Capa_Peiter_Desamparo_P3.pdf 1 24/03/2022 00:52:42
Sobre as organizadoras
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Psicóloga, psicanalista, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, coordenadora geral do Núcleo Acesso, do Instituto Sedes Sapientiae, co-coordenadora do Departamento de Psicanálise com Crianças do mesmo instituto e autora de diversos artigos e livros.
Na contramão do desamparo social, o livro apresenta atos clínico-políticos que insistem na construção de um território de acolhimento, seja nas instituições socioeducativas, seja no trabalho de construção da parentalidade na adoção, a fim de
Maria Luiza de Assis Moura Ghirardi Psicanalista, membro filiado do Instituto Durval Marcondes da SBPSP, mestre em Psicologia Escolar pela USP. Membro fundador do Núcleo Acesso. Autora de livros e de artigos publicados em coletâneas e revistas científicas.
reinstaurar a posição de pertinência para a criança como sujeito de desejo e de direitos. Miriam Debieux Rosa
PSICANÁLISE
Desamparo, acolhimentos e adoções
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Marcia Regina Porto Ferreira
Este livro é bastante relevante, pois os autores preocupam-se em construir modalidades clínico-políticas que levem em conta o discurso e o lugar social ocupado pelo sujeito na polis, bem como os enunciados sociais e jurídicos, o romance familiar, o discurso da criança e o de seus pais. Nessa medida, considera o expressivo desamparo social em nosso país, pautado pela desigualdade social e racial. Mais ainda, faz proposições efetivas de acolhimento das crianças e dos adolescentes que sofrem por rupturas no laço parental e social.
Organizadoras
PSICANÁLISE
Psicóloga, psicanalista, membro efetivo e docente da SBPSP, membro do Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, mestre em Psicologia Clínica pela USP, membro do Núcleo Acesso e autora de diversos artigos e livros.
Peiter | Ferreira | Ghirardi
Cynthia Peiter
Cynthia Peiter Marcia Regina Porto Ferreira Maria Luiza de Assis Moura Ghirardi
Desamparo, acolhimentos e adoções Escutas psicanalíticas
O Núcleo Acesso traz, nesta nova coletânea, a memória do caminho percorrido. Os artigos dão conta de muitos percursos e invenções, principalmente no campo da adoção e do acolhimento institucional. Pode-se falar de trajetória de um ponto de partida dado pela clínica psicanalítica stricto sensu – recorte da singularidade que deixa de fora as operações de produção subjetiva do social mais amplo – até o momento atual, em que, junto a movimentos sociais, incorpora intensamente a prática da psicanálise implicada no esforço de recuperar justamente esses operadores. E é nessa trajetória que o grupo produz a si próprio, correspondendo a todo dispositivo que trabalha com a implicação de forma coerente, e aspira a uma prática clínica que refere a política na sua melhor versão. Parabéns pelo esforço, pelo caminho, pelo resultado.
Isabel Marazina