Revista Condomínios Ed 77

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JUNHO DE 2017 Publicação mensal da EDITORA CONDOMÍNIOS DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649 DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios DEPARTAMENTO DE VENDAS Bianca Marchione DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros PUBLICIDADE 19 3445.5125 revistacondominiosnet@gmail.com TIRAGEM 5.000 exemplares PERIODICIDADE Mensal CIRCULAÇÃO Condomínios cadastrados de Limeira PONTO DE VENDA Revista Condomínios Rua Tenente Belizário, 763 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125 Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.editoracondominios.com.br

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Editorial A edição de junho da Revista Condomínios está recheada de matérias pra lá de especiais. A começar pela entrevista com a atriz Paolla Oliveira, em que ela revela detalhes do rigoroso processo a que se submeteu para viver Jeiza, na novela “A Força do Querer”. Imperdível! Ainda falando de Televisão, nossa equipe preparou uma reportagem sobre a estreia de Sthefany Brito em “O Rico e Lázaro”, da Record. Depois de ter feito muito sucesso em tramas globais, ela agora vive uma vilã na novela bíblica, ao lado de seu irmão na vida real, Kayky Brito. Outro destaque é uma nova tendência dentro do segmento estético. Você sabia que muitas pessoas estão recorrendo à micropigmentação para acabar com as indesejáveis olheiras? Pois é, a novidade divide a opinião de especialistas, que apontam inclusive riscos à saúde. Não deixe de conferir! A edição deste mês traz ainda os cuidados que você deve ter em relação aos salões de beleza, o esforço das empresas de venda on-line para recuperar clientes que abandonam os carrinhos de compra, dicas importantes para resolver conflitos no ambiente de trabalho e muito mais. Tenha uma ótima leitura e até a próxima!

Alessandro Rios

revistacondominiosnet@gmail.com

Kelly Rios

revistacondominiosnet@gmail.com


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ÍNDICE

32 BEM-ESTAR Conheça os problemas mais comuns nos salões de beleza

44 PALADAR Dicas para o cunsumo da banana, fruta saborosa e muito versátil

COLABORADORES 20 Enrico Ferrari Ceneviz 21 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 24 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira

48 NEGÓCIOS

28 Fabiana Massaro

Empresas on-line tentam recuperar clientes que abandonam carrinho de compra

36 Dra. Eliane Dibbern 43 Gino Contin Júnior 46 Andréa C. Bombonati Lopes

52 EMPREGO Especialistas explicam a melhor forma para resolver conflitos

54 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni 68 Lucas Brum 73 Valter Garcia Júnior

64 IMÓVEIS

76 Valter Koppe

Descubra quando vale a pena consertar aquele eletrodoméstico antigo

77 Émerson Camargo

74 BELEZA Micropigmentação começa a ser usada no combate às olheiras

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60 Capa

Paolla Oliveira - Atriz da Rede Globo Foto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 16


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TELEVISÃO Texto: Anna Bittencourt/TV Press | Foto: Isabel Almeida/Carta Z Notícias

Primeiras vezes No ar em “O Rico e Lázaro”, Sthefany Brito interpreta uma vilã bíblica Ainda que tenha começado a trabalhar quando criança, Sthefany Brito se depara com novidades na sua carreira. Aos 29 anos, a atriz, que começou aos 12 em “Chiquititas”, estreia na Record como a princesa Nitócris de “O Rico e Lázaro”, depois de ter acumulado papéis em tramas globais como “A Vida da Gente”, “Desejo Proibido” e “Começar de Novo”, entre outras. Segundo ela, a ida para a emissora já estava encaminhada. Longe dos folhetins desde “Flor do Caribe”, exibida em 2013, a atriz tinha vontade de participar de uma produção da Record há muito tempo. “Era um namoro antigo. Vinha tentando encaixar uma data, um papel que me motivasse. E aí veio em um momento favorável e com uma personagem maravilhosa”, valoriza ela, que assinou com a emissora apenas para a atual novela. “Não quer dizer que não posso continuar. Mas assim ficamos mais livres para pensar no futuro”, pontua. Além do “début” na emissora vinculada à produtora Casablanca, “O Rico e Lázaro” também marca a primeira vez de Sthefany em uma novela bíblica. Para ela, no entanto, não existe essa separação. “É uma novela como qualquer outra, que conta uma história. A única diferença é que ela realmente existiu”, revela. Na história de Paula Richard, Nitócris é filha do rei Nabucodonosor, interpretado por Heitor Martinez, que comandou a Babilônia. Fútil e mimada ao extremo, a personagem vai se tornando a grande vilã do reino. “É engraçado como as antagonistas têm torcida. Estou adorando esse outro lado. Ela começou só fazendo uns absurdos. Ainda vai mostrar realmente a que veio”, adianta. Esta, no entanto, não é a primeira vez de Sthefany como vilã. Em “Chiquititas”, ela também era a antagonista. “As maldades não eram tão evidentes como agora. Agora é um universo adulto”, diverte-se. No entanto, a atriz celebra a chance de poder ter um papel rico em mãos. “É um grande desafio poder me aventurar em caminhos tão diferentes. Precisava de uma chance de mostrar a outra face. Porque eu sempre fui a boazinha, a passiva, que sofria”, enumera. Filha de Nabucodonosor, a futura Rainha da Babilônia é irmã de Kassaia e Evil-Merodaque, interpretados por Pérola Faria e Kayky Brito. Para ela, atuar ao lado do irmão é uma experiência única. “A gente bate texto juntos. Vamos juntos para a gravação, voltamos juntos. Acabou nos tornando ainda mais próximos”, afirma. 18

Para interpretar a Nitócris, Sthefany precisou fazer algumas mudanças no visual. Além de alongar o cabelo com “megahair”, também clareou as pontas. “Estava com o cabelo muito curto. E, naquela época, as mulheres usavam cabelão”, diz a atriz, referindo-se a 600 a.C. O novo visual e o figurino, aliás, a ajudaram a compor a personagem. Por isso, não buscou muitas ferramentas externas para criar a fútil princesa. “Tentei não me preparar muito. Fiquei com medo de cair no estereótipo de vilã, de ser muito caricato. Os textos, além do figurino e cenário, foram meu único objeto de estudo”, finaliza. No início dos anos 2000, Sthefany teve seu primeiro contato com a apresentação. Por dois anos, em 2002 e 2004, esteve à frente do infantil “TV Globinho”. Anos mais tarde, se viu como a substituta de Fernanda Rodrigues no “Fazendo a Festa”, do GNT. “Fui chamada para cobrir a licença-maternidade dela. Por se tratar de festas de criança, acho que minha presença ali foi estranha à primeira vista, porque não tenho filhos”, revela. Apesar disso, a identificação com a proposta do programa foi imediata. “Adoro essa parte de planejamento e preparação. Fora isso, gravar com criança é sempre uma delícia”, jura. O breve período no programa do canal a cabo despertou na atriz uma vontade de ter uma produção para chamar de sua. “Amo atuar, mas apresentar se tornou uma opção. Tenho pensado bastante nisso”, confessa. Ainda sem estabelecer um formato que gostaria de ter em mãos, ela garante que estar em uma emissora pode antecipar seus projetos. “Já estou aqui, né? Acho que seria mais fácil”, ri.


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Artigo

Por dentro das regras Conheça melhor as razões e funções da convenção condominial e do regimento interno para o bem-estar de todos

Enrico Ferrari Ceneviz Diretor geral do Grupo Mercúrio Bacharel em Administração de Empresas e Ciências Contábeis Especialização em Administração de Condomínio, Qualidade e Produtividade Corretor de Imóveis CRA-SP 130083 (conselho Regional de Administração) CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regional de Contabilidade) CRECI 83940(Conselho Regional de Corretores de Imóveis) www.grupomercurio.com.br

Envie suas dúvidas Acesse nossa página na internet: www.grupomercurio.com.br Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua pergunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas próximas edições.

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A convenção condominial e o regimento interno (ou regulamento interno como também é chamado) têm por objetivo organizar e disciplinar a convivência entre condôminos. Eles funcionam como leis internas de um condomínio, as quais devem ser cumpridas não só pelos moradores, mas por todos aqueles que ingressam no local – como um promitente comprador ou locatário. Precisam cumpri-las até mesmo pessoas estranhas e sem qualquer vínculo com o condomínio, assim como funcionários, fornecedores, hóspedes e visitantes. A convenção determinará, por exemplo, a quota proporcional e o modo de pagamen-

to das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio; sua forma de administração; a competência das assembleias, a forma de sua convocação e quórum exigido para as deliberações; as sanções a que estão sujeitos os condôminos ou possuidores; além do seu próprio o regimento interno. Já o regimento interno foi idealizado para tratar das questões do cotidiano do condomínio, dos condôminos e dos seus usuários de maneira geral. Nele devem estar regrados, por exemplo, a forma de utilização das áreas comuns, o acesso ao condomínio, as questões relativas à segurança, limpeza etc.


Saúde Bucal

Facetas dentais: solução para um sorriso perfeito Dental veneers: solution for a perfect smile

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

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Você já ouviu falar das facetas dentárias? Elas também são conhecidas como lentes de contato para os dentes e funcionam como uma espécie de revestimento, promovendo um sorriso mais harmônico e de aparência natural. Resumidamente, as facetas dentárias são finas próteses colocadas na superfície do dente para corrigir falhas ou imperfeições, como dentes trincados, manchados, desgastados, desalinhados, desiguais ou com espaçamento.

E como elas são fixadas? O procedimento é muito simples. Primeiro, realizamos um estudo da face do paciente para que o resultado seja o melhor possível. A partir daí, as lâminas são confeccionadas no material de preferência do paciente: porcelana ou resina. Nesse procedimento, o dentista remove uma quantidade pequena da superfície do dente para fixar as lâminas, que são coladas ao dente com cimento resinoso. Tudo muito simples! Quer saber mais? Entre em contato com a gente.

As lâminas são coladas depois da remoção de uma pequena quantidade da superfície do dente

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9 9210-0088

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TECNOLOGIA Texto: Felipe Oliveira/Folhapress Foto: Nelson Gariba/Brazil Photo Press/Folhapress

Fidelizando clientes Uber, Easy e outros apps testam programas de fidelidade e assinatura Empresas do mercado de chamada de motoristas por aplicativo estão desenvolvendo programas de fidelidade e assinaturas. Funcionários da matriz americana da Uber estiveram no Brasil testando um programa desse tipo no fim de abril. O sistema de recompensas funcionaria em parceria com dezenas de restaurantes e lojas. O usuário que fizer compras nesses estabelecimentos e pagar com cartão de crédito de uma determinada bandeira, que deve fechar parceria com o aplicativo, ganhará crédito para corridas. Cerca de 20 usuários brasileiros foram selecionados para testar protótipos do serviço durante en-

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trevistas. A versão de testes previa que de 10% a 30% dos gastos dos consumidores em parceiros seriam creditados na conta do consumidor na Uber. Cada participante ganhou R$ 300 em dinheiro após uma entrevista feita em casa. Ferramentas similares já estão disponíveis em outros países. Nos EUA, o Local Rides foi lançado em meados de 2016 e funciona como um sistema de pontos. Cada dólar gasto em restaurantes ou lojas selecionados dá direito a um ponto. Cem pontos podem ser trocados por uma corrida de até US$ 10. A empresa também demonstrou um vale-presente virtual, para que usuários possam presentear


uns aos outros com créditos de R$ 50, R$ 100, R$ 150 e R$ 200. Esses valores poderiam ser usados para corridas e também para o Uber Eats, sistema de entrega de comida. A assessoria da Uber não quis comentar a iniciativa. DESCONTOS A Easy lançou no fim de abril o Club Easy, programa de assinaturas que oferece desconto em corridas. Ele tem três categorias, com preços mensais variando de R$ 24,99 a R$ 99. O plano mais barato dá direito a R$ 4 de desconto em dez corridas, e o mais caro, a R$ 6 em 30 corridas. O serviço está disponível em 17 cidades, a maior parte no Nordeste e no Centro-Oeste. Deve chegar a São Paulo e ao Rio neste mês. Fernando Matias, diretor da companhia para o Brasil, diz que o programa foi lançado após seis meses de testes. Matias afirma que a empresa buscará criar benefícios para quem assinar os planos, como

Funcionários da Uber estiveram no Brasil para testes de programa de fidelidade

prioridade na hora de encontrar motoristas ou maior chance de conseguir condutores mais bem avaliados. Outras competidoras desse mercado, Cabify e 99 têm apostado em descontos para passageiros e incentivos para motoristas fiéis. Um exemplo é o 99 Completa, ação feita em dias de maior demanda de corridas. Neles, a empresa dá ao motorista o valor que falta para ele atingir uma receita predeterminada no dia, caso faça um número mínimo de viagens.

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Artigo

Namorados Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra Vamos falar de amor nesse mês especial. Falar de sentimento, encantamento, admiração e porque não de dor, frustração, decepção. Tudo isso faz parte de um estado que é estar enamorado. Apaixonado por uma pessoa que naquele período das nossas vidas representa tudo o que sempre sonhamos. O primeiro amor chega arrebentando o coração e embotando os sentidos fazendo esquecer de todo o resto. Nos torna fortes e capazes de enfrentar o mundo e, principalmente, todos que a nosso modo de ver querem destruir a nossa felicidade. Na adolescência, fase tão conturbada, de repente encontramos alguém capaz de nos entender e nos amar (sim, porque achamos que todos em casa nos detestam e

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querem a nossa infelicidade), com quem viveremos felizes o resto de nossas vidas. Raramente é assim que acontece, mas a história se repete todos os dias através dos séculos. Os pais desesperados falam muito para filhos completamente alheios, que tem certeza absoluta que estão certos e já fizeram suas escolhas para toda a vida. Segue-se um período em que os pais se acham desamparados e os filhos se sentem incompreendidos. Geralmente tudo se resolve de forma inexplicável, uma nova paixão eterna surge e tudo recomeça. Às vezes as marcas são profundas e a tristeza atrapalha e demora pra passar. Mas passa mesmo quando a decepção e, principalmente, a necessidade de admitir que acabou pareça

insuportável. Sempre digo que nem sempre poderíamos amar a mesma pessoa em fases diferentes das nossas vidas, porque amadurecemos, evoluímos e mudamos a nossa forma de pensar com o passar do tempo. Namoros se desfazem, casamentos que pareciam perfeitos terminam, os imperfeitos muitas vezes sobrevivem, e a vida segue nos mostrando que o que importa é estar vivo e continuar buscando a felicidade. Para isso não é preciso necessariamente ter alguém, pelo contrario é bem melhor não ter alguém que te faça mal. Ninguém pode ser responsável pela nossa felicidade além de nós mesmos. Nascemos para isso. Encontrar alguém para compartilhar a vida é maravilhoso,

se houver amor e respeito suficientes para superar todos os outros sentimentos nem sempre tão nobres. Tive a felicidade de encontrar um namorado, companheiro de vida, que amo desde sempre e juntos escrevemos a nossa história. Uma história de amor, onde o respeito, admiração e a capacidade de surpreender e encantar se renovam todos os dias. Também tivemos e ainda temos momentos não tão perfeitos como todas as pessoas, mas os nossos sentimentos sempre falam mais alto. Sempre teremos motivos para comemorar a vida, mesmo que seja uma lembrança, um momento ou alguém que algum dia nos fez muito felizes.


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Designer de Interiores

Bom gosto nos detalhes Fabiana Massaro| ABD 4280 | Contato: 19 9-7406.6806 | Limeira SP | www.fabianamassaro.com.br Na moda em geral, um belo acessório faz toda a diferença no visual final de uma pessoa. Você pode estar com uma calça super legal, mas se colocar o cinto inadequado, tira todo o brilho esperado. Assim também se compara a decoração de um ambiente que, para se obter harmonia, é necessário muita cautela. Muitas pessoas acabam errando por excesso, por exemplo: na hora de comprar os objetos de decoração, a maioria quer aproveitar antigas peças, que se não estiverem em sintonia com o espaço projetado,

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vão acabar ofuscando o brilho de um novo objeto que, na maioria das vezes, é algo moderno e que normalmente não custou muito barato. Para essa situação é melhor adotar o ditado que “o mínimo é mais!”, ou seja, poucos objetos de bom gosto, colocados de maneira correta, vão valorizar muito mais sua decoração. Sem contar a manutenção, pois um ambiente carregado de acessórios necessita de tempo para deixá-lo sempre limpo e arrumado. Para conseguir efeitos desejáveis, é necessário saber

ponderar se aquele acessório tem proporção para ficar em determinado espaço, pois os ambientes devem ter harmonia e personalidade, nesse segundo item conseguimos através de pequenos detalhes, como por exemplo: um objeto trazido de alguma viagem significativa ou oferecido por alguém especial, um amuleto da sorte, porta-retratos (procure centralizá-los no mesmo local para causar mais impacto), uma coleção de seu agrado, a utilização de cores e plantas de sua preferência ou um livro que você gosta muito colocado

sobre a mesa de centro, enfim, todos esses detalhes dão ao seu ambiente a “sua cara”. De um modo geral, o mais indicado é sempre procurar um bom profissional para evitar efeitos indesejáveis.


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NEGÓCIOS Texto: Anna Rangel/Folhapress | Foto: Arte/Folhapress

O calvário até a patente Processo pode levar até dez anos para ser concluído A criatividade dos inventores pode esbarrar no desconhecimento do mercado e de uma pesquisa frágil sobre a viabilidade do novo produto, segundo a consultora do Sebrae Sandra Fiorentini. Vale começar a busca no serviço Google Patents, que faz um levantamento global em escritórios de patente e informa se a ideia é nova. Quem não faz essa lição de casa tem chances de ver o pedido rejeitado pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), após um processo que pode levar mais de dez anos (veja ao lado). O órgão atribui a morosidade ao

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baixo número de profissionais responsáveis pelas análises. “Por ano, conseguimos avaliar apenas 11 mil requerimentos porque temos 300 encarregados, contra 8.000 nos EUA e 12 mil na China”, explica o diretor de patentes do INPI Júlio César Moreira. É possível iniciar a venda do produto só com o requerimento. Mas não adianta pedir a patente quando o item, já à venda, é copiado. Isso porque ganha o registro quem fizer primeiro a solicitação. O físico Claudemir Lopes, 51, ainda não conseguiu patentear sua invenção, a Thermo-X, argamassa térmica que diminui o calor e o barulho do ambiente. Mas o pedido foi feito há três anos. “Já trabalho no ramo há 25 anos e vi que não havia um produto com essas características. Passei três anos desenvolvendo a massa, para uso em residências e prédios comerciais”, afirma. Para criar a Thermo-X, Lopes investiu R$ 1,5 milhão. Ele não revela o faturamento, mas planeja crescer 8% em 2017 e calcula ter vendido cerca de 100 mil sacos do produto, comercializado em lojas de construção de grande porte. O físico atribui o sucesso à experiência no setor. “Sem


conhecimentos de processo industrial e de construção, não teria sido possível desenvolver a argamassa”, diz. O professor de empreendedorismo do Insper Thiago de Carvalho recomenda que o inventor privilegie ideias em um setor que já conheça. “Do contrário, corre-se o risco de ignorar questões importantes de público-alvo, custo de produção e precificação, pois o conhecimento do ramo é elementar.” Uma pesquisa deste ano da Global Entrepreneurship Monitor, que levantou dados econômicos de 64 países, aponta que 66% das empresas brasileiras que fecham as portas o fazem pela baixa lucratividade de seus itens. “Além de mostrar o produto para colegas e amigos que poderiam se interessar, dá para entrar em contato com pontos de venda, como grandes lojas, e colher opiniões ali”, afirma Fiorentini. Carvalho, do Insper, diz que, sem um investidor profissional que cobre resultados, é preciso ter cuidado para não se endividar. “Muitos gastam todo o dinheiro que têm sem muita supervisão. É preciso ser criativo para encontrar formas de abrir a empresa com alguma folga no orçamento.”

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BEM-ESTAR Texto: Emerson Vicente/Folhapress | Arte: Folhapress

Cuidados no salão de beleza Produtos vencidos e equipamentos sem esterilização são os fatores que mais expõem a riscos O cliente que não tem por hábito verificar as condições e qualidade dos produtos que usa em salão de beleza pode acabar pegando doenças, como micose e hepatite. Em março, durante fiscalização do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) em 34 salões nos bairros mais nobres de São Paulo, foram encontradas irregularidades em 30 deles, sendo que 76% contavam com produtos vencidos. “Não é costume do cliente verificar a validade do produto que usará no salão. Muitas vezes esse produto pode estar vencido, causando problemas”, diz a dermatologista Shirlei Borelli, dona da clínica que leva seu nome e

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membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Produtos vencidos podem causar irritações e alergias. Outro problema recorrente é a falta de esterilização dos materiais, como alicate de cutícula, por exemplo. “Um objeto contaminado pode transmitir qualquer doença relacionada com o sangue, como micose, hepatite C e, em alguns casos, até mesmo o HIV”, diz a dermatologista Carolina Mourão, da Clínica de Cirurgia Plástica Landecker e também da SBD. “Uma pesquisa feita recentemente mostrou que a grande maioria dos salões de beleza não esteriliza seus materiais.”


Para Shirlei, a maneira como é feito o tratamento das unhas requer mais atenção. “No Brasil, é costume tirar a cutícula das unhas de uma maneira mais agressiva, que causa ferimentos nas unhas. Se o material utilizado não estiver esterilizado, existe o risco de transmissão de doenças. Além disso, cria uma infecção muito dolorosa ao redor da unha”, diz a dermatologista, que recomenda esterilização até nos equipamentos que leva de casa. “Ele precisa estar esterilizado. Só de ficar de canto, em casa, o material acumula sujeira e bactérias”, afirma. Há quem use sabonete antibacteriano para fazer essa limpeza.

Barba também precisa ter mais atenção

Com a nova onda de barbearias modernas, é mais comum ver homens lotando os salões. E também é preciso cuidado. Lâminas, somente descartáveis e máquinas, só esterilizadas. E há jeito certo para evitar a irritação da pele. “A irritação é causada pela forma como se faz a barba. Tem que ser feita no sentido que cresce o pelo, não ao contrário”, diz a dermatologista Shirlei Borelli.

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Dermatologia

Cuidados com a pele no inverno Dra. Eliane Dibbern Durante o inverno, a umidade do ar fica menor e as temperaturas mais baixas levam à diminuição na transpiração corporal. Esses fatores fazem com que a pele fique mais seca. Além disso, nesta época, é comum tomar banhos mais quentes, que provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele. A pele do rosto e do corpo está sujeita ao ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-la com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas. Para evitar tais sintomas é importante fazer hidratações profundas e, além disso, praticar uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes

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pode trazer benefícios a longo prazo. Procedimentos dermatológicos O inverno é uma boa época para realizar alguns tratamentos dermatológicos que requerem que o paciente evite a exposição ao sol, como peelings, tratamentos a laser etc. Procedimentos de depilação a laser também são indicados para esta época. Doenças do inverno Durante o inverno, algumas doenças podem aparecer por causa do ressecamento da pele: Dermatite seborreica; Dermatite atópica; Psoríase; Ictiose vulgar. Dicas para manter a pele hidratada • Beba no mínimo 2 litros de água. • Evite banhos quentes e muito demora-

dos; evite se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele. • Use hidratante logo após o banho – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, pois ajuda na penetração do creme. • Se sua pele for oleosa, e acneica, evite hidratante comum no rosto, use oil-free nas áreas de maior oleosidade (rosto e tórax). • Os lábios também costumam ressecar muito no inverno. É importante usar hidratantes labiais para evitar rachaduras. • Use filtro solar diariamente. Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia


CIDADES Texto e foto: Alessandro Rios/Revista Condomínios

Limeira recebe recursos e ganhará 4 Postos de Saúde O prefeito de Limeira, Mário Botion, anunciou a construção de quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município. A notícia foi divulgada durante coletiva de imprensa, no dia 26 de maio, no Paço Municipal. Segundo Botion, as obras serão realizadas com a verba de R$ 2 milhões obtida por intermédio do deputado federal Miguel Lombardi, que também participou do encontro com os jornalistas. Ao todo, foram protocoladas quatro emendas no valor de R$ 512 mil, cada. A prefeitura irá construir uma unidade no bairro Rubi, outra no Geada, e as demais atenderão a população dos bairros Ernesto Kühl, Santa Eulália e Lagoa Nova.

Miguel Lombardi e Mário Botion durante coletiva à imprensa, no Paço Municipal

“Já estamos trabalhando na questão orçamentária e nos projetos. Se tudo correr dentro da normalidade, iniciaremos a contrução das duas primeiras unidades em outubro. E até o final do ano, daremos início às outras duas”, comentou Botion, acrescentando que o objetivo é atender localidades onde a demanda é maior. Em seu discurso, Miguel Lombardi se disse feliz em poder ajudar a cidade que o elegeu e não escondeu sua insatisfação com o cenário político brasileiro. “Os políticos estão desacreditados no Brasil, por isso é muito importante que haja essa união de forças do bem em prol de Limeira”, citou.

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SUSTENTABILIDADE

Energia Solar Fotovoltaica em residências e comércios cresceu mais 300% O sol é bastante presente na vida dos brasileiros. O país é privilegiado na incidência de raios solares e, por isso, é enorme o seu potencial pra gerar eletricidade a partir dessa fonte. Esse atributo natural sempre foi pouco explorado, mas essa situação vem mudando nos últimos dois anos. Por ser uma fonte limpa, inesgotável e ainda capaz de gerar enorme economia a longo prazo, o número de consumidores que geram a sua própria energia com sistemas fotovoltaicos cresceu, em 2016, mais de 300% e continua em forte crescimento, mesmo diante da crise atual. Com a criação, em 2012, do sistema de compensação de energia elétrica pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a energia solar se tornou mais atrativa e viável, permitindo que o consumidor troque o excedente produzido por créditos energéticos. Toda a energia excedente pro-

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duzida é enviada para a rede, gerando créditos na conta no final do mês. Com o sistema instalado em um endereço, o proprietário pode utilizar os créditos gerados em outros imóveis (desde que em seu CPF ou CNPJ e com a mesma concessionária). Por exemplo, o excedente produzido em uma residência também pode ser utilizado em outro comércio. Segundo Elvis Almeida, diretor comercial da MySol Energia Solar, o valor da conta pode ser reduzido em até 95% e a vida útil dos painéis solares ultrapassa 25 anos. “Além da economia, a valorização do imóvel é imediata, pois uma residência ou comércio que gera 100% do seu consumo de forma sustentável é algo muito atrativo. Essa é uma tecnologia altamente confiável e durável, pois já está consolidada em países como China, EUA, Alemanha, Chile e muitos outros.”


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BELEZA Texto: Laís Oliveira/Folhapress | Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress

Esfoliar faz bem Estimular a renovação celular ajuda na regeneração dos lábios feridos pelo clima frio; hidratação local é fundamental A blogueira Le Takamura esfolia e hidrata os lábios

Não é só a pele do rosto que precisa de cuidados especiais. Sensível, o lábio também necessita de atenção, principalmente nas estações mais frias do ano. “No inverno, ele tende a ressecar, rachar, criar feridas, doer e até ficar suscetível ao aparecimento de herpes labial”, diz a dermatologista Catarine Padoveze. Mas a solução é simples: muita hidratação e leve esfoliação. “A esfoliação é importante para retirar os resíduos de batom e para remover as células mortas do lábio”, indica Lavoisier Souza,maquiador oficial da marca de cosméticos Eudora. Existem esfoliantes específicos para o lábio, e o processo deve ser realizado semanalmente ou a cada 15 dias, como

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faz a blogueira Le Takamura, 35 anos. Também é preciso caprichar na hidratação, tanto na ingestão de água quanto na aplicação de produtos com essa finalidade. “Os protetores labiais devem ser reaplicados ao longo do dia”, diz Tatiana Ponce, vice-presidente de Inovação da Nivea nas Américas. O batom convencional pode ser usado em cima desses produtos, pois, mesmo sozinhos, ajudam a proteger a pele. “Evite, no entanto, os batons em formato de bastão e com longa duração, pois eles apresentam compostos que podem agravar o ressecamento”, afirma Catarine. Ela também orienta a não passar a língua nos lábios, pois a saliva piora ainda mais a situação.


Lançamento da ABPC no Grupo Mercúrio O Grupo Mercúrio realizou o lançamento oficial da ABPC - Associação Brasileira dos Profissionais de Compras. A associação é formada por mais de 350 profissionais de mais de 50 grandes empresas nacionais e multinacionais e nasce com o objetivo de estimular e apoiar iniciativas e projetos que visem o aprimoramento dos profissionais de Compras/Suprimentos e de suas respectivas empresas.

Preocupada em promover a atualização permanente de sua equipe, o Grupo Mercúrio tem realizado diversos treinamentos internos. No dia 23 de maio, o treinamento foi comandado por Jessé Ferreira Guimaraes Netto, do SBT. Ele explicou as etapas essenciais para a realização de “Corte Inteligente de Custos” dentro das empresas.

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PARLARE DI VINO

E-commerce e Clubes do Vinho são bons, mas é preciso cuidado Gino Contin Júnior | Empresário e sommelier

Ao ver o rótulo ao lado com uma ilustração pitoresca de uma camponesa com um cesto de uvas e toda a escrita em francês “Vin de la communauté européenne” pode te deixar animado em comprá-lo. Aí você encontra uma promoção deste vinho num tradicional site de E-commerce de vinhos aqui do Brasil com um grande desconto, saindo de R$ 59 por R$ 24, bom este é o impulso final para você comprar mais de uma garrafa deste aparente maravilhoso vinho. Agora vamos aos fatos: Vinho da comunidade europeia? Feito de vária uvas? Sim este é um tradicional vinho de mesa. Olha o que o profissional Frances Cédric Grelin publicou em seu Face sobre ele “este vinho hoje deve custar em torno de 3 euros o garrafão de 1,5 litro no supermercado e certamente custou menos de 1,2 euro para a importadora. Na França, ele é muitas vezes usado como referência do vinho dos alcoólatras e dos moradores de rua por ser o mais barato. Me deixa triste e também furioso que os clientes brasileiros podem ainda cair nesse tipo de desconto e no final para beber um produto de péssima qualidade, que gera uma imagem ruim da França e dos seus vinhos! ”. Bom, o que você pode fazer para ter uma compra digital de qualidade: • Nunca compre vinhos em E-commerce por impulso; • Leia a ficha técnica que deve estar publicada no site; • Faça uma pesquisa sobre o vinho na internet; • Desconfie de preços muito baixos; • Não compre um vinho só pela beleza da garrafa/rótulo; • Preste atenção na safra, cuidado com vinhos muito velhos se eles não forem para guarda, pode ser que já estejam em declínio; • Use as regras de como comprar um bom vinho da matéria anterior. Clubes do Vinho Essa é outra modalidade de compra preferida dos brasileiros, o que me incomoda nisto é você delegar o seu poder de escolha para outra pessoa, mesmo que você tenha mais de uma opção em faixas de preço, você vai beber um vinho pela ótica do profissional que o escolheu, e nem sempre bate com o seu gosto pessoal. Sim há vantagens como comodidade, as revistas e informações que vem junto com os vinhos que podem enriquecer o seu conhecimento e os questionáveis descontos. Hoje existem no Brasil dezenas de clubes de vinhos e no

caso deles recomendo os mesmos cuidados anteriores, não fique preso só a esta modalidade de compra, frequente empórios e converse com sommelier que vai conseguir indicar um vinho que tenha o seu estilo. Já participei destes clubes e os que mais gostei e indico são: Sociedade da Mesa, Vinhos de Bicicleta, Clube Adega (da revista Adega) e o Magnum Club para vinhos mais sofisticados. Este artigo não quer colocar em xeque a qualidade de um vinho ou clubes, mais sim fazer você refletir antes de comprar. Salute!

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PALADAR Texto: Lara Pires/Folhapress | Foto: Divulgação/Folhapress

Sabor versátil Entre as mais brasileiras frutas, a banana é pedida certa em dietas versáteis; além de nutritiva, vai bem em pratos doces e salgados A banana é uma das frutas mais comuns na mesa do brasileiro e tem alto teor de fibras, que ajudam na sensação de saciedade alimentar e no bom funcionamento do intestino. Além disso, é saborosa e serve de ingrediente a pratos diversificados, incluindo salgados. “É um alimento que possui uma tríade muito importante ao nosso organismo: vitaminas B, magnésio e tripofano”, afirma Iara Pasqua, nutricionista do hospital BP - A Beneficência Portuguesa. Segundo a profissional, as vitaminas do complexo B são importantes para o sistema nervoso central. Já o mag-

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nésio ajuda a compor, com o cálcio, a força dos ossos. “O triptofano, por sua vez, é um aminoácido que é matéria-prima da serotonina, hormônio do bem-estar, que ajuda a melhorar o humor”, diz. Outro excelente componente da banana é o potássio, que participa da contração e do relaxamento dos músculos do corpo. “É por causa dele que a fruta é indicada para quem tem cãibra”, explica Iara. Até a casca da fruta pode virar ingrediente, como em uma farofa. Para isso, basta lavar bem a casca de duas bananas, refogar com cebola e alho no azeite e completar


CHIPS DE BANANA Ingredientes 2 bananas-da-terra verdes e grandes 1 col. (sopa) de óleo de coco (derretido) ½ col. (chá) de sal Pimenta-do-reino a gosto Algumas gotas de limão Dica: O óleo de coco pode ser substituído por azeite de oliva ou óleo de girassol.

com farinha de rosca “O único nutriente que a banana perde quando é aquecida é a vitamina C, que ajuda na imunidade”, diz Iara. Segundo a nutricionista Silvia Ferolla, a banana verde é uma opção saudável na dieta. Composta por um amido resistente não digerido no estômago, ao chegar no intestino ela alimenta as bactérias locais e restabelece a flora intestinal. “Basta cozinhá–la na panela de pressão por dez minutos. Essa massa pode ser usada como espessante em diversos pratos”, orienta. Espessantes são substâncias que dão viscosidade às receitas.

Modo de preparo Preaqueça o forno a 180ºC. Lave as bananas com uma esponja e seque. Fatie-as no sentido do comprimento (não precisa tirar a casca) - quanto mais finas, mais rápido assam e mais crocantes as fatias ficam. Transfira essas unidades para um recipiente e junte os demais ingredientes, misturando-os com cuidado. Unte uma assadeira com o óleo de coco ou, se preferir, forre-a com papel-manteiga. Nela, coloque as bananas lado a lado. Leve ao forno por cerca de 25 minutos ou até que fiquem douradas e crocantes. Lembre-se de virá-las, aos 12 minutos, para poderem assar dos dois lados. Retire do forno e espere esfriar. Não se preocupe se as bananas estiverem levemente úmidas e macias: elas ficarão crocantes. Se necessário, tempere com mais sal. Não demore a consumir.

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Artigo

LONGE NÃO É MELHOR QUE PERTO Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 98132-7989 Para todos nós humanos ciberencantados que estamos.

Quase impossível viver sem aparelhos eletrônicos hoje, concorda, leitor? Nós desenvolvemos uma gradação de dependência por eles, que vai de extrema a pouca e, na última década, nossos celulares vêm se tornando obsoletos na finalidade original de fazer ligações. Porque nós os utilizamos para finalidades diversas outras, em especial, enviar mensagens. A voz foi sobreposta pelo texto escrito. Aquela cena tão incomum e comentada, quando há menos de uma década, num passado não muito distante, vislumbrávamos, espantados, grupos de adolescentes ou jovens, reunidos em torno de uma mesa numa lanchonete ou bar, e cada um, cabeças baixas, entretido com seu próprio celular, já parece datada, antiga. Talvez porque vislumbrar grupos reunidos, para nós, já se afigure não muito comum. Nessa aventura de navegar pela tec-

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nologia com seus cabos e redes, seus softwares e aplicativos, com seus bits e bytes, vamos ficando mais seletivos para experimentar lugares e relações ao vivo e em cores. E vamos nos relacionando menos, a presença cada vez mais distante e remota. A vida se torna delivery, das primeiras pizzas ao i-food. Sair, ir ao cinema, ao restaurante torna-se um grande evento, necessita de uma ocasião especial, já que há no aconchego do domicílio, na ilha-redoma doméstica, tudo de que se precisa ao alcance das teclas: filmes, artigos de supermercado, roupas, calçados, serviços e, até, companhia. O entretenimento deixa de ser um elemento externo, que convida a sair e se torna um elemento interno, integrado ao ambiente, que consigo trazer até mim e que convida a ensimesmar-se. Acessar alguém passa a requerer a aprendizagem de certa etiqueta de verniz do século XXI: não se telefona mais, para não incomo-

dar; envia-se uma mensagem. A voz é substituída pelo texto das teclas. E a tecnologia com sua eficiência vem refinando o processo: emoticons, os ícones que representam fisionomias simulando algum tipo de emoção ou sentimento e nos fazem acreditar que a relação de equivalência é igual; não é. Dias atrás, eu tomava um café numa padaria e observava uma cena especial: um grupo de mulheres reunidas numa mesa lanchava e ria deliciosamente, conversando sobre velhas histórias e anedotas de casos pessoais. Todas pareciam estar na faixa acima dos 50 anos. Foi um deleite observar como se divertiam, entretidas, esquecidas de onde estavam, algumas gargalhando alto, outras aos cochichos, movimentando-se nas cadeiras, entre guardanapos e cappuccinos, naquela típica cumplicidade feminina que naquele momento se reserva apenas às relações de amizade genuínas e antigas que fecham solenemente o ingresso para os mari-

dos e filhos sem pudor algum. Fiquei pensando como cenas desse tipo vêm se tornando raras de flagrarmos em início de manhã de dia de semana; a agenda, o trabalho, os compromissos sempre se impondo e nos atravessando o desejo. E aquelas mulheres ali, subvertendo a lógica e, passarinhando felizes, trazendo o convívio, o estar próximo, o olho no olho, sem tela, sem texto, sem mensagem, só a presença, a voz, o som da fala, o toque das mãos, dos braços, o afago ao vivo e em cores. Múltiplas cores. Foi quando uma delas tirou da bolsa o celular para fazer um selfie. Estremeci diante da ameaça que se avizinhava porque mais duas puxaram seus celulares e quase me ofereci para fazer a foto, a fim de não permitir que a tecnologia invadisse e estragasse a beleza da cena. Mas me levantei da cadeira discretamente e fui pagar meu café, enquanto checava mensagens em meu celular...


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NEGÓCIOS Texto: Jussara Soares/Folhapress | Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

“Trago seu cliente de volta” Empresas lucram com estratégias para recuperar carrinhos virtuais deixados de lado antes da finalização da compra pela internet Cerca de 70% dos produtos nos carrinhos das lojas virtuais são abandonados antes do fim da compra. Para recuperar parte desses negócios, empresas estão se especializando em atrair o cliente de volta ao site. A estratégia consiste em abordar por e-mail, com um lembrete, a pessoa que desistiu das compras. Caso não tenha efeito, um segundo e-mail é enviado em 24 horas, com promoções e recomendações de outros itens. A última tentativa acontece a partir do terceiro dia e costuma oferecer alguma vantagem ao consumidor, como desconto ou frete grátis. A taxa média de recuperação é de 10%, segundo em-

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presas do setor. Não é preciso que o consumidor tenha se registrado com o seu e-mail no site para receber as mensagens. Softwares conseguem identificá-lo a partir do cruzamento dos dados de navegação. Foi a partir da experiência com a loja virtual Look Store que Felipe Rodrigues, 29, criou em 2016 a start-up Enviou, que tenta recuperar carrinhos abandonados. “Percebi as perdas com negócios não concluídos e criei um sistema para buscar quem não finalizava a compra.” A estratégia aumentou as vendas e despertou o interesse de outros lojistas. A Enviou tem hoje 18 mil empresas ca-


dastradas, que pagam a partir de R$ 39 por mês para serem atendidas. A taxa de conversão dos carrinhos abandonados fica entre 8 a 15%, segundo Rodrigues. A expectativa do empresário é chegar a 40 mil clientes na América Latina em 2017 e fechar o ano com um faturamento de R$ 2 milhões. Outra empresa que corre atrás da compra abandonada é a ShopBack. Fundada em 2015, tem cerca 900 clientes e ganha um percentual - que varia de 8 a 12% - em cada venda concretizada. “Nosso foco é entender quem é o usuário do site, o que ele viu e onde passou o mouse. A partir daí criamos reações em caso de abandono”, explica Isaac Ezra, presidente da ShopBack. Entre as estratégias está a emissão de alertas avisando o consumidor que o produto desejado está se esgotando. PLATAFORMA Para Carlos Medina, diretor da São Paulo Digital School e especialista em “e-commerce” (comércio eletrônico), não há mais a possibilidade de ter um negócio na internet sem sistema que vá atrás do cliente.

Felipe Rodrigues, 29, fundador da start-up Enviou, no seu escritório

O especialista alerta que, na hora de montar o site de venda, é preciso escolher uma plataforma que tenha capacidade de conversar com os softwares de recuperação de carrinhos abandonados e interagir com o consumidor. “Muitos empreendedores ainda não usam esse tipo de recurso porque o desconhecem. Não é um serviço caro, e a maioria também não precisa de muita habilidade técnica ou um desenvolvedor, é uma ferramenta de autoatendimento” diz Medina.

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EMPREGO Texto: Anna Rangel/Folhapress Foto: Danilo Verpa/Folhapress

“DR” na empresa Especialistas dão recomendações sobre a melhor forma de resolver conflitos no ambiente de trabalho O conflito é um tabu dentro da maioria das empresas, onde a hierarquia rígida ainda tem papel fundamental nas relações entre os profissionais e deles com a chefia. “Se a pessoa discorda do chefe, muitas vezes já é mal vista, mesmo que não haja um embate de interesses”, diz Ana Cristina Limongi-França, doutora em administração e professora da USP (Universidade de São Paulo). Cerca de metade dos conflitos, porém, é de divergência do dia a dia e pode ser resolvida informalmente, aponta pesquisa da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), que ouviu 136 empresas em março de 2016.

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Quando há disputa, em geral ela é ignorada até que tenha impacto sobre resultados da área ou vire assédio moral, afirma Limongi-França. Choques, porém, fazem parte do jogo. “Não existe ambiente sem conflito. O profissional terá que aprender a defender suas opiniões e o gestor não pode deixar a discordância virar disputa de ego”, diz o psiquiatra Mario Louzã. A pedagoga Neuza Chaves, 61, é consultora da área de RH e se especializou em intermediar desacordos na empresa em que trabalha. “Gosto de trazer à tona os conflitos numa conversa, quando peço que cada um coloque riscos, ganhos


e alternativas ao problema. Eles devem chegar a um acordo em vez de se submeter às decisões de forma passiva”, diz. As teorias mais recentes de gestão de conflitos colocam esse embate como algo positivo, diz a doutora em administração e professora da USP Liliana Vasconcellos. “Ajuda porque impulsiona melhorias e inovação, mas deve-se ter em mente que essa abordagem pressupõe ouvir o outro sem levar a opinião para o lado pessoal”, diz. A abertura para criticar e apontar problemas só dá certo quando há confiança entre os funcionários, aponta o psicólogo Elton Moraes, da recrutadora Korn Ferry Hay Group. “Ao criar essa relação, o gestor deve alinhar as diferentes expectativas da equipe para que todos se sintam reconhecidos”, observa. TEORIA E PRÁTICA Para aprender, o profissional deve equilibrar experiência prática e estudos sobre o tema, diz o psicólogo Josué Bressane, sócio da consultoria em RH Falconi Gente. A engenheira Andreia Sangiovanni, 46, aproveita os cursos oferecidos pela Sodexo, onde trabalha, mas acredita que

Andreia Sangiovanni: “devemos aprender com o dia a dia”

é fundamental aprender com o dia a dia. “Tirei muitas lições de quando reformamos todo o mobiliário da empresa e muitos gerentes reclamaram. Tive que ouvir e entender o lado deles, mas explicar que deveriam se adaptar”, afirma. Para Marc Burbridge, especialista em gestão de conflitos e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), o gestor deve se esforçar para manter a neutralidade ao mediar qualquer embate. “Sem isenção e capacidade de negociação, esse profissional só conseguirá gerenciar problemas pequenos, e ignorará questões vitais para o andamento do trabalho.”

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Nutrição

A escolha é sua Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) | patricia.milare@itelefonica.com.br

A preocupação com a alimentação nos dias de hoje está cada vez maior, ao mesmo tempo que aumenta a busca por alimentos de fácil acesso e prontos para consumo. De um lado, as pessoas buscam mais orgânicos, praticam mais exercícios físicos e procuram cuidar do corpo, mente e espírito com maior dedicação do que há 5 anos, segundo as pesquisas. Por outro lado, ao ligar a TV o número de programas de receitas não saudáveis também aumentou. Como tudo em nossa vida, a escolha só depende de nós mesmos. Temos de considerar que o incremento da tecnologia dos alimentos

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trouxe, como consequência, alimentos ultra processados em detrimento de alimentos in natura. Durante o processo de fabricação de um alimento, ocorrem perdas significativas de nutrientes que são adicionados posteriormente, na forma sintética, com o intuito de impressionar como “enriquecido de vitaminas e minerais”. Outros adicionais frequentemente presentes são corantes, aromatizantes, emulsificantes, estabilizantes, espessastes, reguladores de acidez, entre outros. Alimento natural não necessita de enriquecimento nem adicionais!! O preço alto quem está pagando é a saúde mundial.

A população mundial está em torno de 7, 5 bilhões de habitantes e já temos comprovado que até 2025, 2,3 bilhões de adultos terá sobrepeso. O dado refere-se ao sobrepeso e não às inúmeros complicações que ele pode causar ou as inúmeras complicações que levam ao sobrepeso. Como profissional da saúde quero deixar claro que a questão a ser tratada é a inflamação. Tudo o que tira seu organismo do equilíbrio é inflamação. Sobrepeso é inflamação. Doenças, inclusive a obesidade, também é inflamação: um fator inflamatório levará a outro e a outro e a outro. Se você é obeso, pode

tornar-se diabético, hipertenso, com risco cardíaco etc. Se você não é obeso mas tem grave problema hepático, terá acúmulo de gordura abdominal e terá risco cardíaco aumentado em breve. A alimentação saudável somada a exercícios físicos e momentos de relaxamento e bem-estar são os fundamentos em todas as fases da vida. E alimentação anti-inflamatória não é cara nem trabalhosa: ir à feira semanalmente, cozinhar hortaliças, levar frutas no trabalho, tomar mais água, dormir mais cedo para quem trabalha em turno regular e não consumir industrializados fazem toda a diferença.


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BEM-ESTAR Texto: Emerson Vicente/Folhapress | Arte: Folhapress

Dilatação da aorta

Doença que matou o cantor Belchior não costuma dar sinais; se houver, socorro precisa ser imediato Chamado de doença silenciosa, o aneurisma da aorta faz jus ao nome. Responsável pela morte do cantor e compositor Belchior, aos 70 anos, no dia 30 de abril, ele não dá nenhum aviso prévio e, na maioria dos casos, é fatal. Aneurisma significa dilatação. E aorta é o maior vaso sanguíneo do corpo humano. O sangue bombeado pelo coração passa pela aorta e é “distribuído” pelos órgãos. Quando a aorta se dilata, suas paredes ficam mais frágeis e podem se romper com a pressão sanguínea. “Uma ruptura da aorta, como a que teve o Belchior, mata 90% das pessoas que tem”, diz o médico Marcelo Moraes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “A maioria dos aneurismas, quando são pequenos, não tem sintoma nenhum, nem dor. Eles são reconhecidos por exames de imagem,

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feitos por outros motivos, como um ultrassom abdominal ou uma tomografia para tumor de próstata. Quando o aneurisma apresenta sintomas é porque já é perigoso, tem o risco de romper”, diz. O socorro deve ser imediato. Não existe um estudo exato no Brasil sobre as mortes causadas por esse mal. Mas, com base nos números mundiais, é possível dizer que o aneurisma é responsável por 10% das mortes de pessoas entre 75 e 80 anos. “Com o aumento da expectativa de vida, tem sido observada uma incidência mais elevada de aneurismas na população acima de 65 anos, onde a prevalência chega a 6%”, diz o médico Julio César Saucedo Mariño, cirurgião vascular e especialista em aneurismas do hospital Sírio-Libanês. Controlar a pressão e o nível de colesterol e não fumar podem ajudar a evitar a dilatação desse vaso. Uma vez diagnosticado, o que vai ditar o tratamento é o tamanho do aneurisma. Pode-se fazer um corte no abdômen ou a colocação de uma prótese utilizando uma sonda inserida pela virilha. “É necessário um acompanhamento rigoroso e contínuo”, diz Mariño.

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TELEVISÃO Texto: Geraldo Bessa/TV Press | Foto: Divulgação/Rede Globo

O lado belo da força Entre o tatame e a polícia, Paolla Oliveira fala do rigoroso processo para viver a Jeiza de “A Força do Querer” A feminilidade de Paolla Oliveira está à flor da pele. E boa parte disso tem a ver com a decidida Jeiza, sua personagem em “A Força do Querer”. Na pele da policial e fã de MMA da novela das nove, a atriz redescobriu não apenas sua força física, mas seu jeito de olhar para o universo feminino e suas complexidades. “Passei por um processo de preparação muito rígido. No meio do caminho, conheci mulheres que subverteram a ordem de locais predominantemente masculinos sem perder a doçura. É maravilhoso ver barreiras sendo quebradas e poder mostrar isso na tevê”, conta. Natural de São Paulo, a primeira experiência de Paolla na vídeo foi como assistente de palco do “Passa ou Repassa”, do SBT, quando tinha apenas 17 anos. Sem muitas possibilidades, ela acabou ingressando na faculdade de Fisioterapia. Formada, voltou a buscar novas oportunidades na tevê. Em 2004, estreou como atriz em “Metamorphoses”, da Record, mas só chamou a atenção do público depois de ser selecionada para viver a romântica Giovana em “Belíssima”, em 2005. Exatos 12 anos depois, o trabalho na trama de Gloria Perez chega em um momento onde Paolla se mostra cada vez mais criteriosa com os rumos de sua carreira. “Sinto que hoje consigo negociar melhor com a emissora e equilibrar a minha força de trabalho com a satisfação artística. Não é bom para ninguém ficar se repetindo”, exalta.

masculino. Me sinto extremamente atual e realizada. É um assunto que está nas ruas, nas redes sociais, nas casas, no mundo. Vejo as pessoas trocando impressões e discutindo sobre isso como nunca vi na vida e isso me traz um pouco de esperança. Não é de hoje que o feminismo faz parte do meu cotidiano. Muito antes de saber o real significado da palavra eu já lutava por isso. Na sua família? Exato. Nasci em uma família cheia de homens. São três irmãos, um primo que cresceu com a gente e um pai muito rígido. Desde criança, tenho de me impor e me fazer ouvir. Muitos homens e algumas mulheres têm o machismo enraizado em suas ideias porque cresceram com a noção retrógrada e errada de que a mulher é inferior. Tive um trabalho enorme para apontar coisas óbvias aos homens da minha casa, como o fato de que eles deviam tratar melhor suas namoradas, que eu não tinha nascido para lavar as louças que eles sujam e outras coisas do tipo.

Não é bom para ninguém ficar se repetindo.

Sua personagem em “A Força do Querer” tem a intenção de levantar a bandeira do Feminismo. Como você encara a empreitada no momento em que este movimento está na ordem do dia? A Jeiza representa a mulher forte que quer e pode estar em todos os lugares. Sem se importar se esses locais são tradicionalmente mais ligados ao universo 60

Você tem diversas mocinhas tradicionais e chorosas no currículo, como a Sônia de “O Profeta” e a Paloma de “Amor à Vida”. A Jeiza lhe dá uma nova noção do posto? Com certeza. Ela é naturalmente mais forte e pragmática do que as outras. Jeiza não é regida pelo amor romântico e não espera um homem para direcionar sua história. Ela tem na mãe a grande parceria de sua vida e as duas vão vivendo um dia de cada vez. A personagem tem seus encontros e desencontros amorosos, mas o olhar dela sobre a vida é outro. Jeiza é fã de MMA e trabalha como policial em uma divisão especial. Como foi mergulhar nesses universos?


Paolla Oliveira durante gravações da novela “A Força do Querer”

Uma delícia. Muito por conta da minha falta de informação. Cheguei crua, mas sem preconceitos. E tive muita ajuda. O MMA me ajudou na preparação corporal. Me dediquei e treinei bastante. Pratiquei diversos tipos de luta e, nos bastidores, a gente entende que não é a adrenalina que comanda a ação, mas a concentração e a técnica. A parte policial foi um pouco mais complexa. Por quê? Tive de aprender a lidar com armas e o linguajar muito específico da corporação. A minha principal fonte de referência foi o BAC - Batalhão de Ações com Cães. Conversei com muita gente e me surpreendi com o ambiente de respeito e igualdade. Além disso, foi nessa fase da preparação que comecei a interagir com o Iron, o pastor alemão belga que contracena comigo e que me dá um trabalho (risos). Quanto tempo de treinamento foi necessário para você se sentir segura com o animal nas gravações? Comecei o processo de adestramento uns seis meses antes da estreia da novela. Sou louca por animais. Mas uma coisa é você brincar com um cachorro e outra é você utilizar um tom de voz específico para que ele atenda seus comandos. Tenho o apoio de especialistas durante as sequências. Mas, no geral, somos Iron e eu. Fico de olho para não sobrecarregá-lo e fazer das gravações um ambiente sem grandes tensões.

“A Força do Querer” é seu primeiro trabalho sob o texto de Gloria Perez. Como foi esse convite? Estou reservada para essa novela desde o final de 2015. Eu ainda estava gravando “Além do Tempo” quando a emissora me disse que a Gloria me queria para um dos papéis principais da novela. Eu fiquei muito lisonjeada e confiante. Pois, como espectadora, sei muito bem o nível de qualidade das personagens femininas criadas pela Gloria. Me veio logo à mente, por exemplo, “Barriga de Aluguel”, “O Clone” e “Caminho das Índias”. Entre mocinhas e vilãs, você já está acostumada a ser o nome principal de um elenco desde “O Profeta”, de 2006. Em “A Força do Querer”, você divide o posto com mais quatro atrizes. O que muda na dinâmica de trabalho? Dividir o “fardo” é bom para todo mundo. Acho que torna tudo muito mais prazeroso. Gravo muito e minha dedicação é exclusiva. No entanto, tenho um tempo maior de preparação, penso melhor a cena e isso é realmente um luxo quando se trata de protagonistas. Já fiz muitas cenas no piloto automático por conta da falta de tempo e do volume enorme de trabalho. Gloria criou um mosaico feminino muito interessante e dá o espaço necessário para que todas consigam apresentar bem suas personagens. “A Força do Querer” - Globo - De segunda a sábado, às 21h 61


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IMÓVEIS Texto: Júlia Zeremba/Folhapress Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

Vale a pena consertar? Descubra quando vale a pena consertar aquele eletrodoméstico mais antigo Eletrodomésticos antigos podem ser ótimos itens de decoração, mas consomem muita energia. Já os novos costumam ser mais econômicos, mas duram menos do que aqueles de décadas atrás. Em caso de defeito, é melhor consertar o item velho ou trocá-lo por um moderno? A resposta não é tão simples e está condicionada ao modelo do aparelho, seu histórico de problemas e o valor do conserto. Uma forma de saber se vale a pena desapegar do eletrodoméstico antigo é fazer um cálculo, como explica César Caselani, professor de administração da FGV. Se um aparelho novo terá vida útil de dez anos, o conserto do antigo não pode custar, por ano, mais de 10% do

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valor do equipamento novo. Ou seja, se uma geladeira é vendida a R$ 2.000 e deve durar uma década, segundo previsão do lojista ou do fabricante, o reparo da velha deve custar até R$ 200 por ano para que o conserto compense. “Também não vale a pena investir na manutenção se o preço for muito próximo ao de um produto novo, que tem a vantagem de ser tecnologicamente mais avançado e consumir menos energia”, pondera Caselani. A tendência é que, a cada cinco anos, haja uma redução de cerca de 10% do consumo energético dos eletrodomésticos que chegam ao mercado, de acordo com Agostinho Pascalicchio, professor de economia e engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


Os refrigeradores, por exemplo, reduziram em até 26% o consumo de energia em 15 anos, segundo um estudo publicado em 2015 pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Apesar da melhor eficiência energética, o risco de que aparelhos novos estraguem facilmente ou sejam trocados em pouco tempo é grande. Como observa Tereza Carvalho, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da USP, os modelos mais modernos têm uma espécie de obsolescência programada: “A filosofia da indústria hoje é estimular o consumo, não o reparo”. Enquanto os produtos antigos eram normalmente feitos de metais, hoje são compostos em grande maioria por materiais mais frágeis, como o plástico. O fotógrafo Giácomo Favretto, 63, sabe o valor dos itens antigos. Em sua casa, na zona sul de São Paulo, há uma geladeira da década de 1950 e um fogão de 1946 comprados em lojas de antiguidades. E não servem só para decorar os ambientes: estão em pleno funcionamento. “Gosto da estética dos aparelhos daquela época. O que não significa que

Giácomo Favretto mantêm aparelhos antigos em funcionamento

eu dispense novidades”, diz. Segundo ele, apenas o sistema de vedação da geladeira costuma dar problemas: “Se os motores estiverem bons, pode durar uma vida”. O fotógrafo diz que nunca calculou a diferença no consumo de energia dos itens velhos em relação aos novos. Para quem também não é chegado em contas, existem formas mais práticas de saber a hora de trocar o eletrodoméstico, como conferir se as falhas, sejam vazamentos ou rachaduras, são recorrentes e surgem no mesmo lugar, explica Pascalicchio.

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EMPREGO Texto: Anna Rangel/Folhapress Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Falsos gurus Coaching tem ajudado muitas pessoas a alcançarem metas, mas é preciso tomar cuidado na contratação de profissionais que oferecem esse tipo de serviço O coaching é uma ferramenta potente para o desenvolvimento da carreira, desde que conduzido por um profissional com formação sólida. “É um dos instrumentos mais fundamentais que temos no apoio ao indivíduo”, diz Sigmar Malvezzi, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e da Fundação Dom Cabral. A profissão de coach, porém, ainda não é regulamentada, o que exige maior cautela na contração desse serviço. “O setor cresceu muito nos últimos anos. Nosso maior desafio é mostrar a diferença entre o que é e o que não é sério”, diz Villela da Matta, fundador da Sociedade Brasileira de Coaching. O processo dura, em média, 10 a 12 sessões. Nos encontros, especialista e cliente trabalham em parceria para traçar um plano estratégico de carreira. Um coach mal preparado pode arruinar a vida profissional de alguém, segundo Da Matta. “É um trabalho que tem efeitos colaterais, porque mexe com decisões humanas, como pedir uma promoção ou abrir um negócio”, diz. “Meu papel é ajudar a pessoa a entender quem ela é, quais são suas forças e falhas, qual o lugar em que está hoje e quais etapas precisa superar para chegar onde quer”, explica o coach Adi Leite. MUDANÇA NA PRÁTICA Em 2013, o administrador de empresas Rafael Serrano, 32, buscou o coaching para desenvolver as suas habilidades como líder, logo após ser promovido ao cargo de coordenador em uma rede de shoppings. O processo, que durou 16 sessões e 18 meses, foi pago pela empresa. “Tinha só uma pessoa respondendo a mim e já sentia muita pressão por isso. Foi um período de muita reflexão, mas também de colocar as mudanças em prática”, conta Serrano. Segundo ele, ter empatia com o profissional de coaching é essencial para o trabalho dar resultado. “Ela era muito franca e tinha uma grande bagagem técnica.” Hoje, Serrano é gerente de operações e varejo na companhia e dirige uma equipe de sete funcionários. “Crescer na empresa foi secundário. O mais importante foi o meu aprendizado”, diz. O bom coach é aquele que faz perguntas que levam o cliente a tomar as suas próprias decisões, não o que dá respostas prontas, de 66

Rafael Serrano: “ter empatia com o coach é fundamental”

acordo com Jorge Oliveira, membro do conselho da International Coaching Federation (ICF) na América Latina. “Quem diz como a pessoa deve agir não está fazendo coaching, mas consultoria”, afirma. “Se o cliente não fizer as próprias descobertas, terá que recorrer ao profissional toda vez em que passar pela mesma situação.”

Como contratar um coach? QUEM - O primeiro passo para escolher o coach é buscar referências. Não contrate um profissional no escuro. Converse com pessoas que já fizeram o processo com ele e pergunte sobre seu modo de trabalho e os resultados atingidos. FORMAÇÃO - Faça um processo seletivo, chamando pelo menos dois profissionais para uma conversa. Peça referências, pergunte onde se formaram, quais são suas certificações e quanto tempo têm de experiência. EMPATIA - Além do currículo, preste atenção se o estilo do trabalho do coach se adapta ao seu. Há profissionais que seguem linhas mais ligadas à psicologia positiva, que dá valor maior às potencialidades, ou à psicanálise, por exemplo. PAPEL - Não espere que o coach lhe dê as respostas para os seus desafios. É função dele, por meio de questionamentos, fazer com que o cliente tome as suas próprias decisões. Cuidado com profissionais que forçam resoluções rápidas.


Uma franquia criada para revolucionar o serviço de costura, a Arranjos Express trouxe da Europa um novo modelo de ateliê, que através do profissionalismo garante qualidade e agilidade, além de executar serviços em todos os tipos de peças e tecidos. Com um grande diferencial por estar situada no shopping e ter seu horário de atendimento estendido, a Arranjos Express presa pela pontualidade e principalmente pela originalidade das peças, mantendo assim elas impecáveis. Tendo como carro chefe barras que são executadas em apenas uma hora, a Arranjos Express tem como característica marcante a ampla gama de serviços que presta, que vão desde simples reparos como a troca de um zíper até ajustes em trajes finos. Há dois anos em Limeira, a Arranjos Express busca impressionar seus clientes, a excelência no serviço prestado é encantadora, mas outro fator é a inovação. Sempre atuali-

zada com informações de moda, estilo e tendência procura satisfazer por completo as necessidades do mercado e, por isso, há pouco tempo começou a oferecer o serviço de confecção sob medida e bordado eletrônico. Muito mais do que um ateliê de consertos e reparos, a Arranjos Express é a maior rede de especialistas em customização e transformação de roupas do Brasil. A pretensão é fazer parte na evolução do consumo consciente, poder dar valor às peças sem uso, transformando-as em atuais e exclusivas. Para isto, conta com profissionais preparadas para sugerir e executar as transformações, além de materiais e métodos especiais. Com certeza você tem ao menos uma peça em seu guarda-roupas que precisa da Arranjos Express, então venha se surpreender com a qualidade, agilidade e garantia que a marca oferece.

Publi editorial

Um novo conceito de costura!

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Artigo

The Handmaid’s Tale

Série do serviço pago Hulu deve ser a grande novidade de 2017

Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura O Netflix é o serviço de streaming mais popular do mundo e no Brasil não é diferente. Nos EUA, ele divide espaço com o Amazon (também disponível por aqui) e o menos popular Hulu. E é desse provedor que saiu a série mais impactante desse ano. The Handmaid’s Tale é inspirado no livro da escritora canadense Bruce Miller, de 1985, lançado no Brasil como O Conto da Aia. Nele, os EUA foram tomados por um golpe e é hoje governado por uma organização teocrática onde a constituição deixou de ser válida e deu lugar à bíblia. A crise é mais aguda quando uma onda de infertilidade atinge o mundo e as mulheres, independentes e felizes sozinhas, fazem a taxa de natalidade despencar. Os religiosos culpam os homossexuais e a ciência com seus métodos contraceptivos e com um golpe militar, devolvem o país à era das castas. As mulheres férteis, solteiras ou não, são obrigadas a servirem famílias de coronéis e influentes da

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nova aristocracia com o único propósito da procriação. Enforcamentos de gays e médicos em praça pública são comuns e as damas de companhia são identificadas pelas suas vestimentas vermelhas (uma alusão à cor do pecado e da fertilidade), trocando seus ventres sadios por sobrevivência. Chamar a série de amarga é bondade, mas o roteiro é tão bem amarrado, com diálogos eficientes e bom uso de flashbacks que só aprimoram as ótimas atuações, lideradas pela protagonista Offred, vivida pela sempre ótima Elisabeth Moss (eternizada no papel da Peggy em Mad Men). Ela é uma dessas mulheres férteis, vivendo na casa de um dos comandantes do novo regime. Sua história de vida e como ela chegou a esse estado de cárcere monitorado é explicado em cenas que mostram um passado próximo e reforçam a busca da personagem em não permitir que sua história e identidade sejam apagadas. O medo é presente na vida de Offred e das ou-

tras mulheres, mas a vontade de sobreviver é maior e faz com que ela desafie o regime por consciência própria. Em tempos de Trump, Bolsonaro e da perda de tantos direitos básicos, The Handmaid’s Tale coloca uma realidade distópica que parece distante, mas que pode se encaixar em nossas vidas com meia dúzia de decisões erradas de nossos líderes. É assustadora e mostra o poder de fogo dos concorrentes do ótimo Netflix. O telespectador só agradece.


José Emanoel Levy Rocco (Fazenda Itapema), Marcelo Novaes e Alessandro Rios (Revista Conceito)

Fazenda Itapema sedia Exposição Conceito Decor A Fazenda Itapema Residenciais sediou - nos dias 20, 21, 27 e 28 de maio - a exposição fotográfica Conceito Decor. O evento de abertura contou a presença do arquiteto/paisagista Marcelo Novaes, que falou sobre as novas tendências do setor. Durante o encontro, o público também conferiu lindos projetos e os lançamentos da Jeep.

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BEM-ESTAR Texto: Emerson Vicente/Folhapress | Arte: Folhapress

Os riscos da pressão alta População não está acostumada a levar o controle à risca, mas o descaso pode trazer problemas maiores Uma doença sem cura e silenciosa, a pressão alta, ou hipertensão, afeta 33% da população brasileira, mas o número pode ser ainda maior, já que esses dados são referentes às pessoas que foram diagnosticadas. “Estudos comprovam que 60% das doenças cardiovasculares são relacionadas à hipertensão. Grande parte da população não controla. Mediu uma vez, viu que está alta, arruma uma desculpa e não mantém o controle”, diz Marcelo Aragão Moraes, clínico-geral, médico do esporte e fisiologista da clínica que leva o seu nome. Hipertensão é a pressão exercida pelo sangue nos

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vasos sanguíneos. Se após três medições seguidas, feitas por profissionais, o aparelho de medição marcar 14/9, a pessoa tem pressão alta. O hipertenso tem mais risco de sofrer infarto, já que as artérias passam a falhar. Também pode levar o paciente a ter AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência renal e glaucoma (aumento da pressão interna do olho que pode causar até a perda da visão). “A hipertensão é uma das doenças crônicas que mais aumentam no mundo”, afirma Juliana Gil de Moraes, cardiologista do núcleo de hipertensão arterial do Hospital Sírio-Libanês.


“O sedentarismo, a obesidade, o estresse, o consumo de alimentos industrializados, tudo contribuiu direta ou indiretamente para esse aumento”, afirma. A pressão alta tem maior incidência em idosos e negros.” Os negros acabaram desenvolvendo alguns mecanismos que retêm água e sal. Com isso, têm uma incidência maior de pressão alta, e com mais gravidade, afetando órgãos alvos, como cérebro, olhos, rins, coração e vasos”, diz Juliana. A hipertensão não tem cura, mas o paciente pode ter uma vida normal se fizer o controle com dieta e medicação, sempre sob orientação médica.

Atividade física ajuda no controle Os exercícios aeróbicos, de longa duração, contínuos e de baixa intensidade, são essenciais para manter a pressão controlada e melhorar a qualidade de vida. “O hipertenso pode se beneficiar com corrida, bicicleta, natação. São exercícios que mexem com um grande grupo muscular e geram um bem-estar. Para os idosos, a caminhada também funciona bem”, diz clínico-geral Marcelo Aragão Moraes.

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Artigo

Mobile Commerce: uma realidade que fala por si Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

A praticidade das telas menores que podem ser manuseadas de qualquer lugar atrai os consumidores, e o Google, por sua vez, prioriza em seus resultados os sites que contam com design adaptado. Segundo a Ebit, até o final de 2017, o mobile commerce será responsável por 40% de todo o faturamento do e-commerce brasileiro. Cerca de 80% das vendas da chinesa Alibaba foram por celular em 2016. Há 3 anos eles estavam onde o Brasil está hoje, em termos de vendas. Precisamos

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entender e desenvolver o que o mercado já precisa hoje. Os números mostram que o mobile não é apenas uma simples “oportunidade” para o e-commerce, mas sim uma condição obrigatória para quem quer ter sucesso. Com a evolução dos sites de compra para mobile, e também os aplicativos nativos, as possibilidades de interação e experiência de compra aumentam cada dia mais. Com base nisso, afirmo que mobile commerce é uma ferramenta muito poderosa para concretizar as vendas! E claro, para comparar também,

afinal hoje o consumidor está mais consciente e exigente. Com essas informações, você deve estar convencido de que pode estar perdendo as grandes oportunidades que se abrem com o comércio móvel. Fonte e-commerce news


PALADAR Publieditorial | Texto: Alfapress Comunicações | Foto: Revista Condomínios

Alimentos saudáveis Covabra de Limeira oferece área com produtos para consumidores que buscam mais qualidade de vida Atenta às demandas dos clientes, a Rede Covabra de Supermercados passa a disponibilizar em sua unidade de Limeira um espaço exclusivo com produtos saudáveis, que reúne opções diet, light, orgânicos, sem glúten, sem lactose e integrais. A área conta com 462 itens e pode ser ampliada conforme as inovações da indústria e a demanda dos clientes. Os produtos saudáveis estão localizados em frente à seção de FLV (Frutas, Legumes e Verduras), base da pirâmide alimentar. “Nosso objetivo é oferecer um mix completo para os clientes que buscam uma alimentação balanceada ou que têm algum tipo de restrição alimentar, desta forma o Covabra busca facilitar a vida destes consumidores que podem se abastecer nas nossas lojas e não precisam mais buscar lojas especializadas. O Covabra está atento às mudanças de consumo e às tendências e acredita que a busca por uma alimentação mais balanceada deve aumentar nos próximos anos”, disse o Diretor Geral da Rede, Ronaldo dos Santos. De acordo com pesquisa realizada pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), em parceria com a Kantar Wordpanel, a preocupação com a saúde e bem-estar foi apontada por 49% dos entrevistados e 79% dos brasileiros incluíram na alimentação itens mais saudáveis. “Os supermercados e a indústria observam com atenção esse consumidor, oferecendo produtos diferenciados”, comenta o gerente de Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano. Entre os itens destacados na pesquisa, por exemplo, está o açúcar demerara, que ganhou relevância, com crescimento de 27% nas vendas, enquanto o açúcar comum caiu 6,4%. Uma pesquisa realizada em 2015 pela agência de inteligência de mercado Mintel revelou, também, que quase um terço dos brasileiros (30%) que consomem produtos saudáveis gostaria de ver uma maior variedade de produtos saudáveis disponível nos supermercados. “Nossa

gôndola vem ao encontro de uma nova filosofia da nossa marca, que deseja aos clientes qualidade de vida e uma alimentação mais saudável, com produtos selecionados e uma grande variedade de itens para diversos públicos”, finaliza Ronaldo.

Serviço

Covabra Limeira Av. Campinas, 50 - Vila Cidade Jardim, Limeira - SP CEP 13480-290 Fone: (19) 3404-2540 Horário de Funcionamento: Segunda a Sábado, das 7h às 0h Domingos e Feriados, das 8h às 22h

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BELEZA Texto: Phillippe Watanabe/Folhapress | Foto: Danilo Verpa/Folhapress

De olho na olheira Pigmentação – temporária ou permanente – começa a ser usada para atenuar manchas ao redor dos olhos, mas médicos veem riscos Uma mancha escura salta aos olhos do designer gráfico Jonas Lobo, 32, quando ele se olha no espelho pela manhã. “Dependendo do dia, chega a ser assustador.” Depois de testar rodelas de pepino e batata sobre as olheiras, na tentativa de amenizá-las, optou por “pintar” a área arroxeada com a micropigmentação, técnica oferecida em clínicas de estética para preencher e desenhar as sobrancelhas. “Doeu para caramba”, diz. “É como se você fizesse uma tatuagem na pálpebra.” Mas há quem faça exatamente isso para tratar olheiras. “Adaptei a arte da tatuagem para um procedimento perma-

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nente que resolve definitivamente o problema”, diz o tatuador de São Paulo Rodolpho Torres, que atende majoritariamente mulheres. Ele, que batizou sua técnica de “agulha mágica”, usa a tatuagem para aplicar pigmento na região das olheiras. Já a tinta da micropigmentação sai depois de cerca de dois anos. Ambas as técnicas são alvo de preocupação entre especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Segundo eles, a sensibilidade ao redor dos olhos pede cuidado na hora de realizar qualquer tipo de procedimento na região e citam riscos, como os de alergia.


Para Tatiana Gabbi, médica dermatologista da SBD, não se justifica usar a tatuagem para cobrir um problema que pode ser solucionado com medidas menos drásticas. Torres discorda: “Na verdade, eu estou resolvendo um problema que os dermatologistas e cirurgiões plásticos não resolvem”. A dermatologista da SBD rebate e afirma que o problema estético deve ser avaliado por especialistas e que, com as técnicas existentes é possível resolver quase todos os tipos de olheiras. Segundo Daniel Coimbra, coordenador de cosmiatria da SBD, a micropigmentação e a tatuagem podem dificultar tratamentos futuros, como os que usam laser. Pode haver também o risco de alergias. Mário Motta, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, também levanta ressalvas quanto às novas opções contra olheiras. Ele afirma que há um risco de as práticas provocarem crescimento anormal dos cílios – que poderiam chegar a ferir o olho – e criarem distúrbios nas glândulas que auxiliam na lubrificação dos olhos. “Esses problemas são raros, mas, se o procedimento for feito por uma pessoa que não conhece a anatomia de pálpe-

O designer gráfico Jonas Lobo, 32, trata olheiras com micropigmentação

bra, a chance de ter problemas é maior” diz. Ainda segundo Coimbra, as técnicas só se concentram na questão da pigmentação e não tratam da profundidade das olheiras, que pode ser causada pela flacidez da pele e pelo envelhecimento. Também é preciso considerar o que causou as manchas, que podem ser de melanina, hemossiderina (substância presente no sangue) ou até mesmo da presença de muitos vasos sanguíneos na área (olheiras vasculares).

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NEOTÉRICAS

Nosso jeito de consumir música já não é mais o mesmo! (Parte 3) Valter Koppe | neotericas@uol.com.br.

Estimado(a) leitor(a), chegamos ao

faixa musical em streaming, estamos,

sempre uma boa performance do aces-

que chamamos de “revolução final” e

sim, fazendo um download desse ar-

so à internet e não é recomendado o

que afetou de forma definitiva nosso

quivo, só que não precisamos esperar

uso de acessos móveis (celulares), es-

jeito de consumir música. Falaremos,

a carga completa do arquivo que co-

pecialmente os planos com limitação

desta feita, da tecnologia de transmis-

meça a rodar após a baixa de alguns

de consumo (download). Para os que

são de áudio e vídeo conhecida como

segundos (chamado buffer e configu-

ainda não estão muito acostumados

streaming. A palavra stream, da língua

rável conforme o aplicativo utilizado)

com tecnologia e/ou não assinam ou

inglesa, significa córrego ou riacho e,

e continua sendo carregado, simulta-

acessam os serviços hoje disponíveis

em termos de tecnologia, significa flu-

neamente, à execução da música. Tudo

no país, vale lembrar que todos nós,

xo contínuo de dados. Para entender

isso é possível porque existe o par co-

em algum momento, já acessamos um

melhor, o que permite que consigamos

dificação / decodificação possibilitado

dos maiores e mais populares serviços

ouvir, quase que instantaneamente

pelo formato mp3 e outros métodos

de streaming do mundo e que, apesar

uma música, é o fato de o arquivo de

de compressão de áudio e vídeo. Essa

de transmitir vídeos, é uma das maio-

áudio começar a ser tocado antes mes-

compressão é que vai definir a quali-

res fontes de músicas da internet: o

mo de estar completamente carregado

dade do áudio e o consumo de banda

youtube. No próximo artigo falaremos

em nosso dispositivo.

de internet. Um streaming de alta de-

dos serviços de streaming de áudio

finição de áudio ou de vídeo vai exigir

disponíveis no Brasil. Até lá!!!

Assim sempre que acessamos uma

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Segurança

Alguns cuidados que podem melhorar sua segurança Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

Na portaria:

Segurança pessoal:

mentos de segurança sempre em dia,

Ao chegar à portaria do condomínio

Evite ao máximo as ostentações, tenha

testando alarmes e cercas elétricas. Fe-

faça com que você seja visto pelo por-

muito cuidado ao atender ou fazer te-

char portões e portas é fundamental

teiro. Pare na cancela mesmo se ela

lefonemas perto de outras pessoas fa-

para sua segurança, caso ouça o latido

estiver aberta e jamais passe na “cola”

lando de negócios ou viagens. Tenha

de cães ou campainha tocando entre

do veiculo da frente. Abra os vidros do

cautela na contratação de funcionários,

em contato com a portaria ou acione a

seu veiculo facilitando sua visualização

procure se informar acerca de seus an-

ronda para que seja feita a averiguação.

para que o porteiro realmente veja você

tigos empregos, solicite carta de refe-

Sempre que possível guarde seu veiculo

e quem está em sua companhia. Duran-

rência e confirme-a através de telefone

na garagem, jamais mantenha objetos

te o período noturno, além das medidas

ou pessoalmente. Mantenha sigilo das

de valores dentro dele; caso não seja

supracitadas apague os faróis e acen-

informações sobre seus bens e não faça

possível, mantenha-o fechado e com os

dendo as luzes internas do seu veículo.

comentários sobre sua vida pessoal e

vidros erguidos. Assim, você estará co-

Oriente seus familiares e amigos sobre

profissional.

laborando com a sua segurança e de seu

esses procedimentos, informando-os

condomínio.

da importância de se identificarem na

Segurança patrimonial:

portaria.

Mantenha a manutenção dos equipa-

Pense nisso e faça a sua parte!

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CARROS Texto: Carolina Muniz/Folhapress | Foto: Arte/Folhapress

A escolha certa Você sabe qual é o melhor tipo de combustível para o seu veículo? Confira algumas dicas e os cuidados na hora de abastecer Qual gasolina escolher: comum, aditivada ou premium? E o óleo, é preciso mesmo completar? Essas e outras dúvidas surgem na hora de abastecer o veículo e podem resultar em gastos desnecessários ou prejuízos ao carro. O uso de combustível aditivado é benéfico para o automóvel, mas não indispensável, de acordo com Rogério Gonçalves, diretor da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva). Os compostos mais utilizados são os detergentes dispersantes, que reduzem o acúmulo de impurezas no sistema de alimentação do motor. Já a gasolina premium só é indicada para veículos de alta performance, que rendem mais ao usar um combustível desse tipo. “Nos modelos convencionais, a alteração no desempenho é imperceptível”, afirma o engenheiro Henrique Pereira, da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros de Mobilidade). Nos carros flex, geralmente, o que pesa mais na escolha do combustível é o bolso. No mesmo motor, o consumo de álcool é, em média, 30% maior do que o da gasolina. Para saber com qual dos dois compensa abastecer, há uma conta simples: multiplicar o valor da gasolina por 0,7. Se o resultado der menor que o preço do etanol, vale a pena optar pela gasolina. Se ficar maior, é mais vantajoso escolher o etanol. O cálculo serve como base, mas não é exato. “Essa relação foi estabelecida quando os primeiros carros flex foram lançados, em 2003. A tecnologia já mudou muito desde então”, diz Gilberto Pose, coordenador técnico de combustíveis da Raízen, licenciada da marca Shell. O ideal, portanto, é que o condutor conheça o consumo do seu veículo, fazendo o teste com os dois combustíveis em situações semelhantes, recomenda Pereira. ÁGUA E ÓLEO Não é indicado que o frentista verifique os níveis de água do radiador e óleo do motor. Segundo Alberto Martinucci, sócio da oficina Motorfast, além de abastecer, o máximo que deve ser feito no posto é completar o reservatório do limpador de para-brisa e calibrar os pneus. Tanto a água quanto o óleo devem ser vistos com o motor frio, em garagem plana. Depois do desligamento do carro, o óleo demora pelo menos uma hora para escoar de volta ao reservatório. O risco de fazer a medição no momento errado é adicionar o fluido sem necessidade. Já o problema de abrir o reservatório de água com o motor ainda quente é criar bolhas de ar no sistema de arrefecimento, dificultando a circulação do líquido. 78


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Empório Manjar do Marquês: diversificação e qualidade O Empório Manjar do Marquês, localizado na Via Washington Lui, Km 154,5, em Cordeirópolis, vem se tornando conhecido em toda a região por oferecer produtos diferenciados e de altíssima qualidade. Na seção de vinhos, há diversas marcas com preços bastante atraentes. O vinho Paulo Laureano Alentejano, por exemplo, sai por R$ 59.90, a garrafa. Outra ótima opção é o vinho Cartuxa Colheita por apenas R$ 199,00, a garrafa. “Nosso objetivo é reunir grandes marcas por preços extremamente atrativos”, explica Ricardo Costa Martins, gerente-geral do Manjar do Marquês. Na seção de azeites, as opções também são bem variadas. O azeite de oliva extra virgem, com 0,2% de acidez, sai por R$ 35,90, a unidade, mas o preço unitário pode chegar a R$ 33,33, na compra da caixa com meia dúzia. No setor de especiarias, o consumidor econtra outra infinidade de produtos: Sal do Himalaia, Sal Negro, Mostarda Dijon, ervas, pimentas, moedores, enlatados de sardinha no azeite, bacalhau no azeite, 82

lula, filé de anchova, atum, bacalhau (salgado e dessalgado) e queijos (português, italiano e holandês), além de embutidos, como os famosos presuntos Parma e Pata Negra, salame com pimenta verde, chouriço com páprica, alheira, linguiça portuguesa, linguiça calabresa curada, bacon, costela suína defumada e mortadela com pistache. A casa oferece ainda bolinho de bacalhau, geleia portuguesa (diversos sabores), tostas, pasta de gergelim Tahine, trufas (branca e negra), azeite trufado, balsâmicos (4 a 12 anos), arroz (português e italiano), couscous, pasta Grano Duro, fava de baunilha e vasos de macarrão decorativos, além de variadas opções em conserva, como azeitonas, palmito, beringela e pimentão em conserva. “Estamos sempre em busca de produtos de alta qualidade que possam atender inclusive os paladares mais exigentes”, comenta o gerente. Para maior comodidade dos clientes, a empresa oferece serviço de entrega pelos telefones (19) 3556-9720 e 3556-9710.

Ricardo Costa Martins, gerente-geral do Empório Manjar do Marquês

ÁGUA VOSS - UMA RARIDADE!

O Empório Manjar do Marquês também conta com produtos que são verdadeiras raridades. A água Voss, por exemplo, considerada a mais pura do mundo, vem de uma fonte localizada no Sul da Noruega, onde fica sob uma formação rochosa, que a protege do ar e outros tipos de contaminação externa. Ela brota naturalmente e é envasada diretamente na fonte, sem nenhum processo de filtragem ou tratamento. A garrafa lembra um frasco de perfume e seu design é assinado por Neil Kraft, ex-diretor artístico da Calvin Klein.


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