Revista Poder | Edição 120

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CULTURA INC. POR LUÍS COSTA

ATERRADORA

Nas pegadas do thriller e do slasher, Gabriela Amaral Almeida lança primeiro longa-metragem com uma trama de clausura e brutalidade

U

m chef grosseiro, uma atendente insatisfeita, um cozinheiro trans, um casal de clientes esnobe, um aposentado deprimido, dois assaltantes e a invasão de um restaurante decadente. Está montado o argumento de O Animal Cordial, filme de Gabriela Amaral Almeida. Roteirista de TV e cinema, diretora de curtas premiados, a baiana de 37 anos embarca na primeira direção de um longa-metragem. “A diferença do roteiro cinematográfico em relação ao romance é que você tem ali uma partitura para ser executada e calhou de essa partitura pedir para ser realizada por mim mesma”, explica a cineasta. Na trama, um jogo de máscaras e uma tensão mortífera conduzem as horas de clausura no único ambiente do filme. “É um thriller porque a gente não sabe o que vai acontecer e tem vidas em perigo. É um slasher [subgênero de filmes de

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