PODER É 1
3
4
FOTOS EVERTON BALLARDIN/DIVULGAÇÃO; DIVULGAÇÃO
2
1 - DISCO DE ESTUDO Uma das bandas mais reverenciadas da música brasileira nos últimos dez anos, o BaianaSystem acaba de lançar o terceiro álbum da carreira, O Futuro Não Demora, já disponível nas plataformas digitais. Produzido ao longo de um ano – parte dele na Ilha de Itaparica, defronte a Salvador, aonde grupo foi buscar refúgio musical –, o disco é um mergulho nas raízes da música baiana deste século. O álbum é repleto de parcerias, como a do rapper BNegão e a do músico franco-espanhol Manu Chao.
2 - BACK TO BAHIA Experimental, místico, moderno, pessoal. Foram muitos os adjetivos com que Caetano Veloso saudou pelas redes sociais o segundo disco de Tuzé de Abreu, Contraduzindo, lançado 18 anos após sua estreia no suporte. Flautista clássico e instrumentista de gigantes da MPB, Tuzé, 71 anos, embebe-se musicalmente dos anos da vanguarda baiana, a década de 1960, com a qual ele, Caetano, Gil, Tom Zé, Glauber Rocha e outros tantos escreveriam uma página muito importante da cultura brasileira.
3 - UM POEMA, TRÊS LEITURAS Num só livro, três medalhões: Edgar Allan Poe, Machado de Assis e Fernando Pessoa. É o que a mais recente edição de O Corvo (Companhia das Letras, R$ 44,90) propõe ao revisitar o clássico poema do escritor americano, escrito em 1845 e traduzido por dois dos maiores escritores da língua portuguesa. As versões de Machado e Pessoa são analisadas por Paulo Henriques Britto, que também traduz textos fundamentais de Poe sobre poesia.
4 - POESIA DO ÍNFIMO Até 7 de abril, o poeta mato-grossense Manoel de Barros (1916-2014) é o centro da “Ocupação”, nome que serve de senha para o Itaú Cultural celebrar artistas em sua sede, na avenida Paulista, em São Paulo. A mostra reúne manuscritos e outros materiais do autor de Os Deslimites da Palavra e Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo. Manoel de Barros brincava com a língua e dizia que “o que é bom para o lixo é bom para a poesia”.
PODER JOYCE PASCOWITCH 59











