0157 P23 01 02 000 500 - Aprender e Criar Integradores 5

COMPONENTES CURRICULARES: Língua Portuguesa E Matemática

PROJETOS INTEGRADORES

APRENDER

E CRIAR

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5o ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PROJETOS INTEGRADORES

ALESSANDRA CORÁ MARIANKA SANTA BARBARA RAPHAELLE VICENTIN

MANUAL DO PROFESSOR

COMPONENTES CURRICULARES: Língua Portuguesa E Matemática

PROJETOS INTEGRADORES

APRENDER

E CRIAR

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5o ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PROJETOS INTEGRADORES

ALESSANDRA CORÁ

Licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário Assunção. Professora nas séries iniciais do Ensino Fundamental e na Educação Infantil. Editora e autora de materiais didáticos e formadora de professores da rede pública e particulares.

MARIANKA SANTA BARBARA

Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Campina Grande. Professora da rede pública de São Paulo e formadora de professores. Autora de materiais didáticos.

RAPHAELLE VICENTIN

Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-graduada em Alfabetização pelo ISE Vera Cruz.

Professora da rede pública de São Paulo e formadora de professores. Autora de materiais didáticos.

1ª. edição - São Paulo, 2021

ALESSANDRA CORÁ MARIANKA SANTA BARBARA RAPHAELLE VICENTIN

MANUAL DO PROFESSOR

Aprender e Criar – 5º ano © 2021 Editora Sei

Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.

Direção editorial Sandro Aloísio Assistência editorial Maria Ester Duarte P. Recchi Equipe M10 Editorial Coordenação editorial Alessandra Corá Fernanda Azevedo Projeto gráfico de capa e miolo Arte - M10 Edição Cultura Escrita Produção editorial Vanessa Alves Preparação e revisão de textos Brenda Silva Caroline Cardoso Guilherme Borges Marina Bueno Salvine Maciel

Editoração eletrônica Eduardo Enoki Fanny Sosa Nathalia Scala Cinthia R. Y. Iconografia Imagens gerais e ilustrações técnicas Arte/ M10 Shutterstock.com Produção gráfica Reinaldo Correale Giliard Andrade

Todos os direitos reservados: Editora Sei Av. Profa. Ida Kolb, 551 - Jardim das Laranjeiras São Paulo - SP, 02518-050 Fone 55 11 3855-2100 www.editorasei.com.br contato@editorasei.com.br

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Impressão e acabamento Oceano Indústria Gráfica e Editora Ltda.

Rua Osasco, 644 – Rod. Anhanguera, km 33 CEP 07750-020 – Cajamar – SP CNPJ: 67.795.906/0001-10 Tel.: (11) 4446-7000

ISBN 978-65-88620-51-9 (aluno) ISBN 978-65-88620-52-6 (professor)

CARO PROFESSOR, É possível engajar os alunos?

Acreditamos que há várias estratégias para promover esse engajamento e neste material vamos propor a metodologia de projetos integradores como uma solução.

Frisamos que os projetos apresentam um roteiro possível, mas que cada professor deve promover os ajustes e adequações de acordo com os interesses e realidade de sua turma.

Por meio dos projetos propostos, os alunos exercitarão práticas, competências e habilidades importantes para uma formação integral e mais significativa. Para isso, eles vão definir um problema, investigar, pesquisar em diferentes fontes, fazer criações, comunicar seus aprendizados em momentos individuais e coletivos.

Não deixe de compartilhar e envolver toda comunidade escolar e os familiares na celebração desses ricos momentos de aprendizagem.

Esperamos que este material possa ajudar e apoiar sua prática.

As autoras

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SUMÁRIO SEÇÃO INTRODUTÓRIA .................................................................................................................................................. 5 O trabalho com projetos............................................................................................................................................... 5 Projetos com enfoque nos multiletramentos e no letramento matemático ..................................................................................... 5 O uso de tecnologia ..................................................................................................................................................................................................................................7 O papel do professor e as habilidades socioemocionais ................................................................................................................................... 7 A avaliação nos projetos integradores.................................................................................................................... 8 A coleção.......................................................................................................................................................................... 9 Os projetos da coleção ...........................................................................................................................................................................................................................9 As etapas .............................................................................................................................................................................................................................................................9 Quadro dos projetos do livro ..........................................................................................................................................................................................................10 Lista de competências e habilidades contempladas nesse volume ....................................................................................................... 11 Referências bibliográficas.........................................................................................................................................14 REPRODUÇÃO DO LIVRO DO ESTUDANTE COM ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS PROJETOS.................1 Orientações para o Projeto 1 .....................................................................................................................................................................................p. 9A - 33A Orientações para o Projeto 2 ..................................................................................................................................................................................p. 34A - 51A Orientações para o Projeto 3 ..................................................................................................................................................................................p. 52A - 71A Orientações para o Projeto 4 ................................................................................................................................................................................p. 72A - 96A

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SEÇÃO INTRODUTÓRIA O TRABALHO COM PROJETOS Os projetos que compõem esta coleção dialogam com a metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) e estão comprometidos com o desenvolvimento dos multiletramentos e do letramento matemático assumidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) tem foco na investigação e tem ganhado forças pelo fato de o aluno ser entendido como o centro da aprendizagem. Parindo desse princípio, o trabalho com projetos é uma das estratégias de metodologias ativas que pode contribuir para uma aprendizagem mais dinâmica, ágil e com significado.

Ainda, no desenvolvimento de projetos é comum que o professor lance mão de outras estratégias como sala de aula invertida, trabalho por estações, estudos de casos, filmes, storytelling, incluindo a aula expositiva.

Os alunos como protagonistas do trabalho, portanto, ampliam de forma sistemática as habilidades e competências voltadas para a capacidade comunicativa.

PROJETOS COM ENFOQUE NOS MULTILETRAMENTOS E NO LETRAMENTO MATEMÁTICO Na contemporaneidade, as formas de interação social são multifacetadas e as diferentes linguagens permeiam, cada vez mais, as práticas de leitura e escrita em diversas situações comunicativas e em distintos e novos gêneros.

Isso implica, no âmbito das práticas pedagógicas, uma formação que estimule as aprendizagens dos alunos em diferentes campos de atuação e esferas da sociedade, de modo que ultrapassem a condição de meros consumidores para desenvolver competências e habilidades que os permitam ser produtores de saberes também.

O trabalho com projetos facilita esse processo, pela própria dinâmica de elaboração de pesquisas em sala de aula pautadas em temas contemporâneos e de relevância para os alunos.

As etapas dos projetos colocam os alunos em contato com uma questão que têm a resolver (situação-problema) com o intuito de articular objetivos didáticos e objetivos sociais (os projetos têm um produto final que será compartilhado com a comunidade, usando variadas formas de expressão). Favorecem ainda a construção de novos conhecimentos pelos alunos, que são instigados a refletir sobre fatos cotidianos, relacionando-os a conhecimentos de seu repertório, por meio de procedimentos interdisciplinares que fomentam um “comportamento pesquisador”, que demanda uma aprendizagem ativa e exige do aluno o desenvolvimento de habilidades como levantar hipóteses, analisar, comparar, estabelecer relações, sintetizar, publicar informações etc.

Nesse contexto, os projetos da coleção favorecem os multiletramentos em sala de aula. Esse conceito é uma perspectiva de letramento que considera a “multiculturalidade característica das sociedades globalizadas e a multimodalidade dos textos por meio dos quais a multiculturalidade se comunica e informa [...]” (ROJO, 2012, p. 13).

Rojo e Moura (2012) destacam a importância de a escola propor aos alunos atividades que favoreçam a prática dos multiletramentos, de modo que compreendam e explorem a multimodalidade, ou seja, as diversas formas de significar dos textos por meio de diferentes semioses (cores, imagens, sons etc.), e, além disso, respeitem e valorizem a pluralidade de culturas e discursos.

De acordo com Rojo e Moura (2012), uma abordagem pedagógica dos multiletramentos se caracteriza como: [...] um trabalho que parte das culturas de referência do alunado (popular, local, de massa) e de gêneros, mídias e linguagens por eles conhecidos, para buscar um enfoque crítico, pluralista, ético e democrático – que envolva agência – de textos/discursos que ampliem o repertório cultural na direção de outros letramentos [...]. (ROJO; MOURA, 2012, p. 8). É papel da escola estimular o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias para os alunos participarem ativamente da sociedade da informação e da comunicação, contribuindo para que esta seja democrática e plural.

Sobre esse aspecto, a BNCC explicita o propósito de que os alunos não sejam meramente capazes de usar mídias digitais: Essa consideração dos novos e multiletramentos; e das práticas da cultura digital no currículo não contribui somente para que uma participação mais efetiva e crítica nas práticas contemporâneas de linguagem por parte dos estudantes possa ter lugar, mas permite também que se possa ter em mente mais do que um “usuário da língua/das linguagens”, na direção do que alguns autores vão denominar de designer: alguém que toma algo que já existe (inclusive textos escritos), mescla, remixa, transforma,

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redistribui, produzindo novos sentidos, processo que alguns autores associam à criatividade. Parte do sentido de criatividade em circulação nos dias atuais (“economias criativas”, “cidades criativas” etc.) tem algum tipo de relação com esses fenômenos de reciclagem, mistura, apropriação e redistribuição.

(BRASIL, 2018, p. 70).

Depreende-se daí o objetivo de desenvolver habilidades e competências que favoreçam não somente o uso das tecnologias mas também sua apropriação.

Rojo e Barbosa (2015) advertem que o conceito de multiletramentos não se restringe ao conceito bakhtiniano dos gêneros discursivos, visto que o processo de ensino-aprendizagem com enfoque nos multiletramentos é uma atualização conceitual, reconhecendo os enunciados contemporâneos multissemióticos.

As autoras destacam que os multiletramentos envolvem a articulação de distintas modalidades de linguagem além da escrita, como a imagem (estática e em movimento), a fala e a música. Essas modalidades, em consonância com as mudanças sociais e tecnológicas, expandem-se, diversificando as formas de disponibilizar e compartilhar informações e conhecimentos, bem como de lê-los e produzi-los, originando linguagens híbridas.

Dessa forma, as múltiplas linguagens dos gêneros discursivos em circulação nas esferas sociais requerem novas práticas de leitura, escrita e análise crítica, sendo necessários, assim, novos e multiletramentos, os quais são interativos (colaborativos), transgridem as relações de poder estabelecidas e são híbridos e fronteiriços de linguagens, modos, mídias e culturas (ROJO; MOURA, 2012).

Considerando isso, adotar uma abordagem em multiletramentos implica a adoção de práticas pedagógicas interdisciplinares, situadas, dialógicas, críticas e transformadoras, visando à formação de sujeitos criativos, autônomos e éticos, preparados para interagir ativa, crítica e democraticamente numa sociedade altamente conectada e em constante transformação.

Na área de Matemática, quando priorizamos a resolução de problemas, a investigação e o tratamento da informação como formas privilegiadas da atividade matemática, estamos privilegiando o objeto e a estratégia para a aprendizagem simultânea. A forma que encontramos de trabalhar o pensamento computacional associado ao multiletramento permitirá aos alunos desenvolverem competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para o próprio desenvolvimento do pensamento computacional.

O pensamento computacional não se limita à programação de computador, à capacidade de navegar na internet ou utilizar redes sociais; é: [...] uma estratégia para modelar soluções e resolver problemas de forma eficiente e, assim, encontrar soluções genéricas para classes inteiras de problemas (INSTITUTO AYRTON SENNA, 2019).

Está pautado nas capacidades de compreender, analisar, definir, modelar, resolver, comparar e automatizar problemas e suas soluções, de forma metódica e sistemática, por humanos ou computadores (quiçá por ambos), e pode ser organizado em quatro etapas: O tratamento da informação, segundo a BNCC, envolve

DECOMPOSIÇÃO

PADRÕES

Dividir a questão em problemas menores e, portanto, mais fáceis.

Identificar o padrão ou os padrões que geram o problema.

ABSTRAÇÃO Ignorar os detalhes de uma solução de modo que ela possa ser válida para diversos problemas.

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ALGORITMO Estipular ordem ou sequência de passos para resolver o problema.

[...] processos mais apurados de seleção e filtragem de informações, que podem requerer procedimentos de checagem e validação, comparações, análises, (re)organização, categorização e reedição de informações, entre outras possibilidades. (BRASIL, 2018, p. 500.).

Nesse sentido, as atividades propostas nos projetos desafiam os alunos a ler, a interpretar e a construir gráficos e tabelas. Além disso, demonstram ter um papel fundamental no desenvolvimento de diferentes habilidades relacionadas aos anos escolares indicados na BNCC, do pensamento computacional e dos multiletramentos, o que requer do aluno a comunicação de informações a partir da compreensão, interpretação, síntese dos dados e justificativa das conclusões a que chegaram, transcendendo, assim, as paredes da escola e preparando-o para atuar no mundo, de forma consciente, ética e responsável.

O USO DE TECNOLOGIA A internet tem sido cada vez mais utilizada como fonte de informação pelos jovens. Por isso, os alunos precisam aprender desde cedo a utilizá-la de forma adequada e a realizar uma navegação segura.

Veja algumas dicas para auxiliar seus alunos e orientá-los sobre como verificar a confiabilidade de um site: 1. Observar a extensão dos endereços eletrônicos.

2. As extensões mais recomendadas são: .gov (de uso exclusivo das organizações governamentais); .edu (que identifica organizações de ensino); e .gov (que representa organização sem fim lucrativo).

3. A extensão .com significa organização comercial; é a mais comum e a que apresenta os mais diversos tipos de conteúdo. Por isso, ao navegar por um site com essa extensão, é preciso conhecer a instituição responsável e analisar a autoria, consultando as abas “Quem somos” ou “Sobre”, por exemplo.

4. Consultar a data de publicação dos dados, principalmente quando se trata de notícia.

O PAPEL DO PROFESSOR E AS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS Na dinâmica de projetos, o professor assume o papel de mediador. Embora os projetos apresentem um roteiro e sugestões de encaminhamento é o professor que deve adequar as necessidades e interesses dos alunos na busca de resolver as questões propostas dos projetos. Isso significa que é possível rever uma proposição, ampliar ou mudar o foco de pesquisa de acordo com o desenvolvimento de cada turma. Essa é uma das riquezas do projeto, uma mesma proposição pode ter resultados enriquecedores e diversos.

Sabemos que as habilidades socioemocionais são imprescindíveis para a formação integral do ser humano. O trabalho com projetos ajuda com que os alunos além de adquirir conhecimentos e habilidades possam desenvolver de atitudes. Assim, o trabalho com projetos traz uma nova dinâmica que: [...] incorpora, por exemplo, a abertura para o novo; a perspectiva de uma ação voltada para o futuro, visando transformar a realidade; e a possibilidade de decisões, escolhas, apostas, riscos e incertezas. [...]. (ARAÚJO, 2003, p. 69).

O trabalho voltado a atender tais habilidades criar na escola um ambiente favorável à saúde mental de seus alunos, professores e funcionários, atingindo os familiares.

Veja a listagem das habilidades que os projetos podem atender: Abertura para o novo. Ser receptivo a novas experiências, sejam estéticas, culturais ou intelectuais. Alunos que trabalham essa característica desenvolvem a imaginação, a tolerância e a curiosidade.

Amabilidade. Tendência a pensar mais no coletivo do que de maneira individualista. O aluno que desenvolve essa característica se torna mais tolerante às diferenças e altruísta.

Altruísmo. Saber conciliar a satisfação pessoal com o bem-estar dos outros, além de saber dominar os instintos egoístas que são naturais a todo ser humano. Permite ao aluno aprender a conviver melhor com as pessoas e trabalhar colaborativamente.

Assertividade. Saber expressar com segurança tanto opiniões e pontos de vista quanto emoções e sentimentos. O estudante que trabalha essa característica consegue se sentir mais seguro quanto às suas qualidades.

Autoconhecimento. Conhecer as próprias competências, capacidades e limitações. Além disso, compreender as motivações e emoções que são significativas para cada um é importante para se tornar um aluno mais competente e estável emocionalmente.

Autoestima. É ser capaz de gostar de si mesmo e apreciar seus pontos fortes e suas limitações. Permite que o aluno desenvolva seu autoconhecimento e cresça mais confiante.

Autonomia. É a capacidade de tomar decisões por conta própria. É ver o aluno como um sujeito ativo na busca pelo conhecimento, estimular a sua capacidade de se organizar e de buscar respostas às suas perguntas.

Cooperação. É saber agir em conjunto para alcançar um objetivo comum, deixando os interesses pessoais de lado. O ambiente de diversidade da escola é uma oportunidade para que o aluno seja estimulado a trabalhar em conjunto.

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Empatia. É saber se colocar no lugar de outra pessoa com o intuito de compreender seus sentimentos e ações. Desenvolver a empatia faz com que os alunos se ajudem mutuamente. Esse conceito está intimamente relacionado com o altruísmo.

Organização. É a forma de dispor um conjunto de pessoas ou de tarefas para atingir um resultado em especial. Permite aos alunos compreenderem que pode ser mais simples atingir um objetivo com atitudes racionais e preparação.

Pensamento crítico. Assumir uma postura questionadora, compreender uma informação nova e analisá-la a partir de outras referências. Em um mundo cada vez mais dominado pela guerra de discursos e notícias falsas, o pensamento crítico afiado será um escudo dentro e fora da sala de aula.

Persistência. É manter-se constante na busca por um objetivo, apesar das adversidades. A persistência é vista como um valor importante a ser estimulado nos alunos, para que eles alcancem seus objetivos, de conquistas simples a complexas.

Resiliência. Usar as próprias habilidades para superar crises e sair mais fortalecido e experiente diante de cada adversidade. Para o aluno, é uma forma de estimular a persistência e o equilíbrio emocional.

Responsabilidade. Assumir as consequências pelo próprio comportamento, além de ser capaz de se comportar de maneira sensata. Permite ao estudante ter consciência de quanto suas atitudes têm efeitos.

Sociabilidade. É a tendência de as pessoas optarem por viver em comunidade e de estimular o bom relacionamento com os outros seres humanos. Na escola, as atividades em grupo são importantes para trabalhar as diferenças e fortalecer os laços de amizade entre os alunos.

Tolerância. É respeitar as ideias, crenças ou ações diferentes das suas. É manter uma atitude de aceitação em relação às pessoas que têm valores muitas vezes opostos aos seus próprios valores. Permite ao aluno que amplie sua capacidade de ouvir e aceitar o que é diferente.

Veja mais habilidades na listagem disponibilizada no endereço: https://novaescola.org.br/conteudo/ 12178/competenciassocioemocionais-de-a-a-z. Acesso em: 12 ago. 2021.

Para aprofundar e conhecer propostas de encaminhamento do trabalho, você pode consultar o material elaborado pelos Instituto Ayrton Senna disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institutoayrtonsenna/documentos/instituto-ayrton-senna-macrocompetencia-resiliencia-emocional.pdf?utm_source=site&utm_medium=hub-1507. Acesso em: 12 ago. 2021.

Desta forma, esperamos contribuir para uma comunidade escolar mais engajada, com pensamento crítico, com grande poder de argumentação, combatente ao bullying e bom relacionamento interpessoal.

A AVALIAÇÃO NOS PROJETOS INTEGRADORES Durante muito tempo, a avaliação como procedimento ao final do processo de ensino e como medida quantitativa imperou no cotidiano escolar. A partir dos estudos e das pesquisas realizadas por Ralph Tyler na década de 1930, iniciam-se os debates sobre a relevância da avaliação da aprendizagem, discussão que, no Brasil, começa a se fortalecer por volta da década de 1960.

Desse momento até aqui, muito se avançou. A avaliação é tomada como processo que permeia o ensino-aprendizagem e se materializa nos projetos de acordo com a BNCC (2018), que destaca, dentre outras ações, a necessidade de se “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos” (BRASIL, 2018, p. 17).

Nesse sentido, defendemos que a avaliação possibilite não apenas acompanhar a construção do conhecimento como também auxiliar o aluno na aprendizagem, uma avaliação processual, também conhecida como avaliação formativa.

Conforme Harlen (2005) citado por Santos (2016), “a mesma informação, recolhida do mesmo modo, chamar-se-á formativa se for usada para apoiar a aprendizagem e o ensino, ou somativa se não for utilizada deste modo, mas apenas para registar e reportar” (HARLEN, 2005, p. 208 apud SANTOS, 2016, p. 639).

Sob o viés da avaliação formativa, o objetivo é fornecer evidências que apoiem o desenvolvimento de ações pedagógicas, numa dinâmica que requer a participação ativa dos alunos e a intervenção planejada para apoiar as aprendizagens. Isso pode acontecer a partir do feedback do professor (ao analisar as evidências geradas com as atividades e retomar o que se espera que os alunos aprendam ao final de cada etapa), e por meio de um processo de autorregulação (como a autoavaliação sugerida em cada projeto).

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No trabalho com leitura, por exemplo, as evidências de aprendizagem são as habilidades de compreensão que precisam ser tomadas como orientação para o ensino. Como esta obra é destinada aos alunos de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, espera-se, por meio das atividades propostas, que eles consolidem os quatro processos gerais de compreensão textual apregoados pelo Programa Nacional de Alfabetização (PNA), quais sejam: – localizar e retirar informação explícita de textos; – fazer inferências diretas; – interpretar e relacionar ideias e informação; e – analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.

Considerando ainda as diversas práticas de multiletramentos, buscou-se ampliar esses processos, tendo por base muitas das habilidades de leitura previstas pela BNCC.

Avaliação diagnóstica Ao falar das estratégias para que ocorra aprendizagem significativa, alguns autores destacam variáveis para que ela ocorra, como a de que só se aprende significativamente com base no que já se sabe.

Disso decorre a necessidade de utilizar a avaliação diagnóstica para levantar os conhecimentos prévios dos alunos e planejar ações pedagógicas que garantam o que precisam aprender.

Nessa perspectiva, sugerimos que utilize a avaliação diagnóstica, identificada no PARA COMEÇAR, ao iniciar cada projeto para mapear os saberes de cada aluno, traçar metas e ajustar as demandas de aprendizagem, de acordo com a linha de chegada de cada projeto, ou seja, com o que cada um precisa atingir em cada proposta e que tem relação direta com o produto final dos projetos. Para isso, solicite aos alunos que respondam por escrito às perguntas da avaliação diagnóstica.

Depois, recolha o material produzido e analise as informações levantadas. Os dados gerados devem ser utilizados para direcionar as intervenções que se fizerem necessárias e o processo de ensino ao longo de cada projeto

A COLEÇÃO A coleção é composta por dois volumes, um para o 4º ano e outro para o 5º ano do Ensino Fundamental, organizados em 4 PROJETOS: um para cada bimestre. Cada projeto é composto por etapas de desenvolvimento descritas passo a passo.

Conheça quais são os projetos e as etapas de cada projeto.

OS PROJETOS DA COLEÇÃO 4º ano

5º ano

Projeto 1

Quem pode transformar o mundo em que vivemos?

É possível se locomover na cidade usando bicicleta?

Projeto 2

Lixo: problema ou solução?

Como fazer uma animação em stop motion?

Projeto 3

Criando e compartilhando memórias

Qual é a história do lugar onde você mora?

Projeto 4

Viajando pelo Brasil

Como os alimentos chegam à nossa mesa?

AS ETAPAS Nesse sentido, o percurso de atividade proposto parte de uma situação-problema real e demanda pesquisa, postura investigativa, práticas colaborativas e protagonismo dos alunos. Para isso, foi organizado por etapas que visam à construção de um produto final a ser compartilhado com a comunidade e o acompanhamento das aprendizagens durante o processo de ensino pelos próprios alunos e pelo professor, conforme descrito a seguir.

As etapas são sugestões que devem ser entendidas como possibilidades e não um caminho rígido.

Ao longo das etapas os alunos vão em busca de resolver a questão desafiadora proposta no início do projeto. Essa questão que vai conduzir o projeto, seu eixo principal.

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QUADRO DOS PROJETOS DO LIVRO Projeto 1 É possível se locomover na cidade usando bicicleta?

Projeto 2 Como fazer uma animação em stop motion?

Projeto 3 Qual é a história do lugar onde você mora?

Projeto 4 Como os alimentos chegam à nossa mesa?

Etapa 1 – Conversa inicial Resgatar os conhecimentos prévios dos alunos, apresentar a situação-problema e organizar as atividades do projeto.

p. 10/11 Ler imagem e conversar sobre meios de transporte.

p. 34/35 Ler imagem e conversar sobre animações.

p. 52/53 Ler imagem e conversar sobre o lugar em que mora.

p. 72/73 Ler imagem e conversar sobre alimentação diária.

Etapa 2 – Novas descobertas Estimular descobertas por meio de textos, imagens, infográficos e atividades diversas.

p. 14 Investigar a invenção e a evolução da bicicleta.

p. 38 Apreciar pinturas, conhecer a história do stop motion.

p. 56 Localizar a cidade onde mora e seus pontos turísticos.

p. 76 Refletir sobre como os alimentos chegam à nossa mesa.

Etapa 3 – Aprender mais Motivar novas aprendizagens sobre o tema do projeto.

p. 18 Refletir sobre os benefícios que a bicicleta pode trazer para o ambiente.

p. 42 Conhecer e criar um flip book.

p. 60 Pesquisar quando sua cidade foi fundada.

p. 80 Refletir sobre como podemos nos alimentar melhor.

Etapa 4 – Conexões Incentivar o estabelecimento de conexões.

p. 22 Conhecer os direitos e deveres do ciclista.

p. 44 Conhecer princípios de personagem e cenário em animação.

p. 62 p. 86 Fazer um passeio virtual Investigar informapela cidade onde mora. ções nutricionais.

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento Aprofundar o estudo sobre o tema do projeto.

p. 26 p. 48 Conhecer os sinais de Aprender e planejar trânsito e sinalização se- storyboard. mafórica para ciclistas.

p. 64 Pesquisar sobre o lugar em que vive.

p. 88 Pesquisar sobre produção de alimentos industrializados.

Etapa 6 – Preparação do produto final Organizar o conhecimento construído direcionado à solução do problema.

p. 29 Preparar o produto final, traçar rota no Google Maps e organizar campanha.

p. 49 Preparar e editar o produto final.

p. 66 Organizar os dados coletados e produzir um mapa interativo.

p. 92 Roteiro para produção de vídeo-minuto.

Etapa 7 – Finalização do projeto Compartilhar o produto final por meio de diferentes formas de expressão.

p. 32 Divulgar campanha.

p. 50 p. 70 Convidar a comunidade Divulgar o mapa propara assistir às animaduzido. ções.

p. 93 Exibição do vídeo-minuto.

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto Estimular o processo de avaliação e autoavaliação para subsidiar o trabalho.

p. 33 Avaliar o resultado do trabalho.

p. 51 Avaliar o resultado do trabalho.

p. 94 Avaliar o resultado do trabalho.

Etapas x objetivos

p. 71 Avaliar o resultado do trabalho.

A seleção de temas e encaminhamentos buscam apoiar o trabalho com as competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na escola. Nos projetos o foco é em ampliar as competências e apoiar o trabalho das áreas e componentes curriculares.

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Essa é a lista de competências e habilidades contempladas nesse volume.

COMPETÊNCIAS GERAIS (CG)

PROJETO 1

PROJETO 2

1. Conhecimento — Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Pensamento Científico, Crítico e Criativo — Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

PROJETO 4

X

X

4. Comunicação — Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Cultura Digital — Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

PROJETO 3

X

X

X

X

10. Responsabilidade e cidadania — Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

X

X

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS Língua Portuguesa (CELP) 3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

X

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

X

X

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

X X

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

X

X

X

Matemática (CEMA) 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

X

X

X

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

X

X

HABILIDADES (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

X

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

X

X

X

X

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

X

X

X

X

(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.

X

X

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(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

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(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

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(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.

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(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

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(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

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(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

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(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.

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(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).

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(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.

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(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.

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(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

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(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

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(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

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(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.

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(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.

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(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

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(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.

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(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.

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(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade.

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(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.

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(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.

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(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.

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(EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.

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(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

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(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras ortográficas.

(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.

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(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.

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(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

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(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

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(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.

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(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é desconhecido.

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(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre outros.

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(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre as partes e delas com o todo.

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(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.

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(EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de objetos no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção e de sentido e giros.

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(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.

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(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias digitais.

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(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.

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(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.

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(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.

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(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.

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(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.

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(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.

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(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.

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(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

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(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).

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(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

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(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

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(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

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(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.

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(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.

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(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.

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(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.

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(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, Ulisses Ferreira. Temas transversais e a estratégia de projetos.

São Paulo: Moderna, 2003. p. 69.

A obra traz a perspectiva dos temas transversais e a educação em valores para o cotidiano da escola, em busca de solução para os problemas sociais.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 16 ago. 2021.

A Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo que define um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens que todos os alunos devem desenvolver ao longo dos anos de escolaridade da Educação Básica.

GREGO, Sonia Maria Duarte. A avaliação formativa: ressignificando concepções e processos. Unesp. Disponível em: https://acervodigital. unesp.br/bitstream/123456789/65810/1/u1_d29_v3_t05.pdf. Acesso em: 12 ago. 2021.

O texto propõe uma discussão sobre as diferentes concepções e processos de avaliação formativa em função dos enfoques teórico-metodológicos que a embasam.

PENSAMENTO computacional e programação como ferramentas de aprendizagem. Instituto Ayrton Senna. São Paulo, 2019. Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/meu-educador-meu-idolo/materialdeeducacao/pensamento-computacional-e-programacao-como-ferramentas-de-aprendizagem.html. Acesso em: 5 ago. 2021.

Matéria publicada pelo Instituto Ayrton Senna traz reflexões sobre a programação como prática pedagógica, buscando promover o desenvolvimento do que se pode chamar de pensamento computacional.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, Roxane

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Helena Rodrigues; MOURA, Eduardo de. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.

Esta obra foi produzida por 27 autores estudantes de cursos de pós-graduação stricto sensu, pesquisadores e professores da educação básica.

Em cada um dos capítulos, encontramos duas partes. Essas propostas enfocam gêneros discursivos veiculados em ambientes digitais.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues; BARBOSA, Jacqueline P. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.

Roxane Rojo, em colaboração com Jacqueline Peixoto Barbosa, propõe a discussão sobre gêneros discursivos. Além de trazer uma grande densidade teórica, o livro permite que os leitores reflitam a partir de situações concretas.

Projeto 1 CAMPANHA Nacional busca incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte. TVE RS. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7PTHaeuMP6o. Acesso em: 25 jun. 2021. 2’37 Notícia publicada pela TVE RS, emissora pública de televisão do Rio Grande do Sul, sobre campanha nacional para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte nos centros urbanos.

MEIOS de Transporte/Vídeos Educativos para Crianças. YouTube Kids.

Disponível em: https://www.youtubekids.com/watch?v=6TgamyHBv4c&hl=pt. Acesso em: 8 ago. 2021.

Aula sobre os diferentes meios de transporte e as diferenças que existem entre eles.

Guia de Planejamento de Sistemas de Bicicletas Compartilhadas. ITDP, 2013.

Disponível em: http://itdpbrasil.org.br/wp-content/uploads/2014/11/ ITDP-Brasil_Guia-de-Planejamento-de-Sistemas-de-Bicicletas-Compartilhadas_1a-versão.pdf. Acesso em: 8 ago. 2021.

Guia produzido pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) para promover o transporte sustentável e melhorar a qualidade de vida e do transporte nas cidades.

Quem inventou a bicicleta? Nexo Jornal, [s.l.][s.d.]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cgXtbjuyT8I. Acesso em: 8 ago.

2021.

Vídeo produzido pelo Nexo Jornal sobre a história da bicicleta, um meio de transporte que se popularizou, ajudou na liberação das mulheres e virou alternativa de mobilidade para as cidades contemporâneas.

Aprenda - Blog do Canva, [s.d.]. Disponível em: https://www.canva.com/ pt_br/aprenda/. Acesso em: 8 ago. 2021.

Blog que tem por objetivo ensinar o usuário a explorar as ferramentas disponíveis na plataforma Canva (disponível em: https://www.canva. com). Dispõe de uma área voltada para Educação, contendo modelos de material escolar e outros recursos que favorecem um alto desempenho escolar e acadêmico, além de um link em que é possível se inscrever para participar de webinar para professores.

GRUPO testa ocupação de carros, ônibus e bicicletas em rua de Vitória.

Portal G1, ago. 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2014/08/grupo-testa-ocupacao-de-carros-onibus-e-bicicleta-em-rua-de-vitoria.html. Acesso em: 8 ago. 2021.

Notícia sobre campanha que teve por objetivo reflitir sobre o espaço ocupado pelas pessoas nas cidades.

PANARA, George. Relatório da ONU aponta: bicicleta é potencial geradora de empregos. Mundo Bici, ago. 2018. Disponível em: http:// www.mundobici.com.br/relatorio-da-onu-aponta-bicicleta-e-potencial-geradora-de-empregos/. Acesso em: 8 ago. 2021.

Notícia sobre relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que elegeu a bicicleta como o meio de transporte ecologicamente mais sustentável do planeta e diz que ela é potencial geradora de empregos.

MAPA de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo. Vá de Bike, jul.

2017. Disponível em: https://vadebike.org/2014/07/mapa-ciclovias-sao-paulo-ciclofaixas-ciclorrotas/. Acesso em: 8 ago. 2021.

Site criado para ajudar quem está começando a usar a bicicleta como meio de transporte e incentivar quem tem esse desejo. Nele, é possível conhecer ainda o mapa das ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo.

RESUMO do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Mobilize – Mobilidade Urbana Sustentável, [s.d.]. Disponível em: https://www.mobilize.org.br/midias/pesquisas/sinalizacao-campanha-sinalize.pdf.

Resumo com os padrões de placas regulamentadas para pedestres e ciclistas pelo Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.

8 dicas de como divulgar um evento. Sympla Blog, [s.d.]. Disponível em: [https://blog.sympla.com.br/como-divulgar-um-evento/].

Acesso em: 8 ago. 2021.

Post com dicas para saber como divulgar um evento.

ZETNER, Camila. Autoavaliação: modelos para Educação Infantil e anos iniciais. Nova Escola Gestão, mar. 2019. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2142/autoavaliacao-modelos-para-educacao-infantil-e-anos-iniciais. Acesso em: 8 ago. 2021.

Matéria que aborda a autoavaliação e a avaliação formativa no processo de ensino e disponibiliza um modelo para download.

SOARES, André; GUTH, Daniel. O Brasil que pedala: A cultura da bicicleta nas cidades pequenas. Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019.

Livro sobre a importância da bicicleta para as cidades brasileiras. A obra traz à tona o cotidiano das cidades que mais usam a bicicleta no Brasil.

UCB – União de Ciclistas do Brasil. Disponível em: https://uniaodeciclistas.org.br.

Organização da sociedade civil que congrega Associações de Ciclistas, ciclistas e outras entidades e pessoas que querem promover o uso da bicicleta como meio de transporte, lazer e esporte, nas regiões urbanas e rurais, bem como a mobilidade sustentável.

Projeto 2 TRAILERSBR. Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca. YouTube, [s.l.] [s.d.]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BVek2bEKRrg&t=49s. Acesso em: 8 ago. 2021.

Trailer legendado do filme Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, animação em stop-motion do estúdio Aardman.

NEAD UNICENTRO. História e produção de animações em Stop Motion. YouTube, [s.l.] [s.d.]Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=IDCG1dQKwMg. Acesso em: 8 ago. 2021.

Vídeo sobre a história e a técnica de animação em Stop Motion.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. Trad. Denise Bottmann e Frederico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

Livro sobre o futurismo na pintura. Traz em torno de 750 ilustrações que representam o movimento e seus artistas.

Flipbook digital. Disponível em: https://www.flipsnack.com/bp/digital-flipbook. Acesso em: 8 ago. 2021.

Software de animação de flipbook on-line grátis.

CARLOS, Cássio Starling. Vídeo mostra como ‘Shaun, o Carneiro’ foi feito; animação estreou na quinta. Folhinha, set. 2015. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/09/1677914-video-mostra-como-shaun-o-carneiro-foi-feito-animacao-estreou-quinta. shtml. Acesso em: 8 ago. 2021.

Matéria publicada no site Folhinha com vídeo que mostra como a animação foi feita.

COMO fazer Stop Motion. Os Bonequinhos. Disponível em: https://osbonequinhos.com.br/como-fazer-stop-motion-3-cenarios/. Acesso em: 8 ago. 2021.

Canal voltado à animação com informações úteis sobre como montar um cenário e ajudar os alunos nessa produção.

RODRIGODRAW, Miguel; COUTO, Giselle. Guia Rápido – Storyboard.

Rio de Janeiro: Rio Books, 2018.

Obra que aborda o processo de produção do storyboard para cinema, motion design, animação e TV. Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). Disponível em: https://abca.org.br. Acesso em: 8 ago. 2021.

A Associação Brasileira de Cinema de Animação tem o objetivo de aproximar os profissionais de animação no Brasil e desenvolver sua produção no país.

RIBEIRO, Lucie Carrilho. Avaliação da Aprendizagem. Texto Editora, 1989.

Nesse livro, a autora aborda a avaliação como parte integrante do processo educacional.

PATEL, Neil. Storyboard: descubra o que é, como criar um e 12 ferramentas de criação. Disponível em: https://neilpatel.com/br/blog/ storyboard/. Acesso em: 8 ago. 2021.

Nesse artigo, o autor explica o que é o storyboard e apresenta dicas para a produção de um.

Projeto 3 LEITE, Cristina Maria Costa. O Conceito Lugar na Perspectiva da Geografia Escolar. Itinerarius Reflectionis, V. 14, N. 2, 2018. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/rir/article/download/51792/25799/224781.

Acesso em: 8 ago. 2021.

Nesse artigo, a autora apresenta e discute o conceito de “lugar” em duas vertentes para associá-lo à dimensão escolar.

Comunidade. Britannica Escola. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/comunidade/631070. Acesso em: 8 ago. 2021.

Artigo que favorece a compreensão de aspectos relacionados à vida em comunidade.

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SALLA, Fernanda. Gráficos e tabelas para organizar informações. Nova Escola, mar. 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/163/graficos-tabelas-organizar-informacoes. Acesso em: 8 ago.

2021.

Artigo que explica por que e como ensinar os alunos a ler e interpretar dados presentes em gráficos e tabelas.

ASSIS, Tauã Carvalho; PINTO, Suely de Assis. O Ensino da História Local como Estratégia Pedagógica. Itinerarius Reflectionis, V. 15, N. 1, 2019 Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/17326/5/ Artigo%20-%20Tauã%20Carvalho%20de%20Assis%20-%202019.pdf.

Acesso em: 8 ago. 2021.

Artigo que aborda a importância do ensino da História Local para os anos iniciais do ensino fundamental.

Google Earth Education. Disponível em: https://www.google.com/intl/ pt-BR/earth/education/resources/.

Plataforma com tutoriais e guias passo a passo sobre o Earth e as ferramentas de mapeamento do Google, informações do produto e recursos para a sala de aula que favorecem o uso da tecnologia geográfica do Google no processo didático.

Por que Ler os Rótulos dos Alimentos? Em equilíbrio. Disponível em: [https://yam.com.vc/podcasts/alimentacao/793728/por-que-ler-os-rotulos-dos-alimentos]. Acesso em: 8 ago. 2021.

Podcast da série Palavras em Voz com dicas para saber como ler os rótulos dos alimentos e tomar decisões mais saudáveis.

SILVA, Tássia Barbosa Oliveira da. Análise crítica: a importância de ler os rótulos dos alimentos. Labbio/NS – UNIRIO. Disponível em: [http:// www.unirio.br/nutricaoesaude/analise-critica-debates-na-midia/analise-critica-a-importancia-de-ler-os-rotulos-dos-alimentos]. Acesso em: 8 ago. 2021.

Artigo que contribui sobre a importância da leitura de rótulos dos alimentos.

Guia Alimentar para a População Brasileira. Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Disponível em: https://www.guiaalimentar. org.br/?gclid=CjwKCAjw55-HBhAHEiwARMCszmER7E44jgjYpGvSjZy3goA_UXg1ElWa0SLNN4hUvud6UJiPWCvHRxoChXgQAvD_BwE. Acesso em: 8 ago. 2021.

Guia que tem base científica e objetiva promover uma alimentação saudável pela população brasileira.

LOPEZ, Immaculada. Memória social: uma metodologia que conta a histórias de vida e o desenvolvimento local. São Paulo: Editora Museu da Pessoa, 2008. Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/ public/editor/livro_memória_social.pdf.

Livro produzido pelo Museu da Pessoa sobre “Memória Social”.

MINHA SAÚDE – CURAS NATURAIS. Alimentação saudável e os perigos dos alimentos industrializados. YouTube, [s.d.][s.l.]Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ruW0hnL0qs0. Acesso em: 8 ago.

2021.

Vídeo que alerta sobre o perigo dos alimentos industrializados e apresenta dicas para uma alimentação saudável.

Projeto 4

SABIACENTRO. Comida que alimenta. YouTube, [s.d.][s.l.]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=z6xAkNPV3QI&t=16s.

Acesso em: 8 ago. 2021.

Vídeo produzido pelo Centro Sabiá, vinculado ao projeto Trabalho, Renda e Sustentabilidade no Campo. O projeto tem o objetivo de fortalecer as experiências de agricultura Agroflorestal de base Agroecológica na Zona da Mata Sul de Pernambuco, além de ter um forte componente de agregação de valor à produção da agricultura familiar.

VOCÊ SABE de onde vem a sua comida? (Episódio 1). Greenpeace Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AELP19ocg38. Acesso em: 8 ago. 2021.

Vídeo produzido em parceria com o Greenpeace sobre o tema de onde vem a comida que chega à mesa?

VOCÊ SABE de onde vem a sua comida? Greenpeace Brasil. Disponível em: https://www.greenpeace.org/brasil/alice-braga-de-onde-vem-sua-comida/. Acesso em: 8 ago. 2021.

Site com uma série de vídeos sobre o sistema da agricultura industrial, a relação entre a comida que chega à nossa mesa, a crise climática e a destruição de florestas no planeta.

Processo de alimento. Britannica Escola. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/processamento-de-alimentos/631059.

Acesso em: 8 ago. 2021.

Artigo sobre o processamento dos alimentos e os métodos de conservação.

PAIXÃO, Mayara; FLOR, Katarine. Você sabe de onde vem o alimento que consome? Brasil de Fato, jun. 2019. Disponível em: https://www. brasildefato.com.br/2019/06/06/voce-sabe-de-onde-vem-o-alimento-que-consome. Acesso em: 8 ago. 2021.

Notícia sobre Seminário que discute a importância da alimentação saudável.

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Unsplash (https://unsplash.com), RawPixel (https://www.rawpixel.com) e Reshot (https://www.reshot.com).

Bancos gratuitos de imagens.

BARBOSA, Jacqueline P. As práticas de linguagem contemporâneas e a BNCC. Revista Na Ponta do Lápis. Ano XIV, n. 31. Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/7589/npl31.pdf.

Acesso em: 8 ago. 2021.

Nesse artigo, a autora fala sobre a necessidade de levarmos para a sala de aula práticas de linguagem contemporâneas, como, por exemplo, o vídeo-minuto.

PROJETOS INTEGRADORES

APRENDER

E CRIAR

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5o ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PROJETOS INTEGRADORES

ALESSANDRA CORÁ

Licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário Assunção. Professora nas séries iniciais do Ensino Fundamental e na Educação Infantil. Editora e autora de materiais didáticos e formadora de professores da rede pública e particulares.

MARIANKA SANTA BARBARA

Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Campina Grande. Professora da rede pública de São Paulo e formadora de professores. Autora de materiais didáticos.

RAPHAELLE VICENTIN

Pós-graduada em Alfabetização pelo ISE Vera Cruz. Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP).

Professora da rede pública de São Paulo e formadora de professores. Autora de materiais didáticos.

1ª. edição - São Paulo, 2021

ALESSANDRA CORÁ MARIANKA SANTA BÁRBARA RAPHAELLE VICENTIN

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Aprender e Criar – 5º ano © 2021 Editora Sei

Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.

Direção editorial Sandro Aloísio Assistência editorial Maria Ester Duarte P. Recchi Equipe M10 Editorial Coordenação editorial Alessandra Corá Fernanda Azevedo Projeto gráfico de capa e miolo Arte - M10 Edição Cultura Escrita Produção editorial Vanessa Alves Preparação e revisão de textos Brenda Silva Caroline Cardoso Guilherme Borges Marina Bueno Salvine Maciel

Editoração eletrônica Eduardo Enoki Fanny Sosa Nathalia Scala Cinthia R. Y. Iconografia Imagens gerais e ilustrações técnicas Arte/ M10 Shutterstock.com Produção gráfica Reinaldo Correale Giliard Andrade

Todos os direitos reservados: Editora Sei Av. Profa. Ida Kolb, 551 - Jardim das Laranjeiras São Paulo - SP, 02518-050 Fone 55 11 3855-2100 www.editorasei.com.br contato@editorasei.com.br

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4

Impressão e acabamento Oceano Indústria Gráfica e Editora Ltda.

Rua Osasco, 644 – Rod. Anhanguera, km 33 CEP 07750-020 – Cajamar – SP CNPJ: 67.795.906/0001-10 Tel.: (11) 4446-7000

ISBN 978-65-88620-47-2 (aluno) ISBN 978-65-88620-50-2 (professor)

OLÁ, ESTUDANTE! É possível aprender de forma interessante?

Acreditamos que há várias estratégias para uma aprendizagem significativa e o trabalho com projetos é uma delas.

Neste livro, você vai encontrar quatro projetos incríveis. Eles trazem perguntas desafiadoras que farão com que vocês atravessem uma jornada de estudo para aprender e produzir conhecimento.

A construção em grupo é muito poderosa, por isso, você, seus colegas e professores vão partir desse roteiro de estudo para traçar rotas próprias de acordo com os interesses e necessidades do grupo.

Por meio dos projetos propostos, também buscamos apoiar seu desenvolvimento no exercício de práticas, competências e habilidades importantes para uma formação integral e mais significativa. Vocês vão: definir um problema, investigar, pesquisar em diferentes fontes, fazer criações, comunicar seus aprendizados em momentos individuais e coletivos.

Não deixe de compartilhar e envolver toda comunidade escolar e seus familiares na celebração desses ricos momentos de aprendizagem.

Esperamos que este material possa contribuir para sua jornada e que, ao final dos projetos, você tenha ampliado sua forma de aprender e criar no mundo.

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5

Este é seu livro de projetos.

Veja como ele está organizado:

HTTPS://WWW.OMELETE.COM.BR/NETFLIX/CRITICAS/SHAUN-O-CARNEIRO-O-FILME-A-FAZENDA-CONTRA-ATACA-CRITICA-NETFLIX

CONHEÇA SEU LIVRO

Conversa inicial

COMO FAZER UMA ANIMAÇÃO EM STOP MOTION?

1

ETAPA

A abertura do projeto dispara o levantamento do que já sabemos sobre o assunto e o que queremos saber mais. Para isso, há sempre uma leitura de imagem e perguntas motivadoras de conversa.

CONVERSA INICIAL

De quais animações você mais gosta? Você sabe como elas são produzidas?

Observe a foto e converse com os colegas e o professor.

b) De que material parece que foram feitas? c) Essa é a cena do filme Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, um longa em stop motion, uma técnica artesanal de animação que requer a produção de milhares de fotografias para se obter 1 segundo animado.

Como você imagina que é feita essa montagem?

5.

Já pensou em atuar como cineasta?

PROJETO 35

34

3

ETAPA

APRENDER MAIS

VOCÊ SABE QUAIS BENEFÍCIOS A BICICLETA PODE TRAZER AO MEIO AMBIENTE? Uma pesquisa revelou que 7 em cada 10 brasileiros demonstram interesse em trocar seus automóveis por transportes sustentáveis. Isso vem ocorrendo porque as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o meio ambiente.

E você e seus pais: trocariam o carro por um meio de transporte menos poluente?

1.

2.

Leia a matéria “Vá de bike e ganhe nota”, publicada no jornal Joca, e conheça um projeto muito interessante.

Faça anotações na margem do texto ou use marca-texto para destacar, parágrafo por parágrafo, as informações mais relevantes.

Vá de bike e ganhe nota!

Um projeto desenvolvido por um aluno na cidade de Aprilia, na Itália, está deixando o planeta e os estudantes mais felizes! Um dia, Lorenzo Catalli estava indo com o pai de carro para a escola Liceu Antonio Meucci, e os dois se perguntaram quanto gás carbônico deixaria de ir para a atmosfera se Lorenzo fosse ao colégio de bicicleta. Pensando nisso, o jovem criou o programa Bike Control, com um dispositivo acoplado à bike que registra a data e o horário em que a magrela foi usada e a distância percorrida. Esses dados são inseridos em um computador e, se o estudante usou bastante a bicicleta, são trocados por créditos de notas. Mas é preciso realmente andar de bike, no mínimo, três a quatro vezes por semana.

A que você costuma assistir na televisão?

Você já foi ao cinema?

De quais animações você mais gosta? Você sabe como elas são produzidas?

Os dados também são divulgados em um site que classifica os estudantes. Um deles chegou a pedalar mais de sete horas em um mês, percorrendo 120 quilômetros.

Nos cálculos da escola, mais de uma tonelada de gás carbônico deixou de ser emitida à atmosfera no primeiro ano do programa. E, para estimular ainda mais os alunos, [...] os que mais acumularem pontos podem ganhar bolsas de estudos que vão de 100 euros a 300 euros (algo em torno de R$ 340 a R$ 1 mil). Na escola de ensino médio, outras atividades geram créditos de notas, como trabalhos voluntários, estudo de idiomas e atividades artísticas.

Observe a foto e converse com os colegas e o professor. a) Quem são as personagens que aparecem em primeiro plano na imagem? Você as reconhece? Comente. b) De que material parece que foram feitas? c) Essa é a cena do filme Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, um longa em stop motion, uma técnica artesanal de animação que requer a produção de milhares de fotografias para se obter 1 segundo animado.

Como você imagina que é feita essa montagem?

5.

Você já foi ao cinema?

ANDREW RYBALKO/SHUTTERSTOCK

1

ETAPA

CONVERSA INICIAL

A que você costuma assistir na televisão?

a) Quem são as personagens que aparecem em primeiro plano na imagem? Você as reconhece? Comente.

Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, 2020.

É a pergunta que vamos buscar responder ao longo do projeto. Para isso, vamos trabalha em grupos, pesquisar e produzir muito.

COMO FAZER UMA ANIMAÇÃO EM STOP MOTION?

1.

2.

3.

4.

2

1.

2.

3.

4.

18

Já pensou em atuar como cineasta?

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS

QUEM INVENTOU A BICICLETA? 1.

Para responder a essa pergunta e se familiarizar com o tema do projeto, assista ao vídeo indicado a seguir com os colegas.

Cena do vídeo "Quem inventou a bicicleta?" (2017), produzido pelo Nexo Jornal.

2.

Leia o infográfico a seguir com um colega, fazendo o que se pede:

•

destaquem as informações principais; depois, elaborem frases que sintetizem essas informações – usem o quadro da página seguinte para fazer esse registro;

•

pesquisem outros dados sobre a evolução da bicicleta;

•

compartilhem com o restante da turma suas anotações e escutem com atenção os comentários dos colegas, fazendo os acréscimos que julgarem importantes;

•

guardem o registro desta atividade para utilizar na proposta adiante.

BABICH ALEXANDER/SHUTTERSTOCK

LINHA DO TEMPO: EVOLUÇÃO DA BICICLETA

14

4

6

35

Novas descobertas Hora de fazer novas descobertas por meio de atividades diversas como textos, imagens e uso de tecnologia.

Aprender mais É o momento de saber mais sobre o tema do projeto.

4

TUTATAMAFIL

ETAPA

CONEXÕES

5

DIREITOS E DEVERES DO CICLISTA

ETAPA

Você conhece os deveres e direitos do ciclista?

Quais cuidados ele precisa tomar para evitar acidentes?

Leia o texto a seguir para conhecer sobre o tema e converse com seus colegas e o professor sobre ele.

APROFUNDANDO O

CONHECIMENTO

SINAIS DE TRÂNSITO E SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA PARA CICLISTAS

JORGE SALCEDO/SHUTTERSTOCK

1.

Para a produção de cada quadro, tenha em mente estas questões:

Você conhece os sinais de trânsito e a sinalização semafórica para ciclistas?

A proposta é que você, em um trio, produza um jogo de tabuleiro para brincar com os colegas, utilizando os sinais de trânsito e a sinalização semafórica para ciclistas para criar as regras. O objetivo do jogo é atravessar a cidade de bicicleta e chegar a um destino, respeitando as regras de trânsito.

Para isso, você e seus colegas precisarão:

1.

Montar o tabuleiro, desenhando as ciclofaixas e os sinais de trânsito de acordo com as vias. Usem cores diferentes para pintar as figuras geométricas.

2.

Providenciar os 3 pinos que serão usados para simular a bicicleta (vocês podem usar tampinha de garrafa PET ou outros objetos pequenos).

3.

Produzir 1 dado, que pode ser feito com papel ou cartolina, com 5 cm × 5 cm nos quadrados. Usem esta imagem como modelo:

Segurança na bike: conheça deveres e direitos do ciclista para evitar acidentes

•

Onde se passa a cena?

•

Quem está nela?

•

O que as personagens fazem?

5.

Converse com os colegas sobre a escolha da trilha sonora da animação e descreva o que será usado em cada cena.

6.

Finalizado o storyboard, confeccione as personagens e os elementos que serão usados para montar o cenário da história usando as massinhas de modelar que produziram.

ETAPA

6

VECTOR FX/SHUTTERSTOCK

Bicicletas são cada vez mais usadas como transporte alternativo, mas existem cuidados que precisam ser tomados, como o uso de equipamentos adequados [...]

REGRAS NO TRÂNSITO Antes de sair pedalando, procure se informar sobre as regras básicas para circular nas ruas e evitar acidentes. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), a pessoa que estiver de bicicleta deve respeitar sinais de trânsito e sinalização, além de circular na mão correta de direção, pois ela é também um veículo. Ciclistas e pedestres têm preferência sobre os veículos automotores.

PREPARAÇÃO DO

PRODUTO FINAL

Materiais necessários • Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet • Celular com câmera e cabo USB para conectar ao computador • Mesa e uma ou duas luzes frias para iluminar o cenário (luminárias ou lanternas) A proposta, agora, é que você e os colegas montem o local de trabalho do grupo e produzam as imagens que serão editadas para a produção do stop motion, de acordo com as instruções:

EQUIPAMENTOS ADEQUADOS Para a segurança não só de quem é atleta, mas também daqueles que usam a bike como meio de transporte ou lazer, é recomendado utilizar capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras, luvas e roupas apropriadas, claras e coloridas – se for à noite, existem coletes e casacos que brilham no escuro. Estes, no entanto, não são itens obrigatórios por lei. [...] É fundamental que a “magrela” esteja equipada com espelho retrovisor esquerdo, buzina (campainha) e refletores (olhos de gato) dianteiro, traseiro e laterais, estes considerados equipamentos

1. Conectem um celular com câmera ao computador que será usado para a edição das imagens.

2. Organizem a mesa em que será montado o cenário e coloquem uma ou duas luzes frias ao lado dele para iluminar bem o local em que as imagens serão feitas.

4.

22

49

Elaborar as cartas com regras e infrações do jogo. Exemplo: propor que o jogador volte casas, avance casas ou fique parado na casa em que está. Dependendo do tabuleiro, você e os colegas podem mudar a rota do jogador, caso haja percurso para isso. Se isso for possível, utilize: vire à direita, vire à esquerda, ande na diagonal, gire 180º etc.

26

Conexões

Aprofundando o conhecimento

Hora de fazer novas descobertas por meio de atividades diversas como textos, imagens e atividades diversas.

É o momento de aprofundar o tema do projeto.

Finalização do produto final

ETAPA

8

SOBRE O PROJETO

Neste encontro, você e seus colegas irão avaliar o trabalho desenvolvido, considerando todas as etapas do projeto. Para começar, fale sobre o que aprendeu etapa por etapa e escute o que os colegas falarão de forma respeitosa e ética.

ETAPAS

ATIVIDADES

Etapa 1 – Conversa inicial

Li e conversei em grupo sobre a imagem de abertura?

Assisti ao vídeo sobre o tema?

Etapa 2 – Novas descobertas

Aprendi sobre a história da animação e do stop motion?

Etapa 3 – Aprender mais

Aprendi sobre a produção de flip book?

Etapa 4 – Conexões

Entendi como as personagens e os cenários de uma animação são organizados?

Aprendi a produzir massinha?

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprendi e planejei o storyboard?

Etapa 6 – Preparação do produto final

Produzi a animação usando as técnicas de stop motion?

Etapa 7 – Finalização do projeto

Contribuí para a exibição da animação à comunidade escolar?

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Participei da avaliação sobre o projeto?

Chegou a hora de organizar o conhecimento construído em busca da solução da questão desafiadora.

Conversando sobre o projeto

CONVERSANDO

VAMOS AVALIAR NOSSO TRABALHO?

O ponto máximo do projeto é o momento de compartilhar os produto final por meio de diferentes formas de expressão.

Preparação do produto final

ETAPA CONCLUÍDA

O que aprendemos com o projeto? Compartilhar nosso envolvimento e o que podemos melhorar em uma nova situação de trabalho em grupo.

51

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO

PRODUTO FINAL

RETA FINAL...

E agora? O que fazer? Estamos chegando ao final do projeto...

A proposta é que vocês, assim como Lorenzo Catalli, desenvolvam uma proposta para incentivar o uso da bicicleta em sua cidade.

Uma sugestão é convidar a comunidade escolar a refletir sobre o tema por meio de uma campanha, utilizando cartazes de incentivo ao uso da bicicleta e com informações para esclarecer, utilizando os direitos e deveres no trânsito e, também, indicar rotas com extensão para incentivar as pessoas a utilizarem a bicicleta como meio de transporte para ir e voltar da escola.

1.

Nos projetos, você encontrará os ícones: Atividade Atividade Atividade em grupo em dupla oral

Para elaborar uma sugestão de rota de bicicleta, acesse o Google Maps e siga estas orientações:

GOGGLE MAPS

a) Digite na barra de endereço: www.google.com.br/maps ou entre em um site de busca e digite Google Maps para encontrar e acessar o serviço de mapas e imagens de satélite da Terra fornecido pelo Google. Aparecerá uma página semelhante a esta:

Fonte: www.google.com.br/maps/dir///@-23.5957132,-46.6459737,17z/data=!4m2!4m1!3e0. Acesso em: 22 jul. 2021.

GOGGLE MAPS

b) Observe o quadro azul que aparece no canto superior esquerdo da página: digite na primeira linha o endereço da sua casa e na segunda o endereço de sua escola.

29

5

7

SUMÁRIO

1

PROJETO É POSSÍVEL SE LOCOMOVER NA CIDADE USANDO BICICLETA? Conversa inicial, 11 Novas descobertas, 14 Aprender mais, 18 Conexões, 22 Aprofundando o conhecimento, 26 Preparação do produto final, 29 Finalização do produto final, 32 Conversando sobre o projeto, 33

2

PROJETO COMO FAZER UMA ANIMAÇÃO EM STOP MOTION? Conversa inicial, 35 Novas descobertas, 38 Aprender mais, 42 Conexões, 44 Aprofundando o conhecimento, 48 Preparação do produto final, 49 Finalização do produto final, 50 Conversando sobre o projeto, 51

6

8

3

PROJETO QUAL A HISTÓRIA DO LUGAR ONDE VOCÊ MORA? Conversa inicial, 53 Novas descobertas, 56 Aprender mais, 60 Conexões, 62 Aprofundando o conhecimento, 64 Preparação do produto final, 66 Finalização do produto final, 70 Conversando sobre o projeto, 71

4

PROJETO COMO OS ALIMENTOS CHEGAM À NOSSA MESA? Conversa inicial, 73 Novas descobertas, 76 Aprender mais, 80 Conexões, 86 Aprofundando o conhecimento, 88 Preparação do produto final, 92 Finalização do produto final, 93 Conversando sobre o projeto, 94

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 95

7

9

A BNCC: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Os projetos que compõem o livro do 5o ano desta coleção dialogam com a metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) e estão comprometidos com o desenvolvimento dos multiletramentos e do letramento matemático assumido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Nesse sentido, o percurso de atividade proposto parte de uma situação-problema real e demanda pesquisa, postura investigativa, práticas colaborativas e protagonismo dos alunos. Para isso, foi organizado por etapas que visam à construção de um produto final a ser compartilhado com a comunidade e ao acompanhamento das aprendizagens durante o processo de ensino pelos próprios alunos e pelo professor.

Projeto 1

Projeto 3

Língua Portuguesa

Língua Portuguesa

• (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP18) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP07) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF05LP09) (EF05LP12) (EF05LP15) (EF05LP24)

• (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF05LP23) (EF05LP24) (EF05LP26)

Matemática • (EF05MA01) (EF05MA11) (EF05MA12) (EF05MA14) (EF05MA15) (EF05MA18) (EF05MA19)

• (EF05MA01) (EF05MA06) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA09) (EF05MA12) (EF05MA14) (EF05MA15) (EF05MA18)

Também contribui para desenvolvimento da habilidade de Geografia.

Também contribui para desenvolvimento de habilidades de Arte, Geografia e História.

Geografia

Arte

• (EF05GE06)

• (EF15AR01) (EF15AR26)

Projeto 2

Matemática

Geografia e História • (EF05GE08) (EF05GE09) (EF05HI06)

Língua Portuguesa • (EF15LP01) (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP18) (EF35LP01) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF35LP07) (EF35LP09) (EF35LP20) (EF35LP25) (EF05LP07)

Matemática • (EF05MA01) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA16) (EF05MA17) (EF05MA19) Também contribui para desenvolvimento das habilidades de Arte.

Arte • (EF15AR01) (EF15AR02) (EF15AR04) (EF15AR05) (EF15AR06) (EF15AR21) (EF15AR26)

Projeto 4 Língua Portuguesa • (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP13) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF05LP23) (EF05LP24) (EF05LP26)

Matemática • (EF05MA01) (EF05MA06) (EF05MA08) (EF05MA13) (EF05MA19) (EF05MA24) (EF05MA25) Também contribui para desenvolvimento de habilidades de Ciências.

Ciências • (EF05CI08) (EF05CI09)

9A

1

PROJETO

É POSSÍVEL SE LOCOMOVER NA CIDADE USANDO BICICLETA?

As propostas didáticas do Projeto 1 têm como eixo temático “Educação ambiental” (Lei n.º 9.795/1999, Parecer CNE/CP n.º 14/2012 e Resolução CNE/CP n.º 2/2012) e pretendem contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, além de favorecer a participação dos alunos em práticas relativas à atuação na vida pública e no campo das práticas de estudo e pesquisa.

Etapas

Objetivos

Etapa 1 – Conversa inicial

Resgatar os conhecimentos prévios dos alunos, apresentar a situação-problema e organizar as atividades do projeto.

1

Etapa 2 – Novas descobertas

Estimular descobertas por meio de textos, imagens, infográficos e atividades diversas.

2

Etapa 3 – Aprender mais

Motivar novas aprendizagens sobre o tema do projeto.

3

Etapa 4 – Conexões

Incentivar o estabelecimento de conexões.

2

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprofundar o estudo sobre o tema do projeto.

2

Etapa 6 – Preparação do produto final

Organizar o conhecimento construído direcionado à solução do problema.

3

Etapa 7 – Finalização do projeto

Compartilhar o produto final por meio de diferentes formas de expressão.

1

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Estimular o processo de avaliação e autoavaliação para subsidiar o trabalho.

1

Habilidades socioemocionais • Abertura para o novo, autoconfiança, autonomia, compromisso, cooperação, curiosidade, entusiasmo, extroversão, disciplina, otimismo, responsabilidade, tolerância.

BNCC Competências gerais: 4. Comunicação – Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Cultura digital – Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Aulas

Competências específicas: Língua Portuguesa 3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

Matemática 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

10A

COLEÇÃO PARTICULAR.

Família feliz (2012), de Anderson Ferreira Lemes, o Alemão.

CONVERSA INICIAL BNCC: (EF15LP09) (EF15LP10) (EF05MA19) + (EF05GE06)

Número de aulas: 1

Materiais necessários: Computador ou dispo­sitivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

1

Apoio pedagógico Os meios de transporte são os veículos responsáveis pela condução de pessoas, mercadorias, cargas, alimentos e animais. Eles podem ser terrestres, aéreos ou fluviais e refletem as condições geográficas e o desenvolvimento econômico das cidades. A falta ou a ineficiência de transporte provoca prejuízos econômicos e dificulta as trocas sociais. Lugares de pequena extensão geográfica conseguem resolver mais facilmente a necessidade de criação de uma rede de transporte. O tipo de relevo e os lugares mais extensos territorialmente têm mais dificuldade com isso.

Atividades preparatórias Para que os alunos tenham mais elementos para conversar sobre a questão norteadora do projeto, peça que assistam previamente ao vídeo: “Campanha nacional busca incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte” (2min37s), disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=7PTHaeuMP6o. Acesso em: 21 jul. 2021.

Para a aula, disponha os alunos em círculo para que participem da atividade coletivamente.

10

PROJETO 10

Sugestão de encaminhamento Apresente aos alunos o tema do projeto, motivando-os a analisar a imagem de abertura e a compartilhar suas experiências com o uso da bicicleta.

Depois de explorar a imagem de abertura, exiba o vídeo “Meios de Transporte” (disponível em: https://www.youtube.com/

watch?v=6TgamyHBv4c; acesso em: 21 jul. 2021) para favorecer o conhecimento dos meios de transporte e das diferenças que existem entre eles.

Apresente as categorias nas quais estão divididos e fale sobre as transformações pelas quais passaram ao longo da história. Em seguida, promova um debate para que os alunos reflitam sobre a bicicleta como

meio de transporte capaz de melhorar a vida das pessoas. Cite, por exemplo, que ela promove a liberdade, aproxima o ciclista da paisagem, colabora com a saúde das pessoas e do planeta, não congestiona a cidade e não polui.

Estimule as crianças que apresentarem alguma dificuldade a participarem da discussão, de acordo com suas possibilidades. A inclu-

É POSSÍVEL SE LOCOMOVER NA CIDADE USANDO BICICLETA?

1

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA — PARA COMEÇAR

AULA 1

ETAPA

1.

2.

1. O que você sabe sobre a história da bicicleta?

2. Quais são os benefícios da bicicleta?

3. O que precisamos para compor um cartaz de divulgação para uma campanha?

4.

Como calcular quanto custa e quais são os benefícios do uso de diferentes meios de transporte?

5.

Em que situações da vida cotidiana você resolve problemas utilizando adição, subtração e multiplicação?

CONVERSA INICIAL

Observe a imagem e converse com seus colegas sobre as questões propostas. a) Que personagens são retratadas na pintura? O que estão fazendo?

São três pessoas e um cachorro. Eles estão andando de bicicleta. b) Quais cores predominam na parte superior da imagem?

Tons de azul, aquarelados. c) Quais emoções a pintura desperta em você?

Resposta pessoal. d) Você sabe andar de bicicleta? Em que situações costuma usá-la?

Resposta pessoal.

Nos dias de hoje, para se locomover, as pessoas contam com diferentes meios de transporte para se locomoverem ou carregar mercadorias aos lugares mais longínquos. a) Qual é a distância estimada de sua casa até a escola?

Respostas pessoais. b) Pesquise na internet a distância exata de sua casa até a escola e a escreva em quilômetros e em metros. c) Que meio de transporte você utiliza para ir à escola? d) Quanto tempo você leva para fazer esse deslocamento?

3.

4.

Você sabia que a bicicleta pode ser usada como um meio de transporte? Conhece alguém que usa a bicicleta em seu dia a dia como meio de transporte?

Resposta pessoal.

No lugar onde você mora, é comum as pessoas usarem a bicicleta para se locomoverem? Para que usam a bicicleta?

Respostas pessoais.

11

são e o acolhimento desses alunos vai favorecer o sentimento de pertencimento ao grupo e contribuirá com a interação.

Para encerrar o encontro, leia com a turma o quadro com as etapas do projeto e converse sobre o que será feito para que saibam, desde o início, os assuntos com os quais irão lidar e quais atividades irão desenvolver em cada etapa.

Atividades complementares Organize um evento para ensinar os alunos a andar de bicicleta ou, para os que já sabem, a aperfeiçoar a habilidade.

Essa proposta favorece a autoestima e o desen­volvimento intelectual. Além disso, contribui com o equilíbrio, desenvolve a resistência física e potencializa a agilidade.

Defina com a coordenação da escola que estratégia pode utilizar para atender aos alunos que não possuírem bicicleta, e o dia, o horário e o local para a realização da atividade, como o pátio ou a quadra da escola. É preciso ainda conversar com os responsáveis pelos alunos para fazer os combinados, entre eles o uso de equipamentos de proteção por aqueles que forem participar do evento.

Para aprofundar Conheça o Guia de planejamento de sistemas de bicicletas compartilhadas (disponível em: http://itdpbrasil.org.br/wp-content/ uploads/2014/11/ITDP-Brasil_Guia-de-Planejamento-de-Sistemas-de-Bicicletas-Compartilhadas_1a-versão. pdf; acesso em: 21 jul. 2021), produzido pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) para promover o transporte sustentável e melhorar a qualidade de vida e do transporte nas cidades.

11

Justificativa do projeto Um dos maiores desafios das grandes cidades é a mobilidade urbana. É nesse cenário que a bicicleta surge como meio de transporte alternativo para favorecer a fluidez do trânsito e enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável. Além disso, andar de bicicleta possibilita a experimentação da cidade e oferece benefícios à saúde física e mental do ciclista. Por outro lado, a bicicleta tem se mostrado um veículo vulnerável no trânsito em muitas cidades. O projeto vislumbra uma cidade em consonância com o meio ambiente por meio do desenvolvimento de uma campanha de incentivo à utilização da bicicleta como meio de transporte alternativo, de forma correta e segura, capaz de desafogar o trânsito e trazer qualidade de vida para a população. Os alunos aprenderão também as Normas de Segurança para Ciclistas, os direitos e deveres dispostos no Código de Trânsito Brasileiro, bem como os quais são equipamentos obrigatórios por lei e os acessórios de segurança (proteção).

12

Neste projeto, vamos pensar no uso da bicicleta como meio de transporte seguro, não polui o meio ambiente, capaz de desafogar o trânsito, diminuir o número de pessoas nos transportes públicos e ainda proporcionar benefícios à saúde a quem a utiliza!

Por meio de uma campanha de incentivo ao uso de bicicleta, vamos envolver a comunidade escolar e as famílias e convidá-las a participar desse debate.

Converse com seus colegas e o professor sobre essas questões e registrem as ideias que surgirem para concretização dessa proposta.

A seguir, conheça as etapas do projeto.

O QUE VOCÊ E SEUS COLEGAS PODEM FAZER PARA INCENTIVAR O USO DA BICICLETA COMO UM MEIO DE TRANSPORTE NA SUA CIDADE?

1

ETAPA

CONVERSA INICIAL » Leitura e conversa em grupo sobre a imagem de abertura » Vídeos sobre o tema

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS » Aprendizagem sobre a história da bicicleta

4

ETAPA

3

ETAPA

APRENDER MAIS

» Aprendizagem sobre benefícios da bicicleta, mobilidade urbana e consumo de energia

12

CONEXÕES » Conhecimento sobre deveres e direitos do ciclista » Pesquisa sobre os espaços cicloviários da cidade

ETAPA

8

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO

» Avaliação e autoavaliação

COMPETÊNCIAS E

HABILIDADES

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO PROJETO » Campanha de incentivo ao uso de bicicleta

CG4, CG5 CELP 3, CELP6, CELP2 CEMA2 (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP18) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP07) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF05LP09) (EF05LP12) (EF05LP15) (EF05LP24) (EF05MA01) (EF05MA11) (EF05MA12) (EF05MA14) (EF05MA15) (EF05MA18) (EF05MA19) + (EF05GE06)

OBJETIVOS • Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

» Rota de bicicleta em aplicativos

• Desenvolver a escuta atenta • Conhecer a história da bicicleta • Calcular e avaliar a relação custo/benefício do uso de diferentes meios de transporte e os impactos socioambientais • Compreender o conceito de escala • Ler e escrever segundo as convenções para a língua portuguesa • Conhecer e valorizar as normas do Código de Trânsito Brasileiro (Lei no 9.503/97) no que diz respeito ao uso da bicicleta e desenvolver uma postura ética de responsabilidade

5

ETAPA

• Planejar, textualizar, revisar e reescrever cartazes

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO » Aprendizagem sobre sinalização para ciclistas

• Organizar campanha • Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem da dezena de milhar • Resolver situações-problema do cotidiano, envolvendo adição, subtração e multiplicação

13

13

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS BNCC: (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP07) (EF05LP15) (EF05LP24) (EF05MA01) (EF05MA24) (EF05MA25)

NOVAS DESCOBERTAS AULA 2

QUEM INVENTOU A BICICLETA? 1.

Para responder a essa pergunta e se familiarizar com o tema do projeto, assista ao vídeo indicado a seguir com os colegas.

Número de aulas: 2

Cena do vídeo "Quem inventou a bicicleta?" (2017), produzido pelo Nexo Jornal.

Materiais necessários: Aula 2 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

2.

Aula 3 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

destaquem as informações principais; depois, elaborem frases que sintetizem essas informações – usem o quadro da página seguinte para fazer esse registro;

•

pesquisem outros dados sobre a evolução da bicicleta;

•

compartilhem com o restante da turma suas anotações e escutem com atenção os comentários dos colegas, fazendo os acréscimos que julgarem importantes;

•

guardem o registro desta atividade para utilizar na proposta adiante.

BABICH ALEXANDER/SHUTTERSTOCK

Há muitas ferramentas de design gráfico on-line: Canva, Crello, Trakto, Piktochart etc. Veja mais sobre as possibilidades em: https://blog.revendakwg. com.br/destaque/8ferramentas-gratuitaspara-criacao-online/.

14

•

LINHA DO TEMPO: EVOLUÇÃO DA BICICLETA

Apoio pedagógico

Uma delas, o Canva é também uma ferramenta para criação de design gráfico, disponível na web e para smartphones com sistema Android ou iOS, que se popularizou rapidamente. Para usá-lo com os alunos, basta criar uma conta gratuita.

Para isso, entre na página inicial (www.canva.com) e faça seu registro, usando seu e-mail. Depois que criar a conta, você entrará na página de onboarding, onde encontrará os templates para usar de acordo com

Leia o infográfico a seguir com um colega, fazendo o que se pede:

14

as necessidades de cada projeto. É possível convidar os alunos a colaborar com trabalhos iniciados por você ou por eles, caso façam o cadastro também.

Para conhecer os modelos disponíveis, explore a biblioteca. Nela é possível encontrar uma coleção de templates que atenderão às mais variadas demandas.

Atividades preparatórias

Sugestão de encaminhamento

Aula 2

Aula 2

Organize os alunos para assistir ao vídeo proposto e responder às questões sobre ele. Para a atividade 2, organize-os em duplas previamente selecionadas.

Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo das atividades que serão realizadas. Em seguida, pergunte se sabem quem inventou a bicicleta. Acolha as hipóteses dos alunos e convide-os

BABICH ALEXANDER/SHUTTERSTOCK

1817 A bicicleta era toda feita de madeira, não tinha rodas, era preciso dar impulso com os pés no chão para movê-la.

1865 Agora a bicicleta conhecida como velocípede tinha pedais fixos na roda dianteira. Ficou conhecida como “agitador de ossos”, pois era de madeira com rodas de metal e tremia muito ao se locomover.

1870 O italiano Raimondo Vallani criou um triciclo que, além de uma terceira roda, apresentava uma barra central rebaixada para as mulheres colocarem as pernas.

Algumas funções como freio de rodas e sistema de transmissão foram mais tarde aproveitadas pela indústria automobilística.

1890 A bicicleta passa a ter câmara de ar, trazendo mais conforto e estabilidade.

1970 É criada uma bicicleta especial para ciclismo off-road.

Off-road:

do inglês, corresponde a "fora da estrada"; no contexto, refere-se ao ciclismo praticado em locais desprovidos de infraestrutura urbana, como pavimentação.

A EVOLUÇÃO DA BICICLETA Datas

Principais acontecimentos

1817 1865 1870 1890 1970

15

a assistir ao vídeo “Quem inventou a bicicleta?” (disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=cgXtbjuyT8I; acesso em: 22 jul. 2021). Após a exibição, faça as questões a seguir oralmente para favorecer a compreensão das informações apresentadas no vídeo: • Você gostou de conhecer um pouco mais sobre a história da bicicleta? O que achou mais interessante no vídeo? Resposta pessoal.

• Você tinha conhecimento do contexto em que surgiu a bicicleta? Resposta pessoal.

• Quais são os argumentos utilizados por quem defende mais espaço para a bicicleta? Espera-se que os alunos digam que as bicicletas são uma alternativa não poluente de transporte; não geram engarrafamentos; e trazem benefício para a saúde de quem pedala.

• Você concorda com esses argumentos? Justifique.

Resposta pessoal.

Após a discussão, leia com os alunos a atividade 2, orientando-os a usar os procedimentos de estudo indicados na tarefa (grifar e anotar nas margens do texto, sintetizando cada parágrafo). Durante a socialização, permita que as duplas compartilhem as estratégias utilizadas para sintetizar os parágrafos do texto.

Para finalizar, oriente-os a guardar os registros para serem utilizados no encontro seguinte, momento em que irão produzir uma linha do tempo.

Caso os alunos apresentem dificuldade com a tarefa, seja modelo para eles: leia e destaque as informações principais de um parágrafo do texto e, depois, elabore a síntese e mostre como fazer o registro no quadro após o texto.

15

A EVOLUÇÃO DA BICICLETA

AULA 3

A proposta agora é fazer uma linha do tempo para publicar no blog da escola ou em uma rede social a que a comunidade escolar tenha acesso, utilizando os registros que você e colega realizaram. Para isso, você deverão escolher uma ferramenta de editor gráfico gratuita.

Atividades preparatórias Aula 3

Com o auxílio do professor, faça o cadastro para se registrar na ferramenta escolhida.

2.

Depois de criarem sua conta, procurem na aba de Recursos as opções de "Gráficos" ou digitem “Gráficos” no buscador.

3.

4.

Procurem em “Templates” uma linha do tempo, ou digitem no buscador essa expressão.

STOCKSTYLE/SHUTTERSTOCK

Prepare-se para orientar os alunos a produzir a linha do tempo usando a ferramenta de design escolhida. As imagens presentes no livro do aluno são do Canva, selecionada para fins didáticos pela interface intuitiva.

1.

Ao selecionar o gráfico que desejam usar, explorem a barra de ferramentas para editar o seu gráfico.

REPRODUÇÃO

Sugestão de encaminhamento Aula 3 Crie com os alunos o cadastro na plataforma escolhida.

Depois, oriente as duplas a retomar o registro produzido no encontro anterior para elaborar a linha do tempo.

Ao final da aula, auxilie-os a reler e revisar os gráficos produzidos, avaliando a necessidade de reescrevê-los, de acordo com os interlocutores. Para isso, defina previamente com a turma onde os gráficos serão publicados.

Se os alunos apresentarem alguma dificuldade para realizar a atividade, auxilie-os no uso da plataforma escolhida, mostrando as ferramentas e explicando como usá-las.

Atividades complementares Desenhe na lousa e analise oralmente com os alunos o gráfico a seguir. Explique que ele foi produzido após pesquisa pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo em parceria com a ONG Transporte Ativo, no ano de 2015, para conhecer o perfil de quem usava bicicleta na cidade de São Paulo como meio de transporte.

Participaram da pesquisa 1.804 pessoas e todas declararam usar a bicicleta como meio de transporte.

16

•

Escolham a ferramenta de edição de "Texto" para inserir as datas, as informações e as imagens que irão aparecer na linha do tempo. Lembrem-se de organizar as datas em ordem cronológica, ou seja, de acordo com a ordem de acontecimentos que marcaram a história da bicicleta.

16

Qual a sua idade (por faixa etária)?

708

497

303 210 62 08

05

Sem resposta

14 anos ou menos

De 15 a 24 anos

De 25 a 35 anos

De 35 a 44 anos

De 45 a 54 anos

55 anos a 64 mais

11 65 anos ou mais

5.

Escolham as cores das linhas e as fontes e, em seguida, registrem os dados obtidos para criarem sua linha do tempo.

6.

7.

Crie um título para o gráfico.

Ao finalizar a produção, salvem o seu trabalho e revisem o texto com a ajuda do professor, fazendo as reformulações necessárias. Usem o quadro a seguir como apoio.

CRITÉRIOS PARA REVISÃO A LINHA DO TEMPO

SIM AUTOR(ES) DO TEXTO

NÃO

PROFESSOR

AUTOR(ES) DO TEXTO

PROFESSOR

SUGESTÃO AUTOR(ES) DO TEXTO

PROFESSOR

1. Traz informações sobre a evolução da bicicleta?

2. A p r e s e n t a a s datas relacionadas à evolução da bicicleta?

3. A p r e s e n t a a s datas em ordem cronológica?

4. Tem um título?

5. Traz imagens?

6. Está correta do ponto de vista ortográfico e gramatical?

Compartilhem a linha do tempo com a comunidade escolar. Copiem o link do site em que está hospedada a sua produção e o enviem para as pessoas e os grupos que deseja compartilhar. Outra opção é baixar e salvar o gráfico para publicá-lo diretamente no blog da escola ou em outra rede social de que a comunidade escolar faça parte.

3D VECTOR/SHUTTERSTOCK

8.

17

Para encaminhar a análise, faça oralmente questões como estas: 1. De acordo com o gráfico, quantas pessoas declararam ter entre 35 e 44 anos? 497.

2. Qual é a faixa etária da maioria dos ciclistas entrevistados? De 25 a 34 anos.

3. Qual é a menor faixa etária de ciclistas entre-

vistados? De 14 anos ou menos.

4. Considerando que foram entrevistados 1.804 ciclistas, quantos são os que têm mais de 35 anos? 497 + 210 + 62 + 11 = 780 5. E quantos são os que têm menos de 35 anos?

5 + 303 + 708 = 1 016 1 804 – 780 = 1 024 – 8 = 1 016

Para casa Sugira que os alunos – em casa e com a supervisão de um adulto – entrem no Canva e explorem suas ferramentas. Motive-os a criar imagens e histórias, além de thumbnails para vídeos.

“Aprenda – Blog do Canva” (www.canva.com/pt_br/ aprenda/). É possível se inscrever também para participar da série de webinars (conferências) “Canva para Educadores”, que tem por objetivo ensinar a utilizar os recursos utilizados pelo Canva for Education.

Para aprofundar Para saber mais sobre o uso do Canva, acesse o

17

3

ETAPA

APRENDER MAIS BNCC:

(EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP05) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP07) (EF05LP24) (EF04MA03) (EF04MA05) (EF04MA06) (EF04MA27)

APRENDER MAIS

VOCÊ SABE QUAIS BENEFÍCIOS A BICICLETA PODE TRAZER AO MEIO AMBIENTE?

Uma pesquisa revelou que 7 em cada 10 brasileiros demonstram interesse em trocar seus automóveis por transportes sustentáveis. Isso vem ocorrendo porque as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o meio ambiente.

E você e seus pais: trocariam o carro por um meio de transporte menos poluente?

Número de aulas: 3

Materiais necessários: Aula 4 Matéria “Vá de bike e ganhe nota”, presente no livro do aluno

1.

Leia a matéria “Vá de bike e ganhe nota”, publicada no jornal Joca, e conheça um projeto muito interessante.

2.

Faça anotações na margem do texto ou use marca-texto para destacar, parágrafo por parágrafo, as informações mais relevantes.

Vá de bike e ganhe nota!

Um projeto desenvolvido por um aluno na cidade de Aprilia, na Itália, está deixando o planeta e os estudantes mais felizes! Um dia, Lorenzo Catalli estava indo com o pai de carro para a escola Liceu Antonio Meucci, e os dois se perguntaram quanto gás carbônico deixaria de ir para a atmosfera se Lorenzo fosse ao colégio de bicicleta. Pensando nisso, o jovem criou o programa Bike Control, com um dispositivo acoplado à bike que registra a data e o horário em que a magrela foi usada e a distância percorrida. Esses dados são inseridos em um computador e, se o estudante usou bastante a bicicleta, são trocados por créditos de notas. Mas é preciso realmente andar de bike, no mínimo, três a quatro vezes por semana.

Aula 5 Cartaz “Benefícios da bicicleta”, presente no livro do aluno

ANDREW RYBALKO/SHUTTERSTOCK

Aula 6 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

Apoio pedagógico Procedimentos de estudo são estratégias que favorecem a habilidade de sistematização do aprendizado, contribuindo para a apropriação de um assunto, ampliação do conhecimento e melhora no desempenho escolar. Os procedimentos mais conhecidos são: leitura com marcação, anotação e resumo.

Leitura colaborativa é uma atividade de leitura que tem por objetivo estudar um texto em colaboração com os alunos e com mediação do professor.

Atividades preparatórias Aula 4 Leia previamente a matéria “Vá de bike e ganhe nota” para se apropriar dos procedimentos de estudo requeridos na atividade 2.

18

AULA 4

Os dados também são divulgados em um site que classifica os estudantes. Um deles chegou a pedalar mais de sete horas em um mês, percorrendo 120 quilômetros.

Nos cálculos da escola, mais de uma tonelada de gás carbônico deixou de ser emitida à atmosfera no primeiro ano do programa. E, para estimular ainda mais os alunos, [...] os que mais acumularem pontos podem ganhar bolsas de estudos que vão de 100 euros a 300 euros (algo em torno de R$ 340 a R$ 1 mil). Na escola de ensino médio, outras atividades geram créditos de notas, como trabalhos voluntários, estudo de idiomas e atividades artísticas.

18

Aula 5 Leia o cartaz “Benefícios da bicicleta” para pensar nas adaptações necessárias ao contexto da sua sala de aula.

Sugestão de encaminhamento Aula 4 Explique aos alunos que neste encontro eles trabalharão, no primeiro momen-

to, individualmente; depois, realizarão uma discussão com todo o grupo para compartilhar a leitura e as anotações e destaques que fizerem na matéria “Vá de bike e ganhe nota”.

Diga que o objetivo da atividade de leitura é ler a matéria para conhecer o projeto criado por uma criança para contribuir com a redução de gás carbônico na atmosfera usando a bicicleta. Com a

atividade, também usarão procedimentos de estudo que favorecem a compreensão de texto.

Após a leitura individual dos alunos, peça que compartilhem as anotações e os destaques que fizeram no texto.

Você pode fazer questões orais também para conversar com a turma sobre o texto. Veja algumas sugestões

Outros segmentos de negócios estão pensando em criar programas similares, como os supermercados, que dariam descontos em compras para clientes que pedalassem mais.

O planeta e a saúde agradecem. Opa, os estudantes também!

VÁ de bike e ganhe nota!. Joca, 25 maio 2015. Disponível em: www.jornaljoca.com.br/va-de-bike-e-ganhe-nota/. Acesso em: ago. 2021.

3.

Converse com o professor e os colegas sobre o assunto abordado no texto, usando suas anotações como guia.

OS BENEFÍCIOS DA BICICLETA

4.

do meio ambiente e o investimento em saúde.

(Ao responder a estas perguntas, o aluno demonstra extrapolar entendimentos acerca do conteúdo do texto.)

AULA 5

Enquanto os alunos realizam a leitura individual, circule pela sala fazendo as intervenções necessárias, principalmente com os alunos que não conseguem ler autonomamente. Você pode ajudá-los a grifar ou fazer as anotações na margem do texto.

Quais são os benefícios da bicicleta?

CHALLYA/SHUTTERSTOCK

a) Leia o cartaz a seguir e converse com os colegas e o professor sobre ele.

Combate a obesidade Coloca um grande sorriso no seu rosto

Quando observar que a maioria dos alunos terminou a tarefa, ou se verificar que estão com dificuldade, proponha que conversem, coletivamente, garantindo que todos os alunos concluam com êxito a proposta.

Melhore a saúde e exercite seu corpo Zero emissão de gases

Não consome combustível Reduz o risco de ataques do coração

Aula 5

Ref.: Hospital São Marco. Disponível em: [http://www.saomarcos.org.br/artigo/beneficios-da-bicicleta] Acesso em mar. 2021.>

b) Formule frases de incentivo ao uso da bicicleta a partir da leitura do cartaz e discussão sobre ele. Guarde essas frases, pois elas serão usadas ao final do projeto.

19

de perguntas e as evidências de compreensão que podem ser utilizadas para diagnosticar as habilidades de leitura desenvolvidas pelos alunos e planejar as ações pedagógicas: 1. Qual é o objetivo do programa Bike Control? Incentivar o uso da bicicleta pelos alunos para contribuir para a redução da emissão de gás carbônico na atmos-

fera, uma vez que diminuirá o uso de veículos que poluem. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra fazer inferências, usando informações explícitas e implícitas presentes no texto.)

2. O que levou Lorenzo Catalli a criar o programa Bike Control? O interesse em reduzir a emissão de gás carbônico na at-

mosfera. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra estabelecer relação de causa e consequência entre informações do texto.)

4. O texto lido ilustra um fenômeno atual que está relacionado ao desejo das pessoas de deixar de usar automóvel. O que justifica esse fato? A vontade em contribuir com a defesa

Explique aos alunos que o objetivo da aula é conhecer os benefícios da bicicleta.

Para isso, realize uma leitura colaborativa do cartaz presente no livro do aluno, conversando com a turma sobre as informações dispostas nele.

Registre na lousa os pontos principais da discussão e, depois disso, peça para que, em duplas, os alunos formulem as frases de incentivo ao uso da bicicleta, como se pede na atividade 2. Lembre os alunos de que essas frases serão usadas ao final do projeto, quando desenvolverão a campanha envolvendo a comunidade escolar e suas famílias. Oriente as dificuldades de escrita que surgirem e a elaboração das frases pelas duplas.

19

1. Porque as maiores cidades do mundo se tornarão mais sustentáveis: “Segundo a pesquisa, as viagens de carro particular irão diminuir em 10% na próxima década. Fatores

MOBILIDADE URBANA E CONSUMO DE ENERGIA

Nesta aula, vamos conhecer uma notícia publicada no jornal Joca. Antes disso, leia seu título e subtítulo e diga o que imagina que motivou a divulgação da pesquisa de que trata. como economia compartilhada (alugar um carro ou pegar carona, por exemplo) e multimodalidade (existência de vários meios de transporte)

Atividades preparatórias Aula 6

Edições impressas | 5 de março de 2020

Leia previamente a notícia “2030 trará mudança global na mobilidade, diz pesquisa” para conhecer e selecionar os dados a serem analisados com os alunos.

2030 trará mudança global na mobilidade, diz pesquisa O estudo Mobility Futures, da empresa Kantar, foi divulgado em 10 de fevereiro durante evento da Organização das Nações Unidos (ONU)

Acesse o site indicado a seguir para ler a notícia completa. Depois, converse com os colegas e o professor, orientando-se pelas questões a seguir. www.jornaljoca.com.br/2030-trara-mudanca-global-na-mobilidade-diz-pesquisa/

Sugestão de encaminhamento

1.

Segundo a notícia, por que o ano de 2030 será o marco de mudança na mobilidade? reduzirão a necessidade de ter um carro no futuro. Além disso, o uso do transporte público, o ciclismo e as caminhadas devem aumentar.”.

2. O estudo Mobility Futures também prevê que o uso de transportes mais ecológicos aumentará até 2030. Qual é a porcentagem desse aumento que o estudo prevê?

“Até 2030, esses meios de transporte mais ecológicos representarão 49% de todas as viagens realizadas nas cidades, contra 46% para os carros (que atualmente representam 51% das viagens)”, diz o estudo.

3. Segundo a notícia, São Paulo deve registrar queda no uso de carros e aumento no uso de bicicleta até 2030. Quais são essas porcentagens?

28% de queda no uso de carros e aumento de 47% no uso da bicicleta. Os outros 5% estarão em opções como táxi e caronas.”

4. As principais mudanças acontecerão em quais cidades do mundo?

“As principais mudanças acontecerão em Manchester (Inglaterra), Moscou (Rússia) e São Paulo (Brasil)”.

Aula 6 Inicie a aula explicando aos alunos que irão ler uma notícia e analisar coletivamente os dados de que trata. Explique que o objetivo da aula é refletir sobre mobilidade urbana e consumo de energia.

5.

Acesse o site em que a notícia foi publicada e faça uma leitura colaborativa, abrindo espaço para que os alunos comentem as passagens que chamarem a atenção ou causarem dúvida. Depois disso, use as questões propostas para encaminhar a análise sobre os dados divulgados.

Cuide especialmente dos alunos que não sabem como resolver problemas com números naturais e/ou analisar dados presentes em tabela simples. Se perceber que a maioria está com dificuldade para responder ao que se pede, detalhe os problemas, garantindo que todos acompanhem e consigam resolvê-los.

Atividades complementares Leia e converse com os alunos sobre a matéria “Grupo testa ocupação de carros, ônibus e bicicletas em rua de Vitória” (disponível

20

AULA 6

A Avenida Paulista é uma das mais movimentadas da cidade de São Paulo. Por ela, as pessoas se locomovem de carro, ônibus e metrô. Segundo dados monitorados ao longo de alguns dias, chegamos à seguinte tabela:

TIPO DE TRANSPORTE Ônibus Metrô/trem Carro 1.0 Avião

QUANTIDADE DE PESSOAS TRANSPORTADAS

ENERGIA GASTA POR PESSOA/HORA

ENERGIA GASTA NO TOTAL/HORA

70

4 kWh

295 kWh

1500

1 kWh

1 522 kWh

5

11 kWh

55 kWh

220

136 kWh

30 000 kWh

Obs.: Consumo médio de energia elétrica por residência no Brasil = 200 kWh/mês.

20

em: http://g1.globo.com/ espirito-santo/noticia/2014/ 08/grupo-testa-ocupacao - d e - c a r ro s - o n i b u s - e bicicleta-em-rua-de-vitoria. html; acesso em: 22 jul.

2021) para que reflitam sobre o espaço ocupado pelas pessoas nas cidades. Exiba o pôster do Departamento de Trânsito de Munique (2001) para que comparem e percebam visualmente como os diferentes usos

do transporte impactam na mobilidade urbana.

Pergunte: Se 60 ciclistas ocupam aproximadamente o espaço de 5 carros, 180 ciclistas ocuparão o espaço de quantos carros?

180 : 5 = 36 Converse sobre esse dado e dê outro exemplo: diga que, em um bicicletada de

escolas no município de São Bernardo do Campo/SP, os alunos e professores ocuparam o lugar de 150 carros.

Sabendo que 12 bicicletas ocupam o lugar de 1 carro, pergunte quantas bicicletas participaram do evento. Ajude os alunos a fazer o cálculo e refletir sobre a discrepância dos números.

150 x 12 = 1.800

Analise os dados apresentados e responda ao que se pede.

a) Considerando a energia gasta por pessoa, qual tipo de transporte é o mais econômico?

Metrô/trem.

b) Classifique os tipos de transporte do mais econômico para o menos econômico.

Metrô/trem, ônibus, carro e avião.

c) Segundo os dados apresentados na tabela, pensando no baixo consumo de energia, quando uma pessoa for fazer um trajeto de longa distância, ela deveria escolher qual tipo de transporte?

Metrô/trem.

d) Esse é o meio de transporte mais utilizado pelas pessoas? Por que você acha que isso acontece?

Resposta pessoal.

e) Qual o consumo de energia por pessoa, em uma viagem de avião que dura 9 horas?

E qual o consumo total do avião?

1224 kWh e 270 000 kWh.

f) O motorista contratado por uma empresa controlou os gastos do carro que dirige por 1 semana, obtendo o resultado de 660 kWh. Quantas viagens de carro ele fez nesse período?

12 viagens.

6.

g) Agora, em dupla, em uma folha, a partir dos dados da tabela, crie um problema para os demais colegas de turma resolverem pensando na mobilidade urbana e no baixo consumo de energia. Lembrem-se de elaborar também um gabarito com as respostas. Respostas pessoais. Espera-se que os alunos criem uma situaçãoproblema na qual envolvam dados estudados.

Desenhe no espaço a seguir o meio de transporte que, na sua opinião, deveria ser mais utilizado pelas pessoas. Compartilhe sua produção com o restante da classe e diga o que o levou a escolher esse meio.

21

Para aprofundar A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu a bicicleta como o meio de transporte ecologicamente mais sustentável do planeta. Em relatório, a ONU aponta ainda que a bicicleta é potencial geradora de empregos. Saiba mais em: www.mundobici.com. br/relatorio-da-onu-apontabicicleta-e-potencialgeradora-de-empregos/.

Acesso em: 22 jul. 2021.

21

4

ETAPA

CONEXÕES BNCC: (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP17) (EF35LP20) (EF05MA01) (EF05MA08) (EF05MA14) (EF05MA19)

CONEXÕES

DIREITOS E DEVERES DO CICLISTA

AULA 7

Você conhece os deveres e direitos do ciclista?

Quais cuidados ele precisa tomar para evitar acidentes?

Leia o texto a seguir para conhecer sobre o tema e converse com seus colegas e o professor sobre ele.

JORGE SALCEDO/SHUTTERSTOCK

1.

Número de aulas: 2

Materiais necessários: Aula 7 Texto “Segurança na bike: conheça deveres e direitos do ciclista para evitar acidentes” Aula 8 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

Segurança na bike: conheça deveres e direitos do ciclista para evitar acidentes Bicicletas são cada vez mais usadas como transporte alternativo, mas existem cuidados que precisam ser tomados, como o uso de equipamentos adequados [...]

Apoio pedagógico Escala é um conceito que está relacionado à transformação geográfica da semelhança. Indica a relação matemática entre algo reproduzido em uma representação e o que corresponde à realidade.

Qualquer objeto pode ser relativizado em uma escala. Quando lemos em um mapa que a escala dele é 1 x 100, quer dizer que 1 centímetro do lugar representado corresponde a 1 m do local na realidade.

Atividades preparatórias Aula 7 Leia antecipadamente o texto “Segurança na bike: conheça deveres e direitos do ciclista para evitar acidentes” com o objetivo de

22

REGRAS NO TRÂNSITO Antes de sair pedalando, procure se informar sobre as regras básicas para circular nas ruas e evitar acidentes. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), a pessoa que estiver de bicicleta deve respeitar sinais de trânsito e sinalização, além de circular na mão correta de direção, pois ela é também um veículo. Ciclistas e pedestres têm preferência sobre os veículos automotores.

EQUIPAMENTOS ADEQUADOS Para a segurança não só de quem é atleta, mas também daqueles que usam a bike como meio de transporte ou lazer, é recomendado utilizar capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras, luvas e roupas apropriadas, claras e coloridas – se for à noite, existem coletes e casacos que brilham no escuro. Estes, no entanto, não são itens obrigatórios por lei. [...] É fundamental que a “magrela” esteja equipada com espelho retrovisor esquerdo, buzina (campainha) e refletores (olhos de gato) dianteiro, traseiro e laterais, estes considerados equipamentos

22

antecipar as dificuldades de compreensão pelos alunos e conseguir ajudá-los.

Aula 7

tomar para pilotar com segurança. Explique que irão realizar uma leitura colaborativa para aprender mais sobre o assunto. Peça que, durante a leitura, marquem no texto ou anotem nas margens as informações novas para eles.

Pergunte aos alunos o que sabem sobre os direitos e deveres dos ciclistas e os cuidados que precisam

Veja algumas questões que podem ser feitas oralmente para explorar a leitura do texto.

Sugestão de encaminhamento

1. Os autores do texto apresentam informações relacionadas aos direitos e deveres previstos nas leis de trânsito para o ciclista, e dão dicas também para evitar acidentes. Quais são os deveres do ciclista no que diz respeito:

obrigatórios, de acordo com o CBT. O ciclista também deve deixar a bicicleta em bom estado para o uso e com os pneus cheios. Dependendo do tamanho do percurso, é importante levar hidratação e alimentos. [...]

Pela lei, os ciclistas devem utilizar ciclofaixas, ciclovias e acostamentos. Quando não houver, devem usar o canto direito da pista, no sentido dos demais veículos. Nunca ande na contramão, o que é considerado uma infração grave de trânsito. [...]

Para evitar colisões, o ciclista precisa ter atenção maior em conversões e cruzamentos (locais de maior índice de acidentes). Também precisa sinalizar com as mãos a intenção de realizar alguma manobra e deve evitar ruas muito movimentadas (grandes avenidas ou rodovias). Ciclistas em grupo, por exemplo, têm de trafegar em fila. Outra opção é utilizar a bicicleta apenas para pequenas e médias distâncias.

Os motoristas devem seguir regras para evitar acidentes. A principal delas é manter distância lateral de pelo menos 1,5 m da bicicleta, e reduzir a velocidade ao passar pelos ciclistas, respeitando sempre a sinalização das faixas destinadas a eles. Entre ciclistas e pedestres, o pedestre tem a preferência. [...]

2. Quais são os direitos do ciclista no trânsito?

Ciclistas têm preferência sobre os veículos automotores.

Os motoristas devem manter distância lateral de pelo menos 1,5 m da bicicleta e reduzir a velocidade ao passar pelos ciclistas, respeitando sempre a sinalização das faixas destinadas a eles.

CHRIST, Igor; DANTAS, Luma. Segurança na bike: conheça deveres e direitos do ciclista para evitar acidentes.

G1, 13 out. 2016. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/noticia/2016/10/ seguranca-na-bike-conheca-deveres-e-direitos-do-ciclista-para-evitar-acidentes.html. Acesso em: ago. 2021.

2.

Registre o que aprendeu após a leitura e discussão do texto:

3. Quais são os “conselhos” apresentados pelos autores do texto?

Quais são os deveres e direitos do ciclista?

Utilizar capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras, luvas e roupas apropriadas, claras e coloridas – se for à noite, existem coletes e casacos que brilham no escuro.

Como andar de bike com segurança?

Saiba mais Conheça a produção nacional anual de bicicletas e outros ciclos, sem motor (IBGE) – em milhões.

Produção nacional anual de bicicletas e outros ciclos, sem motor (IBGE) – em milhões

Ter atenção maior em conversões e cruzamentos (locais de maior índice de acidentes).

4,87

3,88

4,1

4,09 3,68

3,59

3,68

3,80

Evitar ruas muito movimentadas (grandes avenidas ou rodovias).

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Utilizar a bicicleta apenas para pequenas e médias distâncias.

2018

4. Você daria algum outro “conselho” aos ciclistas?

Fonte: Aliança Bike. Dado publicado em: SARAGIOTTO, Daniela. A economia da bicicleta no Brasil. O Estado de São Paulo, 26 jan. 2021. Disponível em: https://mobilidade.estadao.com.br/MOBILIDADE-PARA-QUE/ A-ECONOMIA-DA-BICICLETA-NO-BRASIL/. Acesso em: ago. 2021.

23

às regras de trânsito?

ao uso de equipamentos adequados?

Respeitar sinais de trânsito e sinalização.

Equipar a bicicleta com espelho retrovisor esquerdo, buzina (campainha) e refletores (olhos de gato) dianteiro, traseiro e laterais.

Circular na mão correta de direção.

Utilizar ciclofaixas, ciclovias e acostamentos (quando não houver, usar o canto direito da pista, no sentido dos demais veículos).

Não andar na contramão.

Sinalizar com as mãos a intenção de realizar alguma manobra.

Ciclistas em grupo têm de trafegar em fila.

Resposta pessoal.

Se perceber que algum aluno não está participando da atividade, faça as intervenções necessárias, motivando-o a colaborar com o grupo e investigando o motivo da apatia.

Para encerrar a aula, analise com os alunos o gráfico “Produção nacional anual de bicicletas e outros ciclos, sem motor” e peça que ordenem os números que aparecem em ordem crescente: 3,59 – 3,68 – 3,68 – 3,80 – 3,88 – 4,09 – 4,1 – 4,87

23

ESPAÇOS CICLOVIÁRIOS

Quais são as vias destinadas aos ciclistas?

Você conhece os espaços e vias públicas destinadas aos ciclistas em sua cidade?

Atividades preparatórias

1.

Aula 8

Espaço destinado ao fluxo de bicicletas e ciclistas. Conta com uma marcação física que separa os ciclistas de outros veículos e pedestres. Normalmente, tem uma cor diferente e está presente em vias expressas e avenidas. Pode ser instalada temporariamente e conta com o apoio de agentes de trânsito durante eventos.

Aula 8 Forme grupos para a realização da pesquisa e uso do Google Maps.

CICLOFAIXA Não tem separação física, sendo pintada no chão. Pode apresentar tachas refletivas ou tachões (conhecidos como "olho de gato") para separar a ciclofaixa de outras faixas, como a de ônibus.

Normalmente, é usada em locais nos quais o trânsito de veículos é menos intenso.

Explique o objetivo da atividade e oriente os grupos sobre o que apresentar. Cada um pode ficar responsável por falar sobre uma via identificada durante a pesquisa.

Para isso, você precisa acompanhar os grupos e indicar o que cada um pode apresentar para evitar repetição.

CICLORROTA É um caminho que pode ou não ser sinalizado. Indica a rota sugerida para o ciclista chegar a um local ou fazer um circuito turístico ou esportivo. É, portanto, mais um trajeto do que uma faixa da via e pode ter o seu traçado em espaços compartilhados, como calçadas, passarelas etc.

ESPAÇO COMPARTILHADO Local compartilhado por todos que estão em trânsito, como veículos, bicicletas e pedestres.

Ajude os grupos no momento do compartilhamento, auxiliando de perto aqueles que demonstrarem dificuldade para falar em público e/ ou realizar a pesquisa.

b) Agora, acesse o Google Maps para descobrir quais dessas vias estão disponíveis em sua cidade. Para isso:

•

24

Indique um bairro, local ou cidade, como no exemplo: GOGGLE MAPS

Atividades complementares

1. Um ciclista sai da Praça da Sé/SP e vai até o centro de Osasco/SP pedalando aproximadamente 21 km.

Quanto tempo demoraria

A proposta é que, em grupo, vocês façam uma pesquisa para conhecer os caminhos para andar de bicicleta em sua cidade. a) Antes disso, levantem as diferenças entre: CICLOVIA

Prepare-se para orientar os alunos a realizar uma pesquisa on-line e a usar o Google Maps.

De acordo com a Prefeitura do Município de São Paulo, a capital paulista é a cidade que tem a maior malha cicloviária (ciclovias segregadas, ciclofaixas permanentes e alguns quilômetros de ciclorrotas) do país, com 681 km de extensão. Acesse o site https://vadebike.org/2014/ 07/mapa-ciclovias-sao-paulociclofaixas-ciclorrotas/ (acesso em: 22 jul. 2021) para conhecer o mapa das ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo. Depois, resolva os problemas a seguir.

AULA 8

24

para chegar se ele pedalasse 7 km por hora?

21 : 7 = 3 h

Para aprofundar Para saber mais sobre o Google Maps e todas as suas funcionalidades, acesse o site https://support. google.com/maps/answer/ 3273406?co=GENIE. Platform%3DAndroid &hl=pt-BR. Acesso em: 22 jul. 2021.

Depois que carregar o mapa do local pesquisado, clique sobre o ícone de três barras e escolha a opção “Bicicleta” para ativar a visualização de ciclovias.

•

O mapa mostrará: as rotas de bicicleta, as ciclofaixas, as vias para ciclistas e trilhas de terra. Observe a legenda que aparece no canto inferior direito da tela.

GOGGLE MAPS

GOGGLE MAPS

•

c) Calcule a extensão das vias pesquisadas. d) Observe que, ao aumentar ou diminuir o zoom do mapa, os números e os detalhes mudam: ao clicar no “+”, o número diminuirá e, ao clicar no “-”, aumentará. Isso acontece porque, ao aumentar ou diminuir a imagem, a relação das linhas do mapa com as medidas reais se modifica. O mapa representa a realidade em uma escala, ou seja, uma medida menor.

Veja os tracinhos destacados no mapa e a indicação da escala no canto inferior direito: 2 km é a medida real do que vemos na imagem.

2.

Compartilhe com o restante da turma o que descobriu com a pesquisa.

25

25

5

ETAPA

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO BNCC:

APROFUNDANDO O

CONHECIMENTO

SINAIS DE TRÂNSITO E SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA PARA CICLISTAS

(EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP18) (EF05LP09) (EF05LP12) (EF05MA14) (EF05MA15)

AULA 9

Número de aulas:

Você conhece os sinais de trânsito e a sinalização semafórica para ciclistas?

A proposta é que você, em um trio, produza um jogo de tabuleiro para brincar com os colegas, utilizando os sinais de trânsito e a sinalização semafórica para ciclistas para criar as regras. O objetivo do jogo é atravessar a cidade de bicicleta e chegar a um destino, respeitando as regras de trânsito.

Para isso, você e seus colegas precisarão:

2

1.

Montar o tabuleiro, desenhando as ciclofaixas e os sinais de trânsito de acordo com as vias. Usem cores diferentes para pintar as figuras geométricas.

Materiais necessários:

2.

Providenciar os 3 pinos que serão usados para simular a bicicleta (vocês podem usar tampinha de garrafa PET ou outros objetos pequenos).

3.

Produzir 1 dado, que pode ser feito com papel ou cartolina, com 5 cm × 5 cm nos quadrados. Usem esta imagem como modelo:

4.

Elaborar as cartas com regras e infrações do jogo. Exemplo: propor que o jogador volte casas, avance casas ou fique parado na casa em que está. Dependendo do tabuleiro, você e os colegas podem mudar a rota do jogador, caso haja percurso para isso. Se isso for possível, utilize: vire à direita, vire à esquerda, ande na diagonal, gire 180º etc.

Aula 9 Materiais para produção do jogo de tabuleiro Aula 10

VECTOR FX/SHUTTERSTOCK

Jogo de tabuleiro produzido pelos alunos

Atividades preparatórias Aula 9 Providencie antecipadamente os materiais a serem utilizados pelos alunos para a produção do jogo de tabuleiro.

Sugestão de encaminhamento Aula 9 Forme trios para a produção do jogo de tabuleiro.

Faça uma leitura colaborativa das instruções e dos sinais de trânsito e sinalização semafórica, esclarecendo as dúvidas e ajudando os alunos a compreender a proposta.

Quando os alunos derem início ao trabalho, circule pela sala, observando se entenderam as instruções, como estão contribuindo para o trabalho no trio e se conseguem expressar

26

26

o que aprenderam sobre os sinais de trânsito e a sinalização semafórica para ciclistas. Se observar algum equívoco na elaboração do jogo, questione e intervenha. Analise o grau de dificuldade da atividade, se está além do que podem realizar ou muito fácil. Faça os ajustes adequados ao contexto da sala de aula, desafiando os alunos a avançar em suas aprendi-

zagens e subsidiando os que precisam de ajuda ou demonstram insegurança.

Para aprofundar Tenha acesso a um resumo do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito pelo link www. mobilize.org.br/midias/ pesquisas/sinalizacao -campanha-sinalize.pdf.

Acesso em: 22 jul. 2021.

Utilizar os sinais de trânsito e a sinalização semafórica para ciclistas indicados a seguir para compor as regras e elaborar o jogo: WWW.PELOTAS.COM.BR/NOTICIA/REDE-CICLOVIARIA-DE-PELOTAS-RECEBE-NOVA-PINTURA

5.

Fonte: Sinalização específica auxilia a mobilidade dos ciclistas - Reprodução/Ministério das Cidades. Dados obtidos em: REDE cicloviária de Pelotas recebe nova pintura. Prefeitura de Pelotas (RS), Notícias, 26 mar. 2019.

Disponível em: www.pelotas.com.br/noticia/rede-cicloviaria-de-pelotas-recebe-nova-pintura. Acesso em: ago. 2021.

27

27

Veja um exemplo de tabuleiro. Para fazer o tabuleiro: • comece desenhando o alvo do tabuleiro (o objetivo a atingir); • depois, desenhe as trilhas com o mesmo número de casas; • identifique o ponto de INÍCIO e de CHEGADA; • acrescente elementos de fundo no tabuleiro.

COPYRIGHT (C) 2018 YAUHENI MESHCHARAKOU/SHUTTERSTOCK. NO USE WITHOUT PERMISSION.

Atividades preparatórias Aula 10 Reserve um espaço da escola em que os alunos possam brincar com os jogos de tabuleiros produzidos no encontro anterior.

Sugestão de encaminhamento Aula 10 Organize os alunos para brincar com os jogos produzidos no encontro anterior, permitindo que coloquem em prática o que aprenderam até aqui de uma forma lúdica. Garanta que os alunos conheçam e brinquem com os jogos produzidos por todos os trios, propondo o revezamento entre eles.

Para isso, monte “ilhas” para que os alunos troquem de posição, conforme terminem as jogadas com cada tabuleiro.

Por fim, revise as cartas, finalize o tabuleiro e organize uma folha com as regras do jogo.

VAMOS BRINCAR?

Atividades complementares Sugira que os alunos levem para casa os jogos de tabuleiros produzidos e brinquem com seus familiares, desafiando-os a participar da proposta e compartilhando o que aprenderam também.

28

28

AULA 10

1.

Em uma roda, apresentem à turma o jogo que criaram, expliquem as regras e comentem sobre as cartas que contêm infrações.

2.

Com a ajuda do professor, organizem a atividade para que todos possam brincar e conhecer os jogos produzidos pela turma.

3.

Se for possível, organizem um momento de brincadeira com os alunos de outras salas.

Assim, vocês podem compartilhar o que andam investigando com eles.

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

PRODUTO FINAL

BNCC:

RETA FINAL...

(EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP07) (EF05MA12) (EF05MA14) (EF05MA15)

AULA 11

E agora? O que fazer? Estamos chegando ao final do projeto...

A proposta é que vocês, assim como Lorenzo Catalli, desenvolvam uma proposta para incentivar o uso da bicicleta em sua cidade.

Uma sugestão é convidar a comunidade escolar a refletir sobre o tema por meio de uma campanha, utilizando cartazes de incentivo ao uso da bicicleta e com informações para esclarecer, utilizando os direitos e deveres no trânsito e, também, indicar rotas com extensão para incentivar as pessoas a utilizarem a bicicleta como meio de transporte para ir e voltar da escola.

Número de aulas:

Para elaborar uma sugestão de rota de bicicleta, acesse o Google Maps e siga estas orientações:

3

a) Digite na barra de endereço: www.google.com.br/maps ou entre em um site de busca e digite Google Maps para encontrar e acessar o serviço de mapas e imagens de satélite da Terra fornecido pelo Google. Aparecerá uma página semelhante a esta:

Materiais necessários: Aulas 11, 12 e 13 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

GOGGLE MAPS

1.

Atividades preparatórias Aula 11 Defina, previamente, as duplas de trabalho.

Sugestão de encaminhamento

Fonte: www.google.com.br/maps/dir///@-23.5957132,-46.6459737,17z/data=!4m2!4m1!3e0. Acesso em: 22 jul. 2021.

b) Observe o quadro azul que aparece no canto superior esquerdo da página: digite na primeira linha o endereço da sua casa e na segunda o endereço de sua escola.

GOGGLE MAPS

Aula 11

29

Nesta aula, os alunos irão trabalhar em dupla. Ajude-os a escolher e a traçar rotas de bicicleta, de acordo com o percurso que suas famílias fazem para ir de casa até a escola. Oriente-os a usar o Google Maps e a fazer os prints das rotas traçadas.

Ao final, ajude os grupos a salvar e guardar tudo o que foi produzido neste encontro para usar na aula seguinte.

Enquanto os alunos trabalham, circule pela sala e auxilie os grupos a resolver as dúvidas que surgirem. Dê atenção especial aos grupos que apresentarem maiores dificuldades.

29

c) Escolha a bicicleta e o carro como meios de transporte para traçar a rota. Anote a distância e o tempo necessário para fazer o trajeto com cada um dos veículos.

GOGGLE MAPS

Atividades preparatórias Aula 12

d) Faça um print da tela com as rotas e a extensão. Você usará essas imagens para compor os cartazes da campanha.

Recupere os dados de acesso à plataforma escolhida no início do projeto para usá-los neste encontro com os alunos.

e) Elabore frases que informem público-alvo:

• •

2.

Sugestão de encaminhamento Aula 12 Explique o que será desenvolvido no encontro: cada dupla produzirá ao menos dois cartazes usando a plataforma de designer gráfico escolhida: um com uma sugestão de rota para chegar à escola; outro com foco nos benefícios do uso da bicicleta. O objetivo da produção é convencer o público-alvo da campanha a aderir ao uso da bicicleta para se locomover pela cidade.

Guarde todo o material produzido nesta aula.

A ideia é que, com as imagens das rotas traçadas, o público-alvo consiga comparar os benefícios do uso desses meios de transporte e considere a possibilidade de passar a usar a bicicleta na cidade, começando pelo trajeto de ida e volta da escola.

Se possível, como você já aprendeu a construir rotas usando a bicicleta, com a ajuda de um computador, faça um plantão na escola e oriente outros estudantes a construírem suas rotas.

Você e os colegas podem compartilhar as rotas com eles por e-mail ou pelas redes sociais.

Caso não tenham acesso a esses recursos tecnológicos, vocês podem desenhar a rota em uma folha de papel e entregar para eles. Se ainda assim ainda for difícil compreenderem o percurso, construam com eles um percurso em forma de lista, com o nome das ruas e as indicações como: vire à direita, vire à esquerda, siga em frente, pedale "X" quarteirões etc.

ORGANIZANDO NOSSA CAMPANHA...

AULA 12

TOPCONCEPT/SHUTTERSTOCK

Retome as imagens e as frases produzidas na aula anterior e na aula em que aprendeu sobre os benefícios da bicicleta para começar a produzir os cartazes da campanha.

Essa produção deve ser feita em dupla e cada dupla deverá produzir ao menos dois cartazes usando um software ou um aplicativo de edição de imagem disponível em plataformas gratuitas de design gráfico.

Para começar, observe os cartazes a seguir. Eles podem inspirar sua produção ou ser utilizados como modelo para disposição dos elementos que irão compor cada um dos cartazes.

Enquanto os alunos trabalham, circule pela sala para esclarecer as dúvidas e apoiar o trabalho das duplas que apresentarem dificuldade na produção de seus cartazes.

30

30

o tempo previsto para fazer a rota com um e outro meio de transporte; e a distância percorrida.

GIYAR/SHUTTERSTOCK

Atividades complementares Oriente os alunos a conversar com seus familiares para que contribuam para a divulgação da campanha desenvolvida pelos alunos, usando as redes sociais como recurso de replicação e incentivo ao uso da bicicleta pela comunidade local.

AULA 13

Agora, siga estas orientações:

1.

Acessem o a plataforma e façam o login. Se tiverem escolhido a mesma plataforma usada no início no projeto para produzir a linha do tempo, recuperem a senha cadastrada lá para acessá-la novamente.

2.

3.

4.

Selecionem o design “Cartaz”.

Apoio pedagógico A reescrita faz parte do processo de escrita e surge a partir da revisão. Consiste em uma etapa da escrita em que o aluno reflete sobre o que produziu, analisando as construções textuais e discursivas tendo em vista o contexto enunciativo no qual está circunscrito. Reescrever não quer dizer, portanto, passar a limpo, mas interagir com o texto, reconstruindo seus aspectos formais, de conteúdo e discursivos.

Escolham o layout preferido em “Templates”.

ONELINESTOCK.COM/SHUTTERSTOCK

Elaborem um título e um slogan, ou seja, uma frase fácil de lembrar, para os cartazes.

5.

Façam upload dos prints que vocês fizeram na aula anterior para produzir um cartaz com a sugestão de rota que vocês escolheram para ir e voltar da escola.

6.

Elaborem outro cartaz com foco nos benefícios do uso da bicicleta. Escolham uma imagem para compor esse cartaz. Equilibrem a quantidade de textos e imagens para que ele não fique poluído visualmente.

7.

Editem as imagens selecionadas para compor os cartazes, adicionem filtros e digitem os textos que acompanharão cada um deles, fazendo os ajustes necessários.

Para aprofundar

REVISÃO FINAL

1.

Ao finalizar a produção dos cartazes, revisem e verifiquem a necessidade de reescrevê-los, usando o quadro a seguir como apoio:

31

Atividades preparatórias Aula 13 Tenha clareza dos critérios para revisão para auxiliar os alunos na reescrita dos seus cartazes.

Se possível, preencha previamente o quadro de revisão para que, nesta aula, as duplas se concentrem na tarefa de

reescrita, considerando, inclusive os seus apontamentos.

Sugestão de encaminhamento Aula 13 Oriente as duplas a realizar a revisão e a reescrita dos seus cartazes, usando o quadro com os critérios para revisão como guia.

Para saber como divulgar um evento e ajudar os alunos na publicação de suas produções, leia o post “8 dicas de como divulgar um evento”, disponível em: https:// blog.sympla.com.br/comodivulgar-um-evento/. Acesso em: 22 jul. 2021.

Ao final, converse com os alunos sobre a publicação de suas produções. Sugerimos que use o recurso impresso, mas que invista no compartilhamento on-line também. Essa é uma forma de engajar a comunidade escolar e as famílias na discussão do tema de forma sustentável.

31

CRITÉRIOS PARA REVISÃO

FINALIZAÇÃO DO PROJETO

AUTOR(ES)

O CARTAZ:

BNCC:

DO TEXTO

2

Materiais necessários:

3. Tem imagem?

Aula 14

4. Equilibra texto e imagem?

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

AUTOR(ES) DO TEXTO

PROFESSOR

Salvem os arquivos e o endereço do link para compartilhamento de suas produções.

OMNIART/SHUTTERSTOCK

2.

Atividades preparatórias Aula 14

32

PROFESSOR

Finalizado o processo de revisão dos cartazes, combinem com o professor e os colegas como farão cópias impressas dos cartazes para fixar em estabelecimentos próximos à escola.

Questões para conversar com os alunos sobre os trabalhos desenvolvidos ao longo do projeto

Nesta aula, os alunos irão trabalhar na divulgação da campanha virtualmente ou presencialmente, visitando alguns espaços públicos para compartilhamento dos cartazes produzidos.

DO TEXTO

5. Está correto do ponto de vista ortográfico e gramatical?

Aula 15

Aula 14

AUTOR(ES)

SUGESTÃO

2. Apresenta sugestão de rota para locomoção pela cidade?

Número de aulas:

Sugestão de encaminhamento

PROFESSOR

NÃO

1. Traz informações c l a r a s s o b re o s benefícios do uso da bicicleta?

(EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP18)

Solicite, previamente, a autorização dos pais/responsáveis e coordenação da escola para sair com os alunos e percorrer alguns espaços públicos para divulgar a campanha. Fique alerta de não divulgar o endereço dos alunos nas rotas que farão parte dos cartazes. É possível também criar personagens para indicar no projeto caso tenham dificuldade para realizar a tarefa.

SIM

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO

DO PROJETO

CHEGAMOS AO FINAL...

AULA 14

Parabéns: Chegamos ao final do projeto 1!

Agora, você e seus colegas vão, com a ajuda do professor, divulgar tudo o que produziram no último encontro. Para isso, atuarão na divulgação dos cartazes virtualmente e, se possível, percorrendo alguns espaços públicos da cidade para colar os cartazes impressos.

32

ETAPA

8

CONVERSANDO

SOBRE O PROJETO AULA 15

VAMOS AVALIAR NOSSO TRABALHO? Nesta aula, você e seus colegas deverão, com a mediação do professor, conversar sobre o trabalho desenvolvido ao longo deste projeto. Para começar, fale sobre o que aprendeu em cada etapa e ouça com atenção e respeito o que os colegas dirão.

ETAPAS

ETAPA CONCLUÍDA

ATIVIDADES

Etapa 1 – Conversa inicial

Li e conversei com os colegas sobre a imagem de abertura?

Assisti ao vídeo sobre o tema do projeto?

Etapa 2 – Novas descobertas

Aprendi sobre a história da bicicleta?

Etapa 3 – Aprender mais

Aprendi sobre benefícios da bicicleta, mobilidade urbana e consumo de energia?

Etapa 4 – Conexões

Aprendi sobre deveres e direitos do ciclista?

Pesquisei sobre os espaços cicloviários da cidade?

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprendi sobre sinalização para ciclistas?

Etapa 6 – Preparação do produto final

Tracei rota de bicicleta?

Etapa 7 – Finalização do projeto

Contribuí com o desenvolvimento da campanha de incentivo ao uso de bicicleta?

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Participei da avaliação sobre o projeto?

De que etapa você mais gostou? Por quê?

Qual(is) etapa(s) julgou mais difícil(eis)? Por quê?

Você gostou de produzir a campanha de incentivo ao uso da bicicleta?

O que aprendeu sobre mapas, escalas, plataforma de designer gráfico e Google Maps?

Durante a conversa, procure ressaltar os avanços e o engajamento do grupo.

Use a coluna de etapa concluída ao longo do processo. Ela dará dimensão do andamento do projeto e do que ainda é necessário para conclui-lo.

33

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO Atividades preparatórias Aula 15 Tenha em mãos todas as observações e registros que fez ao longo do projeto para conversar com os alunos sobre a trajetória percorrida.

Sugestão de encaminhamento Aula 15 Explique como será feita a conversa, solicitando que participem coletivamente da atividade.

Retome oralmente as etapas do projeto e peça que os alunos se manifestem, comentando o que aprenderam. Organize as falas para que todos consigam compartilhar com o grupo sua análise. Veja algumas sugestões para encaminhar a conversa com o grupo:

Para aprofundar Para saber mais sobre a importância da autoavaliação e da avaliação formativa no processo de ensino, leia a matéria “Autoavaliação: modelos para Educação Infantil e anos iniciais”, e tenha acesso a um modelo para download, acessando o site da Nova Escola Gestão, disponível em: https://gestaoescolar.org.br/ conteudo/2142/autoavaliacao-modelos-para-educacao-infantil-e-anos-iniciais.

Acesso em: 22 jul. 2021.

33

CONCLUSÃO

O princípio da equidade, objetivo central da BNCC, demanda um novo olhar sobre a avaliação, que deve estar a serviço da aprendizagem dos alunos. Nessa perspectiva, defendemos a inserção da avaliação formativa no cotidiano escolar para direcionar as ações de apoio aos alunos em suas aprendizagens.

Para observar e registrar a trajetória de cada aluno e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens – e evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sugerimos uso da ficha a seguir ao longo e ao final de cada etapa do projeto.

Ficha de monitoramento da aprendizagem – individual Nome do(a) estudante: ____________________________________________________ Turma: ___________ Objetivos O(a) estudante está apto(a) a...

Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza.

Etapa 1

Desenvolver a escuta atenta.

Resolver situações-problema.

Conhecer a história da bicicleta.

Assistir e compreender vídeo digital.

Etapa 2

Utilizar software disponível em plataforma de design gráfico.

Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem da dezena de milhar.

Etapa 3

Conhecer os benefícios do ciclismo.

Resolver problemas matemáticos.

Conhecer a finalidade do uso do espaço cicloviário.

Etapa 4

Conhecer direitos e deveres do ciclista.

Interpretar mapa.

Compreender o conceito de escala.

Conhecer os sinais de trânsito e sinalização semafórica para ciclistas.

Etapa 5

Compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano.

Produzir jogo de tabuleiro.

Brincar com os colegas, respeitando as regras dos jogos.

Planejar divulgação de campanha.

Etapa 6

Produzir cartaz.

Reescrever cartaz de acordo com critérios indicados para revisão.

Etapa 7 Etapa 8

Utilizar software disponível em plataforma de design gráfico.

Divulgar campanha.

Participar de conversa sobre o projeto.

Legenda: Sim (S), Não (N), Parcialmente (P).

33A

A (Durante a trajetória) S

N

P

B (Ao final da trajetória) S

N

P

2

PROJETO

COMO FAZER UMA ANIMAÇÃO EM STOP MOTION?

As propostas didáticas do Projeto 2 têm como eixo temático “Ciência e tecnologia” (Parecer CNE/CEB n.º 11/2010 e Resolução CNE/CEB n.º 7/2010) e pretendem contribuir com o desenvolvimento das competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, além de favorecer a participação dos alunos em práticas relativas à atuação no campo artístico-literário.

Etapas

Objetivos

Etapa 1 – Conversa inicial

Resgatar os conhecimentos prévios dos alunos, apresentar a situação-problema e organizar as atividades do projeto.

1

Etapa 2 – Novas descobertas

Estimular descobertas por meio de textos, imagens, infográficos e atividades diversas.

2

Etapa 3 – Aprender mais

Motivar novas aprendizagens sobre o tema do projeto.

2

Etapa 4 – Conexões

Incentivar o estabelecimento de conexões.

3

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprofundar o estudo sobre o tema do projeto.

2

Etapa 6 – Preparação do produto final

Organizar o conhecimento construído direcionado à solução do problema.

2

Etapa 7 – Finalização do projeto

Compartilhar o produto final por meio de diferentes formas de expressão.

1

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Estimular o processo de avaliação e autoavaliação para subsidiar o trabalho.

1

Habilidades socioemocionais • Abertura para o novo, assertividade, autoconfiança, autonomia, compromisso, cooperação, curiosidade, entusiasmo, extroversão, disciplina, esforço, otimismo, responsabilidade, tolerância.

BNCC Competências gerais: 4. Comunicação – Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Cultura digital – Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Aulas

Competências específicas: Língua Portuguesa 3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

Matemática 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

34A

HTTPS://WWW.OMELETE.COM.BR/NETFLIX/CRITICAS/SHAUN-O-CARNEIRO-O-FILME-A-FAZENDA-CONTRA-ATACA-CRITICA-NETFLIX

CONVERSA INICIAL BNCC: (EF15AR01) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11)

Número de aulas: 1

Materiais necessários: Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

2

Apoio pedagógico A história da animação e a história do cinema têm bastante coisa em comum, desde as suas origens. O stop motion era usado para fazer “truques” e efeitos especiais nas obras cinematográficas que tinham como personagens atores de carne e osso.

Georges Méliès foi a primeira pessoa a gravar uma sequência em stop motion, mas fez isso por engano: enquanto estava gravando uma cena, a câmera se desligou e voltou a funcionar depois. Quando foi revelar o filme, viu admirado que um ônibus se transformou em um carro como se fosse mágica. Esse acontecimento deu origem ao stop trick, literalmente “truque de parar”, um efeito usado no cinema quando se filma algo, desliga-se a câmera e move-se o objeto para fora da câmera para, em seguida, retomar a filmagem.

Atividades preparatórias Assista previamente ao vídeo que será exibido em sala de aula para antecipar possíveis dificuldades dos alunos e prever algumas questões e pausas para conduzir a atividade.

34

Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, 2020.

PROJETO 34

Sugestão de encaminhamento Inicie a aula apresentando aos alunos o tema do projeto. Convide-os a falar sobre suas experiências e preferências em relação à arte da animação e a analisar a imagem de abertura. Depois, exiba o trailer do filme Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca (disponível em: https://www.youtube.com/

watch?v=BVek2bEKRrg; acesso em: 20 jul. 2021) para que percebam os detalhes e observem que as personagens foram feitas com massinha de modelar.

Leia com os alunos o quadro com as etapas do projeto e converse sobre o que será feito para que fiquem claros, desde o início, os assuntos com os quais irão lidar e quais atividades irão desenvolver em cada eta-

pa. Procure incentivá-los, convidando-os a conhecer a arte do stop motion e a produzir animações usando massinha de modelar para organizar uma mostra para toda a comunidade escolar.

Depois de apresentar o projeto aos alunos, observe se eles compreenderam a proposta, especialmente aqueles que têm mais dificuldade. É importante garantir o entendimento do

COMO FAZER UMA ANIMAÇÃO EM STOP MOTION?

1

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA — PARA COMEÇAR

AULA 1

ETAPA

1.

2.

3.

4.

1. O que você sabe sobre a história da animação e do stop motion?

2. O que é e como produzir storyboard?

3.

O que precisamos para produzir e editar uma animação em stop motion?

4. Qual é a importância e como calcular a quantidade de ingredientes na hora de fazer uma receita?

5. Como ordenar números naturais até a ordem da dezena de milhar?

CONVERSA INICIAL

A que você costuma assistir na televisão?

Você já foi ao cinema?

De quais animações você mais gosta? Você sabe como elas são produzidas?

Observe a foto e converse com os colegas e o professor. a) Quem são as personagens que aparecem em primeiro plano na imagem? Você as reconhece? Comente. Resposta pessoal. b) De que material parece que foram feitas? Massinha de modelar. c) Essa é a cena do filme Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, um longa em stop motion, uma técnica artesanal de animação que requer a produção de milhares de fotografias para se obter 1 segundo animado.

Como você imagina que é feita essa montagem? Resposta pessoal.

5.

Já pensou em atuar como cineasta?

Resposta pessoal.

35

grupo até para que se motivem e se mobilizem para a realização dos trabalhos.

Estimule a participação de todos, pedindo que expressem suas expectativas, saberes e dúvidas.

nos possam assistir ao longa Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca por completo. Ele está disponível em plataformas de streaming e de compartilhamento de vídeos.

Atividades complementares

Para aprofundar

Organize uma sessão de cinema para que, antes do próximo encontro, os alu-

Para conhecer a história e entender a técnica de animação em stop motion, assista ao vídeo História e

produção de animações em stop motion (disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=IDCG1dQKwMg; acesso em: 20 jul. 2021). O apresentador dá sugestões de trabalho para a sala de aula usando essa técnica e conta com a participação do escultor Jhonnathan Ferreira, especializado na criação de bonecos para stop motion.

35

Justificativa do projeto A animação stop motion remonta às origens do cinema.

Consiste numa forma de expressão plástica que surgiu em Paris com o ilusionista George Méliès no final do século XIX, durante os primeiros registros do cinema mudo. Resgatar a história da sétima arte favorece a reflexão sobre a influência da linguagem audiovisual na formação de valores e identidades e contribui para estimular o interesse dos alunos. Nesse cenário, o projeto com stop motion se apresenta como uma prática que favorecerá o trabalho em grupo, a apreciação estética e o protagonismo dos alunos. Além disso, demandará bastante imaginação, criatividade e organização.

Os alunos irão aprender os princípios básicos do stop motion e produzirão uma animação usando a técnica.

Neste projeto, vamos aprender a fazer uma animação com massinha de modelar usando stop motion. Embora seja uma técnica muito usada nos dias atuais, ela remonta às origens do cinema no final do século XIX. Um dos elementos fundamentais para a sua produção é a criatividade! Então, vamos exercitar o pensamento criativo? Que história você criaria para contar em forma de animação? Converse com o professor e os colegas sobre essas questões e registre as ideias que surgirem para o trabalho.

1

ETAPA

CONVERSA INICIAL » Leitura e conversa em grupo sobre a imagem de abertura » Vídeo sobre o tema

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS » Aprendizagem sobre a história da animação e do stop motion

4

ETAPA

3

ETAPA

APRENDER MAIS

» Aprendizagem e produção de flip book

36

36

DE QUE VOCÊ E OS COLEGAS PRECISARIAM PARA PRODUZIR UMA ANIMAÇÃO EM STOP MOTION?

CONEXÕES » Aprendizagem sobre personagem e cenário » Produção de massinhas

ETAPA

8

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO

» Avaliação e autoavaliação

COMPETÊNCIAS E

HABILIDADES

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO PROJETO » Exibição da animação para a comunidade escolar

CG4 CG5 CELP3, CELP6 CEMA2 (EF15LP01) (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP18) (EF35LP01) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF35LP07) (EF35LP09) (EF35LP20) (EF35LP25) (EF05LP07) (EF05MA01) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA16) (EF05MA17) (EF05MA19) + (EF15AR01) (EF15AR02) (EF15AR04) (EF15AR05) (EF15AR06) (EF15AR21) (EF15AR26)

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

» Produção de animação usando as técnicas de stop motion

OBJETIVOS • Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza • Desenvolver a escuta atenta • Apreciar pintura • Conhecer a história da animação e do stop motion • Conhecer noções básicas da linguagem de animação

5

ETAPA

• Ler e escrever segundo as convenções da língua

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO » Aprendizagem e planejamento de storyboard

• Saber como medir ingredientes de uma receita • Produzir storyboard • Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezena de milhar • Produzir e editar uma animação tendo por base as técnicas de stop motion

37

37

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS

NOVAS DESCOBERTAS

BNCC:

ANIMAÇÃO DE IMAGENS PARADAS

(EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP04) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP05) (EF15AR01) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA16)

Você sabe de onde surgiu a ideia de animar imagens paradas?

Essa ideia é muito mais antiga do que se possa imaginar!

Quando a fotografia surgiu, no final da década de 1820, as pessoas puderam registar cenas da vida real, algo que a pintura não havia feito, embora muitos pintores tenham conseguido registrar cenas em movimento com muita precisão.

Conheça as telas a seguir e converse com os colegas, compartilhando as suas impressões sobre o modo como elas parecem captar movimentos.

MUSEU DE ARTE MODERNA, PARIS

Número de aulas:

AULA 2

2

Materiais necessários: Aula 2 Pinturas para apreciação Aula 3 Texto sobre a história do stop motion

O dinamismo de um automóvel, de Luigi Russolo. 1912. Óleo sobre tela, 139 cm × 184 cm. Museu de Arte Moderna, Paris.

As telas reproduzidas no livro do aluno remontam ao futurismo, movimento artístico que ocorreu na Europa no início do século XX. Ficou conhecido por propor a destruição do passado e tem como característica principal o culto à guerra e à velocidade. Foi representado por pintores como: Luigi Russolo (nasceu em 1885 em Portogruaro, na Itália); GiacomoBalla (nasceu em 1871 em Roma) e Carlo Carrá (nasceu em 1881 em Milão).

Atividades preparatórias Aula 2 Conheça previamente as telas que serão analisadas coletivamente com os alunos para compartilhar sua leitura e impressões com o grupo.

38

MUSEU DE ARTE ALBRIGHT-KNOX, NOVA YORK

Apoio pedagógico

Dinamismo de um Cão na Coleira, Giacomo Balla. 1912. Óleo sobre tela, 95.57 cm × 115.57 cm. Museu de Arte Albright-Knox, Nova York.

38

Sugestão de encaminhamento Aula 2 Compartilhe o objetivo da aula e convide os alunos a conversar sobre as pinturas, mobilizando capacidades de leitura e compreensão, apreciação e réplica. Permita que eles compartilhem as impressões sobre as telas, fazendo as questões a seguir para ajudá-los nesse processo.

Sobre a pintura O dinamismo de um automóvel: 1. Quais cores predominam na pintura? Essas cores são quentes ou frias?

Cores quentes: amarelo, laranja e vermelho.

2. Que sensações a obra desperta em você? Resposta pessoal.

3. O que você acha que ela retrata? Resposta pessoal.

Acolha as respostas dos

alunos e comente que o artista, ao pintar a obra, quis retratar um automóvel em movimento, como se pode entender pelo título que ele deu ao quadro.

Sobre a pintura Dinamismo de um cão na coleira: 1. O que o artista desenhou na pintura? Um cachorro preso por uma coleira passeando com seu dono.

MUSEU CÍVICO DE ARTE CONTEMPORÂNEA, MILÃO

Mostre aos alunos que as patas e os cascos do cavalo representam que ele está correndo.

3. O que sugere a postura curvada do cavaleiro? Resposta pessoal. Sugestão: que o cavalo se move a alta velocidade; é como se o cavaleiro fizesse força para conseguir se segurar.

Cavaleiro vermelho, de Carlo Carrá. 1913. Têmpera e tinta sobre papel, 26 cm × 36 cm, Museu Cívico de Arte Contemporânea, Milão.

•

Quais sensações as obras despertam em você?

Preste atenção aos alunos com maior dificuldade para participar da atividade, convidando-os a colaborar com o grupo. E lembre-se: não há certo ou errado na leitura que fizerem das pinturas. O que se espera é que sejam apreciadas.

Respostas pessoais.

•

As telas sugerem algo em movimento ou estático?

Resposta pessoal.

39

2. A pintura ilustra um movimento ou algo estático?

O que você observa para responder a esta pergunta? A pintura ilustra um movimento. Resposta pessoal.

Comente que essa pintura é um exemplo de obra que exalta o movimento e a velocidade. O artista consegue expressar a alegria do animal, dando a impressão de que o

corpo dele vibra. As patas, as orelhas e a cauda dele se mexem de forma tão exacerbada que parece que a corrente balança. Chame a atenção ainda para os passos do dono, que aparece ao seu lado na parte superior da tela.

3. Que impressão a imagem desperta em você? Resposta pessoal.

Sobre a pintura Cavaleiro vermelho: 1. O que o artista retrata na pintura? Uma corrida de cavalo ou um cavalo correndo.

2. A tela sugere algo em movimento ou estático?

O que você observa para responder a esta pergunta? Algo em movimento.

Resposta pessoal.

Faça seus comentários sobre as pinturas e destaque que elas representam o desejo do homem em registrar o movimento, algo que será concretizado por meio do cinema, assunto que será aprofundado no encontro seguinte.

Para aprofundar Para saber mais sobre o futurismo na pintura, conhecer algumas das principais pinturas que representam o movimento e artistas, leia Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos, de Giulio Carlo Argan, tradução de Denise Bottmann e Frederico Carotti, publicado pela Companhia das Letras, 1992.

39

HISTÓRIA DO STOP MOTION

Na origem do cinema, o homem registrava o movimento projetando uma sequência de imagens em uma certa velocidade. O curto tempo de projeção entre uma imagem e outra faz com que nossos olhos e o nosso cérebro entendam esse conjunto de imagens como um movimento constante.

Foi nesse contexto que surgiu o cinema de animação, unindo fotografia, cinema e técnicas tradicionais das artes plásticas, como o desenho e a pintura.

Atividades preparatórias Aula 3 Leia o texto “Stop Motion como você nunca viu” para fazer suas anotações e destacar as passagens que queira comentar com os alunos.

1.

O Stop Motion é a técnica mais antiga do cinema e da animação e que é usado até hoje na produção cinematográfica. Você com certeza já viu um filme, curta ou série animada que foi feita dessa maneira. Dezenas de grandes produções do cinema, entre as mais clássicas, os mais novos e os independentes, usam essa técnica há décadas. [...]

O objetivo da aula é conhecer a história do stop motion e resolver problemas de multiplicação e divisão.

Mas o que exatamente é stop motion?

O termo significa “movimento parado” e é exatamente isso o que acontece nesse tipo de produção; na animação, a técnica também é chamada de frame a frame. Nela são feitas centenas e milhares de imagens ou fotografias (chamadas de quadros) que, quando passadas em sequência, fazem a ilusão do movimento para o filme ou animação.

Para que essa impressão de movimento pelas fotografias seja bem-sucedida, o padrão é que sejam feitas 24 cenas para cada segundo da animação. Por décadas, o stop motion foi usado em todos os tipos de produções cinematográficas, filmes live action, animações 2D em desenhos, séries de televisão, e animações com bonecos, como um recurso que supria a carência de tecnologias para efeitos especiais, mas hoje, que a falta de tecnologias para efeitos especiais não é um problema, as produções em stop motion são feitas principalmente com bonecos em miniatura e [exploradas e valorizadas] por si só.

Para começar, faça uma leitura colaborativa do texto “Stop Motion como você nunca viu”, convidando os alunos a comentar as passagens que acharem mais interessantes.

Leia o título para que infiram quais informações encontrarão no texto e, conforme for avançando na leitura, vá fazendo as paradas sugeridas a seguir, para conversar com a turma sobre o texto e observar o desenvolvimento das habilidades de leitura indicadas.

HTTPS://CONNARJAMESMILLS.FILES.WORDPRESS. COM/2015/03/PRAXINOSCOPE-ZOETROPE.JPG

E de onde surgiu isso?

O stop motion surgiu a partir da fotografia analógica e possibilitou a origem do cinema, já que no início ele era nada menos do que uma sequência de fotografias passadas em alta velocidade. [...]

Após a leitura dos dois primeiros parágrafos, interrompa e pergunte (primeira parada):

Não. É uma técnica muito antiga, existe há décadas, e continua sendo usada até hoje na produção cinematográfica. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

2. Expliquem com as palavras de vocês em que consiste a técnica stop motion.

Tomem por base o seu significado: “movimento parado”.

Sugestão: técnica que dispõe sequencialmente diferentes fotografias de um mesmo objeto inani-

40

Leia o texto a seguir para aprender sobre a história do stop motion. Durante a leitura, destaque os trechos que queira comentar.

Stop Motion como você nunca viu

Sugestão de encaminhamento

1. O stop motion é uma técnica recente na produção cinematográfica? Comentem.

AULA 3

A primeira animação em stop motion da história foi Humpty Dumpty Circus, de J. Stuart e Albert Smith, e foi produzida em 1899 com as bonecas de suas filhas. Infelizmente, essa filmagem foi perdida em um incêndio e não é possível assisti-la, mas seu legado foi passado adiante.

40

mado para simular o seu movimento. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra atribuir significado a expressões ou partes do texto.)

3. Por que foi usada a expressão “centenas e milhares” no trecho: “centenas e milhares de imagens ou fotografias (chamadas de quadros)”?

Para indicar a enorme quantidade de imagens

para a produção de uma animação usando a técnica do stop motion. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra atribuir significado a expressões ou partes do texto.)

Após a leitura do terceiro parágrafo, interrompa e pergunte (segunda parada): 4. Quantas cenas com fotografias são necessárias para produzir cada segundo de animação?

24 cenas. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

5. Vocês imaginam por que hoje em dia, mesmo com os avanços tecnológicos, o stop motion continua sendo usado?

Porque a técnica possibilita a produção de cenas que não podem ser realizadas por meios reais ou por ação ao vivo.

Mas um dos principais precursores do cinema e do stop motion foi o ilusionista francês Georges Méliès, que começou a desenvolver e aprimorar a técnica, integrando-a [ao] seu trabalho como mágico. Méliès usava o stop motion como um recurso para suas ilusões, como fazendo pessoas aparecerem ou desaparecerem magicamente nas filmagens. Mais tarde acabou se tornando um dos primeiros e mais importantes cineastas, com filmes bastante inovadores e ousados para a época, como seu maior sucesso Viagem à Lua, de 1902. [...]

MARCHI, Giulia. Revo Space. Disponível em: https://revospace.com.br/artigo/stop-motion-como-voce-nunca-viu/.

Acesso em: 20 jul. 2021.

inglesa que significa “ato real”. É usada para indicar que um filme é realizado por atores reais, ao contrário das animações.

Fotografia analógica: termo usado

para indicar que a fotografia utiliza processos químicos para captar uma imagem, normalmente em papel, filme ou placa.

Dê atenção aos alunos com mais dificuldade, direcionando-lhes perguntas sobre o texto e integrando-os na discussão.

Após a discussão coletiva do texto, organize os alunos em duplas para a resolução da atividade. Dê um tempo para que resolvam os problemas propostos. Enquanto isso, circule pela sala e verifique a necessidade de intervir no trabalho das duplas, principalmente com os alunos que não sabem como resolver problemas simples de contagem envolvendo multiplicação e divisão. Se perceber que a maioria está com dificuldade para concluir a tarefa, proponha que conversem sobre os problemas, garantindo que todos acompanhem e consigam resolvê-los.

Em uma animação tradicional, o vídeo é produzido a partir de um conjunto de fotos inseridas em uma sequência cadenciada. Cada foto é chamada de quadro e os filmes, em geral, são produzidos com 24 quadros por segundo – que na verdade são 48, pois os 24 quadros são duplicados no projetor para, assim, gerar movimento.

IOTOS_LAND/SHUTTERSTOCK

2.

Live action: expressão

a) Considerando uma animação de 30 segundos, quantas fotos seriam necessárias para iniciar a produção dos quadros? 30 × 24 = 720 b) Se, para gerar movimento, é necessário duplicar os quadros, quantos seriam necessários para que a animação fosse finalizada? 30 × 48 = 1.440 720 + 720 = 1.440 c) A produção Rei Leão (1994), da Walt Disney, é uma animação feita em 2D e, considerando os dados acima, foram utilizados 4.272 quadros, no total, para gerar os movimentos da animação. A partir dos dados apresentados, determine o tempo de duração do filme em horas e minutos. 4.272 : 48 = 89 minutos ou 1h29

Atividades complementares 41

Além disso, é uma técnica explorada e valorizada por si só. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

Após a leitura do quarto parágrafo, interrompa e pergunte (terceira parada): 6. Que tipo de fotografia propiciou o stop motion?

A fotografia analógica. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

Aproveite para, nesse momento, verificar se os alunos compreendem a diferença entre uma fotografia analógica e uma digital.

Após a leitura do quinto parágrafo, interrompa e pergunte (quarta parada): 7. O que foi usado para a produção da primeira animação em stop motion? Quem a produziu e quando?

Foram usadas bonecas para a produção da primeira ani-

mação em stop motion, que foi feita por J. Stuart e Albert Smith, em 1899.

(Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

Após a leitura do sexto parágrafo, interrompa e pergunte (quinta parada): 8. Quem criou a técnica do stop motion?

Georges Méliès. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

Organize uma sessão de cinema para exibir alguns filmes de animação de ciclos de cinema de animação nacionais e internacionais: O menino e o mundo, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jsilj4lIx5w.

Acesso em: 20 jul. 2021.

Guida, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=c5xB5b3dQK8&t=157s.

Acesso em: 20 jul. 2021.

Cinanima, disponível em: www.cinanima.pt. Acesso em: 20 jul. 2021.

ICA, disponível em: https:// www.ica-ip.pt/pt/agenda/ festivais-em-portugal/.

Acesso em: 20 jul. 2021.

41

3

ETAPA

BNCC:

FLIP BOOK

(EF15AR05) (EF15AR06) (EF15LP02) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP04) (EF35LP04) (EF35LP07) (EF35LP09) (EF05LP07) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA01)

VEJA O QUE É FLIP BOOK E APRENDA COMO CRIAR UM EM CASA! Mesmo que você não saiba o que é um flip book, com certeza já deve ter visto um.

Eles são aqueles livrinhos (no diminutivo mesmo, pois a maior parte deles são pequenos no formato!) que quando folheados rapidamente com o polegar, criam um curto desenho animado.

Eles surgiram lá no século 19, entre a passagem da fotografia para o cinema, quando o inglês John Barnes Linnett patenteou sua invenção com o nome de Kineograph (“moving picture” ou imagem em movimento) e apesar de não ter um nome oficial em português, já ganhou muitas variações: livro animado, cinema de bolso, animação de bolso, cinema de polegar, entre outros. [...]

2

Materiais necessários: Aula 4

MAS COMO FUNCIONA UM FLIP BOOK? O flip book tem o princípio da animação quadro a quadro, também chamado de folioscópio, que é um princípio aplicado até hoje em animações 2D profissionais. Ou seja: uma sequência linear de imagens em que cada uma delas tem um leve deslocamento e, se olhadas individualmente, estão completamente paradas. Acontece que quando viramos as páginas rapidamente, elas realmente parecem estar se movendo e, assim, narram uma história com a participação ativa de quem está com aquele objeto em mãos. [...]

Texto “O que é flip book?

Conheça mais sobre o formato e veja como fazer um” Aula 5 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia; Bloquinho do tipo post-it ou caderno de anotações; canetinha escura ou um lápis de cor forte

AGORA QUE VOCÊ SABE BEM O QUE É FLIP BOOK, QUE TAL CRIAR UM? A vantagem aqui é que não precisa saber desenhar e os materiais são tão simples que todo mundo tem em casa! Ainda assim, o resultado é pura magia.

Você vai precisar de: Bloquinho tipo post-it ou caderno de anotações Canetinha escura ou um lápis bem forte COMO FAZER UM FLIP BOOK? Primeiro, vamos pensar qual será a sua história. E o seu personagem? Pode até ser um boneco de palitinho!

Comece pela última página, assim, quando você colocar a folha vazia em cima vai conseguir enxergar o desenho embaixo.

A dica aqui está em reproduzir cada desenho de forma parecida, mas ainda assim com alguma diferença entre eles. A cada nova página, o desenho deve mudar um pouquinho. Ele pode se deslocar para os lados ou para cima, por exemplo. Se você estiver desenhando um personagem, ele pode até mover os braços.

Apoio pedagógico

Atividades preparatórias Aula 4 Leia previamente o texto “O que é flip book?” para

42

AULA 4

Você sabe o que é flip book? Leia o texto com os colegas e o professor para saber o que é, sublinhando as instruções para a produção de um.

Número de aulas:

O flip book, criado em 1868, é formado pela sobreposição de desenhos parecidos, que refletem uma sucessão de movimento, formando um livrinho. Quando folheado velozmente, transmite a impressão de que a personagem estava se movimentando. Depois de sua produção, o cinema de animação passou a adotar técnicas de desenho que possibilitassem a produção de cenas para representar diferentes movimentos.

HTTPS://WWW.PNGWING.COM/EN/FREE-PNG-YLAJM

APRENDER MAIS

APRENDER MAIS

Blog Quindin. Disponível em: https://quindim.com.br/blog/o-que-e-flip-book-e-como-fazer-um/.

Acesso em: 20 jul. 2021.

42

se preparar para a aula e antecipar possíveis dificuldades de leitura dos alunos.

Sugestão de encaminhamento Aula 4 Inicie a aula perguntando se os alunos sabem o que é flip book. Explique que

lerá com eles um texto para saber o que é e como fazer um flip book. Leia o título, peça que observem a estrutura do texto e levantem hipóteses sobre o que encontrarão nele.

Depois, faça uma leitura compartilhada do texto, abrindo espaço para que os alunos compartilhem e comentem os

destaques que fizeram.

Enquanto lê o texto, preste atenção aos alunos que têm dificuldade fazendo as intervenções necessárias para incluí-los na proposta. Você pode ajudá-los a destacar as informações que julgarem relevantes no texto ou pedir que comentem suas impressões.

1.

Compartilhe e comente os destaques que fez no texto. No encontro seguinte, você produzirá um flip book!

2.

Escreva uma pequena história para criar um flip book com uma personagem ou com um objeto.

VAMOS FAZER UM FLIP BOOK?

número para decidir qual é o maior e qual é o menor.

Após a discussão coletiva, oriente a produção dos flip books, considerando a quantidade de quadros que terão que desenhar.

AULA 5

A proposta é que você transforme a história que criou no último encontro em um flip book.

Materiais necessários • Bloquinho autoadesivo ou caderno de anotações; canetinha escura ou lápis de cor forte.

1.

Para confeccionar o flip book, vocês terão de organizar a história em quadros, como nas animações. Vamos pensar em algumas situações. a) Supondo que para a história de cada aluno da sala seriam necessários 36 desenhos, calcule quantos quadros serão necessários para a produção de todas as histórias. A resposta depende da quantidade de estudantes na turma.

Atividades complementares

b) Se 37 alunos de outra turma de 5o ano resolvessem fazer um flip book como o da turma de vocês, quantos quadros seriam necessários? 37 × 36 = 1.332

Propor jogos ajuda os alunos a: “Compreender melhor, fazer melhores antecipações, ser mais rápido, cometer menos erros ou errar por último, coordenar situações, ter condutas estratégicas etc. são chaves para o sucesso. Para ganhar é preciso ser habilidoso, estar atento, concentrado, ter boa memória, saber abstrair, relacionar as jogadas todo o tempo” (MACEDO; PETTY, 2003).

Para apoiar os alunos na estratégia de multiplicação dos quadros, proponha o jogo a seguir.

c) O Ministério da Educação propôs um concurso em que os municípios poderiam apresentar produções de flip books dos alunos de 5o ano. A tabela abaixo indica alguns dos municípios que participaram e a quantidade de estudantes matriculados no 5o ano do Ensino Fundamental I. Analise a tabela e classifique em ordem decrescente o número de estudantes. 42.104 – 20.069 – 17.458 – 9.467 – 4.492 – 1.840

NÚMERO DE ESTUDANTES DO MUNICÍPIO NO 5o ANO

MUNICÍPIO Recife/PE

20.069

Brasília/DF

42.104

Corumbá/MS

1.840

Vitória/ES

4.492

Porto Alegre/RS

17.458

São José dos Campos/SP

9.467

Fonte: Censo Escolar/INEP 2020. Disponível em: www.qedu.org.br/brasil/censo-escolar?year=2020&dependence=0& localization=0&education_stage=0&item=. Acesso em: 21 jul. 2021.

2.

Agora, assista ao vídeo que o seu professor exibirá para conhecer diferentes propostas de animação usando essa técnica.

3.

Dê início à sua produção, calculando quantos quadros serão necessários para compor o seu flip book.

4.

Quando finalizá-la, compartilhe com o restante da turma o seu trabalho e diga o que achou de participar da proposta.

43

Atividades preparatórias Aula 5 Assista previamente ao vídeo “Compilação meus melhores flip books” para conhecer os flip books que são exibidos e escolher algum que queira comentar. Ele está em inglês, mas você pode acionar a legenda em português escolhendo, no ícone “Detalhes”, a opção “Traduzir automaticamente”.

Aula 5 As atividades desta aula serão desenvolvidas em dois momentos: para começar, organize os alunos em duplas e proponha que resolvam as situações-problema da questão 1. Dê 10 minutos para que elaborem suas respostas e compartilhem com o restante do grupo suas conclusões.

Para o trabalho de matemática nesta etapa é importante valorizar as diferentes es-

tratégias que os estudantes trazem para resolver os problemas propostos. É importante confrontar as estratégias para que os estudantes tenham a oportunidade de discutir, avaliar e decidir a mais adequada para cada um dos problemas. Na atividade em que os estudantes são convidados a ordenar de forma decrescente os números apresentados na tabela, é importante discutir o valor posicional que os algarismos ocupam no

Batalha dos dados Divida os alunos em duplas.

Em seguida, distribua dois dados por dupla e diga que vencerá quem fizer o maior número de pontos.

1a rodada: multiplique uma face pela outra e ganhará quem acertará a multiplicação e tirar o maior resultado.

2a rodada: multiplique uma face pela outra, porém o aluno poderá definir qual das faces será multiplicada por 10, antes da multiplicação pela outra face. Ganhará quem tirar o maior resultado.

3a rodada: multiplique uma face pela outra, porém o adversário definirá qual das faces será multiplicada por 10, antes da multiplicação pela outra face. Ganhará quem tirar o maior resultado.

Outras regras podem ser criadas pelo professor e pelos alunos.

43

4

ETAPA

CONEXÕES

CONEXÕES

PERSONAGEM E CENÁRIO

BNCC:

Vamos começar a pensar nas personagens e no cenário para a produção da animação em stop motion da turma?

A proposta é que nesta aula você e os colegas observem como as personagens e os cenários de uma animação foram organizados para que tenham ideias e comecem a pensar em como montarão o seu stop motion.

(EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA16) (EF05MA17) (EF05MA19)

1.

AULA 6

Para isso, leia o texto e assista ao vídeo a seguir, fazendo anotações e destaques. Depois, converse com o professor e os colegas sobre as informações a que teve acesso com a leitura e o vídeo.

Vídeo mostra como ‘Shaun, o carneiro’ foi feito; animação estreou na quinta

Número de aulas:

REPRODUÇÃO

2

Materiais necessários: Aula 6 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia Aula 7 Receita de massinha de modelar Aula 8 Farinha de trigo, sal, água, óleo, vinagre e corante alimentício ou tinta guache

[...] Os criadores da Aardman fazem animações usando a técnica conhecida como stop motion. Em português, o nome é quadro a quadro: significa que cada instante é fotografado, as figuras são movidas devagarinho e fotografadas de novo milhares de vezes até dar a impressão, quando a gente assiste, de que estão em movimento.

Em “Shaun, o carneiro”, eles usam outra ideia do passado, os filmes mudos. O desenho não tem diálogos, só aparecem poucas palavras escritas, como nas comédias malucas de Charles Chaplin.

Se Shaun tivesse nascido na família daqueles atores que corriam sem parar, ninguém pensaria em chamá-lo de ovelha negra.

Apoio pedagógico Medir é comparar grandezas que têm uma mesma natureza. Um dos objetivos do ensino desse conceito é favorecer a aprendizagem dos alunos em relação ao que será mensurado: o peso de um elemento, a capacidade de um reservatório, a duração do tempo e a dimensão de uma área. Outro objetivo é saber escolher o instrumento adequado a cada uso e unidade que o representa.

Atividades preparatórias Aula 6 Leia o texto e assista ao vídeo “Shaun, o Carneiro – Bastidores” para selecionar

44

CARLOS, Cássio S. Folhinha. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/09/1677914-video-mostracomo-shaun-o-carneiro-foi-feito-animacao-estreou-quinta.shtml. Acesso em: 21 jul. 2021.

44

as informações que julgar relevantes para o projeto.

Sugestão de encaminhamento Aula 6 A proposta é que nesta aula os alunos observem como as personagens e os cenários de uma animação foram organizados para que comecem a ter ideias e se plane-

jem para montar stop motion da turma. Compartilhe esse objetivo e, em seguida, leia o texto e exiba o vídeo que o acompanha (disponíveis nos links: https:// youtu.be/rm4Ocr7Z0JA e www1.folha.uol.com.br/ folhinha/2015/09/ 1677914-video-mostracomo-shaun-o-carneirofoi-feito-animacao-estreouquinta.shtml; acesso em: 21 jul. 2021).

Durante a exibição do vídeo, peça aos alunos que anotem as passagens que gostariam de retomar e/ou comentar.

Ajude os alunos a compreender o que está por trás das imagens – a caracterização das personagens e seus movimentos, um cenário, uma trilha sonora e um bom roteiro, cuidando, principalmente, dos que demonstrarem maior dificuldade.

2.

Pensando que criará as personagens e o cenário para produzir um stop motion, use a tabela a seguir para anotar as ideias que surgirem agora que aprendeu um pouco mais sobre os bastidores de uma animação.

PERSONAGENS

Retome o que você já estudou sobre as figuras geométricas para pensar no que acrescentar à sua produção. Para isso, analise as imagens a seguir e ligue cada objeto ao sólido geométrico correspondente e este ao seu nome:

DAVID STUART PRODUCTIONS/ SHUTTERSTOCK

3.

CENÁRIO

Cone.

Prisma.

Triângulo

PILITH/ SHUTTERSTOCK

MILANB/ SHUTTERSTOCK

Dado

Cubo.

Cilindro.

Chapéu

Esfera.

YH CHONG/ SHUTTERSTOCK

PIXEL-SHOT/ SHUTTERSTOCK

Bola

responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

Lata TONY STOCK/ SHUTTERSTOCK

Piriamide.

Para apoiar a conversa sobre o vídeo, pergunte oralmente aos alunos:

Caixa DENIS

Paralelepípedo ou bloco retangular.

Caixa prisma

Para conversar sobre o texto, você pode fazer oralmente questões como estas: 1. Como as personagens ganham vida na animação? Elas são movidas e fotografadas várias vezes, dando a impressão de que estão em movimento. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

45

2. Qual é o sentido da expressão “ideia do passado”? Ideia antiga. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra atribuir significado a expressões ou partes do texto.)

3. Se no filme as personagens não falam, como o espectador consegue entender a história? Pelas ações que elas desenvolvem e as imagens que retratam esses movimentos. (Ao res-

ponder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

4. Qual é o sentido da expressão “ovelha negra”?

Resposta pessoal. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra atribuir significado a expressões ou partes do texto.)

5. O que Shaun faz para ser chamado de ovelha negra? Corre sem parar. (Ao

1. Os produtores iniciam o vídeo falando sobre o quê? Sobre a história com a personagem principal da animação.

2. Qual é o enredo do filme?

O enredo gira em torno do que os carneiros aprontam quando não há nenhum humano por perto.

3. Set, do inglês, significa “conjunto”. Set de filmagem corresponde ao ambiente onde um vídeo é gravado. Como era o set em que a animação foi gravada? Um espaço muito grande.

45

PREPARAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE MASSINHA DE MODELAR Como se faz massinha de modelar? De quais ingredientes você precisa para fazer uma? Leia a receita e preencha aqui o nome dos ingredientes.

Materiais necessários

Atividades preparatórias

AULA 7

Farinha de trigo, sal, água, óleo, vinagre e corante alimentício ou tinta guache.

Aula 7 Ler antecipadamente a “Receita de massinha de modelar” para antecipar as dificuldades de compreensão dos alunos e conseguir ajudá-los.

1.

Leia o texto e converse com o professor e os colegas sobre como vão se organizar para produzir as massinhas e montar as personagens e o cenário para a animação em stop motion da turma.

Receita de massinha de modelar Tempo de preparo: 30 minutos

Sugestão de encaminhamento

INGREDIENTES 4 xícaras de farinha de trigo

Aula 7

1 xícara de água colocada aos poucos

Pergunte às crianças se elas têm familiaridade com o gênero receita e as instigue para o trabalho que será desenvolvido nesta aula. Explique que irão conhecer uma receita e conversar sobre o que precisarão providenciar para produzir massinhas e modelar as personagens e o cenário para a gravação de suas animações. Peça que tragam de casa os ingredientes indicados na receita para usar na aula seguinte. Se a escola tiver uma cozinha ou um laboratório com balcão/mesas, aproveite para reservar o espaço e usá-lo com os alunos para a realização dessa proposta. Se não, combine com a direção e coordenação da escola o espaço que possa usar para realizar a atividade.

Utilize a proposta da aula como uma estratégia também para avaliar os conhecimentos sobre Matemática. Analise o pensamento matemático desenvolvido pelos alunos, fazendo perguntas e observando como interpretam as informações presentes na receita.

Também é importante observar as estratégias que utilizaram para resolver os problemas que envolvem, por exemplo, ½ xícara, que é necessário multiplicar pela quantidade de estudantes na sala. Caso apareça mais de uma estratégia para re-

46

FREEPIK

1 e ½ xícara de sal 2 colheres de sopa de óleo 1 colher de sopa de vinagre corantes alimentícios

MÃO NA MASSA 1. Primeiro misture os ingredientes secos: farinha de trigo e sal.

2. Adicione o óleo e o vinagre e vá colocando a água aos poucos até chegar à consistência de massinha de modelar.

3. É hora de separar a massa formada em porções para incorporar as cores escolhidas. Misture uma cor de corante alimentício em cada porção. Você pode controlar a cor colocando mais ou menos corante. [...]

NOTAS E DICAS Na hora de guardar a massinha utilize um pote com tampa ou um saco plástico.

Para que a massinha dure mais tempo, mantenha o pote na geladeira.

Disponível em: https://sacadademae.com.br/massinha-de-modelar-como-fazer-em-casa/.

Acesso em: 21 jul. 2021.

Você entendeu as instruções da receita e sabe o que precisará providenciar para “colocar a mão na massa”?

2.

Organize-se com o professor e os colegas para trazer, de casa, o material necessário à produção de suas massinhas na próxima aula. a) Considerando que cada estudante da turma precisará de uma receita de massinha para sua produção, calcule quanto de cada ingrediente será necessário para que todos os estudantes da turma tenham o material. A resposta depende da quantidade de estudantes na turma.

46

solver o problema apresentado, faça pequenos grupos e peça que discutam as diferentes estratégias que chegaram ao mesmo resultado. Isso possibilitará que as crianças se distanciem de suas estratégias e, ao analisar a estratégia de outro aluno, ampliem seu repertório. Quando é solicitado que completem a tabela, estamos avaliando se eles estabelecem as relações entre dobro e

metade. Essas relações são fundamentais para a estruturação do pensamento matemático e das relações que são estabelecidas nas operações.

Atividades preparatórias Aula 8 Prepare-se para orientar os alunos a produzir as massinhas para montagem das

personagens e cenário da animação.

Sugestão de encaminhamento Após a leitura, faça questões oralmente para verificar a compreensão do texto.

Veja algumas sugestões: 1. Foi indicado no texto algum ingrediente que você desconhece? Resposta pessoal.

b) Use a tabela a seguir para anotar o que for discutido na turma.

DE QUE PRECISAREMOS?

COMO IREMOS NOS ORGANIZAR?

nificar “colocar algo em prática” e “colocar a massinha na mão literalmente”. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra formular hipóteses sobre aspectos de um texto e atribuir efeito de sentido ao uso de determinadas expressões.)

O QUE CADA UM FARÁ?

Se perceber que algum aluno não está participando da atividade, faça as intervenções necessárias para que ele se integre ao grupo e contribua para o trabalho.

Nesta aula, você deve produzir as massinhas com os alunos e ajudar a guardá-las para o momento em que forem montar o cenário dos stop motions.

PRODUÇÃO DE MASSINHAS

Para começar, ajude os alunos a completar a tabela de conversão de equivalências com as medidas de farinha de trigo.

AULA 8

A proposta é que, agora, você coloque literalmente a mão na massa! Produza as massinhas de que precisará para montar as personagens e o cenário dos stop motions.

Antes disso, veja o peso da farinha de trigo, e a medida em uma xícara e complete a tabela:

160 g

Atividade complementar

2 4 8 16 32 XÍCARAS XÍCARAS XÍCARAS XÍCARAS XÍCARAS

320 g

640 g

1.280 g

2.560 g

5.120 g

FREEPIK

1 XÍCARA

47

2. De quanto tempo você e os colegas da classe precisarão para preparar a massinha?

esta pergunta, o aluno demonstra formular hipóteses sobre aspectos de um texto.)

De 30 minutos. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

4. Por que não aparece nenhum número ao lado dos corantes alimentícios?

3. O que indicam os números que aparecem ao lado de cada ingrediente?

A medida de cada ingrediente. (Ao responder a

Porque cada um irá controlar a quantidade a ser usada até que atinja a cor desejada. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra formular hipó-

teses sobre aspectos de um texto.)

5. O que aparece na parte que corresponde ao “Mão na massa”? Explique os sentidos que essa expressão pode assumir no texto.

Na parte que corresponde ao “Mão na massa” aparecem as instruções para a preparação da massinha.

Essa expressão pode sig-

Para aprofundar os conhecimentos matemáticos, proponha alguns jogos de apoio para resolução de problemas e a compreensão de metade, dobro, triplo, usados para fazer meia ou mais de uma receita. Uma sugestão é “O Jogos”, disponível no endereço: www.ojogos.com. br/jogos/matematica (acesso em: 21 jul. 2021).

Para aprofundar Para saber mais como montar um cenário e ajudar os alunos nessa produção, consulte o site https://os bonequinhos.com.br/comofazer-stop-motion-3-cenarios (acesso em: 21 jul. 2021).

47

5

ETAPA

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO BNCC:

(EF15AR04) (EF15AR21) (EF15LP01) (EF15LP04) (EF15LP05) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP18) (EF35LP07) (EF35LP25) (EF05MA07) (EF05MA08)

APROFUNDANDO O

CONHECIMENTO AULAS 9 E 10

APRENDIZAGEM E PLANEJAMENTO DE STORYBOARD Material necessário • Cartolina ou outro tipo de papel grande • Lápis de cor, canetas coloridas ou giz de cera • Régua e borracha

Número de aulas: 2

VOCÊ SABE O QUE SÃO STORYBOARDS?

Materiais necessários:

FREEPIK

São roteiros desenhados que orientam sequencialmente quadro a quadro o que deve ser produzido para a gravação de uma história. Constituem, portanto, um passo necessário para a produção cinematográfica.

Quando você assistiu ao vídeo sobre os bastidores de Shaun, o carneiro, os produtores mencionaram o uso de roteiros para a sua gravação.

Por meio deles, é possível pensar nas “cenas” que irão compor a animação e no que será preciso providenciar para apresentar as personagens e o que elas farão em cada uma delas.

Por isso, nesta aula, você vai produzir um storyboard e, depois, criar as personagens e o cenário da história com as massinhas feitas no último encontro. Para isso, siga as orientações a seguir.

Aulas 9 e 10 Cartolina ou outro tipo de papel grande Lápis de cor, canetas coloridas ou giz de cera Régua e borracha

Apoio pedagógico Storyboard ou esboço sequencial é uma construção gráfica que dispõe quadro a quadro e sequencialmente as ilustrações que representam a série de imagens que será gravada. Com essa produção, é possível planejar e “visualizar” a história que será contada antes que se transforme em um vídeo. Além disso, permite que o produtor avalie a história e perceba se há algo que precisa ser ajustado para enquadrar as cenas e os movimentos.

Atividades preparatórias Aulas 9 e 10 Esteja preparado para ajudar os alunos na produção de seus storyboards. Se possível, imprima um e mostre aos alunos para que o utilizem como exemplo.

Sugestão de encaminhamento Aulas 9 e 10 Organize os alunos em dois grupos. A proposta é que cada grupo produza um stop motion. Depois disso,

48

1o passo: calcular a área da cartolina: 80 × 60 = 4.800 cm² 2 o passo: calcular a área de cada retângulo: 8 × 10 = 80 cm² 3o passo: dividir a área da cartolina pela área de cada retângulo do storyboard: 4.800 : 80 = 60 retângulos

1.

Pense na história que vai produzir, definindo os traços das personagens (Como elas serão caracterizadas?) e o cenário (Onde a história se passará?).

2.

Para saber como dividir uma cartolina em partes iguais, resolva o problema do André e, em seguida, tente fazer o mesmo como seu projeto.

André tem uma folha de cartolina retangular, com 80 cm de comprimento e 60 cm de largura. Ele pretende dividir a folha em retângulos de 8 cm x 10 cm para produzir um storyboard, sem desperdiçar cartolina. Em quantas partes André conseguirá dividir sua cartolina?

3.

Desenhe a quantidade de quadros de que precisará em uma cartolina de modo que todos os integrantes do grupo possam enxergar o que será produzido e sugerir mudanças, visando ao aperfeiçoamento do trabalho.

4.

Comece a desenhar nesses quadros a série que mostrará as ações da animação e que correspondem à história criada. Escreva uma legenda para explicitar o que será preciso fazer no momento da gravação dessas cenas para compor a história. Veja o exemplo.

48

defina o papel que cada aluno assumirá no grupo até a concretização do projeto.

Tente decidir com eles o que cada um pode fazer, de acordo com seus interesses e habilidades. Cada grupo pode ter desenhistas, fotógrafos, iluminador, cenógrafo, editor, sonoplasta etc.

Dê sugestões do que os alunos podem usar para elaborar suas histórias. Eles podem tratar, por exemplo, de coisas simples que acon-

tecem no dia a dia (uma brincadeira com uma bola, a queda de um objeto etc.) ou situações inusitadas.

Para dar início ao trabalho, eles precisam produzir um storyboard. Fale sobre sua importância para que entendam a necessidade de começar o trabalho por ele: é o storyboard que documentará a história em si e definirá a sequência das cenas, incluindo as personagens nos cenários e suas falas.

Enquanto os grupos trabalham, circule pela sala e ajude-os, de acordo com as necessidades que surgirem.

Dê atenção especial aos alunos que apresentarem maior dificuldade.

Considere o tempo de aula indicado para a etapa a fim de organizar as tarefas a serem realizadas pelos alunos. Uma sugestão é usar uma aula para a produção dos storyboards e a outra para a confecção das personagens e do cenário.

TUTATAMAFILM/SHUTTERSTOCK

AnimatorHD (Windows) StopMotion Station (Windows, free-shareware) ZU3D (Windows) Stop MotionMaker HDMI (Windows, trial) Clay Animator (Windows, freeware).

Atividades preparatórias

Para a produção de cada quadro, tenha em mente estas questões:

•

Onde se passa a cena?

Aulas 11 e 12

•

Quem está nela?

•

O que as personagens fazem?

Providencie a instalação do software a ser utilizado pelos alunos para editar os stop motions.

5.

Converse com os colegas sobre a escolha da trilha sonora da animação e descreva o que será usado em cada cena.

6.

Finalizado o storyboard, confeccione as personagens e os elementos que serão usados para montar o cenário da história usando as massinhas de modelar que produziram.

ETAPA

6

Peça ajuda ao professor da sala de informática para a realização do trabalho.

Sugestão de encaminhamento

PREPARAÇÃO DO

PRODUTO FINAL

Aulas 11 e 12 Sugerimos que reserve duas aulas, no mínimo, para a realização do trabalho que será desenvolvido nesta etapa.

AULAS 11 E 12 Materiais necessários • Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet • Celular com câmera e cabo USB para conectar ao computador • Mesa e uma ou duas luzes frias para iluminar o cenário (luminárias ou lanternas) A proposta, agora, é que você e os colegas montem o local de trabalho do grupo e produzam as imagens que serão editadas para a produção do stop motion, de acordo com as instruções:

Leia com os alunos as orientações presentes no livro, auxiliando e esclarecendo as dúvidas que surgirem.

1. Conectem um celular com câmera ao computador que será usado para a edição das imagens.

2. Organizem a mesa em que será montado o cenário e coloquem uma ou duas luzes frias ao lado dele para iluminar bem o local em que as imagens serão feitas.

49

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

Materiais necessários:

BNCC:

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

(EF15AR21) (EF15AR26) (EF15LP05) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP25) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA19)

Número de aulas: 2

Aulas 11 e 12

Celular com câmera e cabo USB para conectar ao computador Mesa e uma ou duas luzes frias para iluminar o cenário (luminárias ou lanternas)

Apoio pedagógico Escolha um dos softwares indicados a seguir para os alunos editarem as imagens que serão utilizadas para a produção do storyboard, disponíveis para Mac OS X, Windows e Linux: iStopMotion (Mac OS X) Dragon StopMotion (Mac OS X e Windows) Frame by Frame (OS X, freeware)

Explique que é possível enquadrar as cenas, de acordo com o que vão querer destacar: plano aberto: a câmera fica distante das personagens ou dos objetos que estão sendo filmados. É um plano que apresenta ao espectador o ambiente do filme como um todo; plano fechado: a câmera fica perto das personagens que ocupam quase todo o cenário; primeiro plano: a câmera filma a personagem da cintura para cima; primeiríssimo plano: a câmera filma a personagem dos ombros para cima.

49

3. Ajustem a câmera para que ela fique presa a um ponto fixo e virada para o cenário. Para isso, vocês podem usar um suporte; é muito importante que ela fique imóvel.

FINALIZAÇÃO DO PROJETO

4. Com tudo montado, comecem a tirar as fotos para a montagem da animação.

5. Transfiram as fotos para o computador na sequência em que foram produzidas. Verifiquem

BNCC:

6.

(EF15AR26) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP18) (EF35LP20)

Usem o software que será indicado pelo professor para editar as imagens coletadas e dar-lhes vida, ou seja, transformar as fotos em movimento.

7.

8.

Sigam as instruções do software para editar o vídeo.

9.

Na produção cinematográfica, existe um truque que transforma imagens paradas em imagens animadas. A ilusão que nosso cérebro interpreta como movimento é feita exibindo-se vários frames (desenhos/quadros) consecutivos em um curto período de tempo. Quanto mais frames forem exibidos no mesmo período de tempo, mais natural é a ilusão de movimento. O padrão na maioria das obras cinematográficas hoje é de 30 frames por segundo.

se estão adequadas ao storyboard do grupo e/ou se precisam refazer ou apagar alguma.

Número de aulas: 2

Materiais necessários: Aula 13 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

a) Como vimos na aula anterior, se André tem 60 frames (quadros da sua cartolina), quantos segundos ele terá de gravação? 60 : 30 = 2 s b) Quantos desenhos André precisaria para fazer uma animação como Frozen, da Walt Disney (2013), que tem 102 minutos de duração? 102 × 60 = 6.120 6.120 × 30 = 183.600 desenhos

Aula 14 Questões para conversar com os alunos sobre os trabalhos desenvolvidos ao longo do projeto

7

ETAPA

Atividades preparatórias

Aula 13 Nesta aula, os alunos irão, com seu apoio, apresentar à comunidade escolar a animação produzida.

Esteja atento aos alunos que precisarem de apoio, auxiliando-os em suas necessidades.

50

DO PROJETO AULA 13

FREEPIK

Combine previamente com os alunos como convidarão a comunidade escolar para assistir às animações, definindo horário e local para a exibição.

Sugestão de encaminhamento

FINALIZAÇÃO DO

CHEGOU O GRANDE DIA!

Aula 13

Depois disso, faça o convite e reserve um local da escola para a realização do evento.

Se possível, providencie pipoca para oferecer aos convidados no dia do evento.

Por fim, dê o play e automaticamente as fotos serão exibidas na sequência com que foram produzidas e em movimento.

Lembrem-se de inserir, no final do vídeo, os créditos de todos que participaram da produção (nome completo e função), o nome da escola e a data.

Agora, você e seus colegas podem convidar a comunidade escolar para assistir às animações produzidas, organizando uma sessão de cinema.

50

ETAPA

8

CONVERSANDO

SOBRE O PROJETO

VAMOS AVALIAR NOSSO TRABALHO?

AULA 14

Neste encontro, você e seus colegas irão avaliar o trabalho desenvolvido, considerando todas as etapas do projeto. Para começar, fale sobre o que aprendeu etapa por etapa e escute o que os colegas falarão de forma respeitosa e ética.

ETAPAS

ATIVIDADES

Etapa 1 – Conversa inicial

Li e conversei em grupo sobre a imagem de abertura?

Assisti ao vídeo sobre o tema?

Etapa 2 – Novas descobertas

Aprendi sobre a história da animação e do stop motion?

Etapa 3 – Aprender mais

Aprendi sobre a produção de flip book?

Etapa 4 – Conexões

Entendi como as personagens e os cenários de uma animação são organizados?

Aprendi a produzir massinha?

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprendi e planejei o storyboard?

Etapa 6 – Preparação do produto final

Produzi a animação usando as técnicas de stop motion?

Etapa 7 – Finalização do projeto

Contribuí para a exibição da animação à comunidade escolar?

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Participei da avaliação sobre o projeto?

ETAPA CONCLUÍDA

sar e compartilhar com o grupo sua análise. Veja algumas sugestões para encaminhar a conversa com o grupo: De que etapa você mais gostou? Por quê?

Qual(is) etapa(s) julgou mais difícil(eis)? Por quê?

Você gostou de produzir uma animação em stop motion?

O que aprendeu sobre edição e gravação de imagem?

Durante a conversa, procure ressaltar os avanços e o engajamento do grupo.

51

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO Atividades preparatórias

Sugestão de encaminhamento

Aula 14

Aula 14

Tenha em mãos todas as observações e os registros que fez ao longo do projeto para conversar com os alunos sobre a trajetória percorrida.

Retome as produções dos alunos por grupo e as exiba em sala de aula para uma avaliação coletiva. Para começar, permita que os alu-

nos apresentem suas análises, destacando os pontos positivos e sugestões de melhoria. É importante que eles avaliem todo o processo desenvolvido, considerando cada etapa do projeto.

Organize as falas para que todos consigam se expres-

Por fim, apresente a sua análise, mostrando exemplos concretos que justifiquem sua avaliação.

Para aprofundar Para aprofundar o estudo sobre a concepção atual de avaliação, compreendida como parte integrante do processo educacional e que supera a atribuição de notas, sugerimos a leitura do livro Avaliação da aprendizagem, de Lucie Carrilho Ribeiro.

51

CONCLUSÃO

O princípio da equidade, objetivo central da BNCC, demanda um novo olhar sobre a avaliação, que deve estar a serviço da aprendizagem dos alunos. Nessa perspectiva, defendemos a inserção da avaliação formativa no cotidiano escolar para direcionar as ações de apoio aos alunos em suas aprendizagens.

Para observar e registrar a trajetória de cada aluno e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens – e evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sugerimos uso da ficha a seguir ao longo e ao final de cada etapa do projeto.

Ficha de monitoramento da aprendizagem – individual Nome do(a) estudante: ____________________________________________________ Turma: ___________ Objetivos O(a) estudante está apto(a) a...

Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza.

Etapa 1

Desenvolver a escuta atenta.

Assistir e compreender vídeo digital.

Apreciar pintura.

Etapa 2

Ler autonomamente.

Conhecer a história da animação e do stop motion.

Nomear figuras.

Conhecer a história do flip book.

Etapa 3

Criar história para produção de flip book.

Resolver problemas de multiplicação e divisão.

Compreender a importância da personagem e do cenário para a produção de uma animação.

Etapa 4

Fazer anotações e destaques em texto lido.

Produzir massinha de modelar.

Saber medir ingredientes de receita.

Compreender a função de um storyboard.

Produzir storyboard.

Etapa 5

Produzir personagens e elementos para compor o cenário do stop motion.

Colaborar com o trabalho em grupo.

Produzir imagens/fotos para produção de stop motion.

Etapa 6

Editar imagens/fotos.

Produzir stop motion usando software.

Etapa 7

Exibir stop motion para a comunidade escolar.

Etapa 8

Participar de conversa sobre o projeto.

Legenda: Sim (S), Não (N), Parcialmente (P).

51A

A (Durante a trajetória) S

N

P

B (Ao final da trajetória) S

N

P

3

PROJETO

QUAL É A HISTÓRIA DO LUGAR ONDE VOCÊ MORA?

As propostas didáticas do Projeto 3 têm como eixo temático “Tecnologia e multiletramentos” e pretendem contribuir com o desenvolvimento das competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, além de favorecer a participação dos alunos em práticas relativas à atuação no campo das práticas de estudo e pesquisa.

Etapas

Objetivos

Etapa 1 – Conversa inicial

Resgatar os conhecimentos prévios dos alunos, apresentar a situação-problema e organizar as atividades do projeto.

1

Etapa 2 – Novas descobertas

Estimular descobertas por meio de textos, imagens, infográficos e atividades diversas.

2

Etapa 3 – Aprender mais

Motivar novas aprendizagens sobre o tema do projeto.

2

Etapa 4 – Conexões

Incentivar o estabelecimento de conexões.

1

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprofundar o estudo sobre o tema do projeto.

3

Etapa 6 – Preparação do produto final

Organizar o conhecimento construído direcionado à solução do problema.

2

Etapa 7 – Finalização do projeto

Compartilhar o produto final por meio de diferentes formas de expressão.

1

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Estimular o processo de avaliação e autoavaliação para subsidiar o trabalho.

1

Habilidades socioemocionais • Abertura para o novo, autoconfiança, autonomia, compromisso, cooperação, curiosidade, entusiasmo, extroversão, disciplina, entusiasmo, esforço, extroversão, otimismo, responsabilidade, tolerância.

BNCC Competências gerais 1. Conhecimento – Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

5. Cultura digital – Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Aulas

Competências específicas Língua Portuguesa 8.Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

10.Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

Matemática 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

52A

HTTP://ART-VANGOGH.COM/IMAGE/ARLES%20(1888-1889)/106%20STARRY%20 NIGHT%20OVER%20THE%20RHONE.JPG

CONVERSA INICIAL BNCC: (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) + (EF15AR01)

Número de aulas: 1

Materiais necessários: Cartolina para produção de quadro com perguntas da turma Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Apoio pedagógico A palavra “lugar” apresenta diversos significados. No dicionário, está relacionada a localidade, região, espaço ocupado, pequenas áreas, entre outros. Na Geografia, assume outros significados, de acordo com as diversas abordagens teóricas. Na Geografia Clássica, o conceito de lugar está vinculado ao local, a uma porção mais ou menos definida do espaço. Entretanto, essa ideia foi se modificando ao longo do tempo e se aproximando da ideia de paisagem, ou seja, está relacionada aos atributos únicos e particulares de um local.

Atividades preparatórias Procure por um vídeo, uma música ou outro material

52

Noite estrelada sobre o Ródano, de Vincente van Gogh,1888. Óleo sobre tela, 72 cm × 92 cm

3

PROJETO

SET_PI_L5P3_F001 reprodução de obra>

52

multissemiótico que retrate o lugar onde vive para exibir em sala de aula.

Sugestão de encaminhamento Apresente aos alunos o tema do projeto e utilize as questões de abertura para conversar com eles sobre a cidade onde moram. Pergunte sobre quais lugares da cidade eles conhecem

e quais mais gostam de visitar. É importante mapear os conhecimentos de que eles dispõem sobre os lugares e a história da cidade e registrar em um cartaz as perguntas que elaborarem, pois, ao longo do projeto, serão instigados a pesquisar e a aprofundar os saberes sobre a geografia e a história do lugar onde vivem, e essas questões podem ser usadas como guia para o

trabalho. Por isso, a relevância do cartaz e do registro das respostas que forem encontrando ao longo do projeto.

Por fim, exiba o vídeo, a música ou o material multissemiótico que tiver encontrado sobre o lugar onde vive. O objetivo desse compartilhamento é incentivar os alunos a explorar e conhecer mais sobre o local onde moram.

QUAL É A HISTÓRIA DO LUGAR ONDE VOCÊ MORA?

1

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA — PARA COMEÇAR

AULA 1

ETAPA

1.

2.

3.

1. O que você sabe sobre a história e a geografia do lugar onde mora?

2. Como realizar uma pesquisa em meio digital?

3. O que precisamos para produzir e editar um mapa interativo?

4. Como apresentar dados em gráfico e tabela?

5. Como representar a localização de objetos no plano cartesiano?

CONVERSA INICIAL

Você conhece bem a cidade onde mora? Comente. Resposta pessoal.

Quais são os lugares que mais gosta de visitar? Resposta pessoal.

Observe a pintura e converse com os colegas. a) O que a pintura representa? b) Esse quadro foi pintado por Van Gogh após se mudar para Arles, no sul da França.

Faça uma pintura para representar um lugar da sua cidade onde tenha acontecido algo importante na sua vida. Depois, compartilhe com os colegas e o professor. Tente expressar, por meio das cores, o que sente quando está nesse lugar. a) Uma paisagem vista em uma noite estrelada à beira de um rio. Em primeiro plano, aparece um casal passeando pelas margens do Rio Ródano, com suas águas azuis, e o céu com estrelas cintilantes. Ao fundo, aparece a cidade com as luzes douradas das casas que refletem no rio. b) Produção pessoal.

53

Atividades complementares Trabalho em dupla Faça a proposta aos alunos: 1. Conte a um colega onde nasceu, onde mora/morou, se já estudou em outra escola e se faz/fez algum esporte. Relacione o que for contar ao lugar da cidade onde aconteceu (praça, bairro, parque etc.).

2. Desenhe uma linha do tempo marcando os principais acontecimentos da sua vida e os lugares onde ocorreram.

3. Apresente sua produção para os outros colegas a fim de que possam partilhar as experiências e conversar um pouco mais sobre o lugar onde vivem.

Para aprofundar Para aprofundar o estudo sobre o conceito de “lugar”, leia o artigo “O conceito lugar na perspectiva da Geografia escolar”, publicado na Revista Eletrônica Itinerarius Reflectionis – UFG (disponível em: www.revistas. ufg.br/rir/article/download/ 51792/25799/224781; acesso em: 21 jul. 2021).

53

Justificativa do projeto

A proposta é que, neste projeto, você produza um mapa interativo do lugar onde vive para fazer com que pessoas de outras cidades e estados o conheçam. Para isso, irá investigar a geografia, a história e a cultura da cidade.

Aproveite a oportunidade para refletir sobre o que mais você gostaria de saber sobre o lugar onde vive. Converse com seu professor e seus colegas sobre isso e, juntos, elaborem perguntas que gostariam de ver respondidas até o final do projeto. Organize-as em um quadro, divididas por tema: Geografia, História, Culinária, Festas Tradicionais e outros.

Veja a seguir as etapas do projeto.

Desde os primórdios, o homem migra de um local para outro à procura de um lugar em que possa fixar residência e garantir a sua subsistência. Conhecer o lugar onde moramos contribui para que tenhamos um saber mais aprofundado sobre a história, a geografia, a cultura e as relações que os homens estabelecem localmente. O projeto favorecerá o conhecimento e a compreensão pelos alunos do território em que vivem. Além disso, contribuirá para que valorizem a memória local e desenvolvam habilidades de localização, representação e orientação espacial.

O QUE VOCÊ SABE SOBRE A HISTÓRIA DA SUA CIDADE E OS LUGARES/PONTOS TURÍSTICOS QUE VALEM A PENA SER DIVULGADOS?

1

ETAPA

CONVERSA INICIAL » Leitura e conversa em grupo sobre a imagem de abertura

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS » Pesquisa sobre a geografia da cidade

4

ETAPA

3

ETAPA

APRENDER MAIS

» Pesquisa sobre a história da cidade

54

54

CONEXÕES » Passeio pela cidade, usando o Google Maps

ETAPA

8

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO

» Avaliação e autoavaliação do trabalho

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO PROJETO » Divulgação do mapa

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

» Edição de mapa interativo

COMPETÊNCIAS E

HABILIDADES

CG1, CG5 CELP8, CELP10 CEMA 2, CEMA 4 (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF05LP23) (EF05LP24) (EF05LP26) (EF05MA01) (EF05MA06) (EF05MA07) (EF05MA08) (EF05MA09) (EF05MA12) (EF05MA14) (EF05MA15) (EF05MA18) + (EF15AR01) (EF15AR26) (EF05GE08) (EF05GE09) (EF05HI06)

OBJETIVOS • Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza • Desenvolver a escuta atenta • Realizar pesquisa em meio digital

5

ETAPA

• Coletar e interpretar dados • Entender a geografia do lugar onde vive

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO » Produção de roteiro para realização de entrevistas com moradores da cidade » Entrevista » Gravação de áudios/vídeos » Fotos

• Conhecer a história local • Compreender como se organiza o lugar onde vive • Produzir gráfico e tabela • Interpretar e representar a localização de objetos no plano cartesiano • Produzir roteiro • Realizar entrevista • Utilizar software • Editar e divulgar mapa interativo

55

55

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS BNCC: (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF05LP23) (EF05LP24) (EF05MA18) (EF05MA12) (EF05MA01) (EF05GE09) (EF05HI06)

NOVAS DESCOBERTAS AULA 2

ONDE A SUA CIDADE ESTÁ LOCALIZADA? QUAIS SÃO OS SEUS PONTOS TURÍSTICOS? A proposta é que você e seus colegas realizem uma pesquisa para ampliar o conhecimento sobre a geografia e os pontos turísticos da sua cidade.

1.

Número de aulas: 2

Materiais necessários: Aulas 2 e 3 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Para começar, tenha em mãos o quadro que a turma elaborou no início do projeto e verifique se nele há questões sobre:

•

a localização;

•

a população estimada hoje e no último censo – aumento observado ao longo dos anos desde a sua origem/fundação;

•

a área da unidade territorial;

•

o salário médio mensal;

•

a população média ocupada; e

•

a taxa de escolaridade.

Se esses aspectos não tiverem sido contemplados, formule perguntas sobre eles.

2.

Combine com o professor o que cada grupo pesquisará e, com a supervisão dele, consulte a página do IBGE para dar início ao trabalho, disponível em: https://cidades.ibge. gov.br/?coduf=35 (acesso em: 21 jul. 2021). Uma página semelhante a esta se abrirá:

A tabela é uma estrutura que serve para organizar dados sobre um assunto. Esses dados podem ser qualitativos, que fazem referência a características (por exemplo, produção agrícola, bioma e pontos turísticos), ou quantitativos, que contêm números (por exemplo, população estimada e extensão territorial). Há também tabelas mistas que trazem informações qualitativas e quantitativas ao mesmo tempo. Toda tabela deve ter um nome ou título que revela o assunto de que trata e é formada por linhas e colunas; célula é o nome dado à junção de linhas e colunas. Os dados são inseridos nas células. Interpretar uma tabela é interpretar o assunto de que trata e ser capaz de fazer comparati-

56

REPRODUÇÃO

Apoio pedagógico

56

vos. Uma tabela pode ser utilizada para a construção de gráficos, que podem ser de barras, setores/pizza, colunas, linhas e áreas. É possível produzir uma tabela manualmente, usando lápis, borracha e régua, ou usando um software.

Atividades preparatórias Aula 2 Acesse o site da Prefeitura de onde mora e o do IBGE para se familiarizar com as ferramentas de que dispõe

e ajudar os alunos durante a pesquisa.

Aula 3 Esteja preparado para ajudar os alunos a sistematizar e a elaborar uma tabela utlizando os dados coletados com a pesquisa.

REPRODUÇÃO

a) Observe que no lado direito superior da página há um buscador . Digite nele o nome da sua cidade ou clique em “Escolha um município”, que aparece abaixo de “História & Fotos”, no canto direito inferior, para ter acesso às informações da sua cidade.

REPRODUÇÃO

Na aba “Panorama”, do lado esquerdo da tela, há informações sobre população, educação, trabalho, rendimento, economia, território e ambiente.

REPRODUÇÃO

b) Nessa área, há também gráficos e mapas sobre a cidade ou estado que você está pesquisando.

c) Na aba “Pesquisas”, abaixo de “Panorama”, você encontrará os dados das pesquisas realizadas pelo IBGE sobre a cidade pesquisada.

57

Sugestão de encaminhamento Aula 2

alguns grupos acessem o site da Prefeitura de onde moram e outros naveguem pelo site do IBGE.

Organize os alunos em pequenos grupos para realizar as atividades desta aula e indique o que cada um deve pesquisar. Para variar as fontes de pesquisa, sugira que

Oriente os alunos a conversar em seus grupos sobre as informações que encontraram e a registrar os dados para compartilhamento no encontro seguinte.

57

REPRODUÇÃO

Sugestão de encaminhamento Aula 3 Oriente os alunos a compartilhar as informações que encontraram ao realizar a pesquisa no encontro anterior e a, coletivamente, produzir gráficos e tabelas com as respostas às perguntas de pesquisa do grupo.

Quando estiverem produzindo os gráficos, explique que os dados de 2020 são “estimados”, pois a pandemia de Covid-19 impediu que o IBGE realizasse o censo naquele ano.

3.

Leia os textos disponíveis no site para procurar as informações que respondem às questões de sua pesquisa.

4.

Converse com os colegas do seu grupo, seguindo estas instruções:

5.

•

explique as informações encontradas;

•

sintetize e registre em seu caderno as principais;

•

guarde o seu registro para compartilhar com os colegas dos demais grupos.

Compartilhe com o restante da classe as informações que você coletou com seu grupo e, coletivamente, produza tabelas e gráficos para sistematizar os dados da pesquisa.

Veja exemplos:

POPULAÇÃO

Depois disso, oriente a realização coletiva das atividades 6 e 7. Faça a mediação e as intervenções necessárias para que o grupo faça o que se pede.

385.213

50.000

Atividades complementares Oriente os alunos a ler em casa o artigo “Comunidade”, publicado no site Britannica Escola (disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/comunidade/631070; acesso em: 21 jul. 2021), para entender os aspectos relacionados à vida em comunidade. Combine um dia para compartilhamento e discussão do estudo.

Para aprofundar Para saber mais sobre o trabalho com tabelas, leia a matéria “Gráficos e tabelas para organizar informações”, publicada no site da Nova Escola (disponível em: https://novaescola.org.br/ conteudo/163/graficos-tabelas-organizar-informacoes; acesso em: 21 jul. 2021).

58

AULA 3

411.807

2020

2000

1888

25.000 1790

10.000

0

1697

CUIABÁ Área da unidade territorial

Salário médio mensal

População ocupada

Taxa de escolarização

3.291,696 km2

3,9 salários mínimos

273.484

95,8%

6.

58

O Brasil tem 5.568 municípios, mais o Distrito Federal e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha. Selecionamos a área territorial aproximada de alguns deles e você terá o desafio de escrevê-la por extenso.

ÁREA TERRITORIAL APROXIMADA (KM2)

ESCRITA POR EXTENSO

Santo Augusto/RS

467.775

Quatrocentos e sessenta e sete mil, setecentos e setenta e cinco.

Tracuateua/PA

868.025

Oitocentos e sessenta e oito mil e vinte e cinco.

Rancho Queimado/SC

286.461

Duzentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e sessenta e um.

Uruburetama/CE

99.400

Noventa e nove mil e quatrocentos.

Santa Cruz de Minas/MG

3.565

Três mil, quinhentos e sessenta e cinco.

MUNICÍPIO/ESTADO

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_brasileiros_por_%C3%A1rea_decrescente.

Acesso em: 21 jul. 2021.

7.

Que tal aprender a ampliar figuras geométricas em malha quadriculada e poder fazer sua própria obra de arte? Vamos propor um desafio com figura geométrica, mas saiba que poderá usar esse conhecimento para construir o que desejar!

8.

Observe as duas figuras abaixo e converse com seus colegas e o professor sobre suas descobertas.

Agora é sua vez!

59

59

COLEÇÃO PARTICULAR.

Família feliz (2012), de Anderson Ferreira Lemes, o Alemão.

ETAPA

3

APRENDER MAIS

APRENDER MAIS

QUANDO A SUA CIDADE FOI FUNDADA?

BNCC:

AULA 4

Agora que você já pesquisou informações sobre a geografia da sua cidade, irá realizar outra pesquisa para conhecer a história dela.

(EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF05LP23) (EF05LP24) (EF05MA01) (EF05GE09) (EF05HI06)

1.

Para começar, retome as questões que a turma elaborou no início do projeto sobre a história do lugar onde vive e, com a supervisão do seu professor, acesse o site da Prefeitura da sua cidade.

Outra opção é consultar o site do IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/?coduf=35; acesso em: 21 jul. 2021), seguindo as mesmas instruções da pesquisa anterior.

2.

Verifique se entre as perguntas de pesquisa da turma há questões sobre:

•

os povos que fixaram residência na sua origem;

1

•

os marcos ou acontecimentos que propiciaram a criação da cidade;

•

a data de fundação;

•

o significado do nome da cidade;

Materiais necessários:

•

a divisão administrativa.

Aulas 4 e 5

Se esses aspectos não tiverem sido contemplados, formule perguntas sobre eles e combine com o professor o que cada grupo pesquisará.

2

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

3.

Apoio pedagógico Conhecer a história do lugar onde moramos significa resgatar e preservar a tradição das pessoas que contribuíram para chegarmos aonde estamos hoje. É um meio de contribuir também com a compreensão da nossa própria identidade.

Além disso, permite compreender a influência dos nossos antepassados nos costumes e até no uso das palavras. O reconhecimento de tudo isso, muitas vezes, passa despercebido diante do mundo globalizado. Por isso, é muito importante resgatar com os alunos a riqueza da nossa história.

Atividades preparatórias Aula 4 Esteja preparado para ajudar os alunos a navegar pelo site

60

Para encontrar os dados históricos da cidade no site do IBGE, clique na aba “História & Fotos”. Veja um exemplo: REPRODUÇÃO

Número de aulas:

PROJETO

Salve as fotos históricas que encontrar para usar na produção do mapa interativo que a turma fará ao final do projeto.

10 60

do IBGE e a coletar as informações de que precisam para realizar a pesquisa proposta para esse encontro.

Aula 5 Planeje o modo como os alunos irão compartilhar as informações que coletaram. É importante combinar com o grupo os momentos de fala de cada um e cuidar para que nenhum aluno se sobreponha à fala de algum colega.

Sugestão de encaminhamento Aula 4 Oriente os alunos a dar continuidade à pesquisa que vem sendo realizada nos mesmos grupos com os quais eles vêm trabalhando. Indique o que cada um deve pesquisar e ajude-os a entrar no site da Prefeitura de onde moram ou no site do IBGE. Até o final da

aula, eles devem, em seus grupos, conversar sobre as informações que encontraram e registrar os dados para compartilhamento no encontro seguinte.

Aula 5 Explique aos alunos que no primeiro momento desta aula irão compartilhar as informações que encontraram ao realizar a pesquisa no encontro anterior e, co-

4.

os colegas, seguindoSE estas instruções: É POSSÍVEL • explique as informações encontradas; LOCOMOVER NA • sintetize e registre em seu caderno as principais; • guardeUSANDO o seu registro para compartilhar com os colegas dos demais grupos.

CIDADE 5. Compartilhe com o restante da classe as informações que você coletou com BICICLETA? os colegas do seu grupo para, coletivamente, redigir e organizar o quadro

E, assim como fez na última pesquisa, leia as informações que coletar e converse com

AULA 5

com as respostas às questões de pesquisa da turma sobre a história do lugar onde vivem.

6.

Você sabia que a sua cidade (ou município) faz parte de um estado brasileiro? Seu desafio agora é pesquisar no site do IBGE e escolher cinco cidades com características diferentes da sua e com um número de pessoas (população) diferente também. Em seguida, você será desafiado a decompor os números populacionais conforme o exemplo: AULA 1

1

ETAPA

1.

2.

POPULAÇÃO APROXIMADA

DECOMPOSIÇÃO CONVERSA INICIAL

MUNICÍPIO/ESTADO

2 × 10.000 8 × 1.000 8 × 100 Passira/PE 28.894 Observe a imagem e converse com seus colegas sobre as questões propostas.

9 × 10 a) Que personagens são retratadas na pintura? O que estão fazendo?

São três pessoas e um cachorro. Eles estão andando de bicicleta. 4 × 1 b) Quais cores predominam na parte superior da imagem?

Tons é desua azul, aquarelados.

Agora vez: c) Quais emoções a pintura desperta em você?

Resposta pessoal.

POPULAÇÃO d) Você sabe andar de bicicleta?

Em que situações costuma usá-la?

MUNICÍPIO/ESTADO DECOMPOSIÇÃO Resposta pessoal.

APROXIMADA Nos dias de hoje, para se locomover, as pessoas contam com diferentes meios de transporte para se locomoverem ou carregar mercadorias aos lugares mais longínquos.

a) Qual é a distância estimada de sua casa até a escola?

Respostas pessoais. b) Pesquise na internet a distância exata de sua casa até a escola e a escreva em quilômetros e em metros. c) Que meio de transporte você utiliza para ir à escola? d) Quanto tempo você leva para fazer esse deslocamento?

3.

4.

Você sabia que a bicicleta pode ser usada como um meio de transporte? Conhece alguém que usa a bicicleta em seu dia a dia como meio de transporte?

Resposta pessoal.

No lugar onde você mora, é comum as pessoas usarem a bicicleta para se locomoverem? Para que usam a bicicleta?

Respostas pessoais.

Compare sua tabela com a dos colegas e confira o que cada um encontrou!

11 61

letivamente, organizar uma tabela com os dados coletados nessa nova pesquisa.

No segundo momento da aula, proponha a discussão coletiva da atividade 6 com a sua mediação.

Para aprofundar Leia o artigo “O ensino da história local como

estratégia pedagógica” (disponível em: https:// repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/17326/5/Artigo%20-%20Tauã%20Carvalho%20de%20Assis%20 -%202019.pdf; acesso em: 21 jul. 2021) para entender a relevância do ensino da história local para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

61

4

ETAPA

CONEXÕES

CONEXÕES

COMO É A SUA CIDADE HOJE?

AULA 6

A proposta agora é que faça um passeio pelo lugar onde mora usando o Google Maps para visitar um ponto turístico e verificar as mudanças pelas quais passou ao longo do tempo.

Para isso, acesse o “Street View”, um recurso do Google Maps que disponibiliza vistas panorâmicas de 360º na horizontal e 290º na vertical e permite visualizar regiões do mundo todo ao nível do solo.

BNCC:

1.

Digite a URL www.google.com.br/maps para abrir uma página semelhante a esta:

2.

Veja que, no canto esquerdo inferior da tela, aparece “Camadas”. Passe o mouse sobre ele e escolha a opção “Street View”.

REPRODUÇÃO

(EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF05MA14) (EF05MA15) (EF05GE08) (EF05GE09) (EF05HI06)

Número de aulas: 1

Materiais necessários: Aula 6 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Atividades preparatórias Aula 6

REPRODUÇÃO

A proposta é que nesta aula você oriente os alunos a usar o “Street View” para

O objetivo da proposta é ajudar a turma a compreender a organização do lugar

62

Arraste o Pegman usando o mouse para o lugar no mapa que deseja explorar:

62

Aula 6

Sugestão de encaminhamento

4.

Solte-o em uma linha azul, um ponto azul ou um ponto laranja no mapa. Quando finalizar, no canto superior esquerdo, clique em “Voltar”.

que consigam fazer um passeio virtual, visitar pontos turísticos presentes no lugar onde moram e verificar as mudanças pelas quais passaram ao longo dos anos.

Para isso, leia as instruções presentes no livro e vá explorando com a turma as ferramentas disponibilizadas pelo Google Maps.

Acesse previamente o Google Maps e explore as funcionalidades do “Street View” para auxiliar os alunos no uso de suas ferramentas.

Depois disso, digite no buscador o lugar ou endereço que quer visitar:

REPRODUÇÃO

A escala de um mapa representa a relação entre o detalhamento das informações exibidas nele e o tamanho real do lugar representado.

A cartografia que contribui com a Geografia para representar o espaço físico de um lugar.

3.

REPRODUÇÃO

Apoio pedagógico

onde vivem e coletar imagens para usar ao final do projeto, quando produzirão um mapa interativo para divulgar locais ou pontos turísticos de onde moram e a história deles.

Inicie a aula compartilhando o objetivo da proposta e explicando como irão trabalhar. Depois disso, forme os grupos para a atividade e vá auxiliando-os a explorar a ferramenta. Ressalte

a necessidade de todos os grupos salvarem as imagens que quiserem usar em seus mapas.

Conforme os alunos forem desenvolvendo o trabalho nos grupos, vá andando pela sala e fazendo as intervenções necessárias. Observe se todos conseguem usar os recursos do programa e fazer os prints, como solicitado no livro.

Outra opção, sem usar o Pegman, é se mover passando o cursor na direção em que deseja ir. O cursor se transformará em uma seta que vai mostrar a direção do deslocamento.

Para saber aonde ir, procure o “X” e clique uma vez para ir até ele.

Para olhar ao redor, vá clicando e arrastando o mouse. É possível usar as setas para a esquerda e a direita do ícone da bússola também.

Explore o recurso do zoom para aumentar ou diminuir as imagens, usando o botão de rolagem do mouse ou os sinais + e – abaixo da bússola do lado direito da tela.

6.

Use os arquivos do “Street View” para ver as mudanças pelas quais passaram os lugares que você visitou. Para isso:

REPRODUÇÃO

5.

REPRODUÇÃO

Coloque o Pegman no local do mapa que deseja visualizar. Depois, clique no relógio que aparece no canto esquerdo superior da tela e use o controle deslizante para visualizar o local ao longo dos anos.

7.

Durante a navegação, salve as imagens dos lugares que visitar para ilustrar o mapa interativo que a turma fará. Para isso, faça uma captura (print) da tela.

8.

Observe que, quanto maior a escala, menor fica a imagem que aparece na tela; e quanto menor a escala, maior a área representada e o nível de seu detalhamento. Explore esse recurso no momento de capturar as imagens.

63

Explique aos alunos que, para fazer um print da tela do computador (captura), eles precisam pressionar a tecla “PrtScr” do teclado do computador ou escolher a opção “Imprimir tela”. Ao fazer isso, a imagem será armazenada na função Ctrl + v.

Abra “Desenhar”, disponível

no menu “Iniciar” do computador, ou outro software de edição de imagem para salvar a captura.

Para finalizar a aula, sugira que os alunos aproveitem para conhecer algum lugar do mundo, explorando os recursos do Google Maps.

Para aprofundar Para aprender a usar o Google Maps com “Street View”, conheça os tutoriais e os guias passo a passo publicados no Google Earth (disponível em: https:// www.google.com/intl/pt-BR/ earth/education/resources/; acesso em: 21 jul. 2021).

63

APROFUNDANDO O

5

ETAPA

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO BNCC:

CONHECIMENTO

EM CAMPO...

(EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP17) (EF05LP24) (EF05LP26) (EF05MA06) (EF05MA07) (EF05MA08)

AULA 7

Chegou o momento de coletar mais informações sobre o lugar em que vive in loco. Já ouviu essa expressão? Ela vem do latim, tal como in situ, e ambas significam “no lugar” ou “no próprio local”.

Antes de partir para desenvolver sua pesquisa in loco, porém, você precisa se preparar! É o que irá fazer nesta aula.

Você e os colegas do seu grupo irão realizar uma entrevista com: 32 PIXELS/SHUTTERSTOCK

1.

Número de aulas: 3

Materiais necessários: Aula 7 Caderno de anotação, lápis e caneta Termo de autorização para captação de voz e imagem dos entrevistados Aula 8 Dispositivos móveis (tablets, smartphones), caderno de anotação, lápis e caneta

•

um contador de histórias local;

•

uma pessoa que cuida de um ponto turístico ou patrimônio cultural ou natural de sua cidade ou região;

•

um morador da cidade ou funcionário de um setor público;

•

um representante de uma organização que promove eventos de valorização dos costumes locais; ou

•

um profissional dedicado à promoção da gastronomia local.

Aula 9 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

2.

Peça ajuda aos seus pais, responsáveis ou ao professor para agendar o dia da entrevista, ir até o local ou entrar em contato com a pessoa escolhida para coletar mais informações, tirar fotos ou gravar um vídeo.

3.

Elabore um roteiro contendo as perguntas para a entrevista, como nome completo do entrevistado, idade, profissão, tempo que mora na cidade, informações sobre o ponto turístico ou patrimônio cultural ou natural da cidade, entre outras.

Atividades preparatórias 64

Aula 7 Providencie a cópia de termo de autorização para captação de voz e imagem para mostrar aos alunos, explicar como é usado e qual é a sua função. Observe um modelo:

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E VOZ Neste ato, e para todos os fins de direito, autorizo o uso da minha imagem e voz para fins de divulgação do trabalho estudantil, em caráter definitivo e gratuito, constante em fotos e filmagens.

As imagens e voz poderão ser exibidas: parcial ou totalmente, em apresentação audiovisual, publicações e divulgações em exposições, bem como disponibilizadas nas mídias futuras de compartilhamento do projeto, fazendo-se constar os devidos créditos.

Por ser esta a expressão de minha verdade, nada terei a reclamar a título de direitos conexos a minha imagem e voz ou qualquer outro. ___________, ______ de __________ de 20____. _ _ _ _ Assinatura

_

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_

Nome: RG: CPF: Telefone: Endereço:

64

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4.

Defina se irá gravar a entrevista em áudio ou se fará um pequeno vídeo com ele. Para usar esses recursos, é preciso providenciar um termo de autorização de captação de voz e imagem.

5.

Por fim, revise o roteiro com os colegas do grupo e auxílio do professor. Verifique se é preciso reescrever as perguntas ou fazer alguma adequação ortográfica e gramatical.

Aula 9 Esteja preparado para ajudar os alunos a tabular os dados coletados ao longo do projeto, usando um editor de textos ou de planilhas.

AULA 8

NO DIA DA ENTREVISTA...

No dia em que for realizar a entrevista, siga estas orientações:

1.

Agradeça ao entrevistado por ceder um pouco de seu tempo para entrevista.

Explique que usará trechos da fala dele para compor um mapa interativo do lugar onde vivem para fazer com que se torne mais conhecido por pessoas de outras cidades ou estados.

2.

Fale sobre o termo de autorização; explique que precisa dele para poder divulgar sua fala ou alguma imagem e peça ao entrevistado que o assine.

Se o entrevistado não se sentir à vontade com o uso de algum recurso audiovisual, anote o que falar durante a entrevista. Mas lembre-se de destacar o que é sua fala e o que é fala do entrevistado colocando os nomes antes, para, depois, organizar o material.

3.

Faça uma pergunta por vez e escute atentamente as respostas. De acordo com o desenvolvimento da entrevista, você pode fazer uma pergunta sobre um aspecto que não tenha sido previsto no roteiro, desde que esteja de acordo com o tema de que tratam.

4.

No final, faça algumas fotos do local, agradeça ao entrevistado e diga que, antes da publicação do mapa, entrará em contato para falar quando será feita a divulgação e acertar algum conteúdo da entrevista que precise de ajuste.

AULA 9 Organize os dados coletados com a entrevista e as pesquisas que desenvolveu nos encontros anteriores para usá-los na produção do seu mapa.

Uma sugestão é tabular as informações coletadas, numerando as perguntas por categoria, e reunindo tudo o que foi produzido até aqui – áudios, vídeos e fotos – sobre:

5.

6.

•

a história local;

•

o ponto turístico, patrimônio cultural ou natural;

•

o morador da cidade ou o funcionário do setor público;

•

eventos ou costumes locais;

•

a gastronomia local.

Aula 7 Leia a proposta presente no livro do aluno e abra espaço para que a turma comente e/ ou proponha outros encaminhamentos, de acordo com a realidade local. Se não for possível ir até o lugar onde estão as pessoas que serão entrevistadas, organize com os alunos uma videochamada. Para isso, marque o dia e

o horário para a realização da videochamada que deve ser feita, preferencialmente, sob a sua supervisão para que possam contar com o seu auxílio no momento das entrevistas.

Converse com a turma sobre o termo de autorização para captação de voz e imagem dos entrevistados e explique por que deve ser usado. Depois disso, oriente-os a iniciar a produção dos roteiros, auxiliando os que apresentarem maiores dificuldades com a ativida-

Aula 8 Leia e converse com os alunos sobre as orientações para a realização das entrevistas. É importante que estejam preparados para a atividade e possam contar com o seu auxílio, caso surjam dúvidas e/ou não saibam como agir, caso ocorra algum imprevisto com a gravação dos áudios e/ou vídeos.

Se as entrevistas forem realizadas por videochamada, ajude os grupos a gravá-las.

Aula 9

Organize esse material no computador que usará para produzir o mapa. Você precisará fazer o upload de tudo o que reunir agora no momento em que iniciar o trabalho de edição do seu mapa. 6. 100.000 × 0,2 (20%) = 20.000 100.000 – 20.000 = 80.000 Resolva este desafio: em uma das cidades pesquisadas pelos estudantes, numa amostragem de 100 entrevistados, 20% deles disseram conhecer os pontos turísticos da cidade. Supondo que na cidade morem 100.000 pessoas, quantas destas conheceriam os pontos turísticos? E quantas não conheceriam?

20.000 pessoas conheceriam os pontos turísticos e 80.000 pessoas não conheceriam.

Sugestão de encaminhamento

Sugestão de encaminhamento

65

de. No final, releia com os alunos os roteiros produzidos, ajudando-os a revisar e corrigir o que for preciso.

Atividades preparatórias Aula 8 Providencie para cada grupo de alunos uma cópia do termo de autorização para captação de voz e imagem dos entrevistados.

Organize a aula de modo que, no primeiro momento, os alunos possam compartilhar e conversar sobre os dados coletados nas entrevistas.

Depois disso, oriente-os, em seus respectivos grupos, a tabular o material produzido até este momento do projeto.

Ajude-os a salvar o material em uma pasta fácil de ser recuperada no encontro seguinte, quando começarão a editar seus mapas ou usar editores virtuais como ferramentas colaborativas, disponíveis gratuitamente na internet, que permitem o acesso ao que for produzido pelos alunos de qualquer computador e favorecem o trabalho em grupo.

Para encerrar a aula, proponha que os alunos em seus grupos resolvam o desafio proposto e, depois, compartilhem com os demais colegas o resultado.

65

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO

PRODUTO FINAL AULA 10

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

ORGANIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS PARA PRODUÇÃO DE MAPA INTERATIVO

BNCC:

Agora, você e os colegas do seu grupo irão reunir os materiais coletados ao longo do projeto para começar a produzir o mapa interativo da sua cidade.

1.

Para isso, escolha com o professor e os colegas um aplicativo; veja estas opções:

•

Padlet (disponível em: https://padlet.com; acesso em: 21 jul. 2021);

•

My Maps (disponível em: www.google.com/intl/pt-BR/maps/about/mymaps/; acesso em: 21 jul. 2021).

REPRODUÇÃO

(EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF05LP26) (EF05MA08) (EF05MA09) (EF05MA14) (EF05MA15)

Número de aulas: 2

Materiais necessários: Aulas 10 e 11

GOOGLE MAPS

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

Apoio pedagógico Há vários aplicativos para produção de mapas interativos, como o Padlet e o My Maps, entre outros. No livro do aluno, há instruções para o uso do Padlet, mas, se preferir, pode usar o My Maps.

Veja um tutorial, caso opte por essa segunda opção: “Como usar o My Maps” (disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=EALHjP8I2qo; acesso em: 21 jul. 2021).

Atividades preparatórias Aulas 10 e 11 Escolha o aplicativo que usará com os alunos para a produção dos mapas. Se preciso, peça ajuda ao professor da sala de informática para a realização do trabalho.

66

2.

3.

Para usar qualquer um deles, basta se inscrever e fazer o login.

No Padlet, por exemplo, clique em:

66

Sugestão de encaminhamento Inicie a aula compartilhando o objetivo das atividades que serão realizadas.

os alunos irão explorar o aplicativo escolhido para a produção de seus mapas e dar início à produção; na segunda aula, irão revisar os textos que usaram para editar os mapas.

A proposta é que use duas aulas para acompanhar e orientar a produção da turma: na primeira aula,

Oriente-os a trabalhar nos mesmos grupos em que vêm desenvolvendo as pesquisas ao longo do projeto.

Aulas 10 e 11

Para começar, explique como usar o aplicativo escolhido e esclareça as dúvidas que surgirem.

Depois, oriente-os a dar início à produção. Conforme os grupos trabalham, vá ajudando, de acordo com as dificuldades e/ou dúvidas.

No segundo encontro, ajude os grupos a revisar os

REPRODUÇÃO

E escolha o layout “Mapa”:

Uma página como esta se abrirá e você pode dar início à edição, clicando no ícone + no lado direito da tela: REPRODUÇÃO

4.

REPRODUÇÃO

a) Escolha o local para carregar o mapa da sua cidade:

67

mapas, fazendo as mudanças e correções necessárias.

Por fim, converse com a turma sobre a divulgação dos mapas usando as redes sociais a que têm acesso, encaminhando os links por e-mail para os moradores da

cidade ou organizando um evento para a apresentação do trabalho desenvolvido. O objetivo é divulgar o material produzido e contribuir para que o lugar onde moram tenha maior visibilidade e possa atrair turistas que queiram conhecê-lo.

67

REPRODUÇÃO

b) Arraste o marcador para os lugares que deseja destacar:

Sugestão de encaminhamento Realize a proposta coletivamente ou pequenos grupos para que possa acompanhar de perto.

c) Veja que é possível inserir marcadores e fazer upload dos arquivos de áudio com trechos das falas das pessoas entrevistadas, prints que você fez do "Street View" do Google Maps e textos com informações sobre a geografia e a história do lugar.

REPRODUÇÃO

d) Outra opção é usar os recursos disponíveis na própria internet:

•

68

68

Listem aqui as opções que escolheram para usar no projeto:

REVISÃO

AULA 11

Com a ajuda do professor, revise o material que inseriu no mapa e verifique a necessidade de corrigir os textos, fazendo adequações ortográficas e gramaticais.

2.

Teste os marcadores, observando se todos estão funcionando. Ao clicar sobre eles, aparecerão os materiais que inseriu.

3.

Planeje com os colegas do seu grupo as ações para a divulgação do mapa. Para ajudá-los nesse processo, resolva o problema a seguir.

4.

Uma turma do 5o ano, para planejar o compartilhamento do mapa que produziu, fez a seguinte estimativa:

REPRODUÇÃO

1.

ESTUDANTE

QUANTIDADE DE COMPARTILHAMENTOS PELAS REDES SOCIAIS

RETORNOS 5 pessoas confirmarão

1

15

5 darão retorno, mas não confirmarão 5 não comparecerão

Considerando que a sala tem 35 estudantes, calcule:

a) Quantas pessoas confirmarão a presença? 35 × 5 = 175 b) Quantas pessoas poderão comparecer ao evento? 35 × 10 = 350 c) Quantas não irão? 35 × 5 = 175

5.

Entre em contato com as pessoas que entrevistou para dizer que dará início à divulgação dos mapas e que elas poderão conhecê-los, bem como compartilhar, curtir e comentar nas redes sociais em que serão publicados.

69

69

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO PROJETO BNCC:

FINALIZAÇÃO DO

DO PROJETO AULA 12

CHEGAMOS AO FINAL

(EF15AR26) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP18) (EF35LP20)

REPRODUÇÃO

Chegou o momento de divulgar o mapa que você e os colegas do seu grupo produziram!

Se tiver usado o Padlet, verifique que no canto superior direito da tela aparece a opção “Compartilhar”:

Número de aulas: 2

Materiais necessários:

1.

Usando essa ferramenta, você irá divulgar o mapa, compartilhando o trabalho realizado com o maior número de pessoas que conheça, bem como nas redes sociais que combinar com o seu professor.

2.

Elabore, com um colega, uma mensagem convidando as pessoas para conhecerem o projeto que vocês desenvolveram. Escreva o rascunho aqui

REPRODUÇÃO

Aula 12 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet Aula 13 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet Mapas e registro de acompanhamento dos alunos

Atividades preparatórias Aula 12 Tenha clareza de como divulgará os mapas produzidos pelos alunos.

Sugestão de encaminhamento Aula 12 Nesta aula, os alunos irão divulgar os mapas produzidos.

Esteja atento aos alunos que precisarem de apoio, auxiliando-os em suas necessidades.

70

70

ETAPA

8

CONVERSANDO

SOBRE O PROJETO AULA 13

VAMOS AVALIAR NOSSO TRABALHO? Com a mediação do professor, converse com seus colegas sobre o trabalho desenvolvido ao longo do projeto: faça uma autoavaliação, fale sobre o que aprendeu etapa por etapa e diga o que percebe que precisa/pode melhorar.

Escute de forma respeitosa e ética a avaliação dos colegas e colabore com as trocas do grupo.

ETAPAS

ETAPA CONCLUÍDA

ATIVIDADES

Etapa 1 – Conversa inicial

Li e conversei em grupo sobre a imagem de abertura?

Etapa 2 – Novas descobertas

Pesquisei sobre a geografia da cidade?

Etapa 3 – Aprender mais

Contribuí para a pesquisa sobre a história da cidade?

Etapa 4 – Conexões

Realizei um passeio virtual pela cidade, usando o Google Maps?

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Participei da produção do roteiro para realização de entrevistas com moradores da cidade?

Preparei e participei da entrevista?

Contribuí para a gravação de áudios/vídeos, bem como das fotos para ilustrar o trabalho?

Etapa 6 – Preparação do produto final

Colaborei na edição do mapa interativo?

Etapa 7 – Finalização do projeto

Contribuí para a divulgação do mapa?

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Realizei a avaliação e a autoavaliação do trabalho?

71

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO Atividades preparatórias

Sugestão de encaminhamento

Aula 13

Aula 13

Tenha acessíveis os mapas interativos produzidos pelos alunos e os registros que fez ao longo do projeto para conversar com os alunos sobre a trajetória percorrida.

Explique como será feita a conversa, solicitando que participem coletivamente da atividade.

Retome as produções dos alunos por grupo e as exiba

em sala de aula para uma avaliação coletiva. Para começar, permita que os alunos apresentem suas análises, destacando os pontos positivos e sugestões de melhoria. É importante que eles avaliem todo o processo desenvolvido, considerando a atuação de cada um em todas as etapas, desde o momento

em que entraram em contato com a proposta até a edição e publicação dos mapas.

Por fim, apresente a sua análise, dando exemplos concretos que justifiquem sua avaliação.

Durante a conversa, procure ressaltar os avanços e o engajamento do grupo.

71

CONCLUSÃO

O princípio da equidade, objetivo central da BNCC, demanda um novo olhar sobre a avaliação, que deve estar a serviço da aprendizagem dos alunos. Nessa perspectiva, defendemos a inserção da avaliação formativa no cotidiano escolar para direcionar as ações de apoio aos alunos em suas aprendizagens.

Para observar e registrar a trajetória de cada aluno e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens – e evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sugerimos uso da ficha a seguir ao longo e ao final de cada etapa do projeto.

Ficha de monitoramento da aprendizagem – individual Nome do(a) estudante: ____________________________________________________ Turma: ___________ Objetivos O(a) estudante está apto(a) a...

Etapa 1

Etapa 2

Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza.

Desenvolver a escuta atenta.

Realizar pesquisa em meio digital sobre a geografia do lugar onde vive.

Produzir gráfico e tabela.

Realizar pesquisa em meio digital sobre a história do lugar onde vive.

Etapa 3

Conversar sobre as informações pesquisadas.

Sistematizar informações coletadas.

Ler e escrever números naturais.

Compreender como se organiza o lugar onde vive.

Etapa 4

Fazer foto em meio digital.

Compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano.

Planejar e produzir roteiro.

Etapa 5

Revisar roteiro.

Realizar entrevista oralmente.

Resolver problemas de subtração e multiplicação.

Utilizar adequadamente aplicativo para produção de mapa interativo.

Etapa 6

Revisar e reescrever informações publicadas em meio digital.

Interpretar e representar a localização de objetos no plano cartesiano.

Etapa 7 Etapa 8

Publicar mapa interativo em meio digital.

Colaborar com a divulgação de mapa produzido em grupo.

Participar de conversa sobre o projeto.

Legenda: Sim (S), Não (N), Parcialmente (P).

71A

A (Durante a trajetória) S

N

P

B (Ao final da trajetória) S

N

P

4

PROJETO

COMO OS ALIMENTOS CHEGAM À NOSSA MESA?

As propostas didáticas do Projeto 4 têm por eixo temático “Educação alimentar e nutricional (Lei n.º 11.947/2009)” e pretendem contribuir com o desenvolvimento das competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, além de favorecer a participação dos alunos em práticas relativas à atuação no campo das práticas de estudo e pesquisa.

Etapas

Objetivos

Etapa 1 – Conversa inicial

Resgatar os conhecimentos prévios dos alunos, apresentar a situação-problema e organizar as atividades do projeto.

1

Etapa 2 – Novas descobertas

Estimular descobertas por meio de textos, imagens, infográficos e atividades diversas.

2

Etapa 3 – Aprender mais

Motivar novas aprendizagens sobre o tema do projeto.

2

Etapa 4 – Conexões

Incentivar o estabelecimento de conexões.

2

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Aprofundar o estudo sobre o tema do projeto.

3

Etapa 6 – Preparação do produto final

Organizar o conhecimento construído direcionado à solução do problema.

2

Etapa 7 – Finalização do projeto

Compartilhar o produto final por meio de diferentes formas de expressão.

1

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Estimular o processo de avaliação e autoavaliação para subsidiar o trabalho.

1

Habilidades socioemocionais: • Abertura para o novo; autoconfiança; autonomia; compromisso; cooperação; curiosidade; entusiasmo; extroversão; disciplina; entusiasmo; esforço; extroversão; otimismo; responsabilidade; tolerância.

BNCC Competências gerais 5. Cultura digital – Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

10. Responsabilidade e cidadania – Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Aulas

Competências específicas: Língua Portuguesa 3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/ gênero textual.

Matemática 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

72A

HTTPS://WWW.WIKIART.ORG/PT/GIUSEPPE-ARCIMBOLDO/VERTUMNUS-IMPERADOR-RODOLFO-II-1591

CONVERSA INICIAL BNCC: (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15AR01)

Número de aulas: 1

Materiais necessários: Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Apoio pedagógico Vertumnus foi o nome dado por Giuseppe Arcimboldo à pintura a óleo que fez para retratar alegoricamente a imagem do monarca Rodolfo II. Ele retratou o monarca como o deus romano das transformações e da natureza chamado Vertumnus.

Ele fez a face de Rodolfo II com flores e frutos para simbolizar o equilíbrio entre a natureza e a harmonia que o seu reinado representava.

Atividades preparatórias Assista previamente ao vídeo que será exibido em sala de aula para antecipar possíveis dificuldades dos alunos.

Sugestão de encaminhamento Inicie a aula apresentando aos alunos o tema do projeto. Convide-os a compartilhar seus conhecimentos prévios, analisar a imagem de abertura e falar sobre seus hábitos alimentares.

Explique que os alimentos passam por diversos tipos

72

4

Vertumnus (Imperador Rodolfo II), de Giuseppe Arcimboldo. 1591. Óleo sobre tela, 68 cm × 56 cm.

Castelo Skokloster, Skokloster.

PROJETO 72

de processamentos e que isso é feito com diversos objetivos: disponibilizar o alimento para o consumo na forma desejada; evitar que o alimento se deteriore durante o transporte; aproveitar mais as partes consumíveis de um alimento; preservar o sabor de um alimento ou potencializá-lo; disponibilizar um alimento para preparação culinária etc.

Por fim, exiba o vídeo “Você sabe de onde vem a sua comida?” (Episódio 1) para aproximar o tema do projeto ao universo de expectativas dos alunos.

Durante a reprodução, vá fazendo pausas estratégicas para que a turma comente as informações apresentadas. Disponível em: https:// www.youtube.com/watch?v=AELP19ocg38. Acesso em: 11 ago. 2021.

Atividades complementares Peça aos alunos que anotem, durante um ou dois dias, quais alimentos consomem e em quais quantidades no café da manhã, no lanche, no almoço, no lanche da tarde e no jantar.

Essas informações serão usadas no quarto encontro do projeto.

COMO OS ALIMENTOS CHEGAM À NOSSA MESA?

1

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA — PARA COMEÇAR 1. De onde vêm os alimentos que chegam à nossa mesa?

2. O que podemos fazer para nos alimentar melhor?

3.

O que precisamos para produzir e gravar um vídeo-minuto?

4.

Como calcular o custo para preparar um alimento em casa?

5.

Como resolver problemas matemáticos envolvendo medidas das grandezas massa e capacidade?

AULA 1

ETAPA

CONVERSA INICIAL

1.

Muitos dos alimentos que consumimos passam por algum tipo de processamento, ou seja, são modificados do seu estado original para nosso consumo ou para fins comerciais. Você sabe por que isso é feito? Resposta pessoal.

2.

Observe a pintura e converse com os colegas e o professor sobre as questões propostas. a) Giuseppe foi um artista plástico que viveu no século XVI. O que ele retrata nessa obra? A figura ou a face do imperador Rodolfo II. b) O que o artista utilizou para compor a obra? Frutas, vegetais, legumes e flores. c) Quais frutas você consegue identificar na imagem? Resposta pessoal.

3.

Frutas, vegetais e legumes fazem parte da sua alimentação diária? Faca um desenho e comente sua rotina alimentar. Resposta pessoal.

73

Para aprofundar Para entender em que consiste o processamento dos alimentos, leia o artigo “Processo de alimento”, publicado pela Britannica Escola. O estudo do texto contribuirá para que descubra por que os alimentos estragam e conheça os métodos de processamento. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/processamento-de-alimentos/631059.

Acesso em: 11 ago. 2021.

73

Justificativa do projeto Conhecer a origem dos alimentos implica saber onde e como foram plantados, se contêm agrotóxicos e que distância percorreram até chegar ao local de venda, pois, quanto mais distantes, mais poluição geram para que sejam transportados.

Informações como essas precisam ser divulgadas para que os alunos tenham clareza de que os alimentos não “nascem” no supermercado e, sobretudo, para a criação de hábitos alimentares saudáveis. O projeto contribuirá para que a comunidade escolar aprenda a buscar e a cobrar essas informações, ampliando a compreensão sobre alimentos processados e não processados, alimentação saudável e agricultura.

Neste projeto, vamos procurar saber onde e como são produzidos alguns dos alimentos que consumimos.

Com o auxílio do professor e dos colegas, registre em um cartaz o que você sabe sobre o assunto.

Ao longo do projeto, vá complementando com novas informações de acordo com as descobertas que fizer para que, ao final, produza um vídeo-minuto cujo título será: “De onde vem a nossa comida?”.

Conheça as etapas do projeto.

COMO OS ALIMENTOS QUE CONSUMIMOS CHEGAM À NOSSA MESA?

1

ETAPA

CONVERSA INICIAL » Leitura e conversa em grupo sobre a imagem de abertura » Vídeo disparador sobre o tema

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS » Leitura de de texto para compreender de onde vêm os alimentos que chegam à nossa mesa.

3

ETAPA

» Aprendizagens sobre os tipos de alimentos: in natura, processados e ultraprocessados » Leitura de rótulos

74

74

4

ETAPA

APRENDER MAIS

CONEXÕES » Análise das informações nutricionais presentes nos rótulos dos alimentos

8

ETAPA

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO » Avaliação e autoavaliação

COMPETÊNCIAS E

HABILIDADES

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO PROJETO » Vídeo-minuto: de onde vem nossa comida?

CG5 CG10 CELP 3 CELP5 CEMA2 EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP13) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF35LP17) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF05LP23) (EF05LP24) (EF05LP26) (EF05MA01) (EF05MA06)(EF05MA08)(EF05MA13) (EF05MA19)(EF05MA24)(EF05MA25)

+ (EF05CI08) (EF05CI09) ETAPA

6

OBJETIVOS

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

» Roteiro para produção de vídeo-minuto

• Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza.

• Desenvolver a escuta atenta.

• Entender de onde vêm os alimentos que chegam à nossa mesa.

• Conhecer os diversos tipos de alimentos.

• Interpretar dados estatísticos.

• Resolver problemas de multiplicação e divisão.

• Ler rótulos.

5

ETAPA

• Compreender o que faz com que os alimentos durem tanto tempo.

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

• Pesquisar o preço de alguns alimentos e o custo para a produção em casa.

» Pesquisa sobre etapas de produção de alguns alimentos, distância percorrida para chegar aos supermercados e custo para produção em casa

• Planejar, textualizar, revisar e reescrever roteiro para produção de viídeo-minuto.

• Resolver problemas envolvendo medidas das grandezas massa e capacidade.

• Gravar víideo-minuto.

75

75

2

ETAPA

NOVAS DESCOBERTAS

NOVAS DESCOBERTAS

DE ONDE VÊM OS ALIMENTOS QUE CHEGAM À NOSSA MESA?

BNCC: (EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP17) (EF05LP23) (EF05LP26) (EF05MA06) (EF05MA08) (EF05MA24) (EF05MA25) + (EF05CI09)

Materiais necessários • Marcador de texto e lápis.

Hoje em dia, é cada vez mais comum encontrarmos alimentos prontos para vender nos supermercados. Mas como eles são produzidos e de onde eles vêm? Já pensou nisso?

Agora, você vai estudar o texto a seguir com os colegas.

Durante a leitura, use marcador de texto ou lápis para destacar as informações que considerar importantes para conversar com o professor e os colegas. Na margem esquerda do texto, escreva palavras-chave ou frases que resumam o conteúdo de cada parágrafo.

Número de aulas:

DE ONDE VEM O ALIMENTO QUE CONSUMIMOS? IAKOV FILIMONOV/SHUTTERSTOCK

2

Materiais necessários: Aula 2 Texto “De onde vem o alimento que consumimos?”

Aula 3 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Alguns alimentos são produzidos longe das cidades grandes.

Você já teve a curiosidade de saber de onde vêm os alimentos que comemos? Alguns alimentos possuem embalagens com rótulos que nos dão dicas de onde e como o alimento foi produzido.

Há muitos anos nossos antepassados viviam em locais onde a oferta de alimentos era grande. Quando esses alimentos acabavam ou diminuíam, eles se mudavam para lugares onde a oferta de comida era melhor. Nossos antepassados se alimentavam do que encontravam na

Atividades preparatórias Aula 2 Leia previamente o texto “De onde vem o alimento que consumimos?” para elaborar questões que queira fazer sobre ele e antecipar as dificuldades que a turma possa ter para compreendê-lo.

Sugestão de encaminhamento Aula 2 Inicie a aula compartilhando o objetivo das atividades que serão desenvolvidas.

Organize os estudantes em trios ou pequenos grupos e

76

AULA 2

natureza. Eles comiam frutas, como a manga e o abacate; sementes, como o amendoim e o arroz; raízes, como a mandioca; caules, como a batatinha; e folhas, como a alface e a couve. As pessoas desse tempo também caçavam e pescavam. À medida que o tempo foi passando, nossos antepassados viram que onde caía uma semente ou um fruto, nascia uma plantinha. A partir dali, eles observaram que poderiam plantar as sementes e um tempo depois colher os seus frutos.

Por isso pararam de se mudar de um lugar para outro e começaram a morar somente no lugar onde podiam plantar. Eles também aprenderam a criar animais que faziam parte de sua alimentação.

Hoje em dia, tudo mudou. Muitas pessoas que vivem nas cidades grandes não sabem onde os alimentos comprados nas feiras ou supermercados foram produzidos, se esses alimentos vieram de longe, entre várias outras coisas.

As verduras, legumes e frutas que são comprados em feiras e supermercados são cultivados, na maioria das vezes, longe de

76

oriente-os a ler o texto “De onde vem o alimento que consumimos?” utilizando os procedimentos de estudo indicados. Dê 15 minutos para que realizem a atividade. Explique que o procedimento de grifar ou escrever palavras-chave ao lado de cada parágrafo auxilia o estudo. Além disso, contribui para a discussão do texto após a sua leitura. A ideia é

que usem as anotações para apresentar o que acharam mais importante em cada parágrafo.

-os a colaborar com o grupo e faça questões direcionadas a eles para incluí-los na atividade.

Depois que tiverem realizado a atividade, proponha uma discussão coletiva para compartilhamento dos destaques e anotações.

Após a discussão do texto, convide toda a turma a resolver a atividade proposta no livro sobre a pirâmide alimentar, respondendo por escrito às questões propostas. Finalize a aula contando o que será feito no próximo encontro.

Preste atenção aos alunos que não estejam participando da discussão. Convide-

nossas casas. Para cultivar esses alimentos é preciso preparar a terra, plantar as sementes, adubar e regar as plantinhas para, no fim, colher o resultado.

Ovos, frangos, porcos, leite e outros produtos alimentícios também são produzidos longe das cidades e muitas pessoas estão envolvidas nesse trabalho.

Para os alimentos que foram produzidos longe das cidades grandes, é necessário que se faça o transporte desses produtos. A forma de transporte utilizada vai depender da região do país, mas geralmente o transporte é feito em caminhões.

Paula Louredo. De onde vem o alimento que consumimos?. Escola Kids.

Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/ciencias/de-onde-vem-o-alimento-que-consumimos.htm.

Acesso em: 2 jul. 2021.

A pirâmide alimentar representa graficamente os alimentos de acordo com seus nutrientes e funções e serve para orientar a população sobre como manter uma alimentação saudável.

Observe a pirâmide a seguir e faça o que se pede.

Grupo 8 Grupo 7

Grupo 5 LEITE Yogurt

Grupo 4

Grupo 2

Grupo 6

Grupo 3

Grupo 1

1.

Quantos grupos constituem a pirâmide?

8 grupos. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita.)

2.

Quais grupos de alimentos devem ser evitados ou consumidos em menor quantidade?

Os dois grupos que aparecem no topo da pirâmide – grupos 7 e 8. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra fazer inferências usando informações explícitas e implícitas presentes no texto.)

Distribua os alimentos que eram consumidos por nossos antepassados de acordo com o texto lido e os grupos que aparecem na pirâmide.

Frutas: grupo 3; sementes e raízes: grupo 1; folhas: grupo 2; carnes: grupo 5. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra extrapolar entendimentos acerca do conteúdo de um texto.) É possível concluir que nossos antepassados tinham uma alimentação saudável e equilibrada? Por quê?

Espera-se que o aluno responda que sim, pois, embora só consumissem 3 do total de 8 grupos, o que consumiam constitui a base da pirâmide – alimentos considerados essenciais para a nossa saúde.

(Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra formular hipóteses sobre aspectos de um texto.) 77

3.

VICTOR B./ M10

4.

Atividade complementar Após a análise da pirâmide alimentar, desenhe na lousa a tabela e o gráfico a seguir para que os alunos analisem os dados e resolvam o problema: Quanto de cada grupo alimentar uma pessoa deve consumir em calorias, considerando que precisa consumir 1 000 calorias em cada refeição?

Convide os alunos para preencher a tabela na lousa.

Grupo

Calorias

Vegetais crus e cozidos

500

Carboidratos

250

Proteína vegetal

125

Proteína animal

125

77

VOCÊ CONHECE O ALIMENTO QUE COME?

Até aqui, conversamos sobre onde e como são cultivados alguns dos alimentos que compramos nas feiras livres e nos supermercados. Vimos também que, quando produzidos longe das cidades, esses alimentos precisam ser transportados, na maioria das vezes por caminhões.

Atividades preparatórias

1.

Aula 3 Assista previamente ao vídeo “Será que nós sabemos o que estamos comendo?” para selecionar as passagens a serem discutidas com os alunos e antecipar as dúvidas que possam surgir.

Agora, vamos estudar um pouco mais sobre o assunto. Para isso, assista ao vídeo “Será que nós sabemos o que estamos comendo?”.

Anote os trechos que achar mais importantes para conversar com o professor e os colegas. Você também pode elaborar questões para pesquisar e descobrir mais sobre as informações exibidas no vídeo.

Sugestão de encaminhamento

Reprodução. Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=6zapnb0CvTk. Acesso em: 13 ago. 2021.

Aula 3

Use o quadro a seguir para fazer suas anotações.

Compartilhe o objetivo do encontro e explique o que será feito.

TÓPICOS DO VÍDEO

78

ANOTAÇÕES

Tópico 1 – Ingredientes artificiais

Exiba o vídeo e peça aos alunos que façam seus registros de acordo com as instruções dadas. Ele irá preparar a turma para o estudo e a discussão de um novo aspecto relacionado ao tema em estudo.

Depois, peça que compartilhem as anotações que fizeram enquanto assistiam ao vídeo. Se os alunos elaborarem questões sobre o tema do vídeo, será preciso orientar uma pesquisa para que encontrem as respostas às perguntas feitas. Para isso, indique materiais para leitura disponíveis na biblioteca da escola ou em sites confiáveis.

Agrupe as perguntas que tenham surgido e oriente a formação de pequenos grupos. Explique que essa pesquisa deve ser feita em casa e que, no encontro seguinte, irão compartilhar as informações que encontrarem. Outra sugestão é pedir que os alunos assistam em casa ao vídeo “Comida industrializada faz tanto mal para a saúde?” (disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=hro1sfqcPAo; acesso em: 13 ago.

AULA 3

Tópico 2 – Alimentos processados Tópico 3 – Alimentos in natura

2.

Você sabe o que são alimentos orgânicos? São os alimentos produzidos sem adição de adubos químicos e agrotóxicos. Esse é um fator que, por si só, deveria fazer com que as pessoas os incluíssem no cardápio diário, mas isso infelizmente não acontece. a) De acordo com o Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), o percentual de consumo de produtos orgânicos no Brasil é de 15%. Considerando que, em cada 100 alimentos consumidos, 15 são orgânicos, complete a tabela:

ALIMENTOS PRODUZIDOS

QUANTIDADE DE ORGÂNICOS

100

15

200

30

300

45

50

7,5

78

2021) e que respondam por escrito às seguintes questões para posterior discussão em sala de aula: Qual é a diferença entre alimento industrializado, mecanizado e artesanal? É recomendável consumir diariamente alimentos industrializados? Por quê?

Quais alimentos auxiliam no bom funcionamento do nosso corpo?

No segundo momento da aula, proponha a resolução

das atividades de 2 a 4 coletivamente. Para começar, pergunte o que sabem sobre o símbolo %. Acolha todas as respostas e garanta que o grupo compreenda o que significa porcentagem: uma parte em relação ao todo – indicado pelo número 100.

Enquanto discute as questões, comente que a porcentagem está presente em diversas situações do nosso dia a dia, como na

compra e venda de um produto, quando calculamos um desconto, ao lermos o resultado de uma pesquisa etc. Fale sobre a importância de compreender as informações representadas em porcentagem, pois elas nos ajudam a interpretar criticamente uma informação, conforme dado presente na questão 2, e até mesmo a decidir sobre como pagar por um produto.

3.

b) Sabendo que 100% correspondem a toda a população brasileira e que 15% desse total consomem alimentos orgânicos, é correto dizer que o consumo de orgânicos no nosso país é: ( ) alto ( X ) baixo Sugestão de resposta: o elevado preço dos alimentos orgânicos e a falta de interesse em produzic) Pesquise para saber quais são as principais causas desse consumo.

-los estão entre as principais causas de seu baixo consumo.

Veja, dentre os orgânicos, quais produtos são os mais consumidos.

em alimentos industrializados para melhorar o sabor e aumentar o seu prazo de validade.

3. O que é um alimento ultraprocessado? Dê alguns exemplos. Sugestão de resposta: É alimento mecanizado e com aditivos químicos, como conservantes e corantes, para fazer com que dure muito tempo na prateleira.

Exemplos: macarrão instantâneo com pó aromatizante, gelatina em pó.

QUAIS SÃO OS PRODUTOS MAIS CONSUMIDOS?

FRUTAS 7%

BANANA 7%

SUCOS 7%

RÚCULA 7%

MAÇÃ 6%

ARROZ 8%

FREEPIK

TOMATE 33%

ALFACE 33%

BRÓCOLIS 6%

4. É correto afirmar que todo alimento industrializado é ruim? Explique. Sugestão de resposta: Depende. Dizer que o alimento é processado ou industrializado significa dizer que ele passou por um processo para chegar às prateleiras, e isso nem sempre é ruim. O feijão, por exemplo, para chegar ao supermercado, precisa ser selecionado e lavado e, depois, empacotado para ser vendido.

Fonte: http://organis.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Pesquisa-Consumo-de-Produtos-Orgânicos-no-Brasil.pdf.

Acesso em: 15 ago. 2021.

a) De acordo com a imagem, quais são os alimentos orgânicos mais consumidos? Que percentual comprova sua resposta? Alface e tomate. 33% cada. b) Quais são os alimentos menos consumidos? Que percentual comprova sua resposta?

Maçã e brócolis. 6% cada. c) Construa um gráfico de barras com os dados que constam na imagem. Lembre-se de dar um título a ele. A resposta dependerá dos dados a serem coletados pelos alunos.

Exemplo de resposta tendo como base os dados da questão 3: Produtos orgânicos mais consumidos pelos brasileiros Brócolis Arroz Maçã Rúcula Frutas Banana Sucos Tomate Alface 0%

4.

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Faça uma pesquisa com familiares e vizinhos para saber se eles costumam comprar produtos orgânicos. Caso comprem, pergunte quais são os mais consumidos e construa um gráfico de barras, no caderno, para representar os dados que coletar.

79

Para finalizar a aula, oriente a realização das atividades 2c e 4, combinando um dia para compartilhamento e discussão dos resultados que encontrarem.

Cuide dos alunos com maior dificuldade, procurando integrá-los à discussão e favorecendo a compreensão do tema em estudo por meio da troca de informações pelo grupo.

Para casa Oriente os alunos a pesquisar em casa o que se pede a seguir e peça que tragam as respostas para compartilhar e discutir em sala em um dia previamente combinado.

1. O que é, para que serve e onde encontramos o sódio? Sugestão de resposta: É o principal ingrediente do sal de cozinha, que é o cloreto de sódio. Serve

para manter o equilíbrio do pH do sangue, dos impulsos nervosos e da contração muscular. É encontrado na grande maioria dos alimentos, mas, quando ingerido em excesso, pode causar aumento da pressão e doenças cardíacas.

2. O que é, onde é usada e para que serve a gordura trans? Sugestão de resposta: É o nome dado à gordura vegetal. É usada

5. Qual é a diferença entre um alimento artesanal e um alimento industrializado?

Sugestão de resposta: A diferença reside na quantidade e no modo como o alimento é produzido. Enquanto um alimento artesanal é feito manualmente e em pequenas quantidades, o industrializado é feito com o auxílio de grandes máquinas para a produção de um grande volume.

Para aprofundar Leia o artigo “Você sabe de onde vem o alimento que consome?” para entender mais sobre o tema. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/06/06/ voce-sabe-de-onde-vem-o-alimento-que-consome.

Acesso em: 13 ago. 2021.

79

3

ETAPA

APRENDER MAIS AULA 4

O QUE PODEMOS FAZER PARA NOS ALIMENTAR MELHOR?

APRENDER MAIS BNCC:

No último encontro, você aprendeu sobre alimentos processados e in natura.

Vamos aprofundar esse estudo assistindo a mais um vídeo.

Anote os exemplos citados para depois conversar com os colegas e o professor sobre o que se pede a seguir.

ARYUT TANTISOONTORNCHAI/SHUTTERSTOCK

(EF15LP02) (EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP03) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF05LP23) (EF05LP26) (EF05MA01) (EF05MA06) (EF05MA08) (EF05MA19) (EF05MA24) (EF05MA25) + (EF05CI08) (EF05CI09)

Número de aulas: 3 Reprodução. In natura, processados e ultraprocessados: conheça os tipos de alimento.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sNzFuAxYzm8. Acesso em: 9 jul. 2021.

Materiais necessários: Aula 4

1.

Dê exemplos de alimentos citados no vídeo:

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

In natura:

Aula 5

Minimamente processados:

frutas, verduras, legumes e ovos.

arroz, feijão, massas frescas, castanhas e nozes.

Texto “Por que é preciso ler o rótulo dos alimentos?”

legumes em conserva, compotas de frutas e atum em lata.

Processados:

Aula 6 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Apoio pedagógico De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo em excesso de sódio e por um longo período pode causar muitos problemas de saúde, incluindo derrame e infarto. Por isso, é importante consultar nos rótulos dos alimentos a tabela nutricional e analisar a quantidade indicada por porções, já que na maioria das vezes os valores infor-

80

salsicha, salgadinho, sorvete, pratos congelados.

Ultraprocessados:

80

mados não correspondem a todo o conteúdo do produto e todos os alimentos contêm sódio – uns mais e outros menos. A OMS recomenda o consumo de cinco gramas desse conservante por dia. O brasileiro, no entanto, chega a consumir em média 12 gramas diariamente. Compartilhe com a turma essas informações.

Atividades preparatórias

Sugestão de encaminhamento

Aula 4

Aula 4

Assista previamente ao vídeo “In natura, processados e ultraprocessados: conheça os tipos de alimento” para se preparar para a aula e antecipar dificuldades dos alunos.

Nesta aula, os alunos irão compartilhar as informações pesquisadas (ou a atividade sugerida para casa) e dar continuidade às atividades do projeto.

2.

Escolha um dia da semana para anotar em um caderno os alimentos que você consumir ao longo do dia e os distribua de acordo com a tabela.

ALIMENTO IN NATURA

ALIMENTO MINIMAMENTE PROCESSADO

ALIMENTO PROCESSADO

ALIMENTO ULTRAPROCESSADO

Café da manhã Lanche Almoço Lanche da tarde Jantar Total

a) Analise a tabela e escreva qual foi o alimento que você mais consumiu no dia e qual foi o que menos consumiu. Resposta pessoal. b) Usando os dados da tabela, preencha o gráfico a seguir. Utilize a legenda para fazer a distribuição correta.

O preenchimento do gráfico dependerá das

ALIMENTAÇÃO DIÁRIA

informações que os alunos tiverem utilizado para preencher a tabela da questão anterior.

Alimento in natura Alimento minimamente processado Alimento processado Alimento ultraprocessado

3.

Com base no gráfico que acabou de preencher e nas discussões em sala de aula, responda: Que grupo alimentar você mais consome ao longo de um dia? Você já tinha essa informação? Por que você acha que isso acontece? Resposta pessoal.

4.

Que conclusão você pode tirar de suas respostas à questão anterior sobre sua alimentação? Se pudesse mudar algo na sua alimentação diária, o que faria de diferente?

Resposta pessoal.

Para começar, oriente-os a retomar as questões que levantaram e a compartilhar as respostas encontradas.

Depois disso, convide-os a assistir ao vídeo e conversar coletivamente sobre as questões propostas. Conforme a discussão avança, oriente-os a registrar no próprio livro as conclusões do grupo.

No segundo momento da aula, peça aos alunos que retomem o registro – solicitado no início do projeto – do que eles consomem e a quantidade desses alimentos para realizar a atividade 2. Faça a mediação necessária e ajude-os a preencher a tabela e o gráfico para que, ao final, concluam sobre o que está

81

na base da alimentação da turma. Para que analisem criticamente os dados, retome o que sabem sobre alimentos industrializados, mecanizados e artesanais.

Ajude-os a lembrar o que acontece quando os alimentos sofrem transformações e quais são as suas implicações. Esse conhecimento é essencial para

a organização de um cardápio equilibrado e para a escolha de alimentos que auxiliam no bom funcionamento do nosso corpo. De acordo com as conclusões a que chegaram, questione-os sobre o que fazer para adotar um cardápio saudável ou minimamente processado.

81

AULA 5

ALÉM DE CONHECER OS DIFERENTES TIPOS DE ALIMENTOS, O QUE MAIS VOCÊ PODERIA FAZER PARA SE ALIMENTAR MELHOR?

Atividades preparatórias

Leia o título do texto a seguir. Você costuma ler o rótulo dos alimentos? Quais informações ele pode trazer para ajudar na escolha dos alimentos que você e seus familiares compram no supermercado?

Acompanhe a leitura do professor e, depois, com os colegas, conversem sobre o texto.

Aula 5 Leia o texto “Por que é preciso ler o rótulo dos alimentos?” para conhecê-lo previamente e selecionar as informações que queira destacar ou sobre as quais queria conversar com os alunos.

IAKOV FILIMONOV/SHUTTERSTOCK

Por que é preciso ler o rótulo dos alimentos?

Sugestão de encaminhamento Conhecer a composição dos alimentos que consumimos é passo importante rumo à alimentação saudável Edulcorantes, maltitol, aspartame e umectante. Você sabe o que são estas substâncias? São ingredientes de um produto industrializado. Um número elevado de ingredientes e, sobretudo, a presença de ingredientes com nomes pouco familiares, que são usados em preparações culinárias, indicam que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados. Por isso é muito importante aprender a ler o rótulo daquilo que consumimos. Saber desde a composição e as informações nutricionais até os avisos dos fabricantes.

Aditivo alimentar: A relações públicas Patrícia Marques já fez disso um ingrediente adicionado ao hábito. Aprendeu a ler minuciosamente as embalagens alimento sem propósito antes de comer qualquer produto. E o que ela ganha nutricional. O objetivo é com isso? “Tem muito alimento que parece ser saudável modificar as características de e na verdade não tem nada de saudável. Eles escondem um alimento, acrescentando, isso com a embalagem. Têm produtos que você acha por exemplo, uma qualidade ou aumentando o seu prazo que não têm açúcar, gordura hidrogenada e na verdade de validade. é uma bomba calórica. Eles se disfarçam”, destaca.

Depois que começou a conhecer os ingredientes dos Edulcorantes: produtos, a Patrícia retirou alguns alimentos da diesubstância que tem por ta dela, principalmente os que têm sódio em excesso. objetivo dar sabor doce aos “Veio por cuidado mesmo, pra saber o que estou consualimentos processados. mindo. Quem não tem a curiosidade de saber o que são Doença celíaca: esses nomes acaba consumindo algo ruim pra saúde. doença causada pela Tem que ler o rótulo dos alimentos! Você cria esse hábiintolerância ao glúten to e te ajuda a fazer as escolhas certas. Se comer errado, presente nos alimentos. tem consciência do que está consumindo”, ressalta.

Aula 5 O objetivo desta aula é ampliar os conhecimentos que os alunos vêm construindo sobre o tema do projeto.

Oriente-os a acompanhar a sua leitura e a conversar sobre ele usando as questões de leitura como guia.

Durante a leitura, peça que destaquem as passagens que tenham chamado a atenção ou que tenham causado alguma dúvida.

Ao final, pergunte o que acharam do texto e quais informações ele traz que são diferentes daquelas com as quais entraram em contato até agora.

Se quiser, utilize também as perguntas a seguir para favorecer a compreensão do texto pelos alunos.

1. Responda às perguntas com base no trecho a seguir: “A relações públicas Patrícia Marques já fez disso um hábito. Aprendeu a ler minuciosamente as embalagens antes de comer qualquer produto.” a) O que indica a expressão “a relações

82

82

públicas”? A profissão de Patrícia Marques.

(Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra atribuir significado a expressões ou partes do texto.)

tabelecer a comunicação entre uma empresa e o público, criando uma boa imagem da marca da empresa por meio da mídia junto ao público.

Explique aos alunos que um profissional de relações públicas é responsável por es-

b) O que Patrícia Marques transformou em hábito? Ler minuciosamente as embalagens antes

de comprar qualquer produto. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra estabelecer relação entre elementos textuais que dão continuidade ao texto.)

2. Qual expressão usada por Patrícia revela a opinião dela sobre a presença de

Conhecer a origem dos alimentos Conhecer a composição daquilo que comemos é ainda mais importante para quem tem algum tipo de alergia alimentar. É o caso do fotógrafo Maurício Zanin, que não pode comer arroz ou derivados. Para evitar transtornos, há anos ele passou a ler os rótulos antes de comer qualquer coisa. “Tem uma quantidade de ingredientes colossal que pode te fazer mal e você não percebe. E você só vai saber quando tem uma reação alérgica forte. A partir de então, eu, minha mãe, minha esposa, antes de comer, lemos o rótulo”, conta.

Zanin lembra que há alguns anos os rótulos eram pouco interessantes e não traziam tantas informações como hoje. A legislação trouxe exigências para a indústria alimentícia. “Ainda têm aqueles mais claros e com letras pequenas. Aí, se eu não consigo ler o rótulo, eu não como o alimento. Imagine antes, quando não tínhamos o rótulo, quantas crianças não morreram de alergia sem saber o motivo”, lembra o fotógrafo.

A escolha dos alimentos A coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa, aconselha que criemos o hábito de ler as embalagens dos produtos. “O rótulo nos permite identificar entre os alimentos, qual deles têm menos sódio, menos açúcar, menos gordura. Quais têm ou não conservantes, de preferência os que não tenham. Se têm ou não glúten, para aquelas pessoas que têm doença celíaca. O rótulo nos permite identificar se o produto está vencido ou não, quando observamos o prazo de validade do alimento”.

Outra dica da Michele é evitar alimentos com aditivos, edulcorantes e conservantes.

“Quanto mais dessas substâncias que têm nomes esquisitos, pouco familiares, que não temos em casa, menos saudável o alimento é. Por isso precisamos optar por produtos orgânicos e preferir alimentos in natura ou minimamente processados. Além de limitar o consumo de alimentos processados e evitar os ultraprocessados”, ressalta. [...]

Erika Braz. Por que é preciso ler o rótulo dos alimentos? Ministério da Saúde.

Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52887-por-que-e-preciso-ler-orotulo-dos-alimentos. Acesso em: 5 jul. 2021.

1.

Você sabia que as substâncias citadas no início do texto são ingredientes de produtos industrializados?

Resposta pessoal. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra aferir conhecimentos prévios)

2.

O que o leitor pode fazer se, na hora de comprar um alimento, estiver em dúvida na hora de comprar um alimento sobre a categoria a que ele pertence, (se é, por exemplo, ultraprocessado)?

Ler o rótulo e observar nele a presença de ingredientes com nomes pouco familiares, que não usados em preparações culinárias. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra fFazer inferências, usando informações explicitas e implícitas presentes no texto) De acordo com o texto, por que “conhecer a composição daquilo que comemos é ainda mais importante para quem tem algum tipo de alergia alimentar”?

Porque, conhecendo a composição do que se come, é possível evitar reação alérgica forte e mesmo a morte. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra formular hipóteses sobre aspectos de um texto) Quais são as dicas que a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde dá para uma alimentação saudável?

Criar o hábito de ler as embalagens dos produtos, evitar alimentos com aditivos, edulcorantes e conservantes, optar por produtos orgânicos e preferir alimentos in natura ou minimamente processados, além de limitar o consumo de alimentos processados e evitar os ultraprocessados.

83 (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra localizar informação explícita)

3.

4.

açúcar e gordura hidrogenada nos alimentos?

A avaliação dela sobre isso é positiva ou negativa? Bomba calórica. A avaliação dela é negativa.

(Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra fazer inferências usando informações explicitas e implícitas presentes no texto.)

3. O que levou Patrícia a retirar alguns alimentos da dieta dela, principalmente os que têm sódio em excesso? Ela percebeu que deveria retirar alguns alimentos da dieta dela depois que aprendeu a ler rótulos. (Ao responder a esta pergunta, o aluno demonstra estabelecer relação de causa e consequência.)

83

RÓTULOS DE ALIMENTO

AULA 6

Ao conversar com os colegas e o professor, você entendeu por que é importante ler os rótulos dos alimentos?

Assista ao vídeo “Como ler rótulos de alimentos?” para aprender mais sobre o assunto. Depois, responda às questões.

Atividades preparatórias Aula 6 Assista previamente ao vídeo “SBAN – Como ler rótulos de alimentos?” para selecionar os trechos que queira comentar e antecipar dificuldades de compreensão pelos alunos para poder ajudá-los.

Reprodução. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LiNqYZzBFrk. Acesso em: 13 ago. 2021.

Sugestão de encaminhamento

1.

Ler o rótulo dos alimentos para checar a lista de ingredientes e a tabela nutricional.

Aula 6

2.

Exiba o vídeo “Como ler rótulos de alimentos?” para potencializar a aprendizagem dos alunos sobre a leitura de rótulos de alimentos que será realizada efetivamente no encontro seguinte.

84

O que você entendeu por “ordem decrescente” na lista de ingredientes?

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno diga que a ordem decrescente é a ordem na qual os ingredientes são posicionados do maior para o menor. Explique que a ordem em que os ingredientes aparecem nos rótulos indica a quantidade presente no alimento, sendo o primeiro aquele ingrediente que aparece em maior quantidade na composição do alimento.

3.

Antes de assistir ao vídeo, leia com os alunos as questões que eles irão responder por escrito para que saibam antecipadamente os aspectos a serem observados. Leia questão por questão e verifique se compreendem o que é solicitado.

Depois disso, exiba o vídeo duas vezes pelo menos: na primeira, sem fazer nenhuma interrupção para que os alunos tenham contato com as informações; na segunda, vá fazendo pausas de acordo com as questões a serem respondidas pelo grupo. Vá mediando a discussão de acordo com as necessidades do grupo – por exemplo: retome algum trecho do vídeo que julgue relevante ou faça outras questões, além das propostas no livro do aluno, para contribuir com o entendimento dos conceitos e garantir que avancem em suas aprendizagens. Por fim, solicite aos alunos que respondam por escrito cada uma das questões discutidas no coletivo.

De acordo com o vídeo, o que o consumidor precisa fazer para conhecer um produto?

O que o consumidor encontra na lista de ingredientes?

Todos os componentes do produto em ordem decrescente.

4.

Quanto mais ingredientes tiver um alimento, melhor e mais seguro ele será? ( ) Correto. ( X ) Errado.

5.

Quais informações o consumidor encontrará na tabela nutricional?

As calorias e os nutrientes por porção do alimento.

6.

De acordo com o vídeo, uma porção pode estar em gramas (g), mililitro (mL) ou medida caseira (xícara, colher de sopa ou colher de chá).

•

Para medir massa, usamos normalmente o grama (g), o miligrama (mg) e o quilograma (kg). Há também o centigrama (cg). Veja a correspondência: 1 g = 100 cg

84

Para aprofundar Escute o podcast “Por que ler os rótulos dos alimentos?” para entender a importância de ler os rótulos dos alimentos. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/06/06/ voce-sabe-de-onde-vem-o-alimento-que-consome.

Acesso em: 16 ago. 2021.

1 g = 1000 mg

1 Kg = 1000 g

•

Para medir capacidade, usamos normalmente o litro (L) e o mililitro (mL): 1 L equivale a 1000 mL.

Sabendo disso, responda:

a) Quantos gramas há em meio quilo e em um quilo e meio?

500 g e 1500 g.

b) Quantos mililitros há em meio litro e em um litro e meio?

500 mL e 1500 mL.

c) Em qual ou quais unidades de medida a porção de um alimento sólido estará indicada?

Grama, miligrama ou quilograma.

7.

O que indica o valor energético de um alimento?

A quantidade de calorias em Kcal.

8.

O que significa a sigla VD? Onde ela aparece e o que ela informa para o consumidor?

A sigla VD significa “valor diário”. Ela fica na coluna ao lado de cada nutriente e informa ao consumidor quanto ele precisa comer desse nutriente por dia.

9.

Por que o vídeo diz “Dê preferência aos produtos com menor %VD para gorduras saturadas e sódio”?

Porque o sódio em excesso pode fazer mal, especialmente a quem tem tendência à pressão alta.

10.Explique a diferença entre grama e miligrama.

Um grama tem mil miligramas, o que indica que a quantidade em grama é muito maior do que em miligrama.

11. Para uma alimentação equilibrada, o ideal é que as calorias e os nutrientes correspondam a quanto do VD?

O ideal é que as calorias e os nutrientes não passem de 100% do VD.

12.Que dica é dada no vídeo: a) sobre a escolha dos produtos de uma forma geral?

Preferir os produtos com menor VD* para gorduras saturadas e sódio.

b) para quem precisa controlar o açúcar?

Observar a porcentagem de carboidratos e checar o açúcar nas suas diferentes formas na lista de ingredientes (sacarose, glicose, frutose, mel e dextrose). c) para quem tem algum tipo de alergia?

Procurar no rótulo as informações sobre sua composição. Logo abaixo da lista de ingredientes, encontra-se uma frase que indica os principais elementos que causam alergia e se o alimento contém glúten.

85

85

4

ETAPA

CONEXÕES

CONEXÕES

AULA 7

INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS

BNCC:

Você costuma ler rótulos de alimentos?

(EF15LP03) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF35LP01) (EF35LP04) (EF35LP05) (EF05MA01) (EF05MA08) (EF05MA19) (EF05CI08)

1.

Compare as informações presentes nos rótulos a seguir de acordo com o que se pede.

Número de aulas: 1

Materiais necessários: Aula 7 Rótulos com informações nutricionais

Atividades preparatórias

Molho de tomate.

Pão de fôrma.

Macarrão.

Suco de laranja em caixinha.

Aula 7 Peça previamente aos alunos que tragam de casa a embalagem de um alimento para analisar as informações nutricionais

Sugestão de encaminhamento Aula 7 Nesta aula, a proposta é que você analise com os alunos as informações nutricionais presentes nos rótulos das embalagens de alguns alimentos para que eles aprendam a quais informações precisam ficar atentos na leitura de rótulos.

Inicie a aula analisando os rótulos presentes no livro.

Depois, solicite que os alunos façam a mesma análise usando os rótulos que trouxeram de casa.

Discuta coletivamente a atividade, pedindo que registrem por escrito as res-

86

86

postas às perguntas do livro.

Conforme for avançando na atividade, vá perguntando também: Quais estratégias de cálculo podemos usar para resolver essas perguntas? Todos usaram a mesma estratégia? Quem acha que, para resolver esses problemas, poderia usar uma estratégia diferente? O que podemos fazer para ter certeza de que essas respostas estão corretas?

Ouça os comentários dos alunos e vá fazendo as intervenções necessárias.

Observe como eles localizam e interpretam os dados presentes nas tabelas e utilize essas informações para planejar intervenções pontuais.

Após essa análise, peça aos alunos que analisem os rótulos que trouxeram de casa, observando:

- a porção indicada; - a quantidade de sódio e de gordura trans; - a presença de ingredientes com nomes “estranhos”.

Peça aos alunos que compartilhem as observações que fizeram e, ao final, concluam em grupo quais são os alimentos mais saudáveis e quais podem ser evitados.

a) Quanto de molho de tomate, pão, macarrão e suco de laranja corresponde uma porção?

Molho de tomate: 3 colheres de sopa; pão: 2 fatias; macarrão: 1 prato; suco de laranja: 1 copo.

2.

3.

b) Qual desses alimentos tem maior quantidade de sódio por porção?

O molho de tomate. c) Qual desses alimentos tem menos ingredientes com nomes “estranhos”?

O macarrão. d) Quantas calorias há em apenas uma fatia de pão?

125 / 2 = 62,5 Kcal e) Se uma pessoa consumir três fatias de pão, quantas calorias vai ingerir?

62,5 Kcal × 3 = 187,5 Kcal f) Quanto de gordura saturada uma pessoa irá ingerir ao comer três fatias de pão?

Se 2 fatias de pão contêm 0,1 g de gordura saturada, cada fatia contém 0,05 g de gordura saturada. Logo, 3 × 0,05 = 0,15 g. g) Qual desses alimentos parece ser o mais saudável? Por quê?

Espera-se os alunos citem o macarrão, porque, além de não possuir sódio, não contém gordura saturada nem ingredientes com “nomes pouco familiares”.

Em quais informações presentes em um rótulo você prestará atenção a partir de agora?

Espera-se os alunos citem a porção e as informações nutricionais relacionadas a ela, principalmente no que diz respeito à presença de sódio, gordura saturada e ingredientes com “nomes pouco familiares”.

Cole no espaço a seguir o rótulo contendo a tabela nutricional de um alimento que você costuma consumir em casa para analisar com o professor e os colegas:

•

a porção indicada;

•

a quantidade de sódio e de gordura trans; e

•

a presença de ingredientes com nomes “estranhos”.

87

Garanta que a turma compreenda a importância dos nutrientes para o bom funcionamento do nosso corpo, mas pondere também que o excesso ou a falta deles pode causar problemas para a nossa saúde. Se achar conveniente, explique que os nutrientes se dividem em macronutrientes, presentes em grande quantidade nos alimentos (como os carboidratos, proteínas e lipí-

dios ou gorduras); e em micronutrientes, presentes em pequena quantidade nos alimentos (como minerais e vitaminas).

Para encerrar a aula, pergunte aos alunos o que aprenderam com a leitura das tabelas nutricionais e o que eles podem compartilhar com seus familiares sobre o que observar na leitura dos rótulos dos alimentos antes de comprá-los.

Para aprofundar Para aprofundar o estudo sobre a importância da leitura de rótulos dos alimentos, leia a reportagem publicada no site G1. Disponível em: http://www.unirio.br/ nutricaoesaude/analisecritica-debates-na-midia/ analise-critica-a-importancia -de-ler-os-rotulos-dosalimentos. Acesso em: 13 ago. 2021.

87

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ETAPA

APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

APROFUNDANDO O

CONHECIMENTO AULA 8

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS Materiais necessários • Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia.

BNCC: (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF15LP13) (EF35LP17) (EF05LP24) (EF05MA08) (EF05MA13) (EF05MA19)

Agora, você irá realizar uma pesquisa para saber como são produzidos os alimentos que vocês analisaram no último encontro.

1.

Com a supervisão de seu professor, vá até a sala de informática da escola para realizar essa pesquisa. Organize no quadro as informações que encontrar.

PESQUISA SOBRE A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

Número de aulas: 3

Alimentos

Ingredientes

Materiais necessários: Aula 8

Local onde é produzido

Quilômetros percorridos da fábrica até um centro de distribuição

Grupo 1 - Molho de tomate

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

Grupo 2 - Pão de fôrma

Aula 9

Grupo 3 Macarrão

Quadro de receitas e tabela para compartilhamento de dados pesquisados

Grupo 4 - Suco de laranja em caixinha

Aula 10 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia

2.

Junto à sua família, pesquise uma receita para produção em casa de: a) 2 litros de molho de tomate (Grupo 1) b) 1 pão médio de 1 kg (Grupo 2) c) 500 g de macarrão (Grupo 3)

Cartolinas

Atividades preparatórias

Principais etapas de produção até a embalagem

d) 1 litro de suco de laranja (Grupo 4)

88

Aula 8 Faça uma pesquisa prévia para saber se na região onde mora há fábricas que produzem alguns dos alimentos indicados para pesquisa pelos alunos. Essa informação será útil para coletar alguns dados, como a distância percorrida pelos alimentos ao saírem das fábricas até chegarem a um centro de distribuição ou supermercado da cidade.

88

Sugestão de encaminhamento Aula 8 Converse com os alunos sobre o objetivo da aula e o que será feito.

Organize os alunos em grupos para a realização da pesquisa, converse sobre

o uso de fontes confiáveis e defina o que cada grupo irá pesquisar.

Enquanto os alunos realizam a pesquisa, caminhe pela sala para ajudá-los com a tarefa, esclarecendo as dúvidas e explicando as informações que encontrarem.

Oriente-os também sobre o uso do quadro para regis-

tro dessas informações para posterior compartilhamento.

Para encerrar a aula, explique a proposta da atividade 3 para que os alunos realizem a pesquisa solicitada com seus familiares. Eles precisam coletar as informações solicitadas para compartilhamento e análise no próximo encontro.

Pergunte também qual é o custo aproximado para a produção da receita. Use o quadro a seguir para o registro.

Atividades preparatórias

RECEITA CASEIRA Alimento

Ingredientes

Modo de preparo

Custo aproximado

Aula 9 Oriente os alunos a realizar, junto à família, a pesquisa das receitas e do custo estimado para a produção dos alimentos indicados.

Combine com o professor a data para compartilhamento da pesquisa.

PRODUÇÃO CASEIRA

Sugestão de encaminhamento AULA 9

Aula 9

Material necessário • Cartolina.

1.

A PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

2.

Dê um tempo para que os alunos compartilhem em seus grupos os dados coletados e se organizem para a apresentação.

Compartilhe a receita que pesquisou junto a seus familiares com os colegas do seu grupo para que, juntos, vocês elaborem uma tabela para apresentar aos demais colegas suas descobertas sobre:

A PRODUÇÃO CASEIRA DE ALIMENTOS

Cada grupo deve apresentar em uma tabela o que descobriu com a pesquisa realizada no laboratório da escola sobre a produção dos alimentos industrializados e sobre as receitas pesquisadas juntos a seus familiares.

Entregue uma cartolina para que os grupos a utilizem para apresentação de suas tabelas.

Para a apresentação, combine com o professor o tempo de fala de cada grupo e algumas regras, como:

•

esperar a vez de falar;

•

tomar nota das informações trazidas pelos colegas;

•

tomar nota ou formular perguntas para esclarecer alguma dúvida.

89

Combine as regras para as apresentações e defina em qual momento os alunos poderão interagir com os apresentadores.

89

CUSTO NO SUPERMERCADO Materiais necessários • Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia.

Atividades preparatórias

1.

Aula 10 Providencie o material necessário para a produção de tabelas e o compartilhamento das informações pesquisadas pelos alunos.

Alimentos

Grupo 1 – 2 litros de molho de tomate

Aula 10 Organize a aula de modo que, no primeiro momento, os alunos possam realizar a pesquisa sobre o custo para a compra da quantidade de alimentos indicados e, no segundo momento, discutir coletivamente as questões 2 e 3.

Grupo 2 – 2 pacotes de pão de fôrma

Para a pesquisa dos valores para a compra de alimentos industrializados, ajude os alunos a encontrar o endereço eletrônico de um supermercado local. Oriente-os sobre os cálculos que precisam fazer para saber o valor que teriam que pagar para comprar a quantidade indicada de alimentos.

Para aprofundar Conheça o Guia alimentar para a população brasileira desenvolvido pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que tem base científica e cujo objetivo é promover uma alimentação saudável. Disponível em: https://www.googleadservices.com/pagead/ aclk?sa=L&ai=DChc-

90

Agora, vocês irão acessar o site de um supermercado local para saber o preço dos alimentos que estão pesquisando e comparar com os dados a que tiveram acesso com seus familiares. Use o quadro a seguir para o registro e a comparação dessas informações.

CUSTO

Sugestão de encaminhamento

Por fim, faça a mediação para que os grupos conversem sobre as questões propostas para a conclusão.

AULA 10

Grupo 3 – 500 g de macarrão

Grupo 4 – 1 litro de suco de laranja

90

SEwivn_218rjyAhU0Cq0GHQ E S A 5 c YA B A A G g J w d g&ae=2&ohost=www.google. com&cid=CAESQOD2D2mSqakdOEFv0h5xDsKEFArUuGG3YLn_A_R7M1F7KW8Z63rvokCersKyhp-nV-ttdc_JHSw0cW99ikcBZ2g&sig=AOD64_ 0CUdBX7LpFNjHLUOk5kIZ50LNz7A&q&adurl&ved=2ahUKEwjixe218rjyAhVcILkGHecFADsQ0Qx6BAgCEAE&dct=1. Acesso em: 12 ago. 2021.

Valor do alimento na prateleira do supermercado

Custo aproximado para a produção do alimento em casa

Observações

2.

Suponha que o custo dos ingredientes de uma receita de dois litros de molho de tomate caseiro é, em média, R$ 12,00. Como forma de geração de renda, uma família decidiu vender o pote com dois litros de molho de tomate por R$ 20,00 na sua vizinhança. A partir dessas informações, responda: a) Quanto essa família ganharia se vendesse 150 potes de molho de tomate no mês?

20 – 12 = R$ 8,00 (lucro) 150 × 8 = R$ 1.200,00

b) Se essa família lucrou R$ 3.600,00 em um mês, quantos potes ela vendeu?

3 600/8 = 450

c) Em um mês de trabalho, a família lucrou um determinado valor. Porém, precisou investir em um processador mais potente: gastou R$ 450,00, sobrando R$ 1.350,00 de lucro. Quanto ela tinha lucrado antes da compra do processador? Determine também a quantidade de potes de molho de tomate vendidos.

1350 + 450 = 1800 1800/8 = 225

3.

Para conclusão: a) É possível produzir em casa os alimentos que normalmente compramos no supermercado?

b) Quais são os aspectos positivos e negativos da compra de alimentos industrializados?

c) Quais são os aspectos positivos e negativos da produção de alimentos em casa?

d) Em um mês em que a família vendeu 250 potes de molho de tomate, resolveu comprar uma embaladora e precisou pagar R$ 850,00 por ela. Faça os cálculos para saber quanto a família teria lucrado, se não tivesse feito esse investimento, e quanto sobrou ao final do mês, tendo que pagar pela máquina.

250 × 8 = 2.000 (lucro no mês sem a compra da embaladora) 2.000 – 850 = 1.150 (lucro final com a compra da embaladora)

91

91

ETAPA

6

PREPARAÇÃO DO PRODUTO FINAL

PREPARAÇÃO DO

PRODUTO FINAL AULA 11

ROTEIRO PARA PRODUÇÃO DE VÍDEO-MINUTO Materiais necessários • Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet e projetor multimídia.

Agora, você e os colegas do seu grupo irão planejar e produzir um roteiro para a gravação de um vídeo-minuto para divulgar os conhecimentos que construíram ao longo do projeto.

BNCC:

FREEPIK

(EF15LP05) (EF15LP06) (EF15LP07) (EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP17) (EF05LP24) (EF05LP26)

Número de aulas: 2

Materiais necessários: Aulas 11 e 12 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

Saiba mais Vídeo-minuto é um gênero que tem por objetivo apresentar brevemente informações de forma clara e didática. Ele pode ser editado com imagens sincronizadas com locução e legendas.

Apoio pedagógico

Para realizar essa atividade, siga estas orientações.

Há diversos softwares para edição de vídeos, como o Blender, o Windows Movie Maker e o AVS Video Editor, entre outros. Veja algumas de suas principais características:

1.

2.

- O Blender funciona em Windows e Mac e permite a produção de conteúdo em 3D gratuito e open-source.

- O Windows Movie Maker é gratuito e funciona para editar vídeos no Windows. Seu uso é fácil também: usando as funções “arrastar” e “largar”, é possível transformar vídeos simples em trabalhos bonitos e adequados às crianças. Com ele, os alunos conseguirão adicionar efeitos visuais e sonoros, incluindo a narração de voz.

- O AVS Video Editor só está disponível para o sistema Windows. É fácil de usar e conta com diversos recursos, o que permite dar um toque profissional a um vídeo simples, além de possibilitar a divulgação do vídeo em redes sociais.

92

3.

Pesquise fotos de alimentos e bebidas em um banco de imagens grátis.

Recupere as informações que pesquisou ao longo do projeto para produzir legendas que serão associadas às imagens que selecionou, como:

•

lugares onde os alimentos são produzidos;

•

alimentos: in natura, processados e ultraprocessados;

•

rótulos, informações nutricionais e porções;

•

etapas para produção de alimentos industrializados e distâncias percorridas até chegarem a nossas casas;

•

alimentos caseiros.

Escreva o texto que usará para narrar o vídeo.

92

Atividades preparatórias

Sugestão de encaminhamento

Aulas 11 e 12

Aula 11

Providencie um software a ser utilizado pelos alunos para edição do vídeo-minuto, como Blender, Windows Movie Maker ou AVS Video Editor. Peça ajuda ao professor da sala de informática para a realização do trabalho.

Converse com os alunos sobre as atividades desta etapa e explique como irão trabalhar.

A proposta é que você use duas aulas para acompanhar e orientar a produção da turma: na primeira aula, os alunos irão produzir o

roteiro para gravação do vídeo-minuto; na segunda aula, irão revisar esse roteiro e editar os vídeos.

Oriente-os a trabalhar nos mesmos grupos com os quais vêm desenvolvendo as pesquisas ao longo do projeto.

Para começar, exiba alguns vídeos-minuto disponíveis na internet para garantir a compreensão dos alunos

4.

Use este quadro para organizar o roteiro.

TÍTULO DO VÍDEO-MINUTO: Imagem

Informação/legenda que acompanhará a imagem

dos vídeos para o maior número possível de pessoas. O objetivo é informar a população sobre a produção dos alimentos e o que podem fazer para desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis.

Texto para locução

1.

2.

Para aprofundar 3.

Leia o artigo “As práticas de linguagem contemporâneas e a BNCC”, escrito por Jacqueline P. Barbosa, no periódico Na ponta do lápis para entender mais sobre a necessidade de levarmos para a sala de aula práticas de linguagem contemporâneas, como o vídeo-minuto.

Disponível em: https://www. escrevendoofuturo.org.br/arquivos/8327/as-praticas.pdf.

Acesso em: 13 ago. 2021.

4.

Créditos: AULA 12

Quando finalizar a produção do roteiro, revise-o e verifique a necessidade de reescrevê-lo, corrigindo as inadequações de ortografia e pontuação. Peça ajuda ao professor para revisar o texto com o grupo.

Agora, com o roteiro revisado, comece a editar o vídeo-minuto usando o software que o professor indicar. Uma sugestão é organizar as imagens e legendas que criou em slides do PowerPoint e inseri-los em um programa de vídeo. Depois, basta fazer a locução do vídeo. É possível inserir música de fundo também, com direitos autorais livres, ou outros recursos sonoros.

7

ETAPA

FINALIZAÇÃO DO

DO PROJETO FINALIZAÇÃO DO PROJETO

CHEGAMOS AO FINAL

AULA 13

BNCC:

Agora, você e seus colegas irão divulgar os vídeos-minuto produzidos.

Sugerimos que façam isso de duas formas: convidando a comunidade escolar, pais e familiares para assistir aos vídeos produzidos e, depois disso, publicando os vídeos-minuto em site, blog ou rede social da escola ou da turma.

Por fim, convide todos para comentar os vídeos-minuto de forma ética e respeitosa.

(EF15LP08) (EF15LP09) (EF15LP10) (EF15LP11) (EF35LP18) (EF35LP20) (EF15AR26) 93

Número de aulas: 2

acerca desse gênero. Veja algumas sugestões: - Alimentação saudável e os perigos dos alimentos industrializados. Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=ruW0hnL0qs0.

Acesso em: 13 ago. 2021.

- Comida que alimenta. Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=z6xAkNPV3QI. Acesso em: 13 ago. 2021.

Depois disso, ajude-os na produção do roteiro e na pesquisa de imagens, usando bancos gratuitos como Unsplash (https://unsplash. com), RawPixel (https:// www.rawpixel.com) e Reshot (https://www.reshot.com).

Por fim, fale sobre a importância dos créditos, que devem aparecer no final dos vídeos com os nomes de todos os integrantes do grupo, e das fontes das

imagens e das informações pesquisadas.

Sugestão de encaminhamento

Materiais necessários: Aula 13 Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

Aula 12

Aula 14

Oriente os grupos sobre o que devem revisar em seus roteiros antes de darem início à edição dos vídeos.

Computador ou dispositivos móveis (tablets, smartphones) com acesso à internet

Converse com os alunos também sobre a divulgação

Vídeos-minuto e registro de acompanhamento dos alunos

93

ETAPA

Atividades preparatórias Aula 13 Combine previamente com os alunos como convidarão a comunidade escolar, pais e familiares para assistir aos vídeos-minuto, definindo horário e local para a exibição.

Sugestão de encaminhamento Aula 13 Nesta aula, os alunos irão, com seu apoio, apresentar à comunidade escolar, pais e familiares os vídeos-minuto produzidos.

Esteja atento aos alunos que precisarem de apoio, auxiliando-os em suas necessidades.

CONVERSANDO SOBRE O PROJETO Atividades preparatórias Aula 14 Tenha acessíveis os vídeos-minuto produzidos pelos alunos e os registros que fez ao longo do projeto para conversar com os alunos sobre a trajetória percorrida.

Sugestão de encaminhamento Aula 14 Explique aos alunos como será feita a conversa, solicitando que participem coletivamente da atividade.

94

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CONVERSANDO

SOBRE O PROJETO AULA 14

VAMOS AVALIAR NOSSO TRABALHO? Nesta aula, você e seus colegas irão, com a mediação do professor, conversar sobre o trabalho desenvolvido ao longo deste projeto.

ETAPAS

ATIVIDADES

Etapa 1 – Conversa inicial

Realizei a leitura e conversa em grupo sobre a imagem de abertura?

Assisti ao vídeo sobre o tema?

Etapa 2 – Novas descobertas

Pesquisei de onde vêm os alimentos que chegam à nossa mesa?

Etapa 3 – Aprender mais

Aprendi sobre os tipos de alimentos: in natura, processados e ultraprocessados?

Descobri como fazer a leitura de rótulos?

Etapa 4 – Conexões

Pude analisar as informações nutricionais presentes nos rótulos dos alimentos?

Etapa 5 – Aprofundando o conhecimento

Contribui para a pesquisa sobre etapas de produção de alguns alimentos, distância percorrida para chegar aos supermercados e custo para produção em casa?

Etapa 6 – Preparação do produto final

Participei da elaboração do roteiro para produção de vídeo-minuto?

Etapa 7 – Finalização do projeto

Contribui para a exibição do vídeo-minuto “De onde vêm nossa comida?”.

Etapa 8 – Conversando sobre o projeto

Realizei a avaliação e autoavaliação?

ETAPA CONCLUÍDA

RETOME AS AVALIAÇÕES Agora que você encerrou os quatro projetos propostos neste volume, vamos retomar a avaliação realizada no início desse processo (página 8). O professor irá distribuir sua avaliação inicial. Você terá um momento para ler e pensar sobre o que aprendeu durante o desenvolvimento de cada projeto. Aproveite para ler também a autoavaliação realizada na Etapa 8.

Além disso, compare a avaliação realizada pelo professor e a sua autoavaliação para que possam conversar sobre as semelhanças e diferenças.

94 O RETOME AS AVALIAÇÕES deve ser usado como avaliação final de resultados.

Retome as produções dos alunos por grupo e as exiba em sala de aula para uma avaliação coletiva. Para começar, permita que apresentem suas análises, destacando os pontos positivos e sugestões de melhoria. É importante que eles avaliem todo o processo desenvolvido, considerando todas as etapas – desde o momento

em que entraram em contato com a proposta até a edição e publicação dos vídeos-minuto e a atuação de cada um.

Por fim, apresente a sua análise, dando exemplos concretos que justifiquem sua avaliação.

Durante a conversa, procure ressaltar os avanços e o engajamento do grupo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Projeto 1 42% DA POPULAÇÃO brasileira tem motivação começar a usar mais bicicletas. Oportunidade para o varejo.

Revista Varejo Brasil. Disponível em: www.revistavarejobrasil.com.br/429-da-populacao-brasilera-tem-motivacao-comecar-a-usar-mais-bicicletas-oportunidade-para-o-varejo/. Acesso em: 26 jul. 2021.

Reportagem sobre a motivação da população brasileira em começar a usar mais bicicleta.

2030 TRARÁ mudança global na mobilidade, diz pesquisa. Jornal Joca. Disponível em: www.jornaljoca.com. br/2030-trara-mudanca-global-na-mobilidade-diz-pesquisa/. Acesso em: 26 jul. 2021.

Notícia publicada no Jornal Joca apresenta dados divulgados pelo estudo Mobility Futures, da empresa Kantar, durante evento da Organização das Nações Unidas (ONU).

CANVA. Disponível em: www.canva.com. Acesso em: 26 jul. 2021.

Plataforma de design gráfico que possibilita a criação de gráficos, infográficos, apresentações, pôsteres e diversos conteúdos visuais. Reúne imagens, fontes, modelos e ilustrações e está disponível online e em dispositivos móveis.

CHRIST, Igor; DANTAS, Luma. Segurança na bike: conheça deveres e direitos do ciclista para evitar acidentes.

Portal G1. Disponível em: http://globoesporte.globo. com/eu-atleta/noticia/2016/10/seguranca-na-bike-conheca-deveres-e-direitos-do-ciclista-para-evitar-acidentes.html. Acesso em: 26 jul. 2021.

Matéria publicada no Portal G1, por Igor Christ e Luma Dantas. O texto mostra que as bicicletas vêm sendo cada vez mais usadas como transporte alternativo e apresenta os cuidados que precisam ser tomados por quem as utiliza, como o uso de equipamentos adequados e o cumprimento das regras de trânsito.

GOOGLE Maps. Disponível em: www.google.com.br/maps.

Acesso em: 26 jul. 2021.

Google Maps é um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito disponível na web e desenvolvido pelo Google.

LEMES, Anderson Ferreira. Alemaoart. Disponível em: www. facebook.com/alemaoart/photos_albums. Acesso em: 26 jul. 2021.

Página da rede social de Anderson Ferreira Lemes, artista plástico visual conhecido como Alemão, nascido em julho de 1983, em Assis (SP). Começou a se interessar pela arte quando era criança.

QUEM inventou a bicicleta? Nexo Jornal. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=cgXtbjuyT8I. Acesso em: 26 jul. 2021.

Vídeo publicado pelo Nexo Jornal que mostra como a invenção da bicicleta se popularizou, ajudou na liberação das mulheres e virou alternativa de mobilidade para as cidades contemporâneas.

REDE cicloviária de Pelotas recebe nova pintura. Segurança no Trânsito. Prefeitura Municipal de Pelotas. Disponível em: www.pelotas.com.br/noticia/rede-cicloviaria-de-pelotas-recebe-nova-pintura. Acesso em: 26 jul. 2021.

Material publicado no site da Prefeitura Municipal de Pelotas que divulga a ampliação da rede cicloviária da cidade.

SARAGIOTTO, Daniela. A economia da bicicleta no Brasil.

Estadão Mobilidade. Gráfico Produção nacional anual de bicicletas e outros ciclos, sem motor (IBGE) – em milhões. Disponível em: https://mobilidade.estadao. com.br/mobilidade-para-que/a-economia-da-bicicleta-no-brasil/. Acesso em: 9 jul. 2021.

Infográfico que integra uma reportagem sobre o mercado das bikes e os desafios do setor.

VÁ de bike e de ganhe nota! Jornal Joca. Disponível em: www.jornaljoca.com.br/va-de-bike-e-ganhe-nota/.

Acesso em: 26 jul. 2021.

Matéria publicada no Jornal Joca, um jornal voltado a jovens e crianças que visa mantê-los informados sobre as principais notícias do Brasil e do mundo.

Projeto 2 BALLA, Giacomo. Dinamismo de um cão na coleira, 1912 (óleo sobre tela). Galeria de Arte Albright-Knox, Nova York.

Também chamada de Cachorro na coleira ou Tela em movimento, trata-se de uma pintura de 1912 feita pelo italiano Giacomo Balla.

CARLOS, Cássio S. Vídeo mostra como 'Shaun, o Carneiro' foi feito; animação estreou na quinta.

Folhinha. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/09/1677914-video-mostra-como-shaun-o-carneiro-foi-feito-animacao-estreou-quinta.shtml.

Acesso em: 26 jul. 2021.

Vídeo que integra matéria publicada no site da “Folhinha”, um suplemento voltado ao público infantil de responsabilidade do jornal Folha de S.Paulo.

CARRÁ, Carlo. Cavaleiro vermelho, 1913 (óleo sobre tela).

Museu Cívico de Arte Contemporânea, Milão.

Quadro pintado pelo italiano Carlo Carrá, em 1913, que transmite ideia de movimento.

FERREIRA, Isa. Massinha comestível: como fazer em casa.

Sacada de mãe. Disponível em: https://sacadademae. com.br/massinha-de-modelar-como-fazer-em-casa/.

Acesso em: 26 jul. 2021.

Receita publicada no Sacada de mãe, um site produzido por duas mães que desejam compartilhar suas experiências e vivências, com a missão de dar mais leveza à maternidade.

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Avaliação final Utilize a avaliação final para analisar as aprendizagens dos alunos ao longo do ano, o processo de ensino e o que precisa ser feito para que, nos próximos anos, continuem avançando.

Para este momento final, proponha que os alunos

comentem o que mais gostaram de aprender em cada projeto. Em seguida, para o RETOME AS AVALIAÇÕES, distribua a avaliação inicial realizada antes de iniciar os projetos, proponha que leiam a autoavaliação realizada na Etapa 8 e conversem sobre o que aprenderam.

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MALAMAN, Camila. O que é flip book? Conheça mais sobre o formato e veja como fazer um. Blog Quindin.

Disponível em: https://quindim.com.br/blog/o-que-e-flip-book-e-como-fazer-um/. Acesso em: 26 jul. 2021.

Matéria publicada no site do Clube de Leitura Quindin que traz dicas de livros, cultura e educação.

MARCHI, Giulia. Stop Motion como você nunca viu.

RevoSpace. Disponível em: https://revospace.com. br/artigo/stop-motion-como-voce-nunca-viu/. Acesso em: 26 jul. 2021.

Matéria com vídeos making of de algumas das maiores produções em stop motion e que trata da história dessa técnica.

RUSSOLO, Luigi. O dinamismo de um automóvel, 1912 (óleo sobre tela). Museu de Arte Moderna, Paris.

Quadro pintado em 1912 pelo italiano Luigi Russolo que retrata um automóvel em andamento.

SHAUN, o carneiro: a fazenda contra-ataca. Estados Unidos, 2020. (86 min) Cena do filme Shaun, o carneiro: a fazenda contra-ataca, uma produção voltada ao público infantil.

Projeto 3 GOGH, Vincent van. Noite estrelada sobre o Ródano, 1888 (óleo sobre tela).Museu de Orsay, Paris.

Obra feita pelo pintor holandês Vincent van Gogh que traz uma paisagem vista à noite à margem do Rio Ródano, no sul da França.

GOOGLE Maps. Disponível em: www.google.com.br/maps.

Acesso em: 26 jul. 2021.

Google Maps é um serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito disponível na web e desenvolvido pelo Google.

IBGE Cidades. Disponível em: https://cidades.ibge.gov. br/?coduf=35. Acesso em: 26 jul. 2021.

Site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um instituto público responsável por fornecer informações geográficas e estatísticas do Brasil.

PADLET. Disponível em: https://padlet.com. Acesso em: 26 jul. 2021.

Ferramenta hospedada em plataforma web colaborativa que possibilita a criação de quadros virtuais. Possui vários modelos de quadros que podem ser compartilhados com outros usuários.

MYMAPS. Disponível em: www.google.com/intl/ptBR/ maps/about/mymaps/. Acesso em: 26 jul. 2021.

MyMaps é um serviço do Google que favorece a criação e personalização de mapas.

Projeto 4 ARCIMBOLDO, Giuseppe. Vertumnus (Imperador Rodolfo II), 1591. (óleo sobre tela). Castelo Skokloster, Skokloster vertumnus é um quadro pintado a óleo por Giuseppe Arcimboldo em 1591. Consiste em várias frutas, vegetais

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e flores que criam um retrato do imperador do Sacro Império Romano-Germânico Rodolfo II. BRAZ, Erika. Blog da Saúde. Por que é preciso ler o rótulo dos alimentos? Ministério da Saúde. Disponível em: www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52887-por-que-e-preciso-ler-o-rotulo-dos-alimentos.

Acesso em: 15 jun. 2021.

Matéria publicada no Blog da Saúde, lançado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de fornecer informações ao cidadão e mobilizar a comunidade virtual para campanhas de utilidade pública e ações de promoção da saúde.

CONSUMO de produtos orgânicos no Brasil – Primeira pesquisa nacional sobre o consumo de orgânicos, 2017.

Organis. Disponível em: http://organis.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Pesquisa-Consumo-de-ProdutosOrgânicos-no-Brasil.pdf. Acesso em: 26 jul. 2021.

Pesquisa nacional sobre o consumo de orgânicos realizada em 2017.

IN NATURA, processados e ultraprocessados: conheça os tipos de alimento. Disponível em: www.youtube.com/ watch?v=sNzFuAxYzm8. Acesso em: 26 jul. 2021.

Vídeo produzido pelo Canal Oficial do Ministério da Saúde do Brasil, mostra a diferença entre os alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados.

LOUREDO, Paula. De onde vem o alimento que consumimos? Escola Kids. Disponível em: https://escolakids.uol. com.br/ciencias/de-onde-vem-o-alimento-que-consumimos.htm. Acesso em: 26 jul. 2021.

Texto publicado no Escola Kids, um site de educação.

PIRÂMIDE alimentar. Anvisa. Disponível em: www2.ibb. unesp.br/Museu_Escola/download/guiadebolso_anvisa.pdf. Acesso em: 26 jul. 2021.

Pirâmide publicada no Guia de Bolso do Consumidor Saudável, produzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde que desenvolve diversas ações com o objetivo de eliminar e/ou diminuir riscos à saúde da população.

SBAN – Como ler rótulos de alimentos? Disponível em: www.youtube.com/watch?v=LiNqYZzBFrk. Acesso em: 26 jul. 2021.

Vídeo produzido pelo Canal da SBAN que tem por objetivo informar e divulgar conhecimentos no campo da alimentação e nutrição à população.

SERÁ que nós sabemos o que estamos comendo? OPA/ OMS. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=6zapnb0CvTk. Acesso em: 26 jul. 2021.

Vídeo produzido pela OPAS/OMS para alertar a população sobre a ingestão de ingredientes artificiais presentes nos alimentos industrializados consumidos diariamente por crianças e adultos de todo o Brasil.

CONCLUSÃO

O princípio da equidade, objetivo central da BNCC, demanda um novo olhar sobre a avaliação, que deve estar a serviço da aprendizagem dos alunos. Nessa perspectiva, defendemos a inserção da avaliação formativa no cotidiano escolar para direcionar as ações de apoio aos alunos em suas aprendizagens.

Para observar e registrar a trajetória de cada aluno e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens – e evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sugerimos uso da ficha a seguir ao longo e ao final de cada etapa do projeto.

Ficha de monitoramento da aprendizagem – individual Nome do(a) estudante: ____________________________________________________ Turma: ___________ Objetivos O(a) estudante está apto(a) a...

A (Durante a trajetória) S

N

P

B (Ao final da trajetória) S

N

P

Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza.

Etapa 1

Desenvolver a escuta atenta.

Assistir e compreender vídeo digital.

Ler autonomamente.

Etapa 2

Entender de onde vêm os alimentos que chegam à nossa mesa.

Interpretar dados estatísticos.

Conhecer diferentes tipos de alimentos.

Etapa 3

Ler rótulo.

Resolver problemas envolvendo medidas .

Ler tabela com informações nutricionais.

Etapa 4

Compreender informações nutricionais presentes em rótulos dos alimentos.

Resolver problemas de multiplicação e divisão.

Realizar pesquisa.

Etapa 5

Conhecer as etapas de produção de alimentos industrializados.

Saber que os alimentos percorrem uma certa distância para chegar aos supermercados.

Produzir roteiro para gravação de vídeo-minuto.

Etapa 6

Pesquisar imagens.

Produzir vídeo-minuto.

Etapa 7

Convidar comunidade escolar, pais e familiares para assistir ao vídeo-minuto produzido.

Exibir vídeo-minuto.

Etapa 8

Participar de conversa sobre o projeto.

Legenda: Sim (S), Não (N), Parcialmente (P).

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