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Abordagem sobre Metrologia Avançada

Newton Bastos Gerente de Contas – Presys Instrumentos & Sistemas

Cada vez mais, profissionais do segmento de Metrologia & Calibração estão buscando aperfeiçoar conhecimentos nos assuntos referentes à Calibração em Malha, Definição de Critérios de Aceitação, Executar de forma correta e assertiva as calibrações nas grandezas de pressão e temperatura, realizar de forma correta análise crítica de certificados de calibração, e muitos outros assuntos referentes ao tema, e importantes ao dia-a-dia dos técnicos.

O processo de medição é suporte para a ciência, para identificação e solução de problemas, para controle da produção, e para avaliação de produtos e serviços, em todas as áreas.

A utilização da metrologia é uma forma de melhorar a qualidade dos processos produtivos, o que deve ser perseguido continuamente por todas as empresas que pretendem participar de um mercado altamente competitivo e globalizado.

Aqui, desejamos propagar as experiências práticas dos usuários, discutidas e explicadas em mais de 20 webinars realizados, mais de 40 horas de aulas online, com a participação de mais de 1.000 profissionais, entre técnicos, engenheiros e gestores de Metrologia.

Fluxogramas de Engenharia, conhecidos internacionalmente como P&I – Diagrams(Piping and Instrumentation or Process and Instrumentation Diagrams), é uma das formas utilizadas para documentar processos. Na construção de um P&I, é utilizada uma série de normas amplamente adotadas mundialmente. (ISA 5.1)

Na prática, alguns profissionais chamam de Calibração em Malha, a ação de gerar sinal na ponta do cabo de um determinado instrumento, e ler este valor na IHM, supervisórios ou no SDCD. Isto não é uma Calibração em malha.

Calibrar em malhaserá a utilização de um banho térmico para gerar calor padronizado no TE, e observar o valor no IHM, sistema de supervisão ou SDCD diretamente, e, com isto, avaliar os erros e incertezas envolvidas, comparando com critério de aceitação.

Portanto...

Calibrar ponto a ponto será calibrar o TE, utilizando um banho térmico, gerando calor e lendo o resultado. Calibrar o transmissor, utilizando um gerador de sinal ohms e leitor de mA e, por fim, calibrar a entrada do cartão do CLP, utilizando um gerador de mA, e observando o valor no IHM, sistema de supervisão ou SDCD. Geração de 3 certificados de forma individual.

As normas e guias relacionadas à Calibração em Malha definem que a calibração pode ser feita de forma individual ou em conjunto indicador + sensor. Quando calibramos em separado o sensor e o indicador, obteremos dois ou mais certificados, com erros e incertezas individuais de cada um.

Ao calibrarmos em malha, unificamos o certificado, obtendo um único erro e incerteza, que sempre será melhor que a soma dos erros e incertezas individuais.

Malha Calculadaé a combinação de incertezas e erros de vários certificados dos TAGs envolvidos em uma malha.

Isso, gerando um único documento (CERTIFICADO CALIBRAÇÃO da malha), com todas as INFOs destacadas. Malha Calibradaé o processo de geração de sinal padronizado no primeiro elemento da malha e a leitura no último elemento da malha. Nesta condição, envolve-se todo o sistema de mediçãoda malha, além dos TAGs interligados, os cabos, as conexões, enfim, tudo o que pode acarretar erros no processo de medição.

A norma ISO 9001:2015, no item 7.1.5.1(que aborda as Generalidades), estabelece que “A organização deve monitorar e prover recursos necessários para assegurar resultados válidos e confiáveis, quando monitoramento ou medição for usado para verificar a conformidade de produtos e serviços com requisitos. ” O item 7.1.5.2(parte sobre Rastreabilidade da medição), menciona que “Quando a rastreabilidade de medição for um requisito, ou for considerada pela organização parte essencial da provisão da confiança”.

A norma NBR ISO 10012especifica requisitos genéricos, e fornece orientação para a gestão de processos de medição e comprovação metrológica de equipamento de medição, usado para dar suporte e demonstrar conformidade com os requisitos metrológicos. E o documento NIT-Dicla-021, expressão da incerteza de medição por laboratórios de calibração. Capacidade de Medição e Calibração – CMC (NIT-DICLA-021 - item 5.1)apresenta a menor incerteza alcançada pelo laboratório para um dado serviço.

Além do conteúdo mínimo que os certificados devem apresentar, o profissional responsável pela Análise Crítica deve confirmar que os Limites de Tolerância de Processo definidos foram atendidos pelo instrumento de medição;

É importante que a Organização permita que um Time “Multidisciplinar” realize ações na tratativa de todas estas INFOs, em um cenário de levantamento de Limites de Tolerância.

Recomenda-se que, na ausência de outra especificação (imposta por documento normativo ou regulamento), seja utilizado o seguinte critério de aceitação da calibração: A soma do módulo do erro com a incerteza da medida deve ser menor ou igual ao valor máximo admissível (VMA). Ou seja: erro + incerteza <= VMA

Então, de posse de um certificado de calibração será importante observar:

Além de um conteúdo mínimo que os certificados devem apresentar, o profissional responsável pela análise crítica dos certificados deve confirmar que os Critérios de Aceitação definidos foram atendidos pelo instrumento de medição;

Existem formas de evidenciar a Análise Crítica dos Certificados dos instrumentos de medição: • “Aprovado” no próprio certificado; • Através de formulário próprio; • No próprio instrumento de medição; • Qualquer forma documentada que deixe isto bem claro; O importante será MOSTRAR QUE FEZe depois evidenciar COMO FEZ! .

Resultado da calibração com as unidades de medida – as unidades de medida devem estar relacionadas ao sistema in-

ternacional de unidades (SI). Caso o resultado seja declarado em unidade de medida que não pertença ao SI, um fator de conversão ou tabela correspondente deve estar contido no certificado. • Declaração de que os resultados se referem somente aos itens calibrados. • Condições ambientaisem que foi executada a calibração. • Declaração da incerteza da medição. Segundo o ISOGUM, a incerteza da medição deve ser declarada pontualmente, porém, é admissível que, para alguns instrumentos de medição seja declarada somente um valor de incerteza da medição o qual, é válido para todos os pontos. • Evidência de rastreabilidade. A rastreabilidade deve ser comprovada até o sistema internacional de unidades.

Quando um certificado de calibração possuir o símbolo da Rede Brasileira de Calibração ou qualquer outra rede nacional, a rastreabilidade é comprovada em função da obrigatoriedade e comprovação dos organismos de acreditação. • Nome, função e assinatura ou identificação equivalente da pessoa autorizadapara emissão do certificado de calibração. Observação: Para os laboratórios que possuem serviços acreditados, o responsável é o signatário autorizado pelo

CGCRE/INMETRO.

Questões metrológicas na indústria e em laboratórios. Metrologia e Incerteza de Medição – Conceitos técnicos, práticas e procedimentos operacionais que compõem a Metrologia que ajudam a aumentar a empregabilidade. Calibração

Operação que estabelece uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões, e as indicações correspondentes com as incertezas associadas. Ainda utiliza esta informação para estabelecer uma relação, visando à obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação. VIM – Portaria INMETRO 029 de 10/03/1995

• NOTA 1 - Uma calibração pode ser expressa por meio de uma declaração, uma função de calibração, um diagrama de calibração, uma curva de calibração, ou uma tabela de calibração. Em alguns casos, pode consistir de uma correção aditiva ou multiplicativa da indicação, com uma incerteza de medição associada. • NOTA 2 - Convém não confundir a calibração com o ajuste de um sistema de medição, frequentemente denominado de maneira imprópria de “autocalibração”, nem com a verificação da calibração. • NOTA 3 - Frequentemente, apenas a primeira etapa na definição acima é entendida como sendo calibração. Ajuste

• Conjunto de operações efetuadas em um sistema de medição, de modo que ele forneça indicações prescritas correspondentes a determinados valores de uma grandeza a ser medida. • NOTA 1 – Diversos tipos de ajuste de um sistema de medição incluem a regulagem de zero, a regulagem de defasagem (às vezes chamada regulagem de “offset”), e a regulagem de amplitude (às vezes chamada regulagem de ganho). • NOTA 2 – O ajuste de um sistema de medição não deve ser confundido com calibração, a qual é um pré-requisito para o ajuste. • NOTA 3 – Após um ajuste de um sistema de medição, tal sistema geralmente deve ser recalibrado. Itens da 17.025 que devem ser observados por um sistema de gestão metrológica

* Itens 6.4.3 / 6.4.4 / 6.4.5 / 6.4.6 • Referente aos procedimentos de manuseio; • Manutenção planejada e também a questão de se enviar os padrões frequentemente e com planejamento para calibração; • Avaliação de conformidade, seria a análise crítica do certificado do padrão no recebimento;

Planejar e avaliar o envio para um lab. RBC competente, e com incerteza dentro do requerido pelo padrão (CMC – Capacidade de Medição e Calibração); * Itens 7.6 / 7.6.1 / 7.7 / 7.7.1

Trata-se de Avaliação da Incerteza de medição;

Ao avaliar a incerteza de medição todas as contribuições para que sejam inseridas as fontes de erros; Garantia da Validade dos Resultados; * Itens 7.8 / 7.8.2.1 – Conteúdo necessário para o documento de Relato de Resultados, ou seja, o Certificado de Calibração.

Os critérios de aceitação, ou erros máximos admissíveis, para instrumentos de medição, devem ser definidos e documentados, para serem utilizados na decisão da necessidade ou não de ajustes em instrumentos de medição e do desempenho do mesmo quando em operação;

Os responsáveis pelas definições de critérios de aceitação fazem parte de um “Time de Análise Crítica”, constituído geralmente por pessoas responsáveis por Engenharia / Instrumentação, Operações da Qualidade e Processos;

Cada componente deste “Time de Análise Crítica” contribui com informações importantes para a definição também de quais instrumentos são ou não considerados críticos, qual a frequência em que os instrumentos devem ser calibrados, entre outros;

O “Time de Análise Crítica” deve utilizar as seguintes informações como base para definição dos valores de erro máximo admissível: • Normas nacionais e/ou internacionais; • Normas e registros desenvolvidos internamente; • Dados de desempenho do processo/instrumentos de medição; • Especificações do fabricante (quando especificado corretamente). • Os relatórios de Qualificação e Validação são ricos em informações importantes. Sempre que possível, os responsáveis por esta área devem ser solicitados; • Todos os critérios de aceitação devem ser documentados e estar prontamente disponíveis para consulta;

Com as tecnologias sendo desenvolvidas, a compreensão sobre o “SIMP e a Metrologia 4.0” se tornará cada vez mais clara no dia-a-dia do profissional. Entendimento e utilização nas indústrias são necessários e imperiosos, visando a: • Aumento da produtividade e qualidade de serviços; • Aquisição de um nível tecnológico mais expressivo; • Redução de lead-times; • Brasil não perder mais espaço, em nível global.

Zero Trust chega à Trend Micro

Zero Trust é um termo frequentemente usado, mas raramente implementado de forma efetiva pelos provedores de cibersegurança. A Trend Micro está mudando isso, com o lançamento de uma solução que disponibiliza a capacidade total de insights de risco, graças à realização de um teste beta, com 3.500 empresas. A solução de avaliação de risco Zero Trust integra agora a plataforma unificada de cibersegurança da Trend Micro. Uma compreensão ampla do risco é a base da priorização eficaz de segurança, e tomada de decisão automática do controle de acesso da tecnologia Zero Trust. Muitos outros fornecedores, que afirmam empregar a Zero Trust, ignoram esse componente vital da própria filosofia de segurança. A Trend Micro oferece, aos clientes, uma visão completa dos riscos para que o time de segurança possa tomar decisões com base em informações seguras, e implementar soluções eficazes, em vez de simplesmente trocar uma peça da infraestrutura por outra. Algumas das desvantagens dos projetos de transformação digital são sistemas de segurança legados, que causam problemas, e uma expansão quase incontrolável da complexidade. Como agravante, o cenário de ameaças está cada vez mais sofisticado, tornando as estratégias de defesa igualmente complexas. Baseado na plataforma abrangente de cibersegurança da Trend Micro, o serviço foi projetado para avaliar continuamente o risco de credenciais, dispositivos e aplicativos em nuvem, usando telemetria nos endpoints, e-mails, nuvem, redes e aplicativos SaaS (Software as a Service). Essa projeção de risco é usada para detectar, bloquear e remediar problemas, automaticamente, antes que alguma conexão seja concluída. Os clientes também se beneficiam da avaliação contínua da postura de segurança e de insights completos, que dispensam aplicativos ou agentes adicionais.

“Esta nova solução adiciona mais telemetria e visibilidade das conexões em todo o ambiente de TI, para realmente informar as equipes do SOC. O risco e a segurança de usuários, dispositivos e aplicativos podem ser visualizados facilmente, e as questões priorizadas de forma única aos recursos na plataforma Trend Micro. Esta é a verdadeira teoria da Zero Trust, colocada em forma de produto”, ressalta a vice-presidente de Marketing de Produtos da Trend Micro, Wendy Moore.

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PAC Innovation Radar para IoT Industrial baseadas na nuvem

A Siemens Digital Industries Software foi nomeada a melhor do segmento de plataformas digitais abertas para IoT Industrial, baseada na nuvem da Europa, segundo o relatório de análise de fornecedores da PAC INNOVATION RADAR de 2021. O relatório fornece um gráfico e uma análise escrita da posição de vários fornecedores de plataformas digitais para Internet das Coisas (IoT) industrial baseadas na nuvem. O relatório é produzido com base na avaliação analítica dos critérios definidos pela PAC, uma empresa do Grupo Teknowlogy. Com isso, a Siemens é a melhor pelo terceiro ano consecutivo.

A Siemens foi selecionada a melhor com outro fornecedor do total de 11 fornecedores, avaliados em força de mercado e competência com base em um amplo conjunto de critérios.

“A Siemens está adotando, por completo, o ambiente na nuvem e o modelo de loja de aplicativos que, na verdade, é uma loja de aplicativos real, e não apenas um catálogo. A escolha da empresa como melhor do setor está baseada em quatro aspectos: sua forte base instalada; integração ao portfólio, incluindo plataforma de desenvolvimento de aplicativos de lowcode (código baixo); o forte ecossistema de parceiros; e a loja,” disse Arnold Vogt, chefe de inovação digital e IoT da PAC.

“Nossos clientes querem transformar o poder dos dados, das análises avançadas e da automação integrada em inovação sustentável. Nossas plataformas fornecem soluções prontas para uso em ambientes físicas ou na nuvem, com análises avançadas e IA, integradas, e que permitem desenvolvimento de aplicativos de código baixo. A combinação de IoT industrial para ambiente físico, na nuvem e código baixo, aumenta significativamente a eficiência operacional dos nossos clientes e, por isso, estamos muito bem-posicionados para atender às suas necessidades. Estamos muito satisfeitos com a nomeação da Siemens como melhor no segmento, pelo terceiro ano consecutivo, segundo o relatório de plataformas de IoT industrial baseadas na nuvem do PAC Radar”, afirma Ray Kok, vice-presidente sênior de serviços de aplicativos na nuvem da Siemens Digital Industries Software.

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30% das empresas japonesas preveem ampliar investimentos em startups brasileiras

A Pandemia não freou o crescimento do mercado de startups no Brasil. Em setembro de 2019, a plataforma 100 Open Startups somava 8,8 mil startups abertas à open innovation, número que saltou para mais de 18 mil, em 2021. E, de olho nesse crescente mercado, estão as companhias japonesas. Um estudo do Grupo de Inovação da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil, elaborado em parceria com o escritório de São Paulo da Japan External Trade Organization, apontou que 27,5% delas querem aumentar e promover novos investimentos nas startups e empresas brasileiras inovadoras.

Hiroshi Hara, presidente da Jetro no Brasil, organização de fomento de comércio exterior do governo japonês, diz que é crescente, o interesse das companhias do Japão em ampliar os negócios a partir de suas subsidiárias, que conhecem bem o mercado local. E isso fica ainda mais claro, quando a mesma pesquisa da Câmara de Comércio e da Jetro aponta que 55% das multinacionais japonesas no Brasil, que integram o Grupo de Inovação, querem manter o mesmo nível de investimentos de antes da Pandemia.

O Brasil, claramente, precisa ajustar alguns pontos, como a carga tributária e o câmbio sempre instável, mas é um mercado muito interessante para as companhias e investidores nipônicos. Os dois países são grandes parceiros comerciais, mas as relações nessa área de inovação são tímidas. O papel com a Jetro é diminuir essa lacuna, aproximando as empresas japonesas das brasileiras.

Desde o início da Pandemia, praticamente 73% das empresas japonesas no país ampliaram a coleta de informações relacionadas a startups brasileiras e transformação digital. Para 47,62% delas, o objetivo é fortalecer as vendas por meio de parcerias sinérgicas, além de desenvolver novos clientes. Para outros 30,95%, segundo a pesquisa da Câmara e Jetro, é melhorar a eficiência dos negócios.

Para aproximar as startups e executivos de companhias dos dois países, a Jetro se uniu pelo segundo ano consecutivo com a 100 Open Startups na realização da Oiweek Digital Brasil-Japão, e preparou uma seleção de startups japonesas e brasileiras para pitch days, de acordo com interesse e necessidade das companhias nipônicas com operações no Brasil, com temas de bancas de startups brasileiras, por exemplo, agritechs, indústria 4.0, e mobilidade e logística.

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Enfrentando o paradoxo dos custos da nuvem com novos serviços

A Hitachi Vantara, especialista em infraestrutura digital, gerenciamento e análise de dados, subsidiária de soluções digitais da Hitachi Ltd., apresenta seus novos serviços Cloud FinOps, com um portfólio projetado para ajudar as organizações a otimizar os investimentos em nuvem. O objetivo é ajudar as organizações a economizar dinheiro, ao implantar seus serviços em nuvem híbrida, multicloud ou distribuída – enquanto ainda mantém a agilidade e escala adequadas para entregar seus resultados de negócios e TI.

A nuvem é essencial para quase todas as empresas, em diversos setores, porque acelera a inovação e o crescimento. No entanto, à medida que as empresas que operam em escala implantam mais serviços em nuvem, elas descobrem que o consumo sob demanda não governado, e os custos operacionais e de gerenciamento inesperados, estão fazendo com que os orçamentos excedam rapidamente. E a IDC prevê um aumento do investimento em gerenciamento de custos em nuvem pública, até 2022, conforme as empresas buscam reduzir o desperdício em 50%. Os desafios da automação inadequada, a falta de visibilidade em contas de nuvem, e recursos duplicados e ociosos de um projeto de arquitetura de aplicativo ruim, podem somar milhares – ou até milhões – de dólares, em gastos desperdiçados todos os anos.

Os serviços FinOps da Hitachi abordam o paradoxo em nuvem, otimizando os custos e investimentos, fornecendo visibilidade e gerenciamento em todos os ambientes em nuvem do cliente, que, em média, recebe uma economia de 30%, por meio da otimização de custos.

“Gerenciar custos e investimentos em nuvem, em vários ambientes, é complexo, e as empresas ficam propensas a gastar a mais em serviços em nuvem, com visibilidade limitada e previsibilidade de utilização. Nossos serviços Cloud FinOps abordam essa complexidade e reduzem o custo total de propriedade por meio do mapeamento de dados de gastos, marcação, e alocação de custos, compartilhados de forma imparcial, e com a recomendação de medidas de redução baseadas em dados”, disse Roger Lvin, presidente da Unidade de Negócios de Soluções Digitais da Hitachi Vantara.

O portfólio de serviços da Hitachi Vantara se baseia em décadas de experiência em nuvem. Os serviços são entregues por meio de uma metodologia E3, uma abordagem abrangente de modernização de aplicativos e dados, que permite aos clientes imaginar, avaliar e executar um programa liderado pelo FinOps, para lidar com a complexidade do gerenciamento de ambientes em nuvem.

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Semana de Inovação

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R$ 3 bilhões estão parados nos cofres do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), pela falta de projetos. A informação foi compartilhada pelo vice-presidente da entidade, Wilson Bley, durante solenidade realizada no Palácio Iguaçu, para o lançamento da terceira edição da Semana de Inovação do Paraná.

“Temos esse recurso, e também a dificuldade para emprestá-lo aos municípios, especialmente aos pequenos, por não conseguirem exercer bons projetos, ou de fazer uma boa licitação, de fazer um bom termo de referência, por exemplo, ou simplesmente porque eles não têm projetos”, disse Bley.

O BRDE é considerado um dos “anjos” – termo usado no ambiente do empreendedorismo, para identificar quem investe em novas ideias –, isto é, pode fazer investimento, e ser usado por quem tem boas propostas na área de inovação, mas não dispõe de capital. Contudo, se não houver uma boa fundamentação, o Banco recua, e o dinheiro não vem. É algo que deve ser discutido efetivamente. O BRDE também tem esse compromisso, de não apenas emprestar dinheiro, mas também de ajudar na criação de políticas públicas. Na prática, isso significa que, embora o estado seja destaque nacional em desenvolvimento tecnológico, ainda há espaço para crescimento, seja no aprimoramento das boas ideias ou lapidando a construção delas.

Dessa forma, tornar a inovação mais palpável, inclusive tratando de algumas dores – como é o caso dos projetos faltantes –, é uma das grandes propostas da terceira edição da Semana de Inovação do Paraná. O evento é uma organização do Governo com parcerias, entre elas, com a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (AssesproPR), entidade que assina o Assespro Innovation Day.

“Somos o quarto estado no Brasil, em quantidade de empresas de desenvolvimento de software, porém, o sétimo, em faturamento. A Semana vai nos permitir apresentar, para o Brasil e para o mundo, as inovações e as soluções desenvolvidas aqui no Paraná. O Paraná é um celeiro de boas ideias e de inovação de ponta, quando o tema é tecnologia, o Governo do Paraná se tem mostrado um excelente parceiro e incentivador, o que também atrai fundos e investidores para cá”, apontou Lucas Ribeiro, presidente da Assespro-PR.

Marcelo Rangel, superintendente de Inovação, lembrou que o Paraná é o estado mais inovador do Brasil, e que agora é preciso “colocar os produtos na vitrine”. “Começamos um novo ciclo, tratando a inovação sob a ótica do empreendedorismo. Precisamos trabalhar com qualificação, aumentando as oportunidades, os postos de trabalho. Nessa terceira Semana de Wellington Perdomo, coordenador estadual de Inovação do SebraePR; Lucas Ribeiro, presidente da Assespro-PR, e CEO do ROIT Bank; e o superintendente de Inovação do Paraná, Marcelo Rangel, no lançamento da 3ª Semana de Inovação do Paraná.

Inovação, vamos trabalhar muito esse tema. Vamos produzir Nota Fiscal! O ciclo começa lá na universidade, mas podemos ter a inovação lá entre as pessoas humildes, que produzem algo diferente”, disse. De novo, a aplicabilidade dos projetos inovadores foi pauta.

Dando exemplo de como é possível fazer a inovação “caminhar”, o superintendente de Ciência e Tecnologia, Aldo Bona, trouxe comparativos. Segundo ele, em 2019, havia 600 pedidos/registros de patentes, nas sete universidades estaduais, mas nenhuma delas transformadas em negócios. Era um ativo tecnológico, só que sem avanços. À época, o Programa de Apoio à Propriedade Intelectual, com Foco no Mercado (Prime), atingiu seu objetivo, e as cinco ideias premiadas já estão em fase de licenciamento para virar produto.

A Semana de Inovação foi virtual e gratuita, e procurou engajar o ecossistema de tecnologia paranaense com dois eventos, o Viasoft Connect e o Assespro Innovation Day, ambos com o objetivo de fomentar a discussão sobre o tema, para contribuir com o desenvolvimento socioeconômico estadual. O Assespro Innovation Day trouxe ícones da área, como o pesquisador e especialista em tecnologia, Tony Ventura, e Dave Tony. Ventura apresentou o que há de mais moderno no mundo, como os óculos que filmam, gravam e permitem atender ligações, e o pagamento no guichê do metrô no Rio de Janeiro, que pode ser feito, já há dois anos, por aproximação do celular que tem um cartão de crédito, ou o cartão do metrô, coisa que o metrô de @Divulgação Nova Iorque está implantando agora. Mosby, convidado internacional, trouxe a experiência do Vale do Silício para ajudar empreendedores a acelerar o acesso ao capital e aos recursos de que seus negócios precisam, para crescer. O Assespro Innovation Day é organizado pela Assespro, e contou com o patrocínio da Fomento Paraná, Celepar e OBr.Global.

Windows 11 promete uma nova era para o PC

Hoje, mais do que nunca, nossos computadores são mais do que processadores de texto e plataformas de aplicativos – eles são a porta que nos leva a tudo e a todos. E o novo Windows 11 busca eliminar de uma vez a complexidade para trabalhar, estudar, jogar e criar novas realidades.

A experiência do Windows 11 começou em 5 de outubro, com a atualização que será feita em fases para oferecer a nova versão – como aconteceu com o Windows 10. @Divulgação

Para o Diretor de Produtos para Windows e Dispositivos da Microsoft, Panos Panay, “Toda a experiência de usuário do Windows 11 aproxima você de quem ama, capacita você a produzir e inspira você a criar. O Windows 11 proporciona uma sensação de calma e abertura. Oferece um lugar onde você se sente em casa. É seguro e foi concebido para você se concentrar em si mesmo, incluindo o novo menu inicial, a barra de tarefas, os sons, as fontes e os ícones. Nossa equipe pensou em cada pixel e detalhe, para proporcionar uma experiência mais moderna e atraente. À medida que olhamos para o futuro – para o próximo ano e além –, enxergamos o computador desempenhando um papel relevante e duradouro em nossas vidas, seja para trabalhar, criar, conectar, aprender ou jogar.”

“Cada um dos nossos parceiros foi fundamental para dar vida ao Windows 11. Nenhum outro ecossistema tem a amplitude e escala do ecossistema Windows, para atender às necessidades das pessoas, sejam criadores, desenvolvedores, alunos e professores, empresas e jogadores – a qualquer faixa de preço, e em qualquer dispositivo. Nossos parceiros têm PCs Windows 10 elegíveis para a atualização gratuita e, a partir de outubro, oferecerão o Windows 11 em uma ampla variedade de dispositivos, de diferentes formas e tamanhos, com novos lançamentos, nos próximos meses”, disse Adriano Galvão, VicePresidente de Vendas ao Consumidor da Microsoft Brasil.

A partir de 5 de outubro, e nos próximos meses, estarão disponíveis no país dispositivos compatíveis com Windows 11 da Acer, Asus, Dell, HP, Lenovo, Multilaser, Positivo e Samsung.

Um aplicativo está disponível, para verificar se o PC com Windows 10 é elegível para a atualização gratuita.

A Microsoft realizou uma pesquisa com tomadores de decisão da área de segurança de diversos setores nos Estados Unidos, e descobriu que 75% dos executivos, vice-presidentes e CEOs sentem que a mudança para o trabalho híbrido deixou sua organização mais vulnerável a ameaças à segurança. Este último ano mostrou que a segurança deve estar incorporada no hardware, no chip e até a nuvem. Na verdade, 80% dos entrevistados acreditam que o software, por si só, não oferece proteção suficiente contra ameaças emergentes. Por esse motivo, o Windows 11 foi desenvolvido com foco na segurança, para enfrentar os desafios deste novo ambiente de trabalho, e outros que estão por vir.

Para as interfaces com os sistemas de processos, continua o de praxe: cada fornecedor deve fazer a verificação, e cuidar da atualização de seus usuários.

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SAP ajuda as empresas a se redesenharem para a sustentabilidade

ASAP anunciou o Product Footprint Management, solução que permite calcular as pegadas de carbono de seus produtos, e em toda a cadeia de valor. Ele considera todo o ciclo de vida do produto, ajudando as empresas a divulgarem as pegadas ambientais de seus produtos para os reguladores, e permitindo-lhes tornar seus produtos mais sustentáveis. O lançamento faz parte de um novo portfólio de aplicativos de negócios específicos para sustentabilidade, que oferecem transparência e capacidade de medição em toda a cadeia de suprimentos, permitindo que as empresas avancem em direção a emissões mais baixas de carbono, e operações mais sustentáveis.

“Os clientes querem, o mundo precisa disso. Não há tempo a perder para as empresas agirem de forma mais responsável e sustentável. As metas de sustentabilidade são cada vez mais tão importantes para o sucesso dos negócios, quanto às metas financeiras. Quando as empresas incorporam dados de emissões em processos de negócios subjacentes, os líderes podem conduzir uma mudança real, tomando decisões conscientes em toda a cadeia de valor. Isso é o que escala a transição para caminhos de baixa emissão, e a SAP está posicionada de maneira única, para conduzir essa mudança por meio de redes de negócios @Divulgação colaborativas, inteligentes e sustentáveis”, disse Thomas Saueressig, membro do Conselho Executivo da SAP SE, e responsável pela Engenharia de Produto SAP. Ao integrar dados em todas as soluções que governam os processos de produção, com dados mestre de aplicativos de negócios, como SAP S / 4HANA, o SAP Product Footprint Management pode calcular o impacto ambiental de vários cenários de produção. Por exemplo, uma empresa de biscoitos pode escolher sua fonte de chocolate com base no custo da matéria-prima, e também em sua pegada de carbono.

A abordagem baseada em dados da SAP permite que as empresas incorporem a sustentabilidade de forma abrangente, e ganhem percepções acionáveisem toda a cadeia

de valor, para permitir que as empresas façam a transição para processos de negócios de baixo carbono. Adotando uma abordagem diferenciadora, o SAP permite que as empresas identifiquem proativamente o impacto do carbono, no início do ciclo de vida do produto, em vez de reativamente, após a produção dele. Além disso, SAP Product Footprint Management, não apenas equipa as empresas com a visão para reduzir as emissões de carbono em suas cadeias de valor, mas pode permitir a troca de dados com clientes, fornecedores e parceiros de negócios – conduzindo a transparência nas emissões de escopo 1, escopo 2 e escopo 3 de uma empresa.

SAP Product Footprint Management, uma solução nativa da nuvem, construída na SAP Business Technology Platform, foi projetada para medir e relatar as emissões de gases de efeito estufa. As regulamentações governamentais propostas para combater os efeitos nocivos das mudanças climáticas podem custar, às empresas, até US$ 120 bilhões. Uma pesquisa recente da IDC mostrou que a ligação entre as indicações financeiras e ambientais em relatórios financeiros, bem como a redução das emissões de carbono, são os principais tópicos para os tomadores de decisão de TI.

Como a tecnologia IoT pode fazer parte da solução para a crise energética

Uma falha na subestação de Furnas causou apagão em cidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. A responsável está analisando as causas da ocorrência, mas, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o episódio não tem relação com a seca que atinge a Bacia do Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, e que ameaça o fornecimento de energia no Brasil e na Argentina. @Divulgação

Selma Migliori, presidente da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança –, comenta: “O fato é que, de setembro a maio, a vazão de água que chega às hidrelétricas brasileiras registrou o pior índice do histórico, desde 1931, para o Sistema Interligado Nacional (SIN). De modo que, para garantir a continuidade e a segurança do suprimento de energia elétrica no país, foi instituída a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, que será responsável por adotar medidas emergenciais, como a definição de diretrizes obrigatórias para estabelecer limites de uso, e outras medidas mitigadoras do baixo volume dos reservatórios.

Sequer precisaríamos detalhar essa situação, basta olhar a conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) instituiu a Bandeira de Escassez Hídrica, que repassa os aumentos de custos de geração de energia ao consumidor. A bandeira tarifária representa a cobrança de R$ 14,20 a mais, para cada 100 quilowatt-hora. Entre condições climáticas e falhas no sistema, as soluções da segurança eletrônica poderiam liderar a necessária transformação digital do setor, e integrar os investimentos emergenciais do setor.

A Internet das Coisas (IoT), abarcada nas soluções de segurança eletrônica abre caminhos para uma gestão hidroenergética 4.0. A tecnologia é a única saída possível, para que todos os países avancem, na velocidade e na escala necessária, para atender a crescente demanda elétrica dos grandes centros urbanos, mas também no campo, para o agronegócio, indústrias e para a saúde. Nesse sentido, o aprendizado de máquina dos dispositivos IoT poderiam se aperfeiçoar continuamente, para antever problemas e eventos críticos que colocassem em risco o fornecimento.

Os analíticos preditivos são capazes de detectar problemas de maneira inteligente, e antes que afetem o sistema. Deste modo, a dinâmica de operação ganha em proatividade, reduzindo os custos de manutenção, mas, sobretudo, o custo financeiro e social que um apagão causa nos estados brasileiros. Através das imagens, a tecnologia analisa e identifica situações, em tempo real, gerando um banco de dados robusto, que respalda a capacidade preditiva. Assim, o acesso a projeções mais precisas permite estruturar estratégias mais assertivas, para mitigar o interrompimento energético.

Além disso, as soluções integradas pela segurança eletrônica agregam uma camada a mais de proteção para os colaboradores – tanto em relação ao monitoramento perimetral contra invasões, quanto à detecção do uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A versatilidade e escalabilidade da tecnologia permitem com que seja integrada em todas as etapas do processo e, mais do que isso, alongam a taxa de retorno sobre investimento exponencialmente, comprovando a eficácia e efetividade deste recurso incontornável para todos os setores da economia, à medida que caminhamos para um ecossistema de cidades inteligentes.

Talvez, os desafios para o setor hidroenergético nunca tenham sido importantes – o crescimento populacional, a alta taxa de urbanização dos estados, às mudanças climáticas, são todas variáveis que fazem parte desta equação. Ao nos depararmos com um momento crítico para o fornecimento de energia, vislumbramos também o caráter social e humano deste problema: o impacto no orçamento familiar.

A boa notícia é que as tecnologias e soluções que podem salvaguardar o setor já estão disponíveis. Um grande número de aplicativos críticos já foi desenvolvido e testado pela segurança eletrônica, em condições reais de campo, e estão prontos para fazer parte da solução. O que precisamos agora são iniciativas para integrar a inovação aos serviços de bem-estar social. É importante entender que não há futuro, sem a segurança eletrônica”.