Para continuar viagem... As virtudes morais, de Marco Zingano, WMF Martins Fontes, 2013 (Coleção Filosofias: o prazer do pensar). O autor aborda o tema das virtudes morais, que é tão antigo quanto a própria Filosofia. Mas o faz de maneira atualizada, pensando com elegância uma ética das virtudes diante dos impasses e propostas contemporâneas. Altruísmo, amor e amizade também são estudados no livro, inclusive com exemplos do cinema. A felicidade, de Mauricio Pagotto Marsola, WMF Martins Fontes, 2015 (Coleção Filosofias: o prazer do pensar). Estudo baseado no pensamento antigo e em referências a filósofos modernos e contemporâneos, com uma seleção de textos, atividades e dicas culturais.
A felicidade, desesperadamente, de André Comte-Sponville, tradução Eduardo Brandão, Martins Editora, 2015. Revisitando autores clássicos, da Antiguidade aos tempos atuais, o autor concentra-se em três temas: por que não somos felizes hoje ou as “armadilhas da esperança”; a crítica da esperança e a felicidade em ato; e sua proposta de uma “sabedoria do desespero”, ou seja, uma sabedoria da felicidade, da ação e do amor. A conquista da felicidade, de Bertrand Russell, tradução Luiz Cavalcanti de M. Guerra, Nova Fronteira, 2015. O filósofo inglês oferece, neste livro, um conjunto de condições racionais que, no seu dizer, podem trazer uma boa vida. Na contrapartida, reflete também filosoficamente sobre os
obstáculos que costumamos criar à nossa própria felicidade. A felicidade paradoxal, de Gilles Lipovetsky, tradução Maria Lúcia Machado, Companhia das Letras, 2007. No mundo atual, a busca por uma vida melhor tornou-se a verdadeira “religião” e é praticada pelo aumento sempre progressivo do consumo de produtos e experiências. Curiosamente, porém, as pessoas se sentem menos felizes... A Filosofia e a felicidade, de Philippe van den Bosch, tradução Maria Ermantina Galvão, Martins Editora, 1998. O autor escreve uma introdução à Filosofia por meio da questão da busca da felicidade e da consciência da existência. p. 444
Sugestões bibliográficas
DISSERTAÇÃO DE PROBLEMATIZAÇÃO Uma dissertação é uma redação que trata argumentativamente de um tema específico. Ela é argumentativa porque justifica suas afirmações e negações com base em razões que os leitores podem avaliar. Por sua vez, uma dissertação de problematização procura tornar explícito(s) o(s) problema(s) contido(s) em um tema ou em uma questão inicial. O tema ou a questão que podem ser problematizados parecem, em geral, simples, mas contêm elementos que merecem ser refletidos com mais atenção. Em outras palavras, merecem ser problematizados. Para problematizar, um procedimento bastante eficaz é o método dialético, construído em três passos: Passo 1: Analisar uma tese Trata-se de refletir sobre o que é defendido por uma afirmação ou por uma negação. É o momento de recolher o maior número de dados possíveis contidos na tese. Passo 2: Encontrar uma antítese Trata-se de procurar uma afirmação ou uma negação que sustente ideia(s) diferente(s) daquela defendida na tese. Mas aqui deve haver um cuidado especial: a antítese não é uma tese contraditória ( p. 210) em relação à primeira tese. Se a tese e a antítese forem contraditórias, elas se excluirão.
106
Filosofia e filosofias – existência e sentidos