Viver Curitiba 3 2019

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JUL 2019 | #153 | R$ 15

A empresária Ticiana Martinez vive ações colaborativas diariamente na Ôda Design Club

ATITUDE COLAB O ESPÍRITO COLABORATIVO É O QUE FAZ A DIFERENÇA NO NOVO MOVIMENTO DO MUNDO DOS NEGÓCIOS






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ENTREVISTA EXCLUSIVA com Juliana Vosnika, diretora do Museu Oscar Niemeyer

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TRÊS EMPREENDEDORAS CURITIBANAS mostram o poder do coletivo

WISHLIST 38

SELEÇÃO de produtos para você curtir as férias com estilo

BEM-ESTAR 47

OS PRINCIPAIS CUIDADOS com relação à saúde do homem

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TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER sobre implantes mamários antes da cirurgia

CASA 62 64

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QUE TAL APRENDER a fazer arte com mosaicos? DICAS PRÁTICAS para deixar a organização da casa em dia


GOURMET CONHEÇA CAFÉS para trabalhar enquanto come bem

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BAR DO VICTOR comemora 50 anos

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DESTINOS 76

VIAGEM PELO SUL DA FRANÇA une gastronomia e espiritualidade

VALE DO PINHÃO? Vale do Guadalupe? Saiba por que Curitiba é considerada um polo da inovação

INSIDE 90

TUDO QUE ROLOU no último encontro da VILLA VIVER

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COMO FOI O ALMOÇO do Núcleo Paranaense de Design

FOTO: FER CESAR E BRU KAMAROSKI.

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BUSINESS


BASTIDORES

COWORK O colaborativo no mundo dos negócios − seja nos espaços, seja nas ações − foi o tema da nossa matéria de capa. Reunimos três mulheres que estão à frente de projetos incríveis nesse sentido para serem fotografadas na sede da Agência Curitiba, órgão que estimula o empreendedorismo na cidade. Os clicks, desta vez, ficaram a cargo dos talentosos Fer Cesar e Bruna Kamaroski, e a produção de cabelo e make foi da equipe de Isabel Cristina, do Torriton Beauty & Hair.

O MON É DELA Você tem curiosidade para saber como pensa a cabeça à frente do Museu Oscar Niemeyer, um dos mais importantes do país e com lugar cativo no coração dos curitibanos? Então vai adorar a entrevista exclusiva que fizemos com a diretora Juliana Vosnika, fotografada em sua segunda casa por Fernando Zequinão.

Isabeli em Curitiba SEM BAGUNÇA A nossa editora Fernanda Montano foi até a casa da empresária Marlene Silva para conversar com ela e a personal organizer Danusa Hauer, da @casaorganizada. Voltou querendo já colocar em prática várias ideias. Na matéria você pode conferir tudo e aplicar por aí também!

A modelo curitibana Isabeli Fontana esteve na cidade para um evento e bateu um papo superdescontraído com Ellen Nogueira. Foi tudo registrado pelo filmmaker Pablo Contreras e você vai poder conferir em breve em um programa especial no canal da Ellen no YouTube.

VIVER CURITIBA INSPIRAÇÕES PARA UMA VIDA MELHOR Direção Luís Carneiro e Ellen Nogueira | Edição Fernanda Montano | Redação Ana Letícia Sowinski | Digital Heloisa Lima e Heloise Auer Arte Angélica B. Delespinasse | Revisão Luana Dal Prá | Foto da Capa Fer Cesar e Bruna Kamaroski | Financeiro Danielli Pulga Comercial Tauane Pires | Marketing Lilian Trovão Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706, Ahú – Curitiba, PR – CEP 82200-130 | (41) 3018-8805 | www.vivercuritiba.com.br 8 VIVER CURITIBA



Uma descoberta a cada volta.

Descubra um mix completo de lazer, compras e gastronomia que já está de portas abertas para você e sua família, no maior shopping de Curitiba.

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Av. Victor Ferreira do Amaral, 2121. Tarumã. 41 3216-1600.

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DAQUI Onda de modismos

Curitiba coleciona modelos de negócios que são referência para o país inteiro. Porém, alguns viram apenas marola e não sobrevivem à moda. Vamos relembrar? POR ANA LUÍSA PEREIRA

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IOGURTERIA O conceito é excelente: um “sorvete” mais saudável, feito de iogurte. Mas esse foi um negócio que chegou, pegou e hoje é só mais uma marolinha. A primeira loja estilo frozen yogurt do país nasceu em Curitiba em 2009 e veio como um modelo importado. De repente, em qualquer esquina lá estavam elas. Mas com o tempo a moda passou e hoje, apesar de ainda existirem lojas nesse formato, já não faz mais parte do dia a dia do curitibano.

CERVEJA ARTESANAL A onda da cerveja artesanal chegou mais ou menos em 2009, quando as cervejarias Way e BodeBrown sentiram o cheiro de cevada no ar e montaram suas unidades. De lá pra cá, amigos se reuniram para produzir, bares colocaram em seus cardápios, marcas se firmaram e a cidade ganhou o título de capital da cerveja artesanal. Hoje, a onda continua com bons ventos, mas o auge da produção já passou.

COWORKINGS Esse modelo de negócio é a cara do jovem curitibano: descolado, colaborativo, supercool. O primeiro a inaugurar esse estilo foi a Aldeia Coworking em 2010 e, para muitos, trabalhar lá era um sonho. Depois disso, pipocou coworking pela cidade. Apesar de ter sido moda na época, os coworkings continuam ativos por aí, afinal hoje há muitos profissionais autônomos e empreendedores que precisam de um espaço para chamar de seu.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO.

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aleterias, brigaderias, esmalterias. O que elas têm em comum? Além do sufixo -eria e -aria, que na língua portuguesa indicam locais onde se encontram um determinado produto, são negócios que surfam na onda de um comportamento do consumidor. Alguns deles conseguem se manter, outros se reinventam e muitos simplesmente acabam. Mas o que caracteriza esse tipo de comportamento? E mais, por que Curitiba é uma cidade que atrai tanto esse tipo de negócio? Segundo o consultor de inovação do Sebrae João Luis Moura, o público curitibano é tido como exigente, por isso, testar um modelo de negócio na cidade é visto por muitos como uma maneira de saber se a onda vai dar boa. “Quem abre um negócio baseado em algum comportamento que é temporal, precisa ter em mente que esse é um modelo que tem um tempo limitado, mas interessante e rápido de ganhar dinheiro. É quase como um viral. Mas é importante saber identificar as armadilhas e, principalmente, testar o produto antes de investir”, explica. Que tal relembrar alguns dos modelos de negócio que bombaram na cidade e que souberam − ou não − permanecer de pé na prancha?


PALETERIAS Esse é o caso mais emblemático dos modismos no mundo dos negócios. A primeira nasceu em Curitiba em 2014 e, de repente, o Brasil todo viveu um boom dos sorvetes mexicanos. No auge da rede Los Paleteros, que inaugurou a onda, o negócio chegou a ter 102 franquias e, em 2017, caiu para 22 unidades. Hoje quase não se vê mais paleterias pela cidade.

BARES A CÉU ABERTO Outro movimento criado em Curitiba são as chamadas prainhas, que nasceram em torno de 2015. Jovens reunidos em torno de bares que vendem hambúrguer, chopp, batata no cone, pizza. As mais famosas são a da Vicente, a da Trajano, a da Itupava e a do Shopping Hauer. Vários empresários surfaram nessa onda e continuam de pé na prancha, afinal, quer melhor que reunir a galera e poder transitar por diferentes bares nas ruas da cidade?

VILAS GASTRONÔMICAS Essa é uma onda bem atual. Quem inaugurou o modelo de negócio em Curitiba foi a Mercadoteca, em 2015. O auge foi em 2017-18 e neste ano ainda muitas vilas estão abrindo. O sucesso foi tanto que a cidade pode ser chamada de capital das vilas gastronômicas, com cerca de 20 estabelecimentos nesse modelo. Mas, como tudo no mundo dos negócios, também precisa de atenção para não virar só uma marola. O público já vem diminuindo e, por isso, algumas se reinventando, mudando o foco ou abrindo o espaço para eventos, por exemplo.

AÇAÍ Em 2017, uma novidade pouco comum chegou a Curitiba, isso porque o açaí é um produto que sempre esteve relacionado à praia. Assim como as iogurterias, veio oferecendo uma opção saudável para o sorvete e, apesar de intensa, surfar nessa onda pode ser arriscado, pois é um produto muito específico e que acaba limitando a longevidade do negócio.

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VINHOS DO MUNDO Com rótulos de todos os continentes, a World Wine chega a Curitiba para a alegria dos apreciadores de vinho. A loja, que tem o projeto assinado pelo escritório Andreoni Arquitetura, fica no Pátio Batel e oferece uma curadoria de mais de 200 marcas consagradas mundialmente, como Bodega Garzón e Clarendelle. @worldwine

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microcervejarias: é isso mesmo, em Curitiba tem cerveja artesanal pra todos os gostos. Quantas delas você já provou?

Mi x

Um guia com lugares, produtos, marcas e tendências para você viver o melhor de Curitiba

ECOLOGIA E DESIGN

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Tecido criado a partir de folhas? Sim, é possível! E os curitibanos da Furf Design estão por trás dessa criação inédita: o beLEAF tem a textura muito semelhante ao couro animal, com o diferencial de ocasionar um impacto ambiental praticamente nulo em seu processo de produção. A partir dessa matéria-prima, os designers criaram a coleção Outono, repleta de móveis incríveis e superecológicos! @furfdesign

1. 5. DIVULGAÇÃO. 2. RICARDO PERINI. 3. MARCELO KAWASE. 4. NATASHA DURSKI . 5. LUCAS COSTA.

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NOVIDADES NO MON

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O Museu Oscar Niemeyer está com uma exposição nova! 54 obras, entre esculturas, instalações, pinturas e fotografias integram a mostra, intitulada Com Título e Sem Título, Técnicas e Dimensões Variadas – Museu Oscar Niemeyer, Aquisições e Doações Recentes. Grande parte do acervo da exposição – que tem a curadoria de Agnaldo Farias – chegou ao museu graças ao programa Sou Patrono, que valoriza e incentiva a arte do estado. @museuoscarniemeyer

ATITUDE SUSTENTÁVEL Além de cookies deliciosos e sabores únicos, a Cookie Stories traz cada vez mais sustentabilidade aos curitibanos. A marca acaba de lançar a sua linha de copos colapsáveis – que aumentam ou diminuem de tamanho conforme a necessidade e são totalmente reutilizáveis. Para estimular o uso do produto, a cafeteria oferece 10% de desconto no valor de todas as bebidas para os clientes que utilizarem os copos em suas lojas. @cookie_stories

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Second hand O Lavô Tá Novo está de casa nova! Recém-inaugurada, a nova sede da loja que transformou a experiência de compra de roupas de segunda mão em Curitiba está localizada em uma casa descolada na Alameda Augusto Stellfeld. O projeto da loja leva assinatura da AMR Arquitetura e engloba ainda a segunda unidade do Tristano – salão de beleza que é referência em estilo e originalidade na cidade. Para conhecer já! @lavotanovobrecho

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Reminiscências Artista plástico Eleutherio Netto comemora 20 anos de carreira com exposição e lançamento de livro

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m resgate ao passado misturado a novas composições. Assim é a exposição ­Reminiscências, do artista plástico paranaense Eleutherio Netto, em cartaz no Memorial de Curitiba a partir deste mês. Em comemoração aos seus 20 anos de trajetória na arte, o artista mostra nesse projeto uma síntese do trabalho de sua vida. Em Re-

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miniscências, o público poderá conhecer sua obra e também presenciar o lançamento do livro que leva o mesmo nome. Para compor a exposição, com curadoria de Julie Belfer e coordenação-geral de Maurício Vieira, Netto preparou um resgate ao passado, com fotografias, pinturas e esculturas. Mas também há novidades! No processo de recuperar seus trabalhos anteriores, o artista alega que sentiu a necessidade de novas composições. “Sempre busquei mais, mas após uma viagem para o Parque Indígena do Xingu, que fiz em 2018, senti falta justamente do ‘menos’. Busquei uma nova estética, em que mantive apenas o essencial: as imagens de minhas primeiras fotografias, os pigmentos de minhas pesquisas com cor”, conta. O projeto conta com contribuição do Programa de Apoio e ­Incentivo à ­Cultura, da Fundação Cultural de ­Curitiba (FCC) e da Prefeitura de Curitiba.


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Os olhos do museu Juliana Vosnika está em sua segunda gestão à frente do museu mais importante do Paraná (a primeira foi de 2015 a 2018) e conta, em entrevista exclusiva, quais os maiores desafios e os próximos passos do MON − Museu Oscar Niemeyer, um dos pontos turísticos mais queridinhos de Curitiba POR FERNANDA MONTANO FOTOS FERNANDO ZEQUINÃO

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O MON é sem dúvida um dos lugares mais fotogênicos de Curitiba. Altamente instagramável!

VOCÊ É FORMADA EM ECONOMIA. COMO FOI PARAR NO MUNDO DAS ARTES? Sou formada em Economia, com MBA em Administração e pós-graduação na área de Gestão de Empresas Turísticas. Passei pela área de eventos, turismo e cheguei até o museu. A veia artística na minha família sempre foi muito forte, meu bisavô Dario Vellozo já era da área da filosofia, foi escritor e poeta. Nas viagens em família, visitávamos milhões de museus e espaços culturais. E acho que o que se aprende quando criança, não se esquece. Também estudei em uma escola que valorizava muito essa área. Tive uma professora de História da Arte que projetava muitos slides de obras icônicas. Era a primeira aula, 7h30 da manhã e, mesmo com muito sono, eu adorava. Anos depois, já aqui no museu, cruzei com ela um dia visitando o espaço com a neta. Foi muito legal, tiramos fotos juntas e falei “viu só, olha onde vim parar depois das suas aulas”. E COMO A ECONOMIA AJUDA VOCÊ NA GESTÃO DO MON? No momento atual que vivemos na cultura, é fundamental ter essa noção de Economia. Na parte mais artística, temos o conselho de curadoria, a direção cultural, mas vejo que o grande desafio está mesmo na gestão. Com a redução de recursos em todas as esferas, é uma verdadeira ginástica gerir esses espaços, e minha formação em Economia me facilita muito. Sem isso seria impossível para um museu do tamanho do MON. Ele é do estado, mas somos hoje uma organização social da cultura, que permite mais flexibilidade, mas demanda uma gestão mais profissional também. COMO SENSIBILIZAR PÚBLICOS PLURAIS PARA QUE O MUSEU TENHA SEMPRE UMA BOA ­AUDIÊNCIA E RELEVÂNCIA? É um desafio em comum dos museus de arte. Outros como Museu do Amanhã ou Museu do Futebol, por exemplo, até atraem mais público. Os de arte naturalmente inibem, porque as pessoas podem pensar “ah, mas eu vou chegar lá e não vou entender nada”. É função do museu, sim, tentar

tirar esse preconceito das pessoas, então aqui fizemos um espaço como um parque da cidade. As pessoas vêm passear, trazem os cachorros no Parcão, praticam exercícios, vêm tirar fotos. Nosso desafio é fazer com que elas entrem no museu propriamente dito, por isso nosso foco principal é o setor educativo, a formação de público, o enriquecimento de repertório mesmo. Queremos que a pessoa que vem aqui uma, duas, três vezes, saia a cada dia com a sensação de que ampliou seu repertório e já passa a ter referência. Queremos atingir diferentes tipos de público, ser cada vez mais acessível e inclusivo. Para isso, temos uma série de programas para os diversos públicos, como o MON para Educadores, que atende cerca de 1.000 professores, com o intuito de capacitá-los e torná-los multiplicadores. Temos outros para a maior idade, para o EJA (Educação de Jovens e Adultos), para deficientes visuais e auditivos e temos também parceria com o ICO Project para capacitar nossos mediadores a atender crianças autistas. Um programa muito legal também, criado na minha gestão, é o Uma Noite no MON, que acontece quatro vezes no ano, sendo duas delas para instituições sociais. QUAIS OS GRANDES DESAFIOS QUE VOCÊ JÁ VIVEU À FRENTE DO MON E QUAIS ESTÃO POR VIR NESSA NOVA GESTÃO? Um grande desafio é conseguir equilibrar a parte prática sem perder o romantismo e idealismo quando se fala de arte e cultura. Muitas vezes faço o papel da vilã aqui, de ter que trazer o pé no chão e dizer “isso não dá”. É um campo muito criativo, mas infelizmente não é possível viabilizar todas as ideias. Mostrar para a sociedade a importância econômica das artes é um grande desafio também. Atrair público e deixar o museu mais acessível é sempre um desafio. Estamos com um programa novo de educação a distância e outros para tornar o museu cada vez mais interativo, pois percebemos que quando a pessoa consegue interagir com a obra, como a do ano passado do ­R afael Silveira, o resultado de público é muito bom. WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 19


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FOI PENSANDO NESSES PATROCÍNIOS QUE VOCÊ CRIOU O PROGRAMA DE PATRONOS? COMO ELE FUNCIONA? Para as empresas parceiras, buscamos não só o incentivo financeiro, mas também o senso de pertencimento ao museu, essa participação mais ativa, uma identificação e sentir-se corresponsável. Nesse sentido temos também o programa de Patronato, que este ano apresentou algumas

novidades. É muito gratificante ver essas pessoas envolvidas e sensibilizando outros à sua volta. No mundo inteiro isso acontece e todos têm orgulho de apoiar, temos que conseguir isso aqui também. Qualquer pessoa pode participar: elas contribuem com um valor anual e então participam de diversas maneiras, entre elas ajudando a escolher quais obras serão adquiridas (depois de analisadas pelo conselho, claro). Também participam de eventos exclusivos, como visitas com curadores, talks com colecionadores, entre outros.

Um museu pode ser educativo, mas tem que ser também interessante, emocionante, encantador!

ANTES DO MON VOCÊ TRABALHOU EM DIVERSOS ÓRGÃOS DE TURISMO. ISSO AJUDOU VOCÊ A GERIR O MUSEU DE MANEIRA QUE SEJA CADA VEZ MAIS UM DOS GRANDES ATRATIVOS DE CURITIBA? Quando trabalhei na Secretaria de ­Turismo, o maior desafio era mostrar que turismo é negócio. Com a arte é a mesma coisa, até mais difícil. Mas temos conseguido muitos avanços: uma pesquisa recente apontou Curitiba como a capital brasileira em que as pessoas mais visitam museus, e o MON com certeza é o grande responsável por isso. O Museu Oscar Niemeyer não é apenas um museu, já é um dos principais atrativos turísticos da cidade, por ser extremamente cênico, fotogênico, até instagramável. Temos em média 350 mil visitantes por ano, o que é um número muito bom, mas queremos melhorar e temos capacidade para isso. ALÉM DE TRABALHAR NESSE LUGAR LINDO TODOS OS DIAS, O QUE VOCÊ CONSIDERA COMO MAIS GRATIFICANTE POR ESTAR À FRENTE DO MUSEU OSCAR NIEMEYER? Duas coisas são extremamente gratificantes. A primeira seria o público, em especial crianças e idosos: ver o olhar delas aqui quando compreendem aquilo que estão apreciando é um momento mágico. A outra é conseguir atrair esses patronos parceiros, pessoas que às vezes começam sem entender muito o valor daquilo, mas que após um tempo participando mais do museu passam a acreditar na importância da arte e da cultura de olhos fechados.

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FOTOS DOS MUSEUS: DIVULGAÇÃO.

COMO É FORMADO O ACERVO OU DEFINIDAS AS EXPOSIÇÕES DO MON? O que diferencia um museu de qualquer espaço cultural ou expositivo é o seu acervo. Aqui, além de sermos grandes − temos hoje cerca de 7 mil obras de arte permanentes −, ainda temos também as exposições itinerantes. É uma combinação dos dois e temos conseguido fazer uma programação atrativa e coerente com nosso objetivo principal, que é artes visuais, arquitetura e design. Nosso acervo foi formado inicialmente por obras vindas do Museu de Artes do Paraná, depois da coleção do Banestado e há dois anos recebemos uma coleção de arte asiática, como doação do embaixador Fausto Godoy, que havia colecionado ao longo de 20 anos de carreira diplomática em diversos países da Ásia. Essa coleção é hoje a principal de arte asiática da América Latina, foi uma grande conquista para o MON. Agora estamos escolhendo as exposições para 2020, temos algumas produções próprias e outras em parceria. Todas passam por uma avaliação do nosso conselho, formado por críticos de arte e curadores, o que demonstra profissionalismo e credibilidade. Tudo isso vai para análise da Lei ­Rouanet, mas também buscamos sempre patrocínios.


TOP 4 Juliana Vosnika sugere espaços de arte que você tem que conhecer Hirshhorn Museum, em Washington (EUA)

Museu do Louvre, em Paris (França)

Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ)

Japan House, em São Paulo (SP)

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DAQUI CAPA

CO LAB NOW!

Espaços de trabalho integrados e novas maneiras de fazer negócios, pensando no coletivo. Essa vibe vem cada vez mais tomando conta do mercado de trabalho. Conversamos com três mulheres empreendedoras que representam – lindamente! – esse movimento em Curitiba POR FERNANDA MONTANO E ANA LETÍCIA SOWINSKI FOTOS FER CESAR E BRUNA KAMAROSKI

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DAQUI CAPA

Não fazemos nada sozinhos e os resultados são muito melhores quando temos alguém ao nosso lado TICIANA MARTINEZ,

DA ÔDA DESIGN CLUB

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udo junto e misturado. Você já deve ter visto essa expressão várias vezes por aí e talvez até use-a de vez em quando. E, por mais inusitado que pareça, ela é perfeita para definir o movimento que vem acontecendo cada vez com mais força no mundo dos negócios. Seja em espaços como coworkings ou lojas colaborativas, seja nas relações de trabalho, o espírito de conjunto se faz presente e traz benefícios às empresas e empreendedores e também aos consumidores. A rede colaborativa faz com que as pessoas trabalhem juntas, apoiando e ensinando umas às outras. Sabe aquela frase que diz “ninguém solta a mão de ninguém”? É esse o espírito da coisa: a ideia é que um complemente o outro, fazendo com que uma equipe, departamento ou setor fiquem muito mais fortes e unidos, ajudando a empresa ou o segmento a crescer ainda mais dentro do mercado. Em Curitiba temos diversos exemplos desse movimento. A Ôda Design Club é um deles: para Ticiana Martinez, fundadora da loja, o objetivo é sempre a conexão, trocar conhecimento. “Sempre digo que não consigo fazer para todos, mas se consigo para alguns, já é um primeiro passo”, afirma. Ela e sua loja são responsáveis pelos primeiros – ou segundos, terceiros, … – passos de vários nomes da cena local do design. Quando abriu a Ôda, em 2016, Ticiana já queria dar mais visibilidade aos profissionais curitibanos. A resposta das marcas do quanto a loja era fundamental no processo deles foi tão boa que ela resolveu ir atrás da Feira Rosenbaum, da curadora Cris Rosenbaum. Trazê-la para cá foi um divisor de águas no mercado autoral em Curitiba e hoje a ponte entre as marcas daqui com o mercado do Rio e de São Paulo acontece naturalmente. Depois, Ticiana trouxe o Instituto Campana e a Ôda foi a primeira loja no Brasil a vender peças deles (antes podiam ser encontradas apenas no Masp, em São Paulo). “A cada artigo do Instituto que sai da Ôda estou contribuindo para um projeto social, o que tem tudo a ver com conexão e colaboração também”, diz, orgulhosa. No ano passado surgiu o Coletivo Ôda, projeto que teve seu primeiro trabalho na Usina 5. “Temos outro projeto grande nesse sentido vindo por aí, em agosto, mas ainda é surpresa por enquanto. Hoje me sinto mais segura e preparada para seguir novos caminhos e expandir. Ainda estou desenhando esse cenário, mas é uma decisão já tomada”, conta. Mesmo sem saber ainda o que

vem por aí, já dá para afirmar que será com muita colaboração e conexões. “O espírito colaborativo é uma necessidade global, no mundo da forma que está. Não fazemos nada sozinhos e os resultados são muito melhores quando temos alguém ao nosso lado. Isso é o que mais me emociona no meu trabalho. Ver o resultado dos meus parceiros é meu maior presente, é o que me faz acordar todos os dias”, diz Ticiana. Para Patrícia Backes, o conceito de coletividade é resultado da evolução de comportamento da sociedade como um todo. A empresária é idealizadora da Coletiza – uma loja única em Curitiba, que baseia na colaboração o seu funcionamento e seu propósito no mundo. A ideia surgiu há um ano, quando Patrícia buscava maneiras de expandir a Outfit4you, sua multimarca de moda. “Me debrucei sobre estudos do varejo, fui atrás de ­referências e percebi que as lojas que eu mais admirava funcionavam de maneira colaborativa.” Depois de definido o formato da loja, chegou a hora de tirar o projeto do papel e aprender na prática tudo o que o conceito de colaboratividade – que parece tão abstrato à primeira vista – tinha a ensinar: “Nesse primeiro ano de Coletiza, aprendi que o ‘ser colaborativo’ não é só um modelo de negócio. O projeto é inovador por essência, pois vai no sentido contrário do modelo em que o varejo tradicional está fundamentado: a competitividade. Para que dê certo, é preciso que haja uma sinergia entre os envolvidos: dos sócios aos funcionários, todos devem abraçar a ideia. Respeito, admiração e transparência também são fundamentais.”

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DAQUI CAPA Baseada no formato “itinerante”, o chamariz da loja são os ciclos, que renovam as marcas expositoras na loja de três em três meses. Porém, essa rotatividade de marcas dentro da loja está prestes a sofrer algumas modificações, frutos da relação simbiótica entre a Coletiza e o seu público: “Percebi que havia o desejo de que algumas marcas continuassem presentes na loja, pois tinham tudo a ver com nossos valores e tinham um carinho grande dos consumidores”. Agora, a curadoria perene da loja – seja para marcas de moda seja para itens de design – será o carro-chefe. As posição nômade – referente às marcas que entram e saem da loja a cada três meses – será reservada às labels que têm a pretensão de se lançar oficialmente ou que querem promover uma ativação no mercado de Curitiba. Mesmo com essas mudanças, o propósito da loja segue o mesmo: “Queremos trazer mais conscientização sobre o consumo e queremos fazer isso junto do nosso público, por meio dos produtos que oferecemos”. Além disso, a empresária aspira trazer novos ares para a cidade: “Queremos ser ainda mais influentes quando o assunto é colaboratividade em Curitiba. Essa palavra significa muita coisa, mas

Colaboratividade significa muita coisa, mas é acima de tudo uma solução para o mercado, e conversa com uma nova mentalidade que está aflorando PATRÍCIA BACKES, DA COLETIZA

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é acima de tudo uma solução para o mercado e conversa com uma nova mentalidade que está aflorando. O varejo baseado na competitividade e no consumo impulsivo, visando ao lucro e nada mais, está p ­ erdendo ­espaço em uma sociedade que cada vez mais repensa seus hábitos e que procura propósito e sentido em tudo o que faz – até mesmo no ato de consumir”. Outra marca que já nasceu com espírito colaborativo é o Espaço Sala, primeiro hub de design e decoração de Curitiba. Inspiradas pela era da economia criativa, as empresárias Izabelle Bueno e Janaína Bueno se uniram para criar essa mistura de loja com coworking. “Já sou uma pessoa colab e fazer o Espaço Sala foi como fazer a extensão da minha personalidade”, brinca Janaína. Para ela, é importante que os outros se deem bem também, por isso um espaço que pode render vendas e projetos casados só traz benefícios. É como ter diversos vendedores indiretos da sua marca, pessoas que acreditam em você, que têm conexões com sua empresa e vão desenvolver projetos em parceria sempre que possível. “O trabalho colaborativo não é apenas compartilhar espaços. Ter a atitude colab é o que faz a diferença”, conclui.

O trabalho colaborativo não é apenas compartilhar espaços. Ter a atitude colab é o que faz a diferença JANAÍNA BUENO,

DO ESPAÇO SALA

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O poder do coletivo Com 26 empresas participantes, a Apolar Concept promete uma experiência diferenciada e inova com o conceito de colab no setor imobiliário

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POR LUIS CARNEIRO FOTO FELIPE DE SOUZA

s coworkings já são realidade por aqui há algum tempo. Mas por trás desse conceito criado pelo programador Brand Neuberg em 2005, com espaços integrados e compartilhados entre um grupo de profissionais, está uma mentalidade de colaboração. Essa é a grande razão pela qual esses ambientes estão em alta. Na Apolar Concept, o mais novo espaço colaborativo de Curitiba, a simples lógica preestabelecida de uma empresa dispor de benefícios como menor custo com as despesas, maior interatividade e network vai além e a possibilidade de atender clientes de A a Z no setor imobiliário já atraiu 26 empresas. Conversamos com o diretor Jean Daniel Galiano, que falou sobre a dinâmica e a troca de informações que prometem gerar uma experiência de compras diferenciada para os clientes. COMO SURGIU O PROJETO? A ideia surgiu há cerca de quatro anos e foi originalmente pensada para a cidade de Miami, onde também operamos, e porque lá a ideia da colaboratividade já está mais avançada e acontece de forma bem mais natural. Mas por uma questão de administração e logística acabamos trazendo esse projeto para o Brasil e começamos na nossa cidade matriz. ANTES DE LANÇAR UM PROJETO, COMO É O PROCESSO DE PESQUISA? Montamos escritórios temporários de pesquisa e desenvolvimento, quando a gente tem interesse em saber mais sobre algum produto, serviço ou metodologia. Para desenvolver esse projeto, tivemos escritórios temporários em Miami, Los Angeles, Tel Aviv, Paris e Califórnia. Este último que tivemos no Vale do Silício foi justamente para entender como a questão tecnológica pode ajudar (ou não) o nosso trabalho. E COMO SE DEU A IMPLANTAÇÃO POR AQUI? Para esse projeto em Curitiba já tínhamos tudo muito avançado e tivemos a felicidade de encontrar o Espaço Sala, que já faz isso por aqui há dois anos. A parceria foi inevitável. A ideia é que a equipe do Espaço Sala mantenha vivo o princípio do colab, assinando o projeto da Apolar Concept. E QUAL É O PRINCÍPIO NESSE FORMATO? Nosso ideal é formar um único processo de atendimento entre os parceiros e para o cliente, e que isso ocorra de forma natural. Cada empresa tem seu processo de ­atendimento

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e a ideia é que dentro desse mapeamento as empresas consigam unir forças para criar uma única forma para trazer produtos e serviços de qualidade para o cliente. OS EMPRESÁRIOS JÁ ESTÃO PREPARADOS PARA ESSA NOVIDADE? Acredito que todos estejam preparados na vontade, e talvez esse seja o grande diferencial do projeto. O colab não apresenta uma solução inicial que seja padrão para todas as situações, nós vamos construir e revisar processos conforme a demanda do cliente. Eu não acredito que exista uma única forma. Existem colabs de moda, saúde, design e agora do universo imobiliário. Lógico que nós temos alicerces de pesquisa que indicam o caminho que a gente tem que tomar, mas o importante é perceber que a gente consegue se moldar dentro dessa estrutura. Na parte técnica/operacional vale lembrar que o Espaço Sala trará grande parte da inteligência necessária. QUAL A GRANDE VANTAGEM DESSE COLAB? Além da redução dos custos fixos, já que todas as despesas são compartilhadas, a proposta é resolver a vida do cliente de A a Z no universo imobiliário. Então o cliente vem comprar um terreno e já pode sair com quem vai projetar, construir, fazer o interior, paisagismo, climatização, revestimento, tudo. O tempo das ­pessoas está cada vez mais curto e elas têm dado cada vez mais valor a quem oferece soluções para isso. A proposta abre melhor caminho, também para criar experiências de consumo cada vez mais interessantes e vantajosas ao cliente. A APOSTA É DIGITAL? Não no foco, no nicho em que a gente vai atuar o cliente prefere pagar por um serviço que resolva da melhor forma possível a demanda dele, valoriza ainda uma boa experiência de compra, e isso não necessariamente está no digital. As pessoas ainda valorizam muito o atendimento humanizado. O grande desafio é unir as 26 empresas participantes, oferecendo o melhor atendimento para o cliente. E VAI HAVER COLABORAÇÃO TAMBÉM NO CONHECIMENTO? Sim, o espaço vai além da comercialização de produtos e serviços. Já existem projetos de colaboração entre as empresas participantes para o compartilhamento de soluções desenvolvidas. Então imagine 26 cabeças pensando em conjunto soluções para determinado tipo de desafio. ­Também


O tempo das pessoas está cada vez mais curto e elas têm dado cada vez mais valor a quem oferece soluções para isso

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DAQUI vamos ter cursos e workshops sobre design, arquitetura, setor imobiliário, mercado de luxo, entre outros. Ao lado do Núcleo de Arquitetura, vamos criar premiações para talentos universitários e, com isso, vamos descobrindo novos talentos para serem absorvidos pelo próprio colab. A CONCEPT FAZ PARTE DO QUE A APOLAR ESTÁ PREPARANDO PARA O FUTURO? A Apolar chega aos 50 anos como a maior rede imobiliária nacional do Brasil. A sede é aqui em Curitiba e o grupo se divide em várias empresas atuando em cada especialidade. Tanto no setor de vendas, de locação ou no nosso, que é o Real Estate, estamos sempre inovando. E a Apolar Concept é a nova casa da Apolar Real Estate. Temos hoje sete projetos de inovação na empresa e de um ano para cá cinco milhões de reais foram investidos no fomento inicial desses projetos. Para uma imobiliária isso é bastante ­dinheiro, porque estamos falando apenas do start dos projetos, e ainda sem contar a Apolar Concept.

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VOCÊ É UMA DAS PESSOAS QUE ENCABEÇA ESSA INOVAÇÃO DA EMPRESA. COMO VOCÊ SE PREPARA PARA ISSO? É importante deixar claro que quem hoje faz parte do conselho de inovação da empresa sou eu, meu irmão e meu primo. É muito legal porque o Conselho Diretor abriu espaço para que a gente pudesse inovar e preparar a empresa para os clientes que estão chegando. Eu sempre gostei muito de estudar, tenho formação em Direito, MBA em Gestão de Negócios, e é lógico que quando preciso de algo específico procuro me especializar. Estou fazendo Arquitetura, o que me traz um novo horizonte para as coisas, mas acredito que o preparo maior para a inovação venha no networking, na troca de experiências e informações e para isso é fundamental estar interado dos movimentos de mercado, conhecer tecnologias e entender novas demandas comerciais. VOCÊ CONHECE 67 PAÍSES. COMO AS VIAGENS AJUDAM NO SEU DIA A DIA? Ajudam a criar um pensamento rápido, a fazer releituras. Eu morei nos Estados Unidos, na França e em Israel e cada um faz business de uma forma totalmente diferente. Ao olhar os modelos eu consigo traçar paralelos bem interessantes. Agora com a obra não estou podendo sair muito, mas gosto de viajar pelo menos quatro vezes por ano e para lugares exóticos, para buscar referências em gastronomia, cultura, negócios e arquitetura. É o melhor investimento.


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PODCASTS

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A Cadore nasceu por meio de um propósito social e humano, idealizado por Priscila Cadore. Cada peça é única e leva um tempo precioso para chegar na qualidade e entrega do produto final. “A coleção conta com peças que demoram sete dias para finalizar, vestidos que demoram dois dias para terminar um bordado, tudo feito pelas mulheres do projeto 1+1, oferecendo uma renda extra para elas, além do trabalho feito no dia a dia na lavoura”, conta Priscila. O mix do handmade com a tecnologia de tecidos inovadores, prezando o trabalho manual de mulheres mineiras, faz da marca um diferencial no universo da moda brasileira.

Os famosos programas de áudio com todos os temas possíveis começam a ganhar força por aqui! Se você ainda não é adepta dos podcasts pode ter certeza de que eles não vão demorar para entrar na sua vida. Eu sou superadepta e indico para todos que conheço! Costumo ouvir os da Oprah, Goop, Tony Robins, além de notícias diárias do The New York Times e alguns femininos como o Maria Vai com as Outras. É viciante, garanto que você vai amar.

SKINCARE TIME Que mulher não ama make e produtos de beleza? Estamos sempre loucas por conhecer 2 novos produtos desse mercado que movimenta bilhões. Porém, o mercado de “skincare” ultrapassa o de make e demonstra uma mudança importante no universo feminino. Cada vez mais as mulheres estão preocupadas com a saúde da pele em vez de maquiagem! Ter um ritual matinal e noturno de cuidados é cada dia mais uma realidade. E você, já tem seus produtos preferidos? 38 VIVER CURITIBA

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Os looks esportivos definitivamente saíram das quadras e estão no street style. Peças com a pegada “sporty” são uma ótima opção quando você quer conforto aliado a estilo. Aposte nas jaquetas de nylon acolchoadas, estilo “doudoune”.

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Girlboss curitibana Por trás do maior brechó premium do Brasil, Luanna Toniolo prova que um olhar atento às necessidades do mercado é a chave para o sucesso de qualquer negócio

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POR ANA LETÍCIA BRANCO SOWINSKI FOTOS DANIEL DEREVECKI

que é preciso para transfor- cular”, afirma Luanna. Desde então, mar uma boa ideia em um foram anos de dedicação para deixar negócio de sucesso? Para a empresa do tamanho que tem hoje: ­Luanna ­Toniolo, cofunda- estima-se que o site registre cerca de dora da TROC − startup de venda de 2 mil pedidos de compra mensalmente, roupas de segunda mão e maior brechó além de uma quantidade gigantesca de premium do Brasil − foi um misto de peças para a venda on-line: “Recebecoragem, perspicácia e muito trabalho. mos em média 4 mil peças por mês. Apaixonada por moda desde a infância, As opções variam para todos os gostos Luanna trabalhava como e bolsos, com opções advogada há cinco anos de marcas fast fashion, quando foi aprovada premium e luxo”. com bolsa de estudos no O motivo para o suA alta taxa de mestrado em Tributação cesso da startup tem Internacional da Boston duas justificativas: “Em recorrência tem University, nos Estados ­ primeiro lugar, a curamostrado que Unidos. Foi só nesse modoria realizada sobre os estamos no mento de grande imporprodutos é única. Todas tância para sua carreira as peças passam por uma caminho certo. que ­ Luanna percebeu rigorosa análise que gaQuem conhece a a vontade de mudar de rante a autenticidade e o TROC começa a vocação: “Caiu a ficha perfeito estado de tudo confiar na roupa de que não era aquilo que está à venda”, afirque eu queria para mim. ma Luanna. “Para quem de segunda mão Decidi então cursar quer vender, é a forma Gestão de Marketing em mais prática. Basta soliHarvard, enquanto meu citar uma coleta em casa marido, Henrique Doque a TROC faz todo o makoski, estudava Gestão, E ­ stratégia e resto: recebemos, analisamos, fotogra­Empreendedorismo no MIT”. famos, anunciamos e enviamos quanDo ano voltado aos estudos, nasceu a do vendido. No final do processo, a ideia de criar um negócio: “Decidimos vendedora saca o valor direto do site que deveríamos empreender e começa- para sua conta.” mos a analisar o mercado. Foi então que Pensar nos próximos passos da surgiu a ideia de criar a TROC. Mais do TROC, para Luanna, é uma atividade que permitir que as usuárias tenham de foco: “Temos uma gama de projetos acesso aos produtos que sempre sonha- que serão desenvolvidos na sequência, ram, a nossa startup tem como objetivo mas todos eles se voltam à nossa ativieducar as brasileiras para que cada dade principal. Queremos nos tornar o vez mais apostem na economia cir- maior ‘resolvedor’ de roupas usadas no

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DAQUI Brasil. Para isso, estamos criando parcerias com grandes empresas do cenário fashion, para nos tornarmos uma ‘penetração verde’, auxiliando-as a se reinventarem de acordo com as necessidades dos dias de hoje”. Para a empreendedora, as perspectivas para o futuro não assustam, mas empolgam pela confiança com que realiza seu projeto: “A alta taxa de recorrência tem mostrado que estamos no caminho certo. Quem conhece a TROC começa a confiar na roupa de segunda mão, entendendo-a como uma alternativa, e não como um tabu”. ENXERGAR POSSIBILIDADES Quando questionada sobre o segredo para transformar uma boa ideia em um negócio de sucesso, Luanna enfatiza a importância do olhar atento ao mercado: “Antes de mais nada, é preciso conversar com as pessoas, entender as necessidades delas e procurar uma lacuna no mercado a ser preenchida. A partir do momento em que se identifica um problema, passa-se a desenvolver uma solução e o negócio começa a se estruturar. A TROC é um exemplo disso. Nosso objetivo é oferecer uma solução prática tanto às mulheres que utilizam cerca de 20% do seu guarda-roupa e não sabem o que fazer com o restante das roupas quanto àquelas que estão construindo o closet dos sonhos”. Outro ingrediente fundamental para empreender bem? Propósito. “Tenha um negócio alinhado com seu propósito pessoal e realmente acredite no seu projeto. Isso torna tudo mais fácil e prazeroso. Vivemos em tempo de mudanças! Se você desenvolver um projeto estruturado, alinhado ao seu público e com propósito, vai se destacar, seja no que for.”

LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO Em Girlboss, série da Netflix, a história de Sophia Amoruso − criadora da Nasty Gal, gigante da moda norte--americana − ensina valiosas lições aos aspirantes ao empreendedorismo. Muitos desses ensinamentos, como a atenção aos mínimos detalhes ao longo de todo o processo de venda, fazem parte da rotina de trabalho de Luanna e são fundamentais para o sucesso da TROC. Ficou a fim de se inspirar? Então pegue a pipoca e se jogue!

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1. REPRODUÇÃO/NETFLIX.

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FOTO: MARIANA LIMA.

BEM-ESTAR

Você tem medo de quê? Para o urologista Dr. Mateus Bellotte, a informação é a maior aliada para ajudar os homens a cuidar da própria saúde WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 45


BEM-ESTAR

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ara o urologista Dr. Mateus Bellote, ao contrário da mulher, os homens ainda não incorporaram a prevenção e os cuidados com a saúde em seu dia a dia. “Há uma mistura de receio de ir ao médico e também de se mostrar vulnerável.” Resultado: os homens adoecem mais. O especialista que a partir de agora vai colaborar com a ­VIVER com o tema de saúde masculina propõe uma reflexão sobre as principais doenças que podem afetar o homem ao longo da vida. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos – país onde homens também se consultam menos do que as mulheres – indicam que outro elemento está por trás dessa disparidade: o fator cultural que associa ao sexo masculino características como “bravura” e “autossuficiência”. Educados para se mostrarem fortes, homens evitam o atendimento médico justamente por receio de serem vistos como fracos. “Desde cedo o homem tem essa questão de se sentir um super-herói, de ter uma dor e esperar passar, ter o estigma de que nada vai acontecer com ele”, destaca Dr. M ­ ateus Bellote. Essas questões do preconceito, da vergonha e das barreiras culturais ainda mantêm os homens longe dos consultórios médicos, faz com que os pacientes cheguem aos hospitais com quadros considerados avançados.

“Na realidade a demora do diagnóstico costuma comprometer o tratamento.”

Desde cedo o homem tem essa questão de se sentir um super-herói, de ter uma dor e esperar passar. Na realidade a demora do diagnóstico costuma comprometer o tratamento

SEMPRE ELAS As mulheres são fundamentais para garantir que o homem vá ao médico e que tenha uma rotina saudável. “A maioria dos homens que vai aos médicos, o fazem porque foram influenciados pela família, em especial pela esposa. CUIDADO COM A MÁQUINA O corpo é como qualquer máquina e precisa de manutenção. É como um carro que de tempos em tempos precisa de uma atenção. Se não houver esse cuidado, a máquina para. É preciso manter uma rotina saudável, com alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e consultar o médico regularmente para ficar atento aos exames necessários.

A SAÚDE MASCULINA EM VÍDEOS “Na série que estamos preparando para a VIVER vamos abordar vários assuntos não apenas que envolvem a urologia, mas vários outros que têm a prevalência em homens. A ideia é falar de uma forma descontraída e esclarecer as dúvidas mais frequentes. O universo masculino é muito cheio de tabus e as informações são fundamentais para uma vida melhor”, conta Dr. Mateus Bellote. Serão 20 conteúdos em vídeos curtos apresentados semanalmente a partir de julho no Portal VIVER (www.vivercuritiba.com.br) e nas redes sociais da revista. 46 VIVER CURITIBA


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CIRURGIA PLÁSTICA DR. MARLON CHIARATTI cirurgião plástico

Implantes mamários: qual a melhor opção?

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ueridinho de muitas mulheres, o implante de silicone é um dos procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. O motivo de toda essa popularidade se deve à agilidade da cirurgia, que tem duração média de uma hora, e aos resultados cada vez mais satisfatórios e naturais, obtidos graças aos avanços da cirurgia plástica. Porém, o tamanho do silicone não é o fator mais importante a ser definido antes da cirurgia. Em primeiro lugar, é preciso saber qual tipo de prótese melhor se encaixa à sua anatomia e necessidades. Existem formatos diferentes, cada qual com uma indicação específica e as utilizadas são: PRÓTESE CÔNICA A prótese cônica é ideal para mulheres mais magras e de ombros estreitos, pois não é larga e não aumenta a lateral dos seios, garantindo um resultado mais natural. Como a prótese tem um volume maior concentrado na sua região central, ela fornece mais projeção às mamas, sendo indicada também para mulheres com seios caídos. PRÓTESE ANATÔMICA A prótese anatômica simula o formato natural dos seios. Por isso, é bastante indicada para cirurgias de reconstrução mamária após a mastectomia. Mulheres que desejam um procedimento de resultado mais natural também podem optar pela prótese anatômica, uma vez que ela preenche a parte inferior dos seios, mantendo-se fiel à anatomia da região. PRÓTESE REDONDA Preferida pelas mulheres, a prótese redonda preenche as mamas de maneira uniforme. Devido ao seu formato, é indicada para mulheres que já possuem um certo volume mamário, mas que desejam aumentá-lo ou deixá-lo mais definido. Pacientes com seios um pouco caídos também podem optar por este tipo de prótese, desde que não tenham um tórax muito estreito.

O tamanho do silicone não é o fator mais importante a ser definido antes da cirurgia. É preciso saber qual tipo de prótese melhor se encaixa à sua anatomia e necessidades

CUIDADOS COM O REVESTIMENTO Além do tipo de prótese, o revestimento da peça é outro detalhe super importante para garantir o resultado dos sonhos. Dependendo das características do material que revestirá a prótese, a aparência do silicone poderá parecer mais natural. Existem três variantes possíveis: Lisas: Com pouca aderência, esse tipo de prótese é pouco utilizado. Isso se deve ao fato de provocar com mais frequência a contratura capsular uma reação de defesa do organismo, que o considera como um corpo estranho e forma uma cápsula fibrosa em torno da prótese. Texturizadas: Com uma superfície repleta de micro-rugosidades, é a variante de revestimentos de prótese mais popular. Com alta aderência aos tecidos da mama, próteses revestidas texturizadas possuem níveis baixíssimos de contratura capsular e garantem mamas preenchidas, podendo ser utilizadas em seios de qualquer perfil. Polioretano: Mais áspera, essa variação de revestimento tem uma aderência maior aos tecidos mamários. É mais indicado para seios flácidos ou caídos, uma vez que tem uma tendência menor de queda.

Dr. Marlon Chiaratti | cirurgião plástico | Av. Cândido de Abreu, 70, Sala 301 | Centro Cívico | (41) 3322-5360 | delineare.com.br 48 VIVER CURITIBA


PARA LEVAR EM CONTA Além do tipo de prótese, outros fatores devem ser levados em conta para melhor atender aos objetivos da paciente. O perfil do implante, por exemplo, define o volume final dos seios. Próteses de perfil baixo providenciam resultados mais discretos, sendo também indicadas para mulheres de tórax mais largo. Próteses de perfil alto são ideais para mulheres que desejam seios com maior projeção e que não possuem grande volume mamário. Por fim, as próteses de perfil super alto são indicadas para mulheres que querem seios maiores e mais cheios. Mulheres de tórax mais estreito também podem optar por esse tipo de prótese.

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SUA MELHOR VERSÃO DRA. TALITHA CHAVES Dermatologista @dratalithapchaves

Nosso rosto, nossa casa

Acredite, o rosto não envelhece do dia para a noite! Ele vai dando sinais

(foto) é jovem e já a acompanho há mais de 5 anos. Como ela vem com a frequência ideal à clínica, conseguimos tratar todas as camadas da sua “casa” sem que precise de algo drástico. Estamos sempre fazendo algo para manter uma aparência bonita para a idade que tem. É importante fazer um diagnóstico da sua “casa” hoje. Planeje sua “reforma” e, principalmente, sua manutenção. Quando temos um acompanhamento – o ideal são pelo menos três visitas ao dermatologista ao ano – conseguimos manter a “casa” sempre linda.

Dra. Talitha Chaves é diretora técnica do Instituto La Beauté | www.institutolabeaute.com 50 VIVER CURITIBA

FOTO DOUTORA: MARINA TORTELLI. FOTO: JANAINA CLAUDINO.

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uando se trata de rejuvenescimento, avaliamos três pilares do seu rosto: pele, músculo e estrutura. É preciso analisar como eles se encontram e desenhar o que precisa ser feito para “mantê-los de pé”. Essa é a nossa avaliação 360º e não mais bidimensional (realizada antigamente). E, mais importante, ressaltando a sua melhor versão. Vou tentar explicar em poucas palavras e usando algumas analogias para que você consiga entender a importância desse avaliação tridimensional. Nosso rosto é nossa casa. Quando a casa está com a estrutura boa, mas a pintura descascando, o que deve ser feito? Uma boa pintura a deixaria com aparência de nova! Mas quando a estrutura está fraca e o piso quebrado, é preciso investir em uma reforma para resgatar a casa. E, mesmo após um investimento inicial, exige manutenção, não é mesmo? Com o nosso rosto funciona mais ou menos assim. Por isso, avaliamos o todo: • Como está sua pele? Se tem manchinhas, poros abertos, danos do sol, flacidez, entre outros. • E os seus músculos? Se estão fazendo seu olhar ficar pesado, deixando ruguinhas marcadas demais. • E a estrutura? Se está percebendo um peso principalmente na porção inferior das bochechas, ou uma olheira mais profunda e marcada, “bigode chinês”, papada, entre outros. Acredite, o rosto não envelhece do dia para a noite! Ele vai dando sinais. Por isso, sempre digo: tenha um dermatologista para chamar de seu. Não existe idade ideal para iniciar um plano de tratamento e procedimentos. A Elise


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FOTOS: GUS WANDERLEY.

ma dúvida muito comum é qual o momento para iniciar a escovação dental das crianças. Atualmente, existem diversos modelos de escovas de dente produzidas até mesmo para os pequenos de zero a dois anos. Portanto, quanto antes iniciar o hábito de higienizar a boca das crianças, melhor. E ela começa desde bebê (salvo enquanto ele mamar exclusivamente no peito, já que o leite protege a região bucal contra bactérias), com a limpeza da gengiva. Quando aparecerem os primeiros dentinhos, escolha uma escova própria para a idade e pasta de dente com flúor. Coloque o equivalente à metade de um grão de arroz cru para bebês com até 8 dentes da frente. Se a criança já tiver os do fundo, passe para um grão de arroz e por volta de 2 a 3 anos, o parâmetro será um grão de ervilha. Confira algumas dicas para manter a higiene bucal do seu filho sempre em dia.

PREPARE O AMBIENTE Deixe um banquinho para que a criança possa enxaguar a boca, assim ela não precisa se esticar na pia para alcançar a torneira. Ela precisa se sentir segura e é você que vai ajudar nisso.

EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA Ensine de forma lúdica. Existem livros e vídeos educativos, histórias, desenhos e músicas que funcionam como um grande estímulo. Veja só como o Gustavo Viana (foto), de 5 anos, se diverte na hora da escovação! CRIE UMA ROTINA Ela vai ficar muito mais tranquila se perceber que diariamente e no mesmo horário acontecem as mesmas coisas. DÊ O EXEMPLO Nunca esqueça: o que você faz o seu filho copia. Escove os dentes em família. Você vai perceber o quanto isso é importante para o pequeno.

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CASA Refúgio familiar Projeto contemporâneo traz simplicidade e funcionalidade a apartamento de jovem casal

POR FERNANDA MONTANO FOTOS MARCELO STAMMER


CASA

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ntegrar os espaços aliando simplicidade e funcionalidade era o principal objetivo das arquitetas Denise e Carolina Leal Ribas, do escritório Leal Ribas Engenharia, para o espaço de 280 m² do apartamento de um casal com dois filhos. Partindo da premissa de um projeto modernista de formas simples e linhas retas, as arquitetas reformularam integralmente o apartamento ainda na planta, o que possibilitou que as necessidades da família fossem atendidas. A área social é composta por jantar, living com home theater, espaço gourmet com cozinha, churrasqueira e piscina, proporcionando conforto máximo aos moradores. Todos os ambientes têm mobiliário, tapetes, cortinas, papéis de parede e artigos decorativos exclusivos da M.Decor. Os painéis ripados em MDF se sobressaem envolvendo todo o ambiente, com variações de tons neutros escolhidos para agregar conforto ao espaço e fazer um contraponto com o revestimento de porcelanato presente em toda a extensão do cômodo. A sala de jantar é integrada à cozinha, que também possui bancada para as refeições do dia a dia.

Além de ser um ambiente para leitura e gerenciamento de finanças, o home office foi pensado como um espaço para planejamento das próximas viagens. Sendo assim, o mapa-múndi ganha destaque como revestimento de uma das paredes. WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 57


CASA

Refúgio do casal, a suíte foi trabalhada com tons neutros e terrosos, em um contraste que traz conforto e intimismo. A camurça presente no painel da cabeceira agrega ainda mais aconchego ao ambiente e os painéis em madeira dão aquele toque rústico.

Na suíte da filha adolescente, as arquitetas trabalharam com branco e bege, a fim de trazer conforto e leveza. Já cores neutras e tons escuros ditam o tom da suíte do rapaz.

Bem-estar e sofisticação eram premissas do banheiro do casal, trabalhado em tons neutros combinados ao estilo urban jungle, com a presença de um jardim vertical na área do banho. A banheira de imersão garante a personalidade ao ambiente.

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CASA

Arte + business

À frente da Escola Curitiba de Mosaico, Letícia Melara fala sobre as dores e as delícias de empreender no ramo das artes ANA LETÍCIA SOWINSKI FOTOS DANIEL DEREVECKI

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etícia Melara sabe bem como unir o melhor de dois mundos. Na verdade, ela o faz todos os dias ao lado de sua sócia, Rosângela Gasparin, e da mãe, Bea ­Pereira. Juntas, elas coordenam a Escola Curitiba de Mosaico e lidam com os desafios de gerenciar uma escola de trabalhos manuais ao mesmo tempo que desfrutam dos prazeres de estar em contato com uma técnica artística milenar. Mesmo conciliando mundos tão diferentes, Letícia não troca sua ocupação por nada: “Para mim, a prestação de serviços que fazemos na escola é mais prazerosa que qualquer outra. Oferecemos experiências às pessoas, que preferem produzir suas próprias peças de mosaico em vez de simplesmente comprá-las prontas”. Comércio é um assunto que Letícia entende bem: a empresária começou sua carreira com uma loja de materiais artísticos e já teve uma loja de calçados infantis. “Trabalhar com gente me traz mais satisfação. Não preciso lidar com

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estoques ou com coleções que precisam ser vendidas logo. Além disso, consigo trabalhar valores que acredito, como o reaproveitamento de materiais e a valorização do trabalho manual. Ajudar as pessoas a concretizar ideias e torná-las peças de arte ou decoração é fantástico.” Mas nem tudo são flores. Diversificar a clientela e atrair mais alunos é um desafio para a empreendedora: atualmente, o público da escola é composto por pessoas que já se aposentaram ou que estão em um ponto da carreira em que têm condições de reservar um período do dia para aprender e realizar trabalhos manuais. “Trazer novas gerações para a escola é difícil. São pessoas muito ocupadas, que não reservam momentos do dia a dia para praticar hobbies ou aprender coisas novas. Além disso, há o tabu de que o mosaico é uma atividade de idosos, o que não é verdade. Precisamos provar que o mosaico é uma arte que também pode ser moderna e disruptiva.”


VISIBILIDADE E RECONHECIMENTO Letícia acredita que mais visibilidade é o caminho para a popularização não apenas do mosaico, mas também de sua escola. Com esse objetivo em mente, a empresária idealizou, em 2007, a Bienal de Mosaico de Curitiba. “Se você não mostra, ninguém sabe que existe. A Bienal chega para colocar mais mosaico na cena artística da cidade e apresentar a técnica a mais e mais pessoas. Acredito no poder da colaboração. A cada edição da Bienal, trabalho com outras escolas de mosaico e artistas da cidade para criarmos exposições que instiguem o público a entender o mosaico de maneira diferente.” A mostra tomou proporções internacionais e é reconhecida como uma das mais importantes no circuito mundial de mosaico. Artistas curitibanos de renome, como o cartunista Paixão e o fotógrafo Guilherme Pupo já participaram de edições da Bienal, que é apenas uma das medidas de Letícia e suas sócias para garantir o sucesso do seu negócio: “Continuamos estudando, estamos sempre explorando novas técnicas e abordagens… queremos fazer de tudo para fortalecer a arte e, consequentemente, o nosso negócio”.

ONDE APRECIAR MOSAICO EM CURITIBA?

IGREJA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE “Fizemos uma parceria com a Igreja, em que trabalhamos nos murais. Vale a pena conferir os detalhes dos rostos e das mãos das imagens sacras!”

MEMORIAL DE CURITIBA “É a sede de todas as Bienais de Mosaico. Doamos as peças que criamos em parceria com o Guilherme Pupo para o espaço. São trabalhos lindos!”

FUNDAÇÃO MARISTA “Trabalhamos em um mural enorme, que levou 200 objetos de Irmãos que fizeram parte da história da fundação na colagem. Foi um trabalho inesquecível.” WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 61


CASA

Vida organizada Sua casa vive uma bagunça? Isso reflete no seu humor, no seu trabalho e até nos relacionamentos. Veja dicas práticas para colocar a casa − e a vida − em ordem POR FERNANDA MONTANO FOTOS FERNANDO ZEQUINÃO

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ocê se levanta já meio atrasado porque ficou apertando várias vezes o modo soneca no despertador. Ao entrar no banho, vê que o xampu acabou e leva um tempinho para conseguir achar outro no armário. Na hora de vestir a roupa, tem dificuldade para achar aquela calça preta e a blusa que queria usar está toda amassada. Sai todo esbaforido, com uma fruta na mão, porque não tem tempo para sentar e tomar café da manhã com os filhos. O dia já começa todo errado, não é? Você fica de mal-humor, chega no trabalho estressado e compromete até mesmo seu rendimento. E aí, se identificou? Com essa pequena cena do cotidiano, dá para perceber a importância de uma casa organizada. Não precisamos ser neuróticos − senão só gera ainda mais estresse, certo? −, mas saber onde estão guardadas as coisas e ter tudo à mão quando precisa fazem toda a diferença na rotina corrida que costumamos ter. “A organização não otimiza só o espaço, mas também o tempo. Se a pessoa não consegue nem se arrumar com tranquilidade pela manhã, a rotina já começa bagunçada”, afirma a personal organizer Danuza Hauer. Danusa era lojista e um dia foi ajudar a irmã a organizar a casa. A vizinha acabou pedindo ajuda e, daí para a frente, foi se profissionalizando e fazendo disso sua vida. São 15 anos de experiência, mais de 500 mil seguidores no Instagram­­­­­­­­­­­­­­­ @casaorganizada­e muito carinho pelo que faz. “A organização deixou de ser um luxo e uma futilidade para ser um benefício. Economiza-se tempo e, com isso, sobra para tomar um café com calma, estar em família”, diz. Ela tem razão. É só pensar naquela cena do início da matéria: se tudo estivesse organizado, daria tempo para brincar com o filho antes de sair de casa, tomar um café com calma ou ler o jornal. “A nossa casa não é uma loja, não é a CASACOR, gerar um pouco de bagunça é normal, porque tem vida. Mas dá para manter organizada, seguindo algumas regras, como tirou para usar, usou, guardou. Se a roupa estava dobrada, volta para o armário dobrada”, completa Danusa. A empresária Marlene Silva já sente os benefícios de ter a casa organizada. Com duas filhas pequenas e uma rotina bem corrida de trabalho, ela contou com a ajuda de Danuza e sua equipe na mudança de apartamento recente que fez. Todos os ambientes − cozinha, lavanderia, sala, quartos, banheiros − foram reorganizados. Marlene adora mesa posta e tem diversos acessórios para essa paixão, que também foram arrumados de forma prática para o uso. “A vida fica muito melhor, sem estresse. Eu e meu marido costumamos fazer bastantes eventos em casa e receber alguém fica muito mais fácil quando está tudo organizado”, diz Marlene. 62 VIVER CURITIBA

Danusa Hauer ajudou a empresária Marlene Silva a colocar ordem na casa. Agora, ficou bem mais fácil receber os amigos e montar mesas decoradas, uma das paixões da anfitriã


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CASA tem tanto espaço, as prateleiras aramadas são ótimas soluções, além de sempre dobrar e colocar na parte de cima as peças da estação que acabou, ou seja, roupas de inverno quando chega o verão e vice-versa.  Se você gosta de trocar bastante de bolsa, deixá-las em saquinhos no alto do armário não é nada prático. Dá para colocar em ganchinhos em uma arara ou até mesmo atrás da porta, no quarto.  Colmeias nas gavetas do closet também são uma boa solução para manter tudo organizado.  Para organizar os acessórios ou a maquiagem, por exemplo, você pode utilizar coisas que já tenha em casa, como pequenos vasinhos ou caixas de presente.

DICAS PRÁTICAS PARA ORGANIZAR A SUA CASA ROUPAS, ACESSÓRIOS E BRINQUEDOS  Aproveite a troca de estação para desapegar. Não adianta guardar aquela malha que não está mais servindo ou cheia de bolinhas no alto do armário, tem que descartar. O mesmo vale para toalhas de mesa, louças desgastadas ou quebradinhas.  Se você tem filhos, procure manter os brinquedos em um ambiente separado, porque se fica na sala principal toda vez que chega alguém tem que sair correndo para arrumar a bagunça. Se não for possível, delimite um espaço para isso, com caixas organizadoras ou baús, para que não fique tudo espalhado.  O cabide certo faz a diferença também: os mais finos aveludados, que ocupam menos espaço, são bons para a mulher, que costuma ter mais roupa. Para os homens, que têm ternos ou casacos mais pesados, vale usar cabides mais grossos.  Os espaços das casas e apartamentos diminuíram, temos que ser inteligentes na hora de saber o que vai guardar. Aquele casaco antigo da sua mãe, que você adora pela lembrança, mas está fora de moda? Não vale a pena apenas deixar no armário, recicle, tire as ombreiras, por exemplo, e use! Se uma peça está no guarda-roupa há um ou dois anos sem uso, é hora de descartar.  Além dos cabides certos, facilita bastante setorizar as roupas. Não precisa querer que seu armário seja igual a uma arara de loja, mas separadores discretos deixam o guarda-roupa bem funcional.  Tudo que é sazonal, como luva, cachecol ou biquínis e saídas de praia devem ser guardados em caixas ou cestos na parte superior do armário. Para quem não 64 VIVER CURITIBA


LOUÇAS, MANTIMENTOS E PEÇAS DECORATIVAS  Na cozinha, é importante ter à mão aquilo que é usado para o dia a dia. As louças ou acessórios que são usados em ocasiões especiais podem ser guardados na sala de jantar.  Acessórios para guardar a louça, como ganchos para xícaras ou prateleiras aramadas, otimizam o espaço no armário.  Deixe uma bandeja ou utensílio com o que é usado no dia a dia, como sal, azeite, temperos, assim é só levar para a mesa na hora das refeições.

 Na despensa, guarde mantimentos abertos em potes herméticos etiquetados, os fechados ficam na parte de baixo do armário, o que facilita até na hora de fazer a lista de mercado. Dá para usar qualquer tipo de compartimento, desde os transparentes de acrílico, cestos ou potes plásticos, facilmente encontrados em qualquer loja.  Peças decorativas de Natal e Páscoa, por exemplo, podem ficar guardados em caixas organizadoras transparentes, também etiquetadas, nas partes mais altas do armário, pois são usadas com menor frequência.

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CASA

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1. O público durante bate-papo na Ton Sur Ton. 2. A empresária Sonia Elias com a arquiteta Andréa Benthien. 3. A arquiteta Elaine Zanon com o sócio da Construtora Monreal, Cassiano Garcia. 4. Guido Garcia, Sonia Elias, Sérgio Valiatti, Elaine Zanon e Luís Carneiro. 5. As profissionais Yvone Miyamura e Maristella Fischer. 6. Os arquitetos Leonardo Gazzalle e Maiara Faria.

CASA WELLNESS? Sim, você já ouviu falar desse assunto por aqui. É o movimento que a VIVER vem trazendo para discussão em todas as edições deste ano, com a curadoria da arquiteta Elaine Zanon. Ela e o também arquiteto Sérgio Valliatti participaram do Conexão VIVER, um talk na Ton Sur Ton para falar sobre uma casa mais saudável, que privilegie a convivência e na qual cada elemento tenha significado. “É importante que nós, arquitetos, entendamos a complexidade de cada projeto e da própria dinâmica de cada família e que possamos oferecer, por meio da arquitetura, qualidade de vida para as pessoas”, destacou Valliatti. Guido Garcia, da Construtora Monreal e Sonia Elias, da Ton Sur Ton, também participaram da conversa com o objetivo de gerar insights interessantes para os arquitetos convidados.


GOURMET

FOTO: DIVULGAÇÃO.

Work & eat Troque o escritório por um espaço confortável e com cardápios incríveis! Conheça cafés e restaurantes em Curitiba perfeitos para trabalhar bem e comer melhor ainda WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 67


GOURMET

Barista Coffee Bar Café da manhã, almoço, lanchinho da tarde e até mesmo brunch de domingo, no Barista Coffee Bar é possível trabalhar e comer bem a qualquer hora do dia, sete dias por semana. Localizado no Juvevê, o café tem um ambiente espaçoso e despojado, que funciona bem tanto para pequenos encontros de trabalho quanto para tardes tranquilas e produtivas. @baristacoffeebar 2

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Rause Café + Vinho Procurando um lugar para emendar a reunião ao happy hour? Então não deixe de marcar o próximo encontro de trabalho no Rause! Por trás da vitrine que dá vista à Al. Carlos de Carvalho, há uma infinidade de cafés e lanches que deixam qualquer reunião mais gostosa. Depois, dê uma olhada na carta de vinhos e aproveite o espaço confortável e descolado do café para um happy hour diferenciado. @rausecafe

Cubo Café

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Deixe a rotina mais gostosa e reserve um dia para trabalhar no ambiente contemporâneo e descolado, que tem projeto do arquiteto Givago Ferentz, do Cubo Café. O ponto forte da casa são os doces, então prepare-se para um cardápio com muitas opções de bolos, cupcakes e cookies! Para acompanhar, escolha um café, milk-shake ou uma soda italiana. Você não vai se arrepender! @cubo_cafe 4

Bocca Lupo O café Bocca Lupo tem três unidades na cidade, mas em todas elas é possível desfrutar de um ambiente confortável e aconchegante para trabalhar. Com cardápio inspirado na gastronomia italiana, é difícil escolher apenas um item para degustar: focaccias, sanduíches e bolos são apenas algumas das delícias disponíveis. Nada melhor para acompanhar uma tarde de trabalho, né? @boccalupocwb 68 VIVER CURITIBA


Livraria Arte&Letra Essa é uma indicação para quem quer um espaço tranquilo, mas ao mesmo tempo bem localizado para trabalhar. O café da livraria Arte&Letra fica dentro da livraria, na mesma casa aconchegante da Al. D. Pedro II, no Batel. No cardápio, há opções para todas as refeições do dia. Os cafés servidos por lá são customizáveis e preparados ao gosto do cliente! @arteeletra

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New York Café

1. 3. 4. 5. 7. DIVULGAÇÃO. 2. GERSON DALLEGRAVE. 6. GUSTAVO LUBIAN.

Que tal se sentir nos Estados Unidos enquanto trabalha? No New York Café, o cardápio está cheio de delícias da culinária norte-americana: donuts, panquecas, waffles e milk-shakes são alguns dos vários snacks perfeitos para acompanhar uma tarde de trabalho. Sanduíches, carnes e massas também compõem o menu e são ótimas escolhas para um almoço de negócios mais descontraído. @newyorkcafebr

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Santo Grão Localizado em uma posição estratégica – dentro da Livraria da Vila, no Pátio Batel –, o café Santo Grão é um lugar inspirador. Com ambientes externos e internos igualmente aconchegantes, é um bom local para tirar as ideias do papel enquanto degusta delícias do menu, que oferece sanduíches, salgados e cafés de primeira.@santograo

Pausa Café Procurando um refúgio para a correria do escritório? Aconchegante e sofisticado, o Pausa Café tem um cardápio com tortas, cafés e salgados que acompanham superbem uma jornada de trabalho remoto. Por lá, servir com qualidade é prioridade, então prepare-se para se encantar com sabores incríveis! @pausacafepr WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 69


RADAR

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Que tal conhecer o que há no cenário gastronômico da cidade?

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VEGANISMO SEM MONOTONIA Quer conhecer as infinitas possibilidades e sabores da culinária vegana? Toda ­­­ segunda-feira, no jantar, o Lagundri oferece um cardápio inédito com pratos criativos e deliciosos, totalmente livres de qualquer produto de origem animal. O menu com salada, prato principal e sobremesa custa R$ 55 por pessoa. Por R$ 95, além da refeição completa, é possível experimentar dois drinks da casa, que complementam o mix de sabores da proposta. @lagundrirockz

NOVAS DELÍCIAS Nove pratos assinados pelo chef Felipe Miyake chegaram para renovar o cardápio do La Varenne. Os novos preparos estão disponíveis tanto no menu regular quanto no menu de almoço executivo do restaurante. Entre os destaques, estão o Coelho à caçadora com tagliolini na manteiga e sálvia (R$ 120) e o Macaroni recheado com cogumelos frescos sobre mornay sauce (R$ 79), produzido artesanalmente na casa. @lavarenneoficial


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GASTRONOMIA SOBRE TRILHOS Uma experiência gastronômica sofisticada a bordo de um vagão de trem luxuoso é a proposta do Expresso Classique, programa de luxo da Serra Verde Express. Toda quinta-feira, um chef renomado de Curitiba é convidado para criar um cardápio exclusivo, preparado no primeiro vagão-cozinha do Brasil. Para garantir um lugar nessa imersão ferroviária, é necessário adquirir as entradas no site da operadora, que custam a partir de R$ 279. @serraverdeexpress

#QUINTOU! Para receber o fim de semana no melhor estilo, o +55 acaba de lançar o Open Wine, projeto que oferece aos curitibanos uma carta exclusiva de vinhos acompanhada por dicas de harmonização, intervenções artísticas e som acústico de primeira. Por R$ 39,90, o público pode degustar livremente todos os rótulos oferecidos pela casa, fornecidos com exclusividade pela Porto a Porto.

MAIS SABOR, MENOS PLÁSTICO A saúde do planeta também importa! Pensando nisso, a Vida Leve – marca de refeições prontas e saudáveis – anunciou a redução de embalagens plásticas em seus produtos. A partir de agora, a linha Cardápio Packs armazena os alimentos em pacotes recicláveis e livres de bisfenol – um componente químico do plástico que se torna prejudicial à saúde quando aquecido junto dos alimentos. Agora, além de saudáveis, as refeições da Vida Leve também são sustentáveis. @vidaleve_tudoleve

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1. 2. 4. DIVULGAÇÃO. 3. PAULINHA KOZLOWSKI. 5. MIGUEL ANTONIO AMARAL.

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Um olho no peixe e outro na gestão Francisco Urban fala sobre os 50 anos do Bar do Victor e os desafios para se manter como referência na gastronomia curitibana QUAIS OS MAIORES DESAFIOS NA GESTÃO? Hoje, nas quatro embarcações, somos 150 partners e acredito que é preciso ter processos claros e funcionais, com indicadores objetivos para que possamos corrigir os problemas de forma rápida e segura. Pessoas são um desafio e trabalhamos muito para deixá-las cada vez mais bem preparadas para que possam, de verdade, colaborar para que nossa entrega seja cada vez melhor.

COMO SE MANTER NO RADAR E NO ROTEIRO DOS CURITIBANOS POR MEIO SÉCULO? Além de todo o trabalho de criação dos petiscos e pratos feitos pelo seu Victor no começo dessa história, é uma soma de fatores como o tradicionalismo do curitibano, a qualidade dos nossos fornecedores de frutos do mar, a própria localização geográfica na cidade, o prazer em servir, o olhar dos proprietários, a seriedade da equipe, as instalações, entre outros. O QUE VOCÊ NÃO REPETIRIA NOS PRÓXIMOS 50 ANOS DE HISTÓRIA? Dentro da trajetória de crescimento do Grupo Victor o que ficou muito marcado em mim foi não ter participado da montagem da equipe da nossa embarcação da Praça da Espanha. Acredito que isso a deixou sem os valores e qualidades existentes nas demais casas. 72 VIVER CURITIBA

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toneladas de pescados in natura por mês é o consumo médio nas quatro casas do Grupo Victor

NESSE SENTIDO, O QUE VOCÊ PENSA PARA O FUTURO? Eu quero que a equipe Victor esteja cada vez mais forte e tenha cada vez mais autogestão, além de visão do dono. Acredito que dessa forma poderei estar menos presente nas rotinas e na operação propriamente dita. Precisamos ser profissionais e orientados para resultados, tanto com relação à experiência dos clientes quanto ao retorno financeiro do Grupo Victor. O QUE FAZ ALGUÉM SER UM BOM CHEFE E EMPREENDEDOR? Trabalho, persistência, saber ouvir, saber contratar, saber demitir, saber dizer não e sonhar muito, sempre. QUAL É O VOLUME CONSUMIDO PELO GRUPO? Nosso consumo médio, nas quatro embarcações, é de aproximadamente 11 toneladas de pescados in natura por mês. O Grupo Victor conta com vários fornecedores e parceiros de várias regiões do país, o que nos permite escolhermos melhor os produtos e a melhor época para comprá-los também. QUAL É O FATURAMENTO MÉDIO DO GRUPO? O INVESTIMENTO FEITO NA PRAÇA DA ESPANHA JÁ “SE PAGOU”? O faturamento médio do Grupo está na faixa de 1,2 milhão de reais por mês. Com relação aos investimentos feitos na última embarcação, não se pagaram ainda. Hoje, trabalhamos duro para termos resultado operacional, o que na atual conjuntura do país é algo muito bom. Para recuperarmos todos os investimentos, precisaremos de alguns anos de bons ventos.


VEREMOS EM BREVE NOVOS EMPREENDIMENTOS? Hoje, não vejo necessidade ou espaço para novos empreendimentos. Estamos trabalhando para fortalecermos bem os restaurantes existentes, otimizá-los e fazer com que a experiência dos clientes seja cada vez melhor. Projetos pequenos podem ser interessantes, desde que bem planejados e com baixo investimento. Mas as inovações continuarão, como o Wine Bar que abrimos na Praça, com cardápio especial, para oferecer novas experiências para nossos clientes.

Sr. Victor e Francisco Urban: lições sobre respeito

QUAIS FORAM AS MAIORES LIÇÕES DO VELHO VICTOR? Principalmente o respeito que precisamos ter por todo o processo, com os fornecedores e com o próprio mar, que é o dono dos nossos pescados. Aprendi como comprar e cuidar dos pescados. A sensibilidade de observar muito o negócio e estar atento a qualquer sinal diferente que apareça. Costumo dizer que ele foi o empreendedor que achou o diamante e eu cuido para dar mais brilho e beleza para esse diamante.

DE CASA Conheça os pratos preferidos do comandante do Victor

MOQUECA CAPIXABA DE CAMARÃO Seleção de camarões combinada com molho refogado de tomates e temperos. Acompanha arroz branco, farofa de dendê e pirão de peixe. Serve 2 pessoas e custa R$ 119.

BACALHAU DA CASA Bacalhau em lascas, cebola, alho, pimenta da casa, batata, tomate, azeitona preta e ovos. Acompanha arroz branco. Serve 2 pessoas e custa R$ 119.

CAMARÕES DE PORTUGAL Camarões à milanesa, arroz cremoso com brócolis, alho laminado e queijo coalho. Gratinado e acompanha porção de mandioca frita. Serve 2 pessoas e custa R$ 129. WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 73


Evite o consumo excessivo de รกlcool. Venda e consumo indicados para maiores de 18 anos. Se beber, nรฃo dirija.

DESTINOS

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CHANDONBRASIL WWW.CHANDON.COM.BR


DESTINOS Quéribus apresenta uma magnífica vista panorâmica do topo da montanha das cidades vizinhas, castelos medievais e do Mar Mediterrâneo

Uma França iluminada Sul da França encanta por suas paisagens de tirar o fôlego, história, gastronomia e roteiros de fé POR ELLEN NOGUEIRA WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 75


DESTINOS

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muito bom dar um tempo na rotina, descobrir novos horizontes e costumes, conhecer gente diferente. Em maio, tive a oportunidade de viver momentos incríveis com um grupo de amigas numa viagem que reuniu gastronomia e espiritualidade no Sul da França. Mas antes que você pense que a ideia era só comer e rezar, devo dizer que essa viagem foi muito mais. Foi uma verdadeira aula de história por uma das regiões mais impactadas pelas Cruzadas, as guerras religiosas. Nas cidades do Languedoc-Roussillon, cada espaço parece contar uma história. Praticamente todos os principais centros da região, Montpellier, Albi, Narbonne, Carcassone e Béziers, já existiam nos tempos dos romanos. Na Idade Média, entre os séculos XII e XIII, eles foram polos vitais de um importante movimento herético medieval c­ onhecido

como catarismo. Os cátaros – heréticos cristãos medievais – abalaram os alicerces da Igreja Católica e foram fundamentais para o desenvolvimento de uma religiosidade mais pura. Até hoje meta de peregrinações religiosas e culturais, o Languedoc-Roussillon oferece grande variedade de roteiros para quem deseja visitar seus castelos, catedrais, fortalezas e museus dentro do espírito que caracterizava a tradição cátara. Toda a região possui excelente infraestrutura para o turismo, nos transportes, na hotelaria e na gastronomia, com vários restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. A energia do lugar, que era habitado pelos cátaros e templários, convida a uma reflexão sobre como está a nossa fé. Os relatos das disputas nos ensinam a olhar para o nosso dia e buscar uma vida mais simples, mais verdadeira. Nossa viagem foi proporcionada pelo Mãos Sem Fronteiras, uma organização internacional que promove o bem-estar, da qual a VIVER é parceira aqui no Brasil. A sede fica em Belvianes-et-Cavirac e foi onde ficamos hospedadas e pudemos conhecer um pouco mais sobre meditação e estimulação neural, já bastante difundidos por aqui. Conhecemos muitos lugares especiais, selecionei alguns imperdíveis para dividir com você um pouquinho da história de cada um. A ÚLTIMA FORTALEZA O castelo cátaro Quéribus é um memorial impressionante do século XIII. Mesmo com um grande histórico de disputas, foi somente em 1255 que essa fortaleza montanhosa caiu para os cavaleiros católicos franceses. Quéribus foi o último dos castelos cátaros, a sua captura representa o fim do movimento organizado de resistência à Igreja Católica e seus desmandos. O castelo é alto e isolado. A caminhada exaustiva até a montanha é recompensada pela arquitetura, história e principalmente pela vista. A maior parte do castelo está bem preservada, os fortes ventos uivando por toda a estrutura proporcionam um efeito quase surreal. De Quéribus, é possível observar os Pirineus de um lado e o Mediterrâneo do outro.

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O PRIMEIRO ESPUMANTE DO MUNDO A 25 quilômetros de Carcassone conhecemos Limoux, que faz parte do Languedoc, a região vinícola da costa mediterrânea da França, onde a vinicultura foi iniciada pelos gregos e desenvolvida pelos romanos. A estrela da região é a Blanquette de Limoux, reconhecida pelo Institut National de L’Origine et de la Qualité (INAO) como o primeiro vinho espumante do mundo. Documentos históricos de 1544 atestam que o Sieur d’Arques, um poderoso senhor feudal do Razès, comemorava suas vitórias militares com a Blanquette, feita de uvas mauzac, chamada na região de blanquette, isto é, branquinha, por conta de sua cor clara. Somente duzentos anos depois que Dom Pérignon (1639-1715) desenvolveu o método champenoise. O que faltou então para que a Blanquette ficasse famosa como sua coirmã, a Champagne, com certeza foi a ausência de um autor, um pai que colocasse foco na divulgação por toda a Europa. Mas atualmente a “branquinha” dos franceses vai muito bem, obrigada, e tem uma produção anual de mais de 4 milhões de garrafas. VIAGEM AO CENTRO DA TERRA A Caverna de Limousis fica pertinho de Carcassone e é uma verdadeira viagem ao centro da Terra. Com centenas de formações minerais multimilenárias, as estalactites e estalagmites. A Pré-História está presente nos vestígios de arranhões deixados por ursos nas paredes dos primeiros cômodos, além de ferramentas, cerâmica e ossos neolíticos. Durante o percurso, encontra-se um lago com água em tom de azul-piscina que encanta e ali a gente perde alguns minutos para admirar e fotografar todos os detalhes, confesso que fiquei com vontade de mergulhar mesmo estando muito frio. Na última gruta tem um maravilhoso lustre de aragonita, único no mundo, suas dimensões são 4 metros de altura e 10 metros de largura. WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 77


DESTINOS

A APAIXONANTE CARCASSONNE Carcassonne é surpreendente, localizada bem no sul da França, quase na fronteira com a Espanha, essa pequena, mas belíssima cidade medieval, concentra no seu centro histórico – conhecido como La Cité – uma cidadela medieval bastante preservada, erguida no topo de uma enorme colina de mais de 550 metros de altitude, às margens do rio Aude. La Cité é uma das maiores construções medievais de toda a Europa. Suas muralhas duplas são coroadas por 32 torres pontiagudas e, do lado de dentro, está o belo ­Château Comtal, um castelo do século XII que pode ser visitado e até andar no topo das suas muralhas. Vale lembrar que Carcassonne foi amplamente dominada pelos povos cátaros, religiosos fundamentalistas, que foram perseguidos e massacrados pelas Cruzadas do século XIII. Além de visitar o castelo e andar pelas ruelas calçadas em pedra no centrinho, visitamos a catedral e namoramos as vitrines das lojas de doces. Para o almoço a dica é ir de cassoulet, o prato tradicional da cidade, uma espécie de sopa bem cremosa feita com feijão branco e carnes de caça. A cidadela iluminada à noite é ainda mais impressionante, parece uma enorme maquete de tão perfeita.

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1. Carcassone é uma linda cidade cercada por muralhas. Dentro da fortaleza está a Basílica de Saint-Nazaire. 2. Castelo Château Comtal, na cidade de Carcassone. 3. Vista da Casa Templária, sede do Mãos sem Fronteiras. 4. As vitrines irresistíveis de doces. 5. As ruelas charmosas de Carcassone

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DESTINOS SÓ A FÉ EXPLICA Lourdes foi um dos pontos altos da viagem e é bem difícil explicar o porquê. É daquelas coisas que só a fé explica. Quando se chega ao Santuário construído sobre a gruta em que em 1858 a menina Bernadette Soubirous teve a visão da Virgem Maria, parece que uma energia muito maior toma conta de você. As visões de Bernadette foram reconhecidas pelo Vaticano e a garota foi beatificada em 1933. Desde então Lourdes é um dos maiores centros de peregrinação do mundo católico, à semelhança do Santuário de Nossa

Senhora de Fátima em Portugal, Aparecida no Brasil, Guadalupe no México e da Basílica de São Pedro, no Vaticano. A Basílica lembra o gesto bíblico dos braços abertos, símbolo mundial da fraternidade entre os homens. A cidade possui mais hotéis per capita do que qualquer outro lugar da França e, apesar de todo o comércio no seu entorno, não desaponta. Muita gente que programa essa visita a Lourdes, aproximadamente seis milhões de pessoas, vai em busca de curas, agradecimentos e de fortalecimento na fé. Lourdes é um daqueles destinos que é preciso viver. Santuário de Nossa Senhora de Lourdes é um dos mais visitados do mundo e foi construído no final do século XIX

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FOTO: RICARDO FRANZEN/EBANX.

BUSINESS

Do silício ao pinhão Você já conhece as startups que formam o ecossistema de inovação em Curitiba? Saiba quais são e entenda como a cidade vem se destacando na área POR NAIADY PIVA

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BUSINESS

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lguns dos olhares mais atentos do Vale do Silício, nos Estados Unidos, estão voltados para o entorno do Terminal Guadalupe, em Curitiba. Ali se encontram algumas das startups mais promissoras da América Latina, em prédios até há pouco ocupados por tradicionais empresas da cidade. Nomes como Ebanx, Contabilizei, Pipefy, Olist e MadeiraMadeira colocaram Curitiba no mapa da inovação. São startups que faturam milhões, empregam centenas e que já abrem as portas para uma novíssima geração de empresas de tecnologia. Quando se fala em startup, muita gente imagina uma garagem. Steve Jobs, no porão, criando o primeiro Macintosh. Ou pensa em um grupo de jovens com uma ideia maluca na cabeça e muita vontade de testar − até descobrir o que dá certo. O estereótipo tem seu fundo de verdade. Muitas startups nascem assim. Mas, para florescer, elas precisam de algo chamado “ecossistema de inovação”. O que em Curitiba convencionou-se chamar de Vale do Pinhão. Ecossistema, um organismo vivo, é composto de pessoas, empresas e instituições que fomentam a inovação. O que inclui as universidades, que formam talentos. E aceleradoras e incubadoras, que “criam” startups. ORIGENS A matéria-prima para criar esse ecossistema Curitiba sempre teve de sobra. Universidades de excelência, empresas de tecnologia de renome (como Positivo e Bematech) e uma vocação para inovação que remonta aos anos 1960, com a criação do Ippuc. Mas quando a onda das startups aportou no Brasil, no início dos anos 2000, a capital paranaense ficou para trás. As iniciativas existentes eram pontuais e não tomavam a forma de movimento como ocorreu em Belo Horizonte (MG), Recife (PE) ou Florianópolis (SC). A comparação com a capital catarinense era inevitável. “Se Floripa é reconhecida nacionalmente como um polo de inovação, por que Curitiba não consegue?” De uma hora

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O impacto do crescimento das startups já é perceptível na economia da cidade. No primeiro trimestre deste ano (2019), a arrecadação do Imposto Sobre Serviço (ISS) entre as empresas de tecnologia cresceu 20% em relação ao mesmo período, segundo dados do Caged tabulados pela Assespro, que representa as empresas do segmento. Isso apesar de a Prefeitura ter reduzido o ISS de 5% para 2% para essa categoria de empresas, com o programa Tecnoparque.

O fundador da Olist, Tiago Dalvi

para a outra, esse questionamento se tornou obsoleto. Pelo que tudo indica, a cidade já tem seu lugar cativo no campo da inovação. A VIVER Curitiba conversou em exclusividade com os principais nomes à frente das startups curitibanas, e muita gente considera que a cidade já compete, pelo menos, de igual para igual com Florianópolis e Belo Horizonte. “E nos próximos dois anos essa consolidação vai ficar cada vez mais clara”, avalia o VP de Marketing da MadeiraMadeira, Robson Privado. André Boaventura, sócio e diretor de Marketing do Ebanx, vai na mesma linha: “Esse tipo de reconhecimento é compatível com o que empresas, profissionais e iniciativas da cidade estão entregando. A inovação em Curitiba não é um desejo para o futuro, mas é a história que estamos escrevendo e vivendo hoje”. Polos de inovação dependem de uma tríade entre bons exemplos de empreendedores, talentos e investimento, acredita o fundador da Olist, Tiago Dalvi. Três pontos em que Curitiba vem se consolidando. “Bons exemplos de empresas maduras crescendo servem como ‘faísca’ para atrair e fomentar outras empresas. E também para atrair talentos já gabaritados de setores tradicionais para startups”, opina.


O QUE FAZEM AS PRINCIPAIS STARTUPS DE CURITIBA?

AQUELE EMPURRÃO Um dos reflexos dessa maturidade é o desenvolvimento de um mercado de investimentos. O investimento em startups funciona como uma escadinha: começa pequeno e vai crescendo à medida que a empresa vai provando que seu modelo de negócios funciona. “O empreendedor curitibano até encontrava investidores-anjo, para fazer um aporte inicial. Mas, para continuar, precisava ir para outros lugares, como São Paulo ou Florianópolis”, explica Mariana Foresti, gestora do Hi.Capital, fundo de investimentos curitibano que procura 10 startups já em fase mais madura para investir o chamado “capital semente”. Os aportes devem variar entre R$ 300 mil e R$ 500 mil em cada empresa.

1. DIVULGAÇÃO/OLIST. 2. RICARDO FRANZEN/EBANX.

PRÓXIMOS PASSOS À frente da Agência Curitiba, Cris Alessi se dedica a propagandear o trabalho do Vale do Pinhão pelo mundo. Dentro de casa, a agência trabalha para conectar a gestão pública ao ecossistema de uma forma complementar à dos demais atores. Nos próximo período, o órgão vai intensificar o projeto de construir uma cidade inteligente, levando a inovação para dentro da gestão pública. Um exemplo deve ser o novo plano de mobilidade da cidade, construído em conjunto com o Ippuc, além de atuação junto à Câmara de Curitiba para viabilizar um fundo municipal de inovação. É um trabalho constante. “A gente costuma dizer que uma cidade inteligente nunca está pronta”, comenta Cris. Entre as startups, há uma nova leva de empresas robustas chegando. Nomes como Bcredi, PontoMais, GoEpik, Fohat, Juno e Tecnofit surgem fortes. Em paralelo, há um cheirinho de unicórnio no ar. Os animais místicos, inexistentes na natureza, são usados para designar startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Há poucas no Brasil. Mas muita gente aposta que o unicórnio curitibano está cada vez mais próximo.

EBANX A startup processa pagamentos. Empresas como Aliexpress, Spotify e Airbnb utilizam o sistema do Ebanx para processar pagamentos no Brasil, o que permite que elas aceitem cartões de crédito nacionais e boleto bancário, por exemplo. O Ebanx atua em toda a América Latina, com clientes do mundo inteiro. CONTABILIZEI É a primeira e maior plataforma de contabilidade on-line do Brasil. Com um custo muito baixo, de menos de cem reais por mês, a empresa é uma grande alternativa para pequenos negócios. A sede do Ebanx fica no chamado Vale do Guadalupe, onde se encontram algumas das startups mais promissoras da América Latina

OLIST A startup começou como uma loja de artesanato no Shopping Omar. Hoje, é a maior loja virtual do país. A Olist faz a ponte entre vendedores virtuais e grandes portais de venda, como Casas Bahia e Americanas.com. PIPEFY A Pipefy desenvolve sistemas de gestão para empresas de todos os portes. A startup já nasceu global, e hoje atua em mais de 150 países. Recentemente, a empresa mudou sua sede oficial para São Francisco (EUA).

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MADEIRAMADEIRA Maior loja virtual de produtos para casa do país, a MadeiraMadeira vende de objetos de decoração a materiais de construção. A empresa trabalha sem estoque, no modelo “ship-to-home”.

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BUSINESS

De Curitiba para o Brasil

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Inspirar vence pela 3.ª vez o prêmio de melhor franquia de pós-graduação do Brasil e está entre as 16 melhores instituições de ensino do país

stá prevista para o segundo semestre a inauguração do novo câmpus da Faculdade Inspirar. A nova sede será no Jardim Schaffer e vai contar com 11 mil m2. Está sendo construída toda com base em “design thinking” e promete ser um campus de referência em todo o país. Esse é apenas mais um passo do grupo curitibano que nos seus 20 anos de história coleciona excelentes resultados. A Faculdade está entre as 16 melhores instituições de ensino do país segundo o MEC, uma vez que conquistou pela entidade nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC 5). Outra informação que chama a atenção é que é a única faculdade do Paraná a ter 5 estrelas no Ministério da Educação por duas vezes consecutivas. Uma das razões do sucesso é sem dúvida o foco. Entre diversas particularidades da Inspirar, está o fato de ser referência em cursos voltados para a área da saúde. A experiência dos fundadores, ambos fisioterapeutas, tem conduzido todo o trabalho da faculdade, que já lançou mais de 4 mil cursos de extensão e pós-graduação e formou mais de 25 mil alunos. Dr. ­Esperidião Elias Aquim é um dos grandes nomes da Fisioterapia em UTI e Dr. Marcelo Marcio Xavier conduz a Gestão em Educação com excelência. A MELHOR FRANQUIA A expansão foi rápida. A primeira franquia abriu em 2011 e, após sete anos, está presente em to­­ das as ­regiões, de Norte a Sul, com 25 uni­­­ dades. Em 2017, a rede faturou R$ 20 milhões, em 2018 R$ 25 milhões e, este ano, a previsão é fechar com R$ 36 milhões de faturamento. Pelos resultados, vem mais por aí. O Grupo Inspirar acaba de conquistar o Prêmio Excelência em Franchising

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da ABF, pela terceira vez consecutiva. Ano passado, a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios entregou o título de Melhor Franquia de Pós-Graduação do Brasil para a Faculdade Inspirar. O ranking tem como base a pesquisa da Serasa Experian e é o único levantamento que avalia a satisfação do franqueado – aquele que investiu na marca. “Nosso modelo de negócios é bem diferente do que vemos no mercado. Em Curitiba fica nossa estrutura de suporte para o Brasil inteiro, do setor comercial ao acadêmico, passando pelo Marketing, Financeiro e Administrativo. Isso faz com que nosso franqueado não necessite de muitos funcionários. Além disso, temos um padrão de qualidade único, com professores de referência ministrando a mesma aula no Nordeste ou Sudeste”, explica Ricardo Carneiro, vice-presidente de franchising do Grupo.

www.inspirar.com.br


NÚMEROS QUE INSPIRAM R$ 36 milhões é o faturamento previsto para 2019

4 mil cursos de extensão e pós-graduação lançados

25 mil alunos formados

11 mil m2 é a área do novo câmpus WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 87


BUSINESS

A volta do Sr. Banana E quando a paixão pela música fala alto? Depois de 20 anos, o advogado Fabiano Neves retorna aos palcos com a banda curitibana de maior sucesso

A VIDA E A ARTE Apaixonado por bateria, desde muito cedo Fabiano teve que conciliar a rotina de ensaios e apresentações com a faculdade de Direito. Antes de ingressar como músico do Sr. Banana, Fabiano fez parte das bandas Falsa Doutrina, ­Azeitona Dá um Tempo e Inghynoranth’s. Se você ia em bares e festas naquela época, com certeza já curtiu o som deles. O sucesso da banda Sr. Banana os levou a assinar contrato com a gravadora britânica Virgin Records. Fabiano teve de trancar a faculdade por quatro anos e também deixar o estágio na área jurídica. Foi aí, então, que ele passou a gerenciar a carreira artística da banda e, com a experiência que adqui88 VIVER CURITIBA

riu nos estágios, começou a aplicar seu conhecimento em Direito Empresarial, Contratos e Direito Autoral. Depois de quatro anos, Fabiano retornou à faculdade e também ao estágio. A experiência do trabalho anterior o ajudou na retomada da atividade jurídica, já que tinha vivenciado experiências empresariais e comerciais durante os anos de viagens a trabalho por todo o Brasil e pelo exterior, convivendo com executivos da gravadora, jornalistas e formadores de opinião. Porém, em seu retorno aos estudos, Fabiano optou por travar seu envolvimento com os palcos e o mais próximo que chegou da música foi por conta do Direito Autoral e Direito do Entretenimento. Por trabalhar com Direito Ambiental, na defesa de vítimas de grandes acidentes naturais, atualmente ele viaja muito para o litoral e para o interior, o que possibilita seu contato com diferentes pessoas e culturas. E para quem pensa que não existe nenhuma ligação entre música e Direito, Fabiano faz questão de destacar: “A música também exige dedicação, disciplina, esforço, estudo, empreendedorismo e riscos”. www.srbanana.com.br

O show Sunset Reggae Tour 2019 conta com o repertório de seus principais sucessos como “Dignidade”, que acaba de ser inscrita para o Grammy Latino deste ano, além das novas músicas “Não Vá” e “Pura confusão”. Na foto, Fabiano Neves (percussão), Gui Vianna (guitarras e violões), Edu Pizzatto (vocal, guitarra e violões), Gabriel Teixeira (guitarra e vocais), Bruno Balainha (baixo), Lucio Balainha (bateria)

FOTO: DIVULGAÇÃO.

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esde 2016, a VIVER conta histórias de profissionais que têm um hobby, com o objetivo de inspirar as pessoas a dar um tempo na correria do dia a dia e ir em busca de atividades prazerosas. Nossas descobertas já nos levaram a uma médica dançarina de tango, um chef de cozinha artista plástico, uma advogada tatuadora, entre outros. Gente que tem uma paixão e pode até deixar um pouco incubada, mas que em determinado momento vai atrás e a retoma com tudo. É o caso de ­Fabiano Neves, advogado ambientalista, empresarial e securitário, sócio da banca de Advogados Neves Macieywski, Garcia & Advogados Associados. Ele é percussionista da banda Sr. Banana, grupo musical curitibano que teve grande destaque no cenário nacional no fim da década de 1990. Depois de 20 anos longe dos palcos, a banda retomou os shows e a música voltou a fazer parte da vida de Fabiano.


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NOSSOS RESTAURANTES CERTIFICAÇÃO BLACK CLUB

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INSIDE BY ELLEN NOGUEIRA

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FOTOS: FELIPE DE SOUZA

VILLA VIVER E MONREAL

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A chuva contribuiu para deixar a Villa VIVER ainda mais charmosa para receber os arquitetos convidados da Construtora Monreal. Depois de conhecer cada espaço e se surpreenderem com a riqueza de detalhes, eles foram recebidos com um almoço delicioso preparado pela chef Helô Miranda.

1. Luis Carneiro, Sumara Bottazzari, João Matos, Melissa Mussi, Yara Mendes, Claudia Baggio, Nathalya Loyola e Olga Bergamini. Na parte de trás, Manoel Baggio, Alexandre Garcia, Guido Garcia e Cassiano Garcia. 2. Alexandre, Guido e Cassiano Garcia. 3. Claudia Baggio Pereira e Manoel Baggio. 4. Nathalya Loyola. 5. Olga Bergamini e Sumara Bottazzari 6. Yara Mendes. 7. Claudia Baggio Pereira, Manoel Baggio e Luis Carneiro.

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INSIDE

AFTER OFFICE Continuando o seu propósito de qualificar e fortalecer o setor, o Núcleo Paranaense de Decoração realizou o After Office – evento que reuniu experts em áreas criativas para falar sobre gestão de imagem, mindfulness e inovação. O encontro aconteceu na sede da Pastilhart, que está completando 20 anos, e resultou em um fim de tarde descontraído e inspirador!

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1. Fabio Pacheco, Gisela Miró , Rafael Costa Carvalho Silva, Nelson Machado e Alexandre de Lara. 2. Claudia Nogarolli. 3. Valkiria Macedo, Fabio Pacheco e Nara Moraes. 4. Debora Valin Guimarães e Nadia Alessi. 5. Paulo Tabajara e Dalton Vidoti.

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FOTOS: FELIPE DE SOUZA.

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TON SUR TON NA VILLA VIVER Dia de frio também é dia de Villa VIVER. Com o aconchego que só um fogão a lenha consegue proporcionar, recebemos os arquitetos convidados da Ton Sur Ton que participaram da CASACOR para uma tarde de muitas risadas e comidas deliciosas.

FOTOS: FELIPE DE SOUZA.

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1. Lilian Miranda, Edgard Corsi, Rafael Gandolfi, Alessandra Gandolfi, Luis Carneiro, Ana Carolina Boscardin, Melissa Mussi, Suely Ruon, Wilson Elias, Sonia Elias, Gustavo Assis, João Matos, Maria Alice Crippa e Ellen Nogueira. 2. Wilson e Sonia Elias. 3. Gustavo Assis e Maria Alice Crippa. 4. Edgard Corsi e Ana Carolina Boscardin. 5. Rafael Gandolfi, Alessandra Gandolfi, Maria Alice Crippa, Sonia e Wilson Elias. 6. Rafael e Alessandra Gandolfi. 7. Suely Ruon.

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INSIDE

VIVER AO VIVO O lançamento da edição especial de Mães da VIVER também marcou a estreia do espaço gastronômico do Shopping Mueller. Os convidados se surpreenderam com o novo visual, e a superintendente Daniela Baruch destacou que, além do Outback e da chegada do Pecorino, outras grandes atrações serão apresentadas até o final do ano.

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1. Fabio e Laura Pacheco. 2. Cassia Assumpção e Marcio Trein. 3. Andrea Vieira e Priscila Grocoske. 4. Elis Cabanilhas Glaser e Felicia Pretto. 5. Will Massami Igi, Karla Keiko e Aiko. 6. Halex Somensi, Liana Kuklik Michielin, Marillê Vanin e Ana Vanin. 7. Luis Carneiro, Ellen Nogueira, Daniela Baruch e Ciro Gonçalves. 94 VIVER CURITIBA

FOTOS: GUSTAVO NEVES DE ALMEIDA.

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FOTOS: PATRÍCIA KLEMTZ.

SE ESSA RUA FOSSE MINHA

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A Alameda Princesa Izabel, endereço do residencial Trend Home Soho – lançamento da Monarca com previsão de entrega em dezembro de 2019 – foi palco de uma iniciativa que transformou um trecho da rua num orquidário a céu aberto. Mais de 200 mudas foram plantadas por um grupo de convidados, incluindo o Prefeito Rafael Greca e a Secretária Municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, que elogiou a forma como as diferentes espécies de orquídeas foram fixadas nas árvores, com barbantes de algodão.

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1. Ruy Barrozo, Regina Rocha, Seme Raad Filho, Cintia Peixoto, Cristiano Viana e Mariana Pires. 2. Mariane Caponi, gerente de Marketing e relacionamento do Pátio Batel. 3. Marilza do Carmo Oliveira Dias, Rafael Greca e Seme Raad Filho. 4. Beto Madalosso e Ellen Nogueira. 5. Flávio Schiavon e Ana Letícia Virmond. 6. A chef Claudia Krauspenhar. WWW.VIVERCURITIBA.COM.BR 95


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LENNY NIEMEYER EM CURITIBA Em um evento exclusivo, a grife carioca Lenny Niemeyer inaugurou sua primeira loja em Curitiba, no Pátio Batel. A estilista e fundadora da marca, que empresta seu nome à label, recebeu convidados para um jantar de celebração no La Varenne. Depois, o público conferiu de perto a loja e todas as suas novidades.

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1. Juan Moraes e Lenny Niemeyer. 2. Carol Rocha Loures, Laura Assis, Ana Stephanes e Fernanda Richa. 3. Marcella Malszewski e Rosi Malszewski. 4. Ana Lucia Hyczy, Lenny Niemeyer e Larissa Hyczy. 5. Eliane Bueno, Marta Amin e Debora Tozzo. 6. Nicole Hauer e Laura Simões de Assis. 7. Bruna Abraão e Martina Abraão. 8. Larissa Hyczy, Lenny Niemeyer e Ana Lucia Hyczy.

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FOTOS: PATRÍCIA AMÂNCIO.

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NÚCLEO WINTER CELEBRATION Com a presença de grandes nomes da arquitetura e da decoração do estado, o Núcleo Paranaense de Decoração realizou o Núcleo Winter Celebration para comemorar a chegada do inverno. Mais de 120 profissionais participaram do evento, que aconteceu no TAJBar e contou com um cardápio delicioso e uma animada competição de customização de t-shirts.

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FOTOS: GERSON LIMA.

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1. Os integrantes do Núcleo Paranaense de Decoração. 2. Giorgine Biff, Renata Pisani, Yara Mendes, Gisela Miró e Flávia Bonet. 3. Bianca Lombardi, Ana Ávila, Hellen Giacometti, Carla Boabad e Adriane Cequinel. 4. Priscilla Rispoli, Simone Yared, Ana Crivellaro e Flávia Bonet. 5. Suzane Simon, Alexandra Gandolfi, Sueli Ruon, Jane Rocha, Ana Leticia Virmond e Raquel Lima. 6. Sergio Valliatti, Luycian Patrão e Leandro Lorca. 7. Mônica Pajweki e Marilda Pedroso.

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OLHAR CURITIBA

Há pelo menos dois anos eu venho tentando produzir uma fotografia que capturasse Curitiba e sua típica névoa matinal. Foram várias tentativas até acertar a manhã com as condições perfeitas. No dia da foto, acordei por volta das 5h40 para me deslocar até o Mercês a tempo de ter o privilégio de captar os primeiros raios de sol, tendo como pano de fundo os prédios da cidade, uma visão maravilhosa da nossa capital gelada, que me surpreende com sua luz a cada dia. Daniel Castellano, fotógrafo @dicastellano

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