Figura 1.3. Ação das topoisomerases. (a) As Topoisomerases do tipo I causam quebra temporária de apenas uma das fitas do DNA, passam a fita intacta pelo sítio de quebra e realizam uma nova ligação. (b) As Topoisomerases do tipo II quebram as duas fitas em um ponto do cromossomo, passam a dupla fita pelo sítio de quebra e religam. Ambos os mecanismos alteram o estado de enovelamento do DNA.
outras, somente superenovelamento negativo. A introdução de superenovelamento negativo é feita pela enzima DNA girase, uma topoisomerase de tipo II que tem papel importante na conversão do enovelamento positivo que é gerado à frente da RNA polimerase em enovelamento negativo (ver Capítulo 4). O aumento do enovelamento negativo deixado atrás da RNA polimerase é removido pelas DNA topoisomerases. As topoisomerases de tipo II também têm papel importante na separação de moléculas de DNA concatenadas, que são geradas após a replicação ou recombinação. O relaxamento de superenovelamento pelas topoisomerases do tipo I é feito sem dispêndio de energia, pois a enzima transfere as ligações originais para si, não causando uma separação permanente das fitas, e o pareamento de bases é refeito como antes. As topoisomerases de tipo II necessitam de hidrólise de uma
Estrutura do Genoma Bacteriano
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