morta e vivia zanzando pelos corredores do castelo para desespero de dona Draculeta. A vida dos Morcegal ia às mil maravilhas, até que um dia surgiu uma presença nova na família... Seu nome? Draculinha! Isso mesmo, Dracunilda ganhou um irmão: um vampirinho! Nem é preciso dizer que Draculinha se tornou logo o centro das atenções de dona Draculeta. Como toda mãe, preocupava-se em salvaguardar a família, repetindo como suas antepassadas o lema: “Uma família unida pela mesma mordida”. Só que Draculinha bem cedo se revelou um vampirinho às avessas. Em vez de sangue, ele gostava mesmo era de mamadeira. E quando deu os primeiros passos... Surpresa! Ele tinha pé chato! Portanto, não deu para escapar da famosa botinha ortopédica, que o fazia andar com dificuldade, tropeçando nos cordões e caindo pelos corredores do castelo. Draculinha foi crescendo cada vez mais desajeitado, e seu comportamento era considerado estranho para um vampiro. Quando saía às ruas com Dracunilda, não queria nem saber de morder pescoços. Preferia jogar futebol com os outros meninos, empinar morcegaio ou então ouvir o tio Aristides contar suas histórias do tempo em que ainda não era caveira e vivia como uma pessoa comum. Aliás, falando em tio Aristides, dona Draculeta não gostava nem um pouco que Draculinha ficasse de conversa fiada com ele. – Você vai acabar estragando o menino, Aristides! – dizia ela. Mas Draculinha não queria nem saber, para ele o que interessava era brincar como qualquer criança.
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