determinado Poder. Dois personagens usando o mesmo Poder podem receber retratações econsequências completamente diferentes.

E, por último, há os Obstáculos. Todo jogo possui Obstáculos, alguns mais visíveis do que outros. Em uns jogos, eles são entidades divinas, ou autoridades cruéis, ou caçadores que estão na sua mira. Em outros, um Obstáculo pode ser o próprio personagem, o impacto das suas decisões ou a consequência do excesso de Poder. Independente da roupagem esse é um traço indispensável que deve ser lembrado ao criar ou modificar um jogo de RPG, porque é assim que surgirão as problemáticas da narrativa, como acontece em qualquer filme, livro ou HQ. Aliás, se você optar por adotar Poderes ao seu jogo, Obstáculos são um ótimo jeito de regular esses Poderes e impedir que os jogadores fiquem descontrolados ao empunhá-los (aos Narradores inexperientes: isso acontece com muita facilidade, tome precauções).

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