Revista Condomínios - edição 51 by Editora Condominios

ABRIL DE 2015 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios

Editorial A Revista Condomínios traz na capa desta edição a bela, talen-

DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira

tosa e multifacetária Ivete Sangalo, que prepara uma turnê em

ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros

popular brasileira. Para quem gosta de Moda, Tatty Medeiros

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homenagem a Tim Maia - um dos maiores ícones da música continua apresentando as tendências do outono-inverno 2015. Vale a pena conferir! E não para por aí. A edição deste mês traz muitas outras reportagens especiais. Que tal conhecer

TIRAGEM 8.000 exemplares

um pouco mais a fundo os mitos e verdades sobre os supe-

PERIODICIDADE Mensal

vêm recorrendo aos coaches para mudar de emprego? Nossa

CIRCULAÇÃO Condomínios de Limeira e região

tra como os pais podem identificar problemas de saúde em

PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

ralimentos? Ou então descobrir por que muitos profissionais equipe de jornalismo preparou ainda uma matéria que moscrianças recém-nascidas. Para quem está pensando em reformar a casa, a dica é a matéria que mostra a nova aposta das indústrias cerâmicas: os pisos e revestimentos com texturas e estampas geométricas. Enfim, a edição deste mês está mais uma vez repleta de informações importantes para você que está sempre em busca de dicas para uma vida melhor. Tenha uma excelente leitura e até a próxima edição!

FSC Alessandro Rios

alessandro@revistacondominios.com

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

Kelly Rios

kelly@revistacondominios.com

ÍNDICE

24 Tecnologia Samsung tenta recuperar mercado com Galaxy S6

COLABORADORES

34 Saúde

20 Enrico Ferrari Ceneviz

Dietas radicais: por que elas fazem tanto mal ao organismo

21 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 28 Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos 29 Dra. Eliane Dibbern

46 Decoração

52 Rosângela Barbeitos

Fabricantes apostam no sucesso das texturas e extampas geométricas

62 Fabiana Massaro 69 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira

56 Bem-estar

74 Lucas Brum

Conheça os mitos e verdades sobre os superalimentos

75 Valter Garcia 84 Patrícia Milaré Lonardoni 86 Émerson Camargo

64 Capa

87 Andréa C. Bombonati Lopes

Ivete Sangalo fará turnê pelo Brasil com shows em homenagem a Tim Maia

91 Dr. Mauro Merci

90 Emprego Melhore seu desempenho transformando projetos complexos em tarefas simples

Capa

IVETE SANGALO Cantora e apresentadora Foto: ESTADÃO CONTEÚDO 11

EMPREGO Texto: Felipe Gutierrez | Fotos: Adriano Vizoni e Eduardo Anizelli/Folhapress

Profissionais recorrem a coaches para trocar de carreira

Hora de mudar Celiane Zonta, 34, prepara-se para, dentro de um ano, largar definitivamente a área na qual trabalhou durante os últimos oito anos, a de tecnologia da informação, e se tornar visagista (especialista em maquiagem e penteado). Há dois anos, ela se deu conta de que estava infeliz no seu emprego, mas não sabia o que queria fazer. Buscou, então, ajuda profissional: uma coach de carreira que a auxiliasse a decidir qual seria a sua segunda profissão.

Os coaches de carreira são contratados por profissionais que vão ser promovidos a posições de liderança, por quem quer melhorar seu desempenho no emprego e também por quem, como Zonta, está em busca de uma nova carreira, mas não sabe qual. Durante as sessões, eles tentam entender por que os

clientes estão insatisfeitos e, ao final, sugerem uma mudança, seja de emprego, seja de área de atuação. Para isso, lançam mão de algumas táticas. A coach que atuou com Zonta, Paula Dias (foto à esq.), conta que a primeira coisa que faz são perguntas como se o cliente está feliz, qual estilo de música gosta, como se enxerga em 5, 10 e 15 anos e o que espera da profissão. Depois disso, Zonta foi incumbida de levar um questionário a três amigas, ao marido, ao pai e ao irmão e entregam as respostas à coach. “Uma das perguntas que minhas amigas responderam era sobre as situações em que eu as havia ajudado. As três responderam a mesma coisa: que eu dava dicas sobre cabelo, roupas, maquiagem”. Zonta então decidiu começar a fazer cursos de beleza. Mas ela ainda trabalha no setor de TI, porque ganha mais dinheiro com isso, enquanto planeja seu próprio salão. O marido de Zonta, Thyago Ney Augusto, 37, passou pelo mesmo processo: em 2013, decidiu que não queria mais ser gerente de vendas. Após o aconselhamento, decidiu estudar psicologia e, em 2017, quando acabar seu curso, espera ser terapeuta.

A consultora de negócios Tânia Nogueira, 30, pensava em ter uma pousada - ideia rechaçada pela coach. “Com base no que eu havia dito, ela sugeriu que eu não tinha perfil para gerenciar problemas do cotidiano, como vencimento de contas”, relata. No fim, Tânia saiu da empresa e passou a ser consultora independente. Segundo ela, o coaching acelerou sua mudança de carreira. Muitas vezes, as sugestões de novas profissões são dadas pelos próprios coaches.

BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza/Agora | Ilustração: Folhapress

Na medida certa Gravidez exige cuidados específicos com a alimentação A mulher que está pensando em engravidar ou já está grávida precisar ter um cuidado extra com a alimentação. Aquela velha ideia de que grávida tem de “comer por dois” não existe mais com relação à quantidade de comida, mas ainda conta com relação à qualidade dos alimentos. São eles que vão garantir a saúde da mãe durante a gestação e do bebê. “Na gravidez é importante ter uma alimentação variada e equilibrada, que proporcione todos os nutrientes necessários para si e para o bebê”, diz Haládia Pessotti de Campos Simião, endocrinologista e nutróloga. Segundo ela, a alimentação deve ser rica em frutas, verduras e legumes variados. “Isso fornece todas as vitaminas e minerais necessários para a forma-

ção do bebê, como ácido fólico [vitamina B9], vitamina A, ferro, complexo B, zinco, selênio e magnésio”, enumera. “É importante que a futura mamãe saiba que essa dietadeve ser balanceada, rica em cereais integrais, legumes e frutas das mais diversas cores, sempre bem lavadas ou sem a casca, e leite”, afirma o ginecologista Gustavo Ventura Oliveira. Segundo ele, a palavra de ordem durante a gravidez é moderação, em todos os sentidos. “Portanto, eventualmente, a gestante pode comer chocolate ou até alguns alimentos fritos e doces, mas é preciso acompanhar o ganho de peso nas consultas de pré-natal, a medida da pressão arterial e o nível de açúcar no sangue”, afirma o médico. Ventura chama atenção para a higiene dos alimentos: cuidado com carnes cruas, malpassadas ou defumadas. “Elas podem ser foco de toxoplasmose ou salmonela, que causa infecção intestinal”, diz. Haládia chama atenção ainda para vícios que podem causar sérios danos ao bebê. “Elimine por completo o cigarro e bebida alcoólica”, diz.

FILHOS Texto: Bárbara Souza | Ilustração: Folhapress

Quando o desenvolvimento não vai bem Cada criança tem seu tempo, mas algumas características em comum podem ajudar a identificar doenças “O que mais preocupa os pais é se a criança anda ou não anda. Ela pode começar a andar com dez meses, mas pode andar com um ano e meio”, afirma o pediatra e neonatologista Jorge Huberman. “O que acontece é que as mães comparam”, afirma, para justificar por que tanta gente se incomoda com o fato de o filho não falar nada, enquanto o do vizinho já até consegue contar. Algumas condições básicas devem ser observadas desde os primeiros meses, como o fato de a criança não virar a cabeça ou olhos em direção à voz ou emitir sons. Outra observação é o desenvolvimento motor, que vai da cabeça para os pés: firma a cabeça aos três meses, senta aos seis meses, engatinha aos nove meses e anda com um ano. Entretanto, os médicos ressaltam que variações na aquisição e desenvolvimento entre crianças da mesma idade são frequentes e podem apenas ser características individuais. Outra dica dada pelos especialistas é que pais que levam os seus filhos periodicamente ao pediatra têm muito mais chance de descobrir logo cedo se a criança tem alguma problema em seu desenvolvimento. Estímulos Crianças aprendem com facilidade e, se estimuladas, têm muito mais chances de desenvolver suas habilidades. “Tente estimular seu filho o máximo que puder. Se ficar o dia inteiro vendo televisão, ele vai ficar parado, mesmo”, afirma Huberman. 18

ARTIGO

Segurança ao entrar no condomínio Com planejamento e uso dos equipamentos certos, é possível tornar mais seguro o acesso às garagens do condomínio

Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

A garagem, ou portão de veículos, costuma ser um dos maiores focos de preocupação quando se trata do quesito segurança em condomínios. Não é à toa que investir em mecanismos para diminuir os riscos se tornou pauta frequente em assembleias. Muitos condomínios recém entregues trocam a abertura dos portões de senha, ou controle remoto, pelo sistema de biometria. O mecanismo está entre os mais utilizados nos últimos anos. Outra solução interessante e sem grande investimento é a vaga de pânico. Trata-se de um espaço específico ao qual um morador que esteja sendo coagido possa estacionar – no caso de um bandido estar dentro do carro, por exemplo. Automaticamente, funcionários que estejam presentes na garagem – ou sensores – alertam a portaria de que algo está errado, porém, ao optar por essa função, é importante deixar claro aos moradores que

o uso só deve ser feito em casos de extrema necessidade. O uso da função pânico de forma errônea tira a credibilidade do mecanismo depois de um tempo. O uso desnecessário da vaga está sujeito à multa. Ao criar em assembleia a vaga de pânico, já pode ser estabelecido o pagamento de multa para usos que não contemplem a função da vaga. Uma atitude bem simples, porém a que moradores geralmente oferecem resistência, é a prática de baixar os vidros do veículo ao entrar na garagem para que o funcionário, a partir de fotos do sistema, ou até mesmo o reconhecimento pessoal, possa permitir, ou não, a entrada do veículo. Esta atitude funciona muito bem, mas vemos condôminos se negarem a esta boa prática. Nestes casos, também deve ser feita a aplicação de multas, mas claro com deliberação de assembleia. Apesar das breves informações acima, planejamento

é fundamental. Havendo planejamento, é possível montar uma estratégia eficiente e econômica. Antes de mais nada consulte um profissional habilitado em diagnosticar a melhor alternativa para cada empreendimento especificamente. • Para aumentar a segurança, é preciso que, além dos equipamentos adequados, haja treinamento constante; • Soluções simples podem ser adotadas como a Vaga de Pânico e a Obrigatoriedade de Abertura dos Vidros do Veículo; • É importante entrar em contato com empresas especializadas e comparar as opções existentes atualmente. Constantemente o mercado oferece novidades: • Os sistemas eletrônicos hoje disponíveis têm uma efetiva eficiência, mas a implantação deve ser planejada por profissional, direcionando o investimento corretamente.

SAÚDE BUCAL

Restauração em porcelana pura ou metalocerâmica Restoration in pure porcelain or porcelain fused to metal

Atualmente, a restauração dentária pode ser feita com dois tipos de material: porcelana pura ou metalocerâmica. Embora ambos restabeleçam a função mastigatória, a porcelana pura é mais moderna e apresenta aspecto estético mais agradável. Por outro lado, a metalocerâmica ainda é bastante utilizada, por apresentar um custo mais acessível. A principal diferença é sua parte interna em metal. Já as porcelanas puras não possuem o

Implante | Próteses Fixas | Próteses Móveis | Porcelana Pura Aparelhos para apneia e ronco Clareamento dental| Cirurgias Tratamento de ATM

interior em metal, permitindo mais transparência e translucidez às restaurações. Assim, ambas as soluções cumprem suas funções.

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Sa m G up a su er lax m ar y g l m S6 an er pa ça ca ra do

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TECNOLOGIA Texto: Bruno Romani | Ilustração: Folhapress

Depois de um ano em que viu seu lucro encolher 32%, a Samsung procura um recomeço. E o smartphone Galaxy S6, apresentado recentemente na feira Mobile World Congress, dá a impressão de que a empresa encontrou um bom caminho. E de que consegue brigar com o iPhone 6, da Apple. A companhia coreana finalmente tem um smartphone topo de linha com cara de topo de linha. O design do S5, uma evolução desastrosa do S3 e do S4, ficou para trás. O visual de “bandaid” do S5, cheio de furinhos na parte traseira, virou piada na internet. “Começamos do zero”, afirmou J. K. Shin, chefe da divisões de celulares da Samsung que balançou no cargo no final do ano passado. O plástico, característica comum nos telefones da empresa, foi substituído por alumínio nas bordas e vidro na traseira. As bordas lembram bastante as do iPhone 6. O Galaxy S6 foi apresentado junto com uma variação “Edge”, com vidro curvado nas duas laterais, que é mais bonito que a versão original. Vai custar mais caro também (o valor não está definido). O vidro curvado merece atenção principalmente por questões estéticas. Os recursos aplicados na tela ainda não empolgam. Um deles é bem específico: você atribui cinco cores diferentes aos seus cinco contatos favoritos.

Quando o telefone está com a tela para baixo e algum desses contatos faz uma ligação, a tela emite a cor correspondente à da pessoa. Para manter o visual, a Samsung tomou mais umas lições com a Apple: a bateria não é mais removível e não há mais entrada para cartão de memória. É um telefone vedado. Ou quase isso. O S6 perdeu justamente proteção contra água, o que deve decepcionar alguns fãs. Internamente, a Samsung dispensou a fabricante de chips Qualcomm e adotou um processador próprio - um movimento um tanto demorado para a companhia coreana, que, curiosamente, produz os chips do iPhone. O consumidor não sentirá diferença, embora a empresa diga que se trata de um processador 20% mais rápido. “Aprendemos com nossos erros”, afirmou Shinna apresentação do S6. Faltou, porém, um detalhe: mexer mais na interface que a companhia aplica no Android, ainda muito carregada e confusa. O menu de configurações, por exemplo, ainda mantém muitas opções, que podem confundir até quem usa o Android de outras companhias. A empresa diz que simplificou 40% da interface e adotou medidas como relacionar determinadas funções a cores, mas as mudanças não são fáceis de perceber.

Sergio´s Turismo lança sistema que facilita deslocamentos em roteiros internacionais

PUBLIEDITORIAL Fotos: Sergio´s Turismo

Viagem

tranquila Cristiane, Marina e Alexandro Masson durante viagem à Disney (EUA) pelo sistema Fly & Drive.

A empresa Sergio’s Turismo, localizada em Limeira, lançou, já há algum tempo, o programa de viagem Fly & Drive, que visa facilitar a vida de quem planeja conhecer destinos internacionais, como Orlando, nos Estados Unidos. É um estilo de viagem para cada familia de acordo com sua própria vontade, pelo qual a agência de viagens programa os principais parques, hotéis, restaurantes, lojas, shoppings, e o GPS de seu carro já vem preparado para que você desfrute sempre do melhor e com toda segurança e comodiade. “Podemos dizer que se trata de uma viagem personalizada”, explica Sérgio Roberto De Munno, diretor da Sergio’s Turismo. À esquerda, recordações da família MASSON, que usou e aprovou em janeiro de 2015 o programa “Fly & Drive”. Para mais informações, ligue 19 3446-8989.

Artigo

Diálogos impossíveis Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos - Médico Eu gostaria que a minha namorada se chamasse Gwyneth. Nome chique, diferente, quase impronunciável. E com ela eu estaria em Casablanca pedindo para o Sam tocar novamente “As time goes by”, naquele pianinho chinfrim no Rick’s Café. Dane-se a Ingrid Bergman, com seu olhar sensual. Eu estaria lá com a Gwyneth. O Brad uma vez me disse “- Eu já tive uma Gwyneth, e foi muito bom. Agora a Angie só quer saber de adotar filhos”. Fiquei com uma dúvida, teria sido a mesma Gwyneth? Ô vida dura. E se Brando, travestido de Corleone, me perguntasse no casamento de sua filha, o que

realmente eu desejasse ali, no meio de toda a reunião de família, eu responderia que só estava por causa da tarantela. Afinal, comprar briga na casa de mafiosos não seria uma boa ideia. “Você é um frouxo”, me disse Wayne. “John”, eu repliquei, “é fácil para você que tem a vida toda já ensaiada e pode retornar a cada fala, se errar. Para mim, é difícil, sou de família humilde e a cada erro corro o risco de sair da cena”. Aí me lembrei do meu amigo Jim. Ele costumava se apresentar como “- Bond, James Bond”. Que saco! Era igual me apresentar como “- Bastos, Luiz Bastos”. Prá que ficar repetindo? Parece

o papagaio do caco currupaco. De onde tirei isso mesmo? Sei lá. Jack Torrance me falou para ficar longe do quarto 237; e lógico, nem mesmo hospedar-me no Overlook Hotel. Afinal, aquele era um lugar para iluminados. E, por favor, nunca me distraia quando eu estiver escrevendo. Afinal, muito trabalho e pouca diversão fazem de Jack um bobão. “Toda essa conversa é muito supercalifragilisticexpialidoce”, e pronto, minha amiga Mary Poppins me ensinou a sair dessa situação difícil. Era justamente isso que eu tentava explicar para Leo, digo Jack, quando ele, na proa do Titanic, bradou em altas vo-

zes “- Eu sou o rei do mundo”. Muito embora, naquele momento, abraçado com a Kate, ele não pensasse em mais nada. “Cuidado”, replicou o gladiador Maximus, “- O que você faz nessa vida ecoa na eternidade!” Bobagem, pensei comigo mesmo. “- A vida é como uma caixa de chocolates, você nunca sabe o que vai encontrar, não é Forrest?” “- É isso mesmo”, ele me disse, contemplando uma pluma que insistia em pairar no ar, na frente do ponto de ônibus. “- Não gostou? Pede pra sair!” disse o Capitão Nascimento, meu amigo e guarda-costas. E “Yaba-daba-doo!” para quem não entendeu nada.

Dermatologia

Menopausa e cabelos Dra. Eliane Dibbern

A menopausa é um dos fatores intrínsecos do envelhecimento. Os hormônios têm importância em várias fases da nossa pele. Depois, dos 40 anos, a importância é ainda maior. Na menopausa, o hipoestrogenismo dessa fase (diminuição dos níveis de estrógeno), também é percebido na pele. Pois os receptores de estrógeno existentes na epiderme, derme e vasos sanguíneos são os responsáveis pelas alterações cutâneas: afinamento da pele, diminuição das fibras de colágeno, e redução do fluxo sanguíneo nos vasos

cutâneos. As alterações de cabelo são os primeiros sintomas sentidos por mulheres, no climatério e menopausa. Afeta pelo menos 50% das mulheres na menopausa. As alterações do cabelo durante a menopausa podem ocorrer de duas formas: queda de cabelo ou enfraquecimento (afinamento) dos cabelos. Em contrapartida, as alterações dos andrógenos/estrógenos levam a um aumento de pelos no rosto. Tratamentos: Seguir uma dieta alimentar equilibrada, privilegiando os alimentos

que aumentam o crescimento dos cabelos: carnes, legumes, abacate, ovos, iogurtes, nozes, uvas, soja, azeite. Utilizar shampoos e condicionadores específicos para cada tipo de cabelo. Evitar uso excessivo de secadores chapinhas, assim como muita química no cabelo. Se tiver excesso de peso, tentar emagrecer, uma vez que a gordura estimula a formação de andrógenos e queda de cabelo. Reposição hormonal, quando possível. Tratamentos dermatológicos para queda ou enfraquecimento dos cabelos.

CARROS Texto: Rodrigo Mora/Folhapress | Fotos: Divulgação

MAIS EQUIPADO E SEGURO Conheça as principais novidades do Honda City EXR 2016 De “lanterninha” na corrida dos sedãs médios atrás de um bom sistema multimídia (no caso dele, qualquer um que fosse), o Honda Civic passou a dono da opção mais completa no segmento. A novidade chega junto com o resgate da versão EXR 2.0 flex, vendida por R$ 88,4 mil. O relançamento da configuração topo de linha leva ao modelo controles de estabilidade e tração e direção elétrica com o recurso “Motion Adaptive Electric Power Ste-

ering”, que, traduzindo, enrijece a direção em caso de perda de trajetória numa curva, induzindo o condutor a virar o volante para o lado correto e realinhar o carro. Há também assistente de partida em rampa, que segura o carro antes do arranque. A versão intermediária LXR 2.0 (R$ 78,4 mil) recebeu os mesmos itens de segurança na linha 2016, mas não traz teto solar nem sistema multimídia. A opção LXS 1.8 flex (a partir de R$ 70,9 mil) não recebeu mudanças. Sem alterações mecânicas, o Civic tem na central multimídia com tela escamoteável de sete polegadas seu principal trunfo para manter-se atualizado diante do arquirrival Toyota Corolla, amplamente reconfigurado em maio do ano passado. Curiosamente, os modelos de ascendência asiática têm sistemas parecidos, sem qualquer sofisticação estética ou comandos intuitivos. No novo Civic, esses problemas foram resolvidos. Enquanto alguns sistemas exigem tempo e paciência para concluir o pareamento com o celular do motorista, essa tarefa ocorre de modo quase instantâneo no equipamento adotado pela Honda. Fornecido pela Garmin, o GPS é fácil de operar e traz um serviço similar ao do popular Waze,

que indica a condição do tráfego pelo trajeto selecionado. A diferença em relação ao aplicativo está na maneira como as informações chegam ao sistema: online no Waze e via rádio no Honda, o que dispensa conexão com a internet. Depois de estrear no Civic, a nova central multimídia seguirá para o HR-V, o utilitário compacto que será lançado no próximo mês.

SAÚDE Texto: Bárbara Souza | Ilustração: Folhapress

Dietas radicais Entenda porque elas fazem tanto mal à saúde; em muitos casos, podem levar a pessoa à anemia

Dietas radicais que cortam grupos de alimentos têm preocupado os médicos por causa de um problema colateral - a anemia. Segundo especialistas, quando são feitas sem acompanhamento essas dietas podem causar deficiências de vitaminas, minerais e proteínas. “Dietas radicais para perda de peso que

foi mal orientada, pode levar a carências de vitamina B12 e ferro”, afirma o hematologista Roberto Buessio, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. A nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu diz que o erro está em excluir grupos de alimentos. “Não existem alimentos proibidos, mas quantidades

que devem ser controladas. Tudo é uma questão de combinar, trocar ou substituir e não deixar de fora nenhum tipo de alimento”, ensina. A anemia pode não apresentar nenhum sintoma ou ser confundida com outros males, por causa das características dos sinais. Os mais comuns são fraqueza, fadiga, palidez cutânea, palpitações, falta de ar para esforços moderados. “E em casos mais avançados há piora desses sintomas, sonolência e até desmaios”, diz a hematologista Audrei Zeinad. Segundo ela, na população brasileira a deficiência de ferro é a principal causa de anemia de pacientes não internados, e mulheres em idade fértil, que sofrem perda sanguínea pela menstruação e crianças em fase de crescimento estão mais sujeitos à anemia. O diagnóstico da anemia é relativamente simples, feito por exames clínico (conversa com o médico) e de sangue. Há testes complementares, que medem a quantidade de ferro e vitamina B12, além dos que verificam se há alguma doença mais grave (leia abaixo). Descartadas doenças graves, o tratamento no caso de falta de vitaminas é feito com mudança de hábito alimentar e, em alguns casos, uso de medicação.

Prevenção e tratamento

Anemia pode ser sinal de doença grave A anemia não é considerada uma doença, mas sim um sintoma de alguma deficiência de vitaminas ou de um mal mais grave, como tumores e hemorragias. “O tratamento vai depender das causas, que pode seruma coisa simples, que é a adequação da rotina alimentar, até uma medida de alta complexidade, como um transplante de medula óssea”, explica o hematologista Roberto Buessio.

PALADAR Texto: Mariana Sewaybricker/Folhapress | Ilustração: Maurício de Souza | Foto: Divulgação

Além de saborosa, melancia proporciona inúmeros benefícios à saúde

Que delícia! Entre docinhos e petiscos, Magali, personagem comilona do desenhista Mauricio de Sousa, gostava mesmo era de melancia. Não por acaso, a fruta é uma das preferidas das crianças. Doce e suculenta, ela é composta, principalmente, por líquidos e possui um baixíssimo valor calórico (33 calorias a cada 100 gramas), fazendo sucesso também entre os adultos. Solange Leal Garcia, nutricionista supervisora do Hospital Santa Cruz de São Paulo, destaca ainda a quantidade presente na melancia de substâncias que protegem o organismo dos radicais livres, responsáveis por acelerar o envelhecimento e o aparecimento

de algumas doenças, os antioxidantes. “A riqueza em antioxidantes que possuem ação protetora em relação a doenças crônicas chama a atenção. Por exemplo, as vitaminas B5 e B6 contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico. Os carotenoides têm ação preventiva contra alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata, e também doenças oculares. Já o ferro atua na oxigenação, sendo fundamental para o transporte de oxigênio e a formação dos glóbulos vermelhos”, destaca Solange. Para Andrea Galdino Figueiredo, nutricionista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o fato de a

fruta ser rica em água é um fator positivo. “A melancia tem alto poder de hidratação, justamente, porque tem em sua composição 90% de água”, explica Andrea. Isso faz com que possa ser consumida por esportistas substituindo isotônicos vendidos comercialmente. De acordo com o médico nutrólogo Alfredo Daniel Landeau Bobadilla, a água da fruta traz ainda outros benefícios. “A melancia é um ótimo diurético, o que favorece o tratamento de pacientes renais, com hipertensão arterial, reumatismo e gota, pois diminui a concentração de ácido úrico no sangue. Ela ainda ajuda a melhorar a imunidade da pessoa e protege o estômago, diminuindo a acidez”, explica. Ao escolher a fruta no mercado, a dica dos especialistas é optar por uma melancia firme e livre de arranhões. “A melancia de boa qualidade, se for comprada inteira, deve ser rosa e sem manchas escuras, deve ser pesada em relação ao seu volume. Para saber se ela está madura, devemos bater com os nós dos dedos e se escutarmos um som mais abafado, ela está madura. Se o som sair mais metálico, é porque não está boa para o consumo ainda. Se for cortada, devemos escolher as que tiverem polpas mais vermelhas e brilhantes, além de firmes”, explica o médico nutrólogo Alfredo Daniel Landeau Bobadilla.

>> RECEITA

Drinque de melancia Ingredientes 1 e 1/2 xíc. (chá) de melancia picada 8 bolas médias de sorvete de limão 1 xícara (chá) de vinho espumante Modo de preparo Bata no liquidificador a melancia e o sorvete de limão até ficar homogêneo. Retire do liquidificador e junte o vinho espumante. Distribua em taças. Sirva em seguida. Crédito da receita: Kibon (www.kibon.com.br)

BELEZA Texto: Laís Oliveira | Ilustração: Folhapress

Você gosta de combinar a maquiagem com a roupa que está usando? Veja o que alguns especialistas dizem disso

Combinação perfeita Não é raro ver a atriz Lupita Nyong’o desfilar no tapete vermelho com a maquiagem na mesma cor que os lindos vestidos que ela usa. Elegante, a premiada atriz recebe palmas pela atuação e pela produção, mas será que as mulheres que não estão no mundo das celebridades também podem copiar a tendência? “Artistas ousam mais por estarem na mídia, mas quem gosta pode usar também”, aponta Hanna Ca-

rolina Kramolisck, professora da área de moda do Senac Penha. O “beauty artist” Thyago Mandu concorda. “Particularmente, não gosto dessa tendência, que é antiga. Quase não se vê mais. Mas vale o gosto e o perfil de cada pessoa”, diz. O ideal é que a mulher faça o teste em casa, analise o resultado e, se achar que fica legal, use sem medo de ser feliz. “Para tudo tem que ter estilo. É o

tipo de coisa que, se for usada apenas para ser fashion, pode ficar feio ou caricato”, opina Marcio Banfi, coordenador do curso de pós-graduação em “styling” da Faculdade Santa Marcelina. Um jeito de usar o estilo de Lupita de maneira mais certeira é variar na tonalidade. “Para ficar mais moderno, pode apostar em tons diferentes de uma mesma cor usada no ‘look’”, diz Hanna. Os especialistas ainda dizem que, na hora da maquiagem, o ideal é escolher uma área do rosto para caprichar na cor. Se forem os olhos, por exemplo, os lábios devem ficar neutros. “Para uma sombra mais vibrante, o blush não deve ser forte e é legal colocar um tom nude na boca”, indica Mandu.

BEM-ESTAR Texto: Bárbara Souza | Ilustração: Folhapress

Entenda de que forma os exercícios de impacto ajudam a fortalecer os ossos

SAÚDE DE

ferro Manter uma rotina de atividade física é a melhor forma de manter a saúde dos ossos, mesmo no caso de pessoas idosas.Segundo especialistas, a melhor forma de fortalecê-los são os exercícios de impacto, como a corrida e a musculação. Vale também apostar em esportes como futebol, vôlei ou basquete, que agem com a gravidade. Isso ocorre porque os ossos tendem a se adaptar à situação. Se os tendões e músculos estão mais fortes,

os ossos vão ‘acompanhá-los’ nesse processo. Esses exercícios também provocam uma série de processos químicos que fazem aumentar a resistência dos ossos e outros componentes do corpo. “Nosso corpo é mecanismo de adaptação constante. Se eu ficar sentado o dia todo, sentar para jantar, deitar para ler um livro, crio adaptações no corpo que fazem diminuir massa muscular, qualidade do tecido ósseo, aumentar a gordura”, afirma o médico funcional Fábio Cardoso, especialista em medicina preventiva. Segundo ele, o ideal é que o exercício físico seja feita feito cinco ou seis dias por semana, durante 50 minutos ou uma hora. “Isso gera adaptação para o

lado bom, de preservar a massa muscular e tornar tendão e ossos mais fortes. Não adianta só comer bem, tem que fazer atividade física para fazer essa adaptação”, afirma. Ter uma rotina de atividade física, garantem os médicos, pode ajudar até mesmo em casos de osteoporose (quando os ossos perdem os minerais, como o cálcio, e quebram com facilidade). Mas o fisioterapeuta Caio de Souza, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, faz um alerta: “Claro que com um educador físico, fisioterapeuta. Se começa a fazer atividade física do zero, tem que preparar a musculatura antes”. Segundo ele, isso evita fraturas por excessos e dores musculares.

DECORAÇÃO Texto: Anaïs Fernandes e Douglas Gavras/Folhapress | Fotos: Divulgação

TEXTURA

Fabricantes apostam no sucesso das texturas, relevos e estampas geométricas

Novos revestimentos Desenhos de dois, três, seis lados, multicoloridos ou em tons neutros. Os traços geométricos ganham terreno e devem se destacar como tema de revestimentos neste ano. As peças desse tipo deram o tom da feira Expo Revestir, realizada em São Paulo. O evento é uma vitrine de lançamentos para arquitetos, designers de interiores e construtores, e um laboratório para os fabricantes. Os produtos que caírem no gosto dos profissionais, em breve, deverão ganhar a linha de produção e decorar

projetos residenciais e comerciais. Em 2015, o mercado opta por reforçar algumas das tendências apresentadas em anos anteriores, como a dos porcelanatos e cerâmicas que imitam elementos naturais e produtos que exploram texturas e relevos. Na Portobello, os acabamentos com relevo transformam paredes lisas em superfícies tridimensionais. O jogo de ângulos também está presente em releituras de itens tradicionais, como os cobogós - os blocos vazados de origem no Nordeste.

PEDRA & RÚSTICO

Para atender ao consumidor que preza por revestimentos que remetem à natureza, os fabricantes oferecem alternativas imitando pedras, e que tomam, aos poucos, o lugar da madeira. Além das pedras naturais, essas reproduções fiéis ao original aumentam o leque de tonalidades à venda, como as que imitam mármores canadense e francês. Em marcas como a Portinari, há opções que misturam mármore e madeira em um mesmo produto, além de acabamentos de cerâmica que lembram o concreto, marca da arquitetura moderna. O leque de opções para quem quer construir ou reformar reflete o momento de expansão pelo qual passa a produção nacional de revestimentos cerâmi-

GEOMETRIA

cos. O setor cresceu cerca de 46% desde 2007, segundo a Anfacer (associação de fabricantes de cerâmica para revestimentos).

PUBLIEDITORIAL Fotos: Divulgação/Equus

Coleção de Inverno Equus As lojas Equus de Limeira e Piracicaba já receberam as novidades da Coleção Outono Inverno 2015. Cosmopolita e selvagem - essa é a mulher Equus do Inverno 2015, que faz da metrópole uma floresta urbana, onde estampas que remetem aos arranhas-céus e luzes de cidades como São Paulo, Los Angeles, Tóquio, NY, Johanesburgo, Londres e Dallas, se misturam aos bichos da estação que cobrem, protegem e dão sensualidade a ela. O jeanswear compõe o espírito urbano desta mulher e vem sensual, brincando com gêneros, como a dualidade da boyfriend, a cara das grandes cidades, e a feminilidade da flaire e skinny. Informações: 19 3443.4255 (Limeira) e 19 3413.6860 (Piracicaba).

Arquitetura

Revestimentos 3D Rosângela Barbeitos - Arquitetura & Interiores (Piracicaba SP) | Tel.: 19 3427.2596 | r.barbeitos@uol.com.br | www.robarbeitos.com.br

Aplicar um revestimento diferenciado em paredes já deixou de ser um tabu. Depois das pedras, texturas e porcelanatos, chegou a vez dos revestimentos em relevo, ou revestimentos 3D. O principal objetivo deste material é transformar as superfícies lisas em tridimensionais, criando um jogo de luz e sombra que darão ao ambiente um diferencial ousado e moderno. Sua utilização é bastante eclética: pode ser aplicado em residências, espaços comerciais, áreas externas, fachadas etc. Tudo vai depender do efeito desejado e da composição do revestimento. A ideia é quebrar a monotonia do ambiente que ganha novos ares a cada mudança na iluminação, seja ela natural ou artificial, já que a cada hora do dia haverá um novo jogo de sombras que pode

ressaltar volumes e formas. Muito importante é escolher um profissional capacitado para aplicação e conhecer as características do material e sua área de aplicação, principalmente quando for utilizado em áreas externas ou descobertas. Uma luminária com foco direcionado vai valorizar o relevo e ressaltar ainda mais a textura dando um toque final neste cenário personalizado.

Moda

Fashion

Tatty Medeiros tatty@tattymedeiros.com face Tatty Medeiros www.tattymedeiros.com

Inverno 2015 Já fizemos um resumão com o ranking de tendências do inverno 15, agora é a hora das novidades. E aí, o que está rolando no mundo da moda, nessa estação mais fria e cheia de estilo? Nós trouxemos pra você… Enjoy!

ACESSORIZE- SE Os acessórios de cabelo, tiaras e headbands desfilaram nas passarelas internacionais e mostraram para os quatro cantos do mundo que essa tendência veio para ficar. Desfile Dolce&Gabbana – inv 16.

CONFORTO FASHION Tênis, sneaker e sapatos sem salto viram febre entre as mais fashionistas. E, neste inverno, aparecem estampados e cheios de estilo | Street Style em Pari e desfile Chanel.

SEXY FALL Botas de cano longo aparecem há algumas temporadas e, neste inverno, ganham centímetros a mais e são chamadas de over over the knee. Além de alongar a silhueta, dão força e poder ao look. Bota: Luiza Barcelos.

Os chapéus com abas largas, tecidos de inverno, como o feltro, e cores neutras dão um up na produção, e deixam a temporada clássica e bohemia | foto Claúdio Ferraz.

TRENDY Macacão curto ou longo, para elas e para eles, vem com tudo nesse inverno. Use e abuse no jeans e viva a nova temporada com muito street style | desfile Ellus.

Inspirada no fetichismo do couro, a Yves Saint Laurent lança uma coleção com quatro cores de batom. Sofisticada e com atitude. Esses vão para a lista de desejos, já!

HI-TECH A Apple lançou no último mês uma linha de relógios que traz, além de toda a tecnologia já conhecida da marca, uma roupagem moderna e pra lá de valiosa. Alguns modelos são banhados a ouro, e saem pela baguatela de 10 mil dólares.

BEM-ESTAR Texto: Juliana Vines | Ilustração: Folhapress

Nem tão poderosos ‘Superalimentos’ não fazem milagre: seus benefícios não são unânimes, e há opções mais baratas para substituí-los Emagrecer, controlar o colesterol, melhorar a memória, diminuir o risco de doenças cardiovasculares e câncer. Parece lista de desejos de Ano-Novo, mas são algumas das funções atribuídas a “superalimentos” como frutas vermelhas, cacau, castanha-do-Pará, quinoa e os queridinhos da vez goji berry e chia. A moda é embalada pelo marketing dos produtos, que por sua vez se alimenta de resultados de pesquisas. Mas, apesar dos estudos, os superpoderes desses alimentos estão longe de ser unanimidade. “É mais criação do marketing do que da ciência”, diz a nutricionista Manuela Dolinsky. Mas nem tudo é exagero nas propriedades dos “superalimentos”. De fato, açaí e outras frutas vermelhas são boas fontes de compostos bioativos, substâncias com diversas funções, mas popularizadas pelo poder antioxidante. O organismo humano produz radicais livres o tempo todo. Quando há um desequilíbrio entre a produção e a “captura” de radicais livres, os elétrons a mais podem afetar as células, causando envelhecimento mais rápido e desenvolvimento de câncer e de outras doenças crônicas, de acordo com Faller. “O problema é que não conseguimos mensurar quanto antioxidante a pessoa precisa ingerir para se livrar dos riscos”, afirma. Uma xícara de goji berry, por exemplo, seria pouco para conseguir o

efeito proclamado pelos estudos, calcula o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. Também não se sabe até que ponto a forma de consumo interfere no efeito. No caso do açaí, a perda de nutrientes da fruta in natura para a versão em polpa congelada é muito grande, diz Dolinksy. Além disso, afirma a especialista, é perfeitamente possível substituir “superalimentos” por versões nacionais, mais baratas. A jabuticaba e o morango, por exemplo, têm as mesmas propriedades das frutas vermelhas da moda. A aveia é um bom substituto para a quinoa, porque também faz parte do grupo dos cereais, tem alta concentração de fibra solúvel e seu consumo é associado à redução dos lipídeos no sangue. Por fim, a linhaça pode ser alternativa para a semente de chia. Ambas são ricas em ômega 3, e a linhaça é bem mais barata: 250 gramas de chia custam, em média, R$ 25, cinco vezes mais que a linhaça. Para a nutricionista Ana Beatriz Baptistella, da VP Consultoria, a receita de uma alimentação rica continua sendo variar o cardápio, com alimentos de todas as cores. “Não é preciso comer alimentos exóticos para ser saudável. Toda fruta e verdura tem vitaminas e antioxidantes. Não adianta comer chia e continuar indo ao fast food.”

HOMEM Texto: Gabriela Malta | Foto: Fábio Braga/Folhapress

Barba, bigode e coque

Saiba mais sobre o visual que está fazendo a cabeça de muitos homens Penteado tradicionalmente usado pelas mulheres, os coques agora conquistaram as cabeças masculinas. Ele surge como resultado de duas tendências de moda diferentes: o visual “lumberman”, lenhador, popular nos Estados Unidos; e o estilo “grown up”, algo como “deixei meu cabelo crescer”, que vem com força da Europa. O barbeiro Anderson Napoles explica que muitos dos coques nasceram de um corte ainda bastante popular entre os homens: cabelo com a lateral mais baixa, ou até raspada, e com o topo da cabeça mais comprido, ajeitado com pomada e usado normalmente para trás. Esse cabelo foi ficando cada vez maior e o pessoal foi prendendo, para que não atrapalhasse.

A contribuição lenhadora para o visual está na barba, que quase sempre acompanha o coque. “É a solução para o homem que quer usar o coque e manter a aparência rústica, que está na moda”, diz Daniel Carvalho, hairstylist do Retrô Hair. A barba ainda ameniza, segundo o professor de história da arte e história da moda da Faculdade Santa Marcelina João Braga, um possível olhar preconceituoso para o coque, inserindo um código visual de masculinidade. A popularização do penteado, segundo Braga, procede com a realidade do nosso tempo. “A moda passou a ser completamente descontraída, e as pessoas estão menos preocupadas em relação ao gênero”, diz.

Cuidados “Sou eu quem corto meu cabelo, então a decisão de deixar crescer para usar o coque não foi difícil. Até me poupou trabalho”, conta Guilherme Nunes (foto), 25, que usa coque há aproximadamente cinco meses. Ele diz que, mesmo trabalhando em um ambiente formal - Guilherme é bancário -, nunca pediram a ele que mudasse o penteado. Rodrigo Fernandes, 21, projetista, não encontrou a mesma compreensão. “Nunca me disseram, mas você sente nos olhares meio tortos e nos comentários mais ácidos - mas essa reação é com tudo que é diferente, como piercing, tatuagem.” Ele, porém, não se importa. “A partir do momento que a empresa começar a me julgar pela minha aparência e não pelo meu trabalho, não vou querer ficar mais lá.” O visual pode até remeter a uma ideia rústica, de zero vaidade, mas, na verdade exige atenção de seus adeptos. “As mulheres vêm se arrumando para parecerem completamente naturais, mas se você dissecar isso, vai ver que tem um monte de produto ali. Com os homens é a mesma coisa”, diz Daniel. O profissional recomenda o corte nas pontas a cada 30 dias, para manutenção e uso de xampus e condicionadores hidratantes. A barba também exige

manutenção. Alex Pires, do Retrô Hair, aconselha uma visita quinzenal ao barbeiro para aparar os fios mais rebeldes e o uso de condicionador nos pelos do rosto. Além disso, ele recomenda a secagem com secador, com o ar direcionado para baixo, para que a barba fique alinhada.

PUBLIEDITORIAL Fotos: Divulgação/Equus

Dr. Anibal lança seu segundo livro O médico psiquiatra Anibal Olivan Filho realizou, na noite de 5 de março, no Pátio Limeira Shopping, o lançamento de seu 2º livro: “Crônicas para Viver Melhor”. “Esta obra se baseia nas experiências de mais de três décadas atendendo pessoas, seres humanos, como todos nós, com seus problemas, dificuldades e sofrimentos”, relata o médico. Segundo ele, os textos são orientações, pensamentos e reflexões que tentam apontar, sem pretensões, caminhos para uma trajetória de vida com harmonia, felicidade e paz. O livro está à venda nas livrarias de Limeira. Informações: 19 3442.7986.

Designer de Interiores

Crochê na decoração Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | 9-9706.8232 | Limeira SP

Impossível olhar uma peça feita de

assentos de cadeiras, poltronas, almo-

crochê e não remeter o pensamento às

fadas, mantas, colchas, cortinas, deta-

coisas da vovó ou de uma tia querida, e

lhes em vários acessórios, como cúpu-

consequentemente trazer recordações

las de abajures e luminárias, capas de

de família, da infância, enfim, épocas

porta-lápis, porta-retratos etc. Oferece

marcantes em nossa vida...

um imenso leque de cores e exibe tra-

As tramas desses trabalhos feitos

ços românticos e personalizados, capa-

a mão, como o crochê e o tricô, sim-

zes de conceder um toque de charme

plesmente invadiram a moda das rou-

no visual de cada ambiente da casa.

pas e acessórios já há algum tempo,

Não há uma regra exata para de-

alcançado com essas peças com certe-

mas agora esse valioso trabalho tomou

corar com crochê, na verdade o senso

za é o ambiente aconchegante. Artesa-

proporção na decoração e com grande

criativo rege a confecção dos traba-

nato é algo que personifica e valoriza

estilo. Permite uma gama enorme de

lhos, isso envolve a identidade do pro-

qualquer espaço, além do valor cultu-

opções como revestimentos de pufes,

jeto, qual o estilo desejado? O efeito

ral que marca as gerações.

CAPA Texto: Emanuel Bomfim/AE | Foto: Leo Aversa/Divulgação/AE

Chame o síndico!

Ivete Sangalo e Criolo realizam turnê em homenagem a Tim Maia

A banda que acompanhará a turnê será formada por 14 músicos

Criolo, Ivete Sangalo e Tim Maia

Passada a cinebiografia e a contestada versão que foi ao ar na Rede Globo, Tim Maia voltará a ser homenageado. Desta vez, nos palcos. O projeto Nivea Viva, em sua quarta edição, recorreu ao poderoso cartel de hits do Síndico para sustentar mais um tributo a figurões da música brasileira. Elis Regina, por Maria Rita (2012), e Tom Jobim, por Vanessa da Mata (2013), foram os primeiros contemplados pela empresa de cosméticos. Ano passado, numa mudança de eixo conceitual, o samba, como gênero, foi quem recebeu as honrarias. O formato adotado até agora se mantém intacto, com shows gratuitos realizados em algumas capitais do País - a novidade neste ano é a inclusão de Fortaleza na turnê, além de Porto Alegre, Recife, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A missão de encarar o repertório soul de Tim caberá ao rapper Criolo e a cantora Ivete Sangalo, com direção musical de Daniel Ganjaman - um dos responsáveis por repaginar a carreira de Criolo a partir do Nó Na Orelha (2011). “É que o povo não vai lá em casa, nos saraus... Isso é muito forte em minha vida. A minha forma de interpretar vem dessa vertente: o samba, a soul music, os funks dos anos 70. Eu ouvi muito. Até hoje eu ouço. Eu estou muito em casa”, afirmou a intérprete baiana, um dos maiores nomes do axé. Mais sucinto em suas observações, Criolo pregou respeito à obra do soulman brasileiro, em coletiva de imprensa realizada recentemente, em res64

taurante na zona oeste de SP. “O desafio é como não diminuir a força que essas canções já têm”, declarou. Segundo Ganjaman, o show fatalmente irá passear pelos clássicos de Tim, numa dinâmica com performances solo e em dueto de Ivete e Criolo. “Uma parte da fase Racional também será contemplada”, avisou. Bases pré-gravadas, samples e efeitos, recursos muito presentes no rap, devem ser utilizados, mas em segundo plano, detalha o produtor. “A estrutura é a banda. Isso era muito Tim Maia”.

Datas dos shows Porto Alegre (12 de abril) Recife (26 de abril) Salvador (24 de maio) Fortaleza (31 de maio) Brasília (14 de junho) Rio de Janeiro (21 de junho) São Paulo (28 de junho)

ARTIGO

Epidemia Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Segundo a definição, “doença que numa localidade, ou região, ataca simultaneamente muitas pessoas”. Portanto, a nossa cidade se encaixa perfeitamente nessa definição, o que realmente é apavorante. Uma epidemia ocorre quando os cuidados de prevenção ou não foram realizados ou falharam, levando a uma situação de total descontrole, principalmente quando o agente é um mosquito que se multiplica rapidamente e as condições para isso são altamente favoráveis. Refletindo uma saúde pública abandonada e decadente. Aliás, um país onde a prevenção parece esquecida em função de interesses políticos, onde a corrupção impera e as CPIs se multiplicam, a população sofre as consequências pagando muitas vezes com

a vida por tanto descaso. Sinto muito por tudo isto, mas é bom que fique claro que nenhum hospital ou serviço de saúde deste país infeliz e sem dono está preparado para enfrentar situações de epidemia, porque sempre acreditamos que somos um país tropical maravilhoso, abençoado, acima do bem e do mal e que essas coisas só acontecem com povos menos privilegiados. Quanta ilusão e quanta ignorância!! A principal prova de que estamos afundando nesta lama toda que vem se produzindo nos últimos anos não é só a volta da inflação e a queda da qualidade de vida, mas principalmente o tão falado caos na saúde que vem como prioridade em todas as promessas de campanha e, como nunca

se toma uma atitude eficaz, a piora é inevitável. Doenças erradicadas há muitos anos sem a tecnologia hoje existente voltam a atacar a população totalmente desprevenida e desprotegida, aterrorizando as pessoas que não sabem quando e para onde correr, com hospitais abarrotados e postos de saúde sem recursos, onde trabalham médicos também apavorados e sem estrutura para situações tão graves. Sim, é exatamente isso o que está acontecendo e eu me pergunto: - Como chegamos tão baixo? Por quanto tempo conseguiremos atender e tranquilizar pessoas desesperadas se estamos também perdidos e cheios de angústias porque não conseguimos vislumbrar a famosa luz no fim do túnel? Sempre falo de esperanças, mas

chegamos a um ponto sem elas. Onde estão os famosos fumacês que eliminam o mosquito adulto e que, na década de 90, foram usados e depois esquecidos, ou melhor, ficaram perdidos em mais uma CPI por problemas na contratação da empresa que os faria? Como justificar vidas perdidas por uma doença infecciosa evitável não ainda por vacinas, mas por ações efetivas de saúde pública? Não tenho as respostas, mas passaria horas questionando o porquê deste caos. Sinto muito por todos nós que estamos vivendo este momento, e por todas as incertezas que temos em relação ao que ainda virá, porque não creio que estejamos no fim desta trágica história. Que Deus nos proteja. AMÉM.

TURISMO Texto: Ana Krepp/Folhapress | Fotos: Angelo Pettinati/Edevilson Arneiro/Letícia Moreira

Ainda incipiente no Brasil, turismo ufológico atrai interessados a locais como Peruíbe (SP) e ilha de Páscoa (Chile)

Varginha (Minas Gerais)

ALÔ, ALÔ, MARCIANO! Se você tem medo de ser abduzido por extraterrestres, nem cogite passar as férias em Peruíbe (a 135 km de São Paulo). O que pode parecer uma inocente praia do litoral sul de São Paulo é, atualmente, uma das cidades com o maior número de registros de atividade extraterrestre no Brasil, segundo o ufologista Wallacy Albino, funcionário da Prefeitura de Guarujá (SP) e outros entusiastas que participam de fóruns so-

bre o tema. Não há nenhum registro oficial sobre isso. Mas, se você for do tipo que topa visitar uma espaçonave, pode se juntar aos grupos que vão ao município em busca de experiências ufológicas. São passeios organizados aos sábados, apenas quando há interessados, em turmas que podem variar entre cinco e 30 pessoas. Desde 2008, quando moradores avistaram um ob-

Discoporto: atração de Barra do Garças

jeto vermelho no céu e no dia seguinte encontraram uma marca de 14 metros de diâmetro em um matagal, a cidade entrou na rota do chamado turismo ufológico. São Tomé das Letras e Varginha, em Minas Gerais, Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul, ilha dos Colares, no Pará, as chapadas na Bahia e em Goiás, a serra das Belezas, no Rio de Janeiro, e Barra do Garças, em Mato Grosso, também são pontos turísticos para quem quer estar em locais de contato, avistamento ou pouso de objetos não identificados, segundo os ufólogos ouvidos pela Folha. Ainda incipiente no Brasil, aqui não há agências

Nas ruínas do Abarebebê, moradores relatam terem visto óvnis

especializadas nesse tipo de turismo. Nos Estados Unidos, porém, o mercado é mais organizado. Em Roswell, no Novo México, por exemplo, há agências, restaurantes e roteiros para visitar a região - onde há quem acredite que ali caiu um óvni em 1947. Mas há iniciativas brasileiras isoladas para oferecer o serviço embutido em outros pacotes regulares. A Terra Inca é exemplo disso. Especializada no que batizou de “turismo de mistério”, promove viagens a lugares como Machu Picchu, no Peru, ilha de Páscoa, no Chile, e Stonehenge, na Inglaterra, durante as quais fenômenos costumam ser citados.

ARTIGO

NOVA SÉRIE DE TINA FEY É DESTAQUE DO NETFLIX Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura Negada pela NBC, a nova comédia de Tina Fey encontrou seu lar no Netflix. O serviço de streaming já virou morada de diversas séries inéditas e exclusivas de excelente qualidade (House of Cards e Orange is the New Black, por exemplo) e apesar de contrária à vontade da atriz e roteirista (ela queria sua série em rede aberta), acabou por acatar a decisão da emissora. Unbreakable Kimmy Schimidt traz muito do humor inteligente e perspicaz de 30 Rock, criado por Tina Fey e Robert Carlock, mas não tem a humorista como protagonista. Fay dá espaço a Ellie Kemper, que vive a Kimmy do título. Bem humorada e persistente como a personagem de Tina Fey em 30 Rock, Kimmy ficou trancada em um porão por quinze anos junto a outras três mulheres após ter caído

na lábia de um fanático religioso. Um aperitivo generoso para os roteiristas deslancharem inúmeros personagens e ganchos no roteiro com os preconceitos cotidianos da década, enquanto criam piadas instantâneas com a dificuldade de Kimmy em lidar com o mundo moderno e a tecnologia atual (ela não viu o tocador de mp3 surgir, nem Michael Jackson e Whitney Houston morrerem, o que rende piadas hilárias). Pra qualquer telespectador que já tenha tido contato com 30 Rock, Unbreakable segue a mesma doutrina: o humor é áspero, afiado e não se explica. As cenas não criam escadas entre os personagens, preparando um episódio todo para uma piada chave que vai ser o clímax. A graça surge quando menos se espera e a razão pode não estar no mesmo momento para todos. É um

humor que flerta bastante com conceitos preconceituosos clichês (loira burra rica, amigo gay negro e gordo, idosa viúva reacionária e de índole duvidosa), mas muito bem escrito a ponto de saber rir de si mesmo sem ofender ninguém. São 13 episódios curtos, que voam em uma maratona no sofá. Ao término, você corre o risco de se pegar querendo saber quando vai ao ar a próxima temporada.

Artigo

Por que a maioria das lojas virtuais não vende o que se espera? Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

Muitas pessoas me fazem a seguinte pergunta: “se eu abrir uma loja na internet, poderei ganhar dinheiro sem trabalhar?” A minha resposta é sempre a mesma: “NÃO!!!”. Não são poucos os que ainda acreditam que, montando uma loja virtual, ficarão sentados em frente ao computador apenas contabilizando os lucros dos muitos pedidos que irão chegar todos os dias. Acredite em mim; vender pela internet é muito difícil e isso se dá por vários motivos. Irei enumerar os quais considero principais: 1° - Motivação errada - A não ser que

você seja apaixonado pelo que deseja fazer, nem inicie um projeto na web. Você gastará muita energia e irá se frustrar. 2° - Os concorrentes estão muito bem preparados – Na web você não irá concorrer apenas com os lojistas locais, aqueles que são iguais ou piores que você. Na internet, os gigantes estão a um click de distância e eles estão muito bem preparados para atuar com preços agressivos e tecnologia de ponta. 3° - Você tem que se atualizar – Você gosta de estudar? Gosta de adquirir novos conhecimentos? Sabe trabalhar

em equipe e delegar funções? Se uma de suas respostas foi “não”, você não tem perfil para trabalhar ou ser proprietário de uma Loja Virtual. Costumo dizer que para destacar-se como empreendedor de loja física, você tem que ser muito bom no que faz, mas para se destacar na internet, você tem que trabalhar sempre em nível de excelência. A internet é ambiente pra quem é muito forte. Na próxima edição, apresentarei algumas dicas para quem quer se dar bem com as possibilidades de negócios que a web oferece.

TURISMO Texto: Felipe Souza | Ilustração: Folhapress

Loucos por

O silêncio na estrada de terra é subitamente quebrado pelo mugido de quase 50 vacas no meio da via. É preciso sair do carro e bater palmas para que abram passagem. A estrada quase não tem sinalização, exceto algumas placas artesanais. Abastecer? Ao longo de 30 quilômetros, a única opção é recorrer a moradores que vendem gasolina à beira da estrada. Em um roteiro de 24 dias (e 4.500 km) de São Paulo à Bahia, que atravessou cinco Estados, podem surgir episódios inesperados como esses. A viagem começou dois meses antes, com a escolha das cidades, a reserva de hotéis e a revisão do carro. Roteiros assim, estilo “road trip”, não têm o conforto de um pacote tradicional vendido por agências, mas personalizar os trajetos, sem seguir o caminho óbvio, pode transformar o conforto menor em prazer maior. Permite que em um dia você faça stand-up paddle em Itacaré, no litoral sul da Bahia. No outro, nade em uma cachoeira em Ituberá (BA) e, 135 km depois, aproveite piscinas naturais em Morro de São Paulo. Mais dois dias e as igrejas do Pelourinho, em Salvador, estão à sua frente. O melhor: permite tudo isso a preços razoáveis. Um pacote aéreo de São Paulo a Salvador ida e volta, com dez dias de hospedagem, por exemplo, custa cerca de R$ 2.400, por pessoa. Para esta reportagem, foram gastos R$ 3.700, incluindo pedágios, gasolina, diárias e refeições - para uma pessoa e para mais que o dobro do tempo. Mas o que levar? Como escolher os destinos? Quais cuidados são essenciais? Na bagagem - foram duas malas grandes e quatro menores para um casal -, um dos principais itens são mapas (em papel). Se o itinerário for basicamente pelo litoral, roupas são poucas. Mas exagere na quantidade de protetor solar. O ideal é estipular uma quantidade de quilômetros máxima a ser percorrida por dia e não querer parar em todas as praias bonitas por que passar - são incontáveis. Também é “essencial levar dinheiro em espécie para urgências, como pneu furado, porque muitos locais não têm sequer uma máquina para cartão”, diz Emerson Pereira Escossas, 30, que faz viagens do tipo há mais de dez anos.

aventura 76

Dia Internacional da Mulher

CIRCUITO FUNCIONAL FORTALEZA DA MULHER Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, no dia 7 de março, a Bio Ritmo Limeira reuniu as alunas em uma atividade eletrizante. A academia preparou um desafio de resistência para as mulheres superarem e testarem seus limites, tudo em nome da saúde e do bem-estar. O clima estava agradável e o evento foi um sucesso. O tema escolhido para o circuito funcional foi Fortaleza da Mulher, onde elas participaram de três atividades diferentes por 1 hora e 30 minutos, sem parar. A primeira atividade foi uma Aula Especial de Zumba, com coreografias fáceis e divertidas - a modalidade mistura diversos ritmos e promove alto gasto calórico. O que chama a atenção é que essa aula, além de fácil, mistura uma série de ritmos latinos e internacionais. Os movimentos rápidos e lentos foram elaborados para qualquer pessoa entrar na dança e não é preciso saber dançar, basta seguir a professora e se divertir muito. Seguindo a linha das atividades e embaladas por músicas animadas, o Body Attack foi a segunda atividade na sequência - é uma aula que combina movimentos derivados de diversos esportes. Durante a aula, a aluna tem a possibilidade de se sentir como uma atleta em treinamento, o que faz com que ocorra maior gasto calórico favorecendo o emagrecimento. Para garantir o encerramento com chave de ouro, o grande desafio foi o treinamento coletivo funcional no Synrgy360 desenvolvido pela Bio Ritmo Limeira. Esse treinamento, com duração de 45”, pode gastar até 1.000 calorias, sem ver o tempo passar. Depois de 1 hora e 30 minutos de atividades, as mulheres saíram da academia com o dever cumprido. Queimaram muitas calorias, divertiram-se enquanto se exercitavam, fizeram treinamentos para tonificar, modelar o corpo, aumentar o condicionamento físico, resistência, coordenação motora, agilidade, força e cardiovascular.

A Bio Ritmo Limeira não poderia fazer menos que isso, promover saúde e preparo físico para um dia tão especial só para elas. No encerramento, teve alimentação e suco natural. Também foram distribuídos brindes e cosméticos da Mary Kay pela Roberta Borges e um “voucher” no valor de R$ 100,00 para comprar na Patilu Fashion Fit, loja de roupas fitness localizada dentro da Academia Bio Ritmo Unidade Limeira. Nesse dia tão especial, as mulheres tiveram diversão e treino garantido!

TELEVISÃO

Domingos Montagner e Débora Bloch

Texto: Geraldo Bessa/TV Press | Fotos: Divulgação/AE

Ao seu modo, Gilberto Braga entrelaça ambição e classes sociais em “Babilônia”

O sol nasce para todos Gilberto Braga tem um texto muito peculiar. Ele é conhecido pelos diálogos longos, fortes e rascantes, a abordagem irônica e política sobre a sociedade – principalmente sobre a parcela mais abastada. E, sobretudo, pela criação de grandes figuras femininas. O estilo talhado ao longo de quatro décadas de televisão virou uma espécie de “grife”. Sendo assim, o público exige e espera sempre o melhor do autor. De olho na fama que construiu, Gilberto entrega em “Babilônia” o melhor de seu universo, aliado a boas doses

de novidades. “Cada autor tem um jeito de escrever. Sei que tenho o meu, mas não quero parar no tempo. Surpreender o público ainda é a parte mais complexa e gostosa do trabalho. Assim como em outras tramas minhas, a ambição move todos os personagens. O que muda é o jeito de contar”, entrega ele, que divide a autoria com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. A trama de “Babilônia” entrelaça as histórias de Beatriz, Inês e Regina, protagonistas de Gloria Pires, Adriana Esteves e Camila Pitanga, respectivamente.

O trio evidencia também Adriana Esteves, Camila Pitanga e as relações entre classes Gloria Pires sociais distintas que se encontram no microcosmo do bairro do Leme, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro. “A escolha da região foi contundente para o desenvolvimento da história. Lá, temos a orla, onde mora a Beatriz e o núcleo rico, o meio do bairro, onde está Inês e a representação da classe média, e o Morro da Babilônia, que se relaciona com a região de forma pulsante e deu nome à novela”, analisa Ricardo Linhares. Em tempos de elencos cada vez menores, “Babilônia” sinaliza uma volta ao passado e trabalha com mais de 60 atores em sua trama. “Se tem história para contar, não importa muito o tamanho do elenco. Acho que estamos trabalhando bem todos os núcleos e vamos estrear com uma frente de cerca de 25 capítulos”, conta Dennis. As gravações começaram pelas tradicionais viagens para fora do país. Em meados de novembro do ano passado, o diretor e cerca de 20 membros da equipe foram para Dubai, nos Emirados

Árabes. Em seguida, 40 pessoas da equipe foram escaladas para as gravações em Paris, na França. A grande preocupação da equipe de direção foi fugir de pontos turísticos e lugares óbvios das duas cidades. De volta ao Rio de Janeiro, a equipe trabalha com seis equipes de gravação desde o início do ano. Para dar um ar mais real às sequências, a direção preferiu gravar em pleno bairro do Leme boa parte das cenas, mas não contava com o forte calor do verão carioca. “A gente passou a gravar de manhã bem cedo para evitar se expor ao sol do meio-dia”, conta Camila Pitanga. Na Central Globo de Produção, além das cenas de estúdio, duas cidades cenográficas que remetem a partes do bairro foram construídas. “Adotamos um conceito mais naturalista, com dimensões reais, para não perder um link entre a cenografia e as locações. Retratar um lugar que realmente existe sempre requer muito cuidado. O público não é bobo”, explica o renomado cenógrafo Mario Monteiro.

Nutrição

Nutrição e imunidade Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br Quem não se alimenta bem, tem redução da imunidade. A nutrição desempenha papel importante na imunidade, pois as reações do sistema imunológico também necessitam de energia e de vários nutrientes para a formação de células e outras substâncias envolvidas no sistema de defesa do organismo. Para cuidar da imunidade, o primeiro passo é cuidar do intestino. Para isso: PROBIÓTICOS: são microrganismos vivos com ação benéfica à saúde, tendo importante ação no equilíbrio da flora bacteriana intestinal. Podem estar presente em coalhadas, iogurtes, leite fermentado ou em pó ou cápsulas. Protegem e trazem equilíbrio ao intestino, uma das nossas barreiras imunológicas. O consumo de probióticos deve

ser diário. PREBIÓTICOS – Compostos prebióticos são fibras não-digeríveis que funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas, isto é, os probióticos – daí a importância de apostar na dupla para reorganizar a flora intestinal e deixar nossa barreira gastrointestinal mais resistente aos microrganismos patogênicos. Alho, cebola e chicória são alguns alimentos fontes de prebióticos. Assim como o probiótico, seu consumo deve ser diário. O segundo passo para uma boa imunidade é consumir nutrientes essenciais presentes nos alimentos. São eles: - Vit. C: consuma diariamente um alimento-fonte de vitamina C. Escolha um de sua preferência e coma-o cru ou bata num suco: acerola,

goiaba, caju, kiwi, morango, laranja, limão, mamão, fruta do conde, brócolis, pimentão, pimenta vermelha, couve, couve-flor, espinafre, ervilha, repolho roxo, alface, tomate; - Zinco: são ricas fontes mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos. Boas fontes são nozes, leite e leguminosas, como feijões, lentilha, grão-de- bico e ervilha. Inclua-os em sua alimentação. - Selênio: presente na castanha-do-Brasil, carne de gado, frango e peixe, frutos do mar, farelo de trigo, nozes, semente de girassol. Consuma um alimento-fonte de selênio por dia. - Ferro também é importante para a imunidade: carnes de gado e de porco, frango, ovos e peixes são fontes de ferro não heme, enquanto feijões e verduras verdes escuras são

fontes de ferro não heme. Inclua ferro em sua alimentação diária. Não podemos esquecer da água. A preocupação com a água é fundamental para a preservação do nosso sistema imunológico. A defesa do organismo contra os microrganismos que entram através do trato gastrointestinal e respiratório é realizada por anticorpos, principalmente pelas Imunoglobulinas tipo A (IgA), que estão presentes principalmente na saliva. Recomendação: ingestão de dois a três litros de água por dia. Além da alimentação, noites mal dormidas e estresse são outros fatores que diminuem a nossa imunidade. Pais coloquem suas crianças cedo na cama: quanto mais tarde uma criança dorme, mais fraca e limitada é a imunidade dela!

DECORAÇÃO Texto: Marcelo Lima/AE | Foto: Divulgação/AE

Funcionalidade é tônica da Maison & Objet 2015 Aos olhos do consumidor, o melhor utilitário doméstico é aquele que fala por si. Produtos práticos, decorativos e, sobretudo, sustentáveis também ganham pontos. Mas, mais do que nunca, o fundamental é deixar a função de cada objeto bem perceptível. Cor, forma ou detalhes podem até entrar na fórmula. Desde que sem interferir na sua compreensão. É esse, em linhas gerais, o panorama doméstico esboçado pela 15 ª edição da feira Maison & Objet, realizada em janeiro, em Paris, reunindo cerca de 200 expositores de todo o mundo, dos setores de utilitários para cozinha, acessórios e serviços de mesa. Entre eles, pesos pesados do mercado, como as italianas Bugatti, Alessi e Guzzini e as alemãs Asa e Black+Blum. Objetos que se pretendem duráveis, mas não necessariamente minimalistas, marcaram presença. Caso de Dressed, uma das últimas criações do holandês Marcel Wanders para

a Alessi: um recipiente de linhas clássicas para o consumo matinal de ovos, produzido com resina termoplástica e acompanhado de uma colher, que também funciona como martelo, para facilitar a degustação do alimento. O plástico, trabalhado com o mesmo rigor artesanal dedicado outrora à produção do vidro, é destaque entre os lançamentos da Guzzini. Prática, durável e com brilho comparável ao da matéria vítrea, sua boleira reproduz por fora, à perfeição, um desenho de época. Mas, por dentro, é pura inovação tecnológica.

Segurança

Prevenção de crimes Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

A prevenção de crime resume-se na antecipação, no reconhecimento do problema e na apreciação dos riscos de uma ação criminosa (oportunidade). Para elaborar uma ação que possa eliminar ou mitigar esses riscos, a prevenção será fortalecida se aplicado o conceito de segurança em profundidade, um estudo do local e uma análise de risco para fins de elaboração de um projeto de segurança eficaz realizada por um consultor em segurança. O trabalho do consultor tem um objetivo bastante definido, que é reduzir a oportunidade da concretização de um crime e, por consequência, aumentar a prevenção de sua ocorrência. Em todo o contexto, teremos os seguintes tópicos: a prevenção;

a detecção e a reação. A Prevenção - deverá representar 80% do conjunto, seu foco é antecipar e planejar as medidas para eliminar, reduzir e evitar a ação criminosa com a finalidade de desestimular a ação do criminoso. A Detecção – representa 15% e tem o papel de detectar o invasor por meio de mecanismos técnicos e tecnológicos antes de ele chegar ao seu alvo, com o tempo para a reação. E, por fim, a Reação - ou seja, conta-se apenas 5% do conjunto para a reação, que envolve equipe de pronta resposta de seguranças “vigilantes” ou da atuação da polícia neste cenário. Pense nisso, consulte sempre um consultor em segurança.

Artigo

Ambientes tóxicos Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 8132-7989 Há lugares que portam um gradiente de toxicidade que beira o insuportável. Não é possível respirar, o ar é rarefeito, o clima é quase glacial. Mas eu não estou me referindo, leitor, a qualquer destino geográfico ao norte da linha do Equador, alcançado com um clique pelo google maps ou outro aplicativo do gênero. Estou querendo dizer de lugares pelos quais circulamos em nosso cotidiano, e que trazem em seu entorno muitas dificuldades de inserção e permanência. Lugares em que as pessoas que ali circulam são hostis, indiferentes, armadas, protegidas em si mesmas, e, por isso, não se envolvem com

as questões do outro; não participam da dança que convida o outro a dançar; não querem se comprometer, não podem se responsabilizar. Porque têm medo; por desconfiança, por tentativa de controle ou, muitas vezes, de autocontrole. Os leitores certamente já devem ter experimentado um ambiente tóxico. Ele se organiza em torno de uma figura de poder, normalmente alguém que experimenta muitas inseguranças, e que, exatamente por isso, precisa impor-se pela autoridade de um cargo ou uma posição e pelas práticas autoritárias, que podem desenhar-se, sejam em círculos sociais ou profissionais. As pessoas que

vivem num ambiente tóxico não conseguem fazer permutas com o outro porque o outro, na tentativa de proteger-se, responde com o silêncio amedrontado nos olhos ou com o cinismo de quem se desvencilha de um constrangimento: “não sei do que você está falando”. E as pessoas que ali habitam se sentem extremamente desamparadas em meio ao ambiente radioativo que circunda as falas, as decisões, as escolhas. E como a radioatividade, o ambiente tóxico vai contaminando e envenenando a todos que ali circulam. Até que os corpos criem tolerância ao veneno; até que todos, devidamente envenenados, acostu-

mem-se. E esqueçam como era antes. Ou como poderia ser. A única possibilidade para sobreviver num ambiente tóxico é armar zonas de proteção, em que há grupos de pessoas que compartilham dos mesmos valores, dos mesmos princípios e, seguras de suas concepções, podem fundar o improvável. São determinados amigos, pessoas específicas da família, colegas especiais da empresa, vizinhos raros ou ilustres desconhecidos que navegam, seja por pacíficos ou atlânticos; alguns em grandes iates, outros em singelas canoinhas, na travessia da busca de um norte saudável e de aportar em terras melhores.

TELEVISÃO Texto: Isabela Rosemback/Folhapress | Fotos: Divulgação/AE | Ilustração: Folhapress

Dan Stulbach assume a bancada do programa “CQC” com a missão de alavancar a audiência

Ele é o cara... O “CQC” voltou à programação da Band com um novo líder: o ator e apresentador Dan Stulbach, que assume o lugar deixado por Marcelo Tas, no ano passado. Um veterano ainda retornou à atração, Rafael Cortez, que ocupa a cadeira que, em 2014, acomodava Dani Calabresa. Marco Luque continua na bancada. Destaque ainda para as estreias dos novatos Erick Krominski e Juliano Dip. “É um barato estar no ‘CQC’”, comemora Stulbach, famoso por seus papéis em novelas e por já ter comandado episódios do “Encontro com Fátima Bernardes”, na Globo. O ator integrou, ainda, o elenco do “Saia Justa” (GNT). “Optei pela troca de emissora porque gosto do programa e acho que temos de nos desafiar”, diz ele. Sem medo de ser comparado a Tas, que pediu demis-

são após sete anos na bancada, o artista conta que pretende dar o seu tom à apresentação do semanal. “Tas é a única referência de todos nós nesse cargo. Mas peço paciência e carinho do telespectador, porque trago o meu jeito. Temos debatido muitas ideias novas”, diz Stulbach. Para ele, o “CQC” é importante porque dialoga com diferentes públicos, incluindo o mais jovem. “Sempre gostei do jornalismo provocativo e sem máscaras que ele faz. Isso foi o que me cativou. É um resumo dos fatos da semana, que, pelo humor, acaba sendo uma fonte de informação àqueles que veem menos noticiário.” Com o discurso da emissora focado na necessidade de renovação, para justificar as turbulentas baixas no elenco no ano passado,

o “CQC” volta com a expectativa de alavancar a audiência sofrível que vinha apresentando - a média do Ibope em 2014 foi de 3 pontos (cada um equivale a 65 mil domicílios na Grande SP). Rafael Cortez se diz animado com a volta. “Tinha vivenciado tudo no programa, mas me faltava essa experiência da apresentação ao vivo. Vou dar minha assinatura, mas ciente da minha responsabilidade”, diz ele, que retorna ao “CQTeste” - teste de conhecimentos gerais com famosos. Novos quadros colocarão políticos frente a frente com mazelas da população, simularão golpes comuns aplicados nas ruas a fim de alertar vítimas em potencial e até ajudarão celebridades a encontrar um novo amor.

Melhore seus resultados transformando projetos complexos em tarefas menores

EMPREGO Texto: Marco Zanni | Ilustração: Folhapress

Pra que complicar?

Eu procrastino, tu procrastinas, ele procrastina. Todos nós, em algum momento, deixamos de lado tarefas importantes e damos atenção a atividades banais, como navegar nas redes sociais. Pior: 20% das pessoas fazem isso de maneira crônica, segundo pesquisa do psicólogo Joseph Ferrari, da Universidade DePaul (EUA). De acordo com o professor, “esse tipo de comportamento não tem nada a ver com a dificuldade de gerenciar o próprio tempo ou falta de motivação, mas sim com a ausência de regulação própria”. Em outras palavras, as pessoas que sofrem com isso não conseguem se disciplinar. A desculpa número um do procrastinador é apontar a ausência de inspiração como motivo para sua falta de produtividade. Essa é a conclusão de Janet Polivy, pesquisadora da Universidade de Toronto, no Canadá. Ela traz uma má notícia: seu cérebro não vai entrar nos eixos se você esperar ter força de vontade. A melhor maneira de realizar um grande projeto, por mais tolo que pareça, é simplesmente começar. Diversos estudos psicológicos sugerem que as pessoas se aproveitam do chamado efeito Zeigarnik, segundo o qual nosso cérebro é impelido a terminar as coisas que já iniciamos, pois ficamos desconfortáveis com tarefas deixadas pela metade. Para o professor Kentaro Fujita, da Universidade de Ohio, nos EUA, o caminho é dividir os projetos complexos em tarefas menores, para nossa mente estar sempre sedenta por finalizar algo. FOCO NO QUE IMPORTA Fujita acrescenta que é importante manter um registro de tudo o que fazemos para termos a real noção de quanto tempo estamos dedicando a cada tarefa. “Essa regulação nos permite olhar para nós mesmos e verificar se estamos nos esforçando para atingir um objetivo futuro, ou apenas resolvendo problemas do presente de modo automático.” Outra maneira de aproveitar a capacidade máxima de nosso cérebro é cronometrar as atividades do dia a dia e trabalhar de maneira focada por períodos curtos. Peretz Lavie, do Instituto de Tecnologia de Israel, estudou o comportamento dos maiores violinistas do mundo e mostrou que eles tinham melhor desempenho quando estudavam em sessões de 90 minutos com pausas de 15 minutos. Além disso, os instrumentistas não trabalhavam mais do que quatro horas e meia por dia, de modo que conseguissem manter o foco nas tarefas que estavam fazendo, com níveis altos de energia para produzir (veja mais dicas nas ilustrações laterais).

Direito

Dispensa de funcionário pode ser tida como discriminatória MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP) Com a atual crise politica, econômica e financeira que o País suporta, várias demissões já ocorreram e outras tantas virão num breve espaço de tempo. Neste contexto, muitas empresas criam regras para a realização das citadas demissões, com o objetivo de preservar a eficiência da equipe e dispensar os menos necessitados. Contudo, nem sempre ocorre desta forma, pois um bancário contratado em 1989 pelo Banco Real - instituição comprada pelo Santander -, foi demitido em dezembro de 2012, juntamente com outros vinte colegas de trabalho. Ocorre que a citada dispensa em mas-

sa, foi tida como arbitrária e discriminatória, pelo juiz de primeira instância, assim como pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho, da 9ª Região (Curitiba), considerando o fator idade dos empregados, os quais tinham entre os 40 e 50 anos de idade e apresentavam ganhos em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Assim, na supracitada decisão, a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho, mandou reintegrar o reclamante ao emprego, além do pagamento de multa no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), de cuja decisão, ainda cabe recurso para o TST – Tribunal Supe-

rior do Trabalho. A instituição financeira, reclamada no citado processo, alegou que a dispensa do reclamante, ocorreu por conta de uma nova reestruturação na empresa, visando equacionar problemas internos e de produção. Por outra banda, as testemunha relacionadas nos autos, foram enfáticas ao apontar que a causa das demissões se restringiam a idade e salários dos empregados. Assim, restou claro que a conduta do banco violou os direitos à integridade moral e à dignidade da pessoa humana disposto no artigo 5º da Carta Magna, bem como a exegese do artigo 159 do Código Civil.

COMPORTAMENTO Texto: Reinaldo José Lopes | Foto: Ernesto Rodrigues/Folhapress

Estudos revelam que, se bem empregados, tablets estimulam raciocínio

Os irmãos Isabella, 4, e André, 2, brincam com tablet

Não precisa dizer sempre não Por enquanto, o consenso entre pediatras é radical quando o assunto é expor crianças pequenas a qualquer tipo de tela: o certo seria nenhuma exposição a TV, tablets e smartphones antes dos dois anos. Mas brechas importantes estão começando a aparecer nesse consenso. Um dos autores do guia internacional mais recente sobre o tema, publicado no fim de 2011 pela AAP (Academia Americana de Pediatria), agora defende que telas interativas não devem ser demonizadas, até porque ainda há poucos estudos sobre seus efeitos. E um relatório produzido por uma instituição

dos EUA afirma que há maneiras positivas, ainda que limitadas, de usar esse tipo de mídia com crianças de até três anos. O “mea culpa” sobre o tema saiu em artigo na prestigiada revista especializada “Jama Pediatrics”, assinado pelo médico Dimitri Christakis, do Instituto de Pesquisas da Infância de Seattle. Christakis argumenta, para começar, que o relatório de 2011 passou por um processo de revisão tão lento que, na verdade, foi redigido antes que existissem tablets, e também antes que os smartphones se tornassem comuns. Com

isso, a restrição estaria baseada apenas nos dados a respeito do uso da TV, e há diferenças importantes entre as diferentes mídias, diz. A mais crucial é que um aplicativo interativo pode ter propriedades de um brinquedo real, como o estímulo à resolução de problemas e de raciocínio de um conjunto de peças de montar. Não é o mero estímulo passivo de assistir a um desenho animado. Com base em estudos recentes, a ONG Zero to Three, que pesquisa o desenvolvimento infantil, fez o relatório “Screen Sense” (“Telas com Bom Senso”), coordenado pela psicóloga Rachel Barr, da Universidade de Georgetown, e aponta na mesma direção. A exposição, porém, teria de ser limitada a uma hora por dia. E o relatório veta o uso da TV como “música de fundo”: se a criança está brincando “no mundo real”, deixe tudo desligado, para não atrapalhar o desenvolvimento da atenção. Telas no quarto também devem ser evitadas. Além disso, um estudo de 2013 mostrou que crianças cujos pais liam histórias em e-books tiveram compreensão de leitura menor do que as que usaram livros, talvez por ficarem mais focadas no aparelho do que na história. O uso de tablets que leve em consideração tais cuidados poderia, segundo o relatório, evitar os malefícios normalmente associados ao uso excessivo da TV, como desenvolvimento mais lento das capacidades linguísticas e sociais.

SAÚDE Texto: Fabiana Schiavon | Ilustração: Folhapress

Mulheres em risco

Em todo o mundo, elas têm sofrido mais AVCs do que homens; tratamentos hormonais estão entre causas O ritmo de vida das mulheres mudou. Com os benefícios trazidos pela modernidade, também vieram os riscos para a saúde. Entre eles, está o do AVC (acidente vascular cerebral), que é a segunda causa de morte entre mulheres em todo o mundo. “O número aumentou porque as mulheres estão sendo mais diagnosticadas do que eram tempos atrás e também pelo seu estilo de vida. Hoje, há menos donas de casa, e as mulheres estão mais expostas ao estresse e à obesidade, entre outros fatores”, explica Carla Peron, diretora médica e científica da Covidien América Latina.

Segundo ela, a mulher está mais suscetível ao problema porque pode passar por tratamentos de reposição hormonal e usar pílula anticoncepcional. “As pessoas com fatores de risco ligados a doenças coagulantes precisam ter mais atenção, além de controlar pressão, diabetes e ter uma alimentação saudável”, completa a médica. Além disso, as mulheres estão vivendo mais, e o risco também aumenta com a idade. Esse fato não é novo, de acordo com o ginecologista César Eduardo Fernandes. “Quando a pílula surgiu, nos anos 1960, os médicos começaram a perceber que os casos de trombose aumentaram entre

mulheres que faziam uso do hormônio”, explica. “Há tentativas com uso de hormônios naturais, que podem trazer mais segurança, mas ainda não foi encontrada uma solução ideal.” Por esse motivo, os médicos defendem que a mulher sempre tome o anticoncepcional indicado pelo seu médico. “O uso da pílula favorece a formação de coágulos, e o médico sempre pesa a real necessidade da mulher com os riscos que ela pode correr. Pílulas de menor dosagem são menos arriscadas, mas têm maior tendência à falha”, explica Maurício Hoshino, neurologista da divisão de clinica neurológica do Hospital das Clínicas.

Outro motivo para as mulheres sofrerem mais com o AVC é por sua formação genética. “O impacto do problema é um pouco maior, porque a mulher tem as artérias mais finas e pode passar por uma gravidez, que mexe com os hormônios também”, diz Ricardo Pavanelo, supervisor de cardiologia do HCor. “No período pré-natal, é preciso rastrear se há doenças da coagulação, verificar o histórico familiar, evitar a diabetes gestacional com boa alimentação e, ainda, praticar exercícios físicos moderados”, complementa Rodrigo Meirelles, neurologista do hospital Albert Einstein.

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