A História do povo Tupinambá de Olivença que não está nos livros Há quinhentos anos atrás os portugueses invadiram nossas terras, deram o nome de Brasil a nosso território e apelidaram os nativos como índios, achando que tinham chegado à Índia. Hoje estamos exigindo nossos direitos, que sabemos que temos desde muito tempo, bem antes da invasão. Agora os fazendeiros falam que vivem nessa terra há 80 anos, mas eles esquecem que bem antes de Pedro Álvares Cabral invadir o Brasil, nós nativos tupinambá, já habitávamos essas terras. Governo, fazendeiros e coronéis não falam dessa dívida que têm com o povo Tupinambá de Olivença. Lembremos que, em 1560, Mem de Sá ordenou que matassem todos os Tupinambá de Olivença, o que ficou conhecido na história como a Batalha dos Nadadores no Rio Cururupe, que significa rio dos sapos. Mas também ficou conhecido como rio de sangue, porque a água do rio ficou vermelha como sangue. Centenas de corpos dos guerreiros Tupinambá foram colocados enfileirados no meio da praia. Mesmo com todo mal que, fazem contra nós, índios Tupinambá de Olivença, eles têm que saber que das árvores que eles derrubaram, ficaram muitas sementes e essas sementes brotaram e vêm brotando a cada dia que passa. TUPINAMBÁ, Kaluanã. Índios on-line, ago. 2012. Disponível em: http://www.indiosonline.net/ha-historia-do-povo-tupinamba-de-olivenca-que-naoesta-nos-livros/ Acesso em: 17 jun. 2015. Adaptado.
O autor do texto justifica que os indígenas devem ser os proprietários da terra em questão ao argumentar que (A) os indígenas são cidadãos brasileiros com direito à moradia. (B) os coronéis e fazendeiros são responsáveis pelos massacres indígenas do século XVI. (C) a ocupação indígena da região é anterior à chegada dos colonizadores europeus. (D) os nativos da região não são como os habitantes da Índia.
No dia do Natal de 800, na basílica de São Pedro em Roma, onde fora assistir à missa, Carlos Magno, até então rei dos francos e dos lombardos, recebeu a coroa imperial das mãos do papa Leão III. [...] a coroação imperial de Carlos Magno foi o remate para uma obra de expansão territorial, iniciada sob seus antecessores imediatos e concluída por ele, a qual resultou, pela primeira vez após a queda do Império Romano do Ocidente em 476, no estabelecimento de uma grande unidade política na Europa Cristã. [...] MELLO, José Roberto. O Império de Carlos Magno. São Paulo: Ática, 1990. p. 5-6.
A expressão “unidade política” é utilizada no texto para indicar que, na época, grande parte das sociedades europeias passava a (A) ser administrada por um mesmo governante. (B) adotar a mesma religião. (C) imigrar para as mesmas regiões. (D) utilizar o mesmo idioma.