Capa_Castelo filho_psi do vir a ser_P4.pdf 1 14/02/2020 17:16:37
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A cada trabalho escrito, a cada livro publicado, acompanhamos a evolução de Claudio Castelo em várias direções, tanto no amadurecimento dos conteúdos como na habilidade para expressar seus pensamentos. Podemos observar uma trajetória em busca de “vir a ser”, que foi construída ao longo de seu caminho para se tornar, em 2003, um analista didata, e que continua evoluindo e expandindo seu universo mental. Isaías Kirschbaum Membro efetivo e analista didata da SBPSP
PSICANÁLISE
PSICANÁLISE
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Uma leitura agradável, instigante, articulada e que capturou completamente meu interesse. O autor trata de assuntos aparentemente conhecidos, mas descritos de um modo que destaca aspectos não tão discutidos, e os complementa brilhantemente com vinhetas clínicas que ajudam o leitor a realizar as suas propostas.
A psicanálise do vir a ser
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É psicólogo formado pela USP, psicanalista, membro efetivo e analista didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), membro da Federação de Psicanálise da América Latina (FEPAL) e full member da International Psychoanalytical Association (IPA), mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, doutor em Psicologia Social e professor livre-docente em Psicologia Clínica pela USP. Trabalha em seu consultório particular desde 1985 e como docente e supervisor em cursos de especialização e pós-graduação. É também supervisor de atendimentos do Centro de Estudos e Atendimento Relativos ao Abuso Sexual do Instituto Oscar Freire (CEARAS). É autor do livro O processo criativo: transformação e ruptura (2. ed., Blucher, 2015), autor e organizador do livro Sobre o feminino (Blucher, 2018) e de inúmeros artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, na Itália e nos Estados Unidos. É também artista plástico, pintor e desenhista. Seus trabalhos podem ser vistos no Instagram, no perfil @claudiocastelofilhopinturas.
Castelo Filho
Claudio Castelo Filho
Claudio Castelo Filho
A psicanálise do vir a ser
Para que serve a psicanálise? Basicamente para apresentar uma pessoa a ela mesma, para aquilo que realmente ela é e não pode deixar de ser, e do que nunca poderá se separar de forma realística, não importando o quanto tente, seja lá o que isso for, e que frequentemente surpreende o analisando pela discrepância entre o desconhecido com que se depara (ele mesmo), que se desvela durante a experiência analítica, e aquilo que acredita ser. Caso isso ocorra, poderá se valer dos recursos e das capacidades de que efetivamente dispõe para desenvolver e não continuar “dando murro em ponta de faca” ao esperar ou exigir de si o que não poderá produzir. Mas como uma pessoa entra em contato consigo própria e pode ser ela mesma? E quais as decorrências disso nas relações consigo mesma e nos grupos de que faz parte?