é a Sudeste, onde se encontra São Paulo, capital financeira não só do Brasil, mas da América Latina. Em seguida, se destacam as regiões Sul e Nordeste, sendo que esta última vem apresentando um grande crescimento nos anos recentes, atraindo muitos investidores brasileiros e estrangeiros. Este cenário econômico geral segue o mesmo posicionamento no caso específico do setor plástico, Sul como segunda região mais forte e Nordeste como a que mais cresce. O País fechou 2013 com crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Bem abaixo dos 7,5% de 2010, quando era um dos grandes destaques no mundo, uma grande promessa, mas um índice na média esperada pelos analistas, devido à conjuntura não tão fácil dos últimos períodos, com inflação e protestos no cenário político. Também agora o país passa por um período pré-eleitoral ao mesmo tempo que vive a expectativa – positiva ou não – de uma Copa do Mundo. Enfim, muita coisa acontecendo. Foi de 0,2% o crescimento no primeiro trimestre deste ano. O crescimento de renda da Classe Média deu a milhares de pessoas o acesso ao consumo nos últimos anos. Este quesito, aliado à oferta de crédito, incentivo às compras e a falta de uma educação financeira, levou a um endividamento de parte das famílias. No entanto, as demandas ainda são muito grandes, visto que parcela considerável da população recentemente começa a ter acesso a bens que para muitos são básicos, como geladeira e máquina de lavar. A expectativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, é que a inflação no país caia nos próximos meses. “A inflação vai ser bem menor do segundo trimestre, o que significa devolver poder aquisitivo para as famílias e consumidores. A volatilidade internacional também deve cair e isso gera uma calmaria no mercado cambial e bolsas de valores”, informou a Agência Brasil.
Foco no investimento
Uma área que também precisa de forte investimento é a infraestrutura e os últimos governos se mostram abertos à
iniciativa privada. Ao mesmo tempo, o acesso a melhor renda vem abrindo espaço para serviços de saúde privados assim como maiores investimentos em beleza - sendo a vaidade uma característica marcante do brasileiro - e lazer. Também se vê reflexos na alimentação, com parte da população acessando produtos antes distantes, como iogurtes. Outras camadas que já consumiam também alteraram opções; um fornecedor de matéria-prima para embalagens comentou recentemente os bons resultados com o crescimento do mercado de iogurte tipo grego. Também na área de embalagens pode-se considerar a tendência de oferecer produtos fracionados, ou em porções menores, para alcançar um preço mais baixo e atingir mais consumidores. O país tem uma forte vocação agrícola e o plástico está presente neste meio, mas em números gerais a participação não é alta, 5%. Ao mesmo tempo, nas últimas décadas houve um forte movimento de urbanização, elevando o papel dos Serviços na economia; a indústria também já ocupou mais espaço neste cenário, tendo sido naturalmente afetada pelo crescimento dos Serviços e também pela globalização.
Perfil plástico
O Brasil produz o equivalente a 2% da produção mundial de plástico, contando com cerca de 12 mil empresas, que geram 348 mil empregos. A grande maioria é classificada como micro e pequenas empresas (que possuem até 100 empregados) e estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste do país, agregando juntas mais de 85% das empresas do setor. Os principais consumidores do transformado plástico são Construção Civil (16%), Alimentos e Bebidas (16%), Automóveis e Autopeças (15%), Plástico e Borracha (8%), Papel, Celulose e Impressão (8%), Máquinas e Equipamentos (5%), Agricultura (5%), Móveis (5%), Produtos de Metal (4%), Eletrônicos (3%), Perfumaria, higiene e limpeza (2%) Outros transportes (2%), Farmacêutico (2%), Eletrodomésticos (2%), Químico (1%), Têxteis e vestuário (1%), Calçados (1%), Instrumentos médicos (1%), Outros 5%.
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