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Mudança em pesquisa e inovação benefi cia pequenos fornecedores

A consulta pública da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – de modernização das regras para aplicação de 1% de receita das operadoras de petróleo e gás em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) recebeu mais de 115 contribuições, inclusive as da Firjan. As oportunidades, a partir da evolução das regras para projetos vinculados a cláusula de PD&I, foram debatidas na reunião do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, em 26/10.

“O objetivo principal é atacar a burocracia, sem perder o poder regulatório. Nesse processo de transição energética, a redação das regras não poderia gerar dúvidas sobre a possibilidade de usar esses recursos nos temas ligados a renováveis e a processos de descarbonização”, explicou Alfredo Renault, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento da ANP.

A nova regulamentação visa a incentivar a inovação aberta, com a inclusão de startups e outras micro e pequenas empresas como fornecedoras de tecnologia para as grandes companhias petroleiras. “Apostamos na mudança de criar, desenvolver e incentivar mecanismos com a participação dos fornecedores. É o fornecedor que vai transformar a tecnologia em produto que será utilizado”, resumiu Renault. Nesse caminho, a ANP poderá ajudar os pequenos a se certificarem para poderem entrar no mercado.

Magda Chambriard, vice-presidente do Conselho, aprovou as medidas e questionou: “É preciso ver como isso reverbera em prol da indústria brasileira, em parceria com as universidades, que não podem só atender demanda da Petrobras. A pluralidade de agentes demandantes é altamente benéfica”.

Na primeira parte da reunião, foi apresentado um panorama dos mercados de petróleo, gás natural e naval, com destaque para oportunidades já existentes, e aquelas que ainda virão, entre elas, a rodada de licitação de Excedentes de Cessão Onerosa, prevista para dezembro deste ano. “Isso vai permitir a continuidade de operações de campos que já estão em produção no estado do Rio”, acrescentou Magda. Das 16 novas unidades de produção previstas até 2025, 14 devem se destinar ao Rio, o que vai gerar bastante serviço e demanda por mão-de-obra. Outras encomendas envolvem os projetos da Marinha do Brasil.

@Divulgação @sinaval

Selo verde para destinação adequada de resíduos eletrônicos

Com um amplo portfólio de equipamentos, produtos e prestação de serviços industriais, o Grupo Voith é uma empresa de tecnologia,que atua em todo o mundo, e a preocupação da empresa com um assunto tão importante quanto a produção é a sustentabilidade. Tanto, que este foi o motivo da empresa receber o Selo Verde, conferido pela Coopermiti

Desde 2012, a companhia conta com uma parceria com a cooperativa de reciclagem de resíduo eletrônico, que recolhe máquinas, fios, equipamentos sem uso ou quebrados e garante o descarte correto dos materiais – que podem ser inseridos novamente na cadeia produtiva.

Entre 2019 e 2020, o Grupo Voith no Brasil descartou mais de 10 mil quilos de eletroeletrônicos inservíveis, e esta importante iniciativa, que impede que eletrônicos sejam expostos em aterros sanitários, ou armazenados de maneira incorreta, liberando substâncias tóxicas, e causando impacto ambiental, foi premiada.

“Essa iniciativa nos orgulha, pois, mostra que somos uma empresa que produz, alinhada com os conceitos de sustentabilidade. A redução da geração dos resíduos e a destinação adequada faz parte da forma de trabalho necessária, para chegarmos no patamar que queremos. E a parceria com a Coopermiti tem sido fundamental para o destino adequado de nosso resíduo eletrônico. Essas e outras ações fazem parte do compromisso da Voith, de desenvolvermos tecnologias sustentáveis para as gerações futuras. No caso do Grupo Voith, a preocupação com o meio ambiente faz parte da estratégia da empresa e, por isso, minimiza impactos ambientais, e contribui para a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, ao longo de toda a cadeia de valor. Por meio de parcerias, como a cooperativa Coopermiti, ficamos mais próximos do objetivo de criar gerações de produtos cada vez mais eficientes, sem descuidar da responsabilidade ambiental”, afirma Mauro Pires, Gerente de Garantia de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente do Grupo Voith.

Para outras empresas que buscam implementar uma política de descarte ecológico de eletroeletrônicos, a Coopermiti fornece o laudo de Destruição Segura de Dados, que elimina as chances de que as informações contidas em dispositivos de armazenamento possam ser recuperadas, evitando o acesso indevido ao conteúdo, além de poder agendar a retirada dos materiais, em São Paulo.

NE 100 foi revisada

A Recomendação NAMUR NE 100 foi revisada. Este documento difere da edição 30-09-2010, com as versões em alemão e inglês separadas; e, embora esta NE 100 seja uma versão totalmente revisada, a estrutura do texto e o conteúdo dos Anexos estão de acordo com a versão anterior. O texto foi redigido para fornecer orientação para a série de padrões IEC 61987, desenvolvida com base na versão NE 100 anterior .

A troca de dados do produto entre várias disciplinas técnicas e os sistemas de controle de processo associados é facilitada, e só pode ser automatizada quando as informações a serem trocadas e seu uso forem claramente definidos. Esta versão 3.2 da NE 100 dá uma contribuição importante para alcançar este objetivo.

Os dispositivos são especificados de acordo com suas propriedades. Essas propriedades são compiladas em listas de propriedades (LOPs), cada uma das quais descreve um tipo específico de dispositivo. A designação inequívoca e padronizada internacionalmente de propriedades facilita seu uso no contexto da Indústria 4.0; também oferece suporte à troca de dados, sob o conceito NOA (Namur Open Architecture).

Os LOPs da NE 100 permitem que usuários e fabricantes de dispositivos de controle de processo (dispositivos nas áreas de engenharia elétrica, tecnologia de automação e tecnologia de instrumentação e controle), não apenas troquem dados dentro de suas próprias empresas e com outras empresas, mas também possam apoiar o planejamento e processos de manutenção, ajudando a evitar decisões erradas e, assim, aumentando a disponibilidade de instalações e equipamentos. A qualidade excepcionalmente alta da documentação da planta, gerada com o uso da tecnologia LOP, aumenta ainda mais os níveis de disponibilidade.

Os LOPs têm como objetivo descrever os dispositivos de controle de processo e o ambiente em que serão instalados na planta. Eles foram preparados em colaboração entre fabricantes e usuários de dispositivos de controle de processo, e estão em conformidade com as normas internacionais que regem esse campo, como IEC 61360, ISO 13584 e IEC 61987-10. Os 110 LOPs na versão 3.2 cobrem toda a gama de tecnologia de medição de processo (para medições de pressão, vazão, densidade, nível e temperatura). Os atuadores também são totalmente cobertos. Para dispositivos de ajuste de sinal, existem 37 LOPs diferentes. O espectro de LOPs se estende a motores elétricos e painéis de baixa tensão, também. O trabalho está em andamento para incluir outras áreas, como tecnologia de análise de processos.

No fluxo de trabalho especificado em NE 100, os sistemas CAE desempenham um papel fundamental para usuários de equipamentos de controle de processo. Vários fornecedores de sistemas CAE, que são membros do PROLIST, estão promovendo ativamente o uso operacional de LOPs, incorporando a interface NE 100 em seus sistemas, ou irão fazê-lo.

As propriedades e listas de propriedades desenvolvidas para a série da norma IEC 61987 foram inseridas em um banco de dados eletrônico do IEC, o Common Data Dictionary (CDD), cujo conteúdo está disponível para download em inglês e alemão.

Com base nos resultados das atividades de padronização da IEC, a versão 2010 do NE 100 foi revisada, para que forneça orientação para a série da norma IEC 61987, bem como referências apropriadas.

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