“Ele morreu ali, na poltrona cara que tanto amava, sentado, de olhos fechados e com a boca aberta em formato de “o”. Era burrice manter uma arma de enfeite com munição, mas não foi ele. Fui eu. Já havia pensado em fazer aquilo diversas vezes antes, mas antes o meu corpo havia travado e eu havia abandonado a ideia. Meus olhos se encheram ainda mais e algumas lágrimas escorreram por meu rosto, mas eram de raiva e mágoa, não tristeza por tê-lo matado.