Condominios ed_36

Page 1


2


3


4


5


6


7


8


9


10


11


Publicação mensal do GRUPO BOXCOM DIRETOR RESPONSÁVEL Alessandro Rios - MTB 31.649

Editorial

’’

A primeira edição de 2014 chega repleta de informações impor-

DIRETORA ADMINISTRATIVA Kelly Rios

tantes. A matéria de capa é com o ator que vem sendo conside-

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bianca Marchione

na pele do arrogante diretor do São Magno, ou do vendedor de

DEPARTAMENTO COMERCIAL Fabiano Rios DEPARTAMENTO DE ARTE Juliana Siqueira

rado um dos maiores destaques da novela “Amor à Vida”. Seja hotdog na Avenida Paulista, ele prendeu a atenção do público,

principalmente pelos seus bordões e tiradas cômicas. O que pouca gente sabe, porém, é que Mateus Solano teve poucas

participações em séries e novelas antes de encarar seu princi-

ASSESSORIA JURÍDICA Dr. Daniel Figueira de Barros

pal desafio na carreira televisiva. Apesar disso, sempre soube da

PUBLICIDADE 19 3445.5125 contato@revistacondominios.com

foi escrito para ser um sucesso e eu tinha que acertar de cara”,

IMPRESSÃO Coan Gráfica

grande responsabilidade que tinha nas mãos. “O personagem diz. Pois ele acertou, de cara. E que tal trazermos essa frase para nossa vida neste ano que está só começando? Todos sabemos que as projeções econômicas para 2014 não são nada anima-

TIRAGEM 7.000 exemplares

doras. Tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda

PERIODICIDADE Mensal

setor produtivo e o comércio vivem um certo clima de incerteza

CIRCULAÇÃO Condomínios de Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Americana

Eleições Presidenciais. Para complicar, o País ainda sente os re-

PONTO DE VENDA Revista Condomínios (Escritório Regional) Rua Alferes Franco, 920 | Sala 4 | Centro Limeira - SP | Fone: 19 3445.5125

essas variáveis são importantes, mas, no nosso entendimento,

Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

preciso acreditar que 2014 será o melhor ano de nossas vidas e

esperam um crescimento não superior a 2,13%. Além disso, o às vésperas de fatos importantes como a Copa do Mundo e as flexos das crises na Europa e Estados Unidos. É claro que todas elas jamais devem suplantar duas qualidades tão marcantes no perfil do empresário brasileiro: otimismo e criatividade. É “remar” nessa direção. Parafrasendo Mateus Solano, que tal pensarmos da seguinte maneira: “minha história foi escrita para ser um sucesso e eu tenho que acertar de cara”. Pensando e agindo dessa forma, quem sabe, em dezembro, tenhamos motivos para comemorar um ano de muito sucesso... Fica a dica! Tenha um ótimo ano, uma excelente leitura e até a próxima edição.

FSC

Alessandro Rios

Leia a Revista Condomínios pela internet: www.grupoboxcom.com.br

12

alessandro@revistacondominios.com

Kelly Rios

kelly@revistacondominios.com


ÍNDICE 48

14 Decoração

Acerte na escolha do quadro ideal para cada tipo de ambiente

40 Turismo

Embarque em um inesquecível passeio pela Patagônia

68 Capa

A trajetória de sucesso de Mateus Solano, o “Félix” de “Amor à Vida”

86 Tecnologia

Entenda de que forma as impressões em 3D estão ajudando os cirurgiões plásticos

94 Inovação

Museu da Casa Brasileira elege os melhores do design

106 Automóveis

Saiba por que os “carros verdes” ainda não deslancharam no Brasil

104

COLABORADORES 18 Enrico Ferrari Ceneviz 24 Lucas Brum 27 Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho 56 Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira 62 Dr. Mauro Merci 64 Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos 65 Dr. Lucas P, Tamani 66 Dr. Luis Amaral M. Di Paolo 72 Fabiana Massaro 78 Dra. Patrícia Milaré Lonardoni 90 Émerson Camargo 92 Dione Trombim 100 Valter Garcia Junior 101 Rosângela Barbeitos 109 Andréa C. Bombonati Lopes

51

Capa MATEUS SOLANO Ator da Rede Globo FOTO: Jorge Rodrigues Jorge/CZN 13


Paredes sem mobiliários pedem uma composição com vários quadros

DECORAÇÃO

O quadro certo Confira dicas importantes para deixar os ambientes em perfeita harmonia POR CAPIM LIMÃO COMUNICAÇÃO | FOTOS: FÁVARO JR.

C

harmosos, belos e sofisticados, os quadros valorizam qualquer ambiente. Mas escolher o modelo ideal não é tarefa fácil. Segundo a arquiteta e designer de interiores, Aparecida Covolan, quando não definido de forma correta, o objeto pode deixar a decoração desarmônica. “O importante é que o quadro agregue valor ao ambiente e que esteja em harmonia com o tamanho da parede. Paredes largas, por exemplo, pedem quadros no sentido horizontal e paredes estreitas, quadros no sentido vertical.

14

Já em paredes pequenas, a melhor opção é fazer uma composição com quadros menores, que tenham equilíbrio entre forma e tamanho”, explica a designer. Por serem cativantes, os quadros podem compor diversos ambientes, como salas, quartos, corredores de circulação, escritórios, cozinhas e até banheiros. A principal dica é verificar se ele se adequa à personalidade do morador e se deixa a residência mais bonita. “Sua função não é combinar com itens específicos da mobília. O quadro precisa ser o charme e dar o toque final na decoração”, observa.


Forma e modelo - Para a arquiteta, em ambientes minimalistas e de estilo clean, com predominância do branco e de cores claras, as melhores opções são os quadros abstratos, especialmente aqueles com formas geométricas. Já em ambientes clássicos, como salas ao estilo inglês ou barroco, o ideal é optar por quadros acadêmicos, que correspondam à realidade. “Natureza morta é o tema perfeito para a sala de jantar, enquanto os melhores quadros para a sala de visitas são os com paisagens. Ambientes muito coloridos pedem quadros mais neutros e espaços mais neutros pedem quadros com mais cor”, orienta a designer. Ainda segundo a profissional, os corredores, por fazerem parte da área íntima da casa, aceitam bem fotos de fa-

Por preencherem o espaço, quadros grandes ficam ótimos em ambientes com pé direito alto

mília. Na cozinha, a sugestão são os temas coloridos ou ligados à comida. Já as paredes livres de mobiliário são ideais para fazer composições com vários quadros.

Moldura - As molduras valorizam os quadros, mas não devem chamar mais atenção do que a pintura. De acordo com Aparecida, é importante adequar seu estilo ao do quadro. Outra dica importante é quanto à altura onde o quadro será instalado. “É preciso estudar bem a proporção e a harmonia da peça, em relação ao contexto em que ela está inserida. O ideal é que o quadro seja instalado na medida de 1,60 m a partir do piso, para que fique na altura dos olhos de quem vê”, detalha Aparecida. Informações: aparecidacovolan.com.br

15


Os convidados foram recpcionados pela equipe do Grupo Mercúrio

Fotos do apartamento decorado

Marara lança Inspirare Residencial Anna Lúcia Hornhardt Jaboour e Nagib Elias Jabbour Diretores da Construtora Manara

16

A Construtora Manara promoveu, no dia 29 de novembro, o lançamento do estande de vendas e do apartamento decorado do Inspirare Residencial, localizado à rua Fernão Dias, 80, Centro, em Limeira. Os ambientes do apartamento decorado são assinados pela arquiteta Alessandra Buzolin. De inspiração sustentável, o empreendimento contará com três torres construídas em mais de 7.500m2. Serão quatro apartamentos por andar, de 96 e 120m2. “Trata-se de um projeto diferenciado, que combina o sossego de um bairro tranquilo com a proximidade do Centro da cidade”, afirmam os diretores da Construtora Manara, Anna Lúcia Hornhardt Jabbour e Nagib Elias Jabbour. Os apartamentos possuem varanda gourmet, duas vagas cobertas e depósito privativo no térreo. Informações: (19) 3033.9793.


17


ARTIGO

Condomínios: como aproveitar bem e sem abusos Assim como em qualquer ambiente em que diferentes pessoas precisam conviver, devem sempre Enrico Ferrari Ceneviz prevalecer o bom senso e o espírito de boa vizinhança Diretor geral do Grupo Mercúrio Condomínios: estes empreendiBacharel em Administração de Empresas mentos reúnem todas as caracteríse Ciências Contábeis Especialização em ticas que se pode almejar: são seguAdministração de Condomínio, Qualidade ros, oferecem muitas comodidades e Produtividade e, em geral, proporcionam opções de lazer que interessam principalwww.grupomercurio.com.br mente aos casais com filhos. Mas quem vai viver em condomínio precisa ter em mente que os espaços de Envie suas dúvidas uso comum – playground, quadras, salões de festas, hall, garagem e ouAcesse nossa página na internet: tros — não estão sendo “adquiridos” www.grupomercurio.com.br como partes da propriedade. É verdade que se paga por eles: mas não Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua perse obtém a “posse”, e sim, o acesso gunta pelo campo “Contato”. As e o direito ao uso. Estes espaços, na dúvidas mais frequentes serão verdade, pertencem a todos, e justaselecionadas e publicadas nas mente por isso devem ser utilizados próximas edições. com discernimento, especial cui-

18

dado e senso de coletividade. Um regimento interno bem elaborado é o melhor aliado na hora de estabelecer regras claras para o uso destes espaços. E regras definidas não deixam margem para dúvidas, debates ou conflitos: elas são uma garantia contra abusos e possíveis problemas. Há regimentos que impõem restrições mais severas, outros que são mais flexíveis. Porém, como regra geral, que deve prevalecer em qualquer comunidade, é preciso respeitar o direito de vizinhança, não utilizando esses espaços de forma prejudicial ao sossego, à salubridade, à segurança e aos bons costumes. Evidentemente, o bom senso é o parâmetro principal – sempre! Em prédios com crianças (e espaços destinados a elas), não se pode esperar que não haja ruídos. É preciso haver um equilíbrio e bom julgamento entre

o que faz parte da normalidade e o que, de fato, pode configurar um excesso. Também é fundamental prestar atenção na finalidade e na destinação de cada espaço. Em princípio, não se pode utilizar uma quadra para fazer uma festa, por exemplo. Aliás, o próprio salão de festas costuma ser um dos espaços mais relacionados a reclamações por uso incorreto ou abusos. Além dos ruídos excessivos, é muito comum que os visitantes da festa “invadam” outras áreas que não fazem parte da comemoração, tais como as piscinas e os playgrounds, sendo esta uma atitude claramente arbitrária. Assim como em qualquer ambiente em que diferentes pessoas precisam conviver, devem sempre prevalecer o espírito de boa vizinhança. As regras funcionam como uma receita para a harmonia e boa convivência, e não como um fator limitante.


19


AUTOMÓVEIS

Kit multimídia Computadores a bordo agregam diversão e melhoram a segurança

PEUGEOT 208 Navegador GPS integrado à central multimídia sugere rotas e mostra pontos de interesse do usuário, como hospitais e postos de gasolina.

C

om centrais multimídia dominando o painel de compactos a utilitários, os computadores de bordo estão em evidência. Mas não são exatamente uma novidade. Os primeiros, dos anos 1990, eram mostradores rudimentares, que só exibiam informações de consumo e autonomia. Os modelos atuais têm telas sensíveis ao toque e exploram a conectividade com o celular, permitindo fazer ligações e acessar fotos e músicas. Coordenador do curso de engenharia elétrica da FEI, Renato Giacomini diz que eles já podem fazer

20

POR THIAGO LASCO/AE | FOTO DIVULGAÇÃO PEUGEOT

mais do que isso. “Com a direção elétrica, se você espalhar sensores e programar o computador de bordo, o carro já pode mexer o volante e fazer a baliza sozinho.” Ele explica que a indústria demora para lançar as tecnologias por questões de custos e segurança. “Alterar projetos sai caro. A tendência é aproveitar o que já existe. Além disso, os engenheiros precisam estar certos de que os novos recursos não vão gerar acidentes ou mesmo recalls, que podem arranhar a imagem da marca.”


CONFIRA COMO OS ITENS ESTÃO EVOLUINDO ONTEM - APENAS DADOS DE CONSUMO

HOJE - RADIOGRAFIA DO VEÍCULO

AMANHÃ - INTERAÇÃO COM O ENTORNO

Os sistemas eletrônicos entraram no carro Na virada do milênio, com a adoção de redes Os novos recursos passarão a comandar a aos poucos. Primeiro, na ignição, que até de comunicação interna, sensores de freio interação do veículo com o entorno. A peçaentão era um processo eletromecânico. e de pressão do óleo e temperatura, que -chave dessa terceira fase é a direção eletriDepois veio a injeção eletrônica de com- antes eram independentes, passaram a se camente assistida. Ligada aos sensores de bustível, que comandava a abertura e fe- interligar e trocar dados. Ficou fácil, então, estacionamento pelo computador de bordo, chamento das válvulas a cada ciclo do mo- oferecer ao usuário do veículo o acesso a ela pode estacionar o veículo sem a ajuda tor. A partir da chegada dessa tecnologia, esses dados. Os sistemas a bordo finalmen- do motorista e coordenar mecanismos que tornou-se possível detectar a quantidade te ganharam contornos de computador, com mantêm o carro na faixa de rolagem, além de gasolina consumida, o que abriu espaço informações sobre tração, modos de direção de regular a distância em relação aos depara os primeiros computadores de bordo. e climatização da cabine, disponíveis em te- mais veículos. Num futuro não tão distante, Lançados nos EUA nos anos 1980, eram las sensíveis ao toque (ainda que a interface promoverá a condução autônoma do carro. mostradores monocromáticos, que exibiam seja mais simples que a de um computador Rastreadores permitirão a comunicação dos informações simples sobre consumo instan- pessoal). O pacote de soluções tecnológicas veículos entre si e com a própria cidade, ajutâneo e médio e autonomia do tanque. Co- se completa com centrais multimídia, que dando a diminuir os engarrafamentos a partir meçaram a aparecer no Brasil na metade agregam música e entretenimento e se co- da melhoria do ajuste dos semáforos. “Alguda década de 90. Ainda hoje, há vários mo- nectam com celulares do tipo smartphone, mas montadoras avaliam a possibilidade de delos em que as informações apresentadas e navegadores GPS, que mostram rotas ao transferir parte dos comandos para o celular pelo computador de bordo não vão muito motorista a partir de dados recebidos por e fazer painéis mais simples e baratos”, diz além desses dados.

meio de satélites.

Giacomini.

21


22


23


ARTIGO

Lucas Brum Editor de imagens da Rede Record e comentarista de entretenimento

A segunda parte da trilogia de O Hobbit foi lançada mundialmente e promete ser o maior longa da temporada de férias. Ainda sob os cuidados de Peter Jackson, diretor responsável pela trilogia O Senhor dos Anéis, A Desolação de Smaug segue com os acontecimentos do livro que serve como prequel para a trilogia clássica. Bilbo Bolseiro, Gandalf e os treze anōes seguem na missão para enfrentarem o temido dragão Smaug e recuperar as terras perdidas de Moria. O tom mais infantil presente no livro original é recriado em toda a nova trilogia, mas ganha proporção épica com a trilha

24

O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG emblemática de Howard Shore, o John Williams da franquia. O grande destaque fica com a aparição definitiva do dragão Smaug, vivido pelo ator Benedict Cumberbatch, conhecido por fazer Sherlock Holmes na BBC britânica. Curiosamente, Martin Freeman, seu parceiro Watson, é quem dá vida ao hobbit Bilbo nessa trilogia. Apesar de ser todo criado em computação gráfica, é possível ver no rosto de Smaug toda a feição de Benedict, graças à técnica de captura de movimentos da Weta Digital, habilidade já demonstrada de maneira brilhante com Smeagol/Golum em todos os filmes anterio-

res. Rodando novamente em 48 frames (apenas em cinemas selecionados no Brasil), o filme segue com o padrão da marca Senhor dos Aneis, mas evoca sentimentos mais modestos. Mesmo assim, sempre é válido revisitar a Terra-Média.


25


Casa Agrícola promove 4º Festival da Jardinagem Nos dias 8 e 9 de novembro, a Casa Agrícola realizou o 4º Festival da Jardinagem. No entanto, diferentemente dos anos anteriores em que era realizado em uma chácara, o evento deste ano aconteceu na própria Casa Agrícola, que fica na Avenida Piracicaba, 474. Para a realização do evento, foram colocadas tendas na frente da loja. Os convidados assistiram a exposições e demonstrações de equipamentos das marcas Stihl e Tramontina, além de acompanharem a palestra da professora Solange do Senac, cujo tema foi: Jardineiro: um profissional de sucesso. O objetivo da palestra

26

foi transmitir informações importantes ao dia a dia desses profissionais. O evento deste ano contou com várias parcerias. O Grupo Mercúrio, que participou de todas as edições, este ano também cuidou da segurança. Já a palestrante Solange, que também é proprietária da Flora Juliano, cuidou da decoração. “O festival foi mais uma vez um grande sucesso, graças aos nossos parceiros e colaboradores, que se dedicaram imensamente”, disseram os diretores da Casa Agrícola e Casa da Máquina, André e Rafael Bertolini.


SAÚDE BUCAL

Estética Dental: facetas estéticas ou clarear os dentes Dental Aesthetics: Veneers or teeth whitening

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental Consultório: 3451.8769 Implante Próteses Fixas Próteses Móveis Porelana Pura Aparelhos para Apneia e Ronco Clareamento Dental Tratamento de ATM Cirurgias

Nesta edição, vou falar de dois métodos que visam revitalizar o sorriso do paciente: o clareamento e a faceta dental. Mas afinal, qual a diferença entre esses dois métodos e em que situações um ou outro deve ser empregado? O clareamento é indicado para dentes bem formados, com pouca ou nenhuma restauração e que não se encontram muito desalinhados. Já a faceta dental é recomendada para dentes que não apresentam uma boa anatomia. Neste caso, os dentes geralmente estão desalinhados, impossibilitando um sorriso bonito e agradável. Em ambos os tratamentos, o resultado é realmente incrível. O sorriso ganha vida e o paciente passa a ter uma auto-estima muito melhor. Como eu sempre digo, nós não temos

uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão. Portanto, cuide de seu sorriso e viva mais feliz.

FOREIGNERS ARE WELCOME The dentist understands English.

English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.

27


DICAS

É hora da revisão!

Conheça os itens que você deve checar antes de “pegar” estrada POR BELISA FRANGIONE/AE | FOTO DIVULGAÇÃO

Q

uem pretende pegar a estrada nessas férias precisa ficar atento aos cuidados com o carro para não transformar a viagem em dor de cabeça. Como não há tempo para “internar” o veículo em uma oficina, listamos dicas para ajudar você a fazer uma revisão por conta própria em casa mesmo. Um dos sistemas que mais requerem cuidados em períodos quentes é o de arrefecimento do motor. “Cheque o nível de água do radiador, que deve estar entre as marcas mínimo e máximo do reservatório”, diz o analista técnico do Cesvi Brasil, Gerson Burin.

28

Ele lembra que é importante verificar os pneus, inclusive o estepe. A pressão ideal está expressa no manual do veículo. Em alguns modelos há uma etiqueta com essas informações na coluna central. E por falar nisso, o gerente de marketing e desenvolvimento da Orbi Química, fabricante de produtos automotivos, Edvaldo Schimpl, sugere verificar os adesivos onde estão marcadas as datas de troca de óleo e filtros e a validade do extintor de incêndio. Faróis e lanternas não devem ser esquecidos. “Acenda todas as luzes do carro, como os piscas, freio e sinalização, e certifique-se de que estão fun-


cionando”, sugere o consultor técnico da rede Oficina Brasil, Antonio Cesar Costa. “Nunca saia de casa sem ter pelo menos macaco, triângulo de sinalização e chave de roda no carro”, diz Schimpl. Ter em mãos o telefone de emergência de sua seguradora também é um item fundamental. Não se esqueça de checar se está levando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). Os documentos devem estar dentro da validade - não custa dar uma olhadinha. Caso a papelada não esteja em dia ou o carro precise passar por reparos demorados, a solução é deixá-lo em casa. “Opte por viajar de carona ou com outro meio de transporte”, aconselha Burin. “Cada item é importante e negligenciar apenas um deles pode trazer riscos à segurança.” Ao voltar, a dica é levar o carro para uma verificação geral.

Faça você mesmo! FLUIDOS Confira o nível do óleo do motor e água do radiador e limpadores de para-brisa; ILUMINAÇÃO Cheque se luzes de freio, farol, lanternas e piscas estão em dia; ITENS DE SEGURANÇA Não se esqueça de levar chave de roda, macaco e triângulo.

29


SÉRIES

Desvendando CSI

Em passagem por São Paulo, roteirista e produtora de “CSI” avalia sucesso da série POR CLARICE CARDOSO/AE | FOTO DIVULGAÇÃO

H

ouve um tempo em que amostras de DNA e pesquisas de impressões digitais não eram cenas corriqueiras na televisão. Isso há 14 anos, antes de “CSI” popularizar a ciência forense e tornar-se franquia de sucesso. A vida real moldou esse formato, que se baseia na experiência de profissionais como Elizabeth Devine, consultora técnica que se tornou roteirista e coprodutora da série. Personagens humanamente profundos e tecnologia de ponta são elementos que formataram a longevidade da produção. Tanto que há toda uma equipe designada para descobrir o que há de mais inovador nesse ramo da ciência, explica Elizabeth, que esteve em São Paulo na semana passada para um seminário voltado a roteiristas novatos promovido pelo NetLabTV, criado para identificar projetos para a TV paga.

30

Se fosse fazer um roteiro para o Brasil, disse Elizabeth à reportagem, o ideal seria aproveitar o gosto local. “Criaria situações provocativas com um aspecto de novela. Acho que as pessoas querem isso aqui. Acima de tudo, querem saber como alguém é capaz de fazer o que faz. Como o público daqui gosta desse tipo de história com reviravoltas e dramas, incorporaria isso em situações totalmente inovadoras.” No momento, o futuro das séries é influenciado pelo sucesso de locadoras virtuais como o Netflix, que passou a produzir seus próprios títulos - um mercado em que a Amazon acaba de anunciar sua entrada. Mas produções tradicionais hesitam diante do modelo “Não nos adequaríamos ao formato porque não escrevemos todos os episódios de uma vez, seria impossível. As produções do Netflix, por exem-


plo, têm 10, 12 episódios. A nossa, 22. Se fôssemos criar algo do tipo, teríamos de tirar CSI do ar por um ano, o que é impensável”, conta. “Certamente é um jeito inovador de fazer televisão. Bom especialmente para lançar novos programas. Vi Orange is the New Black em um fim de semana e adorei.” Mais do que isso, é a migração de talentos do cinema o que mais preocupa a roteirista. “Há diretores de cinema muito bons fazendo séries, como Frank Darabon (indicado a três Oscars), em The Walking Dead, e Julian Fellowes (ganhador de um), em Downton Abbey. São autores fantásticos, e acaba sendo complicado para nós porque, assim, há menos trabalho para roteiristas de tevê. A qualidade da televisão hoje é inegável e almejamos melhorá-la.” Com o sucesso de “CSI”, surgiram as produções derivadas. A primeira se passava na ensolarada Miami e rendeu dez temporadas, de 2002 a 2012. Nova York foi o palco da segunda,

produzida de 2004 a 2013. Nesse período, a série-mãe passou por abalos consideráveis, como a perda de alguns de seus protagonistas. “Quando substituímos um personagem, eles não são intercambiáveis. Desenvolvemos pessoas diferentes, o que é um jeito de manter os fãs interessados. Quando Grisson (William Petersen) saiu, criamos um personagem que não tinha nada a ver com ele. As pessoas não são as mesmas, e mesmo num laboratório real a equipe muda ao longo de 14 anos. É algo verossímil.” No País, “CSI” é exibida pelo canal Sony às segundas, às 21h. Miami e Nova York estão no ar na Record e no AXN. Já nos Estados Unidos, a série atrai cerca de 11,6 milhões de espectadores - pouco mais da metade da primeira temporada. Ainda assim, nada mal para uma produção veterana que comemorou em outubro seu 300 º episódio com um crime que remonta, justamente, a 14 anos no passado.

31


32


33


TELEVISÃO

Juliana Paiva

Atriz comenta experiência de ser protagonista em “Além do Horizonte”

E

POR MÁRCIO MELLO/AE | FOTO DIVULGAÇÃO/AE

m seu quinto trabalho na TV, todos na Globo, Juliana Paiva encara, aos 20 anos, o primeiro papel de protagonista de sua carreira em “Além do Horizonte”, a novela das 19h, da Rede Globo. Depois de duas personagens de destaque, a Val da novela “Ti-ti-ti” (2010) e a Fatinha de “Malhação” (2012),Juliana se diz preparada para viver a forte e destemida Lili, que vê sua vida mudar após descobrir a possibilidade de o pai, Luís Carlos (Antonio Calloni), estar vivo. Nesta entrevista, Juliana fala do prazer que é trabalhar com os atores Thiago Rodrigues e o novato Vinícius Tardio. Empolgada com o novo papel, ela garante que o folhetim está lhe proporcionando, literalmente, pensar em novos horizontes profissionais e pessoais.

34

Você está sentindo o peso de viver uma das personagens principais da trama? Ela é bem diferente dos meus outros trabalhos, mas não vejo como um peso. O volume de cenas é que está bem maior A Lili é uma menina mimada, criada na Zona Sul do Rio de Janeiro, e sempre teve tudo na vida. O pai desapareceu e, em função do tempo decorrido, é dado como morto. Quando o testamento dele é aberto, Lili tem acesso a uma carta deixada por ele. O teor desse manuscrito é para que ela vá em busca da felicidade. A partir desse momento, a personagem muda o perfil, dá uma reviravolta na trama. Ela vai atrás de pistas e descobre que existe um lugar para o qual as pessoas foram em busca de felicidade. Ela vê que é algo real, não só uma fantasia. A Lili vai juntando


as pistas e, com isso, encontra Rafa (Vinícius Tardio) e William (Thiago Rodrigues). Os dois também tiveram seus parentes desaparecidos e se juntam a ela. O William perdeu uma tia e o Rafa a namorada. O interessante é que todos foram para o mesmo lugar em que deve estar opai da Lili e as histórias vão se entrelaçando. “Além do Horizonte” enfatiza a procura da felicidade, um enredo diferente. Você acredita que as pessoas irão “comprar” com facilidade essa ideia da trama? Espero que sim e que a novela dê muito certo (risos) É um trabalho feito com muito carinho e estou feliz, motivada, porque a trama vai tocar todo mundo por falar também de família. Quem nunca perdeu um

pai ou tem o medo de perder um dia? Acho que a Lili vai entrar mais nesse lance de coração e vai chamar a todos para essa busca dela. Afinal, quem não quer ser feliz e não gostaria de ir para esse lugar ainda desconhecido? Até que ponto “Além do Horizonte” fez você refletir sobre suas questões pessoais? Claro que a gente começa a pensar: existe mesmo um lugar assim? Tenho de fazer por onde para ser merecedora de chegar lá? Acho que a gente começa a levantar questões do tipo: será que estou fazendo as coisas certas na minha vida? Com certeza, a novela é um novo horizonte que está se abrindo para mim.

35


36


37


38


39


TURISMO

Tão longe, tão perto

Um inesquecível passeio pela encantadora Patagônia, por terra, céu e ar POR MARINA PAULIQUEVIS/AE | FOTO SHUTTERSTOCK

A

viagem para o fim do mundo começa em Punta Arenas. E segue por terra, água e ar, em um roteiro de dez dias. No caminho, geleiras, pinguins, pampas e outras paisagens arrebatadoras, que se sucedem até o ponto mais austral das Américas. Punta Arenas está localizada na província de Magalhães, no extremo sul do Chile. E é a porta de entrada para desbravar a Patagônia e a Terra do Fogo. Da cidade, partem cruzeiros de exploração, como o Stella Australis, que percorre os canais e fiordes dessa região com paradas em pinguineras, geleiras e o temido Cabo de Hornos - última ponta de terra antes do continente antártico. Os passageiros desembarcam em Ushuaia, do lado ar-

54 40

gentino, mas nossa aventura seguiria por terra, rumo a lodges instalados em pontos isolados. O caminho desde Punta Arenas é longo, mas nada cansativo. A estrada contorna montanhas nevadas e cruza pastos onde correm soltos os guanacos, animais da família das lhamas. Em terra, a pedida é caminhar, descobrindo as particularidades da fauna e da flora. Ou aproveitar os lagos próximos para a pesca de trutas - a Terra do Fogo está entre os melhores pontos do planeta para a prática. E não falta tempo para fazer tudo. De outubro a março, quando as temperaturas estão mais amenas, os dias têm até 19 horas de luz solar. Tão certa quanto o clima imprevisível - o céu azul ensolarado pode dar lugar à neve em questão de minutos - é a ga-


rantia de conforto oferecido nos lodges. Um conforto com boa comida e atendimento atencioso, que faz com que o hóspede se sinta tão em casa a ponto de andar pelas áreas comuns de moletom e meia. Nesses lugares, nada de telefone, TV e internet. O entretenimento está todo do lado de fora. Segure a ansiedade e deixe para postar as fotos no Instagram quando chegar em casa. Próximo do Brasil, mas ainda pouco visitado por brasileiros, esse pedaço da Patagônia e da Terra do Fogo quer atrair turistas não só pela natureza selvagem, mas por seus aspectos culturais. Por onde se passa, ouvem-se histórias dos povos indígenas que habitavam o lugar e desapareceram pouco depois da colonização. A primeira casa feita por não-índios na região foi reconstruída na pequena Porto Williams, anexa a um museu antropológico. Da cidadezinha mais austral do mundo par-

tem caminhadas pela cadeia de montanhas conhecida como Dentes de Navarino, pelo formato nas rochas no topo. Antes mesmo de desembarcar, o turista já sente o impacto da paisagem local. O voo de 3h30 de Santiago a Punta Arenas é uma oportunidade para se impressionar com a beleza de montanhas nevadas e lagos escondidos em meio à Cordilheira dos Andes. Quando a aeronave começa a descer, surgem lá embaixo os telhados coloridos das casas de Punta Arenas. Já em terra firme, outra marca da cidade é sentida na pele: o vento. Ele é companhia certa nesta viagem, por isso nem pense em dispensar gorro, luvas e cachecol, mesmo que o dia esteja ensolarado. Não foi a única vez que vimos a Patagônia do alto. O fim da viagem ainda reservaria um voo sobre a Cordilheira Darwin. E surpresas maravilhosas, que você descobre a seguir.

41


42


43


44


45


Hortelã promove desfile no Shopping Nações

Fotos: Michele Stahl Studio Fotográfico

Rua Visconde do Rio Branco, 538 Centro - Limeira SP Fone: 3453.5813 46

DESFILE DE VERÃO REALIZADO PELA HORTELÃ NO DIA 28 DE NOVEMBRO, EM PARCERIA COM A RI-HAPPY NO SHOPPING NAÇÕES.


47


AUTOMÓVEIS

Mercedes ML 350 Jipão chega ao Brasil por R$ 279.900 POR TIÃO OLIVEIRA/AE | FOTO DIVULGAÇÃO

E

ficiente, silenciosa, forte e muito confortável. Assim é a versão Bluetec do ML 350, que começa a chegar às autorizadas Mercedes do País a partir de R$ 279.900. Com câmbio automático de sete marchas e motor 3.0 V6 de 258 cv, o utilitário-esportivo feito nos EUA surpreende ainda mais por ser a diesel. Esqueça tudo o que você viu e ouviu falar sobre propulsores movidos a óleo. Chama a atenção a total ausência de ruídos e trepidações sem comprometimento de uma de suas principais virtudes: a grande oferta de torque em baixa rotação.

48

Trocando em miúdos: o jipão tem força de sobra para saltar na frente dos outros carros nas saídas de semáforo. É só pisar firme no pedal para ouvir um sussurro grave, semelhante ao de um V6 a gasolina, e ver a paisagem passando rápido pelas janelas laterais. Ainda assim o utilitário-esportivo não é beberrão. Além da transmissão, que gerencia de forma exemplar a força enviada em tempo integral nas quatro rodas, há sistemas que ajudam a reduzir o consumo de combustível. Como o start&stop, que desliga e religa o motor automaticamente em paradas de semáforo, por exemplo.


A Mercedes-Benz não divulga dados de consumo. Mas, mesmo com o ar-condicionado ligado, o ponteiro do marcador de combustível praticamente não se mexe. A estabilidade é digna de nota. A suspensão pneumática, com ajuste automático de altura, realiza um ótimo trabalho em conjunto com os pneus 225/50 R19. Impressiona a facilidade com que o ML vence lombadas e ruas esburacadas. O acabamento do ML 350 Bluetec não deixa nada a desejar em relação aos sedãs da Mercedes. De série há sistema de auxílio ao estacionamento, controle de velocidade em descidas e borboletas no volante para trocas de marcha e por aí vai. Há ainda a versão Sport. Por R$ 326.500, ela traz a mais teto solar, faróis bixenônio, rodas de liga de 19” e entretenimento, com telas de vídeo nos encostos de cabeça, entre outros.

PAINEL FÁCIL DE LER Quadro de instrumentos, que mistura mostradores analógicos e digitais: simples e, ao mesmo tempo, completo. BABÁ NO BANCO DE TRÁS Espaço traseiro acomoda até três pessoas com conforto. Na versão de topo há kit de entretenimento com duas telas. “CORAÇÃO” CHEIO DE VIGOR Motor 3.0 de 2.987 cm3 tem força de sobra para mover com tranquilidade os quase 2,2 mil quilos do jipão feito nos EUA. BAGAGEM SEM APERTO Com os bancos traseiros rebatidos, compartimento de carga se transforma em um “depósito” e pode levar até 2.010 litros.

49


50


51


O Alessandro e Kelly Rios Diretores da Revista Conceito

Adriana Hergert

Bruno Bonadiman

Cássia Reis

Daniela Dantas

52

Coquetel de Lançamento da 4ª edição da Revista Conceito - Anuário de Arquitetura e Design, realizado no dia 4 de dezembro, no Maison Solano´s, em Limeira, foi mais uma vez um grande sucesso. O evento reuniu renomados profissionais e empresários ligados aos setores de Arquitetura, Design, Paisagismo, Engenharia e Construção Civil, além de destacadas empresas de outros segmentos de mercado de toda a região (Limeira, Americana, Piracicaba e Rio Claro). Durante a solenidade, os convidados conferiram, em primeira mão, as principais novidades da publicação - considerada atualmente uma das melhores do setor de todo o interior do Estado de São Paulo. Além das novidades impressas na revista - que chega com novo logotipo, novo layout e

Alex Fabiano Moreira

Caio Pelisson Ceneviva

Ana Maria Del Bianco

José Emanoel Levy Rocco representando Camila Levy

Francisco Borges Filho, Soraia Cheque e Jayme Cheque Júnior

Fabiana Magalhães

nova impressão -, o público foi surpreendido com um coquetel repleto de inovações. Os efeitos de iluminação, a comunicação visual, o mobiliário e a decoração contribuíram para reforçar o clima de sofisticação e modernidade do evento. A festa ficou completa com a apresentação exclusiva preparada pela Banda Yankee e o duo Akróbatus, formado por Andréi Parmezan e Letícia Marcondes Castiglia. “Agradecemos a todos que fizeram parte de mais esse grande sucesso”, afirmam os diretores da Revista Conceito, Alessandro e Kelly Rios. A nova edição do anuário traz uma coleção de projetos com as principais tendências do morar contemporâneo e serve de inspiração principalmente para quem está construindo ou reformando. O anuário pode ser adquirido pelo (19) 3445.5125.

Kaue, Tainá e Du Volf

Bettina Moraes

Bruna Spagnol

Carla Sorg

Camila Reato

Cláudia Carvalho

Fabiana Massaro

Cassiana Fagoti

Diógenes Woigt e Ana Beatriz Zolezi

Fernanda Bürger


Giselle Surge Corrêa

Maria Zilda Belluzzo

Priscila Corrêa

Virgínia Corbini

Ana Paula Rizzo [ Artista Plástica ]

Gustavo Pomella

Mariana Guisellini

Reginaldo Biscaro

Viviane Amorim

André Luis e Greice Machado [ André Pinturas ]

Gustavo Rocha

Mariela Lencioni

Reginaldo Vieira

Bruno e Paula Janine [ Aço Base ]

Rose Schiolin [ Art Decorações ]

Rose Dallaqua

Kilbert Wenzel

Marina Degan

Mariússa Gouvêa

Le Araujo

Milena Barbi

Rosiane Bacellar

Reinaldo Jacon

Ivan Lopes [ Alves Grill ]

Gegê e Nilza Portapila [ Arte Estilo ]

Samara de Paula

Laércio e Sônia Bottan [ Ameridráulica e Amerinox ]

André e Rafael Bertolini [ Casa da Máquina ]

53


Luis Alberto Vilhena [ Bonafé ]

Mariela Claudino [ Casa do Tubo ]

Ivo Gonçalves e Marcely Schenk [ Colégio Objetivo ]

Kemps Medeiros [ Casimiro ]

Luciane Pozzi [ Differenza]

Edson, Fernanda e Bete Dalfré [ Equus]

Paulo Germano [ Grupo Decora ]

Fabiano Medeiros e Stela Sgariboldi [ Inove Decore ]

54

Juçara Martinatti e Hanaí Manfredi [ Casa Jardim ]

Renata Mascarenhas e Karina Bilotti [ Decora Pisos ]

Antonio Carlos Donatti [ Empreiteira Donatti]

Enrico, Idair e Marita Ceneviz [ Grupo Mercúrio]

Airton Garcia [ Inusittá ]

José Eduardo e Ana Carolina [ CNA Limeira]

Ricardo Germano [ DG Móveis]

Paulo Bogorni [ Evviva ]

Renata Garcia [ Garcia Terraplenagem ]

Alexandre e Alessandra Dapólito [ Habitare ]

Raquel Ferri [ Todeschini e Lampadário ]

Marília e Luis Rosada [ Imobiliária Bom Lar ]

Reinaldo e Maria Lúcia [ Linha Direta ]

Rômulo Morente [ Criare ]

Mariana Lopes e Luciana Batistella [ Dom ]

Maurício dos Santos [ Marcenaria Gianoto ]

Inez Miranda [ Fotógrafa ]

Gabriel e Tamilis [ Marcenaria Toledo ]


Gilmar e Doroteia Bonatti [ Marmoraria Silva ]

Mário e Roberta Botion [ MC Botion ]

Elisana Rodrigues e Sônia Rivaben [ Moça Brasilis ]

Reinaldo Reato [ Móveis Reato ]

Fernando Oliveira [ SCA ]

Jhonatas e Sandro da Luz [ Stuk Lajes ]

Antonio Filho [ Móveis Brazão ]

José Roberto Pinhatt [Pólo DecorArte]

Fernanda Pompeo [ Meio Preço ]

Juliana e Lorival Ziani [ Mctech ]

Ari e Eloísa Soto [ Móveis Trevisan ]

Henry Menderson [ Portobello Shop ]

Lilian Rozineli e Valdineia Vicente [ Roque Imóveis ]

Lilian Cintra e Rogério Delmondi [ Toda Casa Acabamentos ]

Emilly Basso [ Sfera home ]

Oscar Tofanelli [ Tofanelli Tintas ]

Márcia Forti [ Minerali ]

Roberlei Cidade e Vivian Batiston [ Pool Eventos ]

Esio e Luceli Battistella [ Revest Mais ]

Fábio e Sara Rizzo [ Sérgio´s Turismo ]

Clóvis e Vera Mattiazzo [ Mattiazzo Inv. Imobiliários ]

Robério e Silmara [ Robério Planejados ]

Marisa Mario [ Simplismenti ]

Luciano Fischer [ Vivane Lustres ]

55


ARTIGO

Fé Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica pediatra

Nesta época tão especial do ano, quando paramos para refletir sobre todos os acontecimentos dos últimos meses, podemos ficar felizes, mas também tristes porque a vida nos surpreende a cada momento. O que nos faz seguir em frente é acreditar que outros bons momentos virão e que teremos força para superar as dificuldades. Isto é ter fé. Fé nos seres humanos, nas pessoas em geral que estão ao nosso lado sempre ou que cruzarão o nosso caminho no próximo ano. Fé de que tudo possa melhorar desde dentro da nossa casa, do nosso trabalho, do nos-

56

so dia a dia e, quem sabe, até o nosso país e o mundo. Fé em que os adultos se proponham a educar melhor nossas crianças, para que elas se tornem adultos melhores, mais responsáveis e mais humanos e aprendam desde pequenos a amar e respeitar o próximo. Fé de que a saúde e a educação sejam acessíveis a todos. Fé para acreditar que as diferenças serão respeitadas e aceitas porque vieram para nos mostrar como são especiais e como entendemos pouco a vida. Fé para eliminar preconceitos e ver as pessoas tratando umas às outras como irmãs, independente de qualquer coisa.

Fé no amor, no casamento e na sagrada instituição da família que parece tão desacreditada nos dias de hoje, mas que, com certeza, é a base de tudo. Fé no futuro, na ciência e na tecnologia quando usadas a nosso favor para o bem e para promover a vida. Fé nas nossas crianças, nas quais depositamos tantas esperanças e investimos tanto esperando que escrevam uma bela história de vida e que sejam principalmente felizes. Fé nos nossos jovens cheios de sonhos e anseios aos quais desejamos que conquistem o mundo e trilhem o melhor dos caminhos. Fé nos nossos pais e avós que têm tanta história para

contar e, com suas experiências, iluminam nossas vidas . Enfim, é preciso ter fé e acreditar sempre para seguir em frente, viver o Natal e iniciar um novo ano, Afinal aquele menininho que nasceu há mais de dois mil anos no dia vinte e cinco de dezembro veio por alguma razão e talvez tenha sido ele que nos ensinou a acreditar sempre, fazer o nosso melhor e nunca perder a fé. Foi o que ele fez durante toda a vida e o seu exemplo nos mostra o caminho a seguir. Desejo um novo ano repleto de paz e esperanças para todos nós.


57


58


59


60


61


DIREITO

CIRURGIA PLÁSTICA – MEDICINA DE RESULTADO MAURO MERCI | mmerci@mauromerci.adv.br | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

Recentemente, o Brasil alcançou a segunda colocação dos países que mais realizam implantes de próteses de silicone nos seios. Pois bem. É nesta seara que vamos caminhar, pois as cirurgias plásticas têm o condão de reparar uma deficiência ou uma imperfeição do paciente. Assim, a obrigação nos procedimentos estéticos é de resultado, fato pelo qual

62

o paciente que busca socorrer-se de referida cirurgia, tem o direito de ver atendido, minimamente, suas expectativas. Recentemente, a Ministra Nancy Andrighi, em recurso especial (REsp 1395254) decidiu pela aplicação da regra da inversão do ônus da prova, prevista na legislação do Código de Defesa do Consumidor, a qual deve ser utilizada nos casos de ações onde se ale-

ga ter havido negligência, imprudência ou imperícia do médico que realizou a cirurgia estética. Assim sendo, cabe ao profissional provar que não é responsável pelos danos causados, bem como pelo fato de não ter conseguido atingir a meta esperada pelo paciente. Tem-se, portanto, que os procedimentos estéticos (cirurgia plástica) são de resultados e não de meio; não cabendo a simples alegação de

que foram corretamente realizados todos os procedimentos necessários para a cirurgia, não obstante o resultado prático não ter sido alcançado. Vislumbra-se, finalmente, que nossos Tribunais têm aplicado a regra consumerista no entendimento de que o resultado da cirurgia plástica está intrinsecamente ligado à expectativa de resultado do consumidor - no caso, o paciente - fato que diverge da medicina convencional.


Festival da Bairrada no Manjar do Marquês Dia 23 de novembro, no último festival do ano, o Manjar do Marquês trouxe o melhor da gastronomia portuguesa da região da Bairrada, em um ambiente festivo e muito agradável. O evento contou ainda com a Banda Sétima Maior, que deu o tom ainda mais animado e festivo. O cardápio especial para a ocasião apresentou como entradas os famosos queijos e frios ibéricos, além do Bolinho de Bacalhau. O autêntico Leitão à moda Bairrada, e o conceituado Bacalhau à Barreirense, com bacalhau em postas frito no azeite com colorau, cebola, batata portuguesa e arroz, foram os pratos principais oferecidos no festival. Diversas sobremesas lusitanas também estavam disponíveis para uma doce degustação. Fique atento aos eventos que acontecem durante todo o ano no restaurante Manjar do Marquês. As informações ficam disponíveis no site manjardomarques.com.br, na fanpage oficial facebook.com/manjardomarques ou através dos telefones (19) 3556-9710 (20) (30) | (19) 3546-5206 | (19) 7807-4990.

63


ARTIGO

Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos Médico

Esse é o ano. Enfim, chegou 2014! Muita movimentação prevista no país. Se o ano realmente só começa depois do Carnaval, então logo vai parar de novo. Com certeza a Copa do Mundo vai centralizar as atenções, com a população correndo para os estádios, bares e casas, esvaziando as ruas antes e durante os jogos. Talvez ocorram manifestações de protestos em alguns lugares. Mas o foco da mídia e das conversas estará voltado para a competição, desviando a atenção das falcatruas políticas e dos mensalões.

64

Enfim, 2014! Enquanto a bola rolar, a anestesia geral tomará conta da população. Envolta na névoa alucinógena do futebol, serão esquecidas as manobras feitas pelos políticos para legislar em causa própria e as tentativas de abafar os escândalos. Apostando na memória curta da população e torcendo para que a anestesia dure um pouco mais, em seguida vêm as eleições. Políticos e candidatos voltarão a ter postura carismática, cara de boa gente, prometendo carinhos, rosas e gentilezas. Por alguns momentos, posarão de cordeiros e tentarão fazer com que nós

acreditemos nas falsas promessas. E logo após, no fim do ano, já eleitos, mostrarão as garras e dentes para nos atacarem e sugarem por mais quatro anos. Ainda dá tempo para programar nossos atos para 2014. Curta o presente, mas pense no futuro. Pense no que você deseja para a sua vida e também naquilo que será bom para seus vizinhos, para sua cidade e para seu país. Pense a longo prazo, não em contentamentos imediatos. Reveja se seu candidato da eleição passada se comportou bem, se não esteve envolvido nos desvios ou se votou em propostas escusas.

Veja se ele foi assíduo no parlamento ou se só ficou no seu reduto, fazendo aquela falsa assistência social. Para construirmos um país mais decente, não podemos nos iludir novamente. Os últimos anos mostraram que votamos muito mal no passado. As inúmeras manifestações públicas que presenciamos neste ano nos mostraram que muita gente está descontente. Não podemos perder a chance de mudar o rumo. Para isto, basta que consigamos manter a razão e não deixar que a névoa da euforia nos envolva completamente. Um bom 2014 a todos!


ARTIGO

Peelings Químicos Dr. Lucas P. Tamani | Médico Clínico Gera l Pós Graduado em Dermatologia e Medicina Estética

Os efeitos dos ácidos sobre a pele podem aparecer mais rapidamente quando utilizados em alta concentração para a realização dos peelings químicos. Eles podem ser superficiais, médios e profundos e os resultados são mais aparentes quanto mais profundos, assim como aumentam também os riscos e o desconforto durante o peeling e no pós-peeling. O peeling profundo só pode ser realizado sob sedação, devido à dor durante o procedimento, enquanto que alguns peelings superficiais são completamente indolores. Bons resultados podem ser obtidos com vários peelings superficiais seriados, realizados a pequenos intervalos. A descamação subsequente costuma ser fina e não chega a atrapalhar o dia a dia, podendo a pessoa voltar à sua vida normal no dia seguinte. Os peelings superficiais melhoram a textura da pele, clareiam manchas e atenuam rugas finas, além de estimular a renovação do colágeno que dá melhor firmeza à pele. Já os peelings médios, provocam descamação mais espessa e escura, necessitando de 7 a 15 dias para retorno à vida normal, porém são mais indicados quando a pele já apresenta asperezas como as ceratoses (lesões pré-cancerosas) e rugas mais pronunciadas. Os peelings médios renovam a camada superficial da pele, clareando manchas e alterações de superfície da pele, como rugas, algumas cicatrizes de acne e as ceratoses. O peeling profundo é bem mais agressivo que os demais, provoca a formação de muitas crostas e o

pós-peeling exige o uso de curativos e a recuperação pode durar até um mês. No entanto os resultados são muito bons, com renovação importante da pele e diminuição até mesmo de rugas profundas como as rugas ao redor da boca e dos olhos. Novas técnicas, como a aplicação pontuada do peeling de fenol, visam diminuir os possíveis efeitos colaterais e o tempo de recuperação após o peeling. Para se realizar um peeling químico, a pele deve ser preparada previamente com antecedência de 15 a 30 dias e também receber um tratamento pós-peeling. Estes cuidados permitem a obtenção de melhores resultados, além de ajudar a evitar possíveis efeitos indesejáveis dos peelings, como pigmentação pós-peeling ou queimaduras, que podem acontecer mesmo quando todos os cuidados são tomados. Por isso, os peelings só devem ser realiza por médicos capacitados para o uso das técnicas e que estejam aptos a resolver qualquer problema ou complicação que possa se apresentar em decorrência do tratamento.

65


SAÚDE

PERDA DA VISÃO Dr. Luis Amaral M. Di Paolo |Oftalmologista | Consultório: 3451.8575

Quando ocorre perda da visão, sempre devemos investigar. Às vezes, o paciente sente um pequeno desconforto que, na verdade, é um sintoma de uma doença ocular grave. Apresenta visão borrada, halos coloridos, visão de pontos escuros, diminuição do campo visual lateral ou central, não dando importância a estes sintomas.

66

Alterações na visão seguidas de forte dor de cabeça, enjoo, mal-estar, intolerância ao som alto e sonolência são sintomas de enxaqueca oftálmica, de origem neurológica. Precede crises de dor de cabeça. Pode ter várias causas: período menstrual; jejum prolongado; uso de anticoncepcional; alterações de sono e estresse; ingestão de frituras, café, chocolate e

álcool; problemas da coluna cervical e distúrbios da ATM. A visão em túnel - perda da visão periférica, presenvando a visão central - pode ser causada por: glaucoma; retinose pigmentar; acidente vascular cerebral (AVC). Como pricipais causas de perda súbita da visão, temos: descolamento de retina; oclusão da artéria central da retina; oclusão

venosa da retina; sangue na câmara anterior (hifema); hemorragia vítrea; glaucoma agudo (com dor intensa); neurite óptica. Perda não súbita: catarata; retinopatias diabética, hipertensiva; degenerações retinianas; glaucoma crônico. Perda transitória: cefaléia; enxaqueca. www.drluisamaral.com.br


67


CAPA

Mateus Solano “O personagem foi escrito para ser um sucesso e eu tinha que acertar de cara”

POR LUANA BORGES/POPTEVÊ | FOTO JORGE RODRIGUES JORGE/CZN

Nove entre 10 atores afirmam que fazer televisão nunca foi um objetivo. Mateus Solano figura entre a maioria. Cria do teatro, o intérprete do Félix de “Amor à Vida” privilegiou os palcos e, por um tempo, se restringiu apenas a participações em produções como “Casos e Acasos” e “A Diarista”, entre outras. “Nunca fui muito incentivado para a televisão, nem como espectador e nem como ator”, assume. Mas foi a partir de “Maysa – Quando Fala O Coração”, onde encarnou Ronaldo Bôscoli, que ele viu sua carreira tomar um novo rumo. Logo em seguida, viveu os gêmeos Jorge e Miguel em “Viver A Vida”, de 2009, e engatou personagens de destaque em “Morde & Assopra”, de 2011, e “Gabriela”, de 2012. “Quando fiz o Bôscoli, vi que estava conseguindo trazer minha qualidade de ator de teatro para televisão. Isso é muito bom e não quero perder”, salienta. Agora, na pele do vilão da trama de Walcyr Carrasco, Mateus precisa equilibrar o lado dramático de Félix com suas tiradas cômicas, ilustradas, principalmente, pelos exaustivos bordões do personagem. No início restritos a “salguei a Santa Ceia” e “pelas contas do rosário”, eles se multiplicaram ao longo dos capítulos e caíram no gosto popular. “As pessoas ficam envergonhadas e não sabem como abordar o artista. Então, o bordão é um facilitador porque elas já chegam com uma frase engraçada e divertida do personagem”, conta ele, que não sugeriu nenhum bordão, mas cuidou para que o gestual de Félix também se tornasse uma marca registrada. “Gosto de colocar gestos. O Félix tem alguns, como passar o dedo na boca. Ele foi se soltando com o tempo”, constata, aos risos.

68


Mas o nervosismo tomou conta de Mateus na hora de assistir ao primeiro capítulo de “Amor à Vida”. Afinal, desde o início, ele sabia da responsabilidade que tinha nas mãos ao encarnar Félix. “O personagem foi escrito para ser um sucesso e eu tinha de acertar de cara”, reforça. E logo percebeu que havia encontrado o tom do papel. Ele contou com o auxílio do preparador de elenco Sergio Penna e também buscou livros para entender o que motiva alguém a ser mau. Entre eles, “O Efeito Lúcifer: Como Pessoas Boas Se Tornam Más”, do piscólogo Philip Zimbardo. E também foi atrás de informações sobre o nazismo. “Para analisar como Hitler hipnotizou todo um povo e entender também a força de sedução de um psicopata, de como ele consegue ir no ponto fraco de quem está ouvindo e convencer de algo”, explica. Ainda com uma carreira relativamente recente na tevê, Mateus precisa lidar com o fato de ser constantemente reconhecido nas ruas. Até pouco tempo na posição de observar as pessoas por conta de seu trabalho, agora ele percebe uma inversão. “O ator é um espectador da vida para depois reproduzir no palco, na tevê ou onde for. E agora ele vira o observado, se torna uma referência e cada um entende de um jeito. Mas o carinho do público é muito bom”, filosofa. Justamente por estar há pouco tempo na televisão é que Mateus quer mais trabalho. Para ele, não está no momento de pensar em “descansar a imagem”. “Estou construindo o meu espaço. Claro que já recusei uma coisa ou outra quando não podia ou achava ser descabido. Mas, em geral, a Globo me chama para papéis bacanas e me dá um crédito muito bom pelo trabalho que venho apresentando”, orgulha-se.

69


70


71


DESIGN DE INTERIORES

Detalhe da fachada: caixa de correspondência Fabiana Massaro | Fone: 19 9706-8232 - 78241394

Nos Estados Unidos e na Europa, as caixas de correspondência já fazem parte da cultura arquitetônica, pois não é usual fechar a frente das casas. Essa moda chegou ao Brasil com força total principalmente em condomínios fechados que permitem deixar as casas sem esse fechamento frontal, e é até mes-

de acabamento, as peças podem ser confeccionadas desde o cimento, inox, ferro fundido, madeira etc. Mas o mais importante é escolher um modelo que componha o design da fachada. Tem que seguir a linha arquitetônica. Existem alguns modelos divertidos, mas devem ser mais usados mo saudável criar a rotina com em casas de veraneio ou se o esas crianças de pegar as cartas da tilo de vida dos proprietários é família. extremamente despojado. E vale caprichar neste item As peças feitas em madeida decoração, afinal é um deta- ra sofrem danos causados pelo lhe que se torna o cartão de visi- tempo e necessitam de manutas da obra. Com várias opções tenção periódica.

72

No caso das obras com estilo moderno, o inox cai muito bem e vale já colocar o número da casa, deixando a fachada mais limpa e elegante. Alguns ainda preferem as tradicionais caixinhas mais arredondadas e com a letra inicial do sobrenome da família (ou brazão) impressa na caixinha, ou com a bandeirinha vermelha, que quando acionada para cima, indica que o carteiro já passou por ali. O ideal é dar uma atenção especial a esse detalhe, pois com toda certeza irá valorizar ainda mais sua propriedade


73


PAISAGISMO

Jardins em miniatura

Sem quintal ou varanda, terrários ajudam a levar o verde para dentro de casa POR NATÁLIA MAZZONI/AE E ALESSANDRO RIOS/RC | FOTO DIVULGAÇÃO BIOME

C

om um pouco de pedra, terra, um recipiente de vidro e algumas plantinhas dá para ter um jardim em casa. Mesmo sem quintal ou varanda. Ter um terrário pode ser a solução para levar o verde para dentro de casa. E ainda uma opção para quem não dispõe de tempo para se dedicar à jardinagem. Só é preciso um pouco de luz. A ideia de colocar diferentes espécies de plantas em um recipiente de vidro surgiu faz tempo, mas não como um artifício da decoração. “Os terrários já foram moda nos EUA na década de 70, mas o primeiro modelo, chamado de Wardian Case, apareceu em 1829. A técnica era usada em estudos botânicos e no transporte de espécies de plantas, pois o recipiente fechado garantia umidade e temperatura

74

adequadas mesmo em ambientes inóspitos”, diz a paisagista Laura Sugimoto, do ateliê carioca Wabi-Sabi. Esses microecossistemas, abertos ou fechados com tampa, são montados em camadas que tentam reproduzir um ambiente natural dentro do vidro. A primeira camada, feita com pedras, serve para drenar o solo, absorvendo o excesso de água da rega. O carvão filtra o ar, absorvendo possíveis odores da decomposição das plantas, e o vidro transparente favorece a iluminação e guarda a umidade. “Quando o modelo é fechado o ciclo de vida das plantas acontece quase de forma isolada. As espécies plantadas ali respiram e as gotículas de água que surgem no vidro fazem uma rega natural. Quando esse tipo de ambiente atinge um


equilíbrio de umidade, torna-se autossuficiente. É um ciclo acontecendo o tempo todo”, explica Laura. Nos modelos abertos, o ideal é usar espécies de cactos e suculentas, que precisam de menos rega, e têm o crescimento lento. “Para os fechados, samambaias, bromélias e tillandsias costumam se adaptar bem”, aconselha. Nesse caso é preciso ficar atento: nem todo cacto ou toda suculenta precisa da mesma quantidade de água. É preciso “combinar” as espécies com necessidades parecidas, caso contrário, seu terrário vai durar pouco tempo sadio. Antonio Jotta, do Flo Atelier Botânico, juntou pedras da praia para fazer seu primeiro terrário. Os amigos gostaram tanto que a ideia virou negócio e hoje ele e a mulher, Carol Nóbrega, criam grandes e pequenos terrários de cactos e suculentas. “Demoramos para desenvolver a ideia, pois muitas vezes você não sabe como vivia a planta ou a muda antes de comprá-la. Isso altera o tempo de vida dela dentro desse sistema. Temos investido em espécies mais raras, como algumas suculentas que passam por um processo de rega e sol controlados que altera a coloração das folhas”, conta Jotta.

CURIOSIDADE! Uma das principais novidades nesse tema é o terrário controlado à distância. A invenção é do designer Samuel Wilkinson. A grande diferença do “Biome Flora Terrarium”, como é chamado, para os terrários comuns é a possibilidade de controlar o clima, o nível de água e nutrientes a partir de seu smartphone ou tablet. O projeto incorpora um sistema de iluminação com sensores que reproduzem a luz solar, possibilitando simular vários ambientes, desde um clima tropical até um deserto.

75


76


77


NUTRIÇÃO

Tempere sua saúde com pimenta Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 3443.3236 | patricia.milare@itelefonica.com.br As pimentas são benéficas para o organismo porque possuem atividades antimicrobiana, anti-inflamatória, anticancerígena, melhoram a digestão, diminuem os níveis de colesterol e, por terem efeito termogênico, ajudam a emagrecer. Mas nem todas as pimentas trazem esta lista de vantagens. Para colher tais benefícios é preciso que a pimenta seja do gênero Capsicum - dessa forma é garantia de que o princípio ativo, capsaicinóide, estará presente. As principais pimentas do gênero Capsicum produzidas no Brasil são: jalapeño, pimenta de cheiro, pimenta de bode, cumari-do-Pará, malagueta, dedo-de-moça, murupi, biquinho e cambuci ou chapéu-de-frade. A quantidade

78

de capsaicinóides de cada uma destas pimentas varia de acordo com a ardência dos frutos - quanto mais picante, maior a quantidade do princípio ativo e melhor é para a nossa saúde. A ardência do fruto é expressa por uma escala sensorial denominada Scoville Heat Units (SHU) ou Unidades de Calor Scoville. Os seus valores variam de zero para pimentas “doces” até um milhão de SHU para pimentas extremamente picantes. E é muito interessante isso, pois enquanto a pimenta de bico e a biquinho tem SHU de zero, a pimenta jalapeño tem SHU de 37.000 e a pimenta murupi chega a 223.000!! As pimentas do gênero Capsicum são ricas em vitamina C,

E e betacaroteno - potentes antioxidantes, substâncias que nos protege de gripe, retarda nosso envelhecimento e protege nosso organismo de doenças como Parkinson, Alzheimer, catarata, artrite, câncer e doenças cardiovasculares (pressão alta, infarto, AVC e arritmias cardíacas. A capsaicina presente nas pimentas tem um efeito gastroprotetor, pois aumenta a produção do muco gástrico. Aqui, ela funciona na proteção, pois ela também pode combater a bactéria que provoca gastrites e úlceras estomacais. Porém, quem já tem úlcera ou gastrite deve evitar consumir pimentas frescas de SHU altos e molhos de pimentas ‘industrializados’, comprados prontos, que

recebem adição de muitos outros compostos químicos prejudiciais ao estômago. Quanto ao câncer, o consumo de pimenta mostrou-se benéfico tanto na prevenção de câncer de mamas e ovários quanto no tratamento do câncer de próstata. Como se não bastasse, a pimenta estimula a salivação e, desta forma, neutraliza os ácidos da saliva e protege os dentes e gengivas. Isso faz a pimenta ser boa para nossos dentes também. Não existe uma quantidade determinada para o consumo da pimenta. A única orientação é não exagerar: consuma pimenta até duas vezes ao dia. A melhor maneira de comer a pimenta é fresca. Assim, todos os nutrientes do fruto são mantidos.


MOBILE

Empresa russa lança celular de 2 telas A desenvolvedora russa de modems Yota Devices lançou seu primeiro smartphone este mês com a esperança de que sua nova tela de dois lados permita que ela entre nos mercados na Europa e no Oriente Médio e tome participação de rivais. A Rússia é um importante mercado para fabricantes de celulares como Apple e Samsung, mas até agora não teve sucesso no desenvolvimento de smartphones. A Yota Devices, sediada em Moscou, planeja vender o telefone em 20 países no ano que vem após fazer sua estreia em 2013 na Rússia, Áustria, França, Alemanha e Espanha. “Se tivermos acertado, ficaremos felizes, pois de dois a três anos todos vão nos copiar”, disse o presidente-executivo da Yota, Vlad Martynov, se referindo ao sucesso dos iPhones da Apple desde seu lançamento em 2007. Ele atualmente não tem planos para um lançamento no competitivo mercado dos EUA. O YotaPhone, montado na China a partir de componentes fabricados no Japão e em Taiwan, conta com uma tela de

LCD iluminado de um lado e uma tela de papel eletrônico projetada para imitar a aparência de tinta comum em papel do outro, que fica sempre ligada. O telefone, baseado no sistema operacional Android do Google, estará disponível a partir de 19.990 rublos (US$ 600) em lojas na Rússia, ante um preço de cerca de 29 mil rublos (US$ 870) pelo iPhone 5c da Apple com as mesmas especificações de memória. Suas especificações são: processador Qualcomm Snapdragon S4, 2GB de RAM, tela de 4,3 polegadas, câmera de 12 MP, NFC, além de ser compatível com LTE 4G. (Murilo Roncolato/AE)

79


JOGOS

“Call of Duty: Ghosts”

Conheça as novidades de um dos maiores sucessos da história dos games

U

POR BRUNO CAPELAS/AE | IMAGEM DIVULGAÇÃO

m pelotão armado até os dentes tomou de assalto o mercado de games nos últimos dias. “Ghosts”, o novo episódio da série de jogos de tiro em primeira pessoa “Call of Duty”, vendeu US$ 1 bilhão nas primeiras 24 horas após seu lançamento. Os dados são da Activision, responsável pela franquia que insere o jogador dentro de batalhas em guerras contemporâneas. A contagem considera apenas os jogos vendidos para o varejo, e não para o consumidor final. Mas a marca alcançada por “Ghosts” (disponível para PlayStation 3, Xbox 360, Wii U, PCs e também para a próxima geração de videogames) pode ser o suficiente para roubar de “Grand Theft Auto V” o título de game mais rentável no menor tempo possível. Lançado em setembro, o “GTA V” faturou US$ 800 milhões em vendas ao consumidor final no primeiro dia, e chegou à marca de US$ 1 bilhão em três dias. Antes

80

disso, o troféu pertencia ao episódio anterior de “Call of Duty”, “Black Ops II”, que vendeu US$ 500 milhões para o consumidor final em 24 horas. Com o lançamento de “Ghosts”, as vendas de todos os jogos da franquia “Call of Duty” superaram o faturamento de bilheteria de séries do cinema como “Harry Potter” e “Star Wars”. “Ghosts” dá início a uma nova história da série e pela primeira vez conta uma narrativa ambientada no futuro. No jogo, a cidade de San Diego é bombardeada em 2013 por uma arma espacial dos EUA, após uma aliança sul-americana, chamada Federação das Américas, tomar o controle. Como resultado, a estrutura do poder mundial muda, os EUA deixam de ser uma superpotência e a nova liderança global fica com a Federação, que, 15 anos depois, invade os EUA. Os americanos mobilizam os restos de seu exército (os Ghosts), para conter a invasão e recuperar seu poder.


Criada em 2003, a série “Call of Duty” (também chamada de CoD) tem dez episódios (sem contar extensões) e é hoje o expoente mais conhecido dos jogos de tiro em primeira pessoa, que mostram os acontecimentos do ponto de vista do personagem controlado pelo jogador. “É um estilo de game consagrado, com nomes históricos como Doom, Quake, Counter Strike e o grande rival de Call of Duty, Battlefield”, explica o pesquisador de games Francisco Tupy. De acordo com Chance Glasco, designer da Infinity Ward, desenvolvedora do game, jogos de tiro em primeira pessoa são populares porque trazem uma experiência imersiva. “Você não olha um personagem, você é aquele personagem. Queremos que os jogadores pensem que estão em outro mundo.” Entretanto, só uma boa história não explica por que CoD vende tanto. Seu sistema de jogo é extremamente popular para as chamadas partidas multiplayer, nas quais é possível batalhar com e contra pessoas em todo o mundo.

Segundo dados da rede Xbox Live, que gera as partidas online do console da Microsoft, “Ghosts” teve a maior média de horas jogadas da história em seu primeiro dia de lançamento, superando o título anterior da série, “Black Ops II”. Em agosto, a Activision divulgou que a duração de todas as partidas multiplayer de “Call of Duty” jogadas equivalem a 2,85 milhões de anos. “O multiplayer é tão popular que existem muitos jogadores que nunca jogam o modo campanha, feito para ser jogado sozinho”, explica Max Morais, gerente de vendas da Activision para a América Latina. É no modo multiplayer que está outra novidade de “Ghosts”: pela primeira vez, será possível criar um personagem feminino. “Foi algo que veio a calhar com o aumento do número de mulheres jogando videogames”, diz Glasco. Para ele, não há separação de gêneros entre os gamers. “Se o jogo é divertido, todos vão querer participar. Não vejo por que uma garota não gostaria de CoD.”

81


82


83


84


85


TECNOLOGIA

A serviço da medicina

Entenda por que a tecnologia 3D é cada vez mais utilizada em cirurgias POR FABIANA CAMBRICOLI/AE | IMAGEM ILUSTRATIVA SHUTTERSTOCK

P

lanejar virtualmente os cortes e implantes de uma cirurgia complexa e definir todos os detalhes da operação com um molde do órgão humano produzido por uma impressora 3D. O relato parece futurístico, mas já faz parte da rotina de hospitais públicos brasileiros. Em seis anos, triplicou o número de cirurgias de reconstrução feitas no SUS com o auxílio da tecnologia tridimensional. A técnica permite que o médico planeje a cirurgia e produza próteses e implantes personalizados, com base em um protótipo da área a ser operada. “O hospital nos manda o resultado da tomografia ou ressonância e, com o software InVesalius, conseguimos tornar tridimensional a imagem, que, em seguida, vai para

86

a impressora e se transforma em um modelo idêntico ao que será operado”, explica Jorge Vicente Lopes da Silva, chefe da divisão de tecnologias tridimensionais do Centro de Tecnologia da Informação Renato Ascher (CTI), órgão de pesquisa em Campinas vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Ali ficam nove dessas impressoras. Foi também no CTI que os pesquisadores desenvolveram o software, em 2001. Depois disso, o número de cirurgias só aumentou. Em 2007, 135 operações foram feitas no País com o auxílio da tecnologia. No ano passado, foram 480 (mais de uma por dia). “Por causa dos bons resultados, conseguimos apoio do Ministério da Saúde. Já foram repassados R$ 2,5


milhões nos últimos quatro anos e temos aprovado mais R$ 1,9 milhão para os próximos dois anos”, diz Silva. Como contrapartida, o CTI atende apenas hospitais públicos ou filantrópicos, sem cobrar nada. São 120 unidades ajudadas por ano, em média. Referência em casos graves de traumas, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas é um dos principais usuários da tecnologia. “O planejamento prévio diminui o tempo de cirurgia e, consequentemente, os riscos para o paciente e os custos do procedimento”, diz o engenheiro-chefe do laboratório de biomecânica do IOT, Tomaz Puga Leivas. Com o planejamento e a produção de implantes personalizados, os médicos também conseguem melhores resultados estéticos. Foi graças à tecnologia 3D que o auxiliar de armazenagem Pedro Victor Pereira dos Santos, de 24 anos, pôde ter a face recons-

truída, após um acidente de moto sofrido em 2010. “Estava dirigindo sem capacete, perdi o controle e bati a cabeça em um tronco. Perdi metade do meu crânio”, conta. O acidente deixou Santos com afundamento na testa. Em 2012, passou por cirurgia no Hospital Sobrapar, de Campinas, interior de São Paulo, unidade filantrópica especializada em crânio e face. “Minha cabeça estava deformada e eu estava deprimido. A cirurgia mudou tudo. Nem eu esperava que o resultado fosse ficar tão natural.” Vice-presidente do centro médico, o cirurgião plástico Cassio Eduardo Raposo do Amaral diz que o uso da tecnologia 3D foi indispensável no caso de Santos. “Ele perdeu metade da estrutura óssea do crânio. Com o auxílio da impressão 3D, fizemos um implante customizado. Hoje não dá para pensar em uma cirurgia dessas sem o uso da tecnologia.”

87


TALK SHOW

Comemorando o sucesso

Com mais de 14 mil entrevistas, Jô Soares completa 25 anos de televisão

O

POR CLARICE CARDOSO/AE | FOTO DIVULGAÇÃO

primeiro trio de convidados já revelava o tom que teria aquele programa de entrevistas que estreava em 1988, no SBT: Esperidião Amin, que foi governador de Santa Catarina, o navegador Amir Klink, que havia completado a travessia do Oceano Atlântico, e Makerley Reis, candidata a vereadora por São Paulo que se tornou famosa por exibir os seios durante uma conferência de Leonel Brizola, transformando-se na “Cicciolina brasileira”, referência à uma colega italiana igualmente fogosa. “E ela levantou a blusa ao final da nossa conversa”, diverte-se Jô Soares que, naquela noite de 16 de agosto, estreava “Jô Soares Onze e Meia”, seu desejado programa de entrevistas. Mais de 14 mil entrevistas depois, ele comemora 25 anos questionando e divertindo personalidades e desconhecidos: no seu sofá, já se sentaram políticos que se tornaram

88

presidentes (Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma), praticamente todos os artistas brasileiros de peso e um punhado de internacionais de todas as áreas, como a atriz Shirley MacLaine, o historiado Eric Hobsbawn e o médico Albert Sabin. O modelo é o famoso talk show, consagrado na TV americana por nomes como Johnny Carson e Steve Allen, ou seja, entrevistas em que o apresentador é, ao mesmo tempo, ácido, pervertido, brilhante, amistoso. “Trabalhei como jornalista na Última Hora, quando desenvolvi a técnica de entrevista, mas, como também sou humorista, conseguia acrescentar algo às conversas”, conta Jô, que sempre desejou comandar um programa no gênero, mas, apesar de ser uma das estrelas da Globo, não encontrou espaço na emissora. A tarefa não era nova para o humorista, pois, em 1963,


ele participou da equipe do “Programa Silveira Sampaio”, na TV Rio, como responsável pelas conversas internacionais. Assim, quando recebeu um aceno positivo de Silvio Santos em 1988, ele não apenas estreou um novo programa de humor (Veja o Gordo) como também realizou seu sonho de comandar um talk show. Inicialmente, “Jô Soares Onze e Meia” era exibido apenas às terças-feiras, ocupando todas as noites da semana logo depois. Teoricamente, deveria entrar no ar às 23h30, mas, como Silvio Santos sempre interferiu diretamente na grade de sua emissora, o programa começou a atrasar, chegando a começar de madrugada. “Por isso, tornou-se alvo de piadas até para mim mesmo.” Aos poucos, Jô desenvolveu sua técnica de entrevistar. No início, optava sempre por surpreender o espectador e até o entrevistado, como pedir a Enéas, cardiologista e candidato à presidente da República na eleição de 1989, que fizesse nele, no palco mesmo, um exame cardíaco. Aquele momento, aliás, ajudou a elevar a fama do entrevistador, que rece-

beu praticamente todos os candidatos à presidência daquela eleição, transformando seu programa no principal palco de debate político. O sucesso consolidado convenceu a Globo a trazer o apresentador de volta, em 2000. Jô deixou o SBT com um total de 6.927 entrevistas realizadas, em 2.309 edições do programa. A última foi ao ar a 30 de dezembro de 1999, quando Jô brincou ao entrevistar Deus. Na Globo, o “Programa do Jô” ganhou um estúdio mais confortável, com um espaço mais generoso para a plateia, que espera até três meses para conseguir um lugar. “É essencial a presença do público, que dita a temperatura das entrevistas”, comenta ele, cuja produção recebe em média 1.500 e-mails com comentários, elogios, críticas, sugestões. A lista de convidados é definida em reuniões semanais com a equipe comandada pela produtora de jornalismo Anne Porlan. Jô garante que seu voto tem o mesmo peso que o dos demais. “Só de vez em quando consigo colocar alguém que me interessa na pauta”, confessa.

89


SEGURANÇA

DROGAS – DE USUÁRIO A TRAFICANTE Émerson Camargo Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

90

As modalidades do crime e da violência se proliferam de forma rápida e assustadora em todas as camadas sociais, tendo como coadjuvante o consumo e o tráfico de entorpecentes. Cultivados como o último território ainda não conquistado pelo crime e pela violência, os condomínios escondem os problemas relacionados com o uso e o comércio de drogas, que migram para seu interior e acabam despercebidos por muitos condôminos. Esses problemas se agravam em condomínios que oferecem área de lazer, onde os jovens se reúnem em horários de menor movimento ou em festas, se sentindo mais seguros

e bastante despreocupados com o risco de serem pegos pela polícia. No início, o jovem apenas consome a droga que lhe é oferecida gratuitamente, porém, não obstante, o vício se torna tráfico de drogas. As características desses locais facilitam a aquisição, o armazenamento e também a distribuição. A situação acaba se agravando no momento em que o jovem não tiver dinheiro para aquisição das drogas e começar a adquiri-las com a promessa de pagamento futuro. É nessa hora que acontece novamente a transformação dele. Da primeira vez, ele se tornou consumidor, depois traficante-mirim, só que dessa

vez o batismo é no mundo do crime. No início, o jovem furta a própria família, vende e entrega objetos de seu próprio lar, depois pode ser usado como informante e obrigado pelos comparsas a indicar pontos vulneráveis do condomínio, horário de rondas dos vigias, residências de fácil acesso e principalmente moradores desatentos. Com isso, ele consegue saldar suas dívidas e adquirir experiência e coragem suficiente para sair de seus redutos condominiais em direção às ruas das cidades, arriscando sua vida em busca do prazer sedutor e traiçoeiro do mundo do crime. Pense nisso!


91


DESIGN DE INTERIORES

COMO DECORAR UM LAVABO? Dione Trombim | Designer de Interiores | Contato: (19) 9-8118.4461

Embora pequeno e pouco frenquentado, o lavabo, assim como o banheiro, é um ambiente importante da arquitetura. Área social e funcional muito utilizada por convidados, precisa de um toque a mais, porém muitas vezes é passado despercebido ou decorado incorretamente. Separar um tempo para pensar num projeto de interiores evitará transtornos futuros, que poderão ser custosos, difíceis e demorados, como por exemplo o deslocamento de pontos hidráulicos e de iluminação. Um ambiente pode ser simples ou

92

sofisticado, precisa apenas ser pensado, analisado, detalhado e verificado cada item, levando-se em conta o custo-benefício, praticidade, beleza, durabilidade, privacidade e segurança. Buscar um profissional de arquitetura e designer de interiores pode viabilizar a melhor escolha e aplicação dos materiais, equipamentos, cores, texturas, iluminação, ventilação, para deixar tudo perfeito e com personalidade. Existem regras fundamentais e certos cuidados devem ser aplicados a cada ambiente para torná-lo mais atraente e acolhedor.

Por ser menos úmido, é permitido abusar, pois os materiais terão maior durabilidade, facilitando na escolha de pisos, acabamentos de parede, espelhos e iluminação de efeito. Outro ponto importante é a privacidade na abertura das portas e boa ventilação - indispensáveis para garantir um ambiente agradável. Plantas e flores dão vida e cor. Quadros e castiçais com velas perfumadas e toalhas individuais trazem uma bela composição e um lavabo bem apresentado, revelando um certo charme e mostrando o cuidado do proprietário com os detalhes.


16ª MOSTRA GALLO DECOR Gallo Decorações apresenta as tendências para 2014, com peças assinadas por renomados designers nacionais e italianos

Gallo Decorações | Rua 3, 1.415 | Centro | Rio Claro SP | Informações: (19) 3524.4111 ou gallodecor.com.br 93


Carrinho Tereco

EXPOSIÇÃO

Design premiado Museu da Casa Brasileira elege produtos criativos e ousados POR MEL BLEIL GALLO/AE | FOTOS DIVULGAÇÃO/AE

C

om destaque para sustentabilidade e inovação tecnológica, o 27.º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira anunciou seus 87 premiados e finalistas. Os produtos, protótipos e publicações selecionados podem ser conferidos no museu em uma exposição até 26 de janeiro. “O que pesa mais é a soma das qualidades. Quanto mais interdisciplinar o produto for e mais soluções interessantes ele trouxer, melhor. O produto pode ser lindo de morrer, mas se não funcio-

94

na, não adianta”, explica a arquiteta e diretora-geral do MCB, Miriam Lerner, para quem o uso racional de matérias-primas e a busca por novos materiais são diferenciais importantes, para além da estética em si. “A compreensão das possibilidades do design aumentou muito e, com isso, também aumentou a exigência”, afirma. Foi com essas questões em mente que os idealizadores do banco Osso, Otávio Coelho e Rafic Jorge Farah, desenvolveram o móvel premiado com o primeiro lugar da categoria Mobiliário. Após um ano de trabalho para desenvolver o protótipo, a peça foi produzida pela Mo-


Banco Osso

Nova torneira Docol

Protótipo Caderuga

velaria Boá, de Santa Catarina, com a técnica de strip planking, importada da construção de embarcações, para moldar a madeira de cedro-rosa a frio, com as mesmas curvas dos cascos de veleiro de alta performance. O resultado surpreende pela estética e praticidade. Com apenas 12 quilos, trata-se de um banco de 2 m de comprimento por 40 cm de altura, com capacidade para suportar 280 kg. O efeito é possível porque o interior é vazado, contando com apenas uma finíssima camada de madeira. O exterior é coberto por fibra

Cadeira Claudia

Luminária Ginga

de carbono. A produção da peça exige mão de obra especializada e leva tempo - são cerca de 40 dias para produzir um banco, que já está à venda na loja Dpot. Ao todo, 836 produtos foram analisados por uma comissão composta de 48 especialistas das áreas de arquitetura, urbanismo, paisagismo e design, sob a coordenação de Ivens Fontoura, para a avaliação dos produtos, e Marcos Braga, para análise dos trabalhos teóricos. Entre as categorias de produtos avaliados estavam Mobiliário, Iluminação, Utensílios, Construção, Têxteis e Equipamentos Eletroeletrônicos.

95


CONDOMÍNIO RESIDENCIAL FLORA - LIMEIRA Os moradores do Condomínio Residencial Flora, em Limeira, fizeram do dia 6 de dezembro uma data especial. Eles acompanharam a apresentação do Coral Santa Cecília, acenderam as luzes de Natal e participaram de uma deliciosa confraternização, com direito a música ao vivo. Veja os flashes!

Luzes de Natal deram um colorido especial à portaria

Marília Bonin, Mateus Bonin e Alexandre Bonin (presidente do Flora)

Apresentação do Coral Santa Cecília

Sérgio Noschang, Elda Noschang, Julianna Z. Noschang, Sérgio Noschang Jr., Kleny Abrão e Luciane Noschang

José Jesus de Góes, Conceição da Silva Góes, Sérgio Roberto De Munno e Luiza Helena da Silva De Munno

José Altair Canassa, Orlandil Messias Arriero, Fernando Baziotti e Davi Cavalheiro

Equipe do buffet

Vânia Gandolfo Canassa, Ana Paula Pasqualin Arriero, Elisandra Benvenuto, Bruna Stradiotto Baziotti e Sheila Stradiotto Baziotti

Vinícius Candiotto, Sônia Furlan Felizi, Alexandre Bonin, Cristina Jacon, Zezé Furlan e Silmara Stahlberg

Reginaldo Siqueira, Lucilene Siqueira, Renata Panagio e Rogério Panagio

Ednéia Mastrelo, Lorenzo e Emerson Pereira

Luiz Mastrelo, Maria Ap. Mastrelo e Ednei Mastrelo

96


97


98


99


ARTIGO

Como definir a árvore de categorias do seu e-commerce

Valter Garcia Junior Administrador de Empresas Especializado em e-commerce Site www.cakeweb.com.br Fone: (19) 98117.2187

100

Um dos maiores desafios para otimizar sites de e-commerce para motores de busca, navegação e usabilidade é a criação da estrutura de categorias de seus produtos. É de extrema importância que o empreendedor do varejo online se conscientize que criar a categoria de seus produtos é um dos fatores de sucesso para que o e-consumidor encontre rapidamente o que está procurando. Como em qualquer loja física, os produtos precisam ser muito bem organizados, categorizados e posicionados de forma que eles sejam facilmente encontrados pelos consumidores.

Uma loja deve ter de 6 a 8 categorias superiores. Se você já acha difícil dividir seus produtos em 6 categorias sem criar divisões forçadas ou artificiais, então imagine a confusão que seus e-consumidores sentirão ao tentar descobrir a localização do que eles querem comprar. Como solução, o primeiro passo é estudar os principais concorrentes e grandes players do varejo online, desenvolvendo assim um benchmarking replicando as melhores práticas encontradas no mercado. O segundo passo é mapear o comportamento de seus e-consumidores e, para isso, re-

comenda-se a utilização de uma ferramenta gratuita, o Google Trends. Crie a sua categorização de forma intuitiva e com isso o seu menu de navegação será mais atraente. Coloque-se no lugar do e-consumidor, desenvolva funcionalidades que irão facilitar a experiência de compra. O segredo do sucesso de uma loja online está exatamente em fazer com que o e-consumidor compre pelo impulso, pela emoção, pela motivação, o encanto e o desejo de ter aquele determinado produto. (Fonte: e-commerce news)


ARQUITETURA

O CHARME DO RETRÔ ROSÂNGELA BARBEITOS - Arquitetura & Interiores | Tel.: (19) 3427.2596 r.barbeitos@uol.com.br | www.robarbeitos.com.br

O caso de amor por peças e estampas nostálgicas é uma constante no universo da decoração. Nos últimos anos, o relançamento de objetos e eletrodomésticos com design antigo estimulou o resgate do estilo das décadas de 50 a 80. Máquinas de escrever, televisões, mini refrigeradores em cores berrantes e outros eletrodomésticos são alguns dos itens que se inserem nesse estilo. Incorporar peça antiga na decoração é agregar memória. Misturá-la às peças atuais ou repaginá-la causa um efeito imbatível na hora de decorar. Mas é muito importante o cuidado com

as escolhas e principalmente com as combinações. Também é necessário bom senso na quantidade de peças que vão compor o ambiente porque o exagero pode fazer com ele fique visualmente confuso. A “psicodelia” dos anos 70 também está de volta nos revestimentos, tecidos e papéis de parede, com seus grafismos e coloridos. Estes dois últimos são uma opção para quem pretende mudar alguma parte da casa. Como eo assunto é tendência de momento, o ideal é optar pelo que é fácil mudar. O segredo de uma decoração leve e harmoniosa é saber dosar o novo e o antigo. Minhas dicas:

- Não se deve reproduzir um ambiente ao de uma determinada época; - Use uma cômoda como aparador no hall de entrada. Se for preciso faça algumas modificações nos puxadores, por exemplo, e coloque um espelho acima dela; - Escolha uma parede e aplique um papel ou um tecido com resgate retrô; - Os ladrilhos hidráulicos ficam charmosos fazendo um detalhe na bancada da churrasqueira; - Use uma cabeceira antiga na cama box; - As samambaias voltaram com força total e podem ser uma opção econômica na decoração das paredes externas e varandas.

101


COMPORTAMENTO

O poder do “Lulu” Aplicativo que avalia homens se populariza rapidamente, mas é alvo de críticas POR MARINA AZAREDO E BRUNO CAPELAS/AE | FOTO DIVULGAÇÃO LULU

F

az pouco mais de uma semana que a escritora e filósofa Carol Teixeira, de 33 anos, adquiriu um novo hábito: checar no Lulu as avaliações dos homens com quem já se relacionou. Lançado no Brasil no dia 20 de novembro, o aplicativo se popularizou rapidamente, atingindo seu pico de downloads apenas cinco dias depois. Desde então, tem divido opiniões e já enfrenta até problemas na Justiça. “A minha primeira reação foi pensar ‘que horror, imagina se fazem um desses para a gente’, mas depois vi que a pessoa não escreve exatamente o que quer. Acaba sendo divertido”, conta Carol. A proposta do Lulu é clara: mulheres avaliam os homens, respondendo a perguntas e atribuindo

102

hashtags como #SempreCheiroso, #SemMedoDeSerFofo e #SobreviveNaSelva a cada um deles. Quem é do sexo masculino tem acesso restrito e não pode interferir nas avaliações. O detalhe é que todos os homens cadastrados no Facebook aparecem automaticamente no Lulu. Em caso de desconforto, a única saída é fazer uma solicitação para que o perfil seja excluído. Mesmo assim, teve gente que ficou insatisfeita. Foi o caso do estudante de Direito Felippo Scolari, de 28 anos, que, após ter dificuldades para fazer a exclusão de seu perfil, entrou na Justiça pedindo uma indenização de R$ 27 mil por danos morais. “Algumas hashtags, como #MãosMágicas, #CaiDeBoca e #QuerFazerNenem, me causaram


constrangimento diante da minha noiva. Tentei deletar meu perfil inúmeras vezes e todas deram erro”, alega. O advogado de Felippo, Fábio Scolari Vieira, conta que já foi procurado por 20 pessoas inconformadas com o Lulu. “Essas pessoas se sentiram lesadas, pois a Constituição Federal prevê a liberdade de expressão, mas veta o anonimato”, justifica A equipe do Lulu no Brasil afirma que o aplicativo foi lançado em consonância com as leis do País e que ainda não recebeu nenhum tipo de notificação judicial. Mas a insatisfação não se resume aos homens. “Achei o aplicativo desinteressante, desrespeitoso e mais do mesmo. Não acho que seja feminista nem que traz poder para as mulheres. Não quero ter os mesmos direitos dos homens em objetivar e assediar dessa forma”, critica a gerente de conteúdo Fabiane Secches, de 33 anos. A jamaicana Alexandra Chong, de 32 anos, teve a ideia de criar uma rede social só para mulheres há quase três anos, em fevereiro de 2011, depois de um brunch com ami-

gas. “Voltando para casa, comecei a pensar que não havia nem sequer um homem naquela mesa. E que, se houvesse algum, a conversa não teria sido a mesma, não poderíamos dividir e detalhar com tanta honestidade e sinceridade tudo o que falamos”, contou ela, em um evento em São Paulo na semana passada. O aplicativo foi lançado em fevereiro de 2013 apenas nos EUA e, em sete meses, atingiu um milhão de usuárias. Segundo a diretora de Marketing do Lulu, Deborah Singer, a escolha do Brasil como segundo mercado para lançar o Lulu foi “simples”. “Vocês são loucos por redes sociais e as mulheres brasileiras são incrivelmente elegantes, lançam moda e gostam de coisas novas. Além disso, vocês têm uma vida noturna e de relacionamentos muito ativa e interessante”, explica. Por causa do grande número de acessos e downloads, o Lulu apresentou muita instabilidade na semana passada e os desenvolvedores ainda não têm números definitivos sobre a quantidade de usuárias, mas garantem já ter contabilizado 5 milhões de visitas e 200 milhões de avaliações.

103


TURISMO

RECIFE

Um olhar bucólico sobre a “Veneza Brasileira”

Pôr do sol visto da região central do Recife

T

odos a bordo, o catamarã toma seu rumo pelo Rio Capibaribe. Nada de trânsito, correria, pressa: durante 1h20, a capital pernambucana irá se descortinar de um outro ângulo, justificando seu apelido de “Veneza Brasileira”. Hora de ouvir histórias, descobrir curiosidades sobre o Recife, contemplar paisagens e decidir onde voltar mais tarde. O Recife foi construído às voltas de seu porto, na primeira metade do século 16. Hoje, o centro urbano é dividido em três ilhas - Recife Antigo, Santo Antônio e Boa Vista - conectadas por mais de 40 pontes. O percurso contempla pelo menos cinco delas. Quando o

104

POR FELIPE RESK/AE | FOTOS DIVULGAÇÃO/AE

catamarã passa por baixo de uma das pontes, todos aplaudem - é a tradição, justificam os guias. Junto com os aplausos, você também pode fazer um pedido: voltar ao Recife, férias com sol, que aquela carne de bode não seja indigesta... Não demora até o primeiro ícone recifense surgir no horizonte: o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, em frente à Praça do Marco Zero. A Coluna de Cristal, de 32 metros de altura, confeccionada em argila e bronze, se destaca, mas o parque conta com cerca de 90 trabalhos do artista. Hora de sacar a máquina e garantir as primeiras fotos. Para quem quiser voltar mais tarde para visitar o espaço com a merecida calma, uma dica:


Coluna de Cristal, do artista Francisco Brennand

Todos a bordo, o catamarã toma seu rumo pelo Rio Capibaribe

desde o Marco Zero, 11 embarcações registradas fazem o trajeto, de apenas 200 metros. Custa R$ 5, ida e volta. Logo surgem os prédios do Paço Alfândega, construído em 1732, da Assembleia Legislativa, do Ginásio Pernambucano e do Teatro Santa Isabel. Este último, erguido no século 19 em homenagem à Princesa Isabel, é o exemplo mais refinado da arquitetura neoclássica no Recife. Outro ponto alto do city tour aquático são o casario antigo da Rua da Aurora, pintado em cores vivas. A rua não recebeu esse nome por acaso: ali, todas as construções são voltadas para o nascente. E, ao que parece, as casinhas parecem ficar ainda mais coloridas quando vistas do Capi-

Casarios às margens do Rio Capibaribe, no Recife

baribe. “É muito mais bonito ver a cidade pela perspectiva do rio”, comenta a mineira Natália Lanna, que realizou a excursão de catamarã pelo Recife. A possibilidade de enxergar a cidade por um ângulo diferente não atrai apenas forasteiros. Pernambucano, Márcio Bastos ficou animado em descobrir um Recife menos caótico e mais sensível. “O passeio me fez ver minha cidade com olhos mais bondosos”, diz. “Tudo ganha um tom meio bucólico: dá a impressão que o tempo parou.” Também morador da capital pernambucana, Eduardo Donida endossa a visão: “Quem mora aqui às vezes esquece que o Recife é tão bonito quanto muito cartão-postal no mundo”.

105


AUTOMÓVEIS

Carros “verdes”

Entenda por que esses veículos ainda são pouco vendidos no Brasil

O

s experimentos que deram origem aos atuais veículos híbridos e elétricos tiveram início no século 18. Um dos pioneiros na área foi o escocês Robert Anderson, que entre 1832 e 1839 criou uma espécie de carroça com motor elétrico alimentado por baterias não recarregáveis, como as pilhas convencionais. Mais de 180 anos depois, há carros 100% elétricos, como o Nissan Leaf, outros que combinam propulsores a explosão e elétrico, caso do BMW “ActiveHybrid 3” e os que utilizam o motor elétrico apenas para ajudar a reduzir o consumo de combustível, como o antigo “Mercedes-Benz S400”. No Brasil, a oferta de modelos “verdes” é limitada e cara. E o principal entrave para o aumento da oferta é a legislação, que penaliza esses carros.

106

POR ÍCARO BEDANI | FOTO DIVULGAÇÃO

A alíquota do IPI para híbridos é de 13%. Diferentemente dos veículos “normais”, eles se encaixam na faixa de “outros”. Mas esse cenário tende a mudar. Segundo o diretor de relações públicas e governamentais da Toyota, Ricardo Bastos, a proposta de alterações na lei encaminhada pela Anfavea ao governo deve ser aprovada até meados de 2014. Sem incentivos fiscais, esses carros são inviáveis por causa do alto custo. Outro entrave são as baterias, que duram, em média, oito anos e custam mais de 20% do valor do carro. Estudo da consultoria norte-americana Navigant Research, especializada em tecnologias sustentáveis, aponta que, até 2020, os híbridos e elétricos responderão por 6% das vendas globais de veículos. Confira a seguir modelos comercializados:


LEXUS CT200h - O estilo do hatch destoa dos demais modelos da marca japonesa vendidos no mercado brasileiro. Diferentemente dos sedãs, que têm desenho mais clássico, o médio traz linhas esportivas, com vincos pronunciados na carroceria. Segundo informações da marca, o coeficiente de arrasto é de 0,29 Cx, o que reduz o consumo de combustível. São duas opções, ambas com motor 1.8 16V a gasolina de 99 cv e outro elétrico de cerca de 40 cv. A tabela parte de R$ 149 mil. TOYOTA PRIUS - Híbrido mais famoso do mundo, o modelo japonês foi lançado em 1997, está na terceira geração, é vendido no Brasil a partir de R$ 120.830 e empresta a base mecânica ao CT200h (acima) - a Lexus é a divisão de luxo da Toyota. A marca não descarta a possibilidade de montar o hatch no País, em sistema de CKD (as peças viriam do Japão e a montagem seria feita no País). Se o projeto se concretizar, o Prius poderá ser o primeiro híbrido com motor flexível. FORD FUSION HYBRID - A segunda geração do três-volumes mexicano chegou este ano ao mercado brasileiro. Tabelado a R$ 124.900, o modelo tem motor 2 0 de ciclo

Atkinson que, em conjunto com outro, elétrico, gera 190 cv. O câmbio automático CVT (de relações continuamente variáveis) ajuda a reduzir o consumo de combustível. Muito bem equipado de série, o sedã da Ford é o modelo híbrido mais em conta disponível no Brasil. PORSCHE CAYENNE S HYBRID - Ainda é possível comprar a versão “verde” do jipe alemão. Segundo informações da fabricante, sua tabela é entre 15% e 25% mais alta que a do Cayenne S “normal”, que parte de R$ 399 mil. No caso do híbrido, a combinação inclui motor 3.0 V6 a gasolina e outro elétrico que produz cerca de 47 cv. No total, esse conjunto produz 380 cv e pode fazer com que o utilitário-esportivo acelere de 0 a 100 km/h em apenas 6,5 segundos. NISSAN LEAF - Embora a Nissan não divulgue, qualquer pessoa pode comprar um Leaf no País. O problema é o preço: aqui o hatch japonês custa cerca de R$ 200 mil. Com motor elétrico com potência equivalente a 107 cv, alimentado por baterias de íons de lítio - que podem ser recarregadas em tomadas convencionais de 220 volts -, o modelo tem autonomia para rodar até 160 km.

107


108


ARTIGO

Andréa C. Bombonati Lopes Psicóloga e Psicanalista Rua Frederico Ozanan, 94 Fone: 8132-7989

“Caiu! Caiu meu dente!!” Ela gritou e veio mostrar a todos na sala. Do alto de seus seis anos recém-completados, Ana Luiza, com o dente entre os dedos e o olhar atônito para o espelho, investigava o buraquinho que o dente caído havia deixado, para em seguida despedir-se do dente já que a fada viria buscá-lo. E gostou do presente que a fada dos dentes lhe deixou, mas parecia mais intrigada em investigar o novo sorriso que lhe sinalizava a despedida do velho e o início do novo. Aquele buraquinho que sinalizava uma falta e que seria preenchido por um novo dente também marcava o fim da primeira infância, o início da alfabetização, do ler e escrever.

A FADA DOS DENTES Aquele dente que caiu simbolizava um passaporte de entrada num novo estágio da vida que Ana Luiza iria ganhar e que ainda sequer desconfiava. De certa forma, nossas perdas também nos sinalizam passaportes de ingresso para outras estações e que também sequer percebemos. O cotidiano, às vezes, sofisticadamente cruel, surpreende-nos com perdas importantes em cada esquina. A perda dos documentos - que nos intima a ter de nos identificarmos, em meio à burocracia e perene falta de tempo; a perda das chaves – que interrompe passagens e acessos, interrogando nossos movimentos e nos obrigando a rever rotas antes de corrermos ao

chaveiro mais próximo; a perda de objetos ou oportunidades importantes – que nos impõe o debate diário entre urgências e emergências, entre importante e essencial, entre permanente e provisório; a perda de pessoas – que suplica nosso vão entendimento das coisas e dos mistérios do mundo, mas que revoga nossa dimensão de afeto para com o outro e resgata nossa experiência de humildade. De qualquer forma e em qualquer tempo, vamos nos defrontar com perdas, e por que elas são deveras importantes? Porque perder nos convida ao exercício do olhar para o futuro. Olhar para o buraco que fica, para o que a perda nos deixa, e de como podemos obturá-la; de como podemos, ain-

da claudicando na dor, desenhar um projeto e caminhar na possibilidade do novo. Assim como Ana Luiza, podemos confrontar nossas perdas, aguardando o que a fada dos dentes irá nos trazer. “Quando vai nascer meu dente novo?” “Olha, a pontinha, ele já está vindo!” E então o futuro pode ser um oásis em meio ao deserto de agora, como diria Albert Camus: “E no meio de um inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível”. Que 2014 nos traga o projeto do novo, que obture cada ‘buraquinho’, embalado pela paz da certeza de um verão invencível para cada inverno que vier. É o meu desejo a você, leitor, e também à Ana Luiza!

109


110


CONDOMÍNIO RESIDENCIAL TERRAS DE PIRACICABA IV

Miguel Cavalcanti e Letícia Pini

No dia 8 de dezembro, os moradores do Condomínio Terras de Piracicaba IV participaram de um delicioso almoço de confraternização. “A ideia é repetir esse tipo de encontro todo ano”, revela o presidente da associação, Bernardo Celso. O encontro serviu para reforçar o clima de Natal e de boas-vindas ao novo ano, que tomou conta do condomínio. Na entrada, os destaques são o presépio em tamanho real e os enfeites no telhado da portaria. Confira os flashes!

Decoração natalina foi colocada no telhado da portaria

Adriana Paggiaro e Cássio Paggiaro

Teresinha Corrêa, Gabriele Bonato, Lucca Bonato, Mario Verdi, Caroline Bonato, Alexandre Bonato Raya, Letícia Maza, Patrícia De Gaspari, Ana Paula Fernandes, Ivanjo Spadote

Mariana Robles, Manuela Robles, Guilherme Robles, Rodrigo Celso, Alice Celso, Bernando Celso (presidente do condomínio, Priscila Celso e Guilherme Celso

Haroldo Carlin, Maurício Catandi, Bruno Rocco e Dinho Favoretto

Presépio em tamanho real foi montado na entrada do condomínio

Maurício Catandi, Aline Catandi e Adriana Catandi

Eduardo Zotelli, Alessandra Zotelli, Maiara Zotelli, Vitor Mc Knight, Elisabete Racosta e Airton Racosta

Renato Elias e Célia Elias

Henrique Camillo, Ricardo Camillo, Eduardo Correa, João Pereira, Rogério Togni e Gustavo Togni

Fátima Togni, Priscila Corrêa, Manuela Corrêa, Najra Souza e Neuza Biagi

111


LEITURA

De atriz a escritora

Fernanda Torres lança romance sobre o Rio nos anos de 1960 e 1970 POR ROBERTA PENNAFORT/AE | FOTO DIVULGAÇÃO

A

utora de colunas na imprensa, de uma peça (“Deus É Química”, de 2009) e de um roteiro de filme (“Redentor”, de 2004), Fernanda Torres nunca se viu como escritora. Tampouco agora, quando lança o romance “Fim”. O livro narra as peripécias de cinco homens cariocas, amigos da juventude ao fim, entre cafajestadas, pernas, peitos e bundas, álcool, drogas de todo gênero. Álvaro, Silvio, Ribeiro, Neto e Ciro são legítimos representantes da “geração birita” dos anos 60/70, diz Fernanda. A morte do pai, aos 80 anos, em 2008, o envelhecimento da mãe, Fernanda Montenegro, que fez 84 anos no mês passado, e o desaparecimento dos amigos levaram a atriz a refletir sobre o avançar da idade. Aos 48 anos, mãe de Joaquim, de 14, e de Antonio, de cinco, ela se enxerga

112

na meia-idade. “Ando espantada porque, quando eu era mais nova, achava que a gente ia envelhecendo e ia acalmando. Hoje, acho que você vai ficando cada vez mais louco e desesperado. O livro tem isso: a minha descoberta de que não vem a paz, não vem a maturidade.” Quando estreou “Deus é Química”, você disse que tinha vergonha de dizer que escrevia. E agora? Como nasceu o livro? Fernando Meirelles me ligou do nada, dizendo que tinha um projeto de uma série sobre a terceira idade que seria atrelado à Companhia das Letras e com vários autores, e que tinha pensado em mim. Aí eu tive uma ideia, e em quatro dias eu fiz o Álvaro (o primeiro dos cinco personagens centrais do livro). O Luiz Schwarcz (editor da Companhia


das Letras) falou: acho que você deve arriscar, colocar-se como uma escritora. Eu nunca me vi como alguém que escreve. Adoro escrever, mas eu vejo o João Ubaldo Ribeiro como alguém que escreve. Eu me dei ao direito de fazer esse livro. Acho que devo ter algum talento, já que consegui fazer um romance. Sentiu-se solitária? É muito solitário. Eu tenho essa herança de atriz de coisas coletivas. Tinha muito pudor de dizer: “Vou escrever um romance.” Achava inútil, pensava que ninguém precisava de um livro meu. E não precisa mesmo. Qual o papel da cidade do Rio de Janeiro na narrativa? É um livro sobre o caráter do Rio. A personalidade da cidade, como a natureza age na gente, o hedonismo, a decadência, mas com o sentido cosmopolita. Eu queria fazer um livro sobre pessoas que não tivessem nenhuma importância, nenhuma relação importante com o trabalho, com o País, com a história. A classe média, que é o perfil do carioca. Um amigo meu pernambucano, quando foi trabalhar em

São Paulo e lhe perguntavam “de onde você é?” e ele dizia “Garanhuns”, as pessoas respondiam: “Não, quero saber de qual a firma!” O Rio não tem corporação. O Eike (Batista) faliu. O que importa no Rio é viver. A vida no seu mais profundo lugar, que são as relações humanas, a solidão, o desejo. O carioca tem sempre pena de morrer. Por que homens tão tremendamente cafajestes? Eu nem chego a achar meus velhos cafajestes. Eles são trágicos. Eu não julgo a vida por cafajestagem, cada um faz o que consegue. O traço comum entre eles é ser homem e ser da geração birita. Nenhum deles consegue deixar de ser quem é, mesmo perdendo as mulheres, a saúde. Mas não é um livro sobre a velhice, é sobre a vida deles. O livro se passa na época em que meus pais tinham a minha idade, talvez fossem mais novos. Toda a geração dos meus pais está morrendo. Jorge Dória foi, o Millôr, todo mundo que eu vi na coxia dos teatros. E amigos meus. Já estou numa idade em que você pode morrer, estou na meia-idade.

113


114


115



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.